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Como o nosso cérebro interpreta os sinais?

O nosso cérebro agrupa a informação que está ao nosso


redor e processa essa informação de forma já agrupada.

O cérebro presta atenção no que é mais Da mesma forma que isso acontece com a
importante para você agora, e menos nossa audição - ao ignorarmos o barulho do
atenção em informações secundárias. ar condicionado ou dos carros que passam
pela rua - também acontece com todos os
Ou seja, se você está lendo esse resumo, a
nossos sentidos.
sua atenção principal está aqui, e não nos
possível ruídos que existem ao seu redor. É Quando olhamos para um slide, também
como se você conseguisse desligar as classificamos o que é importante e o que é
informações que estão ao seu redor mas que ruído. Ou seja, enxergamos não com os
não são importantes para você, como o ruído nossos olhos, e sim o nosso cérebro, que
do ventilador ou do ar condicionado. interpreta todos os sinais.
Para entender melhor, vamos olhar um exemplo:
Quando olhamos para uma imagem, o que a Em um segundo momento, começamos a ver
nossa visão primária vê são as manchas de as linhas de cada imagem, e conseguimos
alto contraste, e ainda não conseguimos entender melhor o que estamos vendo.
saber exatamente o que estamos vendo.
Nessa foto, começamos a perceber que
No caso da foto anterior, a nossa visão talvez tenha um ser humano, uma bola, o
primária vê algo mais ou menos assim: formato de uma trave de futebol, e assim vai.

1. 2.
A diferença de tempo que demoramos para passar da imagem 1 para a imagem 2, ainda que seja
uma diferença de milissegundos, para o nosso cérebro é uma diferença gritante. É por isso que
às vezes a gente tem reflexos visuais super exagerados, e reagimos fortemente para qualquer
objeto que está chegando perto da gente, como uma mosca ou qualquer outro inseto.

Para a nossa visão primária, esse inseto é apenas uma mancha que está se movimentando e
ficando maior conforme chega mais perto da gente.

1. 2.
V E R M E L H O
Se alguém te perguntar que cor está escrita aqui em cima, é possível que você responda
“amarelo”. E mesmo se você respondeu certo, é muito provável que, se eu te fizer a mesma
pergunta várias vezes em alguma delas você vai responder que está escrito amarelo, e não
vermelho.

O motivo disso é justamente a diferença de tempo que demoramos para processar a nossa visão
primária e secundária. O seu cérebro absorve a cor muito mais rápido do que ele interpreta a
palavra que está escrita.

Brincadeiras como essa ajudam muito a compreender essas duas velocidades de visão: a
primeira, quase instantânea, e a segunda, que requer um maior processamento da informação.
A mesma coisa acontece com o exemplo
ao lado, que é um pôster do programa
“Brain games”, da National Geographic.

Talvez você não saiba inglês, mas para


esse exemplo você não precisa entender
o que está escrito. A graça aqui é que a
palavra “you" aparece duas vezes.

Porém, o nosso cérebro é tão bom em


dispensar informações repetidas ou
irrelevantes que na primeira vez que você
lê dificilmente você verá a palavra “you"
duas vezes.
O PAI DE JOÃO TEM 5 FILHOS,
LALA, LELE, LILI, LOLO E…?

Muitas pessoas respondem “Lulu”, quando na verdade o 5˚ filho é o João. O pai de


João tem 5 filhos: Lala, Lele, Lili, Lolo e João.

Esse exemplo tem muito mais a ver com a repetição de padrões. A gente tem o
padrão “A, E, I, O, U” tão sedimentado na nossa cabeça que quando nos deparamos
com uma pergunta assim o nosso primeiro instinto é seguir o padrão.
Mas o que isso tem a ver com os slides?
Essa diferença de o que é visão primária, o que é visão secundária, o que é padrão e o que é
quebra de padrão vai ser muito importante quando a gente estiver construindo os nossos
slides.

A intenção aqui é tentar entender que padrões a gente deve usar, que padrões devemos
evitar, quando usar padrões, quando não usar padrões.

Mas, logo de cara, acho bom dizer logo que as pessoas prestam muito mais atenção nas
quebras de padrão do que nos próprios padrões, que parecem passar despercebidos.
O Agrupamento das Informações
Esse é um conceito bem básico, mas também o que mais
faz falta na maioria das apresentações.

Quando você vai organizar qualquer Ao criar um slide, é muito provável que você
coisa, seja um armário ou um slide, tem já tenha na sua cabeça as informações que
uma hora que você tem que olhar para você gostaria de colocar lá. Mas, antes de
todos os itens e organizar a hierarquia colocar essas informações de qualquer jeito
da informação. no arquivo, é essencial que você tome o seu
tempo, e faça a mesma organização que você
No caso do armário, para fazer isso você vai
fez no seu armário antes de colocar suas
tirar tudo o que tem lá dentro, separar e
roupas lá dentro de volta.
classificar as peças. A partir daí você separar
e classificar as suas roupas, para só então Parece confuso? Então vamos ver como isso
colocar tudo de volta. funciona na prática.
Vamos analisar a hierarquia da informação nesse slide?
1. FUNDO
1. FUNDO O fundo pode não significar nada de
relevante, e pode ser que esteja ali só para
melhorar a estética do slide. Mas ele não
deixa de ser uma informação.
2. CAIXA
2. CAIXA A caixa no meio do slide está em lugar de
destaque. Ao olharmos para ela, justamente por
estar no meio da imagem, já entendemos que
aquela é a única informação disponível aqui.
3. SUBGRUPOS
3. SUBGRUPOS Aqui, a diferença de tamanho das
fontes nos diz que existe algo mais
importante e algo menos importante. É
como se essa organização logo de cara
nos fizesse entender que “Layout" é o
tópico do slide e “Alinhamento,
Contraste e agrumapento” são
subtópicos.
3. SUBGRUPOS Aqui, a diferença de tamanho das
fontes nos diz que existe algo mais
importante e algo menos importante. É
como se essa organização logo de cara
nos fizesse entender que “Layout" é o
tópico do slide e “Alinhamento,
Ou seja, o simples fato de eu
Contraste e agrumapento” são
escolher organizar minhas
subtópicos.
informações dessa maneira já
fez uma diferença enorme para o
entendimento do meu público.
Em um slide assim, é bem fácil perceber qual
é a principal informação, não é mesmo?

Mas será que você presta atenção nessa hierarquização da informação


quando vai montar as suas apresentações?

Fica muito mais fácil organizar as informações de um slide se antes você


sabe a ordem das informações que você quer passar. Assim, você sabe o
que destacar - no caso do exemplo anterior, a palavra “Layout” - e o que
você quer colocar mas que tem menos importância.

Vamos ver outro exemplo?


VOCÊ CONSEGUE IDENTIFICAR OS
PROBLEMAS DE AGRUPAMENTO
DESSE SLIDE?
E AGORA?
ESTÁ MELHOR OU PIOR?
Tudo que fizemos foi agrupar as informações existentes e eliminar
informações desnecessárias, como o fundo cinza.
A partir daí, todas as outras alterações foram de fundo estético, para deixar o slide mais bonito.
Dicas de
AGRUPAMENTO
Elimine todas as informações

1 que não são necessárias.


Mas atenção: um fundo cinza
também é informação.

Existe um volume máximo de

2 informação que cabe em um


slide.
Por isso, se achar melhor, divida a informação no número de
slides que você achar necessário.
SLIDE É DE GRAÇA
E também não é medida de tempo :) 3

Por isso, pense no


agrupamento de informação
não só dentro de um slide, mas
também entre slides.
4
5
Entenda o que é a informação
primaria, e o que é informação
secundária dentro do seu slide.
A partir daí, crie um padrão para que o seu público também
entenda facilmente o que você quer dizer. A informação primária
deve ter mais destaque, enquanto grupos de informações
similares precisam ter o mesmo peso - como foi o caso dos 3
blocos de música no exemplo anterior.
contraste
1. O que sinaliza a oposição ou a distinção entre coisas ou pessoas,
quando comparadas: contraste entre a sombra e a luz.
2. Comparação simples para diferenciar uma coisa de outra; cotejo.

3. Diferença entre o colorido, a tonalidade, a luz de uma obra.


MAS E O QUE EU TENHO
A VER COM ISSO?
O contraste é uma forma de separar bem os blocos
de informação dos nossos slides.
Sem o contraste, é como se a gente tirasse todas as roupas do armário,
organizasse todas elas mas não tivesse gavetas ou compartimentos para
colocar cada grupo de roupas.
VOCÊ CONSEGUE ACHAR O

WALLY?
A brincadeira de procurar o Wally é
ótima para exemplificar a importância
do contraste. Aqui, a imagem é todo
construída com cores, estruturas e
padrões parecidos, fazendo com que
se torne muito difícil encontrar o
personagem.

