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08/06/2023
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RESUMO A avaliação psicológica é uma atividade privativa do profissional psicólogo e abrange variados
contextos, sendo um deles o âmbito criminal. A Psicologia Criminal é uma área da Psicologia que contribui
para a compreensão do comportamento criminoso e suas consequências. Logo, esta pesquisa tem como
pergunta norteadora: Quais os instrumentos utilizados na avaliação psicológica no contexto criminal no Brasil?,
seguindo como objetivos, descrever o conceito de Psicologia Criminal, entender como é feita a avaliação
psicológica nesse cenário e discorrer sobre a atuação do psicólogo nesse contexto. Para alcançar tais
propósitos, foi feito um levantamento bibliográfico em bancos de dados eletrônicos, com pesquisas feitas entre
2017 e 2022. Os resultados encontrados mostraram que no Brasil, os instrumentos voltados para a avaliação
desta área ainda são escassos, todavia, os mais utilizados nas pesquisas são o PCL-R, (Psychopathy Checklist
Revised Escala Hare), e o Rorschach. Torna-se este trabalho oportuno o fato de a área criminal brasileira ser
limitada em relação aos instrumentos avaliativos para mesma e chamar atenção para a necessidade do
desenvolvimento de pesquisas e ferramentas mais eficazes para a atuação do psicólogo nesse âmbito,
corroborando para uma melhor atividade profissional e propagação da ciência psicológica.
Palavras-chave: Avaliação psicológica. Psicologia Criminal. Instrumentos.
1. INTRODUÇÃO
Registros históricos revelam que a aproximação da Psicologia e o Direito se deu pela área criminal ao enfatizar
a importância da avaliação psicológica nesse contexto. (LAGO, 2009). Sendo assim, a Psicologia Criminal está
integrada com a Psicologia Jurídica e diz respeito a análise do crime, tratamento do criminoso, da vítima e a
investigação criminal (VERDE E ROCCA, 2005). Penteado Filho (2012) aborda que o seu objeto de estudo
também é a personalidade e os fatores que podem influenciá-la. Goes Junior (2012) complementa que ela
busca entender as motivações por trás do comportamento criminoso, seu modo de funcionamento,
identificação do autor do delito e a forma da ocorrência.
A literatura ainda é muito escassa quando se diz respeito a atuação do Psicólogo no ambiente criminal. De
acordo com De Sá (2007), o psicólogo que atua nessa área deverá dar
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suporte para o enfrentamento e entendimento do ato criminoso e o impacto em sua vítima. Cruz (2021) reitera
que além de traçar e analisar perfis de criminosos, o psicólogo também atua auxiliando em processos periciais
para as demandas judiciais. O Conselho Federal de Psicologia (CFP-2012) propõe que a atuação do psicólogo
relacionada as demandas legais consistem na avaliação com foco em responder demandas específicas. Estas
avaliações psicológicas são de grande importância para averiguar a capacidade cognitiva, comportamental e
mental dos indivíduos avaliados.
Segundo Cunha (2003) a avaliação psicológica, que hoje integra uma das funções do psicólogo, teve sua
iniciação no início do século XX, período que se estreou a utilização dos testes psicológicos. De acordo com a
Cartilha Avaliação Psicológica (CFP-2022), ela abrange uma atividade ampla que integra informações coletadas
de variadas formas, seja utilizando testagem psicológica, observações ou entrevistas. Para a avaliação
psicológica, o psicólogo opera instrumentos definidos para demandas já preestabelecidas (LAGO et al, 2009).
Decreto nº 53.464/1964 (BRASIL, 1964). A psicologia criminal tem se mostrado como grande aliada e decisiva no
trabalho do âmbito criminal, seja com os acusados do delito ou as vítimas do mesmo, sendo bastante focada
nas práticas que envolvem a avaliação psicológica.
Logo, por se tratar de um arsenal limitado e inespecífico, espera-se com essa pesquisa de maneira geral
apresentar os principais instrumentos utilizados na avaliação psicológica no contexto criminal no Brasil com
base nos materiais encontrados. Em um sentido mais estrito, por ser uma área relativamente nova nos campos
de estudo, objetiva-se descrever sobre o que é a Psicologia Criminal, e entender o processo de avaliação
psicológica nesse contexto. Além disso, por se tratar de uma inserção ainda recente, pretende-se discorrer
como acontece a atuação do psicólogo no âmbito criminal, pois este, além de contribuir com a avaliação
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psicológica, também é uma ferramenta que colabora com a reinserção dos indivíduos na sociedade, e também
tem como tema de estudo a reincidência criminal desses sujeitos.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO DA PSICOLOGIA CRIMINAL
De acordo com os autores Verde e Roca (2005), os estudos da criminalidade humana é um fenômeno
enigmático sobre o qual diversas ciências vêm construindo conhecimentos e teorias explanatórias sobre o seu
entendimento, avaliação e tratamento. Eles ainda apontam que o termo Psicologia Criminal se refere à ciência
que explora os pretextos, sejam normais ou patológicos, que influenciam um indivíduo a cometer um crime.
Para Cruz (2021) o objeto de estudo da psicologia criminal é a personalidade e os fatores que podem
influenciá-la, sejam eles biológicos, ambientais ou sociais e através da análise dos crimes e tudo o que lhes
está relacionado, incluindo o estudo da vítima e do autor do ato criminoso, procura-se compreender a razão do
ocorrido.
Para compreender a contextualização da psicologia criminal, é preciso abordar a área onde está inserida,
sendo ela a Psicologia Jurídica, e suas ramificações. Segundo Leal (2008), a Psicologia Jurídica é uma das áreas
dentro da Psicologia que mais crescem nos últimos anos.
