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A EVOLUÇÃO GALÁCTICA

ATRAVÉS DA MOTRICIDADE
DOS SISTEMAS
Gente do Céu!!

Achiles Martins Pinto


Eubiose – Rio de Janeiro
10 – 07 – 2023
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 1

ÍNDICE

Assuntos Página

I – OS RENASCIMENTOS DE BRAHMÃ 02

II - A PRIMEIRA DIFERENCIAÇÃO 07

III – AS RAZÕES DA MANIFESTAÇÃO 09

IV – A CRIAÇÃO DOS TATTWAS 15

V – A CRIAÇÃO DA MATÉRIA 21

VI – OS SÓIS, AS ESTRELAS E AS GALÁXIAS 25

VII – LUZEIROS E SHAKTIS 35

VIII – OS SISTEMAS DE EVOLUÇÃO: PASSADOS,

PRESENTE E FUTUROS 39

IX - A VELOCIDADE GALÁCTICA 180

X - A GRANDEZA SUBLIME DO ODISSONAI 184

XI - CINTURÃO DE VAN ALLEN 190

XII - RESSONÂNCIA SCHUMANN 192

XIII – UMA HERANÇA PARA O FUTURO 196

XIV – A EUBIOSE E O AMANHECER CÍCLICO 218

XV – FUSÃO VIA LÁCTEA E ANDRÔMEDA – O PRALAYA 225

XVI – A HUMANIDADE ESTELAR 229

XVII – O RENASCIMENTO DE BRAHMÃ 235


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 2

A EVOLUÇÃO GALÁCTICA ATRAVÉS


DA MOTRICIDADE DOS SISTEMAS

“Um continente é antes de tudo


definido pelo conjunto das almas dos povos
que nele viveram e vivem, e não pelo
território que o mesmo contém”.
PAM

I - OS RENASCIMENTOS DE BRAHMÃ

Há muito mais que centenas de bilhões de anos passados, iniciou-


se uma maravilhosa Canção de Amor que, na verdade, era um Clamor de
Esperança, a esperança de uma resposta, a ânsia por uma Resposta de
Amor.

Desde esses muitos Kalpas perdidos na memória do Cosmos, o


Universo vem se manifestando melodicamente, na forma de uma
insofismável harmonia entre incomensuráveis Consciências.

Por isso, nas imensas Bibliotecas do Mundo de Duat encontramos


livros e rolos antiquíssimos que tratam de conceitos esquecidos sobre a
Substância Universal e iniciam quase sempre pelas seguintes palavras:
“O Supremo Arquiteto do Universo caminha de Globo em Globo, de
Sistema em Sistema, até atingir o fim de sua longa jornada”.

Nos é ensinado, nos Cursos de Iniciação da Eubiose, que estamos


terminando o Quarto Sistema de Evolução, a caminho do próximo, o
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Quinto Sistema, e nesse nosso Quarto Sistema, a evolução da Mônada


chegou ao seu máximo de densidade nos planos dimensionais,
atingindo finalmente o ponto de maior densificação da manifestação do
Universo na 3ª dimensão.

Nessas imensas condições de restrição, suspeitamos que as


experiências do Quarto Sistema (Solar) de Evolução, que se finda, de
algum modo passem para o próximo, o Quinto Sistema Solar,
espalhando pela Galáxia toda a experiência acumulada no Sistema
terminado.

Essa experiência acumulada passaria para o próximo Sistema


tanto na forma de seus constituintes primordiais, como também nas
formas de seus Globos, seus Continentes, suas Raças-Mães, suas
Civilizações etc.

Mas como seria essa transferência? Como o Universo surgiu


materialmente e chegou a esse máximo de densidade na 3ª dimensão?

Narram antiquíssimos livros de madeira, escritos com fogo, que


havia uma energia permanente, que lembrava muito a eletricidade como
a que conhecemos e que preenchia completamente o Cosmo em toda
sua extensão. Na verdade, em um espaço bem menor do que esse que
envolve o Universo conhecido.

Essa protoeletricidade era mantida e transmitida por todo aquele


sombrio Universo através do giro e do atrito de partículas infinitamente
menores que as menores partículas subatômicas hoje existentes. De
fato, são os formadores primordiais de todas as partículas subatômicas
do Universo.

Essa imensa energia veio se manifestando, como dito acima,


durante muitos Kalpas, e nesse período inimaginável de tempo, aquela
eletricidade primordial veio aglutinando e combinando partículas dando
formação a diversos planos, ou camadas, com combinações de
partículas semelhantes, criando ambiências próprias para a expressão
de certas consciências universais.
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Nosso Mestre nos ensinou que não houve o tão proclamado Big-
Bangue que de súbito, após uma imensa explosão, e sem nenhuma
origem aparente, do nada, criou todo o Cosmo, ou seja, de um ponto
adimensional, criaram-se todas as Galáxias e Sistemas que vemos
vagarem no espaço “sem fim”.

Na verdade, o Universo inteiro vem muito lentamente desde eras


imemoriais, que se perdem nas eternidades de Kalpas anteriores, se
densificando, vindo de diversos planos dimensionais superiores de
existência, onde sempre existiram consciências distintas, próprias e
autônomas, assessoradas por outros milhares de milhões de auxiliares,
capazes de decidir sobre toda a evolução do Cosmos nas dimensões
envolvidas.

Conforme se habitam, expandem, multiplicam e interagem os


seres, as vidas, nas dimensões superiores da existência, eles testam e
experimentam suas capacidades e poderes pela ação de suas vontades
e, consequentemente, terminam por objetivar uma nova dimensão
produzida pela associação consciente das substâncias que os envolvem,
movidas, orientadas e interagidas por intermédio de suas capacidades
mentais. Essa nova dimensão, de maior restrição que a anterior, passa a
fazer parte importante de suas vidas universais, pois representa suas
possibilidades de existência própria, em várias quantidades
independentes e autônomas, em outros milhares de níveis de existência
restrita, de menores dimensões e com menores responsabilidades,
desse Universo ainda completamente e, constantemente, desconhecido
para todos ali.

A necessidade de conhecer-se é imensa e incontrolável, e age


como imposição da própria VIDA. E conseguir manter sua própria
existência UNA consciente, em dimensões cada vez mais restritas,
através de DIVERSAS consciências menores, surge como a urgência de
todos e a certeza de que, em infinitas menores quantidades de
informações divididos, todos os setores e consciências do Cosmo
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terminam por serem mais facilmente compreendidos e realizados. Dessa


forma e por essa necessidade, o UNO se fez VERSO.

Mas as características dessa diversidade não se resumem somente


ao tamanho da consciência, agora retida numa nova restrição. A nova,
inesperada e desconhecida característica é que, também, o conteúdo
diminuído ao extremo restringe, e muitas vezes anula, aquela mesma
consciência. E não se sabia disso, até que o momento em que ocorreu.

É aí que se inicia o grande desespero, o verdadeiro trabalho de


autoconhecimento, a verdadeira aventura, ou seja, como recobrar a
consciência, para saber retornar ao nível dimensional de onde se
desceu, agora que se transformou numa imensa quantidade de
minúsculas restrições inconscientes?

Talvez nos ajude, saber como se organizou toda essa densificação


gradual, vinda de planos mais sutis, até alcançar o nosso nível, no
mundo tridimensional.

Da Tradição Vedantina, chega até nós a definição da consciência


mais abstrata, sublime e sutil que permeia o Universo e a todo ele
abarca, estrutura e forma: ALAYA. Além da qual habita o próprio
Espírito do Universo, PARABRAHMÂ, e é a partir d’ELE, de Alaya, que
tudo vem tomando forma e ganhando restrições e aumentando em
número, enquanto perde suas dimensões.

OM

TAT SAT

O Espírito do Universo

Os Vedas não negam a existência de um CRIADOR, ou melhor, de


um Agregado Coletivo de Criadores; os Vedas simplesmente recusam,
com muita lógica, atribuir o ato da "Criação", e especialmente o da
formação de coisas que são finitas, a um Princípio Infinito.

Para os Vedas, PARABRAHMÃ é uma causa passiva, porque é o


Absoluto; é o Mukta incondicionado (a completa liberdade consciente
onde Brahmã e Atmã encontram significados semelhantes). Recusam-lhe
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a Onisciência e a Onipotência limitadas, já que também se tratam de


atributos, refletidos nas percepções dos homens; e porque, sendo
PARABRAHMÃ o TODO Supremo, o Espírito e a Alma do Universo,
sempre invisíveis, de Natureza imutável e eterna, não pode então ter
atributos: o Absoluto exclui naturalmente a possibilidade de toda
relação com a ideia de atributo, de finito ou de condicionado.

E quando os mesmos Vedantinos afirmam que só a emanação de


Parabrahmã possui atributos (emanação essa que eles chamam ISHVARA
em união com Mâyâ e Avidyâ, para os sentidos e percepções dos seres
finitos), ISTO, é o Não-Ser, no sentido de que é a Seidade Una (Atmã);
porque neste TODO jaz latente sua coeterna e coesa emanação ou
irradiação inerente, a qual, ao se converter periodicamente em BRAHMÃ
(a Potência Masculino-Feminina), se expande pelo Universo Manifestado.

"Nârâyana movendo-se sobre as Águas (abstratas) do Espaço"


transforma-se nas Águas da substância concreta, impulsionadas por Ele,
que vem a ser agora o Verbo, ou o Logos, manifestado: BRAHMÃ.

Sustentam os Ocultistas que a Unidade absoluta não pode


converter-se na Infinidade, porque o Infinito pressupõe a extensão
ilimitada de "algo", e também a duração deste algo; e o Todo Uno não é
(já que o Espaço é a sua única representação mental e física em nosso
plano de existência, a Terra) nem sujeito, nem objeto de percepção.

Se se pudesse admitir que o Todo ETERNO e Infinito, a Unidade


Onipresente, em vez de ser a Eternidade, se transformasse, por
manifestações periódicas, em um Universo múltiplo ou em uma
Personalidade múltipla, tal Unidade deixaria de ser UNA.
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O Espaço, então, não é nem um "vazio sem limites", nem uma


"plenitude condicionada"; mas uma e outra coisa. E sendo, no plano da
abstração, a Divindade sempre desconhecida, que é O VAZIO só para a
mente finita, e, no plano da percepção mayávica, é A PLENITUDE, o
continente absoluto de tudo o que é, seja manifestado ou não
manifestado é, por conseguinte, ele mesmo, aquele TODO ABSOLUTO.

II - A PRIMEIRA DIFERENCIAÇÃO

"O que é, que foi e será, haja ou não um Universo, existam ou não
deuses?" - pergunta o Catecismo Esotérico Senzar. E a resposta é uma
só: "ALAYA".

A Manifestação sendo a concentração da Vontade Criadora da


Mente Universal na ideia de criar muitas substâncias a partir do UNO.
A Dissolução sendo a rarefação da Vontade Criadora da Mente
Universal, que faz com que diversas substâncias criadas retornem à sua
fonte, no UNO.
Assim, ALAYA, como o plano mais sutil que nós conseguimos
compreender, é o que também podemos denominar de Espiritual
Cósmico, o ATMÃ UNIVERSAL.

Ele é apenas um único plano, sem subplanos, é o próprio Oceano-


Sem-Praias, a Causa Única ou, o Não-Ser-Sendo.

O nível de existência em Alaya se resumiria à Auto Percepção; ao


Si Próprio; ao sentir-se a si próprio e, por isso, esse “Self Universal”,
ilustrado por um ponto dentro de um círculo, bem pode estar associado
a um tipo de noção sensorial do Si Mesmo, como se ouvisse a Voz
Interna, vinda de Kalpas anteriores, do interior do próprio PARABRAHM,
algo como se fosse uma Clariaudiência, uma Audição Cósmica.
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Alaya não é um plano estático, é dinâmico, e fervilha de Ideias


Universais a respeito de como esse Si Mesmo pode realizar algo que
altere a percepção reinante, para algo que acrescente uma nova
perspectiva a essa percepção.

Assim, essa inquieta Mente Espiritual Universal, que forma Alaya,


vibra sua energia por toda sua existência, enviando ondas mentais para
todas as direções, buscando conquistar fronteiras. E essa vibração é
mantida por eternidades sem conta, gerando um impulso que empurra
as ondas mentais para longe da fonte, e as traz de volta, com a
informação percebida naquele ambiente da Mente Espiritual.

O impulso de carregar a onda mental para longe do Si Mesmo, e o


impulso reverso, de trazer a onda mental de volta para o Si Mesmo,
acaba por gerar um pulso, um batimento, uma pulsação rítmica, e a
Mente Espiritual, o Espírito do Universo, se torna no Coração do
Cosmos, que com suas pulsações envia e traz as ondas mentais que se
espalham nas mais diversas direções do Cosmo.

III – AS RAZÕES DA MANIFESTAÇÃO

Esse ir e vir gera choques entre as ondas que vão e as ondas que
voltam, e esse choque, se transforma em agitação, em torvelinho, e
finalmente em rodamoinhos e espirais. Essas espirais espirituais de
Alaya, por suas concentrações e combinações, por Kalpas sem conta,
criam um novo nível, uma primeira diferenciação a partir do Si Mesmo,
denominada MAHAT, o Mental Cósmico, onde a combinação das
vibrações das espirais da Mente Espiritual criam, por compressão das
ondas mentais, várias formas também mentais, que, por restrição, se
tornam em novas consciências que acabam por gerar um nível separado
de existências mentais, mais curtas e, até certo ponto, independentes,
como formas de consciências Autogeradas.

E assim, o novo plano universal formado, Mahat, se divide em dois


mundos, ou subplanos, um mundo, ou subplano, das espiras que vão e
outro mundo, ou subplano, das espiras que voltam.
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Mahat Superior onde tomaram existência mental os Sete


Autogerados, os ISHWARAS, os Luzeiros e suas Cortes de gigantescos
Matra-Devas conhecidos nas tradições como Serafins ou "Aqueles que
Ardem"; do hebraico Seraphim, a partir de seraph, ‫שׂ ָרף‬
ָ , que quer dizer
“arder”, “queimar” significando: ardente, incandescente.

Aspecto Idealizado de um Serafim, gigantesco Matra-Deva de Mahat Superior.

Mahat Inferior onde estão as diversas Cortes ou Coros de


Querubins, gigantescos seres angelicais de 6 asas e 4 faces: por nossa
visão interpretadas como Leão, Touro, Águia e Anjo. Ao criar Mahat, a
Consciência Una em Alaya, passa não somente a Acompanhar-se, mas
também, a Perceber-se nas novas consciências mentais aí existentes e
independentes, em suas próprias ações. Essa nova sensação das
existências mentais em Mahat, poderia estar associada a um tipo de
noção sensorial, um tocar, um bater, como se fosse um Tato Cósmico,
como consequência do choque das espiras que vão, com as espiras que
voltam.

Essas consciências mentais independentes de Mahat, por atavismo


manifestativo, também exercitam suas vontades mentais, concentrando
as espirais de Mahat e, comprimindo-as, restringem-nas num novo nível
de consciência independente, em um ambiente cósmico mais denso,
dentro do próprio Universo em que vivem.
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Aspectos Arquetipais dos Querubins de Mahat Inferior

Ainda existe muita capacidade de aglomeração estável de


partículas nesse Universo primitivo. As aglomerações das consciências
em Mahat, repletas de energia espiritual, por suas vontades, perdem
suas frequências e acabam por desabar umas sobre as outras, e ao se
comprimirem, e isso ocorre em todo o plano Mental Universal (Mahat),
acabam por gerar um novo nível existencial estável mais denso.
Pela formação de espirais mais concentradas, as ondas mentais
se tornaram mais compactadas, em todo aquele Universo, e isso fez
surgir uma outra configuração energética, de menor frequência, menos
sutil e mais estável, de existências independentes com menores
consciências.
E assim é que após muitos Dias de Brahmã (Kalpas), foi gerado um
novo plano de maior restrição, um denominado plano Astral Cósmico,
chamado KAMA FOHAT.
Kama Fohat é o Akasha Cósmico, também denominado de Astral
Cósmico. É surgido a partir do Mahat Inferior, e se divide em três
planos:

Primeira Esfera Astral Cósmica habitada pelos Planetários, os


Deuses dos Reinos das Naturezas ainda não realizadas e suas Cortes
Angelicais de Tronos.

Segunda Esfera Astral Cósmica habitada pelos Deuses dos Reinos


das Naturezas já realizadas e as Hostes Angelicais de Dominações e
Virtudes.
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Uma representação da Corte Angelical de Tronos


Terceira Esfera Astral Cósmica, local de existência das demais
cortes angelicais de Matra-Devas, denominadas de Potestades.

Aqui o EU Cósmico manifestado no Universo, recebe uma parte


superior, uma média e uma inferior.

Desse modo, com a sucessão dos Kalpas em evolução, as várias


vidas mentais autogeradas passaram a também possuir existências
astrais.
De repente, e simultaneamente, o primitivo Universo inteiro,
muito menor, e milhões de vezes mais quente que o atual, ficou
povoado de Vidas astro-mentais.
E como consequência, se cria algo inesperado, antes
desconhecido; surge uma tênue luminosidade astral em todo o Universo
manifestado. E uma nova capacidade sensorial aparece como
compensação pela perda da consciência de Mahat. À Percepção e ao
Acompanhar vem se juntar a capacidade de Participar das vidas
naquelas novas restrições, e se inicia um novo tipo de percepção
sensorial, aliada àquela luminosidade astral que inunda todo o Universo.
Algo agora como se fosse uma Visão Cósmica.
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Surge a inesperada luminosidade astral

Os torvelinhos das correntes de Kama-Fohat que continuam cada


vez mais rápidos e incessantes, envolvem aquela inesperada
luminosidade astral, dando à mesma uma direção e um sentido, e mais
que isso, aquela luz sofre um efeito interessante e se destaca de todo
aquele espaço ponteando o cosmos com um novo nível de existência,
mais restrito que os anteriores, e de bem menor consciência.

Surgem coágulos luminosos, criados por aqueles torvelinhos


sobre a luz astral, onde agora ancoram as Consciências astrais
cósmicas, em existências independentes mais restritas, numa espécie de
poeira luminosa, o que foi a primitiva origem etérea das primeiras
estrelas, e tudo agora inundando o Astral Cósmico, ou Éter Luminoso,
que bem mais tarde se converte, espontaneamente, no que
denominamos Éter Sonoro.

Coágulo da Luz Astral

E ao fato desse Éter se tornar SONORO, se associa uma nova


capacidade adquirida como compensação da perda de mais um grau de
liberdade, da perda de mais uma dimensão. Revela-se um outro plano,
bem mais denso e para o qual todas as Vidas Universais terão que
convergir para adquirir, cada uma, sua própria consciência plena do
Universo.
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Aos Perceber, Acompanhar e Participar, vem unir-se o Comunicar,


como uma Fala Cósmica, ou um Paladar Cósmico, ligados ao Éter
Sonoro e ao Mar Astral que inunda todo o Universo.

E graças agora ao Éter Sonoro, graças ao Akasha Cósmico, a


Manifestação Divina, que vem desde Alaya, abarca a seguinte estrutura:

PLANOS UNIVERSAIS ATRIBUTOS CAPACIDADES


ASSOCIADAS

ALAYA EU ME PERCEBO AUDIÇÃO CÓSMICA

MAHAT EU ME ACOMPANHO TATO CÓSMICO

KAMA FOHAT EU ME VEJO VISÃO CÓSMICA

FÍSICO CÓSMICO EU ME FALO PALADAR CÓSMICO

E ao sonorizar-se o Akasha Cósmico, surge o VERBO, e a


Divindade toma posse do seu primeiro e único genésico atributo, o
SOM.

A meta da Evolução então, não seria o próprio EU, mas sim o que
EU PERCEBO, o que EU SINTO, o que EU ACOMPANHO, com EU
PARTICIPO, o que EU FALO e/ou o que EU REALIZO, para saber QUEM, ou
o que, EU SOU.

EU ME OUÇO.

EU ME SINTO.

EU ME VEJO.

EU ME DITO.

E QUANDO EU ME DITO, EU PRONUNCIO:

AUM.
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O CRIADOR agora é o VERBO!

IV – A CRIAÇÃO DOS TATTWAS

Finalmente, estrutura-se aqui, pelo Som Genésico, o plano


universal conhecido como FÍSICO CÓSMICO. Aqui as estruturas de
Paramaprakriti, criadas a partir dos 49 Hálitos derivados de Kama-
Fohat, surgem como uma manifestação única; como uma densificação
onipresente, da Terceira Esfera Astral Cósmica, por todo o Universo
recém formado. E isso foi há muito mais de 30 bilhões de anos
passados.

Não houve um Big-Bang como anuncia a Ciência Oficial, mas uma


manifestação espontânea da onda de vida, criando e vagarosamente
densificando, todo o tecido do cosmos de uma única vez, novamente de
acordo com os ensinamentos de JHS.

Densificação Gradual das Dimensões Superiores do Universo

Atingindo esse ponto, o Físico Cósmico se expressa no nível


formal que podemos compreender, verdadeiramente falando, somente a
partir da 4ª expressão mais densa de Kama-Fohat, denominada VAYÚ.
Os três princípios mais sutis não possuindo ainda nenhuma expressão
formal compreensível para nós, chamamos Hálito Divino.
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Condensação pela compressão extrema de Vayú

VAYÚ, uma das últimas diferenciações de Kama-Fohat, ou FOHAT,


se manifesta em forma espiralada por todo o Universo, porque a espiral
é a forma natural mais estável para se conseguir condensar e agregar,
progressivamente, inicialmente pela compressão extrema, as partículas
dos planos mais sutis, e construir a partir daí, partículas maiores
formadoras dos planos mais densos, do Físico Cósmico.

Como resultado, milhões de anos depois, a densidade das novas


partículas universais, aumenta de tal modo a velocidade e a intensidade
dessa compressão, e suas espirais se condensam a tal ponto, que
começam a se aquecer absurdamente, durante essa compressão. E se
aquecem tanto, que esse aquecimento gera o novo estado de energia
denominado TEJAS.

Criação de Tejas a partir da imensa compressão de Vayú

O Fogo Cósmico é formado a partir dos incessantes choques das


várias espirais superaquecidas de Vayú com um plano Universal mais
denso criado a partir daquela extrema agregação de partículas mais
sutis.

E a tremenda condensação espiralada de Vayú se superaquece


formando Tejas. Aqui a temperatura do Universo inteiro fica 1 bilhão de
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vezes mais quente que o centro do Sol. E para continuar existindo, o


Universo é obrigado a se expandir infinitamente a fim de resfriar tal
absurda temperatura.

Nos primeiros momentos após a expansão do Universo, causada


pela manifestação inicial de Tejas, o Universo já esfriou o suficiente para
permitir que aquilo que nossa ciência denomina de subpartículas
fundamentais, como quarks e elétrons, passassem a existir (os proto
elementos que formam os quarks e os elétrons surgiram a partir
daquela condensação espiralada cada vez mais restritiva, que causou a
tremenda compressão sobre as partículas da Terceira Esfera Astral
Cósmica) a partir de uma compressão mais fria das partículas de Tejas.

Cria-se, então, o ESPAÇO; o ESPAÇO-SEM-LIMITES.

Nessa menor temperatura, os quarks já conseguem se combinar


para formar prótons e nêutrons e, não muito depois, os núcleos de
deutério, hélio e lítio foram formados, mas ainda sem os elétrons, pois
esses se achavam livres pelo Espaço. Elétrons esses, que futuramente,
causarão a estabilidade dos núcleos e possibilitarão as futuras
combinações, formadoras dos diversos elementos.

Centenas de milhões de anos antes do aparecimento das


primeiras estrelas, o Universo estava envolto na escuridão, e os núcleos
de deutério (hidrogênio pesado), seu elemento recém formado e mais
abundante, eram invisíveis, incorporando um estado de energia que era
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indistinguível da radiação cósmica de fundo circundante, a espalhada


eletricidade reinante (Fohat).

A energia liberada percorreu todo o Universo infantil na forma de


ondas, e essas ondas iniciais ricochetearam naqueles elétrons livres (que
ainda não estavam ligados a nenhum núcleo), dando-lhes energia
suficiente para se ligarem estavelmente a um próton ou a um núcleo
(próton + nêutron), e isso fez com que aqueles elétrons se alinhassem
na mesma direção, ou em direção contrária, ao giro dos núcleos aos
quais se conseguiam ligar, fazendo com que a energia excedente fosse
liberada em forma de fótons.

Ao longo de 380.000 anos, o cosmos resfriou o suficiente para que o hidrogênio


ionizado capturasse elétrons e se tornasse neutro, liberando fótons e deixando sua
marca como um mapa do céu: o fundo cósmico de micro-ondas (CMB).

Essa imensa liberação de fótons, por todo o Cosmo, fez surgir a


LUZ física, que se espalhou pelas TREVAS iniciais.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 19

Eis aí o Amanhecer Cósmico.

Realiza-se o FIAT LUX!

Tejas, a nova energia ou matéria Universal formada, absorve todas


as espirais de Fohat como Vayú, e Fohat aos poucos, pela expansão do
Universo, perde seu impulso inicial e vai cedendo seu espaço à nova
matéria Tejas, mais densa, criada.

Assim, os 49 Hálitos de Fohat dão nascimento aos 49 Fogos de


Kundalini e esse nascimento demorou cerca de 380 milhões de anos
para terminar, antes da manifestação única de Paramaprakriti.

Kundalini, como Tejas, sem o impulso incandescente inicial de


Fohat, como Vayú, se arruma no novo espaço conquistado, mas começa
a resfriar em algumas partes mais antigas, que foram diretamente
formadas pelas próprias espirais incandescentes de Fohat.

Eis o surgimento de Kundalini a partir de Tejas


A combinação de Fohat e Kundalini, é a base para a criação de todo o Físico Cósmico

Assim, a nova energia Tejas ensina ao Espaço, recém-criado, como


se curvar e se dobrar, e o Espaço ensina à Tejas como e por onde deve
se mover. Energia e Espaço se curvam e se movem, em períodos
distintos e repetidos, e esses períodos agora se definem como o TEMPO,
que surge como uma medida desses mesmos períodos distintos, de
curvatura e movimento.

Surpreendentemente, a densidade do universo nessa época era


incrivelmente baixa, cerca de 100.000 vezes menos denso do que a
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água líquida, com uma temperatura ainda de aproximadamente 1 bilhão


de graus centígrados.

Limita-se agora a antiga existência infinita, tanto pelo Espaço,


como pelo Tempo e a deformação do espaço-tempo, traz como
consequência o surgimento da GRAVIDADE, que se torna a nova força
agregadora das próximas partículas mais pesadas do Universo, tomando
esta força, o lugar daquela mais sutil, porém imensa, compressão
espiral fohática inicial do Cosmos.

Aos poucos, pela gravidade, a energia ígnea pura se separa das


partes mais antigas e resfriadas, e essas partes resfriadas de Tejas, de
modo lento e penetrante, vão formando um novo plano de existência,
mais viscoso, pela maior aglomeração das partículas resfriadas de Tejas,
mais frias, mais densas, pela ação da nova poderosa força agregadora, a
gravidade, formando partículas maiores e mais pesadas, a partir da
combinação de partículas menores.

Bilhões de anos depois, quando a forma ígnea e pura de Tejas já


consegue subsistir separadamente da forma mais densa e resfriada,
essa forma mais densa toma um novo aspecto universal independente,
sendo agora denominada APAS, ou a energia penetrante e permeável
que passa a envolver todo o Universo recém-criado.

O Universo continua sua expansão em direção ao infinito,


saturado e inundado de prótons, nêutrons e elétrons livres e continua
resfriando sua matéria energética genésica, fugindo da condição inicial
de sua formação, pelo resfriamento de Tejas. Apas se resfria cada vez
mais e se aglomera, até que bilhões de anos mais tarde, perde sua
capacidade penetrante e finalmente estaciona, estagnada no espaço,
retida pela ação de própria gravidade sobre suas aglomerações maiores.

Outros milhões de anos se passam, e a parcela estagnada de Apas


se separa de sua matriz móvel e permeável, pela completa ausência de
movimento.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 21

Essa parte destacada e estática se elevou por Vayú, se agitou por


Tejas, se impregnou por Apas, mas é agora uma energia diferente e
parada... e se denomina PRÍTIVI.

Desse ponto em diante, o Universo não se diferencia mais,


chegando em seu nível mais denso de matéria, de ausência de
movimento, e com gravidade máxima.

Como consequência dessa densificação estratificada do ESPAÇO-


SEM-LIMITES, surgem novas interações e, como resultado final, Prítivi,
por suas imensas, densidade, estagnação e gravidade, ensina a todos os
demais níveis de existência como será viver em restrição máxima, de
movimento e de consciência.

O Universo inteiro se curva à Prítivi em sua máxima expressão da


gravidade, regendo toda a manifestação dos mundos formais no agora
ESPAÇO-COM-LIMITES.
Começa aí o processo de formação de todos os planos, corpos
celestiais, vestes e veículos para todas as consciências que irão se
manifestar, partindo das infinitas combinações possíveis dessas (hoje
denominadas) Energias Sutis da Natureza, ou os TATTWAS: Vayú, Tejas,
Apas e Prítivi.

V – A CRIAÇÃO DA MATÉRIA

Toda a matéria primordial (Mulapracriti) do Universo está


completamente formada há 15,5 bilhões de anos atrás, preparada para
a manifestação única de Paramaprakriti.

Mas, esse Universo primitivo continha apenas os elementos mais


simples: hidrogênio, hélio e um pouquinho de lítio formados por
nucleossíntese, condensações e resfriamentos anteriores. Todos os
demais elementos ainda não existiam. No entanto, tudo o que já existe
é suficiente para o surgimento da primeira geração de corpos celestes.

O Universo criado de matéria em diversas dimensões, surge


através da força positiva centrípeta, concentradora, endotérmica (que se
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 22

aquece para dentro), carregadora da gravidade, que atrai e agrega toda


a matéria.

Esse mesmo Universo, um dia, desaparecerá através de uma força


negativa radioativa, centrífuga, expansiva, exotérmica (que se aquece
para fora), descarregadora da radiação, que repele toda a matéria.
E o Universo material se forma através de uma união de ambas
essas forças, centrípeta e centrífuga, pelo processo regenerativo do
impacto das ondas akáshicas, em um estado de existência denominado
de INÉRCIA.
Toda MASSA é formada por uma concentração dos polos elétricos
das espirais de Fohat e Kundalini, geradoras de energia no seu centro de
gravidade, por uma expansão recombinante dos elétrons.
A INÉRCIA é a verdadeira formadora da MATÉRIA, entre uma
concentração e uma expansão de energias.
Assim, desde Alaya, todo o Universo se forma pela força da
Vontade Divina, que combina e recombina a sua própria matéria mental,
a fim de formar outras matérias completamente diferentes, penetrando
em determinados limites de consciência e de existência ainda não
experimentados.

O ponto zero é o
ponto de formação
de massa e de
concentração dos
dois polos de Fohat e
Kundalini.

A INÉRCIA é a verdadeira formadora da MATÉRIA, entre uma


concentração e uma expansão de energias.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 23

Esse é o momento em que surge a manifestação única de


Paramaprakriti, simultaneamente em todo o Universo, e se estruturam
os Sete Grandes Planos do Físico Cósmico: Átmico (7ª Dimensão), Búdico
(6ª Dimensão), Mental Abstrato (5ª Dimensão), Mental Concreto e Astral
(4ª Dimensão), Vital e Físico (3ª Dimensão).

E é aqui que aqueles coágulos luminosos, criados pelos


torvelinhos espiralados de Fohat e Kundalini sobre a luz astral, da
terceira esfera astral cósmica, se manifestam no Físico Cósmico como as
primeiras massas estelares, ainda sem planetas.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 24

Das Trevas para a Luz, toda a matéria fundamental do Universo é completamente formada (Modf. Arte: Achiles M Pinto)
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 25

Vimos que o Cosmos foi uma mistura densa e quente de prótons,


elétrons, outras partículas elementares e elementos leves. E que o
Universo se expandiu resfriando rapidamente. E quando a temperatura
caiu para cerca de 2.730 graus centígrados, os prótons e elétrons foram
capazes de formar átomos.

Mas não todos os átomos, nenhum outro gás além de hidrogênio


(H) e hélio (He), nem mesmo o oxigênio (O). O hidrogênio (H) e seu
pesado isótopo deutério (D), nessa etapa, respondem por cerca de três
quartos de todo o Universo. Alguns isótopos de hélio (He) respondem
pela maior parte do outro quarto. E uma pequena fração (cerca de um
bilionésimo de tudo) de lítio (Li), também foi produzida.

Só porque os novos hidrogênio e hélio estavam girando não


significa que estrelas estavam surgindo.

VI – OS SÓIS, AS ESTRELAS E AS GALÁXIAS

De fato, os primeiros desses objetos luminosos não apareceram


até que o universo físico tivesse cerca de 150 milhões de anos. Então,
por um muito longo período de eras, não houve nem estrelas nem
galáxias, ou, nesse caso, quaisquer objetos emitindo luz.

Mas as nuvens gasosas no início do universo eram muito maiores


e muito mais densamente compactadas do que as nebulosas dos dias de
hoje. Dentro delas, alguns átomos de hidrogênio formaram pares para
se tornarem moléculas de hidrogênio. E como as moléculas são
melhores emissoras de radiação infravermelha (radiação de calor), a
temperatura caiu e os aglomerados dentro das nuvens puderam se
contrair ainda mais, devido à maior gravidade, gerando mais calor, e
criando assim as formas estelares.

Cada uma das regiões formadas era, provavelmente, várias


centenas de vezes mais massivas que o Sol. Essa quantidade de massa,
e sua gravidade correspondente, puderam superar a pressão interna da
radiação. Como essas nebulosas e seus aglomerados não se dividiram à
medida que se contraíam, então apenas uma única estrela se formou, de
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 26

cada nebulosa. O resultado foi que as primeiras estrelas eram


potencialmente colossais, as estimativas variam de várias dezenas de
massas solares até 100.000 massas solares, e muito luminosas, talvez
milhões de vezes mais brilhantes que o Sol.

Como o universo era menor e mais denso, um grande número


dessas estrelas se formou perto de cada uma de suas variações de
densidade. Eventualmente, a atração gravitacional dessas estrelas
atrairia outras estrelas, e o número cresceu a partir daí. Isso pode ter
levado algumas centenas de milhões de anos, mas, no final desse
tempo, as primeiras galáxias se formaram.

Além de serem muito massivas, as primeiras estrelas também


eram extremamente quentes. Suas temperaturas de superfície podem
ter sido de 15 a 20 vezes mais quentes que a do Sol, e a maior parte da
radiação que elas emitiam estava na região ultravioleta do espectro.

Quanto mais massiva uma estrela, mais rápido ela passa por sua
vida; então as primeiras estrelas podem ter vivido apenas alguns
milhões de anos ou menos.

A teoria prevê que, quando uma estrela com massa entre 140 e
260 vezes a massa do Sol, chega ao fim de sua vida, ela produz uma
chamada supernova de instabilidade de par. No núcleo de tal estrela, os
pares elétron-pósitron (matéria e antimatéria) perturbam o equilíbrio
entre a pressão de radiação para fora e a atração da gravidade para
dentro.

Quando a gravidade a vence este cabo-de-guerra, pelo término


repentino de toda a radiação, o núcleo entra em colapso. A gravidade,
por sua vez, faz com que toda a camada externa mantida afastada pela
radiação, desabe sobre o núcleo na velocidade da luz, quicando de uma
só vez toda a massa estelar em um único ponto central, isso eleva
absurdamente a temperatura do núcleo e provoca um enorme aumento
na fusão nuclear, e a estrela explode completamente, sem deixar para
trás nenhum vestígio estelar, nem mesmo um buraco negro.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 27

TABELA DO ESQIUEMA DE
CORRESPONDÊNCIAS NA MANIFESTAÇÃO

Raio Primordial

Raio Divino

Átomos Moléculas

Células Tecidos

Órgãos Sistemas Biológicos

Organismos Seres

Indivíduos Povos

Civilizações Ramos Raciais

Cidades/Estados Pramanthas (Sist. Geogr.)

Países Sub Raças (Postos Reprs.)

Continentes Raças Mães

Planetas Globos

Sóis Sistemas de Evolução

Galáxias Manuântaras

Buracos Negros Pralaya

Raio Divino

Raio Primordial
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 28

Assim, as estrelas iniciais, da primeira geração celeste, possuem


inicialmente somente uma quantidade muito grande de hidrogênio e
hélio em fusão. As próximas estrelas, da segunda geração, ao se
formarem, já tinham o material mais pesado oriundo das estrelas
anteriores, hélio e lítio, e começam suas vidas já com uma quantidade
razoável de material pesado, e com uma quantidade bem grande de
hélio, levando à formação de enxofre (S), silício (Si), oxigênio (O) e
outros poucos elementos, quando de suas extinções, em explosões de
supernovas.

Todos os demais elementos serão forjados milhares de milhões de


anos depois, pelas diversas gerações de estrelas, através das fusões
termonucleares, nas quais os núcleos de baixo peso atômico se juntam
para formar núcleos de mais alto peso atômico, gerando, dessa
maneira, os elementos mais pesados a partir dos mais leves.

A energia gerada nas reações nucleares, que ocorrem no interior


das estrelas, é o que as faz brilharem estavelmente.

Um trabalho, publicado no Astrophysical Journal, produziu uma


nova tabela periódica, que indica as origens estelares dos elementos
que ocorrem naturalmente, do carbono ao urânio.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 29

Durante a maior parte de suas vidas as estrelas geram energia


fundindo hidrogênio (H) em hélio (He), mas, perto do final de suas vidas,
nesse Quarto Sistema, elas passam a gerar energia produzindo
elementos como carbono (C), oxigênio (O), silício (Si), nitrogênio (N),
sódio (Na) e magnésio (Mg), indo até o ferro (Fe). As estrelas massivas
morrem em explosões titânicas (supernovas), e são essas gigantescas
explosões que fornecem toda a energia necessária para algo inesperado.
Toda aquela fusão nuclear em altíssimas temperaturas, quando explode,
gera energia suficiente para a síntese de todos os demais elementos
químicos da Tabela Periódica, a partir do ferro (Fe). Esses elementos são
espalhados pelo espaço, empurrados pela explosão, e semeiam o gás e
a poeira circundante com diferentes elementos, criando a mistura que
formará as futuras gerações de estrelas e a geração de novos sistemas
estelares.

Então, as mortes dessas estrelas são tão importantes, para o


desenvolvimento do Universo manifestado, quanto os seus nascimentos.

As estrelas atuais, no ponto atual de evolução do Universo,


continuam com seu ciclo de fusão nuclear desde o hidrogênio (H) e o
hélio (He), mas só chegam até a formação de um resíduo de ferro (Fe).

Esquema da Estrutura Interna de Uma Estrela Atual

Quando nosso sistema solar se formou, há 6,5 bilhões de anos,


esse processo de reciclagem do gás interestelar já vinha ocorrendo
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 30

havia muitos bilhões de anos, em milhares de outras estrelas, em


Sistemas Evolucionais anteriores. A nebulosa que deu origem ao nosso
sistema solar, embora sendo 98% hidrogênio e hélio, já tinha 2% de
todos os outros elementos químicos, que permitiram a formação dos
planetas rochosos, como a Terra, e dos próprios seres vivos, há mais ou
menos 5,5 bilhões de anos.

Todo o material de que nós somos feitos (exceto hidrogênio e


parte do hélio) foi manufaturado nas milhares de estrelas, de Sistemas
Solares, de Universos anteriores, que morreram antes do nosso 4º
Sistema Solar de Evolução se formar, nesse Quarto Universo.

Então todos nós temos a mesma idade que a idade do céu...

Como ensina a música do Paulinho Moska:

“Calma, tudo está em calma


Deixe que o beijo dure, deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade que a idade do céu”.
Tudo Novo de Novo – Moska – 2003.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 31

Um aglomerado de cinco das primeiras massas estelares do 4º Universo, envoltas em


discos de gás, está tomando forma. Essas estrelas teriam sido muito mais quentes e
muito mais massivas que o nosso Sol.

O atual Sistema Solar não começou sua existência juntamente com


a Galáxia. Nossa própria galáxia nem sempre possuiu o formato atual, e
nem a mesma quantidade de estrelas. Sua luminosidade e suas
características morfológicas variaram muito, até chegarem ao que
conhecemos hoje.

“As constelações não surgiram, como quer a Bíblia, do FIAT LUX,


donde tudo nasceu, mas, foram aparecendo de acordo com a própria
evolução humana” – JHS.

No princípio da existência de nossa galáxia, na primitiva Via


Láctea, bem antes do Primeiro Sistema de Evolução ter surgido, havia
apenas um círculo diáfano e quase transparente de material gasoso e
alguns glóbulos de coágulos luminosos, aglomerados de gases
condensados (as futuras estrelas), que se encontravam ainda como uma
massa quente e luminosa no futuro Centro Galáctico. Ainda não existia
um motor (buraco negro) de força considerável que produzisse um giro
suficiente para que os novos sistemas estelares e planetários se
formassem. Tivessem sido deixadas nesse estado e trilhões de anos se
passariam e as galáxias iniciais do Quarto Universo ainda
permaneceriam no mesmo estado gasoso embrionário original.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 32

A Via-Láctea primitiva

Foi então que, oriundos do próprio impulso original, pequenos


aglomerados se colocaram em rota de colisão e dessa colisão surgiram
as pequenas galáxias da primeira geração, ou o Primeiro Universo.

As colisões dessas galáxias da primeira geração geraram galáxias


maiores da segunda geração, ou o Segundo Universo.

Posteriormente, as galáxias de segunda geração ao colidirem,


geraram a terceira geração de galáxias, ou o Terceiro Universo e essas,
por sua vez, ao colidirem, geraram a quarta geração de gigantescas
galáxias, ou o Quarto Universo.

É durante cada colisão, cada fusão, que ocorre um Pralaya.

Durante a colisão, paralisa-se a criação de estrelas, desestabiliza-


se o giro galáctico, paralisa-se toda a onda de vida. Nessa fase, tudo o
que acontece obedece às regras ditadas pelas interações quânticas e
físico-químicas vigentes naquele momento pelas lutas gravitacionais das
galáxias envolvidas. Essas interações intergalácticas demoraram milhões
de anos para estabilizarem, até recomeçarem a síntese estelar, e
restabelecer-se a nova onda de vida.

Essas fusões com a primitiva Via Láctea começaram a gerar todos


os choques para o desequilíbrio da harmonia vigente, necessários para
que se expressassem as capacidades inerentes à evolução.

Após cada Pralaya, após cada fusão galáctica, Brahmã Renasce.

Por isso, os vários livros sagrados nos dizem que no princípio das
coisas os Pai-Mãe Cósmico dão combate à harmonia (entre eles
mesmos), para que se inicie a Evolução e comece a Vida.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 33

O início da manifestação física é o princípio da desarmonia dos


planos divinos e é o fim da paz, daquilo que chamamos espírito.

Essa fusão de diversas galáxias foi o suficiente para o surgimento


de um buraco negro mais massivo, fruto da fusão vários buracos negros
menores, e foi gerado assim o início das pulsações do coração da nossa
galáxia.

