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Como cuidar da beleza na liturgia?

 “A Liturgia, por sua vez, só é bela e, portanto, verdadeira quando despojada de
qualquer outro motivo que nã o seja a celebraçã o de Deus, para Ele, por meio Dele,
com Ele e Nele.”
A Liturgia deve ser vista como um todo, e nã o como algo fragmentado, com
momentos um pouco mais ou um pouco menos importantes. Nã o pode ser
“atravessada” como um “ritual” já conhecido.

Cada instante da celebraçã o é importante e deve ser acolhido e saboreado, porque


cada momento será ú nico, belo e verdadeiro somente se vivido no reconhecimento
do Senhor.
Ao sacerdote cabe colher e revelar a beleza presente nas leituras e no Evangelho,
orientando os fiéis apenas para o que é essencial (Cristo), e nunca para qualquer
outro “assunto”. Como num todo, as equipes responsá veis pela mú sica e
colaboraçã o à Liturgia devem ser igualmente orientadas e acompanhadas para o
Essencial.

Outro aspecto muito importante é o silêncio.


A pró pria Liturgia tem na sua sequência uma série de momentos de silêncio, que
nã o sã o espaços vazios de tempo, mas espaços de tempo repletos da Presença.
Ao preencher estes momentos com mú sicas ou palavras supérfluas, encobrimos o
Essencial.

O silêncio na liturgia não é espaço vazio

Liturgia, música e beleza.


“A pró pria Liturgia tem na sua sequência uma série de momentos de silêncio, que
nã o sã o espaços vazios de tempo, mas espaços de tempo repletos da Presença”.

Qual a relaçã o entre liturgia e beleza?


- A beleza tem a tarefa de nos despertar a uma outra coisa que nã o está nela
mesma. Diante da beleza o coraçã o enche-se de espera, porque imediatamente
nasce a pergunta: Quem é o Artífice, o Criador disto tudo? Entã o tudo o que é belo
pode abrir em nó s o desejo da busca do Senhor, a Beleza encarnada.
Na Liturgia a beleza é o pró prio motivo pelo qual a celebraçã o se dá : para Deus,
com Ele e Nele. Qualquer motivo que nã o seja este esconde a Beleza presente em
vez de a revelar. A participaçã o diá ria na Santa Missa é a “coroaçã o” de tudo o que
acontece naquele dia porque é o Lugar Privilegiado para retomar a consciência ao
reconhecimento da presença da Beleza de Cristo.

No contexto da liturgia e da vida espiritual, há como uma perda da sensibilidade


para o belo?
- Na experiência de todos nó s cató licos (sacerdotes, religiosos ou leigos), creio que

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esta que poderia ser chamada “perda de sensibilidade” é o nosso maior drama. O
drama é justamente o ceder ou nã o ceder à Beleza de Cristo no contexto da vida. O
coraçã o deseja esta familiaridade com Aquele que é a pró pria Beleza, para que
repletos da Sua Presença possamos reconhecê-Lo presente em todas as
circunstâ ncias da nossa realidade, para que os nossos olhos possam transbordar
para o mundo este que é a Beleza.

Este drama, ou perda de sensibilidade, é fruto da nossa auto-suficiência, desta


separaçã o que fazemos das coisas do dia-a-dia e da vida espiritual. A nossa vida
quotidiana, a realidade do trabalho, das obrigaçõ es, das alegrias, das perdas e
dificuldades... ou é diante do Senhor, com o Senhor, tornando-se um pedido
quotidiano “Vem, Senhor Jesus”, ou nã o é vida.

A música na liturgia da Santa Missa


Algumas fontes para podermos aprofundar o tema: Catecismo da Igreja Cató lica
(CIC), a Liturgia diá ria, o Missal Romano – neles estã o a instruçã o geral e também
as direcçõ es para a mú sica na liturgia.
O dicioná rio diz: “Liturgia – culto pú blico e oficial instituído por uma Igreja, ritual”.
No Catecismo da Igreja Cató lica – no qual a nossa fé é explicada e detalhada, está
escrito: “A palavra 'liturgia' significa originalmente obra pú blica, serviço da parte
do povo e em favor do povo.
Na tradiçã o cristã , ela significa que o povo de Deus toma parte na obra de Deus”
(Pará grafo 1069, CIC).

Na maneira de Deus se manifestar há uma liturgia.


A liturgia ajuda-nos a celebrar melhor o mistério de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ela
faz-nos tomar parte do maior mistério, que é a Santa Missa, a qual tem começo,
meio e fim.
A Santa Missa é acçã o de graças por excelência, é a maior das oraçõ es. Tudo o que
nela acontece – cada resposta, gestos do sacerdote, etc. – quer realizar a nossa
santificaçã o e fazer com que vivamos bem este mistério.
Nã o é só 'importante', mas é dever de cada um de nó s participar bem da
Celebraçã o Eucarística.

A liturgia nã o serve para nos 'engessar', mas sim, para nos fazer mergulhar no
mistério, amar e sermos santificados nessa celebraçã o.