Se a imagem fosse toda em preto e


branco e o Wally tivesse a sua mesma
blusa vermelha listrada, seria muito
mais fácil encontrá-lo, pois o seu
contraste com a cor do fundo seria
muito maior.
Existe contraste essas duas formas?

Talvez você diga que sim, ou então que “mais ou


menos”. Afinal, a diferença de cor não é tão grande,
nem a de forma - final, um é circular e outro é oval.
E nessas duas formas? O contraste
é maior ou menor?

Aqui, temos dois tipos de contraste. Primeiro, o


contraste de cor, que é maior do que no exemplo
anterior. Afinal, a diferença de cor entre azul e
vermelho é muito maior do que entre azul e roxo.
Depois, o contraste de natureza, já que temos um
círculo e um quadrado.
3 tipos de 1.Cor
2.Tamanho

contraste 3.Natureza
Aqui temos um bom exemplo do uso do contraste de cor. Isso porque, em toda a extremidade do quadrado
conseguimos enxergar perfeitamente onde o quadrado termina e onde começa a imagem de fundo.
Um bom contraste é aquele que nos permite separar bem os blocos de informação. Se essa caixa
fosse cinza escura, seria muito mais fácil que você misturasse o que é informação principal com o que é
informação de bastidor, como é o caso do fundo utilizado aqui.
Quando olhamos para o
tamanho da palavra
“Layout”, fica bem óbvio
que essa palavra é
mais importante que as
outras palavras dentro
desse quadrado
laranja. Isso acontece
por causa do
contraste de
tamanho.
Ao mesmo tempo,
como o tamanho da
fonte dessas três
palavras é o mesmo,
automaticamente
e nt e n d e m o s q u e
esses três itens tem
o mesmo peso.
ANÁLISE
SINTÁTICA
DO TRANS
MEDIA

Aqui temos um contraste de natureza, que ao mesmo tempo resulta em uma quebra de padrão. Assim, o
nosso olhar é imediatamente atraído para o quadrado no meio de vários círculos.
Um outro exemplo de contraste é o dessas duas imagens. Como você pode perceber, elas tem mais
ou menos o mesmo tamanho, mas uma é um desenho e outra é uma foto. Usar esse tipo de
contraste de natureza - entre foto e desenho - também é uma boa opção para contrastar grupos de
informação.
Extra:

INSULFILM
O Insulfilm nada mais é que um retângulo preto (ou
de qualquer outra cor que você preferir) com
alguma transparência. Isso faz com que seja criado
um contraste de cor maior e que você consiga
colocar mais informação para explicar um slide que
você fez.

Essa dica é especialmente útil em apresentações


que você tem que enviar por e-mail e precisa
explicar alguns gráficos, como no exemplo que
veremos a seguir.
Imagine que você tem esse slide aqui para
apresentar para um possível cliente. Você já
apresentou todos os passos e cronograma, mas
você quer adicionar uma camada extra de
informação, que é a da metodologia usada no
workshop. O que fazer?
Percebe que foi adicionado um retângulo preto
transparente entre o cronograma e esse ícone
colorido? Isso faz com que o contraste de cor seja
maior entre essas informações, o que te permite
adicionar esse novo nível de informação no slide.
COR É ALGO
RELATIVO
Lembra do exemplo do vestido aqui do lado?
Ele, mais do que nada, nos prova como cor é
algo relativo.

Pior ainda é escolher cores quando se tem


muitas opções para utilizar. Ou vai dizer que
você nunca perdeu horas tentando escolher a
cor perfeita para os seus slides?

Por isso, muitas vezes precisamos utilizar


paletas de cores para nos nortear nessa
escolha.
PALETA DE COR
Uma paleta de cor nada mais é do que uma amostra
menor de quantidade de cores que combinam entre
si.
Existem dois jeitos de ajudar vocês a escolher cores melhores para os seus
slides. O primeiro envolve ensinar todas as teorias de cores, o que é bem
longo, e o segundo é mostrando alguns macetes que te ajudam a achar essas
paletas de cor para usar nos seus slides. Eu prefiro ensinar o macete para
vocês.
ADOBE COLOR CC
O Adobe Color CC, além de ser uma rede social específica para paletas de cor,
também tem outras funcionalidades legais que você pode usar. Confira aqui
algumas delas.

Explore as paletas de cor feitas por outros usuários


Link: https://color.adobe.com/explore/most-popular/?time=all

Crie a sua própria paleta de cor


Link: https://color.adobe.com/create/color-wheel/

EXTRA:
Baixe o aplicativo no seu celular e ache paletas de cor a sua volta
Procure por “Adobe Color CC” na App Store do iPhone ou na Play Store em
aparelhos Android.
Esse aplicativo te ajuda a criar paletas de cor com base nas fotos que
você tira com o seu celular!
pantone studio
Em 2016, a Pantone (empresa reconhecida
mundialmente por seu sistema de cores)
lançou o Pantone Studio: um aplicativo
para smartphones onde você pode
montar, compartilhar e curtir paletas de
cor.

Para ter acesso a todas as funções do


app, é preciso pagar. Mas, a versão
gratuita já traz ótimas funcionalidades.

Para baixar:
Procure por “Pantone Studio” na App Store
do iPhone ou na Play Store em
aparelhos Android.

Uma das funções mais legais é essa: o


app detecta automaticamente a paleta
de cor da imagem na câmera do seu
smartphone.
COMO USAR AS
PALETAS DE COR
1) Entre nos sites indicados e salve as paletas de
cor que você mais gosta dentro da sua pasta
de material base
2) Traga a paleta para dentro do Power Point ou
Keynote e use a ferramenta “ conta gotas“
para utilizar as cores da paleta dentro do seu
slide.
PALETA DE COR ESCOLHIDA:

ANTES: DEPOIS:
IMPORTANTE!
Se você usa o Power Point, vale lembrar que a
ferramenta conta gotas ou ladrão de cor não está
disponível nas versões mais antigas do programa.

Por isso, vale muito a pena atualizar o programa para a


sua versão mais recente :)
Mas e se meu
slide tiver uma
foto como
fundo?
Reuniões
Prefira sempre roubar a cor de algum
ponto da foto! Assim, a cor vai
combinar muito mais com o seu slide.
Aqui, a cor foi roubada do pezinho
das cadeiras!
SETLIST DE 09.02

3º BLOCO
Fearless
1º BLOCO Honest mistake
Rehab No ring on theese fingers
Fake tales of San Francisco Tyrant
Valerie 2º BLOCO Out of line
Two times A certain romance
Mardy burn Scummy
Private idaho
Helicopter
Office boy
Daddy cool

No exemplo do DJ, as cores dos


quadrados foram roubadas dessa
parte do moletom dele!
As fontes são a

VOZ DO TEXTO
Se estivéssemos cara a cara, você saberia qual o meu tom de voz, meu
estado de espírito, a minha animação. No PPT, a fonte ajuda a criar a voz do
texto. Tem fontes mais neutras, com a helvética. Tem fontes mais
“brincalhonas”, como a comic sans.
Se eu tivesse que representar relacionar
a fonte Helvetica com uma voz, com
certeza seria a voz do William Bonner
apresentando o Jornal Nacional. Ou seja,
uma voz neutra.

EXTRA:

A Helvetica é a fonte mais usada do


mundo. Por trás dela tem toda uma
história, que, apesar de não caber
explicarmos aqui, está toda no
documentário de nome “Helvetica”.
Existem milhões de fontes no
mundo, muitas disponíveis comedia Fantasia
para download gratuito. Cada
uma tem a sua própria voz,
que pode ajudar a contar a
sua história. Letra manuscrita
Se a gente usar sempre a
mesma fonte, vamos ter
sempre a mesma voz de ficção científica
texto. Imagina uma conversa
de mensagens de texto, por
WhatsApp. Lá, a gente uma os
emojis ( ) Maquina de Escrever
para se expressar. Em uma
apresentação de slide, o que
mostra isso são as fontes
utilizadas. TERROR Gótica
IMPORTANTE SABER
Existem vários lugares onde podemos buscar fontes. Entretanto, é importante ter
em mente que fontes tem sim direitos autorais, e é comum encontrar na internet
ou locais que vendem fontes, ou então fontes que são tão icônicas que levam o
nome da marca que criou - como por exemplo a fonte da Coca-Cola company.

É por isso que muitas vezes encontramos fontes similares a essas famosas
porém com algumas diferenças.

Então, antes de baixar a fonte, lembra de se certificar se a fonte é gratuita, se ela


tem direitos autorais, se o autor autoriza o uso comercial dela ou não.
ONDE BUSCAR
DaFont
Link: http://www.dafont.com/pt/

1001 Fonts
Link: http://www.1001fonts.com

Urban Fonts
Link: http://www.1001fonts.com
* possui fontes pagas e gratuitas

Google
Busque por “Beautiful Free Fonts” e explore
os resultados!
A verdade é que o tamanho ideal é o
tamanho que da leitura.