As sequências dessas pulsações ritmadas geraram as vibrações


sonoras do Akasha Médio, que por sua vez ondularam as nuvens de
hidrogênio e hélio e criaram, no Centro Galáctico, um outro buraco
negro maior, mais poderoso e capaz de produzir um mais poderoso giro
galáctico, ou todas as causas necessárias para aquela nova etapa
evolucional.

De acordo com um novo modelo hierárquico de formação das galáxias, pequenos


blocos galácticos construtores foram formados inicialmente, somente para se fundirem
em galáxias cada vez maiores, durante o tempo de existência dos Universos.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 34

A maior das fusões foi com a galáxia Gaia-Enceladus que deu toda
a carga de energia necessária para a formação final do buraco negro
atual e estabilizar o giro.
A incandescência se inicia e se interrompe, por várias vezes,
milênios sem conta, como se fosse um motor tentando dar a ignição e
gerar a rotação do motor galáctico. Apesar de terem praticamente as
mesmas idades, as estrelas da Gaia-Encélado (em azul) entraram em
movimento caótico, evidenciando que a primitiva Via-Láctea (em
vermelho) estava engolindo uma galáxia menor, durante um longínquo
período de tempo. Essa colisão demorou milhões de anos para se
estabilizar (o último Pralaya).

Fusão da Via Láctea com Gaya-Encélado

Por outras várias vezes o giro retorna de modo cada vez mais
permanente, conforme outras galáxias iam se fundindo, até que a
gigantesca nuvem circular de hidrogênio e hélio se estabiliza na forma
final do akasha luminoso e luz e calor se tornam permanentes. O “motor
pega”, e se inicia a rotação, e a VIDA.

É o giro galáctico, com velocidades maiores no


centro, e arraste mais lento, das nuvens gasosas mais
afastadas, que dá origem à formação das ondas e,
consequentemente, dos braços galácticos.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 35

As ondas gravitacionais akáshicas, empurram os aglomerados


gasosos e eles se chocam, se fundem e se aquecem, comprimindo os
gases e formando as bases das primeiras estrelas, por aglutinações do
akasha luminoso.

Essas aglutinações são consequência das ondulações produzidas


pelas pulsações do CORAÇÃO GALÁCTICO, o buraco negro do Centro
Galáctico, recém formado.

Tanto nas galáxias quanto nos fetos, o coração se forma antes de


tudo, para poder garantir que a vida perdurará desde o princípio da sua
existência até o término da mesma.

Essas ondulações e aglutinações se formam em diversos pontos


da primitiva Via Láctea e centenas de milhares de estrelas se acendem
no Cosmos. A Galáxia se acende. Nascem nesse instante os Geradores
de Mundos. Inicialmente mundos gasosos, porque não existe ainda
matéria física sólida, apenas os núcleos gasosos servem de ponto de
apoio, onde as vidas animadas de pura energia podem, então, se
ancorar.

VII – LUZEIROS E SHAKTIS

O disco galáctico se forma aos poucos e as ondulações do akasha


luminoso vibram em toda a nova galáxia à semelhança das ondas
criadas por uma pedra que cai num lago tranquilo. A Onda de Vida
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 36

segue centrífuga por um lado do disco galáctico (sístole) e retorna


centrípeta pelo lado oposto (diástole).

Aos poucos, os aglomerados de condensados se acumulam


exatamente nos pontos localizados nos topos das ondas akáshicas,
deixando vazios os vales.

Essa vem a ser a origem dos braços galácticos que, na verdade,


existem sem existir, pois a galáxia não possui braços, é somente a
matéria galáctica que se acumula nos topos das ondas akáshicas e aí
permanecem, enquanto aquela onda existir e, essas mesmas ondas,
devido ao arrasto do giro do Centro Galáctico, acabam por fim, tomando
o formato de uma espiral.

As Ondas Akáshicas formando topos e vales na Via-Láctea


estruturando os braços galácticos.

Como dizem as escrituras sagradas do "Uno Trino (Buraco Negro


no Centro Galáctico) surgiram os Sete Autogerados". Sim, gerados por
si próprios, a partir das ondulações criadas pelo Centro Galáctico, onde
agora reside um buraco negro fruto da fusão de muitos outros. Os sete
Autogerados surgiram simultaneamente como o primeiro ponto de
inércia, a primeira diferenciação consciente, da imensa energia criada
pela fusão das Galáxias. Os sete se geram duplamente nos primeiros
topos e vales, frutos aquela primeira onda de vida que formou o disco.
Eles são os mais próximos do Centro Galáctico.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 37

Autogeraram-se luminosos e sombrios, conscientes e


inconscientes, Luzeiros e Shaktis, Fohat e Kundalini, que se formaram
nos topos e vales das ondulações akáshicas, dando origem a 14 fontes
interdependentes da vida Galáctica. 14 são as frentes de evolução da
vida Universal, Sete nos Topos, e Sete nos Vales, daquela ondulação
Akáshica, formando 14 Hierarquias Criadoras.

Em relação a isso assim se referiu nosso Mestre, em sua CR de


15/08/1959: “Cada uma das SHAKTIS é, por sua vez, setenária, e da
FORÇA ÚNICA E SEM CAUSA surgem, através das sete SHAKTIS
PRIMORDIAIS, 49 SHAKTIS MENORES, os 49 FOGOS MÍSTICOS apontados
por todos os tratados de ciência esotérica. (Série D – CAF).

Os sete braços (em inglês: arms) galácticos e sete vales divididos em


14 frentes de evolução espalhados por 100 mil anos luz de diâmetro

O giro da vida espirala nas frentes de evolução e gera os


caminhos por onde aquelas emanações gasosas de hidrogênio e hélio
são forçadas a passar de modo cada vez mais intenso, gerando calor, e
depois luz (Kundalini e Fohat).

O Universo nunca foi único e constante nem no espaço, nem no


tempo, em vez disso ele evoluiu de um estado mais uniforme, muito
mais quente e mais denso, para o estado múltiplo, aglomerado, mais
frio e mais difuso, de hoje em dia.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 38

Esse processo forneceu vários Universos ricos, repletos de muitas


gerações de estrelas, com uma radiação residual de fundo ultra fria, que
liga todo o Cosmos manifestado através de estradas quentes de
hidrogênio, com galáxias se expandindo para cada vez mais longe de
nós, e tão mais rapidamente quanto mais longe se encontrem, até o
limite de quão longe nós pudermos vê-las, por suas luzes emitidas de
volta. Esse limite sendo ditado pela distância que a luz tem a capacidade
de viajar desde o instante em que o Universo se iluminou após a
manifestação plena de Paramaprakriti até o agora, em que atinge os
nossos olhos: Mais uma vez nos domina a Maya.

Estradas quentes de hidrogênio ligando todo o Cosmo. Na verdade, o hidrogênio


somente percorre o caminho das espirais de Fohat que conectam todas as vidas no
Cosmos, mantendo ativa a Vida Universal.

Mas isso, de forma alguma, significa que não haja mais universos
lá fora, além da porção que é acessível a nós.

Disse JHS em São Paulo, em uma conversa, em 04 de maio de


1958:

Os 49 Sistemas de Evolução ou 49 Universos Manifestados.


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 39

“A Fundação Espiritual de nossa Obra, em São Lourenço, por


exemplo, foi um impacto do 8º Sistema, através do 7º, a fim de poder
construir os demais Sistemas que, ainda hoje, não possuem
representantes humanos. Graças a esse grandioso acontecimento, os
humanos seres tiveram a oportunidade de alcançar o 8º Princípio. O 8º
Princípio será atingido se aproximando do Caijah por baixo, ou por
cima...”

Eis como, de fato, o Amor Universal, inerente à Obra, se espalha


pelo Universo, ao mesmo tempo que se espalha pela superfície da Terra,
como uma Onda de Consciência, que expande a Vida Universal ao longo
do espaço e do tempo, na forma de um imenso campo quântico de
evolução interferindo nas Mônadas humanas.

VIII – OS SISTEMAS DE EVOLUÇÃO: PASSADOS, PRESENTE E


FUTUROS

1º SISTEMA DE EVOLUÇÃO

Universo se expande, a galáxia cresce por colisões com outras


galáxias menores que são engolidas. Os núcleos das galáxias se
fundem, formando um buraco negro cada vez maior, mais forte e mais
intenso, no Centro Galáctico. Em cada colisão Galáctica, se paralisa a
síntese estelar, não nascem mais estrelas, paralisa-se a evolução e faz-se
o balanço do que se realizou até ali e do que se pode realizar dali para
frente – são os Pralayas, as Noites de Brahmã.

O ETERNO cresce e renasce após cada fusão Galáctica, depois de


cada Pralaya ele ressurge e renasce de si próprio. Uma nova galáxia se
forma, uma nova perspectiva se descortina, novas frentes de vida se
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 40

estruturam e recomeça o Manuântara. O ETERNO, sendo ele mesmo,


agora também é outro, renascido por centenas de vezes de si próprio.

E chegamos a nossa Via Láctea em sua conformação atual de sete


braços espirais, a Missão dos Sete Raios de Luz. E nas fronteiras, até
onde a onda de vida vai e retorna, se inicia o Primeiro Sistema de
Evolução, da Quinta Onda de Vida, das 14 Ondas existentes.

Aos poucos as ondulações acumulam os torvelinhos de


aglomerados gasosos nas bordas da Via Láctea primordial e aí, através
da compressão intensa das nuvens de hidrogênio, criam os seus
primeiros Sistemas, suas primeiras Estrelas, seus primeiros Mundos, em
pelo menos 14 frentes diferentes.

Desses primeiros sistemas de fracas estrelas de hidrogênio puro,


pouco hélio e algum lítio (tudo no estado atômico), surgem os primeiros
globos evolucionais de consciência física ainda pouco desenvolvida das
diversas vidas repletas de energia. Foi num desses pontos longínquos
de escuridão da borda galáctica que surgiu a Primeira Cadeia do
Primeiro Sistema da nossa sequência evolucional, nas puras trevas da
borda galáctica e por isso ficou conhecida como a Cadeia das Trevas.
Trevas não de mal, mas de escuridão total, devido à longínqua distância
deste Primeiro Sistema até o ponto mais luminoso no Centro Galáctico
e, também, por serem formados por gigantescas estrelas somente de
hidrogênio e hélio, fracamente luminosas.

Naquelas eras, as gigantescas estrelas ainda sem planetas e os


sistemas formados por elas, apesar de possuírem luz fraca e não terem
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 41

nenhum fulgor, se tornaram imensas fornalhas de gás superquente


formadoras de diversos elementos.

O Céu do Primeiro Sistema

Bilhões de anos depois de suas formações, ao final daquele


Primeiro Sistema estelar nas bordas da galáxia, aquelas gigantescas
estrelas sem brilho e sem planetas, no final de suas vidas, explodiram
em tremendas supernovas que destruíram todas as pistas daqueles
sistemas iniciais, ao mesmo tempo que forneceram a primeira geração
de elementos químicos naturais e os materiais mais pesados para a
galáxia, formadores da segunda geração de estrelas.

As gigantescas explosões iniciais das fornalhas de hidrogênio (H),


que geravam quantidades inimagináveis de intensa radiação ultravioleta
e de raios-X, produziam mais hélio (He), mais lítio (Li) e também berílio
(Be), boro (B), carbono (C), silício (Si), oxigênio (O), sódio (Na), ferro (Fe),
etc.

Iniciou-se assim a primeira consubstanciação do Universo


manifestado, mesmo que ainda completamente radioativo, gasoso e
obscuro.

Mas aquelas violentas explosões de raios ultravioleta tiveram


como consequência a geração de uma quantidade de energia intensa o
suficiente para que as moléculas do oxigênio (O) recém formado
também se combinassem com o carbono (C) e com o próprio hidrogênio
(H) cósmico pré-existente, formando compostos diferentes como
monóxido de carbono (CO), gás carbônico (CO2) e finalmente, a água
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 42

(H2O). E conforme a temperatura das explosões se resfriava com o


passar dos milhões de anos, aquela água, formada pela imensa radiação
das explosões cósmicas, passava do estado atômico para o estado
gasoso, e posteriormente, após um maior período de resfriamento, do
estado gasoso para o de vapor, e daí resfriando para o líquido. Estava
formado o veículo de expressão de Apas, penetrante e dissolvente,
criado a partir do resfriamento de Tejas, gerado no interior das estrelas
pelas espirais superaquecidas de Vayú, repetindo exatamente, nas
dimensões mais densas de Prítivi, as mesmas etapas que formaram o
Universo a partir da compressão as partículas da Terceira Esfera Astral
Cósmica, por Fohat, nas dimensões superiores correspondentes.

Eis o princípio ativo para o surgimento da vida física: ÁGUA.

Desde o início da circunvolução dos gases de hidrogênio, hélio e


lítio, nas extremidades da nossa antiga Via-Láctea até bilhões de anos
depois, no Final do 1º Sistema, com a explosão das diversas gigantescas
supernovas ainda sem planetas, são criados e lançados no espaço
galáctico, ainda no estado molecular, berílio (Be), sódio (Na), boro (B),
carbono (C), nitrogênio (N), oxigênio (O), silício (Si), Ne (neônio), Fe
(ferro) etc., e é isso o que estrutura as bases da formação mineral do
Quarto Universo, através da produção de diversos óxidos, silicatos e
carbonatos, mesmo que ainda moleculares. E tudo isso vai, aos poucos,
expressando a formação do Reino Mineral.

Forma-se o Universo Fractal


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 43

Com o resfriamento e a densificação, formam-se os vários


arranjos cristalinos e moleculares possíveis entre esses primeiros
minérios e, é dada a partida ao Universo Fractal. Milhões de formas se
tornam cópias de si mesmas em frações cada vez menores e
infinitesimais.

Esse Universo Fractal, formado a partir dos arranjos cristalinos


dos minerais recém formados, forneceram os arquétipos para a
formação de outras estruturas mais complexas, para a expressão das
Consciências existentes, que se expressavam apenas por veículos
gasosos, antes do Primeiro Sistema, desse Quarto Universo. Os veículos
mentais, agora, se expressavam através de Formas Cristalinas.

Cada consciência que se expressava em um veículo cristalino,


fornecia, ao mesmo, sua característica primordial. Por isso havia cristais
com quantidades diferentes de faces, ângulos e arestas.

Cada um dos quais, exibindo uma das qualidades da consciência


que pelo mesmo se expressava. Platão, conhecedor desse metabolismo,
criou seus sólidos a partir dessas características e com eles descreveu
todo o Universo, as estrelas, os planetas e suas órbitas. Tudo a partir
dos Sólidos Platônicos, baseados nas estruturas cristalinas dos minerais.

Platão e a idealização de seus sólidos

Por essa época, entre 10 a 20 milhões de anos após a


manifestação de paramaprakriti, o Universo já havia resfriado a nível de
poder existir água líquida por todo o Cosmos, e Apas tornou-se o
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 44

veículo móvel de manifestação de algumas consciências minerais. Já


havia uma grande quantidade de elementos sintetizados pelas
explosões de estrelas de gerações anteriores em supernovas. Cerca de
2% do universo era já desses elementos.

Possível forma cristalina de uma consciência mental

O Primeiro Sistema possuiu apenas uma cadeia, que demorou


tanto para se formar, que totalizou o tempo que seria necessário para
que se formassem 7 Cadeiras. Essa única cadeia realizou um único
Globo, que pelo mesmo motivo equivaleu a 7 Globos. Esse Primeiro
Sistema evolucional ocorreu nas extremidades da primitiva galáxia que
então se formava pelas ondas de choque das explosões do antigo
aglomerado inicial das primeiras protogaláxias, que se fundiram
originando a Via Láctea.

A presença da água líquida, e sua mobilidade, favoreceu o


deslocamento e o encontro desses elementos, e as moléculas de
diversas espécies começaram a ser formadas pela influência
gravitacional das gigantescas estrelas, que ainda estavam muito
próximas umas das outras, e exerciam assim suas gravidades como
força de agregação dos átomos, e das moléculas, através da combinação
por compressão gravitacional. Assim, o estado primordial de inércia
ativa, fez com que determinados elementos como silício (Si), carbono (C)
e enxofre (S), por possuírem uma grande capacidade de combinação
com outros elementos, começassem a formar compostos moleculares
cada vez maiores, acabando por surgir uma certa atividade funcional de
alguns desses compostos, que passaram a ser utilizados como forma de
transferência de informação entre diferentes partes do Universo. Essa
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 45

informação sendo mesmo uma consciência que tenha migrado de uma


forma cristalina (estática) para uma forma molecular (móvel).

Sem se aperceber, estavam sendo dados os passos para formas de


expressão mais especializadas, graças à água no estado líquido,
presente no meio cósmico, em um Universo cada vez mais frio.

Resfriamento condensando e liquefazendo a água

A fusão das galáxias continuava, e nossa Via Láctea recebeu


diversos núcleos estelares e buracos negros de várias outras galáxias. A
força gravitacional do buraco negro no núcleo galáctico aumentou
muito, e isso fez com que uma próxima geração de estelas fosse
formada mais próxima ao Centro Galáctico, pelo fato dos torvelinhos
das ondas gravitacionais fazerem seus volteios de retorno não mais nas
bordas da primitiva galáxia, mas agora em um local mais próximo do
centro.

Toda a onda de vida das consciências minerais em vida aquática


foi atraída para essas regiões mais internas, onde as grandes moléculas
de carbono, de enxofre e de silício, estavam se formando pela radiação
e pela gravidade mais intensas.

E dessa combinação surgiu uma nova etapa da evolução no


interior da Via-Láctea, o Reino Mineral, com as consciências de todos os
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 46

seres, nesse Primeiro Sistema de Evolução, atingindo o Plano Mental do


Físico Cósmico, existindo através de formas cristalinas.

Final do Primeiro Sistema


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 47

2º SISTEMA DE EVOLUÇÃO

Essa nova geração de estrelas contendo diversos novos elementos


anteriormente formados, ao explodirem em supernovas, geraram
muitos outros elementos, e em maior quantidade, magnésio (Mg), sódio
(Na), alumínio (Al), silício (Si), cloro (Cl) que forneceram uma nova
característica de especialização de função para os veículos mais sutis aí
formados, pelas moléculas de carbono (C), enxofre (S) ou silício (Si).

Céu do Segundo Sistema

Já existe uma maior quantidade de estrelas no céu. Grande parte


delas sintetizando muitos tipos de metais em maior quantidade, criando
uma abundância maior de metais terrosos, que darão origem aos
próximos astros para expressão das consciências: os Planetas.

De todas as combinações moleculares possíveis, as que são


formadas por átomos de carbono se mostram as mais promissoras, com
capacidade de formar um número infinitamente maior de combinação
em relação ao silício e ao enxofre. As formas de expressão das
consciências organizadas de silício, tanto pela abundância, quanto pela
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 48

falta da água, tendem a retornar ao sistema anterior, paralisando-se na


forma cristalina.

As formas de expressão das consciências organizadas de enxofre


sucumbem, dissolvidas pelas maiores temperaturas porque todas as
formas agora habitam uma região mais quente e mais radioativa na
galáxia.

Apenas as formas de expressão das consciências organizadas de


carbono resistem, e continuam suas infinitas combinações, cada vez
mais complexas. E assim, as consciências agora astrais se expressaram
através de formas moleculares mais permanentes, à base de carbono
(C).

Com os milênios, as grandes moléculas de carbono se unem às


estruturas cristalinas do Sistema anterior e às utilizam como suporte
para resistência, estabilidade e conformação. Inicia-se a ideia da
construção de um esqueleto, ou uma estrutura de apoio para as formas
atualmente mais especializadas e cada vez mais funcionais. A grande
presença do novo elemento, magnésio, formado nas últimas estrelas,
começa a colorir de verde todas as estruturas de carbono que se
depositam sobre os esqueletos cristalinos.

Depósito de estruturas de carbono sobre os antigos cristais

Os novos cristais formados ficam ricos em magnésio, e a vida


passa a girar em torno dessa nova característica da manifestação
universal.

Mas as imensas moléculas de carbono combinadas aos minérios


não servem de modo permanente para sustentação das consciências,
como acontecia com as formas cristalinas.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 49

Novos cristais ricos em magnésio

As moléculas de carbono são efêmeras. As formas de carbono,


mesmo sendo mais resistentes que as formas de silício e de enxofre,
ainda se degradam rapidamente pela ação da intensa radioatividade
presente no meio cósmico. E as consciências, no final, novamente são
forçadas a retornar para as formas cristalinas, deixando para trás as
gigantescas moléculas de carbono queimadas e inutilizadas.

Mas, ainda assim, as novas formas de carbono, mesmo frágeis,


mostraram resultados surpreendentes de mobilidade, que nunca
existiram com as formas cristalinas, apontando para enormes
possibilidades futuras de uma vida consciente e móvel em um novo
plano de existência.

Vindo em auxílio, as consciências mentais com bilhões de anos de


existência, nas diversas dimensões que vinham se expressando desde o
início da manifestação do Universo, no Físico Cósmico, idealizam um
modo de proteger as grandes moléculas de carbono, baseando-se no
próprio processo de formação estelar, a partir das nuvens gasosas de
hidrogênio e hélio e da poeira estelar.

Então são criados bolsões gasosos cheios de poeira estelar, ricos


em diversos minérios e repletos de vapor de água. Exatamente do
mesmo material que são formadas as estrelas, só que sem a gigantesca
compressão gravitacional que promove a fusão dos núcleos. Essa
gigantesca nuvem úmida serviu de escudo protetor contra a radiação
cósmica permanente, de modo que as moléculas de carbono puderam
existir por muito mais tempo, sem se degradar de forma tão rápida.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 50

Surgiu assim a primeira ideia do uso de uma ATMOSFERA para


proteção das formas vivas flutuantes no espaço, e de um meio líquido
para sua expressão.

Mas, mesmo essa proteção não garantia uma vida tão longa das
formas de carbono, em comparação à longínqua existência das formas
minerais cristalinas, e isso faltava.

Faltava às consciências que se manifestavam naqueles tempos, a


capacidade de compensação das existências, e assim gerarem formas de
carbono tão rapidamente quanto elas se degradavam, sem que isso
fosse deixado ao acaso da sorte, como acontecia com as formas
cristalinas, que demoravam milhões de anos para serem criadas, mas
em compensação, também existiam por outros milhões de anos, e uma
coisa acabava equilibrando e compensando a outra.

Ao contrário dos frágeis cristais estáticos e paralisados, as


moléculas de carbono possuíam maleabilidade, se curvavam, se
combinavam arrastadas pelas ondas de gravidade, e pelos ventos
estelares, formando moléculas maiores e menores.

Então à semelhança do que foi feito pelas espiras de Fohat


quando da estruturação dos Planos Universais, as espirais de Kundalini
foram utilizadas para o aquecimento e mobilização das partículas
dentro da nuvem úmida. Calor e umidade, juntos, acabaram por criar as
condições ideais de sobrevivência do revestimento de moléculas de
carbono que se depositavam sobre as finas hastes de cristais.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 51

Foi assim engendrada a possibilidade de vida num futuro plano


mais denso, pelo surgimento do PRANA, fruto de uma fusão estável de
Fohat e Kundalini. Coisa que até então não existia.

E foi escolhido um veículo para a manifestação daquele Prana,


dentro das formas de carbono, a fim de que elas pudessem sobreviver
por mais tempo: uma nova molécula, formada da mescla dos minerais
anteriores e dos carbonos atuais.

Surgiu assim o veículo do Prana, o Veículo da Vida daquelas


formas de carbono repletas de magnésio (Mg) estelar, que hoje é
chamada de CLOROFILA. Essa abaixo, é uma conformação atual, depois
de bilhões de anos de evolução, desde a forma original com que foi
concebida, mas para a mesma finalidade de hoje em dia.

Isso inaugurou uma nova etapa na evolução e possibilitou que as


consciências mentais habitassem novas formas com vida própria e
capazes de brotar outras formas, a partir de si mesmas, à semelhança
do que acontecia com os cristais só que de modo muito mais rápido e
em ramas mais resistentes.

Aos poucos o esqueleto de silício foi sendo substituído por


formas mais grossas de estruturas de carbono que possuíam muito mais
mobilidade e agora conseguiam sobreviver por muito mais tempo.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 52

Brotações frágeis em milhares de anos

Brotações resistentes em centenas de anos

Essa característica completamente diferente da vida cristalina


restritiva e aprisionante, para uma vida não restritiva e maleável, fez
com que praticamente todas as consciências astrais abandonassem os
formatos cristalinos petrificados e migrassem para as novas formas
vivas e múltiplas.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 53

Isso criou grandes possibilidades de expressão permanente das


consciências da época em um novo Reino da Natureza que começou a
ser estruturado nesse Segundo Universo, ou no Segundo Sistema de
Evolução: o Reino Vegetal.

Aqui a consciência de todos os seres já se expressava no Plano


Astral do Físico Cósmico.

Final do Segundo Sistema


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 54

3º SISTEMA DE EVOLUÇÃO

Novas fusões com outras galáxias promoveram um grande


aumento da força gravitacional do Buraco Negro no Centro Galáctico e
isso causou o choque de várias estrelas e, consequentemente, a
explosão em diversas supernovas das estrelas do Segundo Sistema,
espalhando toda aquela experiência pela galáxia e destruindo
completamente qualquer pista de existência daquele Sistema que
terminava.

Com a explosão das supernovas ricas em diversos elementos, são


criados maiores quantidades de lítio (Li), berílio (Be), carbono (C), silício
(Si), oxigênio (O), sódio (Na), magnésio (Mg), alumínio (Al), cloro (Cl), e
surgem também o potássio (K), o cálcio (Ca), e diversos outros
elementos inclusive uma grande abundância de ferro (Fe), algum cobre
(Cu) e traços de zinco (Zn).

Céu do Terceiro Sistema

Uma nova geração de estrelas ricas nesses elementos começou a


distribuir quantidades consideráveis de ferro (Fe), pelos diversos setores
galácticos, agora em evolução dentro de Sistemas Solares ainda mais
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 55

próximos do Centro Galáctico e, por causa disso, o céu desse Terceiro


Sistema fica mais cheio de estrelas que os anteriores.

O novo metal mais abundante, o ferro (Fe), se mostra muito mais


receptivo e estável à eletricidade residual (Fohat) do Cosmos do que o
magnésio (Mg) e, o ferro logo toma o lugar daquele na molécula que é o
veículo do Prana, a clorofila, a fim de poder gerar um Prana mais
potente, mais dinâmico e mais ativo.

Só que o resultado foi, inesperadamente, muito melhor que o


projetado. A clorofila, pela ação do ferro, se tornou vermelha, mais ativa
e mais potente sim, porque era agora rica em Kundalini. O ferro foi um
metal engendrado por uma quantidade maior de Kundalini, enquanto
que o magnésio, o foi por Fohat.

Surgiu o que chamamos hoje de HEMOGLOBINA, uma Clorofila


super forte, mais potente e cheia de Kundalini. E exatamente como se
processou na criação do Universo, primeiro Fohat e depois Kundalini,
assim também se transferiu a onda de vida do Segundo para o Terceiro
Sistema. Primeiro Fohat semeou o Cosmos, depois Kundalini deu vida a
essas sementes.

A molécula de hemoglobina passou por diversas etapas


evolucionais de aperfeiçoamento, e a que existe hoje possui uma
conformação muito mais complexa. Porém, a parte principal onde se
fixam ou o magnésio, ou o ferro, ainda possui a mesma conformação
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 56

original da antiquíssima estrutura criada para ser veículo do Prana,


idealizada no Segundo Sistema de Evolução.

Interessante ressaltar que, graças à presença de Kundalini como


veículo do Prana, as coisas começaram a ficar bem diferentes em relação
ao que vinha acontecendo nos bilhões de anos que se passaram nos
dois Sistemas anteriores.

Aqui, a 2/3 de distância do centro da Galáxia, se encontrava um


local onde já havia se acumulado muita poeira, muitos gases, muitos
resíduos rochosos, provenientes de outras galáxias, que na nossa se
fundiram.

A intensa pulsação do Buraco Negro central, muito maior agora,


continuava promovendo os volteios dos torvelinhos de Fohat e
Kundalini, e numa região, mais próxima, o grande acúmulo de material
começou a se coagular, compactado pela gravidade dessas mesmas
nuvens, formando diversas estrelas ricas em minérios, como nunca
antes.

Essa grande riqueza metálica, fez com que essas novas estrelas
passassem também a cintilar, em vez de somente brilharem. E por causa
disso, a radioatividade também aumentou muito no meio cósmico.

Essa imensa capacidade de aglomeração gravitacional, ao mesmo


tempo que de desagregação radioativa, deu a essas estrelas, pela
primeira vez, pela gigantesca inércia ativa, a capacidade de gerar
milhares de aglomerados cristalinos maiores que giravam pela ação
daqueles ditos torvelinhos de espirais, que se chocavam entre si,
gerando formas cristalinas terrosas ainda maiores, que aos poucos
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 57

foram se arredondando pelo próprio giro dos torvelinhos, como a lama


rolada no chão.

A gravidade das estrelas que se formavam, trazia mais para perto


delas esses gigantescos pedaços de terra rolada, enquanto expulsava
para mais longe as camadas gasosas, que rolavam também, só que em
uma distância bem maior. E, pela primeira vez, as estrelas centrais
conceberam planetas.

A ação do Prana de Kundalini trouxe muitas novidades. Uma delas


foi a capacidade das diversas consciências dessa galáxia, e das outras
galáxias que se somaram, poderem se identificar visualmente (no plano
vital) pela primeira vez. Tudo seguindo aquela mesma sequência de
manifestação dos planos universais: Audição, Tato e Visão.

Pela primeira vez as formas vivas se apreciam e se reconhecem. A


visão foi dada pela ação de Kundalini, como Tejas, presente na
hemoglobina.

A visão trouxe a ideação de se utilizarem aquelas estrelas


cintilantes como ponto de apoio da consciência maior do Sistema, e os
aglomerados terrosos, como ponto de apoio de suas criações mais
diretas.

Surgiram os primeiros sistemas estelares de energias afins e


a ideia de constelação como grupo evolucional

Já bem próximo do final da existência daquele Terceiro Sistema,


as cortes de astros Planetários orbitam seus Criadores, e as criações
desses últimos, vivem naqueles aglomerados rochosos.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 58

E nos Planetas, criou-se toda uma comunidade de consciências,


descendentes mentais, astrais e vitais das consciências planetárias.
Cada qual em seu planeta.

A hemoglobina (Tejas) trouxe a maravilha da visão, mas essa, no


fim, trouxe o desejo e a cobiça.

As grandes moléculas de carbono de verdes se tornam vermelhas,


e suas texturas se modificam, se tornam muito mais maleáveis,
garantindo uma grande liberdade de movimento. Os esqueletos internos
de células verdes mais grossas se calcificam pela ação da radioatividade
da estrela central, e se concentram de diversos minérios, principalmente
do cálcio (Ca) ali existente.

Já no fim, tudo garante uma existência de milhares de séculos


para aquelas formas móveis.

São consciências do plano Vital do Físico Cósmico, que aos


poucos se fundem com veículos celulares vivos e que conseguem
expandir suas existências, se multiplicando por ramagem, por brotação,
por quebra, ou por tombamento.

E então, bilhões de anos depois, aquelas estrelas centrais chegam


ao fim de suas existências.

Grupos inteiros de estrelas entram em colapso e explodem em


gigantescas supernovas. Estrelas enormes com cerca de oito vezes a
massa do Sol explodem no final de suas vidas e produzem desde o
carbono (C) até o ferro (Fe), incluindo a maior parte do oxigênio (O) e do
cálcio (Ca) - necessários para a vida como a conhecemos.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 59

Explosão de Gigantescas Super Novas

Todo o material da experiência gerada naquele Sistema se


espalhou pela galáxia inteira, levando a todas as partes, as suas
sementes evolucionais.

Além do hidrogênio, não existe um único elemento que possa ser


formado apenas por um tipo de estrela.

A experiência passa a ser de todos, e o resultado, é o que cada


um faz com essa experiência colhida. Ao fim, não existe mais nenhuma
pista, ou resíduo daquele Terceiro Sistema, ou daqueles corpos
celestiais vitais, ou de suas primeiras sombras físicas, que pudessem
identificar qualquer passado evolucional.

Chegou o fim de um dos mais lindos Sistemas Solares de


Evolução, onde a clorofila astral fria se tornou na hemoglobina vital
quente. Onde os vegetais se animaram, se moveram, e suas flores
começaram a enxergar. Onde a astral seiva verde, na seiva vermelha
vital se transformou, e onde o frio Fohat cedeu seu lugar à quente
Kundalini.

As bases de um novo Reino aqui se formaram. Um Reino de


formas animadas onde os seres vivos não eram mais parados e
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 60

estáticos, porque agora existia a possibilidade de se verem, e se


direcionarem para onde se desejavam ir.

Criou-se um reino de formas móveis, animadas, o Reino da Anima,


com a consciência de todos os seres no Plano Vital do Físico Cósmico.
Arquetipou-se assim o Reino Animal.

Final do Terceiro Sistema


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 61

4º SISTEMA DE EVOLUÇÃO

Finalmente, há 5,3 bilhões de anos, a onda de vida chegou ao


ponto médio entre a borda e o Centro Galáctico. Estamos agora a meio
caminho do Centro de tudo.

Céu do Quarto Sistema

As explosões das supernovas do Terceiro Sistema, ricas em


núcleos de ferro, espalharam diversos elementos por toda a galáxia,
principalmente aquele ferro (Fe), e conseguiram atingir a totalidade de
elementos naturais produzidos pelas combinações dos átomos.

Forma-se, ao final dessa cadeia de sínteses do Quarto Sistema, o


elemento natural mais pesado do Universo, o Urânio (U), com cerca de
92 prótons, 92 elétrons e de 143 a 146 nêutrons.

Até a formação do urânio, desde o início da manifestação no


plano cósmico ALAYA, todos os mecanismos de manifestação por
densificação, foram referentes à agregação do material do referido
plano, primeiro pela compressão com as espirais de Fohat, e em
sequência pela ação da gravidade sobre as partículas maiores, formando
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 62

partículas estáveis que eram utilizadas para criar veículos para


existência nos novos planos recém formados.

Cada vez que se conseguia formar partículas estáveis o suficiente


para formar veículos, se tentava uma nova agregação para tentar
construir aqueles novos veículos. E assim vieram aumentando as
densificações, reduzindo as dimensões, reduzindo os graus de
liberdade, reduzindo as consciências e formando quantidades cada vez
maiores de veículos de expressão, enquanto se conseguia a
estabilidade.

Mas tudo mudou quando se formou o urânio. Ele mostrou ter uma
propriedade desagregadora, em vez da agregadora de todos os outros
átomos, ou seja, a força nele é centrífuga em vez de centrípeta, como
foi até agora em todo o Universo.

Então em vez da matéria continuar descendo nos planos de


manifestação, a partir do urânio, as partículas começam a voltar aos
planos superiores na direção inversa da manifestação.

A partir do urânio (U), a onda de evolução toma ao sentido inverso

Chegou-se assim ao máximo da densificação de Prítivi, não se


podia descer mais; atingiu-se a PRAKRITI ABSOLUTA.

Finalmente o Cosmos recebeu uma primeira resposta àquela


Melodia de Amor que veio ressoando por todos os Planos Universais
desde o início dos tempos, entoada pelo próprio PARABRAHMÃ. Foi
enviada a resposta ao clamor de esperança lançado desde o início do
MAHA-MANUÂNTARA.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 63

Mas, antes de continuarmos, e pelo fato de o Quarto Sistema Solar


de Evolução estar no ponto central entre a Borda e o Núcleo Galáctico,
precisamos fazer algumas considerações, sobre o que aconteceu até
agora e o que deverá acontecer desse ponto pra diante, devido ao
caminho da evolução mostrar uma tendência ao retorno, evidenciada
pelo surgimento natural do Urânio, formado pelas explosões das
últimas supernovas do Terceiro Sistema.

Tanto Globos luminosos, como sombrios, dos Sistemas pretéritos,


vão desaparecendo à medida que novos universos vão surgindo. As
experiências de um Sistema para outro vão se somando ou
integralizando. Esta é a razão porque o nosso Sistema (o 4.º) acumula
experiências dos 3 Sistemas anteriores (mineral, vegetal e animal).
Atentar que o mineral, o vegetal e o animal correspondentes aos 3
primeiros Sistemas não são iguais ao que conhecemos hoje. O mineral,
já vimos, era flogístico (JHS).

As primeiras entre as centenas de bilhões de estrelas da Via


Láctea, as estimativas variam entre 100 e 400 bilhões de estrelas,
podem ter começado a brilhar há mais ou menos 13 bilhões de anos,
muito antes da formação completa da nossa galáxia.

Mapa Cronográfico das Estrelas

Esta é uma importante dedução suscitada por um trabalho


estruturado para realizar um mapa cronográfico pioneiro das estrelas
mais antigas da galáxia.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 64

A principal conclusão do trabalho é que a galáxia era bem menor,


e começou a formar estrelas de dentro para fora, ou seja, primeiro o
Núcleo (ou, metafisicamente, Brahmã), para logo depois se formarem os
Sete Autogerados e suas Shaktis, expandindo daí por diante em direção
à sua periferia, os seja, o halo galáctico.
Atualmente a Via Láctea é formada por um bojo central (em forma
de barra), um disco e um halo. Cada um destes componentes tem a sua
população estelar característica: O bojo forma a turbulenta região
central da nossa Galáxia. Nela temos anãs brancas, estrelas de nêutrons
e buracos negros imersos em gás interestelar incandescente.
A formação de estrelas ocorre nos braços do disco, onde se
localizam as estrelas mais ricas em elementos além do hélio. Assim, é
nos cumes das ondas akáshicas, onde estão os braços espirais visíveis
da Via Láctea, que se opera o mecanismo de formação das estrelas e
onde ocorre a evolução.

Estrutura Galáctica

As estrelas que se formaram no disco há muito tempo, agora


possuem órbitas que as colocam mais distantes do plano, formando
então o que se convencionou chamar de disco espesso.

Além destes dois componentes, há estrelas que estão em dois


halos aproximadamente esféricos em torno da Galáxia, se estendendo
desde bem próximo do centro até os limites da Via-Láctea.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 65

Detalhe Atual da Provável Vista Lateral da Galáxia.

O halo interno se formou provavelmente por meio de sucessivas


fusões de galáxias menores massivas, enquanto o halo externo teria se
originado a partir de estruturas menores que foram dilaceradas pela
força gravitacional da Via Láctea. Os dois teriam se formado em
momentos diferentes, com o halo externo se formando em primeiro
lugar.

Os halos se movimentam em direções contrárias: o interno


movendo-se em sentido horário, a cerca de 80 mil quilômetros por hora
e junto com a rotação da galáxia; o externo no sentido anti-horário e
com o dobro da velocidade. O halo interno tem ainda maiores
quantidades de elementos mais pesados que o hélio.

Movimento dos Halos da Via Láctea


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 66

O Quarto Sistema é caracterizado por ser o ponto máximo de


densificação de todo o Maha-Manuântara. Por esse motivo, todas as
Rondas, Sistemas e Cadeias do passado tiveram que se materializar
nesse Quarto Sistema por força da Lei Justa e Perfeita, não podendo nem
mesmo um pensamento cair fora desse universo manifestado em 3
dimensões. Quem não passa pela materialização obrigatória do 4º
Sistema, como ponto de inflexão do Pravriti Marga, não consegue
trilhar o caminho de retorno à casa paterna, através do Nivriti Marga.

Não passar por esse parto, significa jamais compreender a Vida


Universal e a verdadeira necessidade evolucional, de conscientização do
próprio Cosmos. E voltar para trás é encontrar a segunda morte, nas
esferas negativas do não-ser.

É necessário passar pelo estado de Inércia Ativa


antes de iniciar o Caminho de Retorno.

É esse retorno, o esforço para voltar aos planos superiores, a


partir de um Universo completamente denso, como a lagarta que se
aprisiona em seu casulo para se libertar por seus próprios esforços, na
forma de borboleta (esforço para voar de volta aos planos superiores),
que se denomina de Conquista da Liberdade Perdida.

Dizem as escrituras antigas que estamos entrando na etapa final


no Quarto Globo, da Quarta Cadeia, do 4º Sistema (Solar). Mas, por
quê? Como saber que esta é realmente a nossa posição evolucional no
Universo?
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 67

Existe algum modo de nos certificarmos disso, ou simplesmente


devemos aceitar as Escrituras?

Buscando na Astrofísica, encontramos os seguintes dados


interessantes: Todos sabem que a cada 28 dias aproximadamente, a Lua
completa uma volta ao redor da Terra. Também é de conhecimento
básico que a Terra, junto com a Lua, executa o movimento de translação
ao redor do Sol, que leva 365,25 dias para ser completado. Aliás, não é
só a Terra que circunda o Sol, mas todos os planetas, luas, asteroides e
satélites executam esse mesmo movimento de translação.

O que poucos sabem, no entanto, é que nosso Sol, com tudo que
gira ao seu redor, também circunda alguma coisa, mas essa "coisa" está
tão longe, que nós nem percebemos o movimento.

Rotações do Sol, da Terra e da Lua em torno do Centro da Galáxia.

E novamente, estamos falando do centro a Via Láctea, ao redor do


qual giram o Sol, e mais de 200 bilhões de estrelas.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 68

Toda a Via Láctea descreve um movimento de rotação ao redor de


um ponto central, mas seus componentes não se deslocam à mesma
velocidade. As estrelas que estão mais distantes do centro movem-se
em velocidades mais baixas, e aquelas que estão mais próximas, se
movem mais rapidamente.

Nosso Sol descreve uma órbita praticamente circular em torno da


Via Láctea, em que se posiciona quatro vezes acima e quatro vezes
abaixo do disco galáctico, e sua velocidade de translação é
aproximadamente 225 km por segundo.

Para dar uma volta completa ao redor do centro da Galáxia, o Sol


leva uns duzentos milhões de anos. Como a idade da nossa estrela é de
4,5 bilhões de anos, podemos afirmar que, desde que existe, esse
Quarto Sistema Solar já deu, sem dúvidas, um pouco mais de 22 voltas
ao redor do centro da Galáxia.

Ou seja, o Sol tem 4,5 bilhões de anos de existência e dá uma


volta a cada 200 milhões de anos:

4,5 bilhões / 200 milhões = 22,5 voltas (aproximadamente).

Assim, constatamos pela ciência oficial, que o Quarto Sistema


(Solar) de Evolução já completou 22 voltas em torno do Centro
Galáctico, tendo realizando desse modo seus 22 Arcanos Maiores,
estando a caminho da sua finalização.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 69

Por isso, as Escrituras Sagradas ensinam que estamos partindo


para o Quinto Sistema de Evolução, no caminho do Nivriti Marga, de
volta à Casa Paterna, ou, de volta ao Centro Galáctico.

Além disso, do mesmo modo que observamos quando giramos


uma caneta, as extremidades percorrem um caminho bem maior que a
parte central.

Assim, as estrelas das extremidades da galáxia, além de mais


vagarosas, também percorrem um caminho muito maior em suas
órbitas, o que fez com que os Sistemas localizados depois de nosso
Sistema Solar, demorassem muito mais tempo do que o nosso para
completar 22 voltas, e os Sistemas localizados internamente em relação
a nós, completem suas 22 voltas em tempos bem menores.