Ainda de acordo com a autora, a Psicologia Jurídica diz respeito à aplicação do saber psicológico às questões
relacionadas ao direito e como uma parte dela se constituem a
Psicologia Jurídica se inicia na década de 60, juntamente com a aprovação do exercício da profissão, logo, está
integração foi feita de forma lenta, e por vezes, de maneira informal. Em complemento, Magalhães (2017),
relata que se pode observar em algumas bibliografias e documentos que o direito e a psicologia se
aproximaram nas implantações das medidas socioeducativas, quando os psicólogos começaram a acompanhar
menores infratores sob a guarda do estado. Desse modo, a psicologia aproximou-se do direito tendo como
função o auxílio nos processos periciais que promoviam subsídios para o juiz na designação de pena
condenatória. (CADERNO DE PSICOLOGIA JURÍDICA, 2007).
Nos dizeres de Magalhães (2017), além das perícias, o papel do psicólogo jurídico se tornou fundamental na
confecção de laudos informativos de avaliação e evolução do sujeito acompanhado. Ainda segundo o autor, o
psicólogo nesta área exerce o papel de avaliador, mas
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não cabe a ele decidir como será aplicada a lei, logo, fica contemplado ao juiz definir como será designada a
pena depois de analisar as situações apresentadas. Assim como está descrito no art.
59 do Código Penal brasileiro (1940), o juiz estabelecerá a pena e prevenção do crime de acordo com a
personalidade do agente, a culpabilidade, motivos, conduta social, circunstâncias, consequências do crime e o
comportamento da vítima.
Contextualizando a Psicologia Forense, conforme Leal (2008), essa diz respeito as práticas psicológicas
relacionadas aos procedimentos forenses, ou seja, é aplicada em situações sob apreciação judicial, no âmbito
de um processo em andamento no Foro. Ela surgiu da necessidade do campo do Direito em entender o
comportamento humano e aplicá-lo em auxílio ao sistema legal, suas leis e penas. (PONTES, NOGUEIRA,
CORRÊA, BONINI, 2018). Logo, o papel do psicólogo forense é claro, ele auxilia no âmbito da justiça. (HUSS,
2011). Essa área pode ser dividida em aspectos criminais e cíveis, porém não é obrigatório a participação do
psicólogo para analisar todos os casos, mas sim em situações específicas. (PONTES,
NOGUEIRA, CORRÊA, BONINI, 2018). A Psicologia Forense, segundo Freitas (2013), é muito ampla, além de
subsidiar avaliações para questões no âmbito da lei, ela ainda engloba pesquisas de conhecimento
acadêmicos e intervenções.
Portanto, nota-se que a Psicologia Criminal está em subconjunto com a psicologia forense. Para Goes Junior
(2012), ela é uma ciência que estuda o crime, o criminoso, a vítima e a forma de controle social em relação as
consequências do crime cometido. Foi denominada como a prática psicológica voltada para o estudo dos
aspectos psicológicos do criminoso, porém, mais a frente sua posição é de ciência que contribui para a
compreensão da personalidade e conduta criminosa (Leal, 2008). Segundo Cruz (2021), além de produzir
conhecimentos sobre o comportamento e os processos psicológicos ligados a questões criminais, analisando a
estrutura mental e outras características da personalidade humana, a psicologia criminal também é um
instrumento de ajuda ao combate à violência. Em complemento, Verde e Roca (2005) salientam que a
psicologia criminal ainda abarca diferentes âmbitos, como: o crime, a investigação criminal, a vitimização
criminal, o tratamento de criminosos, etc. Além de tentar discutir a compreensão das causas da delinquência,
seus efeitos e tratamentos, e assim tentar contribuir para sua redução através de métodos preventivos e
interventivos.
Goes Júnior (2012) descreve que a Psicologia Criminal contribui para a caracterização criminal, observando as
características dos crimes e possíveis comportamentos de criminosos vistos em cenas de crime por
testemunhas ou relatos de vítimas, bem como prevenir novas infrações potenciais, com base em outros atos
que já ocorreram. Entre as diversas técnicas
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utilizadas por profissionais para resolução de casos, está o Criminal Profiling, que de acordo com Silva (2022) é
também chamado de perfilamento criminal. Esta é uma técnica multidisciplinar que busca obter recursos para
a criação do perfil biopsicossocial de um criminoso ainda desconhecido, delimitando as características
biológicas, psicológicas, físicas, e sociais para servir como orientação na investigação. A autora traz que
atualmente ainda existem várias questões contraditórias acerca do Profiling, principalmente sobre o que
envolve sua execução e reconhecimento científico, pois há pouco estudo da técnica no Brasil. Em continuidade,
ela ressalta que perfilamento vai além de investigar o crime, e que é necessário ter conhecimento do
comportamento humano, uma vez que se trata de uma ciência que demanda muito trabalhado e estudo da
área.
Em suma, a Psicologia Criminal é uma série de métodos e técnicas científicas da psicologia que são aplicadas
ao crime em geral, contribuindo para investigar condutas criminosas, identificar os autores destes e colaborar
com a segurança dos cidadãos. (VERDE E ROCA, 2005). Ainda segundo os autores, a Psicologia Criminal
juntamente com outras áreas do conhecimento tem como estudo o comportamento humano e buscam
investigar a conduta criminosa, mas em perspectivas diferentes. Entre estas áreas está a criminologia,
medicina legal, direito, antropologia, sociologia, etc. A criminologia está em conjunto com a Psicologia
Criminal, e segundo De Sá (2007), é a ciência que estuda a realidade da criminalidade, da violência, a realidade
dos opressores e dos oprimidos, das vítimas e dos agressores. E conforme
Penteado Filho:
A palavra criminologia foi pela primeira vez usada em 1883 por Paul Topinard e aplicada internacionalmente
por Raffaele Garófalo, em seu livro Criminologia, no ano de 1885. Pode-se conceituar criminologia como a
ciência empírica (baseada na observação e na experiência) e interdisciplinar que tem por objeto de análise o
crime, a personalidade do autor do comportamento delitivo, da vítima e o controle social das condutas
criminosas. (PENTEADO FILHO, 2012, p 18).