QUAL O Tudo depende muito do lugar onde


você fará a sua apresentação. Isso
porque, se a sua apresentação será
passada em uma TV de 32” e
mostrada para um auditório com 100
pessoas, ninguém vai conseguir ler

TAMANHO nada independente do tamanho da


fonte que você usar.

Se a sua apresentação for projetada


em um telão enorme, o seu público
vai conseguir ler se você usar uma
fonte que não é tão grande assim.

IDEAL? O importante é lembrar que o seu


objetivo é fazer com que as
pessoas que estão mais longe do
telão consigam ler e entender a
sua apresentação.
Preste atenção na

legibilidade
da fonte escolhida *

* Fontes mais desenhadas, como a usada aqui em cima, tem uma legibilidade menor do que fontes simples, como
é o caso da Helvética. Isso significa que elas precisam ter um tamanho maior para serem legíveis do que as fontes
mais simples. Por isso, elas são boas para serem usadas como título, e não como corpo de texto do seu slide.
PS.: Dá para fazer muita
coisa legal só usando

FONTES
MESMA FONTE COM
PESOS DIFERENTES
Quando a gente usa esse recurso, é como se a gente mudasse a modulação
da nossa voz. Além disso, é um recurso extra que podemos utilizar para dar
mais ênfase no que é realmente importante.
FONTES
diferentes
Não tem problema nenhum usar fontes diferentes se existe alinhamento,
motivo, e vontade de realçar uma informação. Presta atenção como o
“fontes” cabe perfeitamente entre o F e o T. Faz com que fique esteticamente
bonito, além de diferente.
cores
FONTE COM

DIFERENTES
A cor diferente também ajuda a separar qual é um tom de voz e qual é outro
tom de voz, além de aumentar o contraste entre as fontes.
RESUMINDO:
• CRIE UM REPERTÓRIO DE FONTES

• USE VOZES DIFERENTES NO SEU TEXTO

• FONTES SÃO RECURSOS VISUAIS


UM ÚLTIMO RECADO
Tome cuidado na hora de fazer as suas apresentações, usar fontes diferentes e
abrir seus slides em outro computador. Se o computador não tiver as fontes que
você utilizou, o programa vai substituir as fontes usadas por fontes que estão
instaladas no computador, e isso irá desconfigurar toda a sua apresentação.

Existem alguns meios de impedir que isso aconteça, mas todos tem prós e
contras. O primeiro é transformando a sua apresentação em um PDF. Porém esse
método não vai salvar as suas animações e transições.

O outro é transformar o texto em imagem. Porém, depois de fazer isso, você não
vai poder alterar o que está escrito ali. A última forma é juntar todas as fontes
que você usou em um arquivo e instalar no computador que for ser usado ou
então levar o seu próprio computador e apresentar nele. Aí, não tem problema.
Alinhamento e
espaçamento são dois
aspectos da mesma coisa:
a lógica que você usa para
posicionar os seus objetos
nos seus slides
espaçamento:
Espaçamento é o desenho do espaço que existe entre as coisas. Ou
seja, é como se eu olhasse não só para as formas que existem no slide
mas também para o espaço que existe entre essas formas.

O espaçamento também conta uma história. Por exemplo, olhe a família


abaixo. Quem você acha que é o menino isolado a direita?

Como o espaçamento entre ele e os outros quatro é muito maior, é


muito provável que você pense que seja um amigo da família ou um
primo distante, mas você dificilmente o verá como um filho igual as
outras duas crianças.
espaço Espaço positivo é espaço que o objeto ocupa
dentro da imagem. No caso, os ícones utilizados
para representar a família são o espaço positivo
positivo da imagem.

Entender bem esse conceito é essencial para


utilizar bem as regras de espaçamento.
espaço É a área entre ao redor de objetos em uma foto.
Muitas vezes desconsideramos esse espaço,
mas ele é extremamente importante na hora de
negativo construirmos um slide com uma foto de fundo.

No exemplo da família, tudo que está em preto é


o espaço negativo da imagem. Muitas vezes, é a
organização desse espaço que faz com que um
slide aparente estar organizado.
ATENÇÃO:
Não existe certo ou errado na hora de organizar os itens dentro da sua
apresentação. Mas, existe como usar esses conceitos para ajudar a contar a
história que você quer transmitir.

O ideal é que a pessoa que vá ver os seus slides entenda qual a linha guia
que orienta o posicionamento dos elementos dentro do seu slide. Ou seja,
quando a pessoa consegue entender porque cada elemento está em cada
lugar e porquê existe espaço entre eles.

Como já falamos antes, o nosso cérebro é uma máquina de busca de


padrões. Essas lógicas que deixam claro a razão daquele espaçamento e
alinhamento ser usado ajudam a gerar um padrão visual na cabeça dos
nossos usuários, o que aumenta a retenção da informação.
linhas guia
Os lados do slide funcionam como quatro
linhas guias para o nosso cérebro, que
automaticamente calcula o centro da
imagem.

Por isso, quando colocamos um box no


centro do slide o nosso cérebro não tem
dúvidas de que aquele elemento realmente
está no meio. Primeiro, porque calculamos
o centro de uma imagens instintivamente, e
segundo porque o espaço negativo
simétrico ao redor desse box.
Você consegue enxergar as linhas guia desse exemplo?
Essa confusão visual se dá primeiro porque tem muita informação em um só slide. Então, não importa qual
alinhamento você tente fazer, vai parecer um pouco desarrumado. Ao mesmo tempo, a lógica de distribuição da
informação não é fácil de entender, e o público pode ficar sem saber onde olhar. Lembre sempre: slide é de
graça.
O ALINHAMENTO PODE INTERFERIR NO
MOVIMENTO DOS SEUS OLHOS
Se você posicionar uma mancha
de alto contraste - como o
retângulo azul ao lado - no
canto superior esquerdo, os
seus olhos automaticamente
varrerão o slide no movimento
indicado pelas setas amarelas.

Se a mancha de alto contraste


ocupar toda a parte de cima do
slide - como é o cado do
retângulo laranja nessa página
-, o seu movimento de leitura
será de cima para baixo, e não
na diagonal.
CUIDADO:
ESTAR BEM ALINHADO NÃO
NECESSARIAMENTE
SIGNIFICA ESTAR BONITO
As versões mais recente do Power
Point e Keynote oferecem essa
opção de régua para que você
consiga controlar o alinhamento
dos elementos dentro dos seus
slides.

Se você não encontrar essas


réguas no seu programa, é possível
que elas estejam desabilitadas!
Vale a pela também conferir na
internet se a versão do programa
que você usa possui essa função.
E QUANDO ENTRA UMA
FOTO NO NOSSO SLIDE?
ATENÇÃO:
Quando AS
usamos REGRAS
fotos MUDAM
O SLIDE FICA APAIXONADO
Nesse caso, procure as linhas guia que
a imagem sugere, ao invés de procurar
o centro ou a lateral da imagem.
Precisamos falar sobre

TEMPLATES
Templates são ótimos aliados para pessoas que tem boas ideias mas não
são boas na hora de fazer apresentações. Isso porque o fato de seguir o
padrão ajuda a construirmos uma estética minimamente agradável.

O problema dos templates é que as pessoas esqueceram que era esse o


objetivo deles, e hoje em dia muitas empresas usam templates “porque sim”.
E aí a gente fica preso usando aquele padrão quando poderíamos tentar
fazer algo muito melhor.
Na hora de usar um template, a gente Se você já tem uma habilidade maior
tem sempre que se perguntar se o para fazer apresentações, usar esses
template é algo que vai melhorar ou templates vai te limitar na hora de
piorar a apresentação. Agora, se você construir os seus slides. Ao invés
tem conhecimento suficiente para disso, é melhor construir estruturas
fazer uma apresentação melhor do básicas de slides que podem ser
que a apresentação do template, utilizados como você preferir, e que,
esquece o template. O que importa é na correria do dia a dia te ajudam a
ter um resultado melhor de apresen- ser mais produtivos ao montar a sua
tação, e não seguir uma regra. apresentação.
O que são Se eu olhasse todos os slides que eu
já fiz na vida e os classificasse de
acordo com as estruturas que
aparecem neles, eu chegaria nessa
lista que mostrarei agora.

estruturas Conhecer essas estruturas nos


ajuda a otimizar o nosso tempo e
ser mais produtivo na hora de
montar uma apresentação.