Assim aquele velho esquema que desenhava a sequência de


descida e subida dos Sistemas e seus Globos, pode ser redesenhado do
seguinte modo, agora em relação ao seu grau de evolução, pela
proximidade ou afastamento ao Centro Galáctico.

E isso está completamente de acordo com as Revelações de JHS,


quando ensinam que os primeiros Sistemas demoraram várias
eternidades para completarem suas evoluções e que os próximos
sistemas demorarão bem menos, serão bem mais rápidos.

Então, novamente se confirma que os Sistemas de Evolução estão


em órbitas localizadas em diferentes distâncias do Centro Galáctico, que
dependem de quão evoluído esteja esse Sistema em relação aos
anteriores, ou aos posteriores.

Do mesmo modo, em relação às velocidades de suas órbitas,


variando de acordo com seus distanciamentos em relação ao Centro
Galáctico, podemos construir o seguinte gráfico de projeção das
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 70

posições e velocidades, o que nos possibilitará estimar os cálculos para


cada Sistema.

Arte: Achiles M Pinto

Assim, podemos deduzir qual velocidade está associada a cada


sistema, e quanto tempo esse Sistema levou, ou levará, para completar
suas 22 órbitas.

Resultados preliminares mostram para o Primeiro Sistema de


Evolução uma velocidade orbital de 80 km/s e cerca de 10 bilhões de
anos para completar suas 22 órbitas. Para o Segundo Sistema, uma
velocidade de 110 km/s e 8,6 bilhões de anos. Para o Terceiro Sistema,
180 km/s e 5,2 bilhões de anos.

Para o Quarto Sistema, 240 km/s e 4,3 bilhões de anos. Para o


Quinto Sistema, 320 km/s e 3,0 bilhões de anos. Para o Sexto Sistema,
400 km/s e 2,2 bilhões de anos. E, para o Sétimo Sistema, 490 km/s e
1,7 bilhão de anos, para completarem suas 22 voltas.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 71

Velocidade das Órbitas dos Sete Sistemas em Relação ao Centro Galáctico


Arte: Achiles M Pinto

Notem que o tempo até o final do Quarto Sistema totaliza 28,1


bilhões de anos, o que é muito mais que a idade do atual Universo,
estimado em 14,5 bilhões de anos. A explicação vem do fato de que um
Sistema não se interrompe com as suas 22 órbitas, pois como estamos
no Quarto Sistema já iniciando o Quinto, o mesmo também aconteceu
aos anteriores, pelo metabolismo de interpenetração dos Sistemas, para
a continuidade da Vida através dos Globos de Evolução.

O próximo Sistema já se inicia, tão logo o anterior se aproxime de


suas 22 órbitas completas, e os resíduos dos anteriores vão
alimentando os próximos, enquanto aqueles aos poucos se extinguem.
Só que isso implica em muitas outras conclusões e perguntas, que
podemos tirar a respeito das evoluções de todos os Sistemas passados e
futuros.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 72

Os Sete Sistemas de Evolução distribuídos em torno do Centro Galáctico


Arte: Achiles M Pinto

Quando uma estrela explode em supernova, seu brilho pode


aumentar até 1 bilhão de vezes, podendo se tornar tão brilhante quanto
uma galáxia inteira. Mas isso dura pouco tempo, já que sua luz começa
a diminuir logo em seguida até desaparecer após algumas semanas ou
meses. Dependendo do tamanho e da composição da estrela, quando
ela termina sua vida em uma supernova, ela espalha diversos tipos de
elementos pesados por toda a galáxia onde a estrela existe.
Por isso, a explosão, ou o choque de estrelas muito pesadas, pode
até provocar a criação de uma galáxia toda coberta de ouro. Não só de
ouro, de platina também. Em agosto de 2017 foi comprovada essa
teoria pelo observatório LIGO, e uma galáxia inteira foi coberta de ouro
e platina após a colisão de duas estrelas de nêutrons.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 73
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 74

Em nossa Via Láctea, no presente momento evolucional, as


estrelas do 4º Sistema só produzem ferro (Fe), em abundância, e poucas
quantidades de elementos mais pesados. Grande parte do ouro e da
platina de nosso planeta veio de explosões, ou choques de estrelas,
próximas da nossa galáxia, mas não veio daqui.
Talvez tanta abundância de ferro galáctico justifique nosso nome
atual de Cadeia de Marte, já que esse é o metal ligado a aquele Planeta.
Além disso, talvez seja essa também a razão de se dar ao Akasha
Inferior o nome de Espaço Sideral. Dizem que a origem do nome vem da
palavra latina sidus, que significa ‘estrela’. Mas eu acho que vem mesmo
é do grego sídero, que significa ‘ferro’.
Outra característica que podemos analisar, nessa migração de
Sistemas, é que quanto mais próximo se está do Centro Galáctico,
maiores são as intensidades das radiações de raios gama, raios
ultravioleta, raios cósmicos e raios-X, presentes no meio intergaláctico.
Os nossos corpos atuais não têm condições orgânicas de sobreviverem
numa região mais próxima do Centro Galáctico. Logo, aquela futura
humanidade do 5º Sistema deverá possuir uma constituição orgânica
energética diferente da nossa, para poder existir e conseguir sobreviver
a uma carga tão elevada, e permanente, de radiação.
Por isso, hoje forjamos os corpos energéticos para o futuro,
através da Iniciação Real, que visa a construção desses corpos através
de Mantras, Iogas, Rituais etc. Tudo para estimular as glândulas de
secreção interna, mas principalmente a pineal, a produzirem hormônios
modificados, que causem a transubstanciação alquímica do corpo físico,
a fim de que os átomos que o formam sejam levados a um estado de
excitação natural e permanente, através da ativação das espiras
eletrônicas, de níveis atômicos relativos aos orbitais mais internos.
Explicando em linguagem de gente: Nossos átomos possuem
muitos elétrons, mas apenas alguns são usados para a ligação com
outros átomos, formando as moléculas. Essas moléculas formam
moléculas maiores, que se fundem em tecidos. Esses tecidos encontram
alguma finalidade funcional, e se separam em órgãos. Esses órgãos se
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 75

unem em atividades semelhantes, e formam sistemas. Os sistemas se


organizam em existência contínua, e formam um ser vivo. Só que isso
tudo é construído apenas com alguns poucos elétrons. E os demais, que
formam uma gigantesca nuvem eletrônica, que envolve todo o sistema
vivo organizado, servem pra quê? Eles não fazem ligação com nenhum
outro átomo. Eles não realizam nenhuma função química ou eletrônica,
e muito menos uma função termodinâmica, aparente. Mas estão lá...
para quê?
Suas influências eletromagnéticas devem servir para alguma
função ainda desconhecida da ciência oficial.
Ocultamente, essa nuvem eletrônica, ou nuvem de elétrons, que
envolve todos os seres, é a responsável pelas afinidades, ou repulsas,
entre pessoas, animais e plantas. Também é essa nuvem que promove
as ditas curas milagrosas, em que algumas pessoas podem transferir
energia de sua nuvem eletrônica para as de outras pessoas, ou animais,
ou plantas, aos quais esteja faltando essa mesma energia. Daí as
expressões do Magnetismo pessoal, em cada um.
Olhem por exemplo o átomo do urânio (U); o último átomo
naturalmente formado pela densificação da energia cósmica em matéria,
antes de ocorrer a degradação dessa mesma matéria, retornando à
energia cósmica.

O nome URÂNIO, do grego significa “Aquele que


envolve”, “Aquele que cobre (o Céu)”, em sânscrito seria Varuna, o deus
védico do céu e da noite. Esse átomo especial é formado por 92
prótons, 92 elétrons e 146 nêutrons e traz a informação de que essa é a
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 76

última configuração estável, antes da degradação. Só que o urânio para


fazer todas as suas combinações possíveis utiliza, no máximo, somente
6 elétrons. Então, estão sobrando aí 86 elétrons, divididos em diversos
níveis eletrônicos e que podem sofrer várias influências
eletromagnéticas, por diversos modos.
Pra que tantos elétrons?
A explicação química é que servem para equilibrar o número de
prótons. O número de cargas negativas tem que ser igual ao número de
cargas positivas a fim de se obter o equilíbrio eletrônico.
Tá legal, mas ainda assim estão ali, sem nenhum uso mais útil?
Bem, a ciência também ensina que esses átomos, no modo comportado,
estão no seu estado fundamental, ou seja, quietinhos. Mas, se algum
tipo de energia entrar em contato com esses elétrons, eles tendem a
absorver essa energia, e com essa nova “força” eles conseguem mudar
suas posições nas órbitas em torno do núcleo. A isso se chama de
estado excitado, que é o oposto do estado fundamental.
Mas isso dura pouquíssimos segundos, e logo essa energia é
libertada na forma de radiação, ou luz, e o elétron volta para o estado
fundamental. É sempre assim na natureza, tudo volta para o estado de
menor energia (fundamental).
Só que esse não é o estado normal do ambiente mais próximo do
Centro Galáctico, porque lá, a chamada energia ionizante (raios-x, raios
gama, raios ultravioleta etc.) é capaz de tirar todo mundo, que nós
conhecemos aqui, do estado fundamental, nessa etapa da metade do
caminho onde estamos.
Então, as consciências, para viverem em corpos permanentes
nessas regiões, deverão criar corpos com níveis de energia altíssimos,
se comparados aos nossos. Nossos corpos atuais, se estivessem lá,
morreriam na mesma hora e se reduziriam a cinzas. Igual como se
fôssemos para a Agartha imediatamente, com os corpos que temos na
Face da Terra.
Por isso que, se estamos no caminho evolucional, e se esse
Verdadeiro Caminho da Iniciação nos leva em direção ao centro da
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 77

Galáxia, devemos começar agora a criar nossas vestes para um futuro


distante, mas que se aproxima rapidamente.

Cada Discípulo cria seu futuro corpo, conforme sua dedicação,


através do SOM (Fohat: Mantras, Iogas Individuais, Iogas Coletivas e
Rituais Mágicos, CARATER) e do ESTUDO (Kundalini: Instruções,
Iniciação, Revelações e Meditação, CULTURA), que excitam a pineal de
modo a gerar hormônios modificados. Enquanto que esses hormônios
modificados alteram código genético de nossos futuros corpos, para
algo mais energizado. É a Transformação através do Caráter e da
Cultura.
E assim como através do Verbo, o CRIADOR, gerou todos os
planos anteriores do Físico Cósmico, até atingir o 4º Universo, também
nós, pelo SOM, O estamos auxiliando de modo consciente, gerando um
5º Universo, numa região mais próxima do Centro Galáctico, na direção
da Constelação de Hércules e, ao mesmo tempo, os corpos energéticos,
com os quais lá viveremos.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 78

Para termos uma ideia do perigo que representa pra nós


atualmente, diversas coisas acontecem com nossos corpos quando nos
expomos à radiação.
Toda essa imensa fonte de radiação reside no Centro Galáctico
onde se encontram diversos buracos negros, mas principalmente, o
motor que gira toda a Via Láctea, o imenso buraco negro Sagitário A*.

Efeitos da radiação sobre o corpo humano comum.

O que você está vendo abaixo é uma foto real do centro de nossa
galáxia, fotografado pelo radiotelescópio MeerKAT, localizado na África
do Sul, e que carrega muitos mistérios. O buraco negro Sagitário A* se
esconde no centro, e ninguém ainda sabe o que causa esses filamentos.

Centro Galáctico fotografado pelo radiotelescópio MeerKAT


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 79

Já o mosaico abaixo, é formado por várias imagens obtidas pelo


telescópio aéreo Sophia, e mostra a turbulenta região central da nossa
Galáxia. Como já dissemos antes, nessa região central existem centenas
de estrelas anãs brancas, diversas estrelas de nêutrons e um enxame de
dezenas de buracos negros menores imersos em gás interestelar
incandescente, a uma temperatura de 10 milhões de graus Kelvin. Este
gás quente parece estar escapando desta região central e se espalhando
pelo resto da Galáxia. Isto é muito importante, pois este gás está
quimicamente enriquecido, pela frequente destruição de estrelas que
ocorre nesta região, e o seu movimento para fora da região central
distribuirá estes elementos por toda a Galáxia.

Imagem composta do telescópio aéreo Sophia mostrando o Centro da Galáxia

Na imagem acima, podemos ver uma forma bem significativa de


três barras de energia que ficam em torno do buraco negro central
Sagitário A*, e que nos remete a todo um cabedal mitológico de
interpretações e significados místicos.
Por acaso, você também vê isso aqui embaixo?

Nas tradições orientais, o Dragão Celeste carrega a Pérola da Vida


em uma de suas garras.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 80

E esse imenso Dragão Galáctico segura a poderosa Pérola da Vida,


que é o próprio Buraco Negro, existente no Centro da Galáxia.

O Dragão Celeste e a Pérola da Vida

O Dragão Galáctico é o próprio BRAHMÃ (ETERNO), que é a mesma


LEI que a Tudo e a Todos Cria, Dirige e Rege. E a Via Láctea é seu Corpo
Sideral, enrolado sobre si próprio, sendo cada Sistema Evolucional, uma
das Escamas que formam seu Corpo.

Nos céus esse Dragão está em sua própria constelação, no


hemisfério norte celestial. Na Terra, está em Mato Grosso, no Sistema
Geográfico do Roncador, de acordo com o que foi mostrado no trabalho
intitulado de Chão de Estrelas (2013).

No entanto, uma coisa além, aqui se mostra...


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 81

O telescópio Spitzer, vasculhando no infravermelho a região da


constelação de Órion, focalizou a nebulosa de Órion e visualizou um
berçário, contendo várias gerações de estrelas bebês, escondidas atrás
da poeira estelar. Essa nebulosa fica junto da Espada de Órion, e ela
tem o especial formato de uma Rosa. A Espada de Órion e a Nebulosa da
Rosa formam uma magnífica figura, seja olhando a olho nu, ou através
de binóculo, ou por telescópio.

A Nebulosa de Órion – A Espada e a Rosa, o lugar onde as estrelas nascem

A Espada e a Rosa nos remetem a um símbolo sagrado magnífico:

A Espada e a Rosa, ou a Cruz e a Rosa.

A Rosa-Cruz da Constelação de Órion, em seu berçário de estrelas.


Talvez aí esteja mais uma explicação de porque o Venerável Valter Órion
de Souza, ter sido consagrado Cavaleiro Rosacruz (Grau 18), por nosso
Venerável Mestre, além do conhecido fato do Arcano 18, ter sido
realizado por ele.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 82

E esse mesmo símbolo também está pendente sobre o peito de


todos os honrados e augustos Cavaleiros da Guarda de Honra da Ordem
do Santo Graal, que se paramentam de azul, nos Rituais Nobres do
Templo de Maitreya, mostrando para todos, que conseguem enxergar,
uma Rosa-Cruz sobre um céu azul. E está também no zimbório do
Templo de Maitreya.

Mas o simbolismo não para por aqui. Existe uma dupla


visualização, realizada pelo telescópio orbital Spitzer e por um
observatório na Terra, que é a visualização diferenciada da imagem
produzida pela luz infravermelha e a produzida pela luz visível. A
imagem composta, da observação infravermelha e visível, da Nebulosa
de Órion, assim como da nuvem circundante, que é essa região em
forma de Rosa perto da Espada.

A imagem no infravermelho foi tirada com o telescópio Spitzer, e


a imagem visível, pelo Observatório Nacional de Astronomia Ótica
(Arizona). Cada uma delas é marcada por um anel de poeira que se
destaca no espectro infravermelho. A luz infravermelha permite que se
perceba nuvens rodopiantes, e estrelas em desenvolvimento, emitindo
jatos de gás (verde).

O telescópio Atacama Large Millimeter/Submillimeter Array, com


sua sensibilidade aumentada para detectar objetos quentes, encontrou
muito mais do que o telescópio óptico conseguiu visualizar.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 83

Os astrônomos conseguiram medir a massa de muitos sistemas


protoplanetários na interessante figura acima, em dois espectros, na luz
infravermelha e na luz visível, da Nebulosa de Órion.

Os astrônomos tiraram uma série de fotos com o Spitzer, e


interpolaram para uma visualização 3D, desse berçário de estrelas.

O que eles viram, nessa composição 3D, chocou a comunidade


científica, e só ficou disponível em público por menos de uma semana
na página oficial da NASA, relativa ao Telescópio Spitzer. Logo depois,
eles retiraram a montagem, sem nenhum tipo de explicação.

Mas por sorte, antes disso, nós já havíamos feito download


daquela composição em 3D, no infravermelho, e colocamos aqui
embaixo para todos observarem e tirarem suas conclusões.

Composição em 3D do Berçário de Estrelas na Nebulosa de Órion


exibindo uma imagem em infravermelho de quem é o Pai-Mãe das Estrelas,
o Parideiro Grávido de Mônadas.

Quem é esse SER?

Acho, que também poderia Ser denominado de AGNI, a Alma


Gloriosa do Sol – a Alma Gloriosa do Próprio BRAHMÃ (ETERNO).
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 84

É a esse mesmo SER que saudamos nas Piras de todos os nossos


Rituais Diários e nos Sagrados Rituais da Fogueira de São João, quando
Ele sai de seu refúgio sideral, e vem nos visitar a todos, em Essência.

Vem vivificar nossas Centelhas, vem realimentar nossas Mônadas,


nos nutrindo com seu calor (Kundalini) na noite mais fria do ano.

O Ritual da Fogueira é de suma importância em nossa Iniciação


Coletiva. E, aquele SER ETERNO sempre comparece, sempre está
presente em todas as fogueiras. Num mesmo instante de Onipresença,
Ele está com TODOS nós, e nós estamos com ELE.

Fogueira de 24.06.2019 de São Lourenço,


(foto: V.I. Renato Veiga, do Rio de Janeiro).

Segundo as Revelações de JHS, os Sistemas Geográficos não se


movem, mas surgem e desaparecem, semelhantes aos Sistemas Solares
de Evolução, conforme a evolução da Mônada percorra o Itinerário de IO,
seja na superfície do Planeta Terra, seja através dos braços da Via
Láctea, até o final, até o Centro. Caminho esse, embutido nos
significados de todas as Mandalas do Mundo.

Assim, os Sistemas Planetários não são móveis em relação ao


Centro Galáctico. Eles surgem e explodem em supernovas conforme a
evolução da consciência Jiva percorra o rumo da volta ao Divino, em
direção ao Centro Galáctico.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 85

Compreendemos agora o porquê da profunda importância da


constelação de Órion para todas as civilizações humanas e o quanto isso
influencia os destinos da Humanidade.

Entendemos mais um pouco também a razão da Consagração do


Venerável Hélio Jefferson de Souza, recebido como o esperado 9º
Avatara de Brahmã, ter acontecido na data de 17 de abril de 1938,
quando os planetas do nosso Quarto Sistema desenharam a constelação
e Órion nos céus (Chão de Estrelas, pág. 65).

Posição dos planetas na data da Consagração do


Venerável Hélio Jefferson de Souza.

Como mostramos anteriormente, o Buraco Negro no Centro


Galáctico, absorve e destrói as estrelas e espalha seu gás estelar
enriquecido, através de jatos de raios gama, por toda a galáxia.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 86

E isso ocorre em ambos os lados da Via Láctea, chegando a formar


bolhas gasosas, as fabulosas bolhas de Fermi, que são formadas da
matéria-prima para a construção de estrelas.

Os cientistas intrigados, não entenderam que descobriram o


Segundo Trono, a Matéria Prima da qual as Mônadas são feitas, a Divina
Providência, o Adonai Shadai, através do Princípio Hermético da
Correspondência, na própria Galáxia.

"O que está em cima é como o que está embaixo."

O que está acima do disco galáctico, é como o que está abaixo do


disco galáctico.

O que está nos cumes dos braços espirais (matéria clara, visível,
luminosa, Luzeiros), é como o que está nos fundos dos vales espirais
(matéria escura, invisível, escura, Shaktis).

O princípio da Correspondência diz respeito aos padrões - ocultos


ou não - presentes em todos os planos pelos quais caminhamos. De
acordo com esta lei, o estudo do microcosmo pode nos ajudar a
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 87

compreender o macrocosmo, pois sempre haverá uma correspondência


de um em relação ao outro.

Ao dizer que "o que está em cima é como o que está embaixo",
este Princípio Hermético fala sobre a correspondência existente entre
planos superiores e inferiores. No caso de Céu e Terra, por exemplo,
encontramos correspondências entre esses dois níveis, seja se
considerarmos o plano físico, científico ou o espiritual.

"O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em
cima, para a realização do que está no meio."

O Princípio da Correspondência e suas possíveis relações:

Na Ciência:

O princípio da Correspondência sempre foi utilizado como recurso


metodológico em vários campos da Ciência. A própria compreensão do
espaço só pôde ser possível a partir do conceito de escalas na geometria
e o nosso universo visível nada mais é do que uma pequena
representação de algo maior.

A descoberta da própria natureza do átomo se deu a partir dessa


correlação: a partir de uma analogia com o sistema solar, o físico Ernest
Rutherford descobriu que o átomo é composto, em grande parte, por
espaços vazios, com elétrons de carga negativa (assim como os
planetas) girando em torno de um núcleo com carga positiva (assim
como o Sol).
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 88

Na biologia, o curso dos rios e das correntezas servem de


analogia para a corrente sanguínea; na Sociologia, Émile Durkheim disse
que a sociedade se estrutura como um "organismo" social. Inúmeros são
os exemplos do uso do princípio da Correspondência para alcançar um
maior entendimento, seja em questões científicas, como do cotidiano.

Na Iniciação:

Vemos o princípio da Correspondência ser aplicado em todas as


religiões, por meio das metáforas e analogias presentes nos mais
diversos textos sagrados. A Bíblia, e todos os demais Livros Sagrados,
dizem que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança: aqui
encontramos a primeira grande correspondência. Assim como Deus, o
homem também cria o seu próprio universo, que é mental; porém, a
mente humana é imperfeita e, portanto, assim o é aquilo que criamos.

Outra coisa que a ciência astronômica conseguiu observar, dentro


desse princípio da correspondência, é que o verdadeiro formato da
nossa Via Láctea não é retilíneo como representado na literatura, mas
ligeiramente curvado para cima em uma extremidade e ligeiramente
curvado para baixo, na outra extremidade, assumindo um suave
formato de S. Isso faz com que consigamos enxergar os princípios
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 89

masculinos e femininos da manifestação de Brahmã, as energias yin e


yang manifestadas na galáxia, macho e fêmea, os Pai-Mãe Cósmicos.

Assim também o mapa da radiação cósmica de fundo que mostra


a anisotropia dipolar causada pelo movimento do Sol e da Galáxia,
produzido com dados do satélite WMAP. O efeito doppler faz que a
temperatura medida da radiação cósmica de fundo seja ligeiramente
maior na direção do movimento e menor na direção oposta.

No mapa, o azul corresponde a 2.721 Kelvin e o vermelho é 2.729


Kelvin. O Plano Galáctico corresponde à linha horizontal central, onde
pode-se observar a interferência da Via Láctea, delineando muito bem os
princípios Yin e Yang, dos Pai-Mãe Cósmicos.

Do mesmo modo as posições das estrelas não estão sempre no


mesmo lugar, e o formato e a velocidade das suas órbitas dependem da
região da galáxia onde elas se encontrem, como pode ser visto na figura
abaixo:
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 90

Isso nos traz o conhecimento de que as estrelas não possuem


sempre uma posição fixa na galáxia e que elas podem migrar para
dentro e para fora do disco galáctico.

Além disso, existem estrelas hiper velozes, cerca de 90% da


velocidade da luz, que viajam pelo espaço intergaláctico e que emigram
entre Galáxias; que vêm habitar nossa Galáxia, ou que saem de nossa
Galáxia e vão habitar outras.

Se as estrelas são interferências na matéria Akáshica que


representam as Mônadas, que Mônadas seriam essas capazes de atingir
velocidades tão grandes, próximas da luz, que conseguem escapar da
atração de uma galáxia e ir em direção a outra? Ou virem de galáxias
distantes em direção à nossa? Quem seriam esses seres? O que eles
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 91

trariam? O que levariam? Para onde iriam? De onde viriam? Seriam esses
os chamados, pelo V.I. Castaño Ferreira, de Seres Intergalácticos?

O Princípio da Correspondência contém a verdade de que existe


uma correspondência entre as leis e os fenômenos dos diversos planos
da Existência e da Vida.

A compreensão deste Princípio dá ao homem os meios de explicar


muitos paradoxos obscuros e segredos da Natureza.

Existem planos fora dos nossos conhecimentos, mas quando lhes


aplicamos o Princípio da Correspondência, chegamos a compreender
muita coisa que de outro modo nos seria impossível compreender.

Este Princípio é de aplicação e manifestação universal nos diversos


planos do universo material, mental e espiritual: é uma Lei Universal. Os
antigos hermetistas consideravam este Princípio como um dos mais
importantes instrumentos mentais, por meio do qual o homem pode
ver, além dos obstáculos que encobrem à vista, o Desconhecido.

O seu uso constante rasga aos poucos os Véus de Isis e um


vislumbre da face da deusa poderá ser percebido. O conhecimento do
Princípio de Correspondência habilita o Homem a raciocinar
inteligentemente, do Conhecido ao Desconhecido. Das Trevas, à Luz. E
estudando as estrelas, ele chegará a compreender desde si, até a
Mônada.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 92

É a partir desse Princípio, e através de nossas Imaginações e


Mentalizações, que criamos todas as formas de expressão e
manifestação das Consciências Superiores nesse nosso Sistema, e nos
preparamos para os Sistemas futuros, utilizando como ferramenta de
trabalho os nossos Mantras, Iogas, Mentalizações e Revelações.

Pudemos presumir também, por meio desse Princípio da


Correspondência, que nesse Quarto Sistema, uma Sétima Parte daquela
Consciência Integral que vibra no Centro Galáctico, veio vibrar no
interior do 4º Globo do Quarto Sistema, para vivenciar de perto, ELES
também, a virada, ou a inversão, do Pravriti Marga para o Nivriti Marga.

E assim surgiria Shamballah, no interior do Quarto Globo, do


Quarto Sistema de Evolução, como a totalidade dos Globos ainda
escuros.

Essa demorada, porém, necessária introdução ao Quarto Sistema,


nos colocará agora em condições de acompanhar melhor as explanações
a seguir.

Como então se encontra estruturado o Quarto Sistema de


Evolução?

Já nos foi ensinado, são Quatro Globos Luminosos e Três Globos


Sombrios. Mas sempre nos perguntamos: Onde estão esses Globos que,
parece, nunca se viram? Se são luminosos, então são realizados.

Se são realizados, então por que são invisíveis e intangíveis em


pleno Quarto Sistema onde tudo, por LEI, tem que tomar forma física?

O único globo próximo da Terra é a Lua. Mesmo assim é chamado


de Terceiro Sistema, onde foi estruturado o Reino Animal.

Mas se os Sistemas não se misturam, e se é, sempre, um globo


apenas, que vai evoluindo o tempo todo, de 1º para 2º, e daí para um 3º
e assim por diante, até chegar no 7º globo, por que é que existe um
outro globo morto ao lado da Terra, como 3º Sistema?
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 93

Não podemos pensar que o Universo iria construindo diferentes


Globos sucessivos, conforme se passasse a evolução nesse Quarto
Sistema, de um Globo para outro. Isso implicaria na construção e
destruição de vários Globos, que levam bilhões de anos para se
formarem, pela atração gravitacional e o rolamento centrípeto da poeira
estelar e de asteroides. Haveria um tempo, em bilhões de anos, em que
esses globos deveriam estar visíveis uns aos outros, antes das
destruições dos anteriores. Além disso, como se passaria a evolução de
um Globo para o outro, diversas vezes durante as Cadeias de um
Sistema? Coisa impossível de se pensar, para se realizar com frequência.

Os outros planetas do nosso Sistema Solar estão em suas próprias


evoluções de Cadeias, Rondas e Sistemas, alguns mais adiantados,
outros mais atrasados que a Terra, mas que não se misturam com as
coisas da Terra. Fala muito bem, sobre tudo isso, o V. I. Castaño
Ferreira, em seus escritos, principalmente na Série D, por exemplo:
Vênus está na 7ª Ronda da sua 5ª Cadeia. Terra e Marte estão juntos na
4ª Ronda da 4ª Cadeia. Júpiter está na 2ª Ronda da 3ª Cadeia, e assim
por diante.

Relembrando e resumindo tudo o que vimos até agora:

Como pode haver um globo luminoso e seis obscuros no Primeiro


Sistema? Como pode agora no Quarto Sistema existirem quatro globos
luminosos e 3 obscuros? Onde está tudo isso que a gente não vê?
porque se eles são luminosos deveriam ser visíveis, ou pelo menos
existirem e sabermos disso. Porque se no Quarto Sistema a regra é que
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 94

tudo tome forma física, pela obrigatoriedade de se densificar ao


máximo (como Vida Energia) antes de novamente se sutilizar (como Vida
Consciência), então esses Globos também deveriam ter uma forma física
viva e serem palpáveis, em vez de apenas existir um outro Globo físico
morto em órbita da Terra.

Mas como pode ser um só Globo o tempo todo? Assim como os


velhos continentes foram a representação do passado, os novos
continentes serão a representação do Futuro. Assim também se
concentra em apenas um só Globo toda aquela expressão.

Desse modo, cada Sistema necessita dar atividade apenas ao seu


próprio Globo, o de número igual ao seu, pois os anteriores já foram
realizados nos sistemas anteriores e os próximos Globos serão a
objetivação dos próximos Sistemas. Desse modo, quando chegarmos ao
Sétimo Sistema, esse somente terá um Globo, o de seu próprio número,
que equivalerá pelo Sétimo Globo de todos os outros Sistemas
anteriores.

É fácil entender que para construir um novo Globo, para que a


evolução passasse do anterior para o próximo, desde o início do
Manuântara, iria ser exigido muito mais tempo e maior gasto energético
para construir 7 Globos, do que o necessário para se realizar os 7 em
apenas um único.

Assim, como ensinou o nosso Mestre, no Primeiro Sistema, que


equivale pela Primeira Cadeia, existe um Globo Luminoso e seis
Sombrios.

Por isso se diz que o 1º Sistema demorou várias eternidades, e foi


o mais demorado de todos, pois era o que estava mais afastado,
possuindo o maior raio de rotação em relação ao Centro Galáctico. Com
isso, também o tempo se acelera conforme a evolução vai passando de
Sistema em Sistema, sendo o 7º Sistema o que menos irá durar, pois seu
raio orbital será o menor de todos, em relação ao Centro Galáctico.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 95

Todo esse esquema de Sete Rondas, Sete Sistemas, Sete Cadeias,


Sete Globos, Sete Raças, tudo isso é apenas didático, para facilitar nossa
percepção da estrutura geral que, na verdade, existe mais em termos de
equivalência vibratória. Assim como as Raças Mães se sucedem umas às
outras, interpenetrando suas Sub-Raças finais com as primeiras Sub-
Raças da próxima Raça Mãe, através dos Ramos-Raciais, assim também
as Cadeias e Sistemas se interpenetram no início e no fim de cada um
deles. Desse modo, o que existe sempre é apenas um Globo: um Globo
Mental, um Globo Astral, um Globo Vital, todos internos a um Globo
Físico, e esse Globo sintetiza todo o Sistema, todas as 7 Cadeias, todos
os 7 Globos de cada Cadeia desse Sistema, tudo em apenas um único
Globo manifestado.

Assim, a Primeira Cadeia do 4º Sistema, sintetiza toda a evolução


do Primeiro Sistema nessa 1ª Cadeia, e tudo se materializa fisicamente
em apenas um Globo. O primeiro Globo densificado desse Manuântara
vai representar a expressão física do Primeiro Sistema, na Primeira
Cadeia do Quarto Sistema, e esse Primeiro Globo também se expressará
através do primeiro Continente e na Primeira Raça-Mãe.

Todas as experiências dos Globos sutis anteriores teriam


obrigatoriamente que ser vivenciadas no Globo físico. Daí a chamada
queda do espírito na matéria como necessidade evolucional, mesmo
causando a perda da consciência de praticamente toda aquela
hierarquia. E também a revolta pela demora em se conquistar a
realização dessa mesma hierarquia. A revolta contra a necessidade de
cair e se tornar inconsciente.

Para chegar então na etapa atual da evolução na Terra, vamos


começar de acordo com a didática ocultista sobre Globos, Rondas,
Cadeias e Sistemas.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 96

Primeiro Globo do Quarto Sistema.

Como nos foi observado, o Quarto Sistema, por ser o ponto mais
denso da evolução, também é o ponto de inflexão por onde todas as
consciências e seres dos Sistemas anteriores deverão obrigatoriamente
passar para terem o direito de retornar à Casa Paterna: “Ninguém
retorna a Mim do meio do Caminho!”, ou seguindo no percurso inverso.
A evolução é sempre pra frente, o tempo todo!

Aqui formou-se o primeiro globo físico denso, na 3ª dimensão,


onde se manifestaram no Universo da restrição máxima, todas aquelas
consciências que se desenvolveram e evoluíram nas eternidades sem
conta em que se estruturou o Primeiro Sistema de Evolução, nas
longínquas bordas de uma galáxia ainda pouco luminosa, e que formou
os arquétipos do Reino Mineral. Nada mais justo então que fossem
aquelas mesmas Consciências, as responsáveis pela formação mineral
do 4º Globo, dentro da estrutura tridimensional.

Esse Primeiro Globo, por ser a representação tangível de tudo


aquilo que se estruturou no início das coisas e por ser, de fato, o
próprio Primeiro Sistema em forma física, também recebe o nome de
Cadeia das Trevas, ou Cadeia de Brahmã, como ligação com aquele
distante passado sombrio, de estrelas sem fulgor, na borda da primitiva
Galáxia, ainda pouco luminosa.

Aqui o Globo é formado durante bilhões de anos, do mesmo


modo como foram estruturadas as formas cristalinas sutis do Primeiro
Sistema. As consciências do Primeiro Sistema possuem uma vasta
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 97

experiência acumulada pela evolução do seu próprio Sistema, bem como


da evolução dos Sistemas seguintes.

Inicialmente, os torvelinhos das espirais de Fohat, associados aos


rodamoinhos de Kundalini, conseguem agregar gases, juntamente com
a rolagem de poeira estelar, meteoroides, asteroides, ferro, carbonatos,
silicatos, água e outros minérios, e iniciam a moldagem dos globos.

Por ação das espiras, formam o centro do Sistema, que surge


inicialmente como um gigantesco globo gerado pela compressão por
circunvolução centrípeta, e que aos poucos incandesce agora pela ação
de sua própria e gigantesca gravidade, da imensa massa rolada, e se
torna luminoso, pelas reações de fusão nuclear que ocorrem em seu
interior, pelo hidrogênio que é forçado pela imensa pressão a se fundir
gerando hélio, juntamente com outros compostos: assim está se
formando o Sol Central do Sistema.

O Sol, recém formado, circundado pelas nuvens de poeira e gás


que formarão os planetas pela ação da rolagem gravitacional.

A partir daí, ele próprio, o Sol, se incumbirá de criar os outros


mundos que vão orbitá-lo através da ação de suas imensas gravidade e
radioatividade, auxiliado pelos cometas fecundadores de mundos,
juntamente com o calor produzido sobre as nuvens de poeira, gases e
minérios que o circundam, sendo arrastados.

A gravidade puxa as rochas para mais perto do Sol, e formarão os


planetas rochosos mais próximos, e o vento solar empurra os gases
para longe, e formarão ao gigantes gasosos mais afastados do Sol.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 98

Um desses planetas rochosos é o Primeiro Globo do Quarto


Sistema, ou a concretização da Cadeia das Trevas, a Terra.

De acordo com a antiga tradição védica os planetas rochosos


formados em torno de Surya (Estrela Sol), eram conhecidos como Ravi
(planeta Sol), Buddha (planeta Mercúrio), Shukra (planeta Vênus),
Chandra (planeta Lua), Mangala (planeta Marte). E os gasosos foram
Brihaspati (planeta Júpiter) e Shani (planeta Saturno). Mas havia diversos
outros planetas naquele Sistema primitivo como por exemplo, Bhumi, o
planeta ígneo em formação, Maldek (ou Vulcano?), o planeta regente do
Sistema, ambos com suas órbitas entre Mangala e Brihaspati, entre
outros planetas menos expressivos. Depois é que viriam, os que
conhecemos como gigantes gasosos.

Mangala (Marte)

Por essa época, o Primeiro Globo foi se formando, se solidificando


e resfriando. Fixou-se nele então a primeira de 14 hierarquias, a
representante da primeira frente de vida do Primeiro Sistema de
Evolução: A Hierarquia dos ASSURAS. Bilhões de anos levaram nessa
tarefa de criação, exatamente por serem de origem mineral e cristalina.
Os Assuras são os chamados "Filhos do Hálito", ou a Hierarquia
que rompeu as trevas no Não-Ser para fundar a Primeira Cadeia de
Evolução.

Formação do Primeiro Globo do 4º Sistema, aqui ainda ígneo


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 99

Por serem a hierarquia mais antiga, foram capazes de utilizar as


experiências de seu próprio Sistema e dos dois posteriores, para forjar
suas vestes e os corpos de expressão de suas consciências.
Usaram da experiencia do Reino Mineral para formar um planeta,
inicialmente árido e desértico, e as formas cristalinas físicas eram
finalmente seu modo físico de expressão de vida consciente.

A formação de um planeta inicialmente completamente árido e sem atmosfera

Os ASSURAS, das Tradições Vedantinas, passaram a possuir suas


vestes físicas densas. Um planeta rochoso agora, dava o suporte
mineral necessário para suas experiências e vidas, no mundo físico, pois
na Galáxia dessa época já havia se formado material denso e compostos
químicos suficientes para isso.

Nas Tradições Ocultistas, essa primeira grande hierarquia se


divide em quatro classes. Os Assuras, chefes da hierarquia, os As-Suras,
os Suras e os Assurins (Espíritos da Natureza). Nesse 1º Globo, vivem e
se interrelacionam pela sensação de presença uns dos outros.

Dois Assuras fixos em suas expressões físicas de montanhas.


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 100

Vivem pela audição física, tal como nos primórdios do Primeiro


Sistema de Evolução. Os sons das Esferas superiores impressionam suas
existências.

E o planeta seco vai, durante bilhões de anos, aos poucos,


exibindo sua atmosfera venenosa, auxiliado pelo incessante bombardeio
de cometas, asteroides e meteoros que trazem água, sais minerais e
moléculas orgânicas de carbono combinadas com aminoácidos, que
serão utilizadas para a formação da futura vida.

O planeta seco vai sendo formado com uma


atmosfera completamente venenosa

Aos poucos a paisagem árida vai dando lugar a um local mais


úmido e a água dos cometas, rica em sais minerais e nutrientes, auxilia
na combinação e formação das primeiras estruturas orgânicas.

A evolução do Primeiro Globo do Quarto Sistema definiu uma nova


etapa de evolução, com vastas planícies quentes e ácidas, sem vida
orgânica, com pequenos oceanos de ácido sulfúrico e gigantescas
montanhas formadas de vulcões, com lavas incandescentes.

Os minerais se separam e hierarquizam conforme adquirem a


capacidade de armazenar ou expressar determinada energia ou consciência
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 101

Com a incessante queda de cometas e asteroides, devido à


recente formação do Sistema Solar, e das moléculas orgânicas e
aminoácidos, oriundos das explosões das antigas supernovas, o aspecto
desértico daquele primeiro Globo começou a ser alterado pela imensa
quantidade de água, que chegou durante milhões e milhões de anos
através de incessantes bombardeios de cometas.

Tanta água evaporando e condensando ajudou a resfriar o


primeiro globo ao mesmo tempo que diluiu os oceanos ácidos,
tornando-os mais amigáveis à uma vida orgânica. Toda aquela água
evaporada levava consigo os gases oriundos do centro do planeta e isso
formou uma carapaça gasosa, tão densa quanto as nuvens que vemos
hoje em Vênus.

O Primeiro Globo do Quarto Sistema


nas suas etapas iniciais de formação

O Globo de vermelho incandescente foi aos poucos se tornando


cinza escuro, e daí para verde-oliva, devido à grande quantidade de
ferro dos asteroides e das rochas, dissolvidos nos oceanos sulfurosos,
que formavam aquele primeiro Globo.

Ainda não havia oxigênio livre na atmosfera, e o ferro tornava


verde escuro as águas dos oceanos sulfurosos.

A transformação do Primeiro Globo no Segundo Globo se deu


exatamente pelas sementes cometárias, ricas em material orgânico,
oriundo das estrelas.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 102

O casamento do Prana de Fohat, do Segundo Sistema, com as


moléculas orgânicas estelares e todo o sulfato ferroso, do Primeiro
Sistema, dissolvido nos oceanos, deu origem às primeiras vidas
microscópicas e unicelulares. Formaram-se os chamados estromatólitos,
uma primeira geração de rochas ativas, que foram as origens das
primitivas algas.

Esses ‘seres vivos’ de origem mineral utilizam a luz solar para


fabricar oxigênio (e eles existem até hoje). Atualmente é bem difícil de
encontrar estromatólitos, pois são comumente vítimas de variadas
erosões. Além disso, eles dependem, para sobreviver, de água altamente
salina. Mas ainda é possível encontrar alguns deles espalhados,
principalmente na Austrália, que contribuem com o registro do passado
do planeta Terra, em cerca de 3,5 bilhões de anos. Essas primeiras
“formas de vida”, esses primeiros nódulos minerais com atividade
bioquímica, usavam a energia da luz solar para se alimentarem do
sulfato ferroso liberando ferro, enxofre e oxigênio.

Estromatólitos submersos

O ferro foi se depositando no fundo dos oceanos primitivos, o


enxofre foi sendo depositado nas praias e o oxigênio foi dissolvido nas
águas, fazendo com que, depois de centenas de milhões e milhões de
anos de reações químicas, as águas verdes se tornassem azuis, ricas em
oxigênio.

Os mares, perdendo sua condição ácida, deram origem a uma


imensa quantidade tanto de oxigênio atmosférico, como também
dissolvido nas águas. As atividades vulcânicas, juntamente com a
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 103

presença oxidante do oxigênio livre, detonaram a eletricidade


atmosférica e deflagraram tempestades inimagináveis, que se juntaram
ao bombardeio dos cometas.

Aos poucos toda aquela atmosfera densa e intransponível vai


chovendo de volta no solo.

E choveu por milhões de anos, sem parar. O globo se resfriou


completamente. Toda aquela paisagem árida e ácida que um dia foi o
Primeiro Globo do Quarto Sistema, desapareceu sob as águas, e as
moléculas orgânicas se organizaram em torno dos estromatólitos,
gerando as algas e os primeiros vegetais marinhos mais complexos.

Segundo Globo do Quarto Sistema.

E a presença do Oxigênio transformou o Primeiro Globo no


Segundo Globo do Quarto Sistema.