Em continuidade, ele cita que os objetos de estudo da criminologia são divididos em quatro aspectos: delito,
delinquente, vítima e controle social. Em complementação, Verde e
Roca (2005), diz que a relação mútua entre a psicologia e criminologia contribui para relacionar a inteligência e
o crime, a conceituação psicodinâmica do mesmo e a adaptação social do infrator. Por fim, se é oportuno citar
a criminologia clínica, que, como exposto por De Sá (2007) ela procura caracterizar o nível de deterioração
biopsicológica das pessoas incriminadas e diferenciar os processos deteriorantes antes e depois a intervenção
penal e os resultados da
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mesma. E para além disso, ela utiliza de conhecimentos teóricos para o tratamento de criminosos. (PENTEADO
FILHO, 2012).
2.2. ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO CONTEXTO CRIMINAL
A criminologia clínica, segundo DAssumpção (2011), busca servir como orientação por meio de determinadas
concepções, ou seja, pode influenciar na execução da pena. E como delimita Alvino Augusto de Sá:
Seja qual for a concepção que se tenha de Criminologia Clínica, ela deverá dar subsídios para se enfrentarem
estas três questões: a análise da conduta que o direito criminal define corno criminosa e da pessoa que a
praticou (ou, numa linguagem de viés crítico, da pessoa que foi selecionada pelo sistema punitivo), a análise do
cárcere e de suas vicissitudes e a discussão em torno das estratégias de intervenção com vistas à reinserção
do apenado no convívio social e em tom o de sua avaliação. (SÁ, 2007, p.18).
Ainda segundo ele, o campo de trabalho do psicólogo criminal é o sistema penitenciário, é o local onde ele vai
estudar e procurar entender os indivíduos ou grupos que se envolvem em atos infracionais, além de buscar
desenvolver intervenções para promover uma reinserção desses indivíduos na sociedade. Ele atua junto ao
sistema de justiça criminal, que é onde engloba as polícias judiciárias e os agentes penitenciários, sendo os
primeiros responsáveis em investigar os atos infracionais e o segundo de gerenciar a rotina da execução da
pena condenatória. (HUTZ et al, 2020).
Conforme Verde e Roca (2005) o trabalho do psicólogo criminal norteia-se na realização de análises
psicológicas do cenário do crime, considerando o ponto de vista da prova e das evidências comportamentais,
assim, analisa a vítima e seu perfil de personalidade, o agressor e suas motivações e as particularidades do
crime, como o grau de violência e o método utilizado, feito o levantamento desses dados, é possível organizar
os perfis dos agressores, e assim, contribui para a identificação de criminosos e a comprovação de delitos.
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Conforme Arantes (2004), o psicólogo pode ser solicitado a trabalhar como perito em algumas áreas da justiça,
para averiguar questões como periculosidade, condições de entendimento ou sanidade mental das partes em
julgamentos e reincidência criminal. Hutz (2020) traz uma complementação desse papel ao pontuar que é a
partir do que o perito indica em seu laudo que o juiz irá definir o grau de responsabilidade ao réu. Nos dizeres
de Rovinski e Cruz (2009), a perícia é conceituada como um trabalho técnico/profissional, formulado por um
conhecedor do assunto pautado, que servirá para esclarecer e averiguar uma questão incerta.
Ainda segundo eles, ela pode ser utilizada em diferentes campos da atividade humana e cumprir variáveis
papéis de acordo com a demanda. Hutz et al (2020), retrata que o papel do perito está ligado a estruturação
das prova técnica em processos judiciais, e, quando a função do psicólogo estiver relacionado a está prova
técnica, ele terá que trabalhar em um espaço interdisciplinar que exige conhecimento de providencias
técnicas e éticas da psicologia e providencias legais sobre a realização dos métodos periciais, que podem ser
regulamentadas pelo Código de
Processo Civil (CPC), pelo Código de Processo Penal (CPP), e outras leis especificas relacionadas ao objetivo da
avaliação.
O artigo 473 do Código de Processo Civil (Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015.) traz que:
§ 3º Para o desempenho de sua função, o perito e os assistentes técnicos podem valer- se de todos os meios
necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder da
parte, de terceiros ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas, mapas, plantas,
desenhos, fotografias ou outros elementos necessários ao esclarecimento do objeto da perícia.
Por fim, Hutz (2020) conclui que no âmbito do sistema judicial brasileiro, as avaliações psicológicas de
suspeitos de um crime não são constantemente feitas por psicólogos, sendo assim, sua principal demanda são
as avaliações psicológicas de vítimas de diversos tipos de
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crimes, sendo mais frequente as que envolve violência, contudo, as demandas se divergem de acordo com
cada etapa da ação criminal. Dando seguimento com o autor, atualmente no Brasil, a principal demanda para
avaliação psicológica no contexto criminal se refere na avaliação de crianças e adolescentes vítimas de
diferentes tipos de violências, principalmente as sexuais, visto que a avaliação psicológica contribui para
identificação de indicativos psíquicos de uma possível violência.
Jung (2014), afirma que a avaliação psicológica é um procedimento utilizado para concluir algo a respeito de
aspectos do desempenho psicológico do sujeito, encontra-se essa avaliação em diferentes campos de atuação
do psicólogo. Assim segundo ela, insere-se também no campo da Psicologia Forense, Psicologia Criminal e suas
vertentes, sendo conhecida como avaliação psicológica pericial ou perícia psicológica forense, que deve ser
feita por um psicólogo, com conhecimentos na área da psicologia jurídica, através de meios cientificamente
comprovados. Martins (2016) aponta que esta é apresentada como uma prova que oferece subsídios técnicos
para a demanda solicitada pelo magistrado. Para Rovinski (2007) o propósito da avaliação será responder a
uma questão legal expressa pelo juiz ou por outro agente jurídico através do entendimento psicológico do
caso.
