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RICHARD W.

SCHWARZ
FLOYD GREENLEAF

PORTADORES DE LUZ
HISTÓRIA DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
Centro Universitário Adventista de São Paulo
Fundado em 1915 — www.unasp.edu.br

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Emilson dos Reis, Rodrigo Follis, Ozéas C. Moura, Betania Lopes, Martin Kuhn

A Unaspress está sediada no Unasp, campus Engenheiro Coelho, SP.


RICHARD W. SCHWARZ
FLOYD GREENLEAF

PORTADORES DE LUZ
HISTÓRIA DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA

Tradução
Francisco Alves de Pontes

2a Edição

Imprensa Universitária Adventista


2016
Portadores de luz: história da Igreja
Adventista do Sétimo Dia

Imprensa Universitária Adventista

Caixa Postal 11 — Unasp 2ª edição — 2016


Engenheiro Coelho-SP 13.165-000 1.000 exemplares (6.000 acumulado)
(19) 3858-9055

www.unaspstore.com.br

Editoração: Rodrigo Follis, Felipe Carmo


Revisão: Felipe Rocha
Normatização: Vinícius Aguiar, Todos os direitos em língua portuguesa
Thamires Sousa reservados para a Unaspress. Proibida a
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Capa: Edimar Veloso breves citações, com indicação da fonte.

Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Schwarz, Richard W.
Portadores de luz : história da Igreja Adventista do Sétimo Dia / Richard W. Schwarz, Floyd Greenleaf.
-- 2. ed. -- Engenheiro Coelho, SP : Unaspress - Imprensa Universitária Adventista, 2016.

Título original : Light Bearers : a History of the Seventh-day Adventist Church

Bibliografia.

ISBN: 978-85-8463-027-1

1. Igreja Adventista do Sétimo Dia - História I. Greenleaf, Floyd. II. Título.

16-00578 CDD-286.73209

Índices para catálogo sistemático:

1. Igreja Adventista do Sétimo Dia : Cristianismo : História 286.73209

Editora associada:

012811 2016
Sumário
7 Prefácio à primeira edição
9 Prefácio à edição revista

1ª PARTE - ORIGEM E FORMAÇÃO 1839-1888


17 O mundo em que se iniciou o adventismo
29 O grande despertamento adventista
43 O movimento milerita (1839-1844)
63 Depois do desapontamento
85 O uso da página impressa
103 Dificuldades prenunciam o nascimento da organização
123 Tornando-se reformadores de saúde
141 Iniciando um sistema educacional
161 Expressão mundial (1868-1885)
181 Crescimento organizacional (1864-1887)
199 Desenvolvimento doutrinário (1849-1888)
219 Justificação pela fé: Minneápolis e seus resultados

2ª PARTE - ANOS DE CRESCIMENTO E REORGANIZAÇÃO 1888-1945


237 A expansão das instituições (1877-1900)
257 Avanço missionário (1887-1900)
279 Entrando no sul dos Estados Unidos
299 Problemas levam à desorganização
321 Novos inícios em meio à crise
339 O início da globalização
363 Novos desafios, novas instituições
387 Refinamentos organizacionais
409 Dando à trombeta um tom certo
429 Anos finais e o legado de Ellen G. White
449 Duas guerras mundiais afetam uma igreja

3ª PARTE - A GLOBALIZAÇÃO DA IGREJA 1945-2000


477 Desenvolvendo um ministério profissional
495 Enfretando pressões financeiras
517 A igreja se depara com um mundo secularizado
543 Relações com outros cristãos
563 Consciência social do adventismo
587 O movimento da saúde
613 Unidade e diversidade
637 Adaptando-se às adversidades internacionais
663 Crescimento de membros no mundo em desenvolvimento
693 Evangelismo e missão global
717 Internacionalizando a forma do governo

4ª PARTE - MANTENDO A MENSAGEM BÍBLICA


747 Discussões doutrinárias e dissidências
773 O debate do século 20 sobre crenças fundamentais
799 Depois de um século e meio

809 Dados cronológicos


817 Obras consultadas
843 Índice temático
855 Índice Escriturístico
Prefácio à
primeira edição

Quando Edward Gibbon iniciou sua “investigação franca, mas racio-


nal acerca do progresso e estabelecimento do cristianismo”, ele indagou sobre
como poderia ser explicada sua “notável” vitória sobre os sistemas religiosos
prevalecentes na época. Com ar de zombaria, Gibbon (1825, v. 1, p. 507-508)
fez irônica referência à “resposta óbvia, mas satisfatória” de que isso era devi-
do “à convincente evidência da própria doutrina e à providência dominante
do seu grande Autor”. Seguem-se, então, mais de 50 páginas dedicadas a ex-
plicar o surgimento da Igreja Cristã exclusivamente à luz das correntes sociais,
intelectuais e políticas dos primeiros séculos depois de Cristo.
A despeito de sua orientação cética, Gibbon tinha razão. Para o historia-
dor, parece mais fácil explicar o passado com base em eventos tangíveis — a in-
teração dos homens, instituições, forças econômicas, grupos sociais, até mesmo
o “clima” intelectual — do que descobrir que “ao fundo, em cima, e em toda a
marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas, a força de
um ser todo misericordioso, [está] a executar, silenciosamente, pacientemente,
os conselhos de sua própria vontade” (WHITE, 2007, p. 173).
Treinado para ser crítico, para preferir várias testemunhas oculares e do-
cumentos produzidos por observadores competentes e imparciais em torno de
um evento, o historiador busca certeza quanto ao passado com base em coisas
que ele conhece, coisas que podem ser vistas, ouvidas e lidas. Ele pode estar
confiante, como estava o antigo profeta Daniel, de que o Deus do Céu “muda
o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis” (Dn 2:21). Ele pode, como
Nabucodonosor, estar certo de que o Altíssimo “segundo a sua vontade, opera
com o exército do Céu e os moradores da terra” (Dn 4:35). Todavia, injetar esse
Portadores de Luz

Deus todo-poderoso em sua interpretação dos eventos passados requer um ato


de fé no invisível e aparentemente intangível, que vai contra o seu preparo como
historiador. É frequentemente mais confortável seguir as razões gibbonianas e
acondicionar uma explicação do passado com base na “vontade e façanhas do
homem […] seu poder, ambição ou capricho” (WHITE, 2007, p. 73).
Ao defrontar-se com esse dilema, o historiador adventista do sétimo dia
deve reconhecer francamente que ele não é apenas um historiador, é também
um cristão adventista. Ao abordar o passado, e particularmente o passado de
sua própria igreja, ele o faz nesta função dual — e descobre que nem sempre é
fácil manter as duas funções separadas. Muitas coisas ele achará fácil explicar
com base em paixões humanas, forças sociais e “discernimento” psicológico.
Entretanto, ele deve estar também consciente de que suas crenças teológicas
deturpam sua seleção e interpretação dos fatos. Essas crenças proveem, em
essência, as “lentes” por meio das quais ele enxerga o passado.
Embora este relato tente retratar o surgimento e desenvolvimento dos
adventistas do sétimo dia o mais exatamente possível, também procura evitar
uma interpretação dogmática dos eventos como “porque Deus assim os or-
denou”. Isso não que dizer que estamos descartando o fato de que há muitos
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aspectos da história adventista do sétimo dia que só podem ser compreendi-
dos plenamente à luz do grande conflito que continua sendo travado entre
Cristo e Satanás. Para o historiador adventista do sétimo dia, a existência de
tal conflito provê a solução real para uma verdadeira compreensão de toda a
história, inclusive a de sua própria igreja. O estudante é desafiado a ter sempre
em mente este prolongado conflito, e assim desenvolver suas próprias ideias
quanto às orientações divinas em nossa história passada.

Richard W. Schwarz

Referências

GIBBONN, E. Decline and Fall of the Roman Empire. London: S. F.


Dove, 1825. v. 1.

WHITE, E. G. Educação. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2007.


Prefácio à
edição revista

Entre o aparecimento de Light Bearers to the Remnant em 1979 e esta edi-


ção revista, a denominação adventista do sétimo dia cresceu de aproximada-
mente 3 milhões para mais de 10 milhões de membros. Esse crescimento ocor-
reu principalmente no que, de formas variadas, chamamos de terceiro mundo,
mundo em desenvolvimento, ou seu termo mais recente, o mundo dos dois
terços, descrições que não são precisamente equivalentes, mas que se aproxi-
mam uma da outra. Durante os anos desse crescimento, ocorreram quatro As-
sembleias da Associação Geral e três diferentes homens foram eleitos para a
presidência da mesma. Os adventistas revolucionaram sua conceitualização de
métodos missionários e reorganizaram o sistema representativo de seu governo;
os dirigentes da Associação Geral mudaram-se para o edifício de escritórios
de uma nova sede mundial. A igreja também passou por alguns dos seus mais
sérios desafios quanto à doutrina e autoridade. Ao mesmo tempo, enfrentou
problemas sociais que pareciam tão remotos quanto improváveis em 1960.
Esta edição revista procura retratar a denominação como uma organi-
zação verdadeiramente global, narrando seu crescimento e comentando as
mudanças fomentadas por esse crescimento. Visto que a igreja tornou-se uma
entidade mundial, não pode mais lidar com questões como se fossem prima-
riamente problemas norte-americanos. Eles se tornaram problemas mundiais.
Mais do que nunca dantes, os adventistas conscientizaram-se de que embora
sua igreja tenha surgido dentro da América do Norte, seu crescimento pro-
duziu uma corporação internacional — um processo que exigiu mudanças na
forma de governo e uma apreciação pelo impacto de seu caráter cosmopolita
em termos de fé e prática.
Portadores de Luz

Essas mudanças deram origem a um segundo tema subjacente, da na-


tureza dos desafios que o adventismo experimentou no que concerne à sua
doutrina e autoridade. Como a igreja aumentou, a maior parte de sua ativi-
dade e muitos dos seus programas tornaram-se mais sofisticados. Em parte,
isso refletiu tendências globais não relacionadas com a religião, mas o cres-
cimento da igreja, com o profissionalismo crescendo na mesma proporção,
não foi uma mera coincidência no adventismo. As lutas sobre fé, prática
e autoridade que afetaram a maior parte do mundo adventista durante o
último quarto do século 20 originaram-se não apenas de questões oriundas
de uma era anterior, mas também de uma geração bem-educada e filosofi-
camente inquiridora que desejava compreender a identidade da igreja no
contexto de um ambiente muito afastado do século 19 e suas consequências.
Um terceiro tema também aparece nesta revisão. Não obstante as mu-
danças, a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem preservado uma notável con-
tinuidade desde suas origens com movimento milerita. Os adventistas ainda
sustentam tão vigorosamente como sempre a convicção de que sua mensagem
está firmemente estabelecida em fundamentos bíblicos e que estão cumprin-
do uma incumbência divina de levar o evangelho a um mundo que perece.
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O adventismo do final do século 20 retém a urgência apocalíptica de 1844
combinada com a sensibilidade pastoral que um mundo torturado necessita.
Nesta revisão, permanecem muitas semelhanças com a primeira edi-
ção, mas os leitores deste livro notarão rapidamente as diferenças. A mais
óbvia mudança é o seu formato. Esta edição revista consiste de quatro
partes. As três primeiras são, ao mesmo tempo, locais e cronológicas, mas
a quarta é genuinamente local — uma visão abrangente da denominação.
Esse formato mudado representa vários aspectos da revisão — atualizando
alguns capítulos, adicionando novos capítulos e reorganizando parte do
material para que reflita melhor a denominação do final do século 20, con-
forme comparada com os meados da década de 1970.
Reduzida mudança foi feita nos capítulos de 1 a 15 da primeira edição.
Nesta edição revista, esses capítulos constituem a 1a Parte, e os primeiros três
capítulos, a 2a Parte. Iniciando com o capítulo 16 da primeira edição, fiz a reti-
ficação com o resumo dos capítulos a fim de prover espaço para novo material.
Os capítulos 16 a 26 da primeira edição tornaram-se os capítulos 16 a 23 do
livro revisto, com o material do capítulo 24 transferido para a 4a Parte.
As mais importantes revisões começaram com o capítulo 24 da primei-
ra edição e continuaram nos capítulos 27 a 36. Os capítulos 29 em diante, da
primeira edição, receberam minuciosa atenção porque discutiam questões que
Prefácio à edição revista

ainda são relevantes para a igreja. Em sua forma atualizada, esses capítulos
constituem a substância da 3a Parte. Essa seção também inclui quatro novos
capítulos: 28, 31, 32 e 34. Aproximadamente a metade do material dos capítulos
revistos na 3a Parte é nova; a outra metade é condensada de sua forma original.
Os capítulos 37 e 38 da primeira edição são uma declaração final que a
4a parte do livro revisado substitui. Essa última seção combina material dos
capítulos 24, 27 e 28 da primeira edição, adicionando extensamente material
novo para produzir dois novos capítulos, 36 e 37 da edição revisada.
Uma das mais sérias dificuldades foi a de tratar dos eventos rapida-
mente mutáveis da igreja, especialmente quando descrevem o crescimento
em número de membros e instituições, e transmissão por satélite. Alguns
dados foram atualizados mesmo antes da publicação. No que tange às discus-
sões teológicas na igreja, novos livros apareceram tarde demais para que eu
os comentasse. Minhas revisões diminuíram gradualmente em relação aos
eventos posteriores a 1995, mas algumas referências aos eventos, publicações
e personalidades aparecem até 1999.
Muitas das fontes que consultei para minhas revisões não se ajustam à
definição convencional de história, mas tornaram-se historiograficamente sig-
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nificativas porque contribuíram para a habitual maneira adventista de pensar
que, em certo sentido, esteve em julgamento público da década de 1970 em
diante. O espectro literário de material relevante ao qual me referi variava desde
assuntos que discutiam os argumentos perenes entre a ciência e as Escrituras,
até as minúcias teológicas, o debate acerca da natureza da inspiração, e as leitu-
ras fáceis, como, por exemplo, as histórias de missionários. A mente adventista
alimentava-se de todos esses temas, bem como de outros, e assim toda a litera-
tura adventista tornou-se o fórum em que ocorreram as discussões do século
20 acerca da centralidade do adventismo. Acredito que ninguém pode compre-
ender o adventismo do limiar do século 21 sem primeiro compreender a men-
talidade adventista donde esta literatura se destaca em importância. Vale a pena
repetir que a globalização do adventismo por um lado e seus conflitos internos
e triunfos por outro estão de certo modo inextricavelmente combinados, talvez
de maneiras que estamos apenas começando a compreender.
Muitas pessoas merecem meus agradecimentos por causa de seu apoio e
de sua assistência de forma técnica. Minha primeira palavra de gratidão é para
Humberto Rasi, diretor de Educação da Associação Geral, que me abordou so-
bre este projeto e guiou-me sabiamente durante sua realização, especialmente
em pontos decisivos. Sua secretária, Silvia Sicalo, esteve sempre disposta a au-
mentar minha sempre crescente lista de solicitações à sua já completa agenda.
Portadores de Luz

John Fowler, também do Departamento de Educação da Associação Geral, e


Russel Holt, da Pacific Press, fizeram valiosos comentários e sugestões.
Durante uma longa sessão vespertina da Associação dos Historiadores
Adventistas do Sétimo Dia em Portland, Oregon, em abril de 1998, meus co-
legas historiadores expressaram confiança e encorajamento, e fizeram nume-
rosas e úteis sugestões. Dentre eles, devo especificamente registrar Ben McAr-
thur, Eric Anderson, Brian Strayer e Arthur Patrick, que foram especialmente
generosos com ideias. Gary Land, diretor do Departamento de História da
Andrews University, e Richard Osborn, vice-diretor de Educação da Divisão
Norte-Americana, merecem agradecimentos especiais por sua cuidadosa
atenção aos meus manuscritos e suas críticas incisivas.
Muitas conversações foram a fonte de impressões e ideias que finalmen-
te se encontraram na revisão. Cherie Smith, na ocasião, membro da equipe
pastoral da igreja de Collegedale, deu valioso conselho concernente aos mi-
nistérios das mulheres. David Mansfield, amigo e vizinho, adquiriu para mim
um pacote de jornais da Divisão Trans-Europeia que proviam informação
sobre as relações adventistas com os sindicatos trabalhistas da Grã-Bretanha;
e Sarah Holmes, estudante de História Denominacional na Andrews Univer-
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sity, ofereceu-me ideias acerca do estilo de vida adventista. Bruce Norman,
ex-membro da faculdade do Instituto Adventista de Estudos Superiores das
Filipinas, partilhou comigo relevante informação sobre o adventismo na Ásia.
De Norman Gulley, cujas raízes estão na Inglaterra e que dirigiu o primei-
ro programa de graduação em teologia nas Filipinas, colhi ideias acerca da
reorganização birracial da União Britânica, bem como informação sobre a
educação adventista no Extremo Oriente.
Carl Currie, missionário de carreira na China, e ao mesmo tempo
membro da Associação do Leste Asiático, proveu claras descrições acerca
da obra adventista na China. A. C. McClure, presidente da Divisão Norte-
-Americana, deu-me um relato de primeira mão da evolução daquela divi-
são desde sua “relação especial” com a Associação Geral até a sua situação
contemporânea. Joel Tompkins, ex-presidente de União, discutiu comigo
problemas de administração da igreja.
Tive praticamente livre acesso aos recursos da Biblioteca McKee em
Collegedale, Tennessee, onde Peggy Bennett, diretora da biblioteca, e Shirley
Bennett, da seção de periódicos, fizeram de tudo para facilitar-me a aquisição
de informações. Na Heritage Room da Biblioteca James White, Andrews Uni-
versity, James Ford e Carlota Brown providenciaram toda a assistência de que
eu necessitava para pesquisas bem-sucedidas.
Prefácio à edição revista

Richard Coffen e Gail Hanson, da Review and Herald Publishing Asso-


ciation, generosamente acolheram minhas solicitações por material ilustra-
tivo, como fez Tim Poirier, do White Estate. Bert Haloviak e John Wycliffe,
dos Arquivos da Associação Geral, foram incansáveis em seu apoio à minha
busca de filmes e outros materiais. Tanya Holland, da Adventist Review, pres-
tou inestimável serviço no preparo dos materiais ilustrativos para publicação.
Minha própria experiência também contribuiu para esta revisão. Algu-
mas das minhas conversações acerca de assuntos denominacionais ocorreram
durante viagens antes que eu empreendesse este projeto. Conversei com vá-
rios membros da família Kulakov e outros obreiros da igreja durante visitas
à Rússia, e com Robert Wong, Eugene Hsu, Robert Folkenberg Jr., e Daniel
Peek, professor ESL* da Universidade de Pequim, durante uma viagem à Chi-
na. Conversações com colegas adventistas e visitas a centros adventistas du-
rante viagens anteriores à Europa e América Latina auxiliaram-me na com-
preensão dos assuntos denominacionais daquelas regiões, e anotações que eu
fiz como participante das Conferências Gerais de 1990 e 1995 me foram úteis.
Embora a ajuda recebida me habilitasse a produzir extensas revisões,
não posso esquecer a elevada influência que o autor original, Richard Schwarz,
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ainda exerce nesta nova edição. Ao reescrever e condensar capítulos da pri-
meira edição, desenvolvi uma nova apreciação de sua capacidade de sintetizar
e sequenciar eficientemente seu material. Senti mais do que um pequeno te-
mor ao adentrar seus capítulos. Ao longo das minhas revisões procurei reter
seus relevantes pensamentos e, conforme o espaço permitisse, sua fraseologia.
Embora o título do livro tenha mudado, e a despeito do meu trabalho, ele
continua sendo o principal autor deste livro.

Floyd Greenleaf

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