Com essa nova estrutura orgânica, as Consciências Astrais que


animavam as formas astrais do Reino Vegetal foram chamadas para
auxiliarem numa tarefa bem delas: Dar vida e forma física a aquilo que
foram e vivenciaram no plano astral do Físico Cósmico.

E o Globo, pelas atividades vulcânicas e pela incessante queda de


cometas, constrói suas primeiras ilhas e continentes sobre o que antes
foi um oceano inóspito.

As consciências astrais se utilizaram do Prana de Fohat, do


Segundo Sistema, a antiga clorofila, para aglomerarem e manterem
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 104

vivos os primeiros arquétipos vegetais. Inicialmente isso funcionou,


porém esse Prana não era suficientemente forte para manter vivas as
gigantescas formas vegetais físicas flutuantes, baseadas nos arquétipos
astrais por eles mesmos criados, porque eram muito mais complexas,
com maiores exigências de energia e de tamanho exagerado.

Formação do Segundo Globo do Quarto Sistema

Os Assuras auxiliaram a nova hierarquia até o ponto em que a


nova hierarquia conseguiu sobreviver por conta própria, e então muitos
deles, os Assuras, se interiorizaram no globo, indo viver num Mundo
Mineral que estruturaram, enquanto outros preferiram vivenciar as
experiências de uma nova veste física, flexível.

Alguns Assuras preferiram se interiorizar com o Primeiro Globo

Aos poucos, aquelas Consciências astrais no Segundo Sistema


começam a compreender que as gigantescas formas vegetais flutuantes,
que elas habitavam, necessitavam de mais energia, além do Prana Solar
de Fohat, para se manterem vivas.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 105

A solução veio do próprio 2º Globo que, rico em sais minerais,


energia e águas límpidas, foi utilizado como fonte de nutrição para os
primitivos gigantescos vegetais flutuantes, que assim conseguiram
crescer e viver por muito mais tempo.

Então, desenvolveram uma ligação com o Globo a fim de sugarem


seus nutrientes e manterem-se, por mais tempo, vivos. E forçaram,
pelas suas vontades, que imensos tubos brotassem de seus corpos e se
ligassem ao solo. Tudo isso deu-lhes as características de maior
longevidade, de se reproduzirem por brotos que saíam de si próprios, e
seus corpos puderam ser utilizados como reais veículos físicos de
manifestação permanente das consciências daquela Segunda Hierarquia.

A partir daí o Prana de Fohat, a clorofila, pôde ser usado apenas


para a manutenção da vida e não mais para a completa nutrição de seus
gigantescos veículos, agora ancorados ao solo.

Mas algo extra aconteceu e, conforme as formas vegetais viraram


seus dutos de sucção para o solo, em consequência, surgiram dutos de
excreção voltados para as nuvens, e pela ação da clorofila (ou Prana de
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 106

Fohat), aqueles nutrientes sugados do solo se transformaram, com o


auxílio da luz do Sol, em energia de Vida e em mais oxigênio liberado
nos ares.

Durante milhões de anos a atmosfera se enriqueceu cada vez mais


de oxigênio e os corpos vegetais cresciam sem limites de tamanho,
pelas abundantes riquezas de água e fartura de nutrientes. Corpos
vegetais gigantescos exigiam muito mais nutrição e maiores
proximidades com os nutrientes e a resposta veio na forma de emissão
de mais tubos porosos em direção ao solo e ficarem mais próximos
dele.

E as gigantescas formas flutuantes, se transformaram em formas


enraizadas, com milhares de bocas presas ao solo, de onde se nutriam,
e outras milhares de extremidades opostas para excreção, viradas para
o céu, por onde liberavam toneladas de oxigênio.

A antiga desértica superfície do Globo, agora rica em águas e


terras, cobriu-se de uma espessa vegetação abundante, de cores e
tamanhos variados, vivendo no solo em vez de nos ares, e trouxe a
possibilidade de possuírem diferentes formas, e diferentes capacidades
de expansão.

Com isso, aquelas consciências do Segundo Sistema tomaram


definitivamente seus corpos físicos no Reino Vegetal, e se
hierarquizaram em várias formas e tamanhos.

A essa Hierarquia a tradição oculta denominou de AGNISVATAS.


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 107

Segundo o budismo, os Agnisvatas são uma das grandes


hierarquias de seres espirituais que seguem o Sistema Solar, ou Anjos
Solares, são as “Chamas”, aqueles que possuem o Fogo Espiritual Vivo.
Ocultamente são seres solares que se dividiram em 4 grandes classes:
Agnisv-Attas-Pitris – (Sânscrito) – Senhores da Chama, antepassados
solares (Sacerdotes de Fogo), Agnis Bhuvas (Filhos do Fogo), Agnis
Kayas (Vestes de Fogo) e os Espíritos da Natureza.

Pode parecer estranho, seres vegetais com denominações de fogo,


mas talvez venha daí a tradição de Agni necessitar do lenho, para poder
surgir e se expressar. E precisar da madeira, para ser guardado.

Passam-se dezenas de milhões de anos, e aqueles seres vegetais


iniciais se especializam e se modificam em suas formas e seus
desenvolvimentos. Aos poucos surgiram as características de tendência
à mobilidade, alcançadas no interregno do Segundo para o Terceiro
Sistemas, do astral para o vital, que foram se expressando em alguns
dos seres físicos, daquele Segundo Globo, do Quarto Sistema.

Mas, apesar de já expressarem essa tendência ao movimento, não


conseguiam tirar suas milhares de bocas do solo, sob pena de não
conseguirem mais se alimentar, definharem e perderem suas existências
físicas.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 108

Eles giravam uns para os outros, pelo ruído que os ventos faziam
nas suas ramas e folhagens, com que se cercavam, e agora também se
percebiam e se sentiam pelo toque entre si, através do tato.
Desenvolveram assim, o sentido físico do tato, que se uniu ao da
audição, ou melhor, da percepção dos ruídos.

Chegou-se ao máximo as possibilidades de ação nesse Segundo


Globo, e a evolução chegou a seu estágio de estagnação, devido à
impossibilidade de se libertarem do solo.

A resposta veio com a transformação desse Segundo Globo no


Terceiro Globo do Quarto Sistema.

Desse modo, todas as Consciências que evoluíram naquele


Terceiro Universo, no plano vital, vieram se expressar no Segundo
Globo, que passou a ser assim o Terceiro Globo, ou o próprio Terceiro
Sistema, em forma física, ou à 3 dimensões.

Essa é uma das razões do Terceiro Globo ser, muitas vezes,


confundido com, ou chamado de, Terceiro Sistema.

Terceiro Globo do Quarto Sistema.

Formação do Terceiro Globo do Quarto Sistema

Inicia-se o Terceiro Globo do Quarto Sistema, e as Consciências


Vitais, chamadas a agir, já trazem com elas a experiência acumulada da
utilização do Prana Vital de Kundalini, desde a sua origem.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 109

Muitos dos seres daquele Segundo Globo seguiram os passos de


seus antepassados minerais e se interiorizaram no 4º Globo, agora num
Mundo Vegetal.

Dos demais que permaneceram na superfície, alguns serviram de


veículos ou corpos para a expressão das recém chegadas Consciências
Vitais.

Para os que pensam que essas interiorizações são algo simples e


rápido, saibam que não é bem assim que elas ocorrem. Foram
necessários muitos movimentos tectônicos, impactos de asteroides, de
meteoros, acompanhados de terremotos, erupções vulcânicas e
movimentos geológicos, para que essas interiorizações ocorressem, e o
Globo entrasse em equilíbrio, depois de milhões de anos. E novamente
agindo, dessa vez no plano Físico do Físico Cósmico, do Quarto Sistema,
a energia Tejas, como Prana de Kundalini, opera milagres inesperados.
Tal como ocorreu nas Rondas anteriores, do Terceiro Sistema.

O Prana de Kundalini, e as novas Consciências, trouxeram as


condições suficientes que as formas vivas do Segundo Globo
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 110

necessitavam para ser livres, em movimento, independentes da prisão


alimentadora da mãe planetária. No entanto, o alimento teria que ser
buscado, de alguma forma.

Assim, aqueles gigantescos seres vegetais, pela expansão de suas


consciências; expansão essa, adquirida pela presença interna de um
novo Ser, trazendo Kundalini, e que antes não conseguiam soltar suas
bocas do solo daquele Globo, que lhes sustentava a vida, tiveram a
ousadia de se desmamarem parcialmente do solo, e caírem por terra,
como se tivessem sido derrubados por um imenso golpe.

As maiores flexibilidade e maciez de seus corpos, conferidas por


Tejas, exatamente como ocorreu no Terceiro Sistema, inicia por dar
mobilidade aos seus galhos que, com o tempo, adquirem movimentos
próprios e mais consistentes, levando-os a conseguirem, aos poucos, e
com milênios de evolução, se locomoverem horizontalmente.

Como originários recentes do Reino Vegetal, esses seres traziam


as várias características remanescentes das plantas. Milhares de galhos
para se locomoverem; milhares de ventosas, ou de bocas, terminando as
extremidades de suas raízes, algumas agora soltas no ar, com as quais
antes absorviam os alimentos do solo e, finalmente, milhares de flores
cujos botões, inicialmente, foram percebendo luz e sombra, como até
hoje fazem as plantas, através do fototropismo, e mais tardiamente
percebendo cores e formas, acabaram por desenvolver centros de
acúmulo de energia e função, gerando depois centros de força, ou os
futuros chakras e também os olhos, desenvolvendo a visão.

E, novamente ocorre a sequência da objetivação dos Planos


Universais: Primero Fohat e depois Kundalini; primeiro o Tato, depois a
Audição e agora, a Visão. E isso foi essencial para a sobrevivência e a
evolução daquela nova espécie de seres. A aquisição do movimento veio
com a perda parcial da absorção do solo, e a visão foi essencial para que
conseguissem se dirigir para onde se encontravam os novos alimentos.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 111

Flores tornando-se olhos nos seres do Terceiro Globo do Quarto Sistema

Só que para manter uma estrutura bem mais complexa e móvel


(dinâmica), se exigia muito mais energia que a fornecida pelos
nutrientes do solo, que apenas nutria seres imóveis. Então, o apetite se
voltou para a absorção dos nutrientes já elaborados pelos próprios seres
vegetais, e passaram a devorá-los por canibalismo, como forma de
alimento. E então os seres móveis passaram a se alimentar dos seres
imóveis.

Não havia as referências que hoje temos sobre seres vegetais ou


animais. Era uma época de migração entre espécies, e os seres
anteriores foram os modelos dos que, posteriormente, foram surgindo.
Então era natural que centenas de raízes se tornassem em centenas de
bocas, centenas de galhos se tornassem centenas de membros,
centenas de flores se tornassem centenas de olhos etc. Não havia um
padrão. Ou melhor, havia, o padrão eram as plantas!

Essa é uma das razões, senão a original, do surgimento de tantos


Deuses multiformes no panteão mitológico, de todos os povos antigos.

Inicialmente todos se nutriam só dos vegetais parados, porém,


conforme cresciam, as necessidades de energia aumentavam cada vez
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 112

mais, e então os maiores passaram a devorar os menores, como forma


de sustentarem-se vivos, com energias cada vez mais elaboradas.

Milhões de anos de evolução levaram a uma especialização


inesperada de desenvolvimento, com a formação dos mais diferentes
tipos de seres fantásticos, que apenas sentiam, não pensavam e se
movimentavam horizontalmente; caçando e dominando violentamente,
na luta pela sobrevivência do mais forte sobre o mais fraco.

Todos aqueles seres, formando o novo Reino Animal, possuíam,


como herdado do Reino anterior, uma estrutura externa dura e uma
estrutura interna macia. Era a ausência de uma coluna vertebral que
fazia com que os mesmos somente de locomovesses na horizontal,
sendo capazes de se apoiarem de pé, por pouquíssimo tempo, na
estrutura de suas carapaças externas.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 113

Toda a atenção galáctica se voltava para aquele pequeno globo


azul que estava, aos poucos, se tornando no Quarto Globo do Quarto
Sistema, o mais adiantado da série das 14 frentes de evolução, que
acabava de chegar ao limiar do ponto de acesso ao Nivriti Marga.

Milhares de olhos, milhares de bocas, milhares de membros, numa infindável


quantidade de combinações de estruturas possíveis.

A evolução chegava a termo naquele Terceiro Globo que estava


formando uma Terceira Hierarquia, conhecida nas tradições Vedantinas
como os PITRIS BARISHADS. Essa Hierarquia estando classificada em 4
Classes: Barishads Pitris (Primordiais), Atmã-Somas, Atavânicos e
Elementais.

Alguns daqueles seres, se realizaram evolucionalmente naquele


Globo, e como seus antepassados, também resolveram se interiorizar no
Globo, formando um Mundo Animal.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 114

Outros tantos, em diferentes níveis de evolução, permaneceram


na superfície em suas vidas, como semicivilizados, ou como feras.

Entre urros, grunhidos e mordidas, a evolução e a vida seguiam


seu curso naquele Terceiro Globo, dentro da “normalidade” da época.

Alguns seres mais esclarecidos e mais evoluídos que a grande


massa, foram aos poucos se segregando naturalmente dos outros, e
fundaram suas próprias vilas.

O estado de consciência geral era o emocional desregrado e


desequilibrado. Pouquíssimos chegavam ao máximo da evolução, e
atingiam um vislumbre de uma mente comparativa. O que guiava a
todos era mesmo o instinto de sobrevivência e a lei do mais forte, o que
era ótimo para a época.

Alguns seres mais evoluídos, que já conseguiam comparar


algumas coisas, viam com sofrimento a movimentação da gigantesca
turba, guiada por seus instintos selvagens.

No entanto, surgiu um enorme impasse.

Três etapas anteriores foram cumpridas e vivenciadas na terceira


dimensão, por três Hierarquias sem corpos físicos, que foram criadas
em Sistemas anteriores, e cujo metabolismo criou e realizou três Reinos
da Natureza no Universo tridimensional, utilizando-se das vidas e das
experiências que colheram naqueles antigos Sistemas arrúpicos (sem
corpos físicos) e que precisavam ter vivências nos planos mais densos
da matéria, na terceira dimensão, para a expressão física de um
Universo realizado.

Mas para começar esse novo ciclo, não havia uma hierarquia
anterior, sem corpo denso, para se expressar e se realizar numa quarta
etapa evolucional, realizando um 4º Reino, na terceira dimensão,
formando um Quarto Globo. Eles já estavam todos na terceira dimensão,
já eram físicos.

Mas ainda faltava realizar um Globo, o Quarto.


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 115

Foi então que a Consciência Geral do SER ETERNO, no Centro


Galáctico, pressentindo o impasse, tomou a suprema decisão de retirar,
de si própria, Um Sétimo, e enviá-lo para aquele Terceiro Globo, onde
estava evoluindo a 5ª Onda de Vida.

E assim foi ordenado, mas não foi feito. E não foi feito porque
todos aqueles seres existentes junto ao Centro Galáctico, na 8ª
dimensão, não faziam ideia de qual seria a consequência de se atirarem
sem nenhum preparo para o interior de formas com pouquíssima
consciência, existentes na terceira dimensão.
Então, como pareceu ser, não somente uma ordem absurda, como
também perigosa demais, todos conjecturaram se não haveria uma
outra saída menos traumática.
Mas essa alternativa não existia, e aquela quinta sétima parte da
Consciência Geral do SER ETERNO, no Centro Galáctico, mesmo tendo
sonegado sua missão, foi obrigatoriamente projetada para o interior
daquele Globo.

Só que, por repercussão evolutiva universal, esse metabolismo


acabou arrastando junto, um sétimo de todas as Consciências existentes
na Galáxia, em diversos planos diferentes, com diferentes consciências,
para dentro daquele Globo. “O Dragão Celestial mergulha nos planos do
Não-Ser e com sua cauda arrasta atrás de si 666 estrelas, ou
Consciências”.

E isso foi conhecido nas Tradições Ocultas como a Primeira Queda dos
Anjos, ou a Primeira Revolta Celestial contra o estado evolucional
vigente.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 116

Estava aí, agora, iniciado o Quarto Globo do Quarto Sistema, com


a presença de milhares de consciências sem corpos físicos, que seriam a
sequência às três etapas anteriores de evolução no novo Globo, criando
uma quarta etapa evolucional na terceira dimensão.

Como essas consciências seriam arrastadas para a terceira


dimensão contra suas vontades, elas com certeza se revoltariam contra
essa situação, e tentariam a todo custo retornar às esferas superiores,
de onde foram arrastadas.

Então, ao serem projetadas, povoaram a terceira dimensão, o


Espaço-Com-Limites, todo o Quarto Globo com novas consciências, que
ao se revoltarem contra essa projeção, procurariam buscar o caminho
de retorno às suas perdidas dignidades espirituais, o Espaço-Sem-
Limites, e com isso, inaugurariam, nessa tentativa, o Caminho de Volta
ao Pai, o caminho do Nivriti Marga como a quinta etapa, após esse
Quarto Globo.

Iniciava-se, assim, a última etapa para atingirem o caminho do


Retorno ao Divino, liderados pela Presença da QUINTA SÉTIMA PARTE do
próprio SER ETERNO, que por ter descido até a terceira dimensão,
acabou por perder toda sua Consciência Divina e, por isso, teve que ser
amparado por uma outra parte não envolvida, daquela mesma
Consciência Geral do Centro Galáctico, que migrou para o interior do
Terceiro Globo, dando nascimento ao Quarto Globo do Quarto Sistema.

O chamado Senhor do Saber Universal, por amor à Sua criação,


temeroso, ofereceu-se em sacrifício, ainda que escarnecido fosse por
todos, mesmos pelos deuses, ainda que corresse o risco de perder-se a
si próprio no orco do cosmos.

Como Deus criador, em verdade, deu-se em holocausto por sua


própria Criação, através de sua Quinta Sétima Parte, quando
compreendeu que sem o seu supremo sacrifício jamais o Universo,
jamais sua Obra, chegaria ao ponto cíclico de equilíbrio a que hoje
chegou e nem mesmo os homens hoje teriam a civilização que tão
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 117

orgulhosamente ostentam. De outra forma seriam sim, silvícolas


colhedores de frutos, selvagens caçadores de carnes e sorvedouros
improdutivos do repasto do mundo.

Os homens não sabem, e é bem certo que jamais saberão, o


quanto o seu próprio Deus Criador teve que sofrer ao se vestir de
Destruidor de tudo, de Destruidor de Si Mesmo, para que uma nova
Esperança surgisse no Cosmos, pela noção que Ele possuía do Equilíbrio
da Lei Bem Justa e Perfeita, que automaticamente se revolta, revolve,
resolve e regenera um novo aspecto universal de onde antes o Nada
havia, fazendo surgir uma possibilidade maior de um Sexto Potencial,
em socorro daquele outro Quinto que, por sonegação, pretendia desistir
de seu Intento Universal e ameaçou destruir o próprio Quarto Universo.

Mesmo sabendo que perderia toda a sua noção do Cosmos, que


seria reduzido a menos que os átomos, Ele se lançou no vazio. Mesmo
sabendo que toda a Sua própria criação o encheria de acusações e
nutriria por Ele apenas ódio.

Mesmo sabendo que sua Estrela que era o Centro da Galáxia se


tornaria num imenso e voraz Buraco Negro, e de todo seu esplendor não
lhe restaria mais que uma profunda inconsciência e um negro
esquecimento que poderia torna-lo no mais obtuso ser, um fugitivo sem
lar, o opróbrio do Universo; Ele se lançou no vazio, se cegou na
luminosidade das trevas e se perdeu dentro de suas próprias e densas
criaturas.

Por amor à sua criação Ele assumiu se perder, porque em sua


vasta sabedoria que abrange todo o Cosmos, Ele sabia que do ponto
onde o Nada existe, outro igual a Ele viria em seu socorro, viria em
socorro do seu próprio Universo para que a Vida Universal não se
paralisasse pela negação da sua própria existência.

E com sua inesgotável Fé, Ele foi jogado. E durante a infinita


queda, na descida em espiral vertiginosa, na velocidade da luz, moldada
pelas batalhas entre Fohat e Kundalini, em que Ele se vê amarrado e
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 118

cego, mesmo nesse instante, Ele ainda foi capaz de sentir que dois
fortes e amorosos braços o envolviam, amparando-o na Queda,
lançando-se com ele, trazendo vivo esse Segundo, o Amor, que o
Primeiro tanto mostrou possuir e sacrificialmente perder.

Ele sempre esteve certo, e suas esperanças um dia se


concretizariam soberbas de plenitude. O Nada criou um novo Tudo para
que a paralisia não se abatesse sobre o Todo, e esse Tudo, com um
Sexto Potencial, com Ele desceu, com Ele caiu, com Ele se jogou, mas
não com o mesmo intento de negar sua própria existência, mas com a
certeza de que essa negação que o outro fazia de si próprio, não
representaria o fim da existência, e sim, o início de um novo estado de
consciência com graus de liberdade nunca antes experimentados e com
a certeza de que a sonegação não fora operada pelo Mal, mas antes por
um imenso e infinito Amor Sacrificial por sua própria Criação.

E veio a Vida, e finalmente veio o Quarto Globo do Quarto Sistema


e vieram as Cadeias de Saturno, Marte, Lua, veio a Terra e muito, muito
mais tarde, veio a Legendária Atlântida e consequentemente vieram as
trevas. Trevas da razão, trevas da memória, trevas do esquecimento de
quem um dia foi, depois de milhões e milhões de anos.

Apenas Aquele que o abraçou na queda sabia realmente quem era


Aquele outro, que se apresentava como horroroso monstro. Apenas o
primeiro sabia quanta luz se entesourava naquelas trevas.

A pouca consciência humana não é suficientemente esclarecida


para compreender a dialética dos deuses, e os atos dos mesmos são
sempre incompreensíveis para os pequenos e limitados humanos que
assim, cegamente, os censuram e julgam.

Esse transbordo inesperado pegou a todos desprevenidos, e por


isso muito gerou, tanto o interesse de alguns, como também a revolta
de outros, e isso em diversos níveis das Consciências Galácticas, mas
principalmente em algumas mais próximas do Centro Galáctico, que
enxergaram nessa ação inesperada, não um ato sublime em socorro à
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 119

uma evolução que se estagnara, como outras Consciências também o


enxergaram, mas sim, encararam como um arroubo, um capricho, que
fez com que uma Galáxia inteira ficasse suspensa em um ato sacrificial
imposto pelo SER ETERNO, obrigando a todos que não decidiram, se
escolheriam, ou não, essa opção, a se sacrificarem por um pequeno
globo, entre os milhares existentes em toda Galáxia.

Eis uma provável origem da Mansão dos Deuses, existente no


Centro do Globo: SHAMBALLAH.

Shamballah, a Ilha Imperecível

Mas, apesar de todas as controvérsias, a Vontade do SER ETERNO


foi cumprida.

Quarto Globo do Quarto Sistema.

Formação do Quarto Globo do Quarto Sistema


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 120

Os seres de hierarquias superiores, que existiam em planos sutis,


sem quaisquer vestes ou corpos mais densos, que concordaram com as
decisões do SER ETERNO, se sacrificaram em socorro daquele Globo e
foram habitar no interior daqueles seres sem mente, e ajudaram a
transformar aquele Terceiro Globo no Quarto Globo do Quarto Sistema.

Foi um sacrifício absurdamente imenso e extremamente


angustiante para todos eles. Milhares de Seres Celestiais desceram de
suas esferas superiores para habitarem no interior daqueles verdadeiros
animais devoradores de seres vivos.

Tudo foi muito lento; desde as primeiras sensações, até as


primeiras alterações de gostos e necessidades.

Desde se arrastar na horizontal, até a completa estruturação de


uma coluna vertebral, que permitisse se locomover na posição vertical,
passaram-se centenas de milhões de anos.

E essa foi a diferenciação da nova Hierarquia; enquanto no


Primeiro Globo todos eram o solo; no Segundo, tinham suas bocas
voltadas para o solo, e o ânus para cima; no Terceiro, tinham suas
bocas e ânus, no mesmo plano horizontal do solo; mas nesse Quarto
Globo, os seres, por se verticalizarem, tinham suas bocas voltadas para
cima, e ânus para o solo.

Só nisso já se diferenciavam como uma Quarta Hierarquia em


formação. E a esses primeiros seres que elevaram os animais
emocionais à categoria de animais mentais, se denominou KUMARAS,
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 121

pois buscavam o alto, os pontos mais altos da consciência, a mente, que


começou a se estruturar criando um sistema cérebro espinhal, pela
influência constante de uma energia mais densa e mais poderosa:
Kundalini.

Excreção

Absorção

Absorção Excreção

Absorção Excreção

Uma das maravilhas da verticalização dos corpos pela ação da


coluna vertebral, foi o surgimento de uma bolsa aérea para acúmulo de
ar respirável, pois o fato de permanecerem na vertical, tirou deles a
capacidade de trocas gasosas pelo contato da pele com a superfície
líquida do planeta, e a lenta criação de dutos para levar o ar para essas
bolsas, e daí para toda a hemoglobina circulante, depois de milhões de
anos de evolução, acabou por criar um sistema respiratório. O ar
armazenado entrava e saía das bolsas, de modo muito primitivo e
bastante ruidoso, e isso foi o suficiente para que a própria evolução
criasse novos dutos, que culminaram com a formação de tubos sonoros,
usados inicialmente para localização. As criaturas conquistaram, assim,
a capacidade de produzir sons. E bem depois, a Fala.

E a sequência de Globos, reproduziu as conquistas da sequência


da Manifestação Universal. Primeiro a Audição, depois o Tato, em
seguida a Visão, e agora a Sonorização (Fala, Paladar etc.). Surgiu aqui a
capacidade de se conquistar, futuramente, o Éter Sonoro.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 122

Mas nunca foi maravilhosa essa evolução.

Dor, sensação de perda, abandono, angústias sem fim; tudo isso


rodeava os corpos e as mentes dos Seres Celestiais que influenciavam,
mas também eram bastante influenciados, pelos organismos animais
que habitavam.

E tudo isso era um pretexto para os insatisfeitos se revoltarem


cada vez mais, e aliciarem outros Seres Celestiais mais combalidos,
juntamente com todos os animais, que seguiam regiamente suas
influências de lutas e ódio, ao SER ETERNO e aos celestiais não
revoltados.

Milhões de anos nessa evolução, fizeram com que diversos Seres


Celestiais reencontrassem suas consciências imortais no novo corpo que
utilizavam, o físico. Outros tantos se perderam completamente, pela
influência do mundo animal e a perda de suas consciências.

Os próprios revoltados, através de seu Comandante, chegaram a


solicitar do SER ETERNO, no centro do Globo, que os desobrigassem
dessa necessidade, e que buscasse novos meios, sob pena de suas
revoltas se tornarem infinitamente maiores.

Mas, como culpar seres cada vez mais restringidos em suas


consciências, se vivem agora aonde antes nunca tiveram existência? Se
fazem o que nunca antes lhes foi ensinado, e se planejam uma ação
inédita a cada dia de vida? Como culpa-los pelo medo, pela incerteza?

Mas as respostas às suas súplicas eram sempre as mesmas:

_ Necessário se faz que habitem aquelas formas viventes a fim de


que as mesmas ganhem consciência, e vós outros reconquistem vossas
hierarquias. Elas são novas vidas que surgem nos mundos mais densos,
vós sois aqueles que as farão existir, como vidas conscientes de suas
próprias existências, enquanto vós, como hierarquia, adquirireis
capacidades outras que não antes imagináveis.

_ Mas a restrição das nossas consciências é imensa!


Reclamavam... Não mais nos lembraremos de nós mesmos, não mais nos
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 123

reconheceremos, nem conheceremos a nós próprios, não seremos mais


ninguém, mais nada!

_ Assim deve ser feito, porque aquelas formas viventes sem


consciência e sem atributos quaisquer dignos de inveja, são a última
etapa atual da minha própria Vida Eterna. Assim eu o quero, assim eu o
ordeno. Ninguém retornará a mim do meio do caminho!

E assim foi feito. Mesmo os revoltados mais relutantes tiveram


que finalmente habitar o interior daquelas formas animais.

Foram encarcerados na carne, mas isso não foi sem um custo


muito grande para todos.

Mas, uma coisa jamais foi esquecida pelos chefes dos revoltados...
aquelas palavras sagradas: porque aquelas formas viventes ... são a
última etapa atual da minha própria Vida Eterna...

E se sucederam milhares de anos de guerras, domínios,


massacres. Pensavam que talvez a destruição, ou a morte, de todos os
seres viventes fizesse os Seres Celestiais libertos e o SER ETERNO,
entenderem que aquilo não era o mais sábio a ser feito.

Aquilo que os animais de outrora faziam com a emoção


desequilibrada, os revoltados, agora, faziam com a mente
desequilibrada. E atordoavam a própria Natureza.

Independente a tudo isso, nos milhares de anos que se


sucederam, a civilização crescia, e cresciam suas cidades e fortalezas
gigantescas.

A tecnologia dos Seres Celestiais era invejada pelos revoltados


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 124

Os Seres Celestiais e suas mentes brilhantes engendraram


artefatos que os possibilitaram reaver muito da liberdade que possuíam
em planos superiores, mesmo estando no plano físico denso, o que os
colocava longe das ameaças de outros seres. Muitos seres semimentais,
auxiliares dos celestiais, também usufruíam dessas regalias divinas.

Os Seres Celestiais auxiliavam muito todos os habitantes do


Globo, ensinando-lhes novas coisas e fazendo-os progredir e evoluir. Os
revoltados os odiavam por isso.

Muitos foram os acontecimentos de afronta e os embates entre


todos esses grupos, até que finalmente os rebeldes lograram, numa
situação de traição e emboscada, exterminar com as existências físicas
de quase todos os Seres Celestiais, e a destruição de suas fortalezas
flutuantes.

As centenas de ações desmedidas, culminaram tragicamente


quando aquele globo passava por sua 5ª Ronda, com o extermínio físico
do próprio 6º Ser Celestial, que desceu consciente em auxílio dos
outros, e que representava a imagem da Consciência da 8ª Parte do
Centro Galáctico, junto aos habitantes do Globo.

Esse grandioso Ser ficou conhecido com a alcunha de A Eterna


Vítima; que, representando a presença do próprio SER ETERNO, entre as
populações dos mundos, se ofereceu milhares de vezes em sacrifício,
pela redenção daqueles que perderam suas consciências estelares.

O 6º Ser Celestial em sua forma manifestada.


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 125

Sem a vigilância constante dos Seres Celestiais, o povo daquele


Globo ficou à mercê definitiva dos rebeldes que levariam ao extermínio
toda aquela raça, somente para afrontar a ordem do SER ETERNO, e
provar ao mesmo que Ele estava errado, em impor aquela tarefa tão
sacrificial, quanto desnecessária, nas suas concepções.

O que ocorreu, na verdade, foi um grande crime contra


praticamente todas as Vidas Celestiais, que foram arrastadas pelo SER
ETERNO, quando o mesmo exilou sua Quinta 7ª Parte para dentro do 4º
Globo.

_ Se queríeis que os vossos animais fossem deuses, deveríeis tê-los


criados deuses, tal como fizestes a nós outros! Vociferavam e
escarneciam ao ETERNO.

Se algo não fosse feito para bloquear a ação destruidora dos seres
revoltados, suas devastações atingiriam toda a Galáxia, agora em
situação delicada de equilíbrio, pois estava completamente vinculada a
aquele 4º Globo, do 4º Sistema.

Então, as Consciências restantes no Centro Galáctico tomaram a


resolução de salvar a Galáxia a qualquer custo. E decidiram destruir
aquele Sistema com a única condição de poderem reconstruir tudo o
mais rápido possível, a fim de não perderem a continuidade da Vida
Universal.

Deliberaram então aumentar absurdamente a força atrativa, a


gravidade, do Centro Galáctico. Todos os corpos celestiais: estrelas,
sistemas planetários, constelações, nebulosas, asteroides e cometas,
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 126

levaram um solavanco cósmico na direção do centro da Galáxia,


incluindo-se aí o Quarto Sistema Solar, da 5ª Onda de Vida.

Por repercussão hiperfísica, a gravidade do Quarto Globo, também


aumentou absurdamente, de modo instantâneo, lançando ao solo todos
os seres viventes, que no solo permaneceram presos, enquanto duraram
os segundos do puxão gravitacional. E uma liberação instantânea, veio
logo depois. Isso aconteceu de tal modo, que todos os seres que
permaneciam grudados ao solo, tomaram um repentino pequeno
empuxo para cima, caindo em seguida, atordoados, ao solo.

O destino daquele 4º Globo havia sido traçado.

Seria preferível perder 2 ou 3 planetas, do que a Galáxia inteira. E


o instante do acirramento gravitacional da Galáxia, foi de tal modo
calculado, que o solavanco de liberação fez com que Ravi (Planeta Sol)
perdesse sua órbita e fosse absorvido por Surya e, de contrapartida,
desequilibrasse as órbitas já instáveis de diversos e longínquos
gigantescos asteroides, restos do início da formação do Sistema Solar, e
os precipitasse em trajetória espiralada em direção à Surya (o Sol)
exatamente no momento da formação de um grande estelium
(alinhamento de planetas).

Tal procissão de imensos asteroides de ferro e rochas, que teve


seu percurso alterado e sua velocidade multiplicada, pela influência
gravitacional do gigantesco Brihaspati (Júpiter), foi se chocar
violentamente contra o planeta Maldek (ou Vulcano, o planeta Regente
do Sistema), e tamanho foi o choque, que ocasionou sua total explosão.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 127

A explosão imprimiu mais velocidade aos asteroides, e sua


estupenda onda de choque empurrou Bhumi, juntamente com os
asteroides e os destroços de Maldek na direção do Sol, varrendo
também, no percurso, toda a atmosfera de Mangala (Marte).

Assim que a atmosfera de Mangala foi varrida, o SER ETERNO (em


Shamballah) começou a acionar novamente seu imenso poder
gravitacional, e passou a atrair para seu interior todos os milhares de
seres que se interiorizaram no Planeta, desde o Primeiro Globo até
aquele instante, no Quarto Globo, e resguardou em si as essências
integrais de todos eles, todos os Reinos, ou de todas as Hierarquias Já
Realizadas.

Bhumi, o planeta semissólido, ainda em formação, se aproxima


do quarto globo do Quarto Sistema
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 128

Tão logo Bhumi se aproximou, e quase tocou o 4º Globo,


alinhando exatamente seu Polo Norte com o Polo Sul do 4º Globo, a
imensa atração gravitacional entre os planetas formou uma gigantesca
deformação, com formato cônico, na superfície ainda quente e pastosa
de Bhumi, e Shamballah se lançou no espaço, saindo pelo Polo Sul do
Quarto Globo entrando pela deformação cônica no Polo Norte de Bhumi.

Essa altíssima deformação e elevação cônica por onde Shamballah


penetrou no Globo recém-chegado, depois de resfriada, ficou conhecida
nas tradições como Monte Merú, ou o local onde o Céu tocou o chão e
os Deuses desceram à Terra.

O Mítico Monte Merú no Polo Norte,


por onde os Deuses desceram à Terra

Bhumi continuou seu percurso orbital espiral afastando-se do


Quarto Globo, e logo em seguida vieram os gigantescos destroços de
Maldek e os grandes asteroides que, sem se deterem em seus caminhos
em direção à Surya, se precipitaram sobre o 4º Globo.

Então, há 4,3 bilhões de anos, o primeiro e maior choque ocorreu


o Polo Sul daquele 4º Globo, vedando sua abertura e incapacitando-o da
continuação de qualquer sequência de suas cadeias evolucionais.

O calor produzido e a própria onda de choque, varreram metade


da atmosfera e evaporou a quase metade dos oceanos do Globo.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 129

O primeiro choque no Polo Sul com um gigantesco pedaço do planeta explodido

Depois vieram os demais asteroides, bombardeando toda a


superfície do 4º Globo, exterminando todos os seus medonhos
habitantes, grotescos animais e vegetais, destruindo completamente
suas gigantescas cidades, secando seus rios, mares e oceanos e
pulverizando seus continentes.

O gigantesco processo vulcânico, em resposta ao bombardeio,


calcinou toda a superfície do Globo, extinguindo-se toda a vida
manifestada, deixando apenas poeira sobre poeira. Do pó, ao pó.

É como se aquele Globo tivesse sido condenado à morte por


apedrejamento, à semelhança dos criminosos bíblicos. Por isso, hoje
existe um outro astro morto, um cadáver nos céus, acompanhando o
Atual Quarto Globo do 4º Sistema.

Na verdade, aquele é o antigo Quarto Globo substituído por


BHUMI, que foi chamado, na Tradição da Vedanta, de o planeta
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 130

intrometido. E o astro anterior, no céu, foi chamado de Chandra, que


significa “brilhar”, “brilho noturno”, “brilho da Lua”. Ou simplesmente
LUA.

Assim, a LUA passou a ser um dos Navagraha (nove planetas do


Hinduísmo) e um dos Dikpala (guardiões das direções).

Passou a representar o 3º Globo, o 3º Sistema, pois foi onde a


onda de vida lá foi semicompletada, por ter começado, e não ter
terminado, o 4º Globo.

Perdeu-se o desenvolvimento completo de 3 Globos e meio, de


toda a evolução que ocorreu desde o Primeiro Sistema até chegar na
Lua. 4,5 bilhões de anos perdidos, daquela que era a Cadeia mais
adiantada do Sistema Galáctico.

Bhumi então assume sua nova posição, na sequência gravitacional


e evolucional.

O Novo Quarto Globo do Quarto Sistema

O novo 4º Globo se encontrava ainda em formação, mas o tempo


galáctico não podia se dar ao luxo de esperar, e assim, mesmo num
globo não completamente sólido, a vida teve que reiniciar afim de que a
evolução não estagnasse. E rápido!

O novo quarto Globo do Quarto Sistema representa agora A Última


Esperança de evolução da galáxia, por isso toda atenção do Universo se
volta para ele. Não existe Globo mais importante, não existe local mais
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 131

essencial, não existe ponto no Universo que requererá mais atenção do


que o atual Quarto Globo do Quarto Sistema.

Então, cerca de 500 milhões de anos depois da chegada e da


estabilização orbital de Bhumi, quando os dois astros ainda orbitavam
bem próximos um do outro, ao redor daquele Monte Primordial, se
formou uma primeira estrutura sólida, um continente no formato de
uma gigantesca ilha, chamado JAMBU, na calota polar norte do Globo.

A Lua girava ao redor de Bhumi, enquanto este girava com o Polo


Norte voltado para o Sol, agora na órbita que anteriormente pertencera
à Lua.

E Bhumi, por estar agora na quarta posição, como Quarto Globo,


foi chamado de TERRA, por representar o ponto mais denso da
caminhada evolucional: PRÍTIVI.

“Do Livro: Circuito Cósmico das Evoluções Celestes, de FRA


DIAVOLO: “...A bem dizer, a primeira super visão de uma AURORA
BOREAL, teve lugar nos elevados píncaros do Monte Merú: Na noite
eterna dos primeiros dias da Criação, tendo por fundo de prodigiosa tela
crivada de estrelas, seis constelações brilhavam com o seu fulgor que
elas hoje não mais possuem, por terem dado vida às outras que as
sucederam. Um dia morrerão, como aquelas, para a Apoteose final de
seres, coisas e estrelas. E a AURORA não mais se extinguia naqueles
primeiros dias do mundo (pois o Polo Norte estava voltado para o Sol – o
grifo é nosso) não ainda habitado: as seis constelações formavam dois
triângulos equidistantes. E por cima, Régia Coroa completava o
majestoso quadro da criação”.

Muito já se escreveu sobre nosso planeta Terra, sobre nosso


Quarto Globo, e como tudo se desenvolveu desde o seu surgimento.
Nos cabe aqui, apenas ressaltar que todas as Hierarquias realizadas,
desde o Primeiro até o Terceiro Globo, tiveram que trabalhar com muito
sacrifício, a fim de devolverem a evolução, pelo menos, na etapa onde
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 132

ela foi interrompida no Quarto Globo do Quarto Sistema, a fim de que a


evolução não se atrasasse mais ainda, e se perdesse de vez.

Então a Hierarquia dos Barishads, nas mãos da qual a evolução foi


interrompida, foi chamada a agir em primeiro lugar e, como “punição”
redentora, foram obrigados a rememorar a evolução de todos os
Sistemas desde o primeiro Mineral, o segundo Vegetal e o terceiro
Animal, a fim de darem valor à evolução que ousaram perder.

A Raça-Mãe Adâmica

Não se quis trazer nada da evolução lunar, então tiveram que


iniciar tudo no plano mental, depois no plano astral e depois no plano
vital, começando mesmo por ter que mentalizar formas esféricas, como
fazemos com Globo Azul, por milhões de anos, até que aquelas formas
mentais começassem a se tornar formas astrais e daí para formas vitais
que, depois, viraram globos soltos no ar, voando ao vento astral e mais
tarde, ao vento vital.

Por isso aquela Primeira Raça-Mãe Adâmica, ficou conhecida como


os Filhos da Yoga, porque em verdade eram formas vitais, originárias de
formas mentais e astrais, mentalizadas pelos Pitris Barishads.

As chamadas Chayas, ou corpos da Raça-Mãe Adâmica.

Aqueles seres tinham o estado de consciência focado em Atmã.


Mas não tinham consciência de si próprios, e apenas pressentiam o som
dos mantras proferidos pelos seus próprios criadores. Por isso, o
sentido desenvolvido foi a audição.

Seus formatos se aproximavam muito dos das águas vivas, que


existem hoje nos oceanos, e resgataram e vivenciaram as experiências
do Reino Mineral, do Primeiro Sistema de Evolução.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 133

Posteriormente, com as formas um pouco mais densas,


conseguiram ancorar seus filamentos em alguns lugares do solo a fim
de não serem levadas tão para longe e acabarem perdidas pelo vento.
Pertenceram ao período que os geólogos denominam de Era Primitiva,
entre 2,5 e 1 bilhão de anos passados (sistemas Arqueano e
Algonquiano). Habitaram o continente Jambu, hoje a calota polar norte.

Com essa primeira fixação começaram a gerar tentáculos e


posteriormente raízes.

E foi essa fixação ao solo que deu possibilidades de dar


surgimento a uma Segunda Raça Mãe:

A Raça-Mãe Hiperbórea

Foi quando a Segunda Hierarquia, dos Agnisvatas, foi chamada a


auxiliar a Terceira, trazendo com eles a experiência do Reino Vegetal. A
Terra chegava na Era Primária (sistemas Cambriano e Siluriano) entre
443 milhões e 350 milhões de anos atrás, e o novo continente PLASKA,
formou-se logo abaixo do Círculo Polar Ártico.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 134

Os Hiperbóreos eram formas mal definidas, filo-arborescentes,


baseadas nas experiências do Reino Vegetal do Segundo Sistema, com
reflexos brilhantes, ígneos, de cor avermelhada, com tonalidades
douradas, insinuando aspectos ora animais, ora quase humanos, por
causa das influências simultâneas, ou alternadas, tanto da clorofila
como da hemoglobina.

Com os milhões de anos suas formas foram se especializando e


começando a expressar os arquétipos herdados dos sistemas
evolucionais anteriores, incluindo aqui a sensação das presenças de
outros seres, retornando desse modo o sentido do tato, juntando-se ao
da audição.