Huss (2011), relata que a avaliação terapêutica clínica se difere da avaliação forense em pontos importantes,
sendo eles as metas e objetivos, relação entre as partes, consequências e perspectiva do examinado. De
acordo com Rovinski (2007), para o psicólogo exercer seu papel nesta área judicial é preciso ter determinado as
distinções de seu trabalho daquele feito pelo terapeuta clínico. É necessário que o psicólogo compreenda as
singularidades de seu papel e sua demanda e agir de forma independente na solução de imprevistos que
surgem com
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frequência na sua atuação. Jung (2014) reitera que a avaliação psicologia no âmbito judicial se utiliza de
instrumentos apropriados, como a testagem psicológica, entrevistas e observações.
Huss (2011), relata que a entrevista é a ferramenta de avaliação mais utilizada por psicólogos, e ela compõe-se
de uma junção de informações do examinado que é adquirida diretamente com ele. Hutz et al (2020) traz que
a entrevista no âmbito judicial tem como objetivo obter evidencias para acontecimentos que interessam o
sistema de justiça, como por exemplo, a responsabilização criminal. Huss (2011) descreve que uma entrevista
no contexto forense pode ser semiestruturada, não estruturada e estruturada. A entrevista semiestruturada
consiste em perguntas predeterminadas para serem seguidas, mas que permitem alguma flexibilidade na
resposta a essas perguntas ou em perguntas complementares. Já a entrevista não estruturada não segue uma
lista de questões predefinidas, porém, o psicólogo tem a ideia do objetivo da avaliação e áreas a serem
abordadas. Por fim, a entrevista estruturada, onde é feito perguntas especificas e não é permitido ao
entrevistador desviar o foco dessas perguntas estabelecidas. (HUSS, 2010).
Conforme dito por Jung (2014), no Brasil, os instrumentos para avaliação psicológica forense não se diferem
muito dos instrumentos utilizados para a avaliação psicológica clínica.
Segundo Rovinski e Cruz (2009), entre os exercícios da avaliação psicológica no contexto criminal estão
estabelecidas as atividades de entrevistar e investigar pessoas, ler processos, apurar situações problemas,
quanto aos instrumentos de avaliação, é preciso escolher, aplicar, mensurar os resultados, e assim, formular
diagnósticos, laudos, pareceres e perícias que respondam a quesitos técnicos judiciais. Hutz et al (2020) traz
que os testes psicológicos são usados para estimar variantes específicas para contribuir com a
complementação de informações e objetivar o processo avaliativo.
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) órgão que regulamenta e fiscaliza o exercício da profissão de Psicólogo
entende, a partir da resolução Nº 9, de 25 de abril de 2018, que os testes psicológicos abarcam inventários,
escalas, questionários e métodos projetivos, de desempenho e expressivos. Rovinski e Cruz (2009), discorrem
que é optativo do profissional utilizar instrumentos psicométricos ou projetivos na avaliação psicológica na
área judicial formada para auxiliar no diagnóstico. Conforme Huss (2011), a testagem psicológica envolve vários
testes e sua utilização dependerá do objetivo legal, sendo os testes de personalidade, testes neuropsicológicos
e testes intelectuais, os mais utilizados no âmbito judicial.
Já Jung (2014), traz que os instrumentos específicos para demandas judiciais/criminais no Brasil são: o PCL-R e
o IFVD. Segundo ela, o PCL-R (Psycopathy Checklist Revised) ou
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apresentam expressões de psicopatia. Já o Inventário de frases no diagnóstico de violência doméstica contra
crianças e adolescentes (IFVD), auxilia a identificar a possibilidade de uma criança ou adolescente estar
sofrendo violência física ou sexual. O IFVD não é denominado um teste psicológico e não avalia questões da
personalidade, logo, profissionais de outras áreas que trabalham com a demanda de abuso infantil podem
utilizá-lo. (JUNG, 2014).
Ao escolher quais instrumentos mais adequados para a determinada perícia psicológica, deve ser considerado
se estes podem responder as demandas formuladas pelos agentes jurídicos.
(JUNG, 2014). Ainda segundo a autora, os testes psicológicos nas perícias são vantajosos pois aprofundam na
compreensão do sujeito ao medir atributos não mensurados apenas em observações e entrevistas. A
metodologia para a perícia pode ser variada de acordo com cada profissional e da demanda a ser apurada.
(CUNHA, 2007). Porém, ao contribuir com o processo de perícia utilizando testes psicológicos, como os testes
projetivos e escalas, que são de uso exclusivo do psicólogo, estes precisam apresentar parecer favorável no
Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos SATEPSI, do Conselho Federal de Psicologia (CFP). (ARAUJO,
3. METODOLOGIA
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A pesquisa foi realizada através de uma revisão de literatura que procura referenciar teóricos com objetivo de
obter informações prévias sobre o tema a ser pesquisado. A pesquisa bibliográfica, além de ser o início de
qualquer trabalho científico, permite ao pesquisador recolher informações a respeito do que se procura
respostas, em publicações escritas como livros, artigos, páginas de websites etc. (FONSECA, 2002, p. 32).
Segundo Gil, a pesquisa pode ser definida como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo
proporcionar respostas aos problemas que são propostos. (2002, p. 17).
Portanto, o presente trabalho tem como foco conhecer os instrumentos utilizados pelo psicólogo para realizar
avaliação psicológica no contexto criminal. Sendo assim, esta é uma pesquisa de caráter qualitativo que
também busca, através de dados científicos já publicados, explorar o trabalho desse profissional no âmbito
criminal. Uma pesquisa qualitativa, conforme Fonseca (2002), tem como foco a compreensão e explicação dos
aspectos da realidade de forma subjetiva.
Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e no periódico CAPES, foram utilizados os seguintes critérios:
artigos no idioma português e publicados entre 2017 e 2022. A pesquisa tem como pergunta norteadora Quais
instrumentos são utilizados na avaliação psicológica no contexto criminal no Brasil? Logo, a procura nos bancos
de dados se deu em duas tentativas, a primeira através dos descritores: avaliação psicológica, criminal,
psicologia. E a segunda utilizando apenas avaliação psicológica criminal como descritor. Foram encontrados os
mesmos resultados em ambas as tentativas, então assim, prosseguimos a pesquisa com os descritores da
primeira tentativa.