Os mú sicos, devem respeitar a cultura do lugar, da regiã o. Nã o adianta chegar a


uma Santa Missa das 7 da manhã com uma banda inteira.
No nú mero 62 da instruçã o geral sobre o Missal Romano está escrito assim:
“Evitem qualquer tipo de individualismo ou divisã o, considerando sempre que
todos têm um ú nico Pai nos Céus e por este motivo sã o irmã os entre si". Aqui diz
muito daquelas pessoas que rezam muito alto durante a Missa, ou cantam alto, ou

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rezam adiantadas ou atrasadas em relaçã o aos demais. Isto chama a atençã o e
dispersa-nos da liturgia.

Como é que vivemos de maneira plena aqui na terra a manifestaçã o da nossa fé?
Vivendo a Santa Missa!

Os mú sicos fazem parte da assembleia de fiéis. Por isso, devem promover a


participaçã o activa dos fiéis no canto e ter atençã o no repertó rio de acordo com
quem está na assembleia. Tudo para que a unidade seja vivida.

O SIGNIFICADO E O VALOR DE CADA PARTE


1. Entrada e Saudaçã o

Na entrada a Comunidade recebe o celebrante, ao mesmo tempo que responde:


"Eis-me aqui Senhor!", vim para atender o vosso convite, vim para louvar,
agradecer, bendizer, adorar e estou inteiramente ao teu dispor.
Na saudaçã o inicial o Sacerdote ou Ministro da Eucaristia, invoca a Santíssima
Trindade, onde Jesus já se faz presente na celebraçã o, pois Ele mesmo disse: "Onde
dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, ali estarei Eu no meio deles".
Livres das preocupaçõ es mundanas, neste momento e neste lugar sagrado que é a
igreja, o ser humano torna-se iluminado na medida em que se coloca totalmente
nas mã os de Deus e se entrega a um momento sagrado de uniã o com os irmã os e
com a Santíssima Trindade.

O SINAL DA CRUZ

Vai começar a Celebraçã o. É o nosso encontro com Deus, marcado pelo pró prio
Cristo. Jesus é o orante má ximo que assume a Liturgia oficial da Igreja e consigo a
oferece ao Pai. Ele é a cabeça e nó s os membros deste corpo. Por isso incorporamo-
nos n’Ele para que a nossa vida tenha sentido e a nossa oraçã o seja eficaz.
Durante o canto de entrada, o padre acompanhado dos ministros, dirige-se ao
altar. O celebrante faz uma inclinaçã o e depois beija o altar. O beijo tem um
endereço: nã o é propriamente para o má rmore ou a madeira do altar, mas para
Cristo, que é o centro da nossa piedade.
O padre dirige-se aos fiéis fazendo o sinal da cruz. Esta expressã o "EM NOME DO
PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO", tem um sentido bíblico. Nome em sentido
bíblico quer dizer a pró pria pessoa. Isto é, iniciamos a Missa colocando a nossa
vida e toda a nossa acçã o nas mã os da Santíssima Trindade.

2.    Acto Penitencial

Neste momento, toda a Comunidade, cada membro individualmente e todos nó s

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temos as nossas fraquezas, limitaçõ es e misérias, e, somos um povo Santo e
Pecador.
O Acto Penitencial é um convite para cada um olhar dentro de si mesmo diante do
olhar de Deus, reconhecer e confessar os seus pecados, o arrependimento deve ser
sincero. É um pedido de perdã o que parte do coraçã o, com um sentido de mudança
de vida e reconciliaçã o com Deus e os irmã os.
Quando no nosso dia-a-dia temos alguma obrigaçã o a cumprir, seja ela
profissional, social ou de lazer, preocupamo-nos com a nossa higiene pessoal e
também com a nossa aparência. Quando estamos para participar em corpo e alma
de uma Santa Missa temos que nos preocupar com a limpeza do nosso coraçã o
alma e mente, pois mais importante que a aparência física, é ter uma alma limpa e
livre de qualquer mal e pecado que possa impedir de nos aproximarmos de Jesus.

Assim, fazemos um Acto Penitencial, onde a comunidade e cada um dos fiéis,


reconhecendo a condiçã o de pecador, com verdadeiro e profundo arrependimento
e, com o firme propó sito de nã o os cometer mais, suplicamos a misericó rdia de
Deus e o seu eterno amor, que pela intercessã o de Jesus Cristo nosso Salvador,
somos perdoados.
Apó s recebermos o perdã o de Deus, concedido pela sua infinita bondade através
da invocaçã o do Sacerdote, proclamamos com o coraçã o aliviado o nosso hino de
louvor e gló ria pela graça recebida.