O Novo Quarto Globo passa a ser o globo de penitência das


hierarquias caídas, que tiveram que trabalhar para recuperar e realizar o
que anteriormente perderam. Tiveram que recuperar e reconstruir, em
apenas 600 milhões de anos, tudo o que antes havia demorado 4,5
bilhões de anos para ficar pronto, e destruíram. Só assim alcançariam a
redenção, ou seja, reviveriam todas as experiências dos sistemas
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 135

passados, desde o mineral até o animal, para daí engendrarem a origem


da Humanidade e, finalmente, valorizarem o trabalho da Evolução.

A Raça-Mãe Lemuriana

E chegamos ao continente SHALMALI, que os geólogos conhecem


por Gondwana, ou Pangeia, e que a Geologia situa entre as Eras Primária
e Secundária, nos sistemas Devoniano, Carbonífero, Permiano, Triássico
(apogeu da Lemúria), Jurássico e mesmo Cretáceo (final da Lemúria).
Abarcando desde os meados do Paleozoico até o final do Mesozoico,
entre 350 e 65 milhões de anos atrás. É aqui, na chamada 3ª Raça Mãe
Lemuriana, onde se estrutura realmente a evolução que deveria ter
finalizado o Antigo Quarto Globo. (Destruição da Lemúria – há 65
milhões de anos).

Inicia-se o que agora podemos chamar de evolução da


Humanidade, pois as duas Raças anteriores foram, em verdade,
rememoração para redenção kármica, reaprendizado de toda a evolução
desde o Primeiro Sistema, e finalmente o término da Cadeia Lunar.

O Continente Lemuriano – Shalmali

Diz-se nos meios ocultistas, que a Lemúria demorou várias


eternidades para ser realizada. De fato, foi a Raça Mãe mais demorada
de todas; cerca de 260 milhões de anos para acontecer completamente.

Essa Terceira Raça Mãe, os Kumaras se encarregaram diretamente


de desenvolver. Essa é a época de diferenciação do terreno terrestre,
onde os mares e oceanos ainda muito mais rasos que os de hoje, se
formam pela água dos cometas e pela atmosfera que é vagarosamente e
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 136

gravitacionalmente transferida da Lua, e a atmosfera se comprime e


liquefaz, nos profundos e frescos vales, juntamente com a vida orgânica
vegetal.

Nessa mesma época, o SER ETERNO, existente em Shamballah,


que fundiu em SI toda a evolução daquele antigo Quarto Sistema e de
todos os outros 3 Sistemas anteriores antes de migrar para a nova
Terra, após terminar o restante da evolução lunar, pela atuação dos
Chefes das Hierarquias Caídas pôde, enfim, liberar novamente todo
aquele potencial dos Universos anteriores que viviam no interior daquele
antigo Globo. No entanto, não surgiram de volta como a imensa
população de seres habitantes do interior daquele Globo, mas sim como
suas Fusões ou Sínteses, ou antes Budas, das Naturezas já realizadas.

Todo o Primeiro Sistema de Evolução, materializado no Primeiro


Globo do Quarto Sistema, objetivou-se na forma de uma imensa Pedra
Cúbica Negra, síntese dos líquidos, dos metais e dos minérios dos
Universos já realizados, a Síntese do Reino Mineral, a quem o SER
ETERNO chamou de AG-ZIM-MUNI.

Todo o Segundo Sistema de Evolução, materializado no Segundo


Globo do Quarto Sistema, objetivou-se na forma de uma imensa Árvore
Sagrada, síntese de todos os seres vegetais e plantas dos Universos já
realizados, a Síntese do Reino Vegetal, a quem o SER ETERNO chamou
de MAG-ZIN-MUNI.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 137

Todo o Terceiro Sistema de Evolução, materializado no Terceiro


Globo do Quarto Sistema, objetivou-se na forma de um imenso Touro
Sagrado, síntese de todos os seres animais e semi-humanoides dos
Universos já realizados, a Síntese do Reino Animal, a quem o SER
ETERNO chamou de TUR-ZIN-MUNI.

E o SER ETERNO reservou para Si a forma humanizada que será a


Síntese do Quarto Sistema de Evolução, a Síntese de todas as Raças
Humanas que já existiram, que são existentes e que existirão no Quarto
Sistema de Evolução, a Síntese do Reino Hominal, e chamou-SE RABI-
MUNI, ou o ETERNO PRESENTE.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 138

Surgiram então os primeiros habitantes de Shalmali; já agora mais


densos e mais físicos. Vivem no fundo dos vales (descendentes daquelas
primeiras sementes de vida despejadas pelos cometas primitivos em
nossas escassas águas), em gigantescas manadas Jivas perto das matas,
ao redor de seus rios e lagos. São os primeiros lemurianos.

A grande proximidade da Lua, e a existência dos anéis formados


pelos destroços que ficaram presos entre as órbitas dos dois planetas,
diminuíam muito a gravidade da Terra, e favoreciam o surgimento de
seres imensos, tanto vegetais, quanto animais e humanos. Mas não tão
grandes quanto os da anterior Cadeia Lunar.

Seres imensos, ainda não padronizados em suas formas,


gigantescos como as plantas da época devido ao anel de ferro e granito
em volta da Terra e à imensa proximidade da Lua anularem mais da
metade da real gravidade terrestre, puxando a tudo para cima, como se
a Lua reclamasse de voltas seus tesouros perdidos.

Aqueles seres etéreos e depois gelatinosos das Primeira e


Segunda Raças Mães, se densificaram cada vez mais e, aos poucos,
desenvolveram um sistema cartilaginoso e depois ósseo, que foi capaz
de suportar tecidos mais pesados.

Graças a experiência dos Kumaras, tudo foi seguindo a sequência


evolucional os três Sistemas anteriores, ou seja, primeiro as formas
flutuantes devolveram a audição, depois as formas ramificadas
desenvolveram o tato, e agora as formas animadas desenvolvem a visão,
que os auxilia a se locomoverem por si próprios para saberem onde ir.

Desenvolvem o sistema cartilaginoso, e depois o ósseo, e aos


poucos começam a construir uma coluna vertebral, capaz de manter um
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 139

sistema nervoso melhor estruturado. Mas, até aqui, todos ainda se


deslocam na horizontal. Mesmo hoje em dia existem seres vivos cuja
estrutura de sustentação interna continua cartilaginosa, e não óssea,
como é o caso dos tubarões.

Aquelas vidas lemurianas, organizadas em grandes manadas cujas


almas-grupos eram controladas pela vontade dos Assuras (Kumaras),
eram frugívoras e viviam em completo contato com a Natureza. Em
milhões de anos, seguindo um processo lento e gradual de
individuação, as manadas se separaram, formando-se os bandos que
eram supridos em todas as suas necessidades pela farta e bem
equilibrada Natureza do Paraíso Terrestre.

Ainda não havia a diferenciação entre o que era humano e o que


era animal. Todos possuíam as experiências das raças etéreas e eram
recém saídos do Reino Vegetal. Naquela época, no início da formação da
Humanidade, esses primeiros seres tiveram suas existências
organizadas pelos Kumaras, que os moldaram às suas semelhanças, e
assim, os fizeram andróginos: Façamos o homem à nossa imagem e
semelhança, e então, macho e fêmea o criaram.

Desse modo, as manadas lemurianas incorporaram as estruturas


compostas exclusivamente de seres andróginos, à semelhança dos Pais
Divinos. Mas sem possuírem ainda o sentido de interdependência,
consequente das organizações sociais. Tudo era coletivo.

Nesse estado primitivo, a Humanidade deve ter vivido entre 70 e


100 milhões de anos e seus corpos foram se definindo melhor quanto à
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 140

estrutura e à funcionalidade, mas ainda sem um padrão de como seria o


aspecto final da futura Raça. Podemos ver no Panteão Hindu, e de outras
civilizações, muitas referências à essa época da história da Humanidade,
com seus deuses semi-humanos e com diversos membros.

Ainda hoje, em plena Raça Ariana, aquelas formas lemurianas


cismam em surgir no meio das sociedades, mostrando que ainda
existem suas heranças genéticas na Humanidade, tanto no Reino Animal
quanto no Reino Hominal.

No Reino Vegetal, essas características perduram normalmente até


hoje, pois esse Reino não caiu.

Nas fotos acima, notem uma das principais características da Raça


Lemuriana; a ausência de narinas tanto no bebê quanto no cãozinho e
os 6 dedos (mãos e pés). No início não possuíam olfato e naquela época
eram gerados por ovos. Possuíam apenas aquele tubo no alto da cabeça
pelo qual respiravam, produto do Terceiro Sistema, quando os seres se
tornaram verticais, cuja funcionalidade perdura até hoje nos mamíferos
aquáticos, como as baleias, os golfinhos etc.

Por volta da segunda sub-raça Lemuriana, os bandos se


separaram, pois já tinham adquirido a noção de um ser superior que por
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 141

eras sem conta os guiava e protegia. Essa foi a época de surgimento dos
primeiros clãs humanos, ou grupos de Jivas que se acreditavam
descender de um mesmo ancestral, tão poderoso, cuidadoso e sempre
presente. Eles adoravam seus Pais de eternas presenças, como entes
antepassados que nunca se ausentaram.

Diversos Kumaras, da categoria dos Assuras, seguindo o padrão


evolucional traçado desde o Primeiro Sistema, escolheram alguns
daqueles seres mais desenvolvidos e foram habitar o interior daquelas
formas inconscientes, com a finalidade de promoverem neles alguma
transformação evolucional.

Tais corpos sem mente, agora habitados pelos deuses se


tornaram vasos eleitos, chamados posteriormente de os Filhos do
Mental (Manas = mente; Putra = criança, filho). Foi assim que surgiram
os 777 Manassaputras.

Esses corpos plásticos, devido a servirem de habitação física aos


deuses, se excluíram automaticamente das almas grupo, e começaram a
passar por transformações anatômico-fisiológicas que culminaram no
surgimento de um Sistema Glandular e Cérebro Espinhal para servir de
apoio físico à manifestação dos Egos dos Deuses.

Paulatinamente, pelas tomadas dos corpos inconscientes por


milhares de consciências de diversas classes da hierarquia dos Assuras,
essas mesmas características são transmitidas aos demais seres e surge
em diversos lemurianos uma egoidade insipiente (princípio de
Ahankara) e as primeiras noções de território como o local onde se está;
o local de onde vieram; além da noção de quem os havia trazido. Esses
seres se diferenciaram dos demais por passarem a se deslocar na
vertical, e não mais na horizontal. Se desenvolve neles o sistema cérebro
espinhal.

No Livro do Gênese, se diz que Deus criou Adão do barro da terra,


do pó do mundo. E que após criar esse boneco de barro, soprou em
suas narinas e ele ganhou vida. Ou seja, até então todos os seres não
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 142

possuíam uma manifestação ativa de Vayú, do Hálito Divino, Fohat.


Deus ter soprado nas narinas do boneco de barro, e ter-lhe dado a vida,
significa que o boneco de barro já manifestava os elementos Terra,
Água e Fogo, porém não tinha ativo ainda o elemento Ar, ou seja, não
possuía ainda o sopro, a Mente. Quando os milhares de Assuras sem
corpos, vieram habitar aquelas formas de ‘barro’, todos receberam o
impacto de uma presença divina que trouxe Vayú para o seu interior.
Passaram então a ter o entendimento de que estavam vivos e que eram
indivíduos separados uns dos outros. O barro disforme tornou-se com
forma, tornou-se conformado, ou informado, com discernimento, com
inteligência, com noção de que existe, ou seja, vivo.

Houve a necessidade de que algo viesse de fora para dentro.


Houve a necessidade de que uma energia externa entrasse na figura de
barro, de um sopro de inteligência externa para trazer a realidade da
vida, o senso de existência, a capacidade de pensar, ou de ser o
portador da mente, realmente um Ho-Mem. Isso foi feito para que as
figuras de barro ganhassem vida, ganhassem raciocínio, ganhassem
noção de existência. Senão continuariam não inteligentes, não vivos,
não existentes, ou não-homens, ou seja, continuariam sendo animais.

Da mesma forma, em um futuro bem próximo, uma outra


consciência virá de fora para dentro, para trazer uma mente superior, a
Mente Abstrata, para os homens eleitos. Eis a razão das Consagrações
das crianças no Templo e dos 608.000 Devas do Roncador.

Quando na Lemúria houve a separação dos sexos, essa separação


não foi feita para gerarem dois tipos de seres humanos, homens e
mulheres separados, mas sim porque espontaneamente começaram a se
separar duas hierarquias que habitavam um mesmo corpo, pois estavam
se confundindo sem a necessária consciência. De fato, se separaram as
duas Hierarquias, os Barishads dos Agnisvatas, mas também dois
Reinos, o Vegetal do Animal, a fim de que cada um tivesse sua própria
evolução.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 143

A hierarquia dos Agnisvatas regeu o Segundo Sistema e deu


origem ao Reino Vegetal. A hierarquia dos Barishads regeu o Terceiro
Sistema, e deu origem ao Reino Animal.

Explicando melhor, no Quarto Sistema, na Raça Mãe Lemuriana,


quando os Kumaras formaram os corpos físicos dos Jivas, os fizeram
andróginos. Pelos meados da Segunda Sub-Raça Lemuriana, vieram os
últimos Agnisvatas e Barishads mais atrasados da Cadeia Lunar que
foram habitar naqueles corpos andróginos. Mas a grande maioria deles
constituía as milhões de almas dos seres que habitavam e perderam
suas vidas em Mangala (Marte), quando aquele planeta teve sua
atmosfera varrida pela passagem daquela tenebrosa procissão de
escombros celestes. Essa foi a Segunda Queda dos Anjos.

Porém, como os corpos eram andróginos, eles comportavam as


duas hierarquias num só corpo. Cada corpo então era habitado por um
Agnisvata (Astral) e um Barishad (Vital) que continuavam juntos sob a
supervisão dos Kumaras (Assuras internos - Mental) e assim podiam
coabitar um mesmo veículo.

Só que isso não ficou permanente pois houve a necessidade da


separação das hierarquias para que ocorressem suas redenções
completas e independentes. Somente assim, os membros de cada uma
das hierarquias poderiam evoluir para adquirem suas próprias
experiências e se redimirem.

Por isso, cada um corpo Lemuriano andrógino, gerou dois corpos,


um Agnisvata e outro Barishad, e por isso, se separaram essas duas
hierarquias dos corpos em que eles coabitavam. Então cada corpo de
origem Kumárica gerou dois outros corpos. Primeiro como brotamento,
de filhos com partes destacadas, que aos poucos foram se separando,
como se se rasgassem ao meio.

Desde os ovos, até os úteros, tal separação ocorreu durante


milhões de anos até se separarem completamente em dois corpos
diferenciados no sexo. Intermediariamente, formando antes
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 144

descendentes com 2 cabeças, 4 braços e 4 pernas, até estarem


completamente separados através das sucessivas milhares gerações de
nascimentos.

Duas cabeças, quatro braços e quatro pernas.


Dois seres que, com a sucessão das gerações, foram se separando.

Um próximo corpo gerado já possuiria apenas uma das


características hierárquicas e, depois enquanto continuavam gerando, as
duas hierarquias iam se separando, Agnisvatas de Barishads, vegetais de
animais, até que depois de milhões e milhões de anos, os corpos
ficaram completamente separados uma hierarquia com um corpo, e a
outra com outro corpo.

E podemos verificar, como testemunho, de que mesmo nessa


época os seres se realizavam e se iluminavam, temos essa estatueta de
um bodisatva com duas cabeças e quatro braços, e com certeza também
4 pernas, encontrada na localidade de Karakota, no deserto de Gobi.

Para equilibrar essa separação, os Kumaras se utilizaram das


terceiras classes de elementais desencadeados, das duas referidas
hierarquias, compensando assim a separação dos seres, quem ficou
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 145

como Barishad interno foi compensado com um elemental da Hierarquia


Agnisvata externo que foi usado na função de corpo astral. E quem ficou
como Agnisvata interno foi compensado com um elemental da
Hierarquia Barishad externamente que foi usado na função de corpo
vital. E todos foram tornados inconscientes para não se revoltarem
novamente.

Quem ficou com a hierarquia dos Agnisvatas por dentro herdou as


características do Reino Vegetal, porque essa hierarquia se desenvolveu
no Segundo Sistema de Evolução, ou o Reino Vegetal. Esses mesmos
seres eram Barishads por fora.

Quem ficou com a hierarquia dos Barishads por dentro herdou as


características do Reino Animal, porque essa hierarquia se desenvolveu
no Terceiro Sistema de Evolução, ou o Reino Animal. Esses mesmos
seres eram Agnisvatas por fora.

Essa é uma das razões do porque as Mulheres – Barishads por fora


– as Mães, são associadas com as flores. Elas são as representantes
humanas do Reino Vegetal.

Elas são as Flores da Vida, as Flores da Maternidade.

Nelas, as flores evoluíram para seus chakras, para seus olhos,


para seus lábios, para seus seios, para seus órgãos sexuais. Assim como
nas plantas, é da flor que se gera o fruto, também nas mulheres é das
flores dos seus órgãos sexuais, que nascem os futuros homens.

Assim como as flores nutrem os pequenos animais da natureza,


também as mulheres através das flores nos seus seios (glândulas
mamárias), nutrem os pequenos humanos. As flores estão presentes nas
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 146

mulheres o tempo todo, em suas vidas inteiras. Elas são as nossas


flores, as Fores das nossas Almas, as Flores da Evolução, as Flores da
Maternidade.

São as Mães de todos nós. As Mães do Mundo. As Mães da Futura


Civilização. Flores Mães, Flores Mulheres, Flores Divinas.

Serão elas os primeiros Jivas Bimânicos e Atabimânicos.

De acordo com a mitologia grega, os seres humanos eram


originariamente criados com quatro braços, quatro pernas e uma cabeça
com duas faces.

Porém, temendo os poderes desses humanos (porque eram duas


Hierarquias num só ser), Zeus cortou-os em duas partes separadas,
condenando-os a passar suas vidas em busca de suas outras metades.

Os Barishads Pitris estão ligados à primeira raça; os Agnisvatas, à


segunda; os Kumaras, à terceira. Foi esta última hierarquia divina que
forneceu o mental e o sexo aos homens, ou melhor, à Humanidade,
quando esta começou a fazer jus a tal nome.
Glossário Eubiótico, por Laurentus.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 147

Os aspectos dos lemurianos se modificaram milhares de vezes.


Tudo na tentativa de gerarem corpos cada vez mais capazes de
sobreviverem e evoluírem, conforme o Globo também evoluía, sempre
mais de acordo com o momento geológico, a gravidade, o clima e a
pressão atmosférica. E, essas modificações ocorreram porque os
lemurianos, inicialmente idênticos, receberam as consciências de todas
as 4 classes de deuses, Agnisvatas e Barishads, desde os senhores das
hierarquias, até os espíritos da Natureza, além das almas vindas de
Mangala (Marte) e de Vulcano (Maldek). E houve também lemurianos que
não receberam nenhuma consciência, porque a quantidade dos que
chegaram era finita. E esses que sobraram utilizaram uma alma grupal.

Essa foi a origem da diferenciação a partir de uma Humanidade


formada por manadas de seres inicialmente iguais e, depois de milhões
de anos de evolução, separada em diferentes humanos e animais.

Conta também a mitologia greco-romana que o deus Janus


possuía duas faces (final da Lemúria), ele era tido como o deus romano
dos inícios, decisões, escolhas, mudanças e transições, e sua figura é
associada a portas (entrada e saída). Sua face dupla simboliza o passado
e o futuro.

Janus Luba-Hemba

Segundo alguns historiadores, Jano deu origem a algumas


palavras relacionadas ao Diabo: "djanho", "dianho" e até "diacho",
originadas nas regiões de Minho, Trás-os-Montes, Alto Douro (em
Portugal), Galiza e Astúrias (na Espanha). Elas se popularizaram no Brasil
por meio de portugueses, mas também por galegos e espanhóis que
imigraram ao Brasil ainda no século XIX.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 148

A expressão e suas variantes teriam surgido durante o processo


de cristianização da Península Ibérica ocorrido nos primeiros séculos da
era comum, quando a região era dominada pelo paganismo celta e
romano. Quando o cristianismo se tornou a religião predominante,
essas associações entre divindades pagãs e o mal (ou a figura de um
demônio) se tornaram comuns, com o intuito de marginalizar ainda
mais os últimos focos pagãos.

Em Portugal são comuns lendas de que existem seres com


características "diabólicas" e características físicas que remetem às
vestimentas e indumentárias pagãs.

Livro do século XVIII, em língua inglesa, falando do nascimento de


seres “demoníacos”, ligados aos cultos pagãos.

Além das palavras citadas, Jano deu origem a outras duas


importantes palavras na língua portuguesa: janela e janeiro, ambas com
significados que remetem ao deus.

Esses são alguns exemplos curiosos de resquícios de culturas


antigas que ainda são presentes, de alguma forma, em nossa sociedade.

Características morfológicas do final


da Lemúria.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 149

Após a separação dos sexos, os lemurianos humanoides, ainda


com 6 a 8 metros de altura, possuíam os pés com calcanhares bem
proeminentes e um olho na parte posterior do crânio, o que lhes
possibilitava andar para frente ou para trás, com a mesma facilidade, e
os protegia do ataque de feras ameaçadoras.

Aliás essa característica de um olho, ou mesmo uma face, na parte


de trás da cabeça, tem uma ligação com o termo grego microprosopos,
que significa “rosto pequeno” e que algumas pessoas possuíram durante
a história.

Os mais famosos foram encontrados em pessoas como Edward


Mordake, de existência não totalmente comprovada, no século XIX e que
se suicidou com 23 anos, atormentado pelo segundo rosto, que lhe
fazia ameaças durante a noite; Pasqual Piñon (1889-1929) do México,
teve um estranho crescimento de tumor na cabeça, que parecia uma
segunda cabeça, um distúrbio real, chamado de craniópago parasítico; e
Chang Tzu Ping, que foi descoberto na China nos finais dos anos 1970.

Edward Mordake Pasqual Piñon Chang Tzu Ping

Mas, voltando à Lemúria, na terceira Sub-Raça, nosso planeta está


entrando na Era Mesozoica ou Terciária, caracterizada pelos Períodos
Triássico, Jurássico e Cretáceo. Aliás, o Período Triássico é que foi o
período de surgimento dos dinossauros, o filme está errado. Penso que
os produtores avaliaram que Triassic Park não teria tanto apelo de
bilheteria quanto Jurassic Park.

Os terrenos passam gradativamente do Siluriano para o Eoceno,


entre 150 e 100 milhões de anos atrás.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 150

A separação dos sexos nos lemurianos trouxe diversas


consequências, dentre as quais o desespero causado por uma enorme
insegurança tanto pela perda da autossuficiência, ou do androginismo
(herdado de seus ancestrais divinos), como pela perda da visão astral e
o surgimento de dois olhos laterais (como nos peixes), animais e
humanos começavam a se separar em seres com dois olhos, em vez de
terem apenas um olho central. Animais e humanos em termos atuais,
porque no início, havia apenas uma espécie onde esses dois Reinos
ainda não se diferenciavam. Apenas o Reino Vegetal, onde não houve a
queda, permanece andrógino até os dias de hoje, com algumas
variantes florais.

Por milhares de anos formaram-se gigantescas cidades tribais


onde os humanoides, ainda andróginos, conviviam com os humanoides
de sexos separados. Essas tribos formaram uma nova organização
hierárquica que submetia os humanoides de sexos separados ao
domínio servil dos humanoides andróginos, pois estes além de terem
permanecido semelhantes aos deuses, ainda possuíam a visão astral e a
característica de serem autossuficientes, ao contrário daqueles.

Como toda a estrutura social fosse oriunda tanto de uma


Humanidade como de uma Divindade completamente andróginas, não
havia ideias, ou conceitos específicos que comportassem a presença de
homens metade, tão diferentes dos demais, de sexos separados e com
dois olhos um de cada lado da cabeça, restando para esses apenas a
servidão. Nada havia sido definido para seres que, não só necessitavam
aprender a se reproduzir em segurança, mas também a proteger sua
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 151

prole, pois seus fetos eram agora retidos no interior dos corpos que
expressavam água por fora e fogo por dentro, as fêmeas dos Jivas até
suas inteiras formações, e nasciam completamente indefesos e sem
nenhuma das características de destreza, autossuficiência ou de
sobrevivência dos nascidos andróginos.

Os Lemurianos ainda andróginos por si próprios ou por união


sexual com outro andrógino, onde os dois se fecundavam mutuamente,
geravam a partir de ovos que se rompiam enquanto eram expelidos,
como fazem ainda alguns répteis, e davam surgimento a um novo ser,
que pouco depois se apartava, alimentava e cuidava de si mesmo,
necessitando apenas da proteção inicial do ser que o gerou.

Para os novos lemurianos de sexos separados isso era


impraticável. Naquela época não era natural saber-se que para a
reprodução da nova espécie humana haveria a necessidade da união de
dois seres que necessariamente deveriam ser de polaridades inversas,
de expressões externas diferentes, um da água e outro do fogo.

Não se sabia também que não deveriam somente se unir, mas


também viverem juntos, pois a estrutura social e natural vigente
impunha que os lemurianos fossem excessivamente egoístas, como
processo inicial de desenvolvimento da egoidade, de modo a surgir o
autoconhecimento, a autovalorização e único modo de se separar da
alma grupo.

Era necessário que os lemurianos vivessem privativamente em


separado pra se autoconhecerem, e coletivamente juntos pelo clã para
não se dispersarem.

Esbarrou-se então num sério problema estrutural: como fazer com


que seres naturalmente e excessivamente egoístas tivessem dentro de si
a necessidade de cuidar de outro durante toda a vida? Não existiam as
necessárias condições de sobrevivência da nova espécie e aqueles novos
lemurianos estavam fadados à completa extinção.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 152

Os Kumaras ligados diretamente ao ETERNO, no entanto,


compreendendo esse sério problema e adivinhando aí a solução para
diversos outros problemas no futuro da Humanidade, intervieram
diretamente para que a nova espécie não perecesse. Conseguiram
enxergar nesses novos seres, um grande potencial de aprendizagem e o
início de uma estrutura social e humana que somente existiria se os
lemurianos vivessem privativamente juntos para ajudar e manter os
mais novos e coletivamente também juntos, para fortalecer o novo
grupo humano.

Então, os Kumaras socorrendo os lemurianos de sexos separados,


criaram novas comunidades separadas das cidades ciclópicas, com
estruturas sociais incompreensíveis na época. Desse modo, para evitar a
extinção devido à separação dos sexos, exigiu-se nessas novas
comunidades que os pares lemurianos, de polaridades opostas,
deveriam se unir a fim de conseguir recobrar o equilíbrio e manter a
neutralidade do andrógino ancestral que um dia os gerou, tendo que
viver sempre juntos como se fosse um único ser, na tentativa de
recobrar a unidade perdida.

Essa foi a única maneira que os Kumaras, baseando-se em suas


próprias estruturas internas, encontraram para ajudar a nova espécie a
não perecer. E, por causalidade desses atos, deu-se início a uma nova
estrutura social chamada FAMÍLIA. E as Famílias passaram a ser a base
sobre a qual toda uma nova sociedade deveria ser estruturada.

As crises sociais e econômicas geradas foram imensas, pois o


egoísmo dos andróginos lemurianos alimentado pelo convívio e
influência dos deuses Agnisvatas e Barishads, se chocava frontalmente
com o modo de vida das novas comunidades separadas, onde se
expandia a necessidade de conviver com o próximo, mantida pelos
Kumaras.

Muitas batalhas foram travadas, muitas guerras, a fim de que os


lemurianos andróginos conseguissem destruir as incompreensíveis
comunidades familiares e reconquistassem o controle dos antigos
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 153

escravos, que agora fugiam em grandes bandos para as comunidades


separadas.

Mas, a estrutura familiar e comunitária mostrou ser muito mais


forte e organizada que a estrutura individualista dos antigos lemurianos,
que apesar de lutarem em grupos, cada um visava somente seus
próprios interesses, a ponto de lutarem entre eles mesmos, após certas
batalhas, para conseguirem para si o todo que o outro membro de seu
próprio clã havia também conquistado.

A força daquela nova estrutura social excitou muito as mentes dos


Assuras lunares que assistiam a tudo pensando e elaborando tenebrosas
conjecturas, pois conseguiram ver na família uma estrutura poderosa,
forte e unida, ao contrário das estruturas ciclópicas desagregantes que
ainda existiam.

Engendraram então os seguintes pensamentos: “... e se


tomássemos os lemurianos fêmeas e gerássemos descendentes com eles,
qual seria o resultado?”, “... e se tomássemos os grandes animais
fêmeas e gerássemos com eles, qual seria o resultado?”, “... teríamos
nós também a nossa própria e mais forte família, estruturada no nosso
sangue e capaz de dominar o tudo e a todos e manter organizado nosso
domínio?”.

Os resultados de tal experimentação foram os mais devastadores


possíveis. Com os lemurianos fêmeas os Assuras deram surgimento a
uma raça de gigantes conhecidos por Giborins, ou Titãs, chamados de
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 154

Bastardos Divinos, possuidores de grandes conhecimentos, imensos


poderes e fome de domínio, e que numa sociedade exclusivista em que
todos viviam em separado, sem nenhuma referência ao bem comum,
ganharam o domínio de um poder que até então não havia sido exercido
nem pelos próprios Vigilantes do Céu (Livro de Enoque).

Com os animais maiores, os Assuras geraram uma raça de gênios,


senhores das forças elementais, auxiliares dos Giborins, conhecidos nas
tradições mitológicas como faunos e centauros.

A Divindade se polarizara. Iniciou-se uma era de domínio e de dor


para toda a Humanidade. Perdeu-se definitivamente o Paraíso Terrestre,
pois os humanos agora são submetidos, subjugados e escravizados
pelos Giborins e seus exércitos, que engendram as piores guerras
possíveis entre eles próprios para conseguirem hegemonia de domínio
no mundo para cada um de seus pais Vigilantes.

Os seres humanos, tanto os andróginos, como os de sexos


separados, sofrem os horrores do domínio e da opressão até a máxima
consequência. E os Vigilantes se orgulham dos poderes e da força de
seus gigantescos filhos. E essa foi a Terceira Queda dos Anjos.

Diz assim no Livro de Enoque: “... e os anjos escolheram cada um


uma mulher e se aproximaram e coabitaram com elas; ensinaram-lhes a
feitiçaria, os encantamentos e as propriedades das raízes e das árvores.
E essas mulheres conceberam e partejaram gigantes cujo talhe atingia
trezentos côvados (195 metros de altura!).
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 155

Devoravam tudo o que o trabalho dos homens pudesse produzir e


tornou-se impossível nutri-los. Voltaram-se então contra os homens, a
fim de devorá-los. E começaram a se lançar sobre os pássaros, os
animais, os répteis e os peixes, para fartarem-se de sua carne e
desalterarem-se com seu sangue. E então, a Terra reprovou os maus”.

Em diversas partes do mundo restam marcas fossilizadas desses


seres que foram completamente exterminados pela crescente gravidade
do planeta.

África Mato Grosso

Narra o Livro de Enoque que tendo os Elohim (Kumaras) ouvido


aos apelos dos homens, mandaram por intermédio de Enoque o
seguinte recado para o chefe dos Vigilantes do Céu, Moisassur: “Diga-
lhes que praticaram obras humanas e, assim, corromperam a Terra,
dando nascimento a uma raça ímpia. Que sendo espíritos sutis, de posse
da vida eterna, quiseram gerar no sangue. Que os homens foram
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 156

criados para morrer e, por isso, lhes dei mulheres para que se
perpetuassem. Mas que os Anjos, que tinham vida eterna, os fiz
andróginos para habitarem os céus...”

Mas o controle é perdido até por parte dos Vigilantes do Céu, e os


Giborins, Bastardos Divinos, semi-humanos e semidivinos, se revoltam
contra seus próprios genitores e exercem um governo de domínio e
destruição por todo o continente de Shalmali. A Lemúria, o Paraíso
Terrestre, entra em completa decadência e, no auge da dominação, os
Giborins desafiam o poderio da própria Divindade, desafiando os deuses
a lutarem com eles.

Pela primeira vez, depois de milhões de anos, a Humanidade


como um todo, se lembra dos seus antepassados Kumaras e lhes
implora por sua salvação.

Ao mesmo tempo, os lemurianos machos, no desespero de se


salvarem, imitam os deuses Assuras, e cruzam também com animais
parecidos com as atuais lontras, e geram uma espécie que eles
imaginavam, poderosa como os gênios faunos e centauros, e que lhes
auxiliasse na luta contra os Giborins.

Geraram, no entanto, os pobres antropoides que foram as origens


dos atuais macacos e que, segundo as Estâncias do Dzian, “a princípio
falavam, porém mais tarde se tornaram mudos para não narrarem e
lembrarem aos homens os crimes dos Assuras”.

“A impiedade cresceu, a fornicação se multiplicou, as criaturas


corromperam e transgrediram todas as suas vidas...” (Livro de Enoque).
Os lemurianos foram os principais prejudicados por todo esse estado de
coisas, pois os que eram amanasas (seres sem mental), foram deixados
abandonados às suas inconsciências e geraram monstros imitando seus
pais divinos.

E, há 70 ou 65 milhões de anos, como consequência da intensa


manipulação desregrada, dominadora e massacrante das energias da
natureza, por parte dos beligerantes Titãs (Giborins), o planeta, ainda
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 157

meio instável, entra em gigantescas e violentas convulsões


desregulando a rotação da Terra e desestabilizando as órbitas da Lua e
do anel.

A Lua é afastada em sua órbita e a Terra acaba atraindo para si


todo o anel que era mantido em órbita pelo equilíbrio gravitacional dos
dois globos quando ainda bem próximos.

E o anel, como Serpente Cósmica que desfere o bote fatal, se


precipita num interminável comboio de gigantescas pedras de ferro e
granito incandescentes sobre o imenso continente de Shalmali que é
completamente destruído pelos fogos de cima (anel) e pelos fogos de
baixo (vulcões). O choque é tão violento e a quantidade de ferro é tão
grande que os polos magnéticos da Terra invertem suas posições.

A Terra inteira novamente se fragiliza e de novo se aquece e as


nuvens de fogo, terra e cinzas que subiram das explosões cobrem a luz
do sol criando uma negra noite por séculos sem conta. O ar se torna
bem mais denso e quase irrespirável devido aos gases tóxicos e a
gravidade do planeta aumenta muito, tanto pelo aumento da quantidade
de ferro devido à queda do anel, como pelo afastamento da Lua,
tornando impossível a existência de seres muito grandes. Desse modo,
perecem todos os seres gigantes quer fossem plantas, animais, répteis,
e até mesmo os amados filhos dos Vigilantes do Céu, os Giborins.

Milhares de seres vivos perecem diariamente nessas novas


condições de aquecimento planetário e de intermináveis convulsões
vulcânicas. Faz-se necessário um rápido resfriamento do planeta antes
que a vida orgânica pereça completamente.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 158

Várias determinações urgentes tiveram de ser tomadas pelo SER


ETERNO, através dos Kumaras:

Primeiro, retirar os Vigilantes do Céu dos corpos perfeitos


(Manassaputras) que os mesmos habitavam, e manter suas consciências
exiladas novamente em determinada região celeste.

Segundo, proteger aqueles corpos luminosos contra qualquer


destruição, colocando-os em uma região subterrânea suficientemente
protegida dos abalos sísmicos, pois haviam se tornado Corpos
Eucarísticos, apesar de terem caído no pecado carnal. Concretiza-se a
primeira ideia de diferentes Mundos Interiores usados primeiramente
apenas como interiorização de Globos realizados e refúgio provisório
dos Deuses.

Terceiro, trazer de uma vez para a Terra tanto a atmosfera úmida


quanto a imensa quantidade de água evaporada da Lua que restava
orbitando a Terra, na forma de imensas quantidades de vapor, a fim de
chover toda a água e resfriar o planeta.

Quarto, alterar a quantidade de cromossomos das diferentes


espécies de seres a fim de que não pudessem mais procriar entre si.

E assim, tal como determinado, tudo foi feito. A gigantesca nuvem


de ar e vapor foi atraída facilmente até a Terra pela gravidade
aumentada do planeta e, condensando-se nas camadas superiores da
atmosfera da Terra, desceu na forma de séculos de torrencial e
interminável chuva de água doce, acompanhada de vendavais e raios
fortíssimos.

A poeira, a cinza vulcânica e os gases venenosos foram


precipitados e o nível das águas da Terra começou gradativamente a se
elevar. Choveram dias, meses, milhares de anos seguidos, até que
descesse definitivamente toda a água evaporada da Lua.

O nível dos oceanos chegou a subir 175 metros acima do que


vemos atualmente. E o planeta inteiro iniciou um processo de
resfriamento e de diluição da grande quantidade de sais vulcânicos. As
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 159

gigantescas cidades ciclópicas existentes no fundo dos imensos vales,


às margens dos antigos rios, lagos e mares, aos poucos foram ficando
embaixo das novas águas que não paravam de cair dos céus.

Não restaram alternativas aos Lemurianos sobreviventes senão


migrarem em direção aos platôs, picos e montanhas antes desabitados,
para que não perecessem debaixo de tanta água. Todos os centros
civilizados do mundo foram destruídos, sem exceção. Os remanescentes
humanos levavam consigo apenas o essencial, deixando para trás toda
uma grande estrutura de cidades, templos, máquinas, livros e armas.
Enfim, perderam toda a tecnologia pertencente aos Vigilantes do Céu e
seus bem-amados filhos. E esse foi o Primeiro Dilúvio Universal.

Não havia mais nem resquícios do Paraíso Terrestre. As


modificações da estrutura do planeta e o seu rápido resfriamento pelos
ventos e pela água da Lua, fizeram com que todo o ecossistema
planetário tentasse se reequilibrar. Os terrenos se modificam, novos
continentes se desenham pelas terras que surgiram das convulsões
vulcânicas, diferentes das que submergiram nas águas.

A Terra entra em sua Era Quaternária, o sistema de vida passa do


Cretáceo ao Pleistoceno e o resfriamento planetário culmina na segunda
Era Glacial, há 40 milhões de anos.

Os lemurianos voltaram a uma vida primitiva, protegendo-se com


peles de animais e se mantendo munidos apenas de paus e pedras.

Sob tais condições brutais, sobreviver passou a ser uma condição


de emergência e somente as comunidades familiares onde todos
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 160

trabalhavam para a manutenção da família e do bem comum, como uma


única coisa, conseguiram sobreviver.

Entra em ação aqui a contrapartida kármica dos ensinamentos que


os Anjos deram às mulheres. Foi para aquelas mulheres iniciais que os
Anjos deram seus conhecimentos. Foi com elas que eles moraram por
toda a vida. E foi com elas que tiveram filhos. Durante todo o tempo de
suas vidas eles ensinaram a elas os conhecimentos que traziam do céu.

E, por quê a contrapartida? Porque de um Mal, nasceu um Bem.


Porque a partir desse contato entre Anjos e Mulheres a humanidade
nascida delas deu vários saltos evolucionais no futuro; deixou de ser
uma simples coletora da natureza e passou a ser produtora de seus
próprios alimentos.

Eles as ensinaram o uso do fogo não apenas para a iluminação,


mas também para a produção de alimentos, mantendo viva a Família
mesmo na época da grande glaciação, pós-Lemúria. Isso deu às
mulheres um poder imenso sobre a manutenção da vida e da morte de
seu povo. Elas dominavam o Fogo!

Elas aprenderam através da fervura como amolecer vegetais


nutritivos que até então não eram consumidos porque eram ou
venenosos ou extremamente duros, se consumidos crus. Aprenderam
como amolecer as carnes dos animais caçados, duras demais para
serem mastigadas por todos. Como derreter a gordura e usá-la como
conservantes das caças, ou como remédios e para iluminação. Como
preparar chás e demais beberagens curativas para seu povo, as suas
poderosas poções mágicas.

Estabeleceu-se assim o MATRIARCADO como primeiro sistema de


governo da Humanidade de sexos separados. As Mães mandavam
porque delas se originava a Vida e os alimentos, que mantinham aquela
mesma Vida.

Os remanescentes lemurianos andróginos, que viviam sozinhos e


para si próprios, não encontraram tal apoio pelo esfacelamento dos clãs
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 161

e fadaram ao desaparecimento gradual com o passar dos séculos. As


comunidades familiares dos homens metade foram se agregando e
formando vilas e pequenas aldeias e depois cidades maiores e menores.

Já a população era em sua esmagadora maioria, de seres de sexos


separados, com alguma organização social e os andróginos eram a
minoria; eles agora eram os diferentes.

A criação dos Kumaras, a Família, havia dado resultado e salvado


a Humanidade.

Passam-se os milênios, no mínimo 250.000 anos e a Terra,


novamente se reequilibrando e se reaquecendo, entra na Era Pós-Glacial.
Existem agora gigantescos oceanos onde antes havia profundos vales.
As terras habitáveis concentram-se no equador terrestre, onde caiu o
anel de granito, o ar se umedece e se densifica imensamente, o clima se
estabiliza e os Deuses retornam ao convívio humano, porém em
separado.

As primeiras providências foram ensinar novamente a agricultura


de outros vegetais mais nutritivos como o trigo e o milho, o cultivo do
mel (resguardados pelos Kumaras), a pastorearem e a organização de
grandes rebanhos. Os homens não são mais almas grupo, e conseguem
aprender e decidir por si próprios, pois agora possuem um Ego.

Criam-se as Monarquias Matriarcais com origens divinas, e os


deuses se intitulam Reis Divinos, Pastores da Humanidade, dando
ordem, organização e leis aos homens, num mundo onde todos
respondem por seus próprios atos. O homem agora é responsável por
seu próprio Karma.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 162

Os primeiros povos pastores surgiram numa terra que hoje estaria


entre a América do Sul e a África. Foram chamados de Romohals pelos
Reis Divinos. Inicia-se assim, vagarosamente, uma nova civilização, que
daria origem à maior de todas as civilizações da Terra até os dias de
hoje, e esse povo de pastores, gigantes vermelhos, são sua primeira
sub-raça.

Os deuses organizam e legislam os povos do mundo todo e criam


diversas civilizações, e a cada povo é ensinado aquilo que mais lhe seja
favorável dependendo das características da região do planeta que
estejam habitando.

A Raça-Mãe Atlante

Surgem assim povos pastores, povos arquitetos, povos


colonizadores, povos guerreiros, povos navegantes e povos lavradores.
E a cada um deles foi dado um nome, de acordo com suas
características: Romohals, Tlavatlis, Toltecas, Turanianos, Semitas,
Akadianos e Mongóis. Estão formadas e estruturadas as bases
civilizatórias do continente conhecido por MU, ou a Legendária
Atlântida. A Quarta Ronda toma forma humanizada e o Quarto Globo
chega ao ápice de sua manifestação.

São construídas gigantescas cidades, todas interligadas por rios


ou canais artificiais. Os Kumaras constroem uma grande cidade para si,
chamada pelas antigas tradições de "A Cidade dos Telhados
Resplandecentes", sede do Sudha-Dharma-Mandalam (A Lei Universal, ou
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 163

Grande Fraternidade Branca), onde guardam os corpos perfeitos dos


adormecidos Manassaputras, bem como todas as relíquias sagradas,
testemunhos divinos da evolução humana desde a Lemúria.