Mas, diferente dos templates, aqui

de slides? veremos uma lista de estruturas


diferentes que podemos usar nas
nossas apresentações.
FOTO
1 ESTOURADA
com box
LAYOUT
AGRUPAMENTO
CONTRASTE
ALINHAMENTO
grupos
Kick Off: futebol +
jornalismo + business
METADE
2 METADE
TEM MAS ACABOU
FOTO E
3 TÍTULO
estourados
NO QUE
A GENTE
ACREDITA
o
sistema
criativo
Reflexões
TEXTO NO
4 BURACO
DA FOTO
bem
coletivo
O INSTRUMENTO RUSSO
VIAGEM
DE CARRO
JANELA
5 AO LADO
DA FOTO
VITÓRIA
DATAS
IMAGEM +
6 CÍRCULO
POR QUE
ESTAMOS
AQUI?
INTELIGÊNCIA
COLETIVA
Heranças
contraste
1. O que sinaliza a oposição ou a distinção entre coisas ou pessoas,
quando comparadas: contraste entre a sombra e a luz.
2. Comparação simples para diferenciar uma coisa de outra; cotejo.

3. Diferença entre o colorido, a tonalidade, a luz de uma obra.


MAS E O QUE EU
TENHO A VER
COM ISSO?
O contraste importa porque não adianta nada a
gente fazer o melhor agrupamento possível e não
conseguir

Em um slide com a estrutura “metade metade”, o equilíbrio provavelmente


será de forma simétrica, pois estamos falando de partes iguais do mesmo
slide. Para isso acontecer, precisamos prestar atenção no peso visual de
cada parte do slide.

Para determinarmos o peso visual de cada parte do slide é só prestarmos


atenção no contraste e tamanho dos elementos.
No slide ao lado, temos uma
estrutura metade metade onde a
foto ocupa toda a altura do slide e
por si só já tem um alto contraste.

Para balancear isso, no outro lado


precisamos trabalhar com um alto
contraste no outro lado, por isso foi
escolhido o preto e branco.

No slide de baixo, foi colocado o


fundo branco com o escrito em
preto. Essa simples mudança já
alterou a composição do slide, pois o
fundo branco não gera um bom
contraste com a imagem.

Isso faz com que um lado fique mais


leve (no caso o lado com o fundo
branco) e que o outro lado fique
mais pesado (o lado da imagem).
Nos exemplos ao lado, temos uma
foto com um alto contraste no lado
esquerdo, o que faz com que o peso
visual seja muito maior desse lado.

Repare que, quando o box foi


colocado no lado esquerdo da foto o
lado direito ficou vazio, e toda a
informação ficou de um lado só.

Como devemos sempre buscar o


equilíbrio visual da foto, o ideal
nesse caso é colocar o box no
espaço negativo da foto, ao lado
direito.
imagens que são

FOTOS protagonistas na
nossa narrativa

imagens cenográficas,

TEXTURAS que não são ligadas a


narrativa do slide
PRECISO MESMO USAR FOTOS?
Será que não tem como fazer uma apresentação só com texto,
bullet points e mesmo assim fazer com que ela fique bonita?

É comum que as pessoas achem que devemos usar fotos somente para deixar a
apresentação mais bonita, quando na verdade a foto tem um papel muito mais
importante do que simplesmente ser um elemento estético.
O nosso cérebro não fala português, inglês ou algum outro idioma. O nosso
cérebro trabalha de forma sinestésica, ou seja, nós misturamos todos os nossos
sentidos e sensações e transformamos isso em uma coisa só.
A linguagem verbal é apenas uma tradução dessa linguagem sinestésica que o
nosso cérebro fala. Agora imagina só, enquanto você tem que traduzir essa
linguagem sinestésica para verbal, o seu público tem que traduzir a linguagem
verbal da sua apresentação para a linguagem sinestésica de seus cérebros.
Imagina a quantidade de ruído que pode haver nessa tradução.
CHOCOLATE PARA O CÉREBRO
Usar fotos nos ajudam a transformar a
informação dos nossos slides em informação
sinetesicas. Nós imediatamente prestamos
mais atenção na imagem do que no texto.
Isso acontece porque o tempo que o nosso
cérebro demora para processar uma
imagem é muito menor do que o tempo
necessário para ler e entender um texto.
O resultado disso é que apresentações que
usam imagens causam muito mais retenção
da informação por parte do público do que as
apresentações que contém somente texto.
TUDO É SUBJETIVO
Agora que já vimos que o uso de imagens é importante porque aumenta a
retenção da informação, vamos ver sobre qual tipo de imagem usar. Precisamos
ser literal na hora de escolher a imagem?
Antes de responder essa pergunta, vale lembrar que o que é literal para você pode
não ser literal para mim. Ao mesmo tempo, existe uma escala de literalidade que
podemos considerar na hora de construir as nossas apresentações:
As imagens “ultra literais” são imagens que a maioria das pessoas consideraria
como literal. É o caso de um slide cujo título é “futebol" e a imagem é a imagem
de uma foto com gomos pretos e brancos em um gramado perto em uma trave de
gol.

Quando colocamos imagens que não são ultra literais mas que também não são
non sense, o nosso cérebro tenta criar a conexão entre o conceito apresentado e
a imagem do slide. O fato de criarmos essa ponte, essa associação entre os dois
conceitos também faz com que a gente retenha essa informação muito mais
facilmente.
Existe um aumento na
retenção da informação
quando usamos imagens
associativas ao invés de
imagens literais.
OU SEJA:
EVITE FOTOS-LEGENDA;
PREFIRA:
CRIAR METÁFORAS VISUAIS
O QUE É Se você fizer essa pergunta
para um designer gráfico, ele
provavelmente vai responder

UMA que é uma imagem com


tamanho e qualidade suficiente
para cobrir um outdoor ou
algum outro espaço muito
grande.

IMAGEM
Para o nosso objetivo aqui no
Chora, uma imagem em alta é
uma imagem grande o suficiente
para cobrir o seu slide inteiro
sem perder a qualidade.

EM ALTA?
O seu objetivo é impedir que
aconteça o que aconteceu
com a imagem aqui ao lado.
Consegue perceber como dá
para ver até os pixels da
imagem?
Por isso, na hora de procurar por
imagens, procure sempre imagens que
tenha no mínimo uma resolução de

*
1024 x 768
* Se você não sabe como procurar uma imagem com essa resolução, é só assistir ao próximo vídeo :)
Outro cuidado que temos que ter é o de Para não deformar a imagem, é muito
ajustar o tamanho da imagem dentro importante que, na hora de fazer esse
do slide. Toda vez que a gente coloca ajuste, usemos as arestas das pontas
uma imagem, aparece um quadrado (sinalizadas abaixo), e não as do meio
com 8 quadradinhos em volta: do quadrado:
Assim, conseguimos manter a
proporção da imagem correta, e não
teremos algo assim nos nossos slides:
Você provavelmente já ouviu falar nos famosos bancos de
imagens. Talvez você até já tenha pesquisado algumas fotos
neles para usar nas apresentações que você fez até agora.

Mas, em fotos tão montadas, é difícil achar algo que realmente


se adeque para você. Inclusive, a carga cognitiva dessas
imagens é baixa o suficiente para não te ajudar a contar a sua
história e pior, diminuir a retenção do conteúdo que você quer
passar. Por isso, fique longe dos bancos de imagens! :)
Prefira fazer as suas buscar em lugares onde você
consegue encontrar as imagens mais “reais”, como

Google images
ou

Redes de fotografia
MAS, MUITO MAIS
IMPORTANTE DO QUE ONDE
BUSCAR É COMO BUSCAR
E O QUE PROCURAR EM
CADA LUGAR
O Google tem como um de seus principais fundamentos tentar indexar o
conhecimento humano. Por isso, se você procura pela palavra “beterraba”, a
imagem que você encontrar é algo bem literal. Por isso, o google é bom para
ser usado quando você já sabe exatamente o que procurar.
O Flickr e outras redes sociais de fotografias oferecem imagens profissionais,
com maior qualidade e mais associativas. A mesma busca pela palavra
“beterraba" trouxe os seguintes resultados:
O Unsplash é uma rede social onde todas as fotos postadas
lá estão sob a licença de CC0, ou seja, a licença mais liberal
de Creative Commons. Por isso, todas as fotos podem ser
usadas comercialmente e não precisa dar os respectivos
créditos para os autores - apesar de isso ser incentivado.