Atençã o: O perdã o recebido no Acto Penitencial nã o significa que estamos isentos
do sacramento da Confissã o. Depois de fazer um completo exame de consciência,
devemo-nos confessar com um Sacerdote, principalmente quando cometemos um
pecado grave ou mortal.  E também nã o dá a ninguém que nã o faça a confissã o, o
direito de participar na Comunhã o.   Este perdã o é só para aqueles que se
confessam sempre e que nã o estejam em pecado grave e que participam todos os
domingos na Santa Eucaristia.   Assumem grave risco aqueles que nã o tomam estes
cuidados, de cometer um pecado maior.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

O Gló ria é um hino antiquíssimo e venerá vel, pelo qual a Igreja glorifica a Deus Pai
e ao Cordeiro. Nã o constitui aclamaçã o trinitá ria. Louvamos ao Pai e ao Filho,
expressando através do canto, a nossa alegria de filhos de Deus.

ORAÇÃO

OREMOS, é seguido de uma pausa. Este é o momento em que o celebrante nos


convida a nos colocarmos em oraçã o. Durante este tempo de silêncio cada um faça
mentalmente o seu pedido a Deus. Em seguida o padre eleva as mã os e profere a

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oraçã o, oficialmente, em nome de toda a Igreja. Neste acto de levantar as mã os o
celebrante assume e eleva a Deus todas as intençõ es dos fiéis.
Apó s a oraçã o todos respondem AMÉ M, para dizer que aquela oraçã o também é
sua.

3.    Liturgia da Palavra

Apó s o AMÉ M da Oraçã o, a comunidade senta-se mas deve esperar que o


celebrante dirigir-se à cadeira e se sente primeiro. A Liturgia da Palavra tem um
conteú do de maior importâ ncia pois é nesta hora que Deus nos fala solenemente.
Fala a uma comunidade reunida como "Povo de Deus".

A liturgia da Palavra é composta pelas seguintes fases:

1.    Primeira Leitura:geralmente é tirada do Antigo Testamento, onde se encontra


o passado da Histó ria da Salvaçã o. O pró prio Jesus nos diz que nele se cumpriu o
que foi predito pelos Profetas a respeito do Messias.

2.    Salmo: apó s a Primeira Leitura, vem o "SALMO RESPONSORIAL", é uma


resposta à mensagem proclamada para ajudar a Assembleia a rezar e a meditar na
Palavra acabada de proclamar. Pode ser cantado ou recitado.

3.    Segunda Leitura: Epistola - é sempre tirada das Cartas da Pregaçã o dos


Apó stolos (Paulo, Tiago, Joã o, etc...) à s diversas comunidades e também a nó s,
cristã os de hoje.

4.    Canto de Aclamaçã o:terminada a Segunda Leitura, vem a Moniçã o ao


Evangelho, que é um breve comentá rio convidando e motivando a Assembleia a
ouvir o Evangelho. O Canto de Aclamaçã o é uma espécie de aplauso para o Senhor
que nos vai falar.

5.    O Evangelho de Jesus, segundo Joã o, Marcos, Mateus e Lucas conforme o tema


do dia, toda a Assembleia está de pé, numa atitude de expectativa para ouvir a
Mensagem. A Palavra de Deus solenemente anunciada, nã o pode estar "dividida"
com nada: com nenhum barulho, com nenhuma distracçã o, com nenhuma
preocupaçã o. É como se Jesus, em Pessoa, se colocasse diante de nó s para nos falar.
A Palavra do Senhor é luz para a nossa inteligência, paz para o nosso Espírito e
alegria para o nosso coraçã o.

6.    Homilia: é a interpretaçã o de uma profecia ou a explicaçã o de um texto bíblico.


A Bíblia nã o é um livro de sabedoria humana, mas de inspiraçã o divina. Jesus tinha
encerrado a sua missã o na terra. Havia ensinado o povo e particularmente os
discípulos. Tinha morrido e ressuscitado dos mortos. Missã o cumprida! Mas a sua

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obra da Salvaçã o nã o podia parar, devia continuar até ao fim do mundo. Por isso
Jesus passou aos Apó stolos o poder recebido do pai e deu-lhes ordem para que
pregassem o Evangelho a todos os povos. O sacerdote é este "homem de Deus". Na
homilia ele "actualiza" o que foi dito há dois mil anos e nos diz o que Deus nos quer
dizer hoje.

Baseado nas leituras, sempre relacionadas entre sí, o Sacerdote faz a explicaçã o e
reflexã o do que foi ensinado.  Esta é uma hora muito importante da Santa Missa,
pois é quando aprendemos grandes liçõ es de vida e fazemos o firme propó sito de
as aplicar na nossa vida.   É também a hora em que podemos entender o poder da
Palavra de Deus que nos liberta e faz de nó s seus novos apó stolos.
As leituras sã o escolhidas pela Santa Igreja conforme o tempo que estamos a viver,
isto é, de acordo com o Calendá rio Litú rgico: tempo comum, Advento, Natal,
Quaresma, Pá scoa, Pentecostes e para as missas específicas como o Baptismo, a
Primeira Comunhã o, o Crisma, etc..