Nomeiam os principais Assuras, Agnisvatas e Barishads para o


governo central de cada um desses povos, enquanto outros deuses se
responsabilizariam pelo ensino da sua tecnologia aos homens, pelas
construções maiores e mais eficientes e pelo progresso e a instrução em
geral.

Constroem-se as gigantescas Cidades Estado, verdadeiros países


integrados, nos sete grandes cantões do imenso continente central.

A formação da Atlântida, contrariamente à da Lemúria, teve a


família como base civilizatória. Os homens viviam privativamente juntos
e coletivamente juntos, e a sociedade humana passou a ser comunitária,
governada por poderosíssimas Rainhas Deusas. Toda a organização
social, cultural e política ficou sendo baseada num único padrão típico
de perfeição: os Heróis Míticos.

Não se cultivavam as disputas pessoais, a inveja ou o egoísmo.


Todos tinham acesso a tudo, proporcionalmente à sua contribuição para
a comunidade. Toda a estrutura social passou a girar em torno da
valorização de cada indivíduo, como elo essencial para a comunidade.
Os mais adiantados e que recebem dos deuses cargos de vice-reis,
governadores e jahs (xá, kã etc.), reúnem em seu comando mais deveres
e obrigações do que poderes propriamente ditos. Os cargos são
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 164

hereditários e passam de pai para filho ou de tio para sobrinho.

Muito posteriormente os homens passam a ser considerados


iguais às mulheres em todos os sentidos, havendo distribuição de
tarefas dependendo da força, da destreza, da aptidão e da evolução de
cada um.

A Humanidade reencontra seu Paraíso Perdido, e inicia uma nova


Idade de Ouro. Felizes são os homens e felizes estão os deuses, pois a
estrutura criada pelos Kumaras, os Senhores de Vênus, viceja em toda a
Terra, sobre um gigantesco continente equatorial chamado KUSHA.
Embora nas fronteiras da Atlântida, para além das grandes montanhas,
ainda se travasse uma constante guerra entre os Turanianos e os
últimos remanescentes lemurianos e suas grandes feras de guerra, que
tentavam a todo custo roubar as riquezas e os alimentos dos atlantes.

Mas, longe dali, nas Cidades Estado os deuses, que a tudo


organizaram, se organizam também numa só Família. Os Kumaras
escolhem um pequeno grupo de seres muito seletos, dando a eles uma
orientação direta, transformando-os num ramo familiar praticamente
seu, no qual, tempos depois, eles próprios encarnam em sexos
separados. A Família Divina se estrutura na Árvore Genealógica dos
Kumaras, que de descendente em descendente, de derivada em
derivada, estabelece a sequência da manifestação ternária e da evolução
setenária desde o Centro Galáctico até o SER ETERNO e, d’Esse, até os
homens, através da Família Divina, denominada APTA.

Dois milhões de anos são passados desde a Grande Glaciação, a


Atlântida atinge o seu apogeu. No auge da civilização, existe a paz, a
prosperidade, a fraternidade e o progresso. A evolução dos homens é
feita de Cidade Estado em Cidade Estado, conforme ele progrida e
adquira novos conhecimentos e expanda seu estado de consciência.

Novos mistérios são ensinados aos homens, que agora controlam


e constroem eles próprios, suas máquinas voadoras tão poderosas como
as dos antigos Vigilantes do Céu, os Vimanas.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 165

Energias cada vez mais poderosas, como o Vril, são manipuladas sob
supervisão dos Instrutores Divinos. A sociedade se estabiliza de tal
forma que se tinha certeza que a Atlântida duraria para sempre, e quase
durou, porque foram dois milhões de anos de pura paz e progresso.

A Raça Atlante, Quarta Raça Mãe, do Quarto Continente, do


Quarto Globo, do Quarto Sistema, pelo progresso, conhecimento e paz
que alcançou, se tornaria a última Raça do Quarto Sistema, que
terminaria aqui a evolução humana no quarto estado de consciência, a
Mente Concreta.

E tudo se prepara, e tudo já se pensa, na estruturação da nova


etapa, no caminho de volta ao Divino.

Nessa época de prosperidade e estabilidade definitivas os 666


Vigilantes do Céus, recebem o direito divino de se redimirem de seus
erros, e são trazidos novamente ao contato com a civilização humana, e
são chamados de Rakshasas, e convivem com os homens sob vigilância
e regime de condicional.

Tomam os corpos humanos dos atlantes e não mais os Corpos


Eucarísticos dos Manassaputras, para buscarem, eles também, o retorno
ao Divino.

Porém, a interrupção da evolução humana na Lemúria levou os


homens atlantes a não terem ainda, bem estruturados e equilibrados
seus veículos emocionais, ocasionando que quando estimulados a
alguma ação, se não bem controlados, explodiam numa empolgação
algumas vezes perigosa pela falta de limites.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 166

Com o tempo, essa interessante peculiaridade dos atlantes, fez


com que os Rakshasas vislumbrassem a grande possibilidade de se
livrarem do governo dos Reis Divinos, e de governarem eles mesmos
sobre os homens e suas maravilhosas máquinas.

Com o passar dos séculos, os Rakshasas revelam aquilo que nem


todos estavam preparados para saber: Que os homens, ainda que
inconscientes, eram iguais aos deuses e, portanto, não lhes deviam
tanta obediência e servidão.

Incitados no emocional explosivo, os homens passam a se achar


tão deuses quanto os próprios deuses, e começam a desobedecer aos
seus governantes. Os homens humanos se revoltam contra as mulheres
divinas e lutam contra o matriarcado, e fundam o PATRIARCADO através
das guerras e da destruição das tradições.

Com os séculos, algumas poucas comunidades começam a se


rebelar contra as ordens superiores, principalmente entre os
Turanianos, o povo amarelo, orgulhoso e guerreiro que habitava a
Quarta Cidade Estado e que queria para si as glórias de terem tantas
vezes salvado a Atlântida dos ataques dos lemurianos.

Os Rakshasas conquistam seus primeiros seguidores e discípulos


entre os Turanianos, e influenciam de perto as decisões político
administrativas dos governantes da Quarta Cidade. Estava preparado o
terreno para o grande plano de expansão e domínio de toda a Terra.

Os Rakshasas reformam os originais carros voadores, os Vimanas,


munindo-os de armas poderosíssimas que captando a radiação violácea
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 167

da Lua, com ela concentravam um raio de luz que num só disparo


desintegrava tudo a sua frente, envenenando a atmosfera. Com isso,
cometeram o pecado de transformem os carros de Apolo em armas de
destruição.

Para que tenhamos uma ideia, para formar o monte Merú a Lua
praticamente tocou a superfície incandescente e amolecida de Bhumi e
com sua gravidade elevou uma maré de lava que ficou cônica por causa
da rotação dos planetas envolvidos, e resfriou rapidamente,
solidificando-se, devido à altitude que atingiu.

Depois, na Lemúria, a Lua estava 25.000 Km da Terra e cobria


mais de dois terços da visão do céu, e os dias duravam 5 horas. O
tamanho da lua nos céus era 16 vezes maior do que vemos hoje.

Na Atlântida, a Lua estava a 50.000 Km da Terra e aparecia nos


céus oito vezes maior do que hoje. Ela cobria um terço da visão do céu,
e o dia durava 12 horas.

Hoje a Lua está a 400.000 km de distância da Terra e continua a


se afastar. Todos nós conhecemos a influência que a Lua exerce sobre o
pensamento, sobre o sentimento e sobre a mentalidade dos povos,
ainda mais quando está na fase de Lua cheia. Imagina então como ela
deveria influenciar a mentalidade humana, na Atlântida, quando estava
oito vezes mais próxima.

As máquinas de guerra dos Rakshasas e suas armas espantosas,


para bem funcionarem, se ligavam a usinas que tinham o poder de
paralisar a órbita da Lua e atraí-la para mais perto para melhor
extraírem sua energia violácea, e a cada vez que eram acionadas, ao
mesmo tempo em que disparavam, criavam um atentado contra o
equilíbrio dos astros, pois gerava um empuxo de repulsão de magnitude
infinita repelindo a Lua de volta para o espaço, fazendo os mundos
balançarem como que presos a uma invisível e gigantesca mola gravitacional.

Tudo isso era utilizado indiscriminadamente sem que dessem


conta dos perigos cósmicos que estavam gerando, e a cada disparo
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 168

faziam o planeta inteiro trepidar.

Com os milênios, esse exército negro marchou sobre todas as


Cidades da Atlântida conquistando-as, uma a uma, aprisionando, ou
matando, ou pervertendo, seus governantes. Os ensinamentos dos
Antigos Deuses foram esquecidos. Todos os valores morais e espirituais
das leis dos Kumaras foram deturpados e a Humanidade caiu em plena
degradação, degenerando-se as leis, os costumes, a moral, a família,
criando-se um novo padrão social onde o lascivo, o sensual e o
libidinoso eram tidos como forma de expressão da cultura e o domínio
dos homens era o novo modo de governo.

Hoje no Paquistão existe um local chamado Mohenjo Daro (Cidade


dos Mortos, na denominação local), onde se consegue testemunhar o
castigo que os Rakshasas impunham sobre aqueles que desafiavam seus
domínios. O nome original dessa cidade já se perdeu no tempo, mas as
suas ruas, casas, pessoas e animais misturados com a rocha vitrificada,
mostram que a cidade inteira foi submetida, de uma única vez, a uma
temperatura superior a 2 mil graus centígrados. O local onde houve o
impacto de tal arma monstruosa é uma área completamente vazia e
varrida, sem qualquer tipo de elevação. Uma espécie de bacia circular
rasa e vitrificada. Centenas de metros depois começam a aparecer os
primeiros resquícios de muros e paredes. Outras centenas de metros
depois se mostram aspectos da estrutura de uma cidade, porém, sem
nenhum resquício dos telhados. Nesse mesmo local encontram-se vários
esqueletos de homens e animais transformados em vidro dentro das
rochas.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 169

Os níveis de radiação medidos são idênticos aos que se


encontram hoje no deserto de Nevada, em Hiroshima e Nagasaki. Só que
em Mohenjo Daro, a explosão ocorreu há mais de 800 mil anos.

Conta-se que aquele povo foi castigado por desobediência aos


Deuses, que lançaram sobre sua cidade uma grande lança metálica que
chamavam de Dardo de Indra. Esse dardo ao chocar-se com o solo
explodia em uma imensa ventania que fazia voar para longe todos os
homens, suas armas, suas máquinas, suas casas e até mesmo os
grandes elefantes, como se fossem folhas secas. Todas as folhas das
árvores e as penas dos pássaros ficaram brancas imediatamente. Então
uma imensa coluna incandescente subia da terra até os céus, fazendo o
Agni Solar brilhar no próprio chão. Depois, aquela imensa coluna descia
sobre a cidade, na forma de um gigantesco guarda-chuva de chamas.
Todos os homens e animais corriam desesperados para se jogarem nos rios,
fugindo da fúria do fogo devastador, enquanto suas carnes evaporavam.

Depois que os rios evaporavam, as próprias pedras derretiam e


engoliam as cinzas daqueles que tentaram fugir, e logo depois tudo se
transformava em vidro.

Nesses milênios, pela primeira vez na história das civilizações


organizadas humanas, surgiram pestes, doenças, fome, degradação e
miséria dentro da estrutura social de um mesmo povo, não como
resultado de guerras, mas da própria vida em sociedade.

Todos os homens e os próprios deuses menores são


emocionalmente manipulados e levados a um ou outro desejo, a um ou
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 170

outro destino, pelo convencimento direto dos Rakshasas, que controlam


a tudo, menos a inexpugnável Cidade dos Telhados Resplandecentes,
onde habitava o APTA, a Família dos Kumaras e sua Árvore Genealógica
juntamente com sua Corte, suas Relíquias Sagradas, seus Servidores,
sua Guarda e diversos atlantes que ficaram fiéis à Lei dos Deuses.

Os Rakshasas extremamente irados com essa afronta, intimidam


as mínimas revoltas com suas armas poderosas e seus Vimanas com
que controlam as partes mais distantes de Kusha.

Muitos atlantes, principalmente entre os guerreiros brancos, da


Quinta Cidade Estado, os Semitas, não concordam com o domínio e a
opressão por tantos séculos exercidos por Turanianos e Rakshasas
sobre a Humanidade, e iniciam movimentos revolta em diversas partes.
A esse prenúncio de regeneração humana respondem os Deuses,
enviando secretamente à Quinta Cidade, um homem diferente, chamado
Vaisvasvata, que apenas a alguns dos líderes Semitas revela sua origem
Kumárica.

Novos ensinamentos são passados aos homens, novas Leis são


secretamente promulgadas e novas defesas são montadas,
principalmente contra a onda psíquica, com que os Rakshasas infestam
as fracas mentes dos habitantes do planeta, procurando aqueles que
lhes ameaçassem os planos.

Os primeiros sinais de revolta contra a estrutura estabelecida, em


alguns pontos dispersos, levam os Rakshasas a perceberem as mãos do
Kumaras por trás daquelas ações.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 171

Como forma de acabar de vez com essa ameaça, o líder dos


Rakshasas decide se apossar definitivamente do Rei Atlante da Quarta
Cidade e, com ele, iniciar o processo de tomada de Cidade dos Telhados
Resplandecentes.

Ao povo, emocionalmente perturbado, foi dado o ensinamento


gradual e constante de que naquela cidade inexpugnável se guardavam
os segredos da imortalidade e que com ele, os homens poderiam enfim
ser não apenas iguais, mas sim se tornarem os próprios deuses
encarnados.

Todos se mudam, gigantescas massas humanas migram de suas


terras com seus pertences, suas famílias, seus animais e seus veículos
para as bases das muralhas divinas, e estabelecem uma nova e imensa
cidade do lado de fora da Cidade dos Deuses.

Os homens então começaram a clamar por suas vidas e pelas


vidas de seus filhos, querendo tornar-se imortais e se revoltam contra o
fato de tão precioso conhecimento ser mantido longe dos homens que
agora padeciam de dores, doenças e mortes degradantes. E a única
resposta que era sempre dada pela boca do Sumo Sacerdote daquela
Cidade, era a de que se continuassem com suas vidas desregradas, seus
maus costumes, e seguindo leis tão depravadas todos seriam fadados
ao extermínio.

Esse Sumo Sacerdote, chamado Mu-Ka, tentava convencê-los a


voltarem para seus lares, a viverem uma vida sadia e reorganizarem
suas famílias degeneradas pela estrutura social deturpada que viviam,
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 172

mas os homens, emocionalmente dominados, só queriam e exigiam a


todo custo a imortalidade para que pudessem desfrutar eternamente os
gozos da vida.

O tempo e a revolta fazem com que novas gerações humanas


sejam geradas não enxergando mais a Cidade dos Kumaras como um
local Divino e inacessível, desfazendo-se de todos os tabus. Ordens são
dadas na Cidade dos Deuses para que as Relíquias Divinas, as heranças
sagradas dos deuses e os Manassaputras sejam levados para os locais
subterrâneos e guardados de todo o mal, e que lá seja a nova sede do
Sudha-Dharma-Mandalam.

Ao mesmo tempo, Vaisvasvata e seu exército de Semitas


aproveitando as cidades quase vazias deixadas para trás tentam tomar
novas e estratégicas posições, conquistando completamente algumas
cidades. Os Rakshasas são, no entanto, avisados desses acontecimentos
pelas ondas psíquicas e resolvem iniciar o processo de retaliação
apontando suas armas para suas próprias Cidades, efetuando diversos
disparos e dizimando gentes do seu próprio povo na ânsia de acabar
com os revoltosos.

Para conter o desespero que começa a reinar sobre os Semitas,


Vaisvasvata decide se revelar integralmente como Kumara para
aumentar-lhes a confiança e, juntando com ele e seu exército, os
familiares, pertences e animais de seus seguidores em diversos
Vimanas, se refugiam nas profundas cavernas nos confins de Kusha a
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 173

fim de fugirem da frente de impacto dos raios violetas.

Tudo nas grandes Cidades Estado passa a ser devastado pelas


armas dos Rakshasas com um desespero frenético. A Terra e a Lua são
paralisadas e trepidadas a cada disparo. O Cosmos treme ante tal
ameaça.

Não havendo mais o que possam fazer e movidos pelo ódio, os


Rakshasas resolvem apontar suas armas para a própria Cidade dos
Telhados Resplandecentes destruindo diversos de seus prédios e
templos, dizimando milhares de pessoas ao mesmo tempo que
concentram seus disparos incessantes contra as grandes muralhas.

As gigantescas muralhas cedem e o povo irado, e o exército


negro, conduzidos pelo Rei dos Turanianos da Quarta Cidade, utilizado
pelo chefe dos Rakshasas, marcha sobre a Cidade Sagrada.

Os que escaparam aos disparos são massacrados violentamente


pela turba que, em sua rápida marcha, alcança o coração daquela
Grande Cidade e se confrontam com o Casal Kumárico, Mu-Iska e Mu-
Isis, sua Família, sua Guarda e sua Corte.

Os dois mais importantes Triunviratos da Atlântida se defrontam,


o Divino (Mu-Iska, Mu-Isis e Mu-Ka) e o Terreno (Assura, Agnisvata e
Barishad). Todos os homens caem paralisados e deitam suas armas ante
aquela visão celeste e, provavelmente o povo temeroso teria desistido e
recuado, se os Rakshasas não bradassem: "Matem-nos a todos! Retirem
deles os segredos da vida eterna!"
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 174

Então, o povo, brutalmente despertado do letárgico momento de


defrontação com o Divino, se lança cego e descontrolado sobre os
Deuses vivos, apartando Mu-Ka, que inutilmente tentava protegê-los.

As cenas que se seguiram são indescritíveis pela sua brutalidade


sanguinária, dignas das que ocorreram na Lua e condenaram ao
extermínio aquele antigo Globo. Só que agora não será mais possível
optar pelo mesmo destino.

Os deuses são tratados como os touros das arenas durante os


grandes festivais anuais, quando a todos os participantes era distribuído
o sangue e a carne dos animais abatidos, a fim de que incorporassem a
bravura e a força de tais animais, mortos depois de torturados e de
incitados à ira.

Os homens comem da carne e bebem do sangue dos deuses, e


agora se tornam os próprios deuses, e moram na Cidade dos Telhados
Resplandecentes. A tudo tomam, a tudo desonram. As próprias
sacerdotisas virgens são moralmente degradadas por muitos. O mundo
é governado pelos homens que agora se acham imortais, por terem
bebido do sangue e comido da carne dos deuses.

Os Rakshasas jamais tiveram maior vitória. Eles agora controlam o


mundo e, indiretamente, também toda a Galáxia.

No entanto, essa última batalha selou os destinos dos próprios


vitoriosos e numa determinada noite, quatro décadas depois do
massacre divino, os céus se mostraram diferentes. Algo estava errado
no céu. O mundo todo trepidava, todo o planeta tremia. O uso
indiscriminado e contínuo das armas dos Rakshasas estava fazendo
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 175

deles mesmos suas derradeiras vítimas.

A Lua e a Terra foram atraídas e paralisadas por tempo demais, e


o empuxo para retorno ao equilíbrio das órbitas traria consequências
funestas a todos. A Lua já era um corpo morto e em decomposição, sem
a firmeza de um Globo vivo. E para reequilibrar as forças, parte da
superfície da Lua, uma cordilheira inteira de montanhas, se esfacela e é
lançada no espaço, ao mesmo tempo em que aquele astro é empurrado
para mais longe pelo empuxo gravitacional.

Quem observa da Terra vê as estrelas no céu girarem sem


nascente ou poente ao longo do horizonte, e a Lua fugindo no infinito.
Na realidade, é a Terra que cambaleia no espaço enquanto atrai para si a
parte ejetada para o reequilíbrio orbital da Lua.

As trepidações continuam mais e mais intensas, não se diferencia


o dia da noite, e o Sol e a Lua buscam outros caminhos nos céus e a
grande ameaça, a parte descolada da Lua, avança rápido sobre a Terra.
Resta pouquíssimo tempo a todos. Muitos embarcam em seus carros
voadores em busca de terras seguras, das cavernas do norte, mas elas já
foram lacradas pelos terremotos. Já não existem mais.

O tempo se extingue e com ele a vida.

Os homens, os deuses menores e os Rakshasas clamam por Mu-


Ka, que os esclareça e os salve de tal incerto destino. Este, impassível,
apenas responde: "O que mais posso fazer, é morrer com vocês...".

Os furacões se sucedem, tempestades elétricas por todo o céu,


que se incandesce em milhares de pequenas estrelas, que se adiantam
como arautos da gigantesca, a grande estrela Baal, que se projeta
vertiginosamente dos céus, risca de fogo toda a abóbada celeste, e cai
sobre a Cidade dos Telhados Resplandecentes, convulsionando todo o
planeta e rachando-o em diversas placas, de um lado a outro. O peso
kármico da Terra cresce com a adição de uma cordilheira lunar inteira.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 176

Explodem milhares de vulcões em todas as partes do globo, e


abre-se a imensa cratera que hoje chamamos de Golfo do México, onde
houve o choque de gigantesca rocha, a maior de todas, enquanto outras
rochas, também de gigantesco tamanho, se chocam em diversos lugares
do planeta, formando outras depressões, como a baía da Guanabara, no
Rio de Janeiro. A prova disso são os morros que rodeiam essa região
estarem todos inclinados na mesma direção, mostrando o sentido dos
tremendos impactos que fundiram as rochas e abriram imensas
crateras, que logo depois foram solidificadas, invadidas pelos mares
revoltos. De outro modo não se teria formado a serra dos Órgãos, o
Dedo de Deus, o Pão de Açúcar, a Pedra do Ingá, senão pela fusão e
rápida solidificação das rochas.

O Continente de Kusha é esfacelado em quatro enormes pedaços


e os oceanos avançam violentamente preenchendo os grandes vazios
onde antes havia terra.

Toda a civilização é perdida, as máquinas, a ciência, os tesouros,


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 177

tudo é tomado e tragado pelas águas enfurecidas. Terras inteiras


afundam nas águas a população do planeta é quase que totalmente
dizimada. Em uma noite apenas, perecem 432 milhões de almas.
Ironicamente, a Terra sofre, por ação das rochas e das águas lunares.

Vem daí o nome náuatle do México, Metztlixihtlico, cujo


verdadeiro significado é o Centro da Lua ou o Umbigo da Lua, ou o
lugar onde a Lua se ligou com a Terra: pois mētztli é Lua, xihtli é Centro
e co é Lugar. O lugar onde a Lua caiu na Terra.

Em termos cronológicos, tal acontecimento se deu há um pouco


mais de 1 milhão de anos. E esse foi o Primeiro Cataclismo Atlante e o
Segundo Dilúvio Universal. Os Anjos Caídos perdem o mundo celeste e
são condenados a permanecer para sempre na forma humana. Termina
o Império Atlante que havia durado 4 milhões de anos.

A Raça-Mãe Aryana

Durante os séculos que se seguiram vários Manús de uma série


iniciada por Vaisvasvata aguardaram que a atmosfera se limpasse, e a
grande quantidade de poeira da atmosfera se precipitasse, iniciando a
segunda era glacial. O planeta inteiro de cobre de neves eternas.

Então, Vaisvasvata, que separou seu povo em local seguro e


preparou-o para o papel que iria desempenhar, sai das profundezas da
Terra, por uma região hoje chamada Pamir, um planalto ao norte as
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 178

Índia e oeste do Tibete. E ele e seu povo encontraram um novo Céu e


uma nova Terra.

Onde antes eram as terras, agora havia oceanos. Onde antes era
mar, agora havia desertos. As estrelas estavam diferentes, o clima
estava estranho e o Sol nascia num ponto diferente do horizonte. A Lua
estava mais distante e os dias eram mais longos.

A Terra rodopiou e se inclinou nos céus.

Os Deuses não convivem mais com os homens, nem estão mais na


superfície envenenada do planeta, mas constroem para si uma imensa
civilização subterrânea, inacessível aos homens, à semelhança da
extinta Atlântida, e chamam-na Agartha, ou o “Coração Flamejante” da
Terra.

E a Capital desse Reino dos Deuses, onde se guardam as Relíquias


e Riquezas Divinas, entre as quais os corpos adormecidos dos
Manassaputras, é agora o Panteão dos Deuses, ou a antiga Shamballah.

Os homens perdem a ciência divina, perdem os Vimanas, e têm o


contato com os deuses somente através de Vaisvasvata. Este, como
forma de expiação humana, institui um novo culto, o da Carne e do
Sangue, a fim de que os homens jamais se esqueçam dos crimes
praticados contra a Divindade, e fazem libações em taças sagradas, que
passaram a ser os símbolos sagrados dos próprios Mu-Iska e Mu-Isis,
como vasos que continham o Licor ou Essência Divina profanada pelos
homens. Inicia-se assim o Culto à Taça Sagrada. Inicia-se o Culto ao
Graal.

As Leis do Manu, os antigos e novos cultos, as lembranças das


realizações na Lemúria, na Atlântida e os vários confrontos dos homens
com os deuses e monstros, através de todas as lendas, mitos e
tradições, narram todos os feitos heroicos dos atlantes da Quinta
Cidade, todas as descrições das diversas guerras e batalhas são
anotadas e imortalizadas entalhadas em livros de pedra e barro a fim de
serem a estrutura das futuras civilizações, são exemplos o Ramayana, o
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 179

Maha-Barata, etc.

O conhecimento divino passou a ser ministrado por Escolas de


Iniciação que ciclicamente a Agatha enviava para a Face da Terra,
através de emissários cada vez mais preparados e mais condizentes com
o novo estado de consciência e o ciclo evolucional da Humanidade.

Assim surge a Aryavarta, na meseta do Pamir, norte da Índia, por


onde os Semitas retornam como Aryanos para a face da Terra.

Surgem os Upanishads, os Puranas, os Vedas e os inumeráveis


Livros Épicos, compilados por 28 Avataras, todos chamados Vyassa, que
se transformam na base moral e social da nova civilização nascente.
Neles se narram os grandes feitos heroicos dos atlantes da Quinta
Cidade enfrentando os revoltosos da Quarta Cidade e suas máquinas
mortíferas.

A Lua não gira mais nos céus. Ela agora mostra sempre a mesma
face para a Terra, porque o grande peso da cordilheira lunar lançada
sobre a Terra desequilibra a distribuição de massas na Lua, tornando
um lado mais pesado que o outro, e o lado mais pesado, pela ação
gravitacional, está agora eternamente atraído e voltado para a Terra.

A partir daqui a história do mundo já se torna bem mais nossa


conhecida.

E os detalhes dessa parte histórica que são desconhecidos pela


Humanidade, serão massa de trabalho para um próximo escrito.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 180

IX - A VELOCIDADE GALÁCTICA

A parte da galáxia que primeiro se forma é o bojo galáctico, ou


Oitavo Sistema. A primeira parte a se diferenciar é o Sétimo Sistema, a
segunda parte se diferenciar é o Sexto Sistema, a terceira parte a se
diferenciar é o Quinto Sistema, a quarta parte a se diferenciar é o Quarto
Sistema, a quinta parte a se diferenciar é o Terceiro Sistema, a sexta
parte a se diferenciar é o Segundo Sistema e a sétima parte a se
diferenciar é o Primeiro Sistema. Então, devido às diferentes
velocidades de arraste em relação ao centro galáctico, os sistemas se
realizam na sequência inversa dos seus surgimentos. O que surgiu o
primeiro será o último a se realizar, e o que surgiu por último será o
primeiro a ser realizado, devido ao tempo que será necessário para essa
realização.

Eis a razão da inversão dos Tattwas na sequência dos Dhyanis


Planetários, em relação ao Quinto Sistema, já no Nivriti Marga.

Ao mesmo tempo, como o Sétimo, o Sexto, o Quinto, o Quarto


Terceiro e o Segundo Sistemas surgiram antes do Primeiro, quando este
realiza seu primeiro e único Globo, também se realizam ao mesmo
tempo os primeiros globos de todos os outros Sistemas, porque
também são aquele mesmo único globo manifestado. Quando se
expressa o Segundo Sistema só há a necessidade de se realizar o
segundo Globo porque o primeiro globo já foi realizado no Primeiro
Sistema para todos os Sistemas. Quando se forma o Terceiro Sistema só
há necessidade de se realizar o terceiro Globo porque os dois primeiros
já foram realizados anteriormente para todos os sistemas. Mas quando
se atinge o Quarto Sistema no ponto de inversão da manifestação o seu
único globo, o Quarto Globo, esse tem a necessidade de vivenciar todas
as evoluções anteriores e estruturar as próximas, como modo de ligar
uma sequência evolucional à outra, ou fazer um sistema de pontes
evolucionais, os chamados saques contra o futuro.

Assim o Quarto Globo do 4º Sistema, com seu único Globo, passa


pela concretização do Primeiro Sistema, no Reino Mineral, pela
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 181

concretização do Segundo Sistema, no Reino Vegetal, pela concretização


do Terceiro Sistema, no Reino Animal, que servirão para a estruturação
do Quarto Sistema, no Reino Hominal.

A partir daí são preparadas as bases do Quinto Sistema, no Reino


Andrógino, as bases do 6º Sistema, no Reino Angélico e as bases do 7º
Sistema, no Reino Divino. Andróginos, Devas e Deuses são forjados a
partir dos homens através dos teóricos Quinto, Sexto e Sétimo Globos
do Quarto Sistema, que na verdade não existem pois, como nos foi
ensinado por nosso Mestre, o Quarto Sistema possui apenas um globo;
o Quarto Globo.

Então como será feito?

Pedras  Plantas  Feras  Homens  Andróginos  Anjos  Deuses

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º

Essas estruturas, ou os Globos do futuro, serão expressos através


das Raças Mães e seus Continentes, que são a materialização
tridimensional de todos aqueles Quinto, Sexto e Sétimo Globos, como
prévias estruturações arquetipais dos futuros Quinto, Sexto e Sétimo
Sistemas.

Assim o Quarto Sistema termina de fato na sua Quarta Raça, na


Atlântida ou melhor, na Quinta Sub-Raça, Semitas (Aryanos), da Quarta
Raça Mãe e que atualmente povoa o planeta.

O Quinto Globo do 4º Sistema, que projetará os arquétipos do


Quinto Sistema, se inicia com a 6ª Raça Mãe – Bimânica.

O Sexto Globo do 4º Sistema, que projetará os arquétipos do


Sexto Sistema, se inicia com a 7ª Raça Mãe – Atabimânica.

Essas Raças Mães originalmente seriam as Sexta e Sétima Sub


Raças da 5ª Raça Mãe, mas agora recebem os valores de verdadeiras
Raças Mães Inteiras, para se recuperar todo o atraso ocorrido na Cadeia
Lunar.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 182

Para o Sétimo Globo do 4º Sistema, que projetará os arquétipos do


Sétimo Sistema, falta então uma Oitava Raça Mãe? Bem, não
exatamente, mas sim um 8º Ramo Racial de 10.000 anos, da 7ª Raça
Mãe Atabimânica, com a dignidade integral de uma Raça Mãe, uma Raça
de Deuses Humanos, fechando rapidamente o ciclo evolucional da Terra,
a caminho do 5º Sistema de Evolução onde já estarão construídas todas
as bases da nova Humanidade, num local da Galáxia bem mais próximo
do Centro Galáctico.

Por isso no tempo de 14 bilhões de anos se conseguirá realizar o


equivalente a 28 bilhões de anos.

Não tem como ser diferente, porque o Pralaya se aproxima


juntamente com a fusão da Via Láctea com a galáxia Andrômeda, e essa
contagem de tempo não pode ser pausada, aguardando o finalizar de
todo um Sistema atrasado em suas Rondas e Cadeias.

A Ronda não pode ser parada, e chegará a seu termo no prazo


correto, tenhamos ou não realizado nossas evoluções.

Tradução: Andrômeda e Via Láctea, colisão em 4,5 bilhões de anos.


Nós sabemos que Andrômeda e Via Láctea irão se fundir, mas, por quê?
A forte atração gravitacional entre a Via Láctea e Andrômeda prevalece sobre a
energia escura que tenta afastá-las, e isso, no fim, fará com que a colisão ocorra.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 183

Temos 4,5 bilhões de anos para iniciar o Pralaya e 3 Sistemas


inteiros para realizar nesse pequeno prazo: o 5º, o 6º e o 7º. Na figura
na página 68 calculamos que o 5º Sistema durará cerca de 3,2 bilhões
de anos, o 6º Sistema cerca de 2,2 bilhões de anos, e o 7º Sistema terá
seu término depois de aproximadamente mais 1,7 bilhão de anos.

No total seriam necessários cerca de 6,9 bilhões de anos para


terminar os próximos 3 Sistemas, porém só temos 4,5 bilhões de anos
até o Pralaya. Só existe um jeito; fundir os 3 últimos Sistemas no prazo
restante.

Por isso a Terra é tão importante para a evolução e toda a Galáxia,


por isso ela agora é o centro do Universo. Ela, em sua sequência
evolucional, é o relógio que dá o prazo final de toda a Galáxia.

Aí temos a origem cósmica dos aprestamentos, e a razão das


cidades dos Sistemas Geográficos terem as sequências de suas
fundações em datas invertidas em relação à suas sequências ritualísticas
e de realização. A sequência invertida entre as fecundações e os
nascimentos dos Dhyanis Jivas, em Srinagar. O porquê dos Tattwas
terem sido invertidos nos nomes dos Planetários do Quinto Sistema em
relação à sequência dos mesmos Tattwas no Quarto Sistema. E também,
como podem os Sete Sistemas existirem simultaneamente, se
manifestarem sequencialmente do 7º até o 1º, e se realizarem na ordem
inversa, do 1º até o 7º.

São as diferentes velocidades orbitais desses sistemas em relação


às suas distâncias ao Centro Galáctico que comandam os tempos de
realização e todas as demais sequências. Essas inversões provocam o
surgimento de uma maior velocidade evolucional.

E finalmente encontramos a resposta da pergunta de como


poderia o 5º Senhor ser o Vigilante Silencioso do Terceiro Sistema, e o
ETERNO ter sido capaz de lançar mão de Seu 6º Filho, do Sexto
Universo, para Salvação da Galáxia, no Terceiro Sistema de nossa
sequência evolucional, quando da sonegação do 5º Senhor.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 184

Foi porque todos os Sistemas existem simultaneamente, e se


realizam conforme surjam os Globos, numericamente iguais aos
Sistemas, um em cada Sistema sequencial, cada um na sua vez,
dependendo das localizações das órbitas desses Globos em relação ao
Centro Galáctico. E também, naquela época se estava no Quarto Globo
do Quarto Sistema, por isso o 5º Senhor era o Vigilante Silencioso.

Foi a perda da Evolução naquele Globo que o regrediu para 3º


Sistema, transformando-o na Lua.

X - A GRANDEZA SUBLIME DO ODISSONAI

No final desse Quarto Sistema, aquele mesmo Ser Celestial, tantas


vezes sacrificado, representando a 6ª Sétima Parte do SER ETERNO, já
como o VITORIOSO DAS RONDAS, cria em sua Mente Cósmica um modo
de acelerar mais ainda todo aquele metabolismo, e engendra a iniciativa
de trazer o Primeiro Trono para a Terra, e entrega aos seus Discípulos,
uma dádiva celestial para o retorno ao Divino, e desse modo se
estrutura o metabolismo do que Ele denominou de ODISSONAI, que foi
criado para utilizar todas as forças da Natura Naturada, agindo como
uma Natura Naturante dos futuros sistemas, e seus fiéis Discípulos na
função da Hierarquia Jiva, já começarem a atuar como uma Hierarquia
Criadora, gerando mundos, gerando universos, gerando povos inteiros
de seres fantásticos nunca antes existentes... frutos de nossas
imaginações, nossas ideias, e de nossos chakras.

O SEXTO SER CELESTIAL concebe então três filas femininas, com


os multicoloridos tattwas do futuro, desde o mais sutil até o mais
denso. Três filas masculinas, com os multicoloridos tattwas do passado,
desde o mais denso até o mais sutil. E aqui novamente as superposições
quânticas na fila central, na cor do Chakra Cardíaco dos Adeptos
Realizados, determinam as existências simultâneas de passado e futuro
para a construção de um novo presente.

Precisamos vivenciar aqui cada etapa da evolução integral do 4º


Globo.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 185

O Verbo Criador existente na Terra, não é representado apenas


pela voz dos seres humanos, mas pelo som de toda a Natureza
Naturada, por todos os seres viventes capazes de produzir a vibração
sonora do Akasha através do impacto e da anulação das ondas de
choque, provocando a levitação, ou a elevação dos viventes, à
semelhança do ocorrido na inauguração do excelso Templo do Caijah.

Assim, só os humanos, como representantes máximos da


evolução realizada na Terra, conseguem representar em si próprios
todos os demais seres vivos do planeta, naquilo que todos possuem em
comum, a manifestação de Vayú, ou o SOM provocado pela vibração
causada pela passagem do AR por suas cordas vocais.

Ao mesmo tempo que a Tríade Superior, nas mulheres, evoca as


Energias Cósmicas dos 49 Hálitos de Fohat e os Devas do Além Akasha,
desde o Espaço-Sem-Limites; a Tríade Inferior, nos homens, evoca todas
as Forças Telúricas dos 49 Fogos de Kundalini e os Demônios do núcleo
flamejante da Terra, desde o Espaço-Com-Limites.

A partir daí as Veneráveis Damas da 1ª fileira, com suas vozes


agudíssimas, cantam as Sementes, ou partículas formadoras da Palavra
Perdida, evocando em seu conjunto todos os maviosos cânticos dos
devas, as vozes dos colibris e dos pássaros de trinado mais estridente.

Ao mesmo tempo os Cavaleiros correspondentes da 7ª fileira, em


solfejos dissonantes, mas complementares, com suas vozes
gravíssimas, evocando em seu conjunto os baixíssimos tons da Terra,
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 186

evocam as vozes tremendas de todos os grandes mamíferos, desde os


leões e outros grandes felinos, aos elefantes.

Numa fantástica sequência setenária, uma verdadeira cascata de


cores e de notas musicais, os sons das vozes de diversos animais e
seres humanos, vão se sucedendo magicamente, e deixando suas
assinaturas genésicas no Akasha Sonoro, à semelhança do AUM
primordial, que gerou os mundos no princípio das coisas, passando por
colibris, canários, pintassilgos, rouxinóis, bem-te-vis, sabiás, até os
pássaros de vozes mais humanas, como papagaios e araras, do lado
feminino, vindo até linha central; e passando por diversos mamíferos
como leões, onças, pumas, lobos, cavalos, até os mamíferos de vozes
mais humanas, como cães e gatos, do lado masculino, até a linha
central.

A Malha do Odissonai

E nessa linha central, é onde somente os humanos dão as mãos


espalmadas no mais verdadeiro casamento alquímico e hierárquico de
todo o Universo. Aqui os Terceiro e Quarto Sistemas (Animais e
Humanos) se unem em prol da Evolução do Cosmos, para a construção
dos Quinto e Sexto Sistemas.

Ao mesmo tempo, os Devas saindo pela Tríade Superior – P.A.X.,


provenientes do Espaço-Sem-Limites, seguem seu caminho da Terra para
o Sol por uma escada solar, e os Demônios saindo pela Tríade Inferior –
X.A.P, provenientes do Espaço-Com-Limites, seguem da Terra para a Lua
por uma escada lunar.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 187

Na Lua Nova, durante o cântico do Odissonai, o Sol e a Lua entram


em interferência quântica, e é quando a sobreposição dos dois astros
também sobrepõe suas escadas. Assim, durante o Odissonai, Anjos e
Demônios compartilham a mesma escada da Terra para o Céu e do Céu
para a Terra, no mais absurdo e maravilhosamente tenebroso dos
equilíbrios.

É quando o Sol ilumina toda a face oculta da Lua.

Desse modo, as hierarquias Humanas Bimânica e Atabimânica, de


posse de seu estado de consciência cíclico, evocam os Tattwas, evocam
as energias dos seres vivos da Natureza, evocam as energias Celestiais
(Fohat), que trançam com as energias Telúricas (Kundalini), e com esse
amálgama de imensas e inimagináveis força, energia, poder e grandeza,
criam por suas vontades, as bases para a manifestação dos 5º e 6º
Universos.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 188

Bimânicos e Atabimânicos retribuem para o Cosmo aquilo que


receberam das antigas Hierarquias Criadoras, dos Assuras, dos
Agnisvatas e dos Barishads, porque esses Bimânicos e Atabimânicos são
agora uma nova Hierarquia Criadora, criando as vidas e as formas dos
seres dos futuros Sistemas, e também os próprios Sistemas, seus
Globos, Continentes e Raças, onde essas vidas, que serão eles próprios,
um dia habitarão.

Daí as evoluções e existências desses Sistemas futuros já estarem


ocorrendo em nosso 4º Sistema, novamente como se fosse por um
sistema de vasos comunicantes, mas suas realizações se darem apenas
quando os seres que hoje evoluem no 4º Sistema tiverem capacidade de
viverem nos Globos em preparação para os 5º e 6º Sistemas. Por isso
esses futuros Sistemas serão bem mais rápidos que o 4º, pois os Jivas
irão para lá como seres já realizados.

Agora também compreendemos o Odissonai, na sequência


cruzada de Manifestação (Damas na fileira 1 e Cavaleiros na fileira 7) e
de Realização (Damas na Fileira 7 e Cavaleiros na fileira 1) e o porquê de
ser assim. As estruturas dos Universos já realizados criando as
condições de objetivação dos Universos não realizados; provocando
suas manifestações através das tensões geradas pela inversão dos
Tattwas, cujas distensões ocorrerão apenas com as manifestações
extemporâneas daqueles mesmos Tattwas através das espiras
expandidas, pela Iniciação, dos átomos existentes no Quarto Sistema.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 189

Só assim poderão manifestar permanentemente as energias dos


princípios Atmã, Budhi, Manas criando as condições necessárias e,
suficientes, para a geração, inicialmente de vestes e depois de corpos,
daquelas mesmas naturezas, possibilitando assim existirmos como
civilização, em regiões mais repletas da energia, da radiação, da
radioatividade, proveniente do Centro Galáctico, numa proximidade
muito maior ao Criador, do que agora estamos.

Durante o Odissonai, a Terra ativa todos os seus Chakras, e esses


Chakras ativam os Planetas do 4º Sistema Solar e esse conjunto alimenta
o Sol (o ETERNO), que por sua vez alimenta o Sol Oculto e esse alimenta
o Globo do Quinto Sistema, na direção da Constelação de Hércules, mais
próximo ao Centro da Galáxia. Para onde se dirige a evolução.

A Lua Nova no Odissonai

São as vozes de todos os seres vivos sintetizadas numa só voz,


proferida pela boca da mais perfeita criatura do planeta, entoando um
Cântico de Resposta ao Amor do Cosmos.