Na Biblioteca Eletrônica Científica Online Scielo foi encontrado 1 resultado que, após a leitura da obra não foi
selecionado, pois não respondia à pergunta norteadora da pesquisa. No
BDTD foi utilizado o filtro de apenas dissertações além dos filtros descritos anteriormente.
Foram encontradas 17 dissertações, e após a análise dos títulos e resumos, 6 foram selecionados para a atual
pesquisa. No periódico CAPES foram encontrados 7 artigos, após a leitura dos títulos e resumos, apenas 2
foram selecionados.
Foram analisadas no total 25 obras e após leitura dos títulos e dos resumos, foram selecionadas 6 dissertações
do BDTD e 2 artigos do periódico CAPES, totalizando 8 obras selecionadas. Considerando os seguintes critérios
de exclusão: artigos publicados antes de 2017, artigos internacionais (em outros idiomas) e artigos que não
tratassem de assuntos relacionados a avaliação psicológica no contexto criminal ou pertinentes a pesquisa. Em
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contrapartida, os critérios de inclusão são artigos que abordam a prática de avaliação psicológica no âmbito
criminal e os instrumentos utilizados na mesma.
Os artigos foram analisados de forma qualitativa e organizados de modo que a análise dos mesmos ocorreu
em um processo de 4 etapas: (1) Seleção de artigos nacionais, (2) Remoção de duplicatas, (3) Seleção de artigos
de acordo com o tema deste estudo, (4) artigos selecionados. Para a construção da pesquisa também se fez
uso de obras que abordam o tema a ser pesquisado, como livros, Códigos de leis e Resoluções pertinentes ao
tema abordado.
2019.
Aspectos cognitivos de autores de violência sexual contra crianças e adolescentes. Rodrigo Perissinotto. BDTD.
2018.
Aspectos da personalidade de autores de violência sexual contra crianças e adolescentes.
Periódico CAPES.
2020.
Desenvolvimento do inventário de Jesness-
Revisado brasileiro reduzido e investigação de suas propriedades psicométricas.
Rafaelle Carolynne Santos
Costa.
BDTD.
2022.
Ensaio sobre a Psicologia Jurídica: Uso e
Consequências Sociais do PCL-R.
Periódico CAPES.
2019.
Mulheres apenadas: avaliação de subtipos de psicopatia e associações com empatia e assertividade.
Bruna Staevie dos Santos. BDTD.
2017.
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Psicodiagnóstico e avaliação penal:
marginalização ou cuidado? Contribuições à luz da filosofia da linguagem.
Felipe Diniz Marques.
BDTD.
2018. Reincidência criminal: uma análise do risco em internos do sistema prisional. Roger Silva Sousa. BDTD.
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4. DISCUSSÃO
No Brasil, a avaliação no contexto forense/criminal ainda tem pouco avanço em comparação com outros países,
sendo assim, os estudos brasileiros voltados para as populações de instituições penais ainda envolvem poucos
instrumentos e técnicas avaliativas. (LIRA-
CARDOSO et al, 2020). Como já exposto anteriormente no referencial teórico, os testes voltados para as áreas
criminais não se diferem tanto dos utilizados nas avaliações clínicas, a não ser por seus objetivos, o que expõe
que as pesquisas acerca da avaliação das bases da psicologia criminal carecem de conteúdo técnico e teórico
no contexto brasileiro.
Perissinotto (2019), traz que para responder as questões criminais, o modo avaliativo deve integrar as técnicas
e métodos disponíveis que constroem uma avaliação psicológica como um todo, e não devem ser utilizados
sozinho. Ainda de acordo com ele, há contribuição para uma melhor concordância entre o resultado dos
métodos quando se utiliza de variáveis técnicas de avaliação. Sendo assim, entende-se a importância da
avaliação psicológica agregada a estes contextos, não englobando apenas os instrumentos de mensuração.
Logo, é conveniente primar por este procedimento técnico-ético-científico na análise de suspeitos investigados,
acusados e apenados para auxílio a demanda desejada. (LIRA-CARDOSO et al, 2020).
Seguindo com sua pesquisa, Perissinotto (2019), buscou compreender como aspectos cognitivos podem estar
relacionados num tipo específico de comportamento criminoso, a violência sexual contra crianças e
adolescentes, e se há diferença desses aspectos com a presença ou não de psicopatia. Para isto, ele utilizou
dois instrumentos de avaliação psicológica:
Revise (PCL-R Escada Hare). Em contrapartida, Zilk (2018), em sua pesquisa com autores de violência sexual
contra crianças e adolescentes, utilizou dos mesmos testes para objetivos diferentes, sendo eles, averiguar se
a capacidade de lidar com estresse, distresse e a maturidade psicológica desses autores com e sem psicopatia
se diferenciavam, também se propôs a examinar as características de personalidade e periculosidade dos
mesmos.
Em ambas as pesquisas foram constatadas a relevância da utilização dos testes para a mensuração das
demandas propostas envolvendo um ato criminoso, porém, estes trabalhos abordaram apenas um tipo de
crime, a violência sexual contra crianças e adolescentes, e, de acordo com Lira-Cardoso et al (2020), o campo de
avaliação criminal no Brasil apresenta diversas limitações, pois a maioria das publicações explanam um tipo
especifico de violência, as sexuais e envolvendo menores de idade, o que corrobora para a falta de
instrumentos
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avaliativos próprios para o contexto criminal e de indicativos sobre a eficácia de certos métodos de avaliação.