4. Profissão de Fé

A comunidade professa a sua fé em comunhã o com os ensinamentos da Igreja e


pela liturgia da palavra, confessando crer em toda a doutrina Cató lica, no perdã o
dos pecados e na presença viva de Jesus. A fé é a base da religiã o, o fundamento do
amor e da esperança cristã . Crer em Deus é também confiar Nele. Creio em Deus
Pai! Com esta atitude queremos dizer que cremos na Palavra de Deus que foi
proclamada e estamos prontos a pô -la em prá tica.

5. Oração dos fiéis

A Comunidade unida num só pensamento e desejo eleva a Deus os seus pedidos e


anseios, pedidos colectivos e também pessoais.   As oraçõ es podem ser conforme o
tempo litú rgico ou campanhas da igreja. Depois de ouvirmos a Palavra de Deus e
de professarmos a nossa fé e confiança em Deus que nos falou, colocamos nas Suas
mã os as nossas preces de maneira oficial e colectiva. Mesmo que o meu pedido nã o
seja pronunciado em voz alta, posso colocá -lo na grande oraçã o da comunidade.
Assim se torna oraçã o de toda a Igreja.

6.    Liturgia Eucarística

Na Missa ou Ceia do Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a


presidência do sacerdote, que representa a pessoa de Cristo para celebrar a
memó ria do Senhor. Inicia-se com as oferendas.  A comunidade oferece os seus
sacrifícios através do pã o e do vinho entregues ao Sacerdote para a transformaçã o.

Procissã o das Oferendas

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As principais ofertas sã o o pã o e vinho. Esta caminhada, levando para o altar as
ofertas, significa que o pã o e o vinho saem das mã os do homem e da mulher que
trabalham. As demais ofertas representam igualmente a vida do povo, a colecta do
dinheiro é o fruto da generosidade e do trabalho dos fiéis. Deus nã o precisa de
esmola porque Ele nã o é mendigo, mas o Senhor da vida. A nossa oferta é um sinal
de gratidã o e contribui na conservaçã o e manutençã o da casa de Deus.
Na Missa oferecemos a Deus o pã o e o vinho que, pelo poder do mesmo Deus, se
mudam no Corpo e Sangue do Senhor. Um povo de fé traz apenas pã o e vinho, mas
no pã o e no vinho, oferece a sua vida.
O sacerdote oferece o pã o a Deus, depois coloca a hó stia sobre o corporal e prepara
o vinho para o oferecer do mesmo modo. Põ e algumas gotas de á gua no vinho que
simboliza a uniã o da natureza humana com a natureza divina. Na sua encarnaçã o,
Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem. E assim como
a á gua colocada no cá lice se torna uma só coisa com o vinho, também nó s, na Missa,
nos unimos a Cristo para formar um só corpo com Ele.
O celebrante lava as mã os: esta purificaçã o das mã os significa uma purificaçã o
espiritual do ministro de Deus.

Santo

Prefá cio é um hino "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico. Por isso o
celebrante convida a Assembleia para elevar os coraçõ es a Deus, dizendo
"Coraçõ es ao alto!" É um hino que proclama a santidade de Deus e dá graças ao
Senhor.
O final do Prefá cio termina com a aclamaçã o Santo, Santo, Santo... é tirado do livro
do profeta Isaías (6,3) e a repetiçã o é um reforço de expressã o para significar o
má ximo de santidade, embora sendo pecadores, de lá bios impuros, estamo-nos a
preparar para receber o Corpo do Senhor.
    

A Consagração do pão e do vinho,


é o momento mais importante da celebração.

Consagração do Pão e Vinho

Pelas mã os e oraçã o do Sacerdote o pã o e o vinho transformam-se em Corpo e


Sangue de Jesus. O celebrante estende as mã os sobre o pã o e vinho e pede ao Pai
que os santifique enviando sobre eles o Espírito Santo.
Por ordem de Cristo e recordando o que o pró prio Jesus fez na Ceia, ele pronuncia
as palavras "TOMAI TODOS E..."  O celebrante faz uma genuflexã o para adorar
Jesus presente sobre o altar.
Em seguida recorda que Jesus tomou o cá lice em suas mã os, deu graças
novamente, e o deu-o aos seus discípulos dizendo: "TOMAI TODOS E...

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"FAZEI ISTO EM MEMÓ RIA DE MIM!" aqui cumpre-se a vontade expressa de Jesus,
que mandou celebrar a Ceia.
Novamente começa o Sacrifício de Jesus e diante de nó s está o Calvá rio, e agora
somos nó s que estamos ao pé da Cruz.    No silêncio profundo e no recolhimento do
nosso coraçã o adoramos o nosso Salvador, que está crucificado diante de nó s.   
Devemos oferecer a Jesus, a nossa vida, as dores, misérias e sofrimentos para ser
crucificado junto com Ele, na esperança da Salvaçã o e da vida eterna.    Tudo isto
nã o podemos ver com os olhos do corpo, mas temos que ver com os olhos do
coraçã o e da alma.