Uma outra opção de rede social


parecida com o flickr é o 500px.
Possui um número menor de imagens,
mas vale a pena consultar.
COMO EU SEI SE POSSO OU
SE NÃO POSSO UTILIZAR
UMA FOTO NA MINHA
APRESENTAÇÃO?
Fique sempre atento para a licença que cada foto está disponibilizada. Lá, você vai descobrir se uma
foto pode ou não ser utilizada. Tente sempre procurar por fotos dentro da licença Creative Commons. A
maioria das fotos disponibilizadas nesse licença pode ser utilizada desde que não seja comercialmente.
As licenças Creative Commons foram idealizadas para permitir a padronização de declarações de
vontade no tocante ao licenciamento e distribuição de conteúdos culturais em geral (textos, músicas,
imagens, filmes e outros), de modo a facilitar seu compartilhamento e recombinação.
As licenças criadas pela organização permitem que detentores de copyright (isto é, autores de
conteúdos ou detentores de direitos sobre estes) possam abdicar em favor do público de alguns dos
seus direitos inerentes às suas criações, ainda que retenham outros desses direitos. Isso pode ser
operacionalizado por meio de um sortimento de módulos-padrão de licenças, que resultam em
licenças prontas para serem agregadas aos conteúdos que se deseje licenciar.
Os módulos oferecidos podem resultar em licenças que vão desde uma abdicação quase total, pelo
licenciante, dos seus direitos patrimoniais, até opções mais restritivas, que vedam a possibilidade de
criação de obras derivadas ou o uso comercial dos materiais licenciados.

fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Creative_Commons
COMO BUSCAR?
Todas essas ferramentas de busca oferecem alguns tipos de filtros que
ajudam muito na hora da sua pesquisa. Portanto, use esses filtros a seu favor!

Primeiro, comece sempre procurando por imagens “grandes”. Se necessário,


escolha também a cor desejada, e não se esqueça de sempre procurar por
imagens dentro da licença Creative Commons - a não ser, claro, que você
queira pagar pelos direitos autorais da imagem.
ícones
são compostos por duas partes: a parte visual
e a metáfora, que conecta essa parte visual
ao objeto que ele representa.
Um bom uso para os ícones é quando você quer fazer uma associação mas não quer
se comprometer demais. Por exemplo, se você for falar de casas, mas não quer se
comprometer ao colocar uma casa de praia, uma mansão ou um quarto/sala, o ícone,
por ser mais genérico, é uma boa pedida.
Ícones também são bons para colocar diversos tópicos no mesmo slide, como no exemplo
a seguir:
O The Noun Project é um projeto criado por um grupo de designers cujo objetivo é bem
simples: difundir os ícones que eles mesmos fizeram.
Para usar os ícones do site é fácil: você pode optar por pagar uma quantia mensal,
baixar quantos ícones quiser e usar como quiser nas suas apresentações sem
precisar dar os créditos, ou você pode baixar os ícones que preferir, dar os créditos
para os autores e usar sem problemas :)

Para acessar: https://thenounproject.com/


EXEMPLOS DE
SLIDES FEITO
COM ÍCONES
CONVENÇÃO DE VENDAS
MELISSA 2017
sexo ou

gênero?
Layout Imagem Animações Storytelling
(ou seja, que não é protagonista do seu slide)
Usar texturas é bom quando:

1) Temos um slide com muita informação, e a adição de uma imagem de


fundo sobrecarregaria ainda mais esse slide;

2) Quando você não tem tempo suficiente para trabalhar em um slide em


específico, não conseguindo encontrar uma foto interessante com boa
carga cognitiva.
Normalmente, quando procuramos por uma textura, já temos em mente que
tipo de textura queremos. Por isso, a melhor ferramenta para fazer essa busca
é o Google images, ótimo para encontrar imagens literais.

Se você quiser buscar uma textura de couro cor de rosa, você pode pesquisar
por “couro" e configurar a busca para encontrar apenas imagens cor de rosa.
CRIE SUAS PRÓPRIAS TEXTURAS
Hoje tem dia todo mundo tem um smartphone com uma câmera digital. Fique
atento aos seus arredores e tente criar as suas próprias texturas com o seu
celular. Assim, você terá imagens legais grandes o suficiente para servirem
como o fundo do seu slide.
Muitas vezes, quando a gente diz que apresentar é contar histórias, as
pessoas já pensam, automaticamente, que não tem como isso ser aplicado em
slides com grandes tabelas e números.

Quando mostramos uma tabela, o nosso público até quer saber quais são os
números apresentados ali, mas mais importante que quais números é o como
chegamos até aqueles números. Por isso, ao invés de simplesmente colocar
uma tabela gigantesca em seu slide, tente contar a história dos números
daquela tabela.
STRIP TEASE DA INFORMAÇÃO
Ao invés de colocar a tabela inteira no seu slide, selecione
as informações mais importantes e mostre somente elas
SE A TABELA FOR MUITO GRANDE E VOCÊ TIVER
QUE MOSTRAR TODOS OS DADOS, COLOQUE
SOMENTE OS MAIS IMPORTANTES NO SEU
SLIDE E IMPRIMA UMA TABELA POR PESSOA
QUE VAI ASSISTIR A SUA APRESENTAÇÃO.
Assim, além de parecer mais preparado para realizar essa apresentação, você
garante que o seu público vai ver a tabela inteira somente no momento certo.
mini guia

COMO DEIXAR
GRÁFICOS BONITOS
RESULTADO
FINAL
Perceba que nada foi
colocado no gráfico,
só retirado.
E esse é um ótimo jeito de organizar os seus
slides: primeiro, tenha certeza que você retirou
todas as informações que não são realmente
necessárias. Depois disso, você pode pensar em
adicionar elementos estéticos como texturas
para deixar o seu slide mais bonito.
STRIP TEASE DA INFORMAÇÃO
Uma dica valiosa para todos os gráficos feitos tanto dentro do power
point ou exportados do excel é que é possível animá-los. Com esse
recurso, você consegue fazer um melhor strip tease da informação e
somente revelar as informações quando fizer sentido para a sua
narrativa.

Assim, você garante que todo o seu público esteja olhando para os
mesmos valores que você, evitando possíveis distrações com grandes
tabelas e uma grande variedade de informações.
super dica

FERRAMENTAS QUE
FACILITAM A VIDA
O Wordle é uma ferramenta que constrói nuvens de palavras, ou seja, um
gráfico que mostra a reincidência das palavras em um determinado texto.
Quanto maior a palavra, maior a reincidência dessa palavra no texto.

Tem várias ferramentas que fazem esse tipo de análise, mas no Wordle
você consegue configurar a fonte, as cores e o formato da sua nuvem de
palavras.

acesse: http://www.wordle.net
Essas são duas ferramentas que te ajudam a dispor as suas informações
da melhor maneira e criar gráficos e infográficos bonitos. Assim, você
consegue evitar os gráficos pré-prontos do excel e chamar mais atenção
com o seu slide.

acesse: www.tableau.com/pt-br e www.infogr.am


A gente sabe que nem todos os slides que
fazemos são para uma apresentação, e
que também enviamos muitos relatórios e
PDFs por e-mail.
Aqui você vai encontrar algumas dicas
gerais de como deixar esse arquivo mais
dinâmico e interessante para o seu leitor.
#1
Crie padrões. Tire alguns minutos antes de
começar a sua apresentação para criar certos
padrões, como por exemplo “toda capa de
capítulo tem a foto tal”. Isso facilita a
compreensão do seu leitor.
No caso de uma proposta comercial feita pela Perestroika, toda capa de capítulo
tinha a foto de um homem lendo um jornal. Então, quando o leitor via essa foto
ele automaticamente já entendia que a apresentação entraria em um outro tópico.
#2
Não faça os seus slides todos iguais; tente
sempre mudar o layout. Assim, a pessoa que for
ler o PDF vai ter um maior interesse ler o seu
arquivo com calma, ao invés de fazer só uma
leitura dinâmica.
Na mesma proposta comercial, os slides de texto possuíam imagens de fundo
diferente e alternavam a posição do box com texto. Em uma primeira leitura
dinâmica, esse truque faz muita diferença.
#3 Use balõezinhos para explicar os seus gráficos
e contar a sua história no tempo certo, mesmo
sendo um PDF feito para enviar por e-mail.
É muito comum que, em uma apresentação, você monte um slide com um gráfico
e o cliente te peça para enviar a mesma apresentação por e-mail. O uso de
balõezinhos, além de ser super didático, também te ajuda a pensar no roteiro da
sua apresentação. Perceba que, para isso, usamos um Insulfilm entre o gráfico e
os balões.
EM QUAL FORMATO
DEVO ENVIAR A MINHA
APRESENTAÇÃO?
Depende. Todo método tem vantagens e desvantagens. Vamos
olhar agora quando usar cada um dos tipos de arquivo.
.PPTX ou .KEYNOTE
PRÓS: Enviando o seu arquivo nesses formatos, você consegue
preservar as suas transições, animações, gifs e vídeos.

CONTRA: Ele exige um cuidado maior com as fontes utilizadas.


Isso porque, se o seu destinatário não tiver as fontes
instaladas em seu computador, a apresentação ficará
desconfigurada.
.PDF ou Imagem

PRÓS: Preserva todas as estruturas e fontes utilizadas no seu


slide. No caso do PDF, ele também é uma boa opção de arquivo
para ver em tablets e smartphones.