Todavia, para esta população criminal que está sendo abordada, Zilki (2018), traz que o
PCL-R é utilizado em autores de violência sexual para verificar a presença de psicopatia, pois este teste pode
constatar insensibilidade afetiva e empática, elevado comportamento antissocial e notória crueldade na
conduta sexual nesses sujeitos. Segundo a autora, ele é considerado um teste específico no contexto da
avaliação psicológica forense para avaliar psicopatia, pois avalia pontos afetivos e interpessoais, e pontos
relativos à impulsividade e comportamento. Em concordância, Alves e Filho (2022) trazem que dentre todos os
instrumentos a fim de mensurar a psicopatia, o PCL-R tem sido o mais utilizado. Eles complementam que é
designada grande credibilidade a este teste psicológico, pois ele vai amparar o sistema judiciário na decisão e
execução da pena condenatória.
Por outro seguimento, Santos (2019), em sua pesquisa, objetivou analisar mulheres apenadas consideradas
psicopatas e não psicopatas no que tange os níveis de assertividade, empatia e uso de drogas, onde também
se fez uso do PCL-R e outros instrumentos, como: o
Inventário de Habilidades Assertivas (IHA), a Escala Multimodal de Reatividade Interpessoal (EMRI), o Teste de
Triagem do Envolvimento com Álcool, Cigarro e outras substâncias (ASSIST). Vale elucidar que a versão nacional
do PCL-R é voltado especificamente para o público masculino. (ZILKI, 2018). E, no entanto, ao analisar
publicações brasileiras em relação a aplicabilidade do PCL-R, Alves e Filho (2022) verificaram a existência de
escalas advindas do mesmo com o objetivo de mensurar a psicopatia em outros contextos e público, mas estas
não estão validadas no Brasil, dito isso, eles reforçam a necessidade de ampliar o público-alvo do mesmo e
distinguir a personalidade de diferentes autores de atos infracionais.
Ao direcionar para a área acerca da reincidência criminal, notou-se uma variação nos instrumentos utilizados
na avaliação, se diversificando dos outros estudos apresentados. Sousa (2018) elaborou uma pesquisa onde
tinha como objetivo avaliar o risco de reincidência criminal e o comparar entre homens e mulheres. Para a
avaliação, ele utilizou de instrumentos, como: o
Inventário dos Cinco Grandes Fatores da Personalidade Big Five, Questionário de Valores
Básico, Inventário de Busca de Sensações de Arnett (AISS) e a Escala de Autocontrole (EAC). Em contraponto, o
autor ressalta que os instrumentos escolhidos para tal pesquisa são limitados, pois para a avaliação de
reincidência criminal é necessário métodos mais complexos, não focados no uso de regressão e criação de
índices, por não serem o suficiente na previsão do comportamento criminoso. No entanto, Marques (2017),
acredita que uma avaliação integrativa, não focada apenas na utilização de instrumentos avaliativos, além de
auxiliar na
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responsabilização, é de grande contribuição para o bem-estar do sujeito, e ainda contribui para a prevenção e
análise das chances de reincidência criminal.
Sendo assim, como em outros campos, o cenário brasileiro não dispõe de muitos instrumentos avaliativos
específicos para a reincidência criminal, e, mesmo não tendo feito uso do Psychopathy Checklist-Revised (PCL-R
Escala Hare) na pesquisa, Sousa (2018) discorre que este pode ser alocado para este fim em razão de ser usado
para predizer comportamentos violentos, além de que pode ser correlacionado com outros instrumentos para
a avaliação de reincidência criminal. Logo, Lira-Cardoso et al (2020), expõe que no Brasil, a avaliação de
reincidência criminal reúne poucos estudos amplos e aplicados a situações práticas, sendo sua maioria em
campo teórico e com informações generalizadas, o que torna essa área pouco explorada.
Voltando para a pesquisa realizada por Marques (2017), onde desempenhou uma avaliação interventiva para
auxiliar o processo de responsabilização e promoção de bem-estar de uma mulher cumprindo pena
condenatória desde 2004, utilizando os testes: Rorschach pelo
Sistema Compreensivo, HCR20, PCL-R, Genograma e Mapa de Rede. O autor achou oportuno utilizar a Escala
PCL-R mesmo sendo um instrumento de avaliação de população forense masculina, pois ela auxilia no
recolhimento de dados da anamnese e gera informações para a pontuação do item sobre psicopatia da HCR-
20. Já o teste de Rorschach, segundo o autor, muito utilizado no contexto criminal, ainda se mostra
inconsistente quanto aos resultados e interpretações. Em complemento, Lira-Cardoso et al (2020), expõe que a
interpretação do
Rorschach é complicada e exige treinamento e experiência para melhor eficácia de seus resultados. Contudo,
Zilk (2018), traz que mesmo com esses detalhes, ele é bastante usado e aceito nas avaliações psicológicas
forenses, pois pode ser usado como uma medida comportamental embasada no desempenho e que expõe
características importantes da personalidade. (ZILK, 2018).
Por conseguinte, Costa (2020), se propôs a desenvolver a versão reduzida do IJ-R-Br e analisar evidências de
propriedades psicométricas desta versão. O Jesness Inventory Revised (JI-R) é um instrumento de avalição
psicológica voltado para grupos de adolescentes em conflito com a lei. Ele pretende avalia aspectos da
personalidade ligados a delinquência e ao funcionamento psicológico em geral. No Brasil, a sua versão é a do
JI-R: o Inventário de
SATEPSI, o que chama atenção para a importância de agregar mais instrumentos ao arsenal de testes
psicológicos brasileiros para avaliação criminal de menores de idade que cometem algum delito, pois, de
acordo com Sousa (2018), teorias explanam que indivíduos com mais chances
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de reincidência criminal apresentam comportamento antissocial no período da infância e adolescência.
Nesse sentido, no Brasil, os instrumentos para a área de avaliação acerca da criminalidade em adolescentes
são ainda mais escassos que os demais, evidenciando uma crescente demanda de instrumentos que auxiliem
na apreensão dos aspectos relevantes e do funcionamento psicológico dos sujeitos envolvidos em prática de
delitos, com especial atenção à faixa etária, levando em consideração as particularidades da adolescência.
(COSTA, 2020).
