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Telencéfalo
Nosso sistema nervoso é dividido
anatomicamente em central e periférico. No
central há o encéfalo, ou cérebro, formado pelo
telencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo, ponto,
bulbo, cerebelo e medula espinhal.
Para estudar o cérebro devemos nos atentar aos cortes. Há o corte transversal, o corte frontal ou coronal e o corte
sagital mediano.
A superfície cerebral, como já dito é formada por giros e sulcos. É importante localizar as referências. A primeira
referência que vamos encontrar é o sulco central, que separa o lobo frontal do logo parietal. Outro sulco importante é
o sulco lateral ou de Sylvius, que origina um ramo anterior que fica dentro do lobo frontal, um ramo ascendente que
Amanda Rezende XXII
➔ ESTRUTURA EM FUNÇÕES
Generalidades
Amanda Rezende XXII
• O córtex é uma fina camada de substância cinzenta que reveste o centro branco
medular do cérebro.
• No córtex chegam todas as vias da sensibilidade que aí se tornam conscientes e são
interpretadas.
• Do córtex saem os impulsos nervosos que iniciam e comandam os movimentos
voluntários e como eles estão relacionados aos fenômenos psíquicos.
• Citoarquitetura do córtex: neurônios (neurônios que formam a via aferente-sensitiva, neurônios que formam a
via eferente-motora e os neurônios de associação, que ao se desenvolverem fizeram com que o cérebro do ser
humano se tornasse muito mais especializado e capaz do que dos demais animais), neuroglias (oligodendrócitos,
que formam a bainha de mielina no SNC, célula de Schwann, que forma a bainha de mielina no SNP, astrócitos –
sustentação e barreira hematocefálica), e fibras nervosas
• Essas células e fibras se distribuem de forma heterogênea e uniforme em todas as áreas do córtex. Há também
o isocórtex, também chamado de neocórtex, que é divido em seis camadas e o alocórtex, que é uma parte mais
primitiva.
I – Camada molecular: possui células horizontais que são as células de cajal, com forma
fusiforme, possuindo dendritos e axônios de direção horizontal. Essas células horizontais
são exclusivas dessa camada molecular e são responsáveis pela associação intracortical.
III – Camada piramidal externa: é uma camada em que se encontra células de Martinotti,
e outras células de associação, comunicando com as camadas mais externas.
IV – Camada granular interna: é uma camada de projeção, envia comando para camadas
um pouco mais profundas
V – Camada piramidal interna (ou ganglionar): possui células piramidais que possuem
forma de uma pirâmide, possuem um dendrito apical (voltado para camadas superficiais),
um dendrito basal (são mais curtos e próximos ao corpo celular). Essas células formam as
fibras eferentes do córtex (tracto córtico – espinhal)
Do ponto de vista funcional, as áreas corticais não são homogêneas, como se acreditava no início do século XIX
devido às comprovações. Em 1861 o cirurgião francês Broca descobre a área da linguagem falada e a denomina de área
de Broca, que na grande maioria está localizada do lado esquerdo. uma lesão na área de broca leva a perda da
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linguagem falada. Fritsch e Hitzgi conseguiram movimentar martes do corpo por estimulação elétrica em áreas do
córtex de um cão, promovendo o primeiro mapeamento motor do córtex, processo também chamado de somatotopia
das áreas corticais, estabelecendo a correspondência entre as áreas corticais com as partes do corpo.
Várias áreas funcionais do cérebro foram classificadas inicialmente em dois grandes grupos:
▪ Áreas de projeção ou área primária: são áreas que recebem ou dão origem as fibras sensitivas e motoras.
As lesões nessas áreas levam a paralisia ou perda de sensibilidade e elas são principalmente áreas sensitivas
e áreas motoras.
▪ Áreas de associação ou área secundária ou terciária: são áreas psíquicas complexas cujas lesões na região
levam a alterações psíquicas.
Alexandre Lúria fez a divisão funcional do córtex baseada no seu grau de relacionamento com a motricidade e com
a sensibilidade. As áreas ligadas diretamente a motricidade e a sensibilidade são consideradas áreas primárias (áreas
unimodais). As áreas de associação podem ser divididas em secundárias (unimodais – fazem conexão com áreas
primárias de mesma função e com áreas teciárias) e terciárias (supramodais: comunicam entre si e com áreas
secundárias apenas, dependendo então das informações advindas das áreas secundárias), porém ambas não se
ocupam com questões motoras e sensitivas. Elas são envolvidas com atividades psíquicas superiores, como memória,
processos simbólicos e pensamento abstrato. Elas mantém conexão com áreas unimodais ou supramodais. Sua lesão
causa alterações psíquicas sem qualquer conotação motora ou sensitiva.
As áreas de associação secundárias são unimodais, então há a parte visual que se localiza tanto na área primária
quanto na secundária, comunicando-se. As áreas de terciárias são chamadas de supramodais porque não se relacionam
com sensibilidade nem com a parte motora diretamente.
➔ ÁREAS DE PROJEÇÃO/PRIMÁRIAS
nossa necessidade de sobrevivência. As áreas de associação secundária são unimodais, estando junto as áreas motoras
ou sensitivas primárias.
1. Etapa de sensação
▪ Toma-se consciência das características sensoriais do objeto: forma, dureza, cor, tamanho etc.
▪ Área sensitiva de projeção
2. Etapa de interpretação (gnosia)
▪ As características sensoriais são comparadas com o conceito do objeto existente na memória, o que permite
sua identificação
▪ Depende de processo psíquico mais complexo
▪ Depende das áreas secundárias (áreas gnosicas)
São áreas que não recebem informações nem sensitivas nem motoras das áreas de projeção. Ela comunica com
áreas secundárias e terciárias.
A comunicação entre neurônios de diferentes hemisférios se dá pelos axônios, e o conjunto de axônios de vários
neurônios que se comunicam entre os hemisférios forma o corpo
caloso (número 1 na imagem). Esse corpo caloso delimita o teto do
ventrículo lateral.
O núcleo accumbens está relacionado com o prazer.
Amanda Rezende XXII
(http://anatpat.unicamp.br/bineucerebroaxial1.html)