"Tudo isto é Mistério da fé "

    
"EIS O MISTÉ RIO DA FÉ " - Estamos diante do Mistério de Deus. E o Mistério só é
aceite por quem crê.

Oraçõ es pela Igreja

A Igreja está espalhada por toda a terra e além dos limites geográ ficos: está na
terra, como Igreja peregrina e militante; está no purgató rio, como Igreja
padecente; e está no céu como Igreja gloriosa e triunfante. Entre todos os membros
desta Igreja, que está no céu e na terra, existe a intercomunicaçã o da graça ou
comunhã o dos Santos. Uns oram pelos outros, pois somos todos irmã os, membros
da grande Família de Deus.
A primeira oraçã o é pelo Papa e pelo bispo Diocesano, sã o os pastores do rebanho,
a sua missã o é ensinar, santificar e governar o Povo de Deus. Por isso a
comunidade precisa de orar muito por eles.
Rezar pelos mortos é um acto de caridade, a Igreja é mais para interceder do que
para julgar, por isso na Missa rezamos pelos falecidos
Finalmente, pedimos por nó s mesmos como "povo santo e pecador".

POR CRISTO, COM CRISTO E EM CRISTO...

Neste acto de louvor o celebrante levanta a Hó stia e o cá lice e a assembleia


responde amém.

PAI - NOSSO

O Pai Nosso, nã o é apenas uma simples fó rmula de oraçã o, nem um ensinamento


teó rico de doutrina. Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido
plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus
discípulos. Com o Pai Nosso começa a preparaçã o para a Comunhã o Eucarística.

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Esta belíssima oraçã o é a síntese do Evangelho. Para rezarmos bem o Pai Nosso,
precisamos de entrar no pensamento de Jesus e na vontade do Pai. Portanto, para
eu comungar o Corpo do Senhor na Eucaristia, preciso de estar em "comunhã o"
com os meus irmã os, que sã o membros do Corpo Místico de Cristo.
O Pai Nosso é recitado de pé, com as mã os erguidas, na posiçã o de orante. Pode
também ser cantado, mas sem alterar a sua fó rmula. Apó s o Pai Nosso na Missa nã o
se diz amém pois a oraçã o seguinte é continuaçã o.
A paz é um dom de Deus. É o maior bem que há sobre a terra. Vale mais que todas
as receitas, todos os remédios e todo o dinheiro do mundo. A paz foi o que Jesus
deu aos seus Apó stolos como presente de sua Ressurreiçã o. Assim como só Deus
pode dar a verdadeira paz, também só quem está em comunhã o com Deus é que
pode comunicar a seus irmã os a paz.

FRACÇÃO DO PÃO

O celebrante parte a hó stia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do


cá lice, que representa a uniã o do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo
Sacrifício e mesma comunhã o.

CORDEIRO DE DEUS

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o "Cordeiro


de Deus". Os fiéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem
perdã o mais uma vez.

7.    Rito da Comunhã o

Jesus agora está vivo e presente sobre o altar.  É presença real no meio de nó s e
manifesta-se em bondade e amor.
A Eucaristia é um tesouro que Jesus, o Rei imortal e eterno, deixou como Mistério
da Salvaçã o para todos os que nele crêem. Comungar é receber Jesus Cristo, Reis
dos Reis, para alimento de vida eterna.

MODO DE COMUNGAR

 Quando verdadeiramente preparados, somos convidados a participar do Banquete


Celestial. Jesus novamente realiza o milagre da multiplicaçã o, partilhando o seu
Corpo e seu Sangue com a comunidade.   Agora o seu Corpo descido da cruz nã o irá
mais para o sepulcro, mas vai ressuscitar dentro de cada um de nó s.

É o momento sagrado em que Jesus fala directamente connosco, nos ilumina e dá


forças para viver cada vez melhor para podermos reflectir a sua imagem onde quer

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que estejamos.
Terminada a comunhã o, convém fazer alguns momentos de silêncio para
interiorizaçã o da Palavra de Deus e acçã o de graças.

8.    Ritos Finais   

É hora da reflexã o final, tudo o que sentimos e vivemos, será completado pela
bênçã o final, pelas mã os do Sacerdote, Deus nos abençoa.

E a Missa termina com a bênçã o.


Ao deixarmos o interior da Igreja, a celebraçã o deve continuar em cada momento
do nosso dia-a-dia, pois Jesus nã o ficou no altar, mas está dentro de cada um de
nó s.
Estamos fortalecidos e prontos para vivenciar a salvaçã o. Vendo o mundo de
maneira nova, acolhendo bem a todos os irmã os, praticando a caridade e
fraternidade, principalmente com os excluídos deste mundo, os doentes, presos,
marginalizados e com aqueles que nã o conhecem a Jesus, ensinando-os a conhecê-
lo.   Só ai a Santa Missa terá o verdadeiro sentido e nos fará caminhar e aproximar-
nos cada vez mais da vida eterna.