Em concordância, Lira- Cardoso et al (2020), elucida que a instrumentalização na avaliação criminal e seus
estudos no Brasil, em sua maioria, são inespecíficos, não sendo desenvolvida para o objeto de avaliação. Em
complemento Zilk (2018), aborda que são escassos os trabalhos envolvendo testagem psicológica no âmbito
forense/criminal no Brasil, e os que são apresentados normalmente se limitam no impacto do crime em suas
vítimas, e não na avaliação psicológica voltada para este contexto.
Por fim, como forma de apresentar e organizar os principais instrumentos dispostos ao longo da discussão,
segue quadro abaixo explicitando cada um, seu objetivo de uso na pesquisa discutida, se é caracterizado como
um teste psicológico e como está situado no SATEPSI (validado ou desfavorável). É importante ressaltar que,
conforme a Resolução Nº 9, de 25 de abril de 2018, onde estão estabelecidas as diretrizes para a realização da
avaliação psicológica, diz que o profissional psicólogo deverá basear sua escolha de instrumentos, técnicas e
métodos em fontes fundamentas de informação, e, dependendo do contexto, também pode ser feito uso de
fontes complementares de informação. Fontes fundamentais diz respeito a testes psicológicos aprovados pelo
CFP para o uso do profissional, entrevistas psicológicas, registros ou protocolos de observação de
comportamento. Já as fontes complementares são documentos técnicos, protocolos multiprofissionais,
instrumentos e técnicas não psicológicas, mas que possuem amparo científico e que respeite o Código de Ética
Profissional do Psicólogo. (CFP, 2022).
19
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Assertivas (IHA).
Inventário de Jesness
Five).
Mapa de rede.
PCL-R.
31/12/2022,
Básicos.
Rorschach Sistema
Compreensivo.
Personalidade.
Sim.
Validado.
Data de aprovação:
25/10/2003.
Rorschach Sistema de
20
Personalidade.
Sim.
Validado.
Data de aprovação:
29/04/2017.
Teste de triagem do envolvimento com álcool, cigarro e outras substâncias (ASSIST).
21
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18
O presente trabalho teve como objetivo apresentar os principais instrumentos utilizados na avaliação
psicológica no contexto criminal no Brasil. As pesquisas encontradas e analisadas ressaltaram a grande
escassez de estudos que especifiquem a utilização de testes psicológicos para mensurar demandas próprias
do ambiente criminal. Assim como já exposto por Lira-
Cardoso (2020), a falta de métodos e instrumentos padronizados é um obstáculo para a prática do trabalho do
psicólogo no contexto criminal/forense.
Como elucidado em um dos objetivos da pesquisa, o papel do psicólogo na área criminal envolve a análise
psicológica do criminoso e se sua vítima, analisando as evidências comportamentais e perfil de personalidade.
Também se enquadra na função de perito na área da justiça, onde sua função será embasada nas demandas
do âmbito judiciário e na construção de provas técnicas nesse processo. Sendo assim, a Psicologia Criminal
busca entender o crime, o criminoso e as sequelas que esse ato ilícito pode provocar tanto no autor como na
vítima do comportamento ilegal.
Como tratado no campo teórico do trabalho, Jung (2014) trouxe que os instrumentos específicos de avaliação
psicológica no contexto forense/criminal no Brasil são: o PCL-R (Psycopathy Checklist Revised) ou Escala Hare e
o IFVD (Inventário de frases no diagnóstico de violência doméstica contra crianças e adolescentes). Porém, além
desses, Zilk (2018) traz que o teste de Rorschach tem sido muito usado e aceito na prática de avaliação no
contexto judicial brasileiro, esta aplicação e aceitação se justifica pois ele tem uma medida comportamental
embasada no desempenho que revela traços da personalidade do sujeito avaliado que talvez não queira que
venha a luz.
Logo, conclui-se que o tema pesquisado carece de materiais publicados, logo esse estudo corrobora para
melhor visualização da Psicologia Criminal no Brasil e chama atenção para a importância do desenvolvimento
de novos métodos e instrumentos para integração de uma avaliação psicológica mais eficiente e completa,
valorizando a atividade do psicólogo nessa área, a ciência psicológica a qual é embasada sua atuação e os
indivíduos que serão submetidos a este trabalho. E como Hutz et al (2020) esclarece, a avaliação psicológica é
de suma importância na atuação do psicólogo na garantia de direitos no âmbito do sistema de justiça penal,
contudo, é notório os desafios encontrados por estes profissionais na realização da avaliação psicológica no
contexto jurídico criminal, sendo o desprovimento de normativas próprias conforme os diferentes casos e a
carência de instrumentos específicos para esta finalidade.
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Brasileiras de Contabilidade”. I) O perito não precisa comprovar os fundamentos util izados para a confecção
do laudo. II) Na conclusão de seu laudo, o perito pod e emitir sua opinião, ainda que não fundamentada. do
laudo. a) Somente a I está correta. b) Somente a II está correta. c) Somente a III está correta.
Url: https://www.passeidireto.com/arquivo/85498920/questionario-pericia-avaliacao-e-arbitragem-unidade-ii
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blog.unyleya.edu.br › vox-juridica › assistenteAssistente técnico em perícias: qual é o seu papel?
“§ 3º Para o desempenho de sua função, o perito e os assistentes técnicos podem valer-se de todos os meios
necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder da
parte, de terceiros ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas, mapas, plantas,
desenhos ...
Url: https://blog.unyleya.edu.br/vox-juridica/assistente-tecnico-em-pericias/
Rank: 66.7% - Ocorrências: 8 - Verificado - Web
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www.teses.usp.br › teses › disponiveisDesenvolvimento do Inventário de Jesness - revisado ...
Jun 21, 2021 · Resumo em português. O Jesness Inventory - Revised (JI-R) é um instrumento de avalição
psicológica direcionado para o grupo de adolescentes em conflito com a lei. Ele avalia aspectos da
personalidade associados a delinquência e ao funcionamento psicológico geral.