A Resposta ao Clamor de Esperança dos Elohim, os Ancestrais


Construtores do Universo, dizendo: “Nosso Pai e Senhor, estamos
retornando, e levamos conosco a tua herança de realizações
compreendida pelos milhões de existências por que passamos durante
toda essa infinidade de eras”.

O Futuro é provocado pelo Bijam dos Avataras, pelo Verbo


Criador, a se manifestar no Presente através das pautas do Odissonai e
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 190

das notas cruzadas entre Cometas Machos e Fêmeos, fecundadores


sonoros dos futuros Quinto e Sexto Sistemas.

Foi essa atividade do SEXTO SENHOR, às vezes como QUINTO


SENHOR, às vezes como o próprio SEXTO SENHOR, e às vezes como o
próprio SER ETERNO, que combinam os poderes do QUINTO (he,5) e do
SEXTO (vau,6) e do ETERNO (caf,11), que gerou a FORÇA (11 = iod + he
+ vau + heth) necessária e suficiente, para que tudo fosse resolvido com
a paralisação da morte, evitando em cheio a destruição da Vida
Galáctica.

Um globo que iniciou sua existência como um local de expiação e


condenação das hierarquias caídas, nas primeiras raças, se transforma,
com as eras, em um local de exaltação e louvores à essas mesmas
hierarquias, pelo trabalho que fizeram de reconstrução dos Mundos.

Suas ações interiorizaram todos os Globos anteriores, realizados,


no próprio Quarto Globo: construindo-se Badaghas, Duat e Agartha.

As Hierarquias caídas conquistam suas consciências com vista às


suas Liberdades e Exaltações. E essa tomada de consciência é de tal
importância, e as hierarquias caídas conquistam uma TRANSFORMAÇÃO
tão grande, que o globo terrestre se transforma, no Globo de Redenção
dessas Hierarquias caídas.

Essa SUPERAÇÃO para reconquista da própria consciência perdida,


altera tanto a estrutura da Galáxia, que o próprio SER ETERNO, o Criador
da Vida, vem governar pessoalmente o Globo, como REI DO UNIVERSO, e
aqui é saldado como REI MELK-TZEDEK, na maior de todas as
METÁSTASES.

XI - CINTURÃO DE VAN ALLEN

Atendendo a um pedido do Excelso Buda Terreno, para que depois


de tantas realizações, a Terra não fosse destruída no final do 4º
Sistema, o ETERNO faz pulsar mais intensamente a vibração proveniente
de Shamballah, provocando o surgimento daquilo que depois foi
detectado e denominado de Cinturão de Van Allen.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 191

Recentemente, os cientistas da NASA descobriram um enorme


acelerador de partículas no coração de uma das regiões mais inóspitas
do espaço próximo à Terra, uma região de partículas superenergéticas e
carregadas ao redor do globo, chamadas de cinturões de radiação de
Van Allen. Os cientistas sabiam que algo acelerava as partículas nos
cinturões de radiação a mais de 99% da velocidade da luz, mas não
sabiam o que era.

Novos resultados das sondas Van Allen da NASA agora mostram


que a energia de aceleração vem de dentro dos próprios cinturões. As
partículas dentro dos cinturões são aceleradas por pulsos locais de
energia (provenientes de Shamballah), levando essas partículas à
velocidades cada vez mais rápidas, como um empurrão perfeitamente
cronometrado em um equilíbrio de movimento.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 192

XII - RESSONÂNCIA SCHUMANN

Ao mesmo tempo, o físico alemão Wilfred Otto Schumann


constatou, em 1952, que a Terra estava cercada por um campo
eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior
da ionosfera, cerca de 100 km acima de nós. Esse campo, que leva o
nome de ressonância Schumann, possui uma ressonância da ordem de
7,83 pulsações por segundo. Funciona como uma espécie de marca-
passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de
todas as formas de vida. Verificou-se também que todos os vertebrados
e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz.

Constatou-se que não podemos ser saudáveis fora desta


frequência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das
viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam.
Mas submetidos à ação de um “simulador Schumann” recuperavam o
equilíbrio e a saúde.

Por milhões de anos, as batidas do coração da Terra tinham essa


frequência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio
ecológico. Ocorre que, a partir dos anos 80, e de forma mais acentuada,
a partir dos anos 90, a frequência passou de 7,83 para 11hz, mas de
uns tempos pra cá vem oscilando e houve dias que chegou a mais de
100 hz! As razões pra isso não são claras, para os não-Iniciados, mas
todos concordam que nossos corpos precisam se ajustar a esse novo
ambiente.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 193

Os cientistas assinalam que as mudanças na Terra estarão


afetando cada vez mais nossos padrões de sono, relacionamentos, a
habilidade de regular o sistema imunológico e a percepção do tempo.

Tudo isso pode envolver sintomas como enxaquecas, cansaço,


sensações elétricas na coluna, dores no sistema muscular, sinais de
gripe e sonhos intensos.

Podemos observar na figura que a frequência da Terra está tendo


uma grande variação durante o dia, chegando à conclusão que nosso
cérebro está sofrendo uma grande variação. Podemos esperar alterações
de humor, temperamento e agressividade.

O fato é que com a inauguração do Templo do Caijah o planeta


Terra passa a um novo patamar energético que coloca todos os seus
habitantes em uma nova frequência vibracional, fazendo com que seus
chakras se alterem em velocidade e brilho, devido à ativação de uma
nova espira atômica.

Nossos átomos não estão permanecendo mais no estado


fundamental.

Todo o planeta é glorificado e os seus habitantes alcançam a sua


redenção, maior ou menor, dependendo do seu estado de consciência. A
partir desse momento a terra não será mais destruída como todos os
outros globos anteriores, mas ela será preservada na forma de um
imenso sol laranja, um sol físico, como no Arcano 22 do Taro Agarthino.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 194

Diversas pessoas do mundo, não sabendo explicar o ocorrido,


imaginaram, ou inventaram, que o planeta entrara em um cinturão de
fótons, falaram em ativação de outros níveis de consciência,
inauguraram uma fase de crianças índigo, diamantes etc. Crianças que
são sementes de uma Nova Humanidade. Tudo sem saberem da
existência dos Bimânicos e Atabimânicos.

Mas, em verdade, a Inauguração do Templo do Caijah é o


momento cíclico em que está terminado o Quarto Globo do Quarto
Sistema e, imediatamente, inaugura-se o Quinto Globo do Quarto
Sistema, ou um projeto concreto objetivado do Quinto Sistema Solar de
Evolução.

Ali, enovelados pela mais sublime expressão da teoria das


cordas, a Tríade Governante do Mundo se eleva nos ares, e logo em
seguida todos os seres presentes se elevam também, sendo puxados de
volta ao Criador, alterando ao mesmo tempo para o máximo, o estado
de consciência e o nível evolucional de todos os presentes.

E consequentemente, de todo o Planeta. O planeta todo é atraído


em direção ao Sol, e esse, juntamente com o Sistema Solar, é puxado
mais para perto do Centro Galáctico.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 195

E num Saque Contra o Futuro de dimensões cósmicas, todas as


Civilizações dos Mundos Interiores são puxadas para mais perto de
Shamballah. A Terra deixa de ser um local de Provações e se torna o
local não somente de Redenção, mas agora, de Glorificação de todas as
Hierarquias e de todos os Seres, divinos ou não, que entraram
definitivamente na etapa do Nivriti Marga, ou do Retorno ao Divino, no
Quinto Globo do Quarto Sistema.

Com a inauguração do templo do Caijah a Redenção se transforma


em Glorificação e todo o planeta entra em um novo patamar vibratório
evolucional.

A revoada dos Matra-Devas do Além-Akasha, que vieram para se


estabelecerem e divinizarem o Caijah, somando-se aos 777 Matra-Devas
de igual hierarquia, que depois revoaram para despertar os
Manassaputras, e também se aninharam no Caijah, encheram da energia
Sattwa, do Primeiro Trono, do Centro Galáctico, aquele ambiente já
sagrado no Interior da Terra. Só esse fato já elevou o patamar
energético do Planeta em milhares de vezes, e tornou a Terra grávida de
um Sol.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 196

E o inédito em toda a Evolução Cósmica é que a presença dos Dois


Budas de Aquário, MITRA DEVA e APAVANA DEVA, permite que se
iniciem, simultaneamente, os QUINTO e SEXTO Globos do Quarto
Sistema, que serão vivenciados através das Raças Bimânica e
Atabimânica.

E consequentemente, a inauguração do Templo do Caijah lança as


bases da estruturação simultânea dos QUINTO e SEXTO SISTEMAS DE
EVOLUÇÃO.

Ocorre assim, um também inédito e maravilhoso saque contra o


futuro, de bilhões de anos!! Agora as atenções e as esperanças da
Galáxia se redobram sobre a Terra.

XIII – UMA HERANÇA PARA O FUTURO

A constelação de Órion, que vem orientando a evolução humana


desde seus primórdios, trazendo as consciências superiores do Centro
Galáctico para a Terra, possui entre suas estrelas a famosa Betelgeuse
que está para se transformar em uma supernova a qualquer instante:
amanhã, daqui há 100 anos, daqui há 1.000 anos, daqui há 100 mil
anos... Nessa hora, independente de qual seja, ela atingirá um brilho
intenso igual a 100 vezes o do planeta Vênus, visível de noite e de dia,
durante vários dias.

Será o final da representação celeste do Portal de passagem do


Primeiro Trono para o Quarto Globo do Quarto Sistema Solar. O futuro
Quinto Sistema surgirá em outro lugar da Galáxia, lá para as bandas da
Constelação de Hércules, bem mais próximo do Centro Galáctico.

Para aquela futura humanidade de andróginos não existirá em seu


céu mais nenhuma das constelações que conhecemos hoje, devido à sua
localização diferente na Galáxia. As constelações serão outras.

Finalizada estará a evolução Jiva no Quarto Sistema quando


explodir a estrela Betelgeuse numa tremenda supernova.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 197

Nosso Mestre em suas Cartas repetidamente comenta que em


3005 a cidade de São Lourenço descerá para os Mundos Interiores e
nosso Templo irá ficar fisicamente em Duat, ao lado do Templo do
Caijah. Tudo isso através da abertura de uma enorme cratera vulcânica.
Só que não me parece que somente a cidade de São Lourenço será
afetada no Sistema Geográfico Sul Mineiro, e sim todo o Sistema
Geográfico e arredores.

Esse será o fim da representação terrena da constelação de Órion,


utilizada por todos Avataras, através de seus Sistemas Geográficos em
todas as eras, desde a Atlântida, como símbolo do próprio Supremo
Arquiteto e modelo geográfico do caminhar da Mônada em sua etapa
mais evoluída. Esse simbolismo seria completamente tragado e
destruído pelos fogos internos de Kundalini e assim, também ocorrerá a
destruição da representação celeste desse mesmo Sistema Geográfico
que marcará o final de um grandioso ciclo, de uma era de enormes
realizações do 6º SENHOR, em favor da REDENÇÃO do 5º SENHOR e das
diversas Hierarquias, através da explosão da estrela Betelgeuse em uma
imensa supernova. E isso espalhará por toda a galáxia as realizações do
Quarto Sistema Solar de Evolução, em direção ao Quinto Sistema.

Temos um prazo, temos um tempo, para tudo realizar e nesse


prazo de 10.000 anos, após 3005, temos que fazer florescer
completamente as Raças Bimânica e Atabimânica no solo brasileiro.
Antes disso, e mais principalmente, temos que habitar as cidades dos
Três Sistemas Geográficos, Sul Mineiro, Itaparicano e do Roncador, ao
máximo possível a fim de que o equilíbrio se faça em toda a galáxia e a
transição do Quarto para o Quinto Sistema seja a mais realizadora de
todas.

Quando explodir, Betelgeuse espalhará todas as realizações do


Quarto Sistema, inclusive as nossas, pela Galáxia inteira e isso atingirá o
novo Globo onde está se formando o Quinto Sistema Evolucional e será
a nossa herança cósmica para o futuro, para futura humanidade
andrógina, onde nós mesmos haveremos de estar.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 198

Portanto, a nossa responsabilidade é imensa.

É bem provável que essa erupção se inicie por Aiuruoca, que é a


representação de Betelgeuse na face da Terra, e essa cidade, e suas
correspondentes nos outros Sistemas Geográficos, necessitarão estar
completamente estruturadas a fim de realizarem seus papéis gloriosos,
para esse futuro de grandiosidade inigualável.

Quantos mais de nós viverem por lá, tanto maior e mais intensa
será a nossa contribuição para toda a Vida e a Evolução da Galáxia, na
hora que Betelgeuse explodir em uma Supernova distribuindo nossos
feitos por todo o Cosmo.

As explosões de supernovas, aparentemente de uma destruição


imensa, na verdade representam um salto evolucional para uma próxima
etapa, e espalham as experiências realizadas e o conhecimento
adquirido por toda a vida da Galáxia, a nossa herança para os futuros
sistemas. É assim que as experiências passam de uma Cadeia para
outra, de um Sistema para outro, de Globo em Globo, de Sistema em
Sistema. Assim caminha o Supremo Arquiteto: Destruens et Construens.

Por isso, não será o nosso sol, como os sóis de outros Sistemas
anteriores, que explodirá marcando o final do Quarto Sistema; mas sim
Betelgeuse. Em vez disso, o nosso Sol, daqui há 4,5 bilhões de anos,
iniciará o processo de fusão de hélio (He) e se tornará uma gigante
vermelha e depois condensará todo o carbono, formado em seu núcleo,
em um gigantesco núcleo de ferro (Fe), uma anã branca, mas sem
explodir.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 199

O atraso da evolução na Terra devido à queda Lunar obriga a que


toda a evolução humana seja acelerada para que o Manuântara caiba no
prazo de tempo antes da fusão galáctica, entre a Via Láctea e a galáxia
Andrômeda.

A terra por sua vez, através de um pedido que o Excelso Mitra


Deva fez ao próprio ETERNO, não será destruída como os outros
planetas, mas igual ao Arcano 22 Agarthino, se tornará ígnea, se
transformando em um Sol laranja, um farol, a companheira do Sol
Branco, um marco universal do local da Redenção Final do Quinto
Aspecto do ETERNO, o Local da Redenção e Glorificação dos Deuses
Caídos, do Terceiro para o Quarto Sistemas.

Um Diamante e um Sol Dourado.

E aquela futura humanidade andrógina no Globo do Quinto


Sistema Evolucional, em algum lugar mais próximo do Centro da Via-
Láctea, olhará para o seu céu e divisará ao longe, num passado muito
distante, dois pequenos sóis, um branco e um laranja, como que feitos
de diamante e ouro, e exclamarão entre si: "foi de lá que nossos
antepassados vieram...".

Assim em 3005, será dado ao Quinto Sistema Geográfico do


Roncador a total responsabilidade de levar a evolução humana até o
futuro 5º Sistema de Evolução, nesse interregno de 10.000 anos a partir
de 3.005, no próximo Sistema, daqui há uns 5 milhões de anos. Nesse
momento, a constelação do Cruzeiro do Sul substituirá extinta
constelação de Órion. A evolução na Terra não será mais tutelada pelo
Sexto Senhor, mas voltará a ser de total responsabilidade do Quinto
Senhor.

Por enquanto, o caminhar da Mônada ainda será tutelado por mais


1.000 anos com 8 vidas esparsas dos Gêmeos Espirituais, através do 6º
Senhor e sua Shakti. Depois desse prazo, Eles retornam em suas formas
flogísticas para o 6º Sistema Solar de Evolução, bem mais próximo ao
Centro Galáctico, pairando como Vigilante Silencioso, e o 5º Senhor e
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 200

sua Shakti assumem suas verdadeiras posições de Gêmeos Espirituais e


guiam a Humanidade para o surgimento simultâneo das Raças Bimânica
e Atabimânica, a caminho do 5º Sistema Evolucional, ou o 5º Sistema
Solar, em seu próprio Globo.

Iniciaremos assim, em 3005, o surgimento definitivo da 6ª Raça


Mãe Bimânica, eclodindo em todas as partes do Planeta, expressando o
5º Globo do 4º Sistema, mas, em verdade, será já o início do 5º Sistema
pois, por aprestamento, os 5º, 6º e 7º Sistemas deverão se interpenetrar
para acontecerem rapidamente antes do Pralaya.

Logo depois eclodirá no Brasil, a 7ª Raça Mãe Atabimânica, dando


Início ao 6º Sistema de Evolução, e essa Raça será o 6º Globo do 4º
Sistema.

Então a partir de 3005 será dado finalmente o início à Era de


Ouro, a tão esperada Satya Yuga, que durará, no mínimo, 1 milhão e
432 mil anos de Felicidade, Paz, Progresso, Evolução e Prosperidade,
para toda a Humanidade Bimânica e Atabimânica.

Aos poucos as civilizações do interior da Terra virão para a


superfície do planeta trazendo todas as suas realizações e tecnologias.

Primeiro Badaghas depois Duat e, finalmente, a Agartha.

Aos poucos os deuses voltam ao convívio com a humanidade e


com o tempo se constatará que não se tratam de povos diferentes, de
raças diferentes, de deuses e humanos, mas de apenas uma mesma e
única Humanidade, refletida em diversos aspectos de estados de
consciência, desde o humano até o divino.

A época áurea da Raça Bimânica será a redenção humanamente


objetivada da própria Atlântida, como se essa jamais tivesse deixado de
existir desde há 1 milhão de anos atrás. A Atlântida continuou sua
evolução, continuou o seu percurso através dos estados de consciência
enquanto esteve no interior da Terra. E assim que a superfície do
planeta se fizer digna novamente da sua presença, ela retornará
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 201

maravilhosamente linda e esplendorosa, para povoar novamente a


superfície do planeta, saindo da custódia do coração planetário.

O progresso, a ciência, as maravilhas que existirão nessa época,


são impossíveis de serem descritas por nossos cérebros e por nossos
olhos. Não há comparação com nada que um dia já existiu na superfície
do planeta, a não ser como uma sublime arquitetura grega, amplamente
celestial, banhada com toda a tecnologia dos seres divinos, onde a
Humanidade encontre finalmente a paz e onde possam conviver entes
visíveis e invisíveis, num Universo visível e invisível, entre estrelas e
homens, na face da Terra.

Nessa época Duat já estará na superfície do planeta e então


eclodirá uma nova estrutura social, uma Humanidade Atabimânica que
trará a indescritível capacidade de viver o Cosmos na Terra.

O planeta já será bem outro, a atmosfera será bem outra, a


capacidade de resistir a radiações mais intensas da humanidade será
bem maior. Não mais sofreremos com os impactos das radiações do
Centro Galáctico. E então, nessa época, quando todos estiverem com
seus níveis energéticos muito superiores aos atuais, a Agartha virá para
a superfície, porque agora a face da Terra tem a capacidade de dar
seguimento à vida daqueles seres que chamamos agarthinos, eles não
mais sofrerão se vierem para a superfície do planeta.

Essa será a hora da Redenção humanizada da Raça Lemuriana.


Todo o progresso toda evolução do planeta desde o auge da Lemúria,
há mais de 70 milhões de anos no passado, até aqueles dias futuros,
com todas as tecnologias dos anjos que vieram conviver com as
mulheres humanas, com toda Tecnologia dos céus, que os Seres
Celestiais trouxeram de outros Sistemas, do Centro Galáctico, com
todos aqueles seres sublimes que vieram ajudar a redimir as humanas
criaturas caídas e ausentes de Deus, toda essa Fraternidade Universal,
desde o coração da galáxia até a superfície da Terra, virá a habitar entre
os homens como iguais, como uma mesma humanidade, entre homens
iguais.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 202

Essa será a Redenção final da Humanidade pela legendária


Lemúria como se ela jamais tivesse caído, ou deixado de existir, e sim,
tivesse existido na face da Terra, com toda a evolução seguindo desde
eras geológicas anteriores até a eclosão Atabimânica.

777 Matra-Devas do Primeiro Trono, como Espíritos Luminosos,


virão habitar nos corpos dos 777 Manassaputras, como Corpos
Incorruptíveis, e terão finalmente, como elos de ligação perpétua, os
777 Mahatmas, como Sínteses das Almas Imortais de todos os seres
Realizados e Iluminados gerados pela Humanidade.

E com essa estrutura, Eles virão para a face da Terra e reinarão


como Deuses Divinos, como Reis Divinos, como Senhores dos Sete
Planetas, os representantes diretos do Sete Planetários, regendo Sete
Cantões de uma Nova Terra.

A Humanidade enfim será deífica de acordo com os seus próprios


governantes.

Ao mesmo tempo diversas modificações ocorrerão nos corpos


humanos, como consequência da própria evolução, a fim de que possam
novamente vivenciar aquelas transformações ocorridas desde o início da
Lemúria até os dias da Atlântida só que agora de modo consciente e
volta ao Divino, de homens e mulheres de volta ao Andrógino
primordial, passando antes pelos Seres Alados.

Assim será realizada a sequência evolucional da Humanidade,


conforme se ensina nas Cartas de Revelação do Prof. Henrique José de
Souza, Fundador da Eubiose, através dos seguintes inícios simultâneos:
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 203

5º Globo do Quarto Sistema - 6ª Raça Mãe Bimânica

A Humanidade Bimânica

5º SISTEMA DE EVOLUÇÃO

Céu do 5º Sistema de Evolução


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 204

Assim ensina JHS:

As estrelas do firmamento são expressões celestiais, ou seja, os


espíritos dos Jivas (dos Homens). Sim, elas representam os corpos
siderais dos homens. Por isso há estrelas de primeira, segunda, terceira,
quarta, quinta, sexta e sétima grandezas, de acordo com as categorias
humanas. Estão elas em relação com as quatro categorias de Jivas, que
receberam, no presente ciclo, o valioso nome de Atabimânicos.

Quando a estrela de cada um homem evoluído passar a brilhar no


diamante cristalino...no Ponto Bindu...no Cardíaco, ele se tornou em
potência espiritual idêntico ao PAI-MÃE Cósmico e será elevado à
categoria de Iluminado; um ser idêntico, portanto, aos que irão
constituir a humanidade da 5ª Cadeia, da Quinta Ronda, senão, ponto
de partida para o 5º Sistema de Evolução, onde vivenciarão a 5ª Essência
Divina, onde viverão com o Estado de Consciência do Quinto Plano-
Cósmico...o AKASHA, Mental Abstrato, Mental Cósmico.

O Adepto - o JIVATMÃ, com vida e forma de um MATRAJITE é a


humanização das Estrelas – da Vida Universal - e as estrelas são a
espiritualização dos Homens. Sim, a celestialização dos Jivas... Homens
da Terra.

De modo que o homem JIVA que se transforma em JIVATMÃ, vai


ser a própria Mônada, uma célula do Logos Total, do Ishwara, quando
Esse estiver manifestado nele, em sua tríplice forma.

O corpo do homem é o Jiva em evolução. Seu corpo duplo etérico


é um Barishad encadeado. Seu corpo astral é um Agnisvata encadeado.
Seu corpo mental concreto é um Assura encadeado. Esses seres
evoluem juntamente com o homem e dependem de que ele se realize,
para que possam também se realizarem junto com ele.

O supremo sacrifício das hierarquias superiores, dos Seres


Mentais, dos Pais Solares e dos Pais Lunares, foi terem se aprisionado
em um corpo disforme e de material inerte, a fim de lhes concederem
Vida, Consciência e Livre Arbítrio. Foi contra esse sacrifício que muito
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 205

se rebelaram, pois a vida em um corpo físico denso os obrigaria à perda


total das suas consciências e identidades.

Para alguns isso foi sacrifício demais.

Mas ainda assim não havia como sair dessa situação pois não há
caminho de volta, e sim sempre em frente e para o fundo, antes de
voltar a subir. E mesmo contra suas vontades, os Seres Celestiais foram
aprisionados naqueles corpos densos e, revoltados, se tornaram
grandes opositores de seus próprios Pais e Criadores.

Por isso, nos homens, seus corpos vitais, seus corpos astrais e
suas mentes concretas, tiveram que ser tornados completamente
inconscientes a fim de que não se revoltassem, e se separassem cada
um para o seu lado, despedaçando o ser em evolução, recém-formado.

Essa é a razão da Iniciação, do buscar o conhecer a si próprio, que


significa fazer com que esses deuses que estão encadeados dentro de
nós, tornem-se conscientes de si próprios, de suas funções e de seus
trabalhos a favor da evolução do Universo. Quando esses Deuses
readquirem suas consciências, através da evolução do Homem realizada
pela Iniciação Real, encontram a paz entre si e trabalham em harmonia.

É nessa hora, que a Tríade Superior desce dos planos mais sutis, e
como Uno-Trino Pai e Criador vem unir-se a seus Quatro Filhos no
mundo humano. Por isso se diz que quando o Discípulo está pronto, o
Mestre aparece.

Assim realizados e com suas consciências readquiridas, esses


seres recuperam suas autonomias para irem separadamente, se
desejarem, onde quiserem, na hora que quiserem, sem romperem a
integridade do Homem, que é mantida agora pela presença da Tríade
Superior, ou do Próprio Mestre, ou Ego Causal, vivendo no corpo físico.

Esses seres harmonicamente coesos, ao reconquistarem suas


consciências integrais, recuperam também suas individualidades, e
podem se recordar cada um deles de seus verdadeiros nomes. Por isso,
os Grandes Iniciados Iluminados ao instruírem seus Discípulos, muitas
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 206

vezes assinam seus textos com diferentes nomes, ou os nomes das suas
Consciências Imortais, que no momento se expressavam: o nome de seu
Corpo Físico, o nome de sua Alma, o nome de sua Mente, o nome de
seu Ego Causal.

E dependendo do tamanho de suas Consciências e de suas


Missões, muitas vezes assinam com o Nome do Universo, ou O NOME
DE DEUS, por isso:

H.J.S.  J.H.S.  K.T.B.  Akbel / Baal-Bey  O ETERNO

Somos miniaturas de Deuses das quais depende toda a evolução


da Galáxia, ou do nosso Quarto Universo.

Por isso se faz o Cíclico Apelo aos Vasos Insignes de Eleição


(V.I.E.): VIE = La Vie = A Vida, ou os MANASSAPUTRAS.

Essa é a verdadeira razão de os Deuses se curvarem aos Homens


que conquistaram possuir a Mentalidade Inocente de uma Criança.
Porque é desses Homens, que surge a Redenção dos próprios Deuses.

Mentalidade = Mente = Man = Manas.


Criança = Pedi (grego) = Puer (latim) = Putra (sânscrito).

Daí a frase: “Deixai vir a mim as criancinhas, pois delas é o Reino


dos Céus.” Jeoshua.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 207

O céu do 5º Sistema Solar de Evolução será completamente


diferente do céu do 4º Sistema. Para um observador do 5º Sistema as
estrelas estarão em posições diferentes.

Não haverá mais para o observador, as constelações de Órion,


Cruzeiro do Sul e Cão Maior. Os portais de comunicação e passagem do
mundo manifestado para o imanifestado e vice-versa, serão bem outros,
com outros formatos, outras estrelas, outros nomes.

Os nossos Deuses deram seus nomes e o nosso céu. Outros céus


terão outros Deuses que não serão os nossos. O céu da terra mostra os
deuses da terra, a história da Terra. O céu de outro planeta mostrará
outros Deuses, seus deuses, outra evolução, outras consciências, outras
histórias, outras Faces do ETERNO.

Eis como estará a constelação de Andrômeda, no céu dos meados


do Quinto Sistema, daqui a 2 bilhões de anos, em relação à sua posição
atual.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 208

6º Globo do Quarto Sistema - 7ª Raça Mãe Atabimânica

A Humanidade Atabimânica

6º SISTEMA DE EVOLUÇÃO

Céu do Sexto Sistema


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 209

A partir do 6.º Sistema não haverá mais 2.º Trono e,


consequentemente, não haverá mais 2.º Logos. No 7.º Sistema não
existirá nem 1.º nem 2.º, nem 3.º Logos. Tudo voltará à Unidade do Pai-
Mãe – 8.º Sistema. Termina toda a Maya.

O que o homem faz com o pensamento, fará com sua própria vida
e será um dia alado... e daí por diante...

Assim como viemos do andrógino, ao andrógino retornaremos.


Mas dessa vez, conscientes de quem e o que somos. A separação do
sexo na Lemúria resultou em dois seres de sexo diferentes. Assim
também, no final na Sétima Raça, indo para o Sétimo Sistema, dois seres
de sexos diferentes se fundirão em um só.

Assim como foram aos poucos se separando, rasgando ao meio


através de nascimentos sucessivos, formando seres de duas cabeças,
quatro braços, quatro pernas, enquanto se separavam, assim também se
fundirão, formando seres de duas cabeças, quatro braços, quatro pernas
quando se fundirem. Mas com grandes e profundas diferenças. Duas
colunas vertebrais terminarão em duas cabeças; uma cabeça macho e
outra fêmea, um par de braços sofrerá uma mutação evolucional em um
par de asas, enquanto outro par permanecerá como braços. Um par de
pernas sofrerá a mutação evolucional de se fundirem em uma cauda
para orientação em voo, enquanto outro par permanecerá como pernas,
terminando em pés, bem finos, por já não mais necessitarem pisar no
solo.

A humanidade será composta de seres alados gigantescos, perto


de 15m altura, mas extremamente leves, grandes asas multicoloridas se
abrirão em voos para o céu, levando o casal de um só ser, portando uma
cabeça macho uma cabeça fêmea.

E quando chegar a hora da natureza exigir a formação de suas


descendências, dois desses seres se unirão nos céus. E esse
acasalamento, observado de fora, formará por instantes um único ser,
de quatro cabeças e oito asas. Ou seja, um verdadeiro Querubim
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 210

humano, como forma de expressão física de um Ser Evoluidíssimo, um


Matra Deva do plano Mahat, se expressando em forma física,
humanizada.

Será a própria expressão dos Querubins do Primeiro Trono, agora


em forma humana. O espírito planetário de um único Querubim, existirá
nesse instante naquele casal de andróginos. E nesse Samadhi ligado ao
Primeiro Trono, conceberão uma nova Humanidade de Deuses, em
direção ao Sétimo Sistema.

Duas colunas vertebrais, cada uma com musculatura para


sustentar um braço e uma asa, terminando em duas cabeças, uma
macho e outra fêmea. Esse é o Andrógino Alado que será a Humanidade
do Sexto Sistema, o Sistema dos Devas.

No início da Humanidade, o Andrógino vai dando nascimento a


seres com duas cabeças, duas colunas, quatro braços e quatro pernas,
que com o tempo nascem definitivamente separados como gêmeos.

Também os seres de sexos separados com as eras começam a


gerar filhos com duas cabeças, duas colunas vertebrais, dois braços
normais e dois braços atrofiados. Duas pernas normais e duas pernas
atrofiadas. E isso vai se tornando tão constante que passa a ser a
normalidade da humanidade. Todos já sabem o que estará acontecendo.

Assim que as duas crianças fundidas nascerem com sexos


opostos, será dado início ao SEXTO SISTEMA de Evolução.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 211

Eis a posição em que estará a constelação de Andrômeda, no céu


dos meados do Sexto Sistema, daqui a 3,75 bilhões de anos.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 212

7º Globo do Quarto Sistema - 8º Ramo-Racial

Disse JHS:

Sim, desce do Céu Fohat para se encontrar no meio com Kundalini.


A mesma cousa no Globo terrestre, para se encontrar no Equador. E,
finalmente, na IAK, para se encontrar no Umbigo. O Globo terrestre será
uma faixa central com dois mares por lateralidade.

Nota: O “viemos da Divindade e para Ela havemos de ir”, de Sto.


Agostinho, não quer dizer apenas essa volta final da Mônada a eu ponto
de partida ou origem, que também é o da “Parábola do Filho Pródigo”,
que volta à casa paterna, mas, também, em relação ao começo e fim da
Evolução na Terra: “Viemos do Andrógino Divino (3ª Raça) e para Ele
havemos de ir ou voltar”, porém com a consciência total dessa mesma
evolução. JHS
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 213

SEPARAÇÃO REDENÇÃO
DOS SEXOS A DO SEXO
PARTIR DO PELO RETORNO
ANDRÓGINO AO ANDRÓGINO

O andrógino tem 1 olho, 1 nariz e 1 buraco para a boca. Os 3


Logos. JHS
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 214

7º SISTEMA DE EVOLUÇÃO

Céu do Sétimo Sistema

Ensina JHS:

No sétimo Sistema os Ishwaras, ao invés de terem corpos


planetários, passarão a ter corpos Solares. Estes são os 7 Sóis que
ficarão ao redor do 8.º Sistema, no final do presente Universo. Os
Ishwaras que atuarão então nessa função, voltarão à essência do
próprio 8.º Sistema. Já foi dito que o sétimo Ishwara lança “saco” de
experiências no Oitavo Sistema.

Os Sete Luzeiros

O 7.º Sistema será dirigido pelo próprio 8.º, sem necessidade de


Intermediários Cósmicos. O 8.º Sistema recolhe toda a experiência dos 7
Sistemas e, portanto, aumenta o seu poder, a sua consciência. A
primeira vez que se projetou um universo, o 8.º não tinha a Consciência
de hoje. Em cada Universo que surge, Ele “prepara” um novo 1.º Sistema,
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 215

e por conseguinte, um novo Ishwara. Dentro da unidade do 8.º Sistema


há uma dualidade: o Pai-Mãe.

A Humanidade Ígnea será a expressão dos Serafins de Mahat


Superior, seres ígneos, seres ardentes, formados da imensa energia
luminosa e extremamente irradiante do centro galáctico.

A sensação de consciências separadas deixa de existir nos planos


de espirituais de vibração extremamente elevadas. Nas proximidades do
Centro Galáctico todas as consciências tendem para a Unidade. Perde-
se a noção de ser separado. Essa perda de identidade faz com que os
seres aí existentes não tenham noção de si próprios. Tenham noção
apenas de uma consciência única coletiva que pertence a todos. A
distinção entre seres só começa a ocorrer quando começa a haver a
restrição de dimensões. Aí as consciências vão se separando e vão tendo
noção cada uma de si própria. Por isso a criação da Individualidade, a
criação da particularidade de cada um, só ocorre com a manifestação.
Com a descida das consciências às dimensões inferiores.

Lembre-se da sua conexão com o Cosmos. Lembre-se da sua


conexão com o Divino. A Iluminação não é uma meta a ser conquistada,
e sim, um estado de existência a ser resgatado.

Nós estamos aqui para sermos despertados da ilusão de nossa


separatividade. Não é possível podar um galho do galho vizinho sem
podá-lo da árvore toda. Assim também um Irmão que se aparta de um
só Irmão, desliga-se de toda a Sociedade. O galho, todavia, é podado
por outrem; o Irmão por si mesmo se afasta do próximo, quando o
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 216

odeia e lhe volta as costas; não sabe que nesse momento, ao mesmo
tempo, se está amputando da Eubiose toda.

As gigantescas Mônadas formadas pela união de milhões de


pétalas de outros tantos chakras cardíacos encerram as evoluções de
diferentes Povos, diversas Raças, Continentes inteiros, em seus milhares
de Sistemas Geográficos, de todas as 14 frentes de evolução que
formaram inicialmente as 14 hierarquias nos picos e nos vales das
ondas evolucionais, e agora formam gigantescos Sóis Monádicos,
machos e fêmeos, que giram em elipses concêntricas em torno do Mar
de Absoluta Tranquilidade, o Oceano Sem Praias que é o buraco negro
Sagitário A*, no centro da Via Láctea.

Aí se forma a verdadeira Confederação Intergaláctica de


Consciências-Estado, representando as sínteses das consciências dos
Chakras Cardíacos de todas as Vidas, Raças, Continentes e Sistemas que
se realizaram durante toda a existência do Manuântara Galáctico,
prestes a atingir o instante da fusão galáctica entre a Via Láctea e a
Galáxia de Andrômeda, e iniciar o merecido Pralaya.

Aspecto da Via Láctea já iniciando a fusão com Andrômeda em


pleno início do Pralaya no final do Sétimo Sistema, daqui há 4,27 bilhões
de anos.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 217
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 218

XIV – A EUBIOSE E O AMANHECER CÍCLICO

A Eubiose proporciona o Conhecimento de Si Mesmo, o


Conhecimento da Verdade, a Fé Pessoal, a Esperança Espiritual e a
Devoção Moral, porque essas qualidades espirituais, morais e éticas
foram sempre correlacionadas à Fraternidade Universal, a um Colégio
Iniciático sem par, inigualável, preenchido por uma associação
harmoniosa, que leve a uma compreensão profunda da realidade de
toda a Natureza através das 7 Ciências Sagradas, e da sacralidade de
todas as lealdades humanas, através dos 7 Santuários, relacionados
àquelas Ciências, ligados à honra pessoal, ao amor familiar, à obrigação
iniciática, ao dever social, à consciência ecológica e à necessidade
econômica; realizando a Alquimia com o Saber, as Artes com a Beleza, a
Política, ou a Ética, com a Bondade, a Mecânica com a Pureza, a
Literatura com as Relíquias do Conhecimento, a Filosofia com a Ventura
e a Medicina, com a Sublimação da Alma.

Tais são as atribuições que cada Discípulo deve exibir em seu


Coração quando o mesmo for pesado, juntamente com sua Alma, no
Conselho dos Deuses, antes de receber a permissão de entrar em Duat,
logo após a dissolução de seu veículo físico.

Com essa finalidade precípua, a Eubiose, traz um corpo científico


baseado em futuros conhecimentos, capazes de transformar um
Discípulo de cérebro minimamente dedicado e de coração verdadeiro,
em um habitante dos Mundos Interiores, e também de futuros ciclos
evolucionais, ainda em sua vida atual.

As únicas exigências que o Colégio Iniciático da Eubiose faz aos


seus Discípulos é que tenham e mantenham viva a Chama do Amor em
seus Corações e que perpetuem fidedignamente as Revelações em suas
Palavras.

Por isso sempre se aconselha que façam suas Meditações, ou suas


Yogas, pessoais ou coletivas, não somente pelo dever, mesmo que seja
um Dever Iniciático, mas por Amor.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 219

Para todo Discípulo, sua prece da manhã, sua Yoga Pessoal, deve
ser uma expressão sincera da atitude espiritual; uma declaração de
lealdade da alma ao espírito; uma demonstração da devoção pessoal em
relação aos Gêmeos Espirituais; uma expressão de gratidão à Obra; um
modo de evitar o conflito emocional com o mundo e com outros seres
humanos; uma prevenção para os conflitos internos e com os outros
Irmãos; uma exaltação intelectiva do Eu Superior; um enobrecimento do
desejo animal; uma demonstração da decisão moral; um enriquecimento
do pensamento puro; um revigoramento das inclinações mais elevadas;
uma consagração do impulso de vida; um esclarecimento de pontos de
vista; uma declaração de Fé na Obra; uma rendição transcendental à
vontade do seu Mestre; uma afirmação sublime de confiança; uma
revelação de coragem; uma proclamação da descoberta; uma confissão
de devoção suprema; uma validação da Consagração que recebemos e
dos Compromissos que fizemos no Templo; uma técnica de
ajustamento das dificuldades kármicas e uma mobilização potente dos
poderes combinados dos chakras, da emoção e do pensamento,
aumentando nosso Estado de Consciência, nossa Vigilância dos
Sentidos, para que possamos suportar com humildade, todas as
tendências humanas do egoísmo, do mal e do pecado.

Daí o ensinamento do Mestre JHS, quando disse:

“AQUELE QUE CONFIA NA OBRA, TUDO PODE!”.

Sete palavras de força que nos ensinam os Quatro Aspectos da


Verdade expressos pelos atributos da Esfinge, em sua configuração das
4 Hierarquias Criadoras: Saber, Ousar, Querer e Calar. Mas, nesse final
de ciclo, estruturada na sua apresentação 4x4 (o Quaternário nos
Quatro Cantos do Mundo, rumo a uma Quinta Posição):

Saber Sabendo, Saber Ousando, Saber Querendo, Saber Calando.

Ousar Sabendo, Ousar Ousando, Ousar Querendo, Ousar Calando.

Querer Sabendo, Querer Ousando, Querer Querendo, Querer Calando.

Calar Sabendo, Calar Ousando, Calar Querendo, Calar Calando.


A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 220

Então, o caminho para a Iluminação pressupõe o equilíbrio. E esse


equilíbrio é mantido através de uma eterna vigilância. Não uma
vigilância de censura, mas de amor. Ame-se a ponto de não permitir que
nenhuma agressão a quem quer que seja, nasça no seu cérebro e brote
do seu coração.

Vemos, além da névoa, a mesma coisa. A mesma coisa em tantas


eras... O nome dessa serpente é VAIDADE.

É o último e mais difícil pecado a ser dominado.

A primeira etapa de qualquer iniciação é perder o MEDO e depois


de várias etapas, de vários estágios, de várias vidas, a última etapa é
perder a VAIDADE.

Essa não tem jeito, os maiores Deuses caem.

A vaidade principia na cegueira da certeza

Quanto mais próximo da Iluminação o Irmão estiver, maior deverá


ser a necessidade de se lavar chiqueiros, lavar banheiros e cuidar de
crianças e animais. Cuidar de desvalidos.

A humildade tem que ter exageradamente exercida, e muitas


vezes a humilhação é necessária, para aqueles que genuinamente
buscam a Iluminação, para não deixarem, não permitirem, que a certeza
da vaidade tome conta da emoção e depois da mente, e ponha tudo a
perder.

Eu não sei se a vaidade é a cegueira da certeza, ou se a cegueira é


a vaidade da certeza, ou ambas essas coisas.

Por isso o professor Henrique pedia, algumas vezes, que os


irmãos fizessem visita a doentes nos hospitais, visitas a presos nos
presídios, telefonassem para a casa de pessoas desconhecidas, durante
a noite, desejando tudo de bom e muitas felicidades. Tudo isso para
tentar diminuir a vaidade dos irmãos.

Para todos os casos, mesmos mais renitentes e intensos, existe


um grande Tratamento de Choque que é prestar serviço altruísta, por
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 221

algumas semanas, no setor infantil do Hospital do Câncer. Não existe


uma única alma que não saia de lá de cabeça baixa e chorando por
meses a fio. É nessas horas que a gente constata que nunca fomos
nada, não somos nada, e jamais seremos alguma coisa diferente do que
já somos.

Mas é essa, exatamente, a chave para se chegar até a iluminação.


Não é se entregar a um complexo de inferioridade, ou à depressão
profunda, por sermos esse nada, mas constatar que esse nada não
significa a nossa anulação, mas sim a completa identificação com a
Divindade. A última luta que o homem tem que travar para atingir a
iluminação. Lutar consigo próprio, contra a sua certeza de existir como
uma consciência separada, e vencer!

Quando fazemos o caminho da manifestação e viemos do Uno


Trino até o Terceira Dimensão, milhões de formas são geradas, milhares
de Egos são gerados, e esses Egos tornam-se autônomos. Com a
sucessão de existências se acham senhores de suas vidas, possuindo
consciências próprias com a as quais entendem os seus próprios
mundos.

Aí se defrontam com a volta ao Divino. Que maravilha! Mas não


adivinham, a princípio, que é tanto ou mais traumática do que a descida
na materialização. Porque é exatamente esse somatório que é você, que
seu Ego vai atingindo, que acaba por evitar, ou mesmo tentar impedir, o
retorno ao Divino.