9. Consideraçõ es Gerais sobre a Santa Missa

A Missa é uma oraçã o, a melhor das oraçõ es; a rainha, como dizia Sã o Francisco de
Sales.   Nela reza Jesus Cristo, homem-Deus.    Nó s temos apenas de nos associar. “O
que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo dará ”, disse Jesus (Jo 16,23).
Sã o Joã o Crisó stomo disse: durante a Missa as nossas oraçõ es apoiam-se sobre a
oraçã o de Jesus Cristo. As nossas oraçõ es sã o mais facilmente atendidas, eficazes,
porque Jesus Cristo as oferece ao seu eterno Pai em uniã o com a sua.

  

Os anjos presentes oram por nó s e oferecem a nossa oraçã o a Deus.  É o presente


mais agradá vel que podemos oferecer à Santíssima Trindade.   Cada Missa eleva o
nosso lugar no céu e aumenta a nossa felicidade eterna.  Cada vez que olhamos
cheios de fé para a Santa Hó stia, ganhamos uma recompensa especial no céu.
Entretanto, se nã o conhecemos o seu valor e significado e repetimos as oraçõ es de
maneira mecâ nica, nã o receberemos os imensos benefícios que a missa traz.

Reflictamos um pouco mais sobre a forma como participamos na Missa lendo a


seguinte histó ria:

Numa certa cidade, uma bela catedral estava a ser construída. Ela era inteiramente feita de
pedras, e centenas de operá rios moviam-se por todos os lados para a levantar. Um dia, um

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visitante ilustre passou para visitar a grande construçã o. O visitante observou como
aqueles trabalhadores passavam, um apó s o outro, carregando pesadas pedras, e resolveu
entrevistar três deles. A pergunta foi a mesma para todos. O que está s a fazer?
- Carregando pedras, disse o primeiro.
- Defendendo o meu pã o, respondeu o segundo.
Mas o terceiro respondeu:
- Estou a construindo uma catedral, onde muitos louvarã o a Deus, e onde os meus filhos
aprenderã o o caminho do céu.
Esta histó ria relata que apesar de todos estarem a realizar a mesma tarefa, a maneira de
cada um realizar é diferente. Assim igualmente acontece com a Missa. Ela é a mesma para
todos, contudo a maneira de participar é diferente, dependendo da fé e do interesse de
cada um:
•    Há os que vã o cumprir um preceito;
•    Há os que vã o à Missa para fazer os seus pedidos e oraçõ es;
•    E há aqueles que vã o à Missa para louvar a Deus em comunhã o com os seus irmã os.

Resumindo para compreender melhor cada parte da Missa:


•    Na entrada, acto Penitencial, Glória, Oração, nós falamos com Deus.
•    Na Liturgia da Palavra que compreende as duas leituras, o Evangelho, a Homilia
(Sermão), Deus fala connosco.
•    A Liturgia Eucarística: Ofertório, Oração Eucarística e a Comunhão é o Coração, o
Centro da Missa.
o    No ofertório nós apresentamos as nossas oferendas, o nosso amor, o nosso ser
representados pelo pão e vinho.
o    Na oração Eucarística, Jesus consagra as nossas oferendas e leva-nos consigo até
Deus.
o    Na comunhão, Deus devolve-nos este Dom.  Ao nos unirmos a Cristo unimo-nos
também a todos que estão “em Cristo”, aos outros membros da Igreja.
o    Devemos medir a eficácia das nossas comunhões pela melhoria no nosso modo de
ser e agir. (Leituras recomendadas: Mt 26,26-28; Mc 14,22-24; Lc 22,19-20; I Cor
11,23-29)
•    No Rito final Deus abençoa-nos e Jesus vai connosco para termos uma vida santa,
iluminada pelo Espírito Santo.

10. Preparaçã o do altar para celebraçã o da Santa missa


  
1.    Altar: representa a mesa que Jesus e os Apó stolos usaram para celebrar a Ceia
na Quinta-Feira Santa. O altar representa a mesa da Ceia do Senhor. Lembra
também a cruz de Jesus, que foi como um "altar" onde o Senhor ofereceu o
Sacrifício da sua pró pria vida. O altar deve ter o sentido de uma mesa de refeiçã o
para celebrar a Ceia do Senhor.
2.    Toalha:lembra a dignidade e o respeito que devem ao altar. Geralmente branca,
comprida. Deve ser limpa, condizente com a grandeza da Ceia do Senhor
3.    Sacrá rio: é onde ficam guardadas as â mbulas com Hó stias Consagradas.
4.    Hostensó rio: é onde se coloca a Hó stia Consagrada para Adoraçã o dos fiéis.
5.    Lâ mpada do Santíssimo acesa: indica Jesus presente no sacrá rio vivo e real,
como está no céu.
6.    Círio Pascal: é uma vela grande, benzida na Vigília Pascal (Sá bado Santo).
Indica “Cristo Ressuscitado”, “Luz do Mundo”.