CONTRA: Impede que você use animações, transições, gifs e


vídeos.
ATENÇÃO
Esse módulo pode ficar muito confuso se você só se
basear nos resumos em PDF. Isso porquê aqui, não
conseguimos mostrar exatamente como as transições
funcionam.

Então, não deixe de assistir o vídeo da aula, combinado? :)

Além disso, as transições e animações são o que mais


mudam entre as versões dos programas. Por isso, fique
atento a sua versão do programa e as transições
existentes nela.
ANTES DE ESCOLHER A
SUA TRANSIÇÃO
Pense em como esse efeito afeta a sua narrativa, ou seja, qual
significado ele traz para a sua apresentação. Além disso, não deixe de
considerar o fator estético dos seus slides.
TRANSIÇÃO DE PORTA
1 A transição de porta é boa para capas de capítulos, pois o efeito cognitivo
dela é de que você está “entrando” em um topico/conteúdo.
PLANOS DE COR*
O planos de cor é uma boa transição para usar quando você quer mostrar
o outro lado da moeda, ou fazer a diferenciação entre um argumento e um
contra argumento (* somente para keynote)
2.1
CONVEYOR*
É basicamente uma esteira, que faz a transição entre o seus slides
(* somente para power point)
2.2
CUBO
3 Na nossa cabeça, o slide anterior fica “reservado” ali na lateral do cubo, fazendo
com que você possa girar o cubo de volta e voltar para o slide anterior.
ARRASTO
Um slide arrastando o outro para fora da tela. Traz uma ideia de
continuidade da história, e é ótimo para construir linhas do tempo.
4
DISSOLUÇÃO OU CROSS FADE
5 É quando o primeiro slide vai ficando cada vez mais transparente e o segundo
slide cada vez mais visível. Ela denota uma ideia de uma troca suave entre um
conteúdo e outro.
MOVIMENTO MÁGICO OU MORPH
Para usar essa transição você precisa ter elementos que se repetem nos
dois slides. Aí, os programas calculam automaticamente a trajetória dos
itens que se repetem do primeiro para o segundo slide.
6
HONEYCOMB*
Essa é para quem usa Power Point e não tem a última versão instalada
no seu computador, então não tem a transição Morph. Da uma visão de
colmeia do seu slide. (*somente para Power Point)
6.2
NENHUMA TRANSIÇÃO
7 Mesmo quando você não usa nenhuma transição, você também está denotando
um efeito cognitivo, aquele de “corte seco” entre um assunto e outro.
ESSAS NÃO SÃO AS ÚNICAS TRANSIÇÕES
EXISTENTES NESSES PROGRAMAS, MAS
SÃO O MEU TOP 7.
Tenta tirar um tempinho para explorar o seu programa e descobrir as
transições que vem nele - e também qual efeito cognitivo elas trazem.
ATENÇÃO
Esse módulo pode ficar muito confuso se você só se
basear nos resumos em PDF. Isso porquê aqui, não
conseguimos mostrar exatamente como as transições
funcionam.

Então, não deixe de assistir o vídeo da aula, combinado? :)

Além disso, as transições e animações são o que mais


mudam entre as versões dos programas. Por isso, fique
atento a sua versão do programa e as transições
existentes nela.
ANTES DE ESCOLHER A
SUA TRANSIÇÃO
Pense em como esse efeito afeta a sua narrativa, ou seja, qual
significado ele traz para a sua apresentação. Além disso, não deixe de
considerar o fator estético dos seus slides.
TRANSIÇÃO DE PORTA
1 A transição de porta é boa para capas de capítulos, pois o efeito cognitivo
dela é de que você está “entrando” em um topico/conteúdo.
PLANOS DE COR*
O planos de cor é uma boa transição para usar quando você quer mostrar
o outro lado da moeda, ou fazer a diferenciação entre um argumento e um
contra argumento (* somente para keynote)
2.1
CONVEYOR*
É basicamente uma esteira, que faz a transição entre o seus slides
(* somente para power point)
2.2
CUBO
3 Na nossa cabeça, o slide anterior fica “reservado” ali na lateral do cubo, fazendo
com que você possa girar o cubo de volta e voltar para o slide anterior.
ARRASTO
Um slide arrastando o outro para fora da tela. Traz uma ideia de
continuidade da história, e é ótimo para construir linhas do tempo.
4
DISSOLUÇÃO OU CROSS FADE
5 É quando o primeiro slide vai ficando cada vez mais transparente e o segundo
slide cada vez mais visível. Ela denota uma ideia de uma troca suave entre um
conteúdo e outro.
MOVIMENTO MÁGICO OU MORPH
Para usar essa transição você precisa ter elementos que se repetem nos
dois slides. Aí, os programas calculam automaticamente a trajetória dos
itens que se repetem do primeiro para o segundo slide.
6
HONEYCOMB*
Essa é para quem usa Power Point e não tem a última versão instalada
no seu computador, então não tem a transição Morph. Da uma visão de
colmeia do seu slide. (*somente para Power Point)
6.2
NENHUMA TRANSIÇÃO
7 Mesmo quando você não usa nenhuma transição, você também está denotando
um efeito cognitivo, aquele de “corte seco” entre um assunto e outro.
ESSAS NÃO SÃO AS ÚNICAS TRANSIÇÕES
EXISTENTES NESSES PROGRAMAS, MAS
SÃO O MEU TOP 7.
Tenta tirar um tempinho para explorar o seu programa e descobrir as
transições que vem nele - e também qual efeito cognitivo elas trazem.
VÍDEOS TRAZEM INFORMAÇÃO
CINESTÉSICA PARA A SUA APRESENTAÇÃO.
POR ISSO, É INTERESSANTE UTILIZAR ESSE
RECURSO DESDE QUE O VÍDEO SEJA
RELACIONADO COM O CONTEÚDO
ATENÇÃO
Assim como nas fotos, sempre preste atenção na
licença sob a qual os vídeos são disponibilizados.
As licenças de Creative Commons continuam
sendo uma boa pedida, e as ferramentas de
busca de vídeos também oferecem a opção de
procurar somente vídeos disponibilizadas nessa
licença.
As principais ferramentas para buscar videos são o YouTube e o Vimeo. Lá,
você encontra desde tutoriais até propagandas de produtos.

No caso do Vimeo, quando o vídeo está sob licença Creative Commons o


próprio site oferece a opção de você poder baixar o video. Já o YouTube não
tem esse serviço, mas não é difícil conseguir baixar os vídeos pela internet.
Só tenha certeza que a licença no vídeo permita que ele seja utilizado, ok?
COMO BAIXAR VÍDEOS
DO YOUTUBE?
Existem vários sites e ferramentas que permitem que você baixe
vídeos do YouTube. Vamos dar uma olhada na minha ferramenta
preferida.
Para utilizar essa ferramenta é só copiar o link do video que você gostaria
de baixar, copiar no site e gerar o link para download do arquivo.

O legal dessa ferramenta é que ela também oferece a opção de fazer o


download somente do arquivo de áudio do vídeo.

Se você não conseguir fazer o download do video, é provável que o video


que você quer baixar não é liberado para esse tipo de uso.

Para acessar: http://offliberty.com/


E SE O MEU VÍDEO FOR
DE BAIXA QUALIDADE?
Você não precisa baixar vídeos que tenham uma qualidade exorbitante,
mas as vezes, se o vídeo for antigo, a qualidade vai ser pequena
demais para fazer com que o arquivo apareça no slide inteiro.
Caso isso aconteça e o seu vídeo seja pequeno demais, use o truque da TVzinha
e coloque a imagem dentro da tela da TV. Assim, além de ter uma liberdade
poética associado ao uso de um filme antigo dentro de uma TV de tubo, você
consegue usar o vídeo em um tamanho menor ser parecer distorcido.
Na apresentação
1 como um todo
Nesse caso, você pode selecionar uma música ou uma
playlist para tocar durante toda a sua apresentação.

Não é um jeito muito utilizado por nós, mas pode ser


interessante para eventos, onde os slides ficam
passando em uma tela com a música ao fundo.
Em somente
2 um slide
Utilizamos muito esse técnica nas aulas da
Perestroika. Colocamos 15 min de músicas para
marcar um intervalo, ou uns minutos a menos para
sinalizar o tempo certo para uma dinâmica de grupo :)
tutoriais
https://youtu.be/2bLkfppf5VU?t=25s

https://youtu.be/jnVRhQfWVrE
GIF É UM FORMATO DE IMAGEM QUE
PERMITE QUE VOCÊ TENHA MAIS DE UM
FRAME, OU SEJA, PERMITE QUE VOCÊ
FAÇA PEQUENAS ANIMAÇÕES.
EXISTEM DOIS SITES
BONS PARA BUSCAR GIFS
O GIPHY e o Tumblr. Vamos falar mais sobre eles a seguir.
É o equivalente do YouTube dos GIFs. Lá, você vai encontrar
muitos GIFs para qualquer palavra que você pesquisar.

