mandamento se difere do estatuto, do juízo e do regulamento, na
medida em que a mitzvá é entre o homem e D’us exclusivamente