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7.    Carrilhã o (sino): é accionado para maior atençã o no momento mais solene da
Missa, a Consagraçã o.
8.    Cá lice: Nele se deposita o vinho que vai sertransformado em sangue de Jesus. É
feito de metal prateado ou dourado.
9.    Patena: é como um pratinho que vai sobre o cá lice. Na patena é colocada a
Hó stia Grande, do Celebrante.
10.    Sanguíneo: é uma toalhinha comprida, que serve para enxugar o cá lice onde
esteve o Sangue de Jesus.
11.    Pala: é uma peça quadrada, que serve para cobrir o cá lice com o vinho.
12.    Hó stias: as hó stias grandes e pequenas sã o feitas de trigo puro, sem fermento.
A grande, o padre consagra-a para si, é maior para que todos a possam ver.
13.    Â mbula:é igual ao cá lice, mas fechada com uma tampa justa. Nela colocam-se
as hó stias dos fiéis que depois serã o guardadas no sacrá rio.
14.    Galhetas: sã o duas jarrinhas que contêm á gua e vinho. O vinho é para a
consagraçã o. A á gua serve para misturar no vinho antes da consagraçã o, para
simbolizar a uniã o da humanidade com a Divindade em Jesus, lavar os dedos do
celebrante e purificar o cá lice depois da comunhã o.
15.    Manustérgio: é para enxugar os dedos do celebrante no Ofertó rio.
16.    Corporal:é uma toalha branca quadrada, que se coloca no centro no altar.
Chama-se corporal porque sobre ela coloca-se a Hó stia consagrada que é o corpo
do Senhor.
17.    Missal: é o livro que o padre usa para ler as oraçõ es da Missa.
18.    Crucifixo: colocado no centro do altar, para lembrar o sacrifício de Jesus.
19.    Velas acesas: lembra Cristo luz do mundo. A Missa só tem sentido para quem
tem fé.
20.    Flores: as flores simbolizam beleza, amor e alegria.

11. As Vestes Litúrgicas

TÚ NICA: É um manto geralmente branco, longo, que cobre todo do corpo. Lembra a
tú nica de Jesus.
ESTOLA: É uma faixa vertical, separada da tú nica, a qual desce do pescoço, com
duas pontas na frente. A cor varia de acordo com a Liturgia do dia. Há quatro cores
na Liturgia: verde, branco, roxo e vermelho. Representa o poder sacerdotal.
CASULA: Vai sobre todas as vestes. A cor também varia conforme a Liturgia do dia.
CÍNGULO: É um cordã o que prende a tú nica à altura da cintura.

Glossário Geral dos Objectos Litúrgicos

Alguns destes objectos talvez nunca sejam vistos e na verdade nem todos sã o
sempre usados. Outros realmente já caíram em desuso. O importante é perceber o
zelo litú rgico que está por trá s da confecçã o destes objectos.

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Hoje estã o a aparecer novos objectos litú rgicos: microfone, violã o, cd, etc. É
importante que estes instrumentos sejam dignos de culto.

Para Deus sempre o melhor!

Alfaias: Designam todos os objectos utilizados no culto, como por exemplo, os


paramentos litú rgicos.
Altar: Mesa onde é realizada a Ceia Eucarística. Na liturgia, esta mesa representa o
pró prio Jesus Cristo.
Ambã o: Estante na qual é proclamada a Palavra de Deus.
Alva:Veste litú rgica comum dos ministros ordenados.
 mbula: Espécie de cá lice maior, onde sã o guardadas as hó stias consagradas.
Possui tampa.
Andor: Suporte de madeira, enfeitado com flores. Utilizado para levar a imagem
dos santos nas procissõ es.
Bacia: Usada com o jarro para as purificaçõ es litú rgicas.
Bá culo: Bastã o utilizado pelos bispos. Significa que ele está no lugar de Cristo
Pastor.
Batina: Durante muito tempo foi a veste oficial dos sacerdotes.
Baptistério: O mesmo que pia baptismal. É onde acontecem os baptizados.
Bursa: Bolsa quadrangular para colocar o corporal.
Caldeirinha: Vasilha para a á gua-benta.
Cá lice: Espécie de taça, utilizada para depositar o vinho que será consagrado.
Campainha: Sino ou sininhos tocados pelo acó lito no momento da Consagraçã o.
Capa: Usada pelo sacerdote sobre os ombros durante as procissõ es, no casamento,
no baptismo e bênçã o do Santíssimo. Também conhecida como CAPA PLUVIAL ou
CAPA DE ASPERGES, ou ainda CAPA MAGNA.
Castiçais: Suportes para as velas.
Casula: É a veste pró pria do sacerdote durante as acçõ es sagradas. É usada sobre a
alva e a estola.
Cadeira do celebrante: Cadeira no centro do presbitério que manifesta a funçã o de
presidir ao culto.
Cibó rio: O mesmo que â mbula, também conhecido por píxide.
Cíngulo: Cordã o utilizado na cintura.
Círio Pascal:Vela grande onde se pode ler ALFA e Ô MEGA (Cristo: princípio e fim) e
o ano em curso. Tem grã os de incenso que representam as cinco chagas de Cristo.
Usado na Vigília Pascal, durante o Tempo Pascal, e durante o ano nos baptizados.
Simboliza  Cristo, luz do mundo.
Colherinha: Usada para colocar uma gota de á gua no vinho e para colocar incenso
no turíbulo.
Conopeu: Cortina colocada na frente do sacrá rio.
Corporal: Pano quadrangular de linho com uma cruz no centro. Sobre ele é
consagrado o pã o e o vinho.