Acesse: http://giphy.com/
O tumblr não é uma site específico para procurar gifs, mas
mesmo assim é um ótimo lugar para fazer essa pesquisa.
Isso porque existem vários Gifs artists que publicam seus
trabalhos lá.

Acesse: https://www.tumblr.com/
GIFS ARTISTS
Os GIFs se tornaram um tipo de arquivo tão
popular que vários artistas começaram a se
especializar em criar essas animações

Descubra: http://giphy.com/artists

http://gifartistscollective.tumblr.com/

http://www.gifart.org/
UMA HISTÓRIA É A
ESTRUTURA PERFEITA PARA
TRANSMITIR UMA IDEIA
Contar histórias faz com que a retenção do conteúdo aumente pelo seu público. É por isso que
você provavelmente ainda se lembra da moral da história dos 3 porquinhos, mas pode não se
lembrar do que almoçou na semana passada.
DEPENDE DA HISTÓRIA
Muitas das perguntas que você pode fazer são
respondidas com “depende da história”. Sempre antes
de adicionar um efeito, transição ou slide, se pergunte
se aquilo vai te ajudar a contar melhor a sua história.
Se a sua resposta for “sim”, manda ver! Se não, pode
ser melhor reconsiderar a sua decisão.
qual a moral ou mensagem
STORY = residual da sua história

o modo como você conta


TELLING = a sua história
Pense num filme como Pulp Fiction, por
exemplo. Pulp fiction até tem um story
legal, mas é o modo como ele é contado
que deixa a história muito mais legal e
emocionante.

Se o filme tivesse uma narrativa contada


de forma cronológica, provavelmente
não teria se transformado no clássico
que é hoje.
storytelling

ANALISANDO
UM SERIADO
1) Café s/ canela Contextualização

2) That’s OK
3) Ensebado Jantar com o pai da Rachel

4) Like I do
Em uma cena de Friends, a gente encontra as piadas
5) I’ll go ao lado. Analisando essas piadas, conseguimos
entender um pouco mais como os roteiristas
6) We’ll see constroem as cenas da série.

A cena começa com uma piada de contextualização,


7) Croissant ou seja, algo não realmente muito importante para a
história, mas sim para o espectador se situar dentro
8) Dar algo de do seriado.
volta Depois, começa um bloco todo de piadas que tem a
ver com uma das histórias que serão contadas no
9) I know seriado, que é o jantar com o pai da Rachel.
1) Café s/ canela Em seguida, uma piada de transição, que é dita pela
Pheobe. Essa piada não tem nada a ver com a história, e
é utilizada como um modo de mudar de assunto.
2) That’s OK
Ter um personagem igual a Pheobe, meio louquinha, é um
ótimo recurso para quando precisamos criar esse tipo de
3) Ensebado piadas de ligação. Isso porque o assunto anterior é
quebrado sem deixar de ser engraçado. Afinal, se a
4) Like I do Phoebe resolver falar “eu sonhei com um morcego hoje a
noite”, todo mundo vai rir mesmo assim.
5) I’ll go Só então começa o segundo bloco de piadas, referente a
história Joey vai dar aulas, contada no mesmo episódio.
6) We’ll see

7) Croissant Piada de transição


8) Dar algo de
volta
9) I know Joey vai dar aulas
ESSE É UM DOS TIPOS DE
ESTRUTURAS DE CENAS DOS
SERIADOS DE COMÉDIA. MAS
E COMO FAZ A TEMPORADA
INTEIRA?
ARCO

Toda temporada tem um “Arco”, ou seja, a história principal que será contada naquela temporada.
Essa história é divididas em várias pequenas histórias, que aparecem em cada episódio daquela
temporada (representada no gráfico acima pelos quadradinhos verdes).

Mas todo episódio tem também histórias menores, que começam e terminam no mesmo episódio.
Essas histórias são representadas pelos quadradinhos de outras cores.
TRAMA

Então, cada episódio tem essas pequenas histórias fatiadas e embaralhadas, de forma a formar
assim a trama do que vai acontecer em cada capítulo.

Explicando assim, parece fácil, não é mesmo?


MAS E O QUE ISSO TEM A
VER COM MONTAR
APRESENTAÇÕES?
MACRO
HISTÓRIA
NANO
NANO NANO NANO NANO NANO NANO NANO NANO NANO NANO NANO NANO NANO

NANO NANO NANO NANO NANO NANO NANO

MICRO MICRO MICRO MICRO MICRO MICRO MICRO

Se funciona para Hollywood pode funcionar para você, certo? Pense no “arco" como se ele fosse o seu
Story, ou seja, a mensagem principal que você quer passar com a sua apresentação. Assim, cada
episódio seria a sua micro história, ou capítulos, e cada nano história o slide em si.
storytelling

HISTÓRIAS
EM UM SLIDE
JOGADOR
PROFISSIO
NAL
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
A gente sabe que nem todos os slides que
fazemos são para uma apresentação, e
que também enviamos muitos relatórios e
PDFs por e-mail.
Aqui você vai encontrar algumas dicas
gerais de como deixar esse arquivo mais
dinâmico e interessante para o seu leitor.
QUANTI
#1 DADE DE
TEXTO
BOA QUANTIDADE DE
TEXTO.
UMA QUANTIDADE
INTERESSANTE
É QUANDO TEM MAIS OU
MENOS ESTE VOLUME
AQUI.
A PARTIR DESSA QUANTIDADE DE TEXTO,
COMEÇA A FICAR CANSATIVO, DIFÍCIL DE
LER, PEQUENO, REDUDANTE, CHATO,
MASSANTE, DESINTERESSANTE. NA
VERDADE, CHEGA UM PONTO QUE, POR
MELHOR QUE SEJA O CONTEÚDO,
NINGUÉM VAI DAR A MENOR BOLA PARA O
QUE ESTIVER ESCRITO, PORQUE TEM
COISA DEMAIS NA TELA.
SLIDES
˜
SAO COMO
*
OUTDOOR
* Mas não aqueles outdoors de sindicatos, todo cheio de texto.

S
#2 TUDO SE
RECICLA
Crie padrões. Em uma certa aula, comecei a aula com um slide de uma pessoa
meditando. Antes de sairmos para cada intervalo, entrava um outro slide com a
mesma ilustração, porém com a moral de cada parte da aula.
FOTOS

#2 COM
MENSAG
ENS
Sabe aquelas imagens com mensagem, que volta e meia aparecem no instagram ou
nas redes sociais? Salva essa imagem agora!

Imagens assim são ótimas para transmitir uma ideia. Isso porque elas tem uma carga
cognitiva muito maior do que se a mensagem que elas trazem fossem simplesmente
escritas no seu slide.
#DICA: RECIT
E THIS
Se você já tem uma frase que quer usar, acesse o site Recite
This e crie a sua própria imagem com a mensagem que quiser!

acesse: http://recite.com/
ORDE

#3 M DE
LEITU
RA
Com uma foto
dessas, fica difícil
saber para onde
olhar, não é
mesmo?
Manipule a ordem de leitura para o seu favor,
dando maior destaque para a mensagem
principal e menos para a mensagem secundária.
PREPA
#3 RE A
PIADA
1 2

3 4
qual a moral ou mensagem
STORY = residual da sua história
Qual da
moral da
história dos 3
porquinhos?
E por que quando uma
criança pede para você
contar uma história para
dormir você não pode ir
direto para a moral e dizer
“quem trabalha duro se da
bem no futuro, fim”?
UMA HISTÓRIA É A
ESTRUTURA PERFEITA PARA
TRANSMITIR UMA IDEIA
Contar histórias faz com que a retenção do conteúdo aumente pelo seu público. É por isso que
você provavelmente ainda se lembra da moral da história dos 3 porquinhos, mas pode não se
lembrar do que almoçou na semana passada.
A MENOR PARTE DA HISTÓRIA
A sua moral, ou a sua mensagem residual vai sempre ser a menor
parte da história.

Se a sua mensagem residual for muito longa, é bem possível que você
esteja confundindo e que esta não é a sua moral.

O que mais fazem na hora de criar uma apresentação é abrir um


software como o Power Point ou Keynote sem realmente entender
qual a sua narrativa, e qual o Story daquela apresentação.

Mas, o termo “moral”, pode facilmente nos confundir e levar para um


certo moralismo. Por isso, a partir de agora, chamaremos o Story de
Tese. Qual a tese da história?
QUAL A TESE DA HISTÓRIA?
Imagine que você vai fazer uma apresentação cujo propósito é dizer que o
seu produto é bom. O primeiro passo para descobrir a sua tese é se
perguntar “por que”. Por que o seu produto é bom?

A partir daí, você pode chegar em algumas hipóteses, como por exemplo “o
meu produto é bom porque ele foi co-criado com os meus consumidores“.
Essa é uma tese muito melhor do que aqueles lugares comum como “o meu
produto é bom porque ele foi criado com carinho”, não acha?

Outro exemplo: “O meu produto é bom porque ele deu lucro”. Mas por que ele
deu lucro? O que fez dar certo? “Ah, o meu projeto deu certo porque ele deu
lucro porque eu fiz um acompanhamento financeiro etapa por etapa do
projeto”. Aí, talvez a sua tese seja: Quando a gente faz um acompanhamento
financeiro etapa por etapa a chance dele dar certo aumenta.

Quanto melhor e mais forte for a sua tese, melhor será a sua apresentação.
SAIBA QUAL É
A SUA TESE
Se você partir direto para os slides antes de
entender qual é a sua tese, vai ser muito mais
difícil montar a sua apresentação,
Isso porque você estará sem norte. A tese é o
seu norte, e tudo deve trabalhar para a tese.
Essa tríade deve sempre andar junto. A fundamentação é o alimento
para o cérebro de quem está assistindo. São dados, gráficos,
tabelas, resultados de pesquisas e qualquer outro dado que te
ajude a comprovar a sua tese.
As histórias são o alimento para o coração. É por meio delas que o
seu espectador vai empatizar com você e comprar a sua tese.
DISCURSO DO STEVE
JOBS EM STANFORD

link para acesso: https://youtu.be/66f2yP7ehDs


Nesse discurso como paraninfo de uma turma de Stanford, Steve Jobs dividiu a sua narrativa em
três partes. Na primeira, ele fala porque ele não se formou, e como isso fez com que ele fizesse
somente aulas que realmente o interessavam como ouvinte. Depois, ele fundamenta o porque aquilo
foi importante em sua vida. Ou seja, ele usa um modelo de narrativa história + fundamentação.

No segundo bloco e terceiro bloco ele faz a mesma coisa, contando primeiro uma história e depois
expondo a sua fundamentação. Só depois de tudo isso é que ele apresenta a tese do seu discurso,
que é “Stay hungry, stay foolish”. Ou seja, a estrutura da narrativa é mais ou menos assim:

+
GOLDEN CIRCLE,
POR SIMON SINEK

link para acesso: https://goo.gl/mRdEax


+
Esse TED do Simon Sinek é bem famoso e
fala basicamente sobre a teoria do Golden
Circle, criada por ele.
+
Nessa apresentação, ele usa uma estratégia
de ciclos, ou seja, ele faz vários ciclos onde
ele apresenta primeiro a sua tese, depois
conta uma história e fundamenta essa +
história.

A lógica da apresentação continua sendo


essa até o final, e esse modelo é muito
interessante quando você quer reforçar a +
sua tese, já que você a cita em cada
começo de ciclo.

+
FIRST FOLLOWER,
POR DEREK SIVERS

link para acesso: https://youtu.be/fW8amMCVAJQ


Esse é um vídeo um pouco diferente, porque ao mesmo tempo o
Derek Sivers conseguiu criar uma narrativa que, ao mesmo tempo
misturou a história, a tese e a fundamentação. No caso, a história
seria o próprio vídeo, de um cara sozinho que começa a dançar
loucamente e ninguém acredita que aquilo vai virar um movimento.
Os fundamentos são as observações, a análise que ele faz do vídeo. E
a tese é que “a liderança é algo muito glorificado na nossa sociedade,
e que seria extremamente ineficaz se todos fossemos líderes.”

Então, ao olhar esse vídeo com atenção, percebemos que ele


somente funciona por causa dessa tríade, de história, fundamentação
e tese, já que o vídeo não faz muito sentido se você tirar qualquer um
dos elementos.
EXTRA:

“TEASER"
(ou modelo Seinfeld)
Esse é um modelo muito usado na industria cinematográfica, que é o modelo de Teaser. Nele, você
começa contando muitas histórias, que podem ou não parecer ligadas entre si. No final, é apresentado
a Tese e a Fundamentação, onde o espectador finalmente consegue visualizar a interligação de todas
as histórias.

Se você já viu algum episódio da série Seinfeld, acho que vai entender tranquilamente esse modelo.
Isso porque todos os episódios de Seinfeld são feitos com base nessa estrutura. Primeiro, são
contadas as histórias, e no final de cada episódio há um stand up comedy do próprio Seinfeld onde ele
apresenta a tese e a fundamentação daquele episódio, que é quando tudo finalmente faz sentido.

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Qual da
moral da
história dos 3
porquinhos?
E por que quando uma
criança pede para você
contar uma história para
dormir você não pode ir
direto para a moral e dizer
“quem trabalha duro se da
bem no futuro, fim”?
UMA HISTÓRIA É A
ESTRUTURA PERFEITA PARA
TRANSMITIR UMA IDEIA
Contar histórias faz com que a retenção do conteúdo aumente pelo seu público. É por isso que
você provavelmente ainda se lembra da moral da história dos 3 porquinhos, mas pode não se
lembrar do que almoçou na semana passada.
QUAL A TESE DA HISTÓRIA?
Imagine que você vai fazer uma apresentação cujo propósito é dizer que o
seu produto é bom. O primeiro passo para descobrir a sua tese é se
perguntar “por que”. Por que o seu produto é bom?

A partir daí, você pode chegar em algumas hipóteses, como por exemplo “o
meu produto é bom porque ele foi co-criado com os meus consumidores“.
Essa é uma tese muito melhor do que aqueles lugares comum como “o meu
produto é bom porque ele foi criado com carinho”, não acha?

Outro exemplo: “O meu produto é bom porque ele deu lucro”. Mas por que ele
deu lucro? O que fez dar certo? “Ah, o meu projeto deu certo porque ele deu
lucro porque eu fiz um acompanhamento financeiro etapa por etapa do
projeto”. Aí, talvez a sua tese seja: Quando a gente faz um acompanhamento
financeiro etapa por etapa a chance dele dar certo aumenta.

Quanto melhor e mais forte for a sua tese, melhor será a sua apresentação.
SAIBA QUAL É
A SUA TESE
Se você partir direto para os slides antes de
entender qual é a sua tese, vai ser muito mais
difícil montar a sua apresentação,
Isso porque você estará sem norte. A tese é o
seu norte, e tudo deve trabalhar para a tese.
Essa tríade deve sempre andar junto. A fundamentação é o alimento
para o cérebro de quem está assistindo. São dados, gráficos,
tabelas, resultados de pesquisas e qualquer outro dado que te
ajude a comprovar a sua tese.
As histórias são o alimento para o coração. É por meio delas que o
seu espectador vai empatizar com você e comprar a sua tese.
VOCÊ VAI PRECISAR DE:

POST ITS + CANETÃO + PAREDE

mas se não tiver


pode ser caneta

preferencialmente ou papel, flipchart,


de 3 cores diferentes etc
tese 1 tese 2 tese 3 tese 4 tese 5 tese 6

Sempre comece pela sua tese. Não tem problema se você ainda não sabe qual é, mas
escreve todas as suas possíveis teses em posts its diferentes. No final, escolha qual você
acredita ser o melhor e siga com ele.

No caso, nesse exemplo vamos seguir com a tese 4.


por quê? por quê? por quê?

tese 4

Agora que você já tem a sua tese, comece a trabalhar na sua fundamentação. Para fazer
isso, sempre pergunte “por quê?” ao post it anterior. No final desse trabalho, você terá algo
como a ilustração acima.

A partir daí, escolha quais fundamentos você acha realmente interessante e quer manter
na apresentação e quais você vai descartar. Esse também é um ótimo momento para você
descobrir quais dados extras você precisa pesquisar para preparar a sua apresentação.
Com a sua tese e fundamentações prontas, linearize tudo, afinal a sua apresentação terá
que ser linear. Aproveite para testar a sua narrativa pela primeira vez, e ver se todos os
fundamentos fazem sentido. Muitas vezes você vai mover os post its entre eles antes de
achar a ordem certa.

O próximo passo é tentar encontrar uma história que justifique cada fundamento que você
apresentou até aqui. Alguns fundamentos podem ter mais de uma história, enquanto outros
podem ter nenhuma. Agora é a hora de revisar tudo e pesquisar qualquer informação que
ainda estiver faltando.

tese 4
cap 1 cap 2 cap 3 cap 4 cap 5

tese 4

Agora que o seu esqueleto já está pronto, separe seus fundamentos e histórias em
capítulos e escolha qual modelo de narrativa você prefere seguir.

Se você estiver montando uma apresentação para uma outra pessoa, tente fazer esse
modelo junto com ela. Assim, você vai poupar vários vai e volta e possível mal entendidos.

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