Lembremos o que dizem as Escrituras Sagradas, do Uno surgem


Três, dos Três surgem 7, dos 7 surgem 49, e assim por diante, até
chegar aos milhões, bilhões, mas tudo isso no caminho da descida.

Imagina agora o caminho de subida; bilhões se tornam milhões,


milhões se tornam milhares, esses se tornam centenas. Essas centenas
se tornam dezenas e essas dezenas retornam aos 49, que por sua vez
desaparecem nos 7. Os sete desaparecem nos Três, e os Três
desaparecem no Uno. Esse sendo a Única Realidade Absoluta.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 222

Só que esse caminho de volta é extremamente traumático, não só


para as Personalidades, mas também, e principalmente, para as
Individualidades, porque elas agora se imaginam perdidas e
desaparecidas na nulidade que imaginam ser o Nada Absoluto.

Mas é essa exatamente a chave e o Segredo do auto


aniquilamento do budismo. Não é matar-se ou destruir-se, como muitos
imaginam.

A Auto Aniquilação significa fazer desaparecer o senso de


separatividade, onde você não é você, você sou eu, eu não sou eu, eu
sou você. Nós dois somos todos os outros e todos os outros são nós
dois. E todos nós tendemos a ser uma única e mesma pessoa.

Isso amedronta, porque nossos Egos Imortais vão ter evoluído


milhões de anos, atingido milhares de capacidades de consciência,
chegando mesmo a ser luminares da sabedoria para, no final, deixarmos
de ser nós mesmos, a fim de que outro seja tudo que nós
conquistamos.

Esse é chamado medo do rio, de um dia morrer, desaparecer no


oceano. O erro está em pensar que você vai desaparecer. A sua
consciência não vai desaparecer, assim como o rio não vai desaparecer.
A sua consciência se ampliará, se tornará do tamanho do Universo, mas
você não será só você, você será você e também todos outros ao mesmo
tempo. O rio não vai deixar de ser rio, ele vai se transformar no próprio
oceano.

Mas esse medo existe, e dele fogem as próprias Mônadas, e


muitas se revoltam em crises. As crises espirituais são muito mais
intensas e piores do que as crises físicas e emocionais.

Nós não temos capacidade de compreender isso tudo, ainda.

Uma coisa é fato, as populações das civilizações futuras serão


muito menores que as atuais. E isso nós temos condições de provar,
através das fusões monádicas. Os homens do futuro serão em muito
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 223

menor quantidade, porque apenas um deles equivalerá por milhares dos


nossos.

Quando os povos originários da Atlântida migraram para outras


regiões fugindo, primeiro do dilúvio, e depois das geleiras, eles se
misturaram com diversos outros povos, dando origem a outras
civilizações, que também migraram e fundaram outros Estados. De
migração em migração, de mistura em mistura, eles vieram há mais de
800 mil anos, desde a meseta do Pamir até o lugar de Ur Gardan, ou
Jardim do Fogo (Ur Gardan, Ur Rope, Eur Rope, Europa) através e um
Itinerário em zigue-zague, marcado pelas Pedras Lay.

Todos esses povos miscigenados culminaram no povo ibérico que


depois migrou para as Américas. E as Mônadas acompanham esse
itinerário se fundindo com os povos das Américas, formando Mônadas
anglo-americanas, ibero-americanas, que depois se fundiriam nas
nahoa-maias e inca-tupis.

Cada indivíduo originário de uma fusão monádica equivale a pelo


menos dois indivíduos das Mônadas originais. As Mônadas se fundem
para dar origem a indivíduos, a personalidades mais capazes de
perceberem o universo com uma visão diferente, mais ampla e menos
dominada pela Maya. Por isso, um ser humano de hoje, equivale a
centenas de atlantes. Um homem bimânico equivalerá a centenas de
arianos. Um homem atabimânico equivalerá a milhares de homens
arianos. Essa é a razão das civilizações futuras serem com populações
menores que as atuais.

Em termos humanos ainda se consegue driblar todo esse


metabolismo através das sucessivas encarnações. Um filho de um
casamento entre diferentes raças, herda as características de ambas as
raças, e com isso também a capacidade de ser o veículo que conseguirá
expressar o potencial de duas Mônadas ao mesmo tempo, ou seja, de
duas Mônadas fundidas, dos ancestrais de seus pai e mãe. Assim, um
filho já tem um potencial do dobro de seus pais.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 224

Agora imagine que tipo de Mônada deveria possuir um indivíduo


brasileiro fruto da fusão de ibero-americanos, anglo-saxões transferidos,
negros, amarelos, nahoa-maias e inca-tupis. E as Mônadas não só
aumentam de potencial, mas também de tamanho. A Individualidade
assim formada pode abranger capacidades inigualáveis pelas
Individualidades anteriores por, inclusive, englobar todos os chakras
cardíacos das Personalidades que, por ela, existiram e todas as suas
Skandas e Nidhanas.

Assim também os Sistemas futuros podem se realizar em menos


tempo que os anteriores, pois são formados de seres muito mais
capazes, mais inteligentes e mais evoluídos. Onde poucos indivíduos
equivalem a milhões de indivíduos do Sistema anterior.

Mas quando chegamos nos seres imortais que possuem a


consciência de milhões de Mônadas fundidas em suas estruturas, a
palavra aniquilação soa como desperdício evolucional.

Somente um momento de mudança de ciclo é capaz de anular a


vontade de tais Mônadas. Por isso, no presente ciclo muitas pendências
se resolveram. Inclusive os Julgamentos Cíclicos de todas as Hierarquias,
culminando com as incinerações de vários corpos multimilenares,
existentes desde a Atlântida.

Por isso, o retorno à Casa Paterna, não é tão simples e tão pouco
traumático, como se avaliava.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 225

XV – FUSÃO VIA LÁCTEA E ANDRÔMEDA – O PRALAYA

Os buracos negros que não se fundem, com o tempo evaporam,


retornando suas energias ao Universo equilibrando a entalpia do
Sistema como um todo.

As galáxias evoluem através da fusão com outras galáxias,


fundindo suas estrelas, seus sistemas solares, seus núcleos galácticos
ou seus buracos negros. Produzindo um núcleo ou novo buraco negro
extremamente mais poderoso. Nossa galáxia, a Via Láctea, e a galáxia
de Andrômeda estão em rota de colisão, ou melhor, de fusão, e isso
deve começar a ocorrer nos próximos 3,5 bilhões de anos. Nessa fusão
se formará uma futura galáxia elíptica inteiramente diferente das duas
anteriores e repleta de luminosidade, formada por sistemas luminosos,
habitados por seres de enorme evolução espiritual e com níveis de
consciência universal incompreensíveis para todos nós, algo que hoje só
poderíamos referir como formas Flogísticas.

A galáxia anã do Cão Maior move-se em direção à Via Láctea, em


rota de colisão. Ela foi descoberta recentemente, em 2003, por
astrônomos de vários países. Está a apenas 25.000 anos-luz do Sistema
Solar e 42.000 anos-luz do centro da galáxia. É atualmente a galáxia
mais próxima da Via-Láctea.
A Galáxia Anã de Sagittarius, que está a aproximadamente 78.000
anos-luz de distância e tem 10.000 anos-luz de diâmetro, também terá
o mesmo destino em algumas centenas de milhões de anos.
Quando uma pequena galáxia se aproxima de uma grande ela se
estica e se distorce com a força de atração. As colisões de galáxias
geram calor, mas a Via Láctea pode absorver o impacto com uma
galáxia anã.
É provável que as estrelas não colidam fisicamente, pois há
espaço demais entre elas. As estrelas ficam afastadas entre si, em média
3 ou 4 anos-luz, ocupando toda a galáxia um espaço de centenas de
milhares de anos-luz, de modo que uma galáxia inteira pode passar por
dentro de outra sem que haja um único choque. No entanto, as enormes
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 226

nuvens de gás interestelar e poeira são tão grandes que, estas sim,
colidem, batendo umas contra as outras e produzindo ondas de choque.
As nuvens interestelares que se colidem podem represar a fusão de
duas galáxias ou podem fazer com que estrelas de uma ou das duas
galáxias envolvidas sejam empurradas para fora da futura galáxia.
Mas há outro risco ainda maior. Daqui a bilhões de anos a Via
Láctea se chocará com a galáxia de Andrômeda (M 31), uma galáxia que
está se movendo em nossa direção a 480 km/h (cabe lembrar que o
efeito gravitacional é mútuo). Mas ainda não sabemos com certeza se
haverá uma colisão frontal ou apenas uma interação. De qualquer
forma, isso levará não menos que três bilhões de anos para acontecer –
tempo que pode coincidir com a morte do Sol.
Ao longo de bilhões de anos ela começará a se destacar no céu
noturno, e o céu visto da Terra terá estrelas cada vez mais brilhantes. É
improvável que a humanidade assista ao nascer desse dia. Quando duas
galáxias estiverem próximas ocorrerá um efeito de maré, o mesmo
fenômeno que ocorre na Terra devido à ação da Lua e do Sol. Este efeito
de maré deforma as galáxias, podendo mesmo arrancar uma parte
delas. Este material arrancado, formado de estrelas e gases, tem a
aparência de um filamento que pode se estender por muitas dezenas de
milhares de anos-luz e por isto são chamados de “caudas de maré”.

Quando Andrômeda estiver perto o bastante da Via Láctea, as


nuvens de gás de ambas vão interagir violentamente e centenas de
brilhantes aglomerados de estrelas irão surgir no céu. Será um
formidável espetáculo pirotécnico por todo o firmamento. A quantidade
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 227

de estrelas massivas irá crescer drasticamente. Estrelas gigantes azuis


vão pipocar por todo o firmamento enquanto outras explodirão como
supernovas.
A Via Láctea, deverá passar através de Andrômeda como se
fossem fantasmas, mas a força da gravidade distorcerá e fragmentará
ambas as galáxias na passagem e o impacto liberará uma imensa cauda
de estrelas. Os dois discos galácticos começarão a orbitar um ao redor
do outro, e os discos externos das duas galáxias serão dispersados ao
redor desses dois núcleos, que gradualmente se fundirão. Alguns
corpos cairão no buraco negro central de uma das duas galáxias,
algumas estrelas serão lançadas no espaço. Uma colisão violenta pode
tirar todo material interestelar, gás e poeira, do centro das galáxias e
transferir para o meio intra-aglomerados.
Colisões violentas podem esquentar o gás levando as galáxias a
temperaturas extremamente altas. Nenhuma vida orgânica subsistirá.
A característica mais comum de sistemas onde colisões ocorreram
é a formação de caudas e braços formados de estrelas que são
empurradas para fora das galáxias devido à colisão.
Andrômeda e a Via Láctea levarão talvez 100 milhões de anos
para se contorcerem em forma de U, quando finalmente adentrarem
uma na outra galáxia e se chocarem os núcleos com os buracos negros
das duas Galáxias.
A nova Galáxia não será mais um disco, mas sim uma esfera
estelar, com dois buracos negros no centro, até que eles também se
fundam. Os cientistas estimam que até metade das galáxias existentes
podem ter passado por algum tipo de fusão.
O nosso sistema solar ou será arremessado para a segurança do
espaço, mas o mais provável é que será destruído pela radiação das
supernovas da nova galáxia. Enquanto isso, a nova galáxia formada
continuará a se dirigir para o superaglomerado de Virgem.
Então a matéria de ambas será misturada numa única galáxia
elíptica.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 228

Finalmente, quando as estrelas acharem seu lugar na nova casa,


após um processo dinâmico chamado relaxação violenta, qualquer
alusão do que foram a Via Láctea ou Andrômeda terá desaparecido.
Andrômeda está próxima o bastante de nós para que a força
gravitacional de ambas as galáxias as aproxime, mas a maioria das
galáxias está se afastando de nós.
As estrelas mais antigas da Via Láctea podem ter sido formadas
fora de nossa galáxia. Observações realizadas por astrônomos coreanos
sugerem que alguns dos objetos supostamente mais antigos da Via
Láctea originaram-se de fato em outras galáxias, sendo mais tarde
capturados pela nossa.

XVI – A HUMANIDADE ESTELAR

Foi, às pressas, que esse nosso planeta Terra, o atual Quarto


Globo do Quarto Sistema, na época ainda semissólido, deu surgimento
às primeiras duas Raças Mães continuadoras da evolução da Lua, com
seus outros 3 Globos Internos.

Os Jivas através de seu conhecimento tridimensional e da


utilização somente dos quatro elementos da natureza; terra, água, fogo
e ar, tiveram que igualar seus feitos aos que antigamente eram apanágio
somente dos Deuses. E criaram a sua tecnologia, ou o seu
conhecimento, de como fazer.

Para nós da Terra somente os planetas são astrologicamente


importantes e não as estrelas, e por quê?

A presença muito próxima da Lua já prejudicou demais a evolução


dos Jivas na Terra, no entanto, a Lua ainda mantém a sua principal
influência maternal sobre a Terra, só que agora todos os demais
planetas servem de escudo protetor a fim de que não se atinja
novamente um prejuízo tão grande. Assim, apesar de ainda existir uma
influência muito forte da Lua, por ela passam as influências de todos os
outros planetas, como barreiras naturais contra aquela poderosa
influência.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 229

A prova é que na medida da distância entre a Terra e a Lua cabem


todos os outros planetas do sistema solar, ou melhor, as influências de
todos os planetas interferem na influência da Lua. E uma outra prova é
que a Lua, em suas fases, ou em seus aspectos, intensifica ou diminui a
influência astrológica de todos os outros planetas.

Em todo nosso Sistema Solar, isso só ocorre no conjunto Terra-


Lua. A distância média da Terra até a Lua é de 384.400 km, e o
somatório total dos diâmetros dos planetas é de 380.003 km.

No sistema geográfico, esse aspecto planetário se repete


antropologicamente para a face da terra. As cidades do mundo de
Badagas são todas de apenas uma única cor (ver Viagem ao Caijah),
essas cidades por baixo das cidades do sistema geográfico são
verdadeiras usinas de força, são as verdadeiras influências planetárias
da Obra sobre a Instituição e sobre a Humanidade.

Os tattwas planetários se condensam nessas cidades, que são as


vidas daqueles planetas, são energias planetárias, energias dos tattwas
conscientes e poderosas influenciando e auxiliando a missão da
Instituição na face da terra.

Por isso, os membros da Instituição povoando os sistemas


geográficos são embaixadores dos 7 Planetas Sagrados na face da Terra
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 230

e personificam, e mantém, esse mistério planetário junto aos homens,


fornecendo Vida, Saúde, Poder e Riqueza a todos os membros da
Instituição e do Apta.

Todo o resultado de bilhões de anos de evolução desse setor


galáctico, desde os planos mais sutis até os mais densos, se sintetiza
em apenas um globo, em um continente e em uma raça mãe. As
Cadeias e Sistemas se tornam Países e Continentes, os Globos de
Sistemas passados se tornam as Raças-Mães e as Estrelas se tornam
Homens. Assim toda a Criação se materializa e se conscientiza no
Quarto Globo, da Quarta Cadeia, do Quarto Sistema.

Essa será nossa Herança para o Quinto Sistema.

A galáxia vive em constante manifestação e absorção em um fluxo


e refluxo constante de Vida Energia e Vida Consciência. Nódulos que
são de condensação da matéria que se originam na movimentação
circular da matéria ígnea primordial do universo, ora por cima e ora por
baixo do disco galáctico.
No período do retorno ao PAI-MÃE, ocorre a reabsorção de toda
matéria, reabsorção de toda experiência, até atingir a reabsorção de
toda a luz, no Pralaya, em Shamballah.
A fusão dos buracos negros das galáxias paralisa a evolução e a
vida em ambas as galáxias, cessa-se toda e qualquer formação de
estrelas, passando por um período de agitação intensa e posterior
estabilização, que denominamos Pralaya, ou de avaliação da evolução
atingida até aquele ponto.
É nessa hora que as almas retrógradas, os seres que não
acompanharam a evolução e os planetas condenados, são todos
colocados juntos e expulsos para o espaço vazio, para longe da nova
galáxia que se forma, empurrados para a solidão do vácuo pela onda da
maré gravitacional. Esses astros condenados e suas almas retrógradas
vagarão pelo espaço até serem capturados pela gravidade de uma outra
estrela, um outro sistema solar, onde terão a oportunidade de continuar
sua evolução esquecida.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 231

Aqui é feita a tomada de consciência da galáxia recém formada


para a escolha do novo padrão evolucional que governará Vida Universal
dessa próxima etapa.
Os seres ígneos do Sétimo Sistema são os únicos que conseguirão
viver perto do Centro Galáctico. As consciências ígneas dos Serafins
necessitam de corpos físicos também ígneos, da mesma natureza que a
sua, para poderem expressar totalmente seu imenso potencial da
Consciência Universal.

Os deuses finais do Manuântara, os que conseguirem forjar suas


vestes ígneas, serão em número extremamente menor que o dos
membros das Humanidades anteriores, pois acabarão por ser
reservatórios sínteses de todas as Mônadas, afins com suas almas, que
se fundirão numa só e gigantesca, Mônada. E os chacras cardíacos
desses Deuses ígneos sintetizam todas as pétalas dos chakras cardíacos
de todas as existências que essas Mônadas viveram, como um infinito
colar de pérolas, cada ser ígneo sintetizando milhares de devas, cada
um desses devas sintetizando milhares de andróginos, e cada um ser
andrógino por sua vez sintetizando milhares de homens Atabimânicos.

Me lembro que aos 14 anos, numa Fraternidade anterior, conheci


um senhor, bem idoso, chamado Max Walter Schneidewint, com quem
eu conversei bastante durante alguns anos. Ele não possuía nenhum
dente na boca, mas possuía as dentaduras superior e inferior, que ele
retirava na hora das suas ritualísticas.

E eu, menino ainda, ficava curioso, até que um dia tomei coragem
e perguntei porque ele fazia aquilo: retirava as dentaduras. Então ele
me respondeu calmamente que a dentadura de cima vibrava muito na
hora de pronunciar o OM... E isso atrapalhava a concentração dele,
porque fazia cócegas no céu da boca.

Claro que eu caí na gargalhada ...

O curioso é que ele tinha a certeza de que podia curar as pessoas


por imposição das mãos, e fazia muitas sessões com essa finalidade.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 232

Então uma vez eu o levei na casa dos meus pais para tentar curar
a alergia nervosa da minha mãe.

Ao apresenta-lo à minha mãe, assim que ela o cumprimentou num


aperto de mão, ela começou a chorar convulsivamente e disse que ele
era cópia exata do pai que ela perdera aos 13 anos, ou seja, um falecido
avô que eu nunca conhecera.

A sessão de cura não deu em nada, piorou a alergia nervosa da


minha mãe. Também pudera, a visão do seu Max deve ter descontrolado
minha mãe mais ainda... bem, eu tentei...

Aliás nem foi por isso que eu lembrei dele, foi por causa dos
muitos sonhos que ele tinha, e me contava... Uma vez ele me contou um
sonho que ele achava muito engraçado, e eu também, que tinha ido
morar em um local onde as casas eram esféricas, tudo era esférico, e as
pessoas eram redondas. Ele ficava imaginando se aquilo não seria um
dia o futuro da Humanidade... e Homens Redondos nos fazem lembrar
do Mito do Andrógino, no Banquete de Platão:

No início, a raça dos homens não era como hoje. Era diferente.
Não havia dois sexos, mas três: homem, mulher e a união dos dois. E
esses seres tinham um nome que expressava bem essa sua natureza e
hoje perdeu seu significado: Andrógino. Além disso, essa criatura
primordial era redonda: suas costas e seus lados formavam um círculo e
ela possuía quatro mãos, quatro pés e uma cabeça com duas faces
exatamente iguais, cada uma olhando numa direção, pousada num
pescoço redondo. A criatura podia andar ereta, como os seres humanos
fazem, para frente e para trás. Mas podia também rolar e rolar sobre
seus quatro braços e quatro pernas, cobrindo grandes distâncias, veloz
como um raio de luz. Eram redondos porque redondos eram seus pais:
o homem era filho do Sol. A mulher, da Terra. E o par, um filhote da
Lua.

Sua força era extraordinária e seu poder, imenso. E isso tornou-os


ambiciosos. E quiseram desafiar os deuses. Foram eles que ousaram
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 233

escalar o Olimpo, a montanha onde vivem os imortais. O que deviam


fazer os deuses reunidos no conselho celeste? Aniquilar as criaturas?
Mas como ficar sem os sacrifícios, as homenagens, a adoração? Por
outro lado, tal insolência era perfeitamente intolerável. Então...

O Grande Zeus rugiu: Deixem que vivam. Tenho um plano para


deixá-los mais humildes e diminuir seu orgulho. Vou cortá-los ao meio e
fazê-los andar sobre duas pernas. Isso com certeza irá diminuir sua
força, além de ter a vantagem de aumentar seu número, o que é bom
para nós. E mal tinha falado, começou a partir as criaturas em dois,
como uma maçã. E, à medida em que os cortava, Apolo ia virando suas
cabeças, para que pudessem contemplar eternamente sua parte
amputada. Uma lição de humildade. Apolo também curou suas feridas,
deu forma ao seu tronco e moldou sua barriga, juntando a pele que
sobrava no centro, para que eles lembrassem do que haviam sido um
dia.

E foi aí que as criaturas começaram a morrer. Morriam de fome e


de desespero. Abraçavam-se e deixavam-se ficar assim. E quando uma
das partes morria, a outra ficava à deriva, procurando, procurando...

Zeus ficou com pena das criaturas. E teve outra ideia. Virou as
partes reprodutoras dos seres para a sua nova frente. Antes, eles
copulavam com a terra (ou seja, suas sementes eram jorradas sobre o
solo, como os anfíbios). De agora em diante, se reproduziriam um
homem e uma mulher. Num abraço. Assim a raça não morreria e eles
descansariam. Poderiam até mesmo continuar tocando o negócio da
vida. Com o tempo eles esqueceriam o ocorrido e apenas perceberiam
seu desejo. Um desejo jamais inteiramente saciado no ato de amar,
porque mesmo derretendo-se no outro pelo espaço de um instante, a
alma saberia, ainda que não conseguisse explicar, que seu anseio jamais
seria completamente satisfeito. E a saudade da união perfeita
renasceria, nem bem os últimos gemidos do amor se extinguissem.

A essência de uma pessoa é constituída por conta da sua


existência, em meio às suas escolhas e vivências. Não há uma essência
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 234

que determine previamente os modos de existir, enquanto que a


existência não define, apenas oferece possibilidades sobre o que poderá
se tornar. Nesse entendimento, a existência é resultante das escolhas
que fazemos e das condições kármicas em que estamos inseridos. O
termo existência vem do latim "ex-sistere", que significa projetar-se para
fora, no sentido de sair de um domínio, de uma casca ou de um
esconderijo, representando a ação de mostrar-se e colocar-se no mundo.
Quando nos colocamos no mundo, expressamos nossa existência,
nossos modos de ser singular. E como não há uma essência prévia, nem
um determinismo kármico, que determine o modo e nem o que vamos
nos tornar, podemos escolher a todo momento o que fazer de nossa
vida. É o modo como vivemos e como fazemos escolhas que irão
constituir a quase totalidade da nossa existência. O quase, que foge à
essa totalidade, é exatamente o determinante kármico, que existe para
direcionar a vida, mas jamais para dizer como ela será de verdade, pois
esse determinante pode ser constantemente alterado pela força de
vontade, ou pelo esforço mental e emocional do indivíduo.

E esta é a nossa história. De como um dia fomos um todo, inteiros


e plenos. Tão poderosos que rivalizávamos com os deuses. É a história
também de como um dia, partidos ao meio, viramos dois e aprendemos
a sentir saudades. E é a razão dessa busca sem fim do abraço que nos
fará sentir de novo e uma vez mais, ainda que só por alguns momentos
(quem se importa?), a emoção da plenitude que um dia, há muito
tempo, perdemos.

E aí chegamos nessa etapa ao final do sétimo sistema de evolução


o Sistema dos Deuses onde a próxima etapa da evolução acho que
podemos chamar de Sistema dos Sóis.

A fusão de milhões de chácaras cardíacos de todo os seres


evoluindo em todos os sistemas anteriores, formando cada um dos
seres desse novo sistema, fazendo com que o chakra cardíaco seja a
única forma resultante e todos esses seres e acabem tomando a forma
de sóis, ou Seres Esféricos.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 235

XVII – O RENASCIMENTO DE BRAHMÃ

Na evolução Espiritual Universal assim como ocorre a fusão das


galáxias, e a fusão das Mônadas, também ocorrem as fusões dos
chakras. Um ser humano normalmente possui 7 chakras principais,
sendo o chakra raiz com 4 pétalas, o chakra esplênico com 6 pétalas, o
chakra umbilical com 10 pétalas, o chakra cardíaco com 12 pétalas, por
baixo desse o chakra Vibhuti com 8 pétalas, o chakra laríngeo com 16
pétalas, o chakra frontal com 98 pétalas e o chakra coronal com 980
pétalas. Num total de 1.134 pétalas = 9, o número do Homem, para
todos os chakras principais.

Conforme a realização do indivíduo se processa e principalmente


sua libertação se aproxima, juntamente com sua redenção, duas pétalas
do chakra umbilical se transferem para o chacra cardíaco e este toma o
número de 14 pétalas + 8 do Vibhuti (22 pétalas), enquanto umbilical
passa para 8 pétalas.

A medida em que a evolução se processa de ser humano à


andrógino, de andrógino a seres alados, de seres alados à deuses, suas
pétalas se multiplicam em número como consequência das milhares de
fusões monádicas realizadas pela evolução das civilizações. As pétalas
vão aumentando em quantidade enquanto os chakras vão diminuindo
em número, tudo tendendo ao chakra cardíaco, o único verdadeiro e
permanente.

Em eras muito futuras, em outros globos e outros sistemas, os


seres em evolução não possuirão mais tantos chakras por todos os seus
corpos. Os corpos serão energeticamente gigantes e seu chakras
tenderão a somente um, o Cardíaco.

Existem seres cujo chakras cardíacos possuem 12 pétalas, 14


pétalas, 16, 28, 32, 64, 72, 111, 222, 777, 888 pétalas. Existem deuses
cujos chakras cardíacos chegam a 1.000 pétalas, 2.000, 10.000, 50.000
pétalas. Há mesmo gigantescos deuses com milhões de pétalas em seus
chakras cardíacos. Eles são a síntese de sistemas estelares inteiros.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 236

No caso do incompreensível Ser a quem chamamos de O ETERNO,


seus chakras são os próprios Sistemas Evolucionais e o Quarto Sistema é
tão importante, não é só por ser o ponto de inflexão da evolução, mas
também, por ser a expressão do próprio Chakra Cardíaco do ETERNO,
com todas as bilhões de almas que representam todas as Suas Divinas
Pétalas. Ou seja, cada um de nós, os seres criados, conscientes ou não,
somos uma Pétala do Infinito Chakra Cardíaco do ETERNO.

Os homens, os seres humanos, através da Humanidade,


representam as formas humanizadas do Adam-Kadmon, ou seja, são o
Adam-Heve, que evolui junto com a humanidade Atabimânica para se
tornar um Adam-Heve Andrógino nos Manassaputras, depois um Adam-
Heve Dévico, depois um Adam-Heve Divino e, finalmente, um Adam-
Heve Cósmico, ou Universal.

O que é um Sol senão uma infinidade de Chakras Cardíacos


aglomerados?

Deitado no gramado, fico vendo as nuvens. As Mônadas


atravessam o tempo que nem as nuvens atravessam o céu, e por mais
que mudem a forma e a cor e o tamanho da nuvem, ela continua sendo
nuvem e as Mônadas também continuam sendo Mônadas. Quem sabe
dizer de onde veio a nuvem ou quem a Mônada vai ser amanhã?

Só sabemos que o primeiro sinal da vida que surge na formação


de um feto é o coração batendo. Só existe o coração, só ele é a certeza
da vida. Ele é a expressão do Amor que uniu duas almas, duas Mônadas,
para cria-lo como fruto bendito. Então o Amor é a única verdade que dá
surgimento não só aos homens, mas também aos Universos, pois há de
existir uma atração entre ambos, para que dessa união atrativa se
gerem frutos. Mesmo que essa união atrativa, essa atração entre seres,
essa atração entre mundos, além de Amor, se chame também
Gravidade, como manifestação cósmica do Amor Universal.

Foi Deus quem fez você;


Foi Deus que fez o amor;
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 237

Fez nascer a eternidade


Num momento de carinho.
.....
Foi Deus que fez as noites
E o violão plangente;
Foi Deus que fez a gente
Somente para amar, para amar.
Só para amar...
Quando compreendermos que não estamos dentro do Universo,
mas sim, que nós somos o Universo, compreenderemos também que
nós não estamos na Obra, e sim que nós somos a Obra. Que nós somos
só seres de Amor. E que quando esse nosso amor é compartilhado com
todos, somos Luz. Mas quando esse amor é exclusivamente voltado
para nós mesmos, somos Sombras.

O Bem e o Mal, para nós, são uma só e mesma coisa. Expressões


de uma mesma existência única. Tanto o Bem quanto o Mal coexistem,
na neutralidade absoluta do ETERNO.

Nós somos o Bem, nós somos o Mal.

Os que trabalham a favor, são os mesmos que trabalham contra, e


todos eles somos Nós. Tudo é uma questão de Consciência, uma
questão de Estado de Consciência, de Vigilância dos Sentidos.

Quando compreendermos o Real significado de nós mesmos,


compreenderemos também o outro, o Nosso Irmão, o NÓS MESMOS.
Compreenderemos que nós somos um; que o nós sou eu. Que eu, sou
um. Que Deus é um, e então, que EU sou Deus.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 238

Quanto mais minha consciência alcançar o espaço ao meu redor,


tanto mais serei livre para ir até onde essa consciência atinja.

Quanto maior eu fizer esse espaço, tanto mais atingirei o Universo


ao meu redor, tanto mais atingirei no outro, no meu irmão, a minha
própria consciência, a minha própria pessoa e existência.

E nessa hora do sede comigo que eu serei convosco, a consciência


se torna a Mente Universal, ou a Mente Búdica, que é responsável por
tornar UNA a consciência em todos os níveis de existência da Galáxia,
mostrando o verdadeiro significado da citação do Excelso Mitra Deva:
“Minha Vida, Nossa Vida, a Vida Universal”.

E você sendo esse Universo, também será, em última análise, não


uma pessoa, mas uma parte individualizada do Universo, um ponto focal
onde o Universo está se tornando consciente de si mesmo.

Então você se torna, o que você quer se tornar, você cria, o que
você quer criar e você pode mudar o que quiser em sua vida, porque é a
sua vida, sua percepção do que existe ao seu redor, e sempre foi seu e
irá ser sempre seu.

Então:

- Pense com o coração,

- Sinta com o cérebro,

- Aja com certeza,

- Faça tudo com muita paixão.

Com todo o amor que você tem!

E jamais se esqueça; o Amor é Infinito.

Já dizia JHS:

TEMOS A CAPACIDADE DE REALIZAR ISTO:

No AMOR está a razão da nossa própria vida, e a da Vida


Universal.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 239

Do AMOR UNIVERSAL, nasce a LUZ, a HARMONIA, o EQUILÍBRIO, e


a COMPREENSÃO.

Só o AMOR CONSTRÓI, PACIFICA E SALVA.

Só o AMOR abre e ilumina a mente para a Sabedoria.

O fiel da Balança é a Justiça, mas o AMOR ajuda a Justiça e


equilibra o Saber.

O homem não é sábio porque sabe, mas é sábio porque AMA.

Cultivemos sempre o AMOR, na mente e no coração; em todas as


coisas que fizermos ou falarmos.

AMEMO-NOS MUITO, MUITO, para que a HARMONIA se faça em


equilíbrio, e havendo EQUILÍBRIO, nada faltará a ninguém.

AMEMOS carinhosamente a todas as criaturas. Em cada uma delas


há uma porcentagem de Deus; maior ou menor, segundo a
compreensão, o AMOR é a alegria literal, que cada um traz dentro de si.

DEUS reside no coração e na mente daqueles que se harmonizam


com ELE.

Façamos isto por AMOR a ELE e por AMOR à sua Obra Eterna,
reverenciando assim, a Excelsa Palavra Sagrada, que um dia deverá
rebrilhar em cada um de nós, fazendo-nos autênticos transformadores
de consciências, porque seremos portadores do AMOR-UNIVERSAL.

E assim, Glória à MÃE, Glória ao PAI, Glória ao FILHO.


Cada uma das milhares de Mônadas fundidas, carrega consigo
todos os seus Chakras de todas as suas Vidas, desde os primeiros
Lemurianos, até os últimos Atabimânicos Deuses, e nos estágios finais
entre o Humano e o Cósmico, ocorrem as seguintes etapas para que
todas as Mônadas, pertencentes aquele único e sintético Ser, se tornem
a UNIDADE:

Primeiro todos os Chakras Laríngeos e Umbilicais se fundem nos


Cardíacos, que passam a ter então 14 + 16 + 8 pétalas, 38 pétalas, e o
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 240

Ser formado se parece com uma forma humanizada de Pura Luz, e o SER
ÚNICO se define por EU FALO E EU FAÇO TUDO COM AMOR.

Milhões de anos depois, dessa vez é a hora de todos os Chakras


Frontais e Esplênicos se fundirem nos Chakras Cardíacos. Nessa hora os
Chakras Cardíacos passam a ter então 38 + 98 + 6 pétalas, 142 pétalas,
mais a fusão dos botões róseos dos Esplênicos com seus Vibuths, e o
SER ÚNICO formado agora se parece com uma nebulosa luminosa que
lembra uma feição humana e se define por EU VEJO E EU SINTO TUDO
COM AMOR.

Outros milhões de anos de evolução se passam e finalmente


ocorre as fusões finais entre os Chakras Coronais e os Raízes com os
Chakras Cardíacos, que passam a ter então 142 + 980 + 12 + 4, ou
1.138 pétalas cada um. O Ser formado agora assume um formato único,
síntese de todos os Chakras Cardíacos, e todos os Chakras Cardíacos se
fundem em um único SOL, uma Esfera Luminosa, e o SER ÚNICO se
define agora finalmente por: AGORA EU ENTENDO QUE EU SOU O AMOR.

É nessa hora, que o Adam Heve se converte de retorno no Adam


Kadmon.

São as fusões monádicas, desde os Lemurianos até os


Atabimânicos, que aproximam suas formas monádicas de expressão,
das suas Personalidades Siderais. Com a fusão dos chakras ao redor do
Cardíaco, o formato das vestes se aproxima cada vez mais do formato
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 241

circular, ou melhor, esférico, gerando verdadeiros Sóis Individuais, que


se reúnem aos pares, como Adam-Kadmons humanos.

Como diria nosso Mestre em uma de suas mais intrigantes


Revelações:

Digam também algo a respeito. E também o que aponta o Grande


Arcano:

O Céu eterno se iluminará de PARES, iguais às estrelas


conjugadas, Sol macho e Sol fêmeo, focos de uma só e infrangível elipse
da beatitude."

E tais “pares” reunidos entre si, por sua vez, pela visão de Deus e
a solidariedade, reformarão o ADAM-HEVE universal, milhões e milhões
de nações tornadas astros humanos, gigantes, inumeráveis e federadas
VIAS LACTEAS DE ALMAS”.

Nessa época da História do Universo serão assim reunidas


milhões de Mônadas, milhões de Raças, milhões de Continentes,
Estados e Planetas, oriundos de todos os Sistemas de Evolução de
todos os 14 setores da Galáxia, deste Quarto Universo, girando como
Pares Solares, um do pico e um do vale, em torno do buraco negro
central da Galáxia vivendo, finalmente, a tão sonhada Confederação
Intergaláctica.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 242

Nessa época será a realidade onde Estrelas Estado, Estrelas


Países, Estrelas Planetas serão a verdadeira Confederação
Interplanetária, de estrelas formadas de milhões de Mônadas oriundas
das evoluções de milhões de Raças, Civilizações e existências de toda
a Galáxia.

Os pares Solares macho e fêmea formarão a Aliança final entre


os Homens e Deus na verdadeira transformação de Adam Heves
Planetários em Adam Kadmons Celestiais. E os 777 pares solares
sintetizarão toda a evolução da Galáxia, prontos para a fusão com
Andrômeda, para se perderem no buraco negro central, a caminho do
Pralaya.

Devemos ter certeza que existe outro mundo esperando por nós,
um mundo melhor, e nós estaremos lá, esperando uns aos outros.
Eu entendo agora que nossas vidas se estendem muito, mas muito
além de nossas pessoas.
Você é meu Irmão, minha Irmã, mas também é meu Deus, minha
Vida, minha Mente, meu Amor.
Você, na verdade é, Eu mesmo(a). E Eu, sou Você mesmo(a).
Minha Vida, Nossa Vida, a Vida Universal – o Mental Abstrato.
Meu Amor, Nosso Amor, o Amor Universal – o Mental Búdico.
Somos dois Universos, que se abraçam.

Somos, os dois, e TODOS JUNTOS,


Um ÚNICO E VERDADEIRO UNIVERSO.
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 243

XVIII – REFERNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


1. A Alma Brasileira – Elisabete Ponzetto – 2º COE. 2021
2. A Doutrina Secreta, Vol. I - H. P. Blavatsky
3. A Mesma Idade que a Idade do Céu – Tudo Novo de Novo – Moska – 2003
4. Atlas das Nuvens – David Mitchell
5. Cartas Revelação – Henrique José de Souza, diversas datas.
6. Chão de Estrelas – Achiles M. Pinto – 2013
7. Constelações e Seus Mistérios – Elisabete Ponzetto – 2º COE. 2021
8. Constelações SBE-SI – Roberval Lobo – Lista SI Yahoo, 2015
9. Dhâranâ Ano LII – Série Transformação – n° 2 – 4° trimestre – 1977
10. Foi deus que fez você – Porta Secreta – Amelinha – 1980
11. Livro de Poesias. Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac, Brasil, (Rio de
Janeiro - 1865
12. Manual de Magia Doméstica – Achiles Martins Pinto - 2018
13. Nossa Origem Cósmica - Maria de Fátima O. Saraiva.
14. O Existencialismo é um Humanismo - Jean Paul Sartre
15. O Mistério do Sexo: Henrique José de Souza – Eubiose.
16. O que quer dizer pensar? - Heidegger, M. (2006d). Em M. Heidegger,
Ensaios e conferências. (E. C. Leão, G. Fogen, M. S. C. Schuback, trads.). 7.
ed. (p. 111-124, Coleção Pensamento Humano).
17. O Verdadeiro Caminho da Iniciação: Henrique José de Souza – Eubiose.
18. Pontos Focais SBE-SI – Roberval Lobo – Lista SI Yahoo, 2014
19. Por Uma Nova Cosmogênese – Roberval Lobo - Lista SI Yahoo, 2012.
20. Ser e Tempo - Heidegger, M. (1988). (M. de S. Cavalcanti, trad.). (2. ed.)
Petrópolis: Vozes, 2v. (original publicado em 1927).
21. Somos os responsáveis por nossa existência - Jean Paul Sartre
22. The Universal One – Walter Russell
23. Todos nós... ninguém: um enfoque fenomenológico do social - Heidegger,
M. São Paulo: Moraes - 1981
24. Traduções livres de excertos do livro "The Cosmic Perspective", de J.
Bennet, M. Donahue, N. Schneider e M. Voit, 2002.
25. Um Convite ao Otimismo – Achiles M. Pinto - 2010
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 244

XIX – LINKS DA INTERNET


26. http://astro.if.ufrgs.br/esol/esol.htm
27. http://mundoestranho.abril.com.br/materia/existe-algum-ser-vivo-que-
consegue-sobreviver-sem-luz
28. http://www.apolo11.com/tema_astronomia_sol.php
29. http://www.apolo11.com/tema_astronomia_sol_estrutura.php
30. http://www.apolo11.com/via_lactea.php
31. http://www.ccvalg.pt/astronomia/galaxias/via_lactea.htm
32. http://www.observatorio.iag.usp.br/index.php/mencurio/curiodefin.html
33. http://www.quimlab.com.br/guiadoselementos/formacao_elementos.htm
34. https://tudosobreastronomia.wordpress.com/2010/05/14/o-sol
35. https://www.mitologia.pt/o-mito-do-deus-jano-68525
36. https://projetomedicina.com.br/material-de-estudo/aristoteles/
37. https://www.ex-isto.com/2017/06/existencia-precede-essencia.html
38. https://www.recantodasletras.com.br/mensagensdeamor/3544395
A Evolução Galáctica Através da Motricidade dos Sistemas 245

AGORA PODEMOS ENTENDER...

ESTÂNCIA DE DZYAN - VII


1. Observa o começo da Vida informe senciente. Primeiro, o Divino, o
Um que procede do Espírito-Mãe; depois, o Espiritual; os Três provindos do
Um, os Quatro do Um, e os Cinco de que procedem os Três, os Cinco e os Sete.
São os Triplos e os Quádruplos em sentido descendente; os Filhos nascidos da
Mente do Primeiro Senhor, os Sete Radiantes. São eles o mesmo que tu, eu,
ele, ó Lanu, os que velam sobre ti e tua mãe, Bhumi.
2. O Raio Único multiplica os Raios menores. A Vida precede a Forma, e
a Vida sobrevive ao último átomo. Através dos Raios inumeráveis, o Raio da
Vida, o Um, semelhante ao Fio que passa através de muitas contas.
3. Quando o Um se converte em Dois, aparece o Triplo, e os Três são
Um; é o nosso Fio, ó Lanu! o Coração do Homem-Planta, chamado
Saptaparma.
4. É a Raiz que jamais perece; a Chama de Três Línguas e Quatro
Mechas. As Mechas são as Centelhas que partem da Chama de Três Línguas
projetada pelos Sete — dos quais é a Chama — Raios de Luz e Centelhas de
uma Lua que se reflete nas Ondas moventes de todos os Rios da Terra.
5. A Centelha pende da Chama pelo mais tênue fio de Fohat. Ela viaja
através dos Sete Mundos de Mâyâ. Detém-se no Primeiro, e é um Metal e uma
Pedra; passa ao Segundo, e eis uma Planta; a Planta gira através de sete
mutações, e vem a ser um Animal Sagrado. Dos atributos combinados de todos
esses, forma-se Manu, o Pensador. Quem o forma? As Sete Vidas e a Vida Una.
Quem o completa? O Quíntuplo Lha. E quem aperfeiçoa o último Corpo? O
Peixe, o Pecado e Soma...
6. Desde o Primeiro Nascido, o Fio que une o Vigilante Silencioso à sua
Sombra torna-se mais e mais forte e radiante a cada Mutação. A Luz do Sol da
manhã se transformou no esplendor do meio-dia...
7. "Eis a tua Roda atual" — diz a Chama à Centelha. "Tu és eu mesma,
minha imagem e minha sombra. Eu me revesti de ti, e tu és o Meu Vâham até o
dia do 'Sê Conosco', quando voltarás a ser eu mesma, e os outros tu mesma e
eu." Então os Construtores, metidos em sua primeira Vestimenta, descem à
radiante Terra, e reinam sobre os homens — que são eles mesmos...

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