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Credência: Mesinha ao lado do altar, utilizada para colocar os objectos do culto.
Cruz processional: Cruz com um cabo maior utilizada nas procissõ es.
Cruz peitoral: Crucifixo dos bispos.,
Custó dia: O mesmo que HOSTENSÓ RIO.
Estola: É uma tira de pano colocada no ombro esquerdo, como faixa transversal,
pelo diá cono, e pendente sobre os ombros pelo presbítero e bispo. É o distintivo
dos ministros ordenados. As Estolas sã o de quatro cores: branca, verde, vermelha e
roxa, de acordo com a liturgia.
Galhetas: Recipientes para a á gua e o vinho durante a Celebraçã o Eucarística.
Genuflexó rio: Faz parte dos bancos da Igreja.
Hissope: Utilizado para aspergir o povo com á gua-benta.
Hostensó rio: Utilizado para expor o Santíssimo, ou para o levar em procissã o.
Também conhecido como custó dia.
Hó stia:Pã o Eucarístico. A palavra significa “vítima que será sacrificada”.
Hó stia grande: É a utilizada pelo celebrante. É maior para que todos possam vê-la
na hora da elevaçã o, apó s a consagraçã o.
Incenso: Resina de aroma suave. O incenso produz um fumo que sobe aos céus,
simbolizando a nossa oraçã o.
Jarro: Usado durante a purificaçã o das mã os do sacerdote.
Lamparina: É a lâ mpada do Santíssimo Sacramento.
Leccioná rios: Livros que contêm as leituras da missa.
Livros litú rgicos: Todos os livros que auxiliam na liturgia: leccioná rios, missal,
rituais, pontifical.
Luneta: Objecto em forma de meia-lua utilizado para fixar a hó stia grande dentro
do hostensó rio.
Manustérgio: Toalhinha utilizada para enxugar as mã os do sacerdote, depois de as
purificar.
Matraca: Instrumento de madeira que produz um barulho surdo. Substitui os sinos
durante a Semana Santa.
Mitra: Espécie de chapéu alto e pontudo usado pelos bispos. É símbolo do poder
espiritual.
Naveta: Recipiente onde é depositado o incenso a ser usado na liturgia. Tem a
forma de um pequeno navio.
Pala: Cobertura quadrangular do cá lice.
Patena: Um tipo de pratinho sobre o qual sã o colocadas as hó stias para a
celebraçã o.
Píxide: O mesmo que â mbula.
Planeta: O mesmo que CASULA.
Pratinho: Recipiente que sustenta as galhetas.
Relicá rio: Onde sã o guardadas as relíquias dos santos.
Sacrá rio: Caixa onde é guardada a Eucaristia apó s a celebraçã o. Também é
conhecida como TABERNÁ CULO.
Sanguíneo: Pequeno pano utilizado para o celebrante enxugar os dedos e o interior

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do cá lice, apó s a consagraçã o.
Solidéu: Pequeno barrete em forma de calota, usada pelos bispos sobre a cabeça.
Teca: Pequeno recipiente onde se leva a comunhã o aos doentes.
Turíbulo: Vaso de metal utilizado para queimar incenso.
Véu do cá lice: Pano utilizado para cobrir o cá lice, de cor conforme a liturgia do dia.
Véu de ombros: Usado pelo sacerdote ou diá cono na bênçã o do Santíssimo e nas
procissõ es para levar o hostensó rio. Também é conhecido como VEU UMERAL.
Véu: É aquele paninho usado para cobrir as â mbulas com as hó stias consagradas.

Para Deus, sempre o melhor!

Participar na Missa todos os domingos é dever de todos os cristãos.

As leituras do Antigo Testamento e do Evangelho sucedem-se cada domingo para


completar, ao fim de certo tempo, a apresentação das principais partes da palavra de
Deus.

Por outro lado, as leituras reservadas para os dias de semana completam as leituras dos
domingos. Por isso, embora as Missas diárias não sejam obrigatórias, o cristão deve
participar nelas para um melhor entendimento dos textos sagrados.

A Missa é um ritual solene, sim, mas não deve ser um ritual triste. Por certo Deus fica
feliz com a nossa participação. Da nossa parte, podemos e devemos demonstrar que
também estamos felizes por mais uma oportunidade de render graças e de glorificar o
Senhor!

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