Url: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59141/tde-21062021-140822/pt-br.php
Rank: 65.1% - Ocorrências: 13 - Verificado - Web
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conhecimento.fgv.br › sites › defaultQUESTÃO DISSERTATIVA 01 - FGV Conhecimento
da parte, de terceiros ou de repartições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas, mapas, desenhos,
fotografias ou outros elementos necessários ao esclarecimento do objeto da perícia, inclusive estatísticas. 6 Por
exemplo, na ADPF /DF (j. ..), o Min. Luís Roberto arroso afirmou que o combate à ov id- no
Url: https://conhecimento.fgv.br/sites/default/files/concursos/espelhos_prova_discursiva_-_completo.pdf
Rank: 58.4% - Ocorrências: 7 - Verificado - Web
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transparencia.cfp.org.br › legislacao › decreto-n-oDECRETO N.º 53.464 – DE 21 DE JANEIRO DE 1964
DECRETO N.º 53.464 – DE 21 DE JANEIRO DE 1964. Regulamenta a Lei nº 4.119, de agosto de 1962, que dispõe
sobre a Profissão de Psicólogo.DECRETO N.º 53.464 – DE 21 DE JANEIRO DE 1964. Veja na íntegra (.pdf, 0,02 MB)
Url: https://transparencia.cfp.org.br/legislacao/decreto-n-o-53-464-de-21-de-janeiro-de-1964/
Rank: 54.2% - Ocorrências: 7 - Verificado - Web
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educapes.capes.gov.br › handle › capesPortal eduCapes: Psicodiagnóstico e avaliação penal ...
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em
Psicologia Clínica e Cultura, 2017.
Url: https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/638312?mode=full
Rank: 42.2% - Ocorrências: 5 - Verificado - Web
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egov.ufsc.br › portal › sitesPSICOLOGIA JURÍDICA APLICADA À CRIMINOLOGIA E SUA ... - UFSC
objeto de análise o crime, a personalidade do autor do comportamento delitivo, da vítima e o controle social
das condutas criminosas”. Podemos dizer que a ciência da criminologia surgiu pela necessidade de entender o
crime como um fenômeno social e encontrar uma justiça mais humana e
Url: https://egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/967-1095-1-pb.pdf
Rank: 37.9% - Ocorrências: 14 - Verificado - Web
34
dialnet.unirioja.es › servlet › autorCarmen Amorim Gaudêncio - Dialnet
Álice Lira Cardoso, Gabriella Medeiros Silva, Thiago Pinto Siqueira Campos, Lizandra Monteiro Ciraulo, Carmen
Amorim Gaudêncio. Revista Brasileira de Direito Processual Penal, ISSN-e 2525-510X, Vol. 6, Nº. 1, 2020, págs.
247-281. Resumen; Texto completo
Url: https://dialnet.unirioja.es/servlet/autor?codigo=2483888
Rank: 33.6% - Ocorrências: 4 - Verificado - Web
35
educapes.capes.gov.br › handle › capesPortal eduCapes: Psicodiagnóstico e avaliação penal ...
Psicodiagnóstico e avaliação penal : marginalização ou cuidado? : contribuições à luz da filosofia da linguagem
Autor(es) e Colaborador(es): Costa, Ileno Izídio da
Url: https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/638312
Rank: 30.2% - Ocorrências: 4 - Verificado - Web
pt.scribd.com › book › 405727888Psicologia Jurídica por Sonia Liane Reichert Rovinski ...
Sobre este e-book. Este livro tem o propósito de ampliar o canal de comunicação entre os psicólogos que
buscam seu aperfeiçoamento profissional em Psicologia Jurídica, possibilitando a atualização na leitura de
pesquisas recentes e relatos de experiências profissionais. São vários autores, com experiências no campo
jurídico, que ...
Url: https://pt.scribd.com/book/405727888/Psicologia-Juridica-Perspectivas-Teoricas-e-Processos-de-
Intervencao
Rank: 27.9% - Ocorrências: 21 - Verificado - Web
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satepsi.cfp.org.br › docs › cartilhaCARTILHA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA – 2013 1 - CFP
CARTILHA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA – 2013 7 APRESENTAÇÃO O Conselho Federal de Psicologia (CFP) oferece
aos profissionais do Sistema Conselhos informações de natureza ética, teórica e metodológica
Url: http://satepsi.cfp.org.br/docs/cartilha.pdf
Rank: 27.9% - Ocorrências: 12 - Verificado - Web
periodicos.ufv.br › revistadir › articleReincidência criminal: uma análise sobre suas espécies e ...
Sep 30, 2020 · This article analyzes the theme of criminal recidivism in Brazil, seeking to understand the main
aspects of recidivism rates and their effects. Through a bibliographic study and analysis of secondary data
from the IPEA, the CPI of the prison system and the CNJ, the research sought to expose the interfaces of
criminal recidivism in Brazil, in order to think about the prison and the declared ...
Url: https://periodicos.ufv.br/revistadir/article/view/10751
Rank: 27.5% - Ocorrências: 10 - Verificado - Web
37
www.scielo.br › j › estpsiUm breve histórico da psicologia jurídica no Brasil e seus ...
484 V.M. LAGO et al. Estudos de Psicologia I Campinas I 26(4) I 483-491 I outubro - dezembro 2009 na história
brasileira. A seguir, serão apresentados os
Url: https://www.scielo.br/j/estpsi/a/NrH5sNNptd4mdxy6sS9yCMM/?format=pdf
Rank: 26.4% - Ocorrências: 23 - Verificado - Web
38
pepsic.bvsalud.org › pdf › avpDesenvolvimento da Versão Reduzida do Inventário de Jesness ...
Avaliação Psicológica, 2020, 19(2), pp. 113-122 113 Desenvolvimento da Versão Reduzida do Inventário de
Jesness – Revisado Brasileiro 1 Endereço para correspondência: Avenida Bandeirantes, 3900, 14040-901,
Ribeirão Preto, SP. Tel. (16) 3315-3830.
Url: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/avp/v19n2/02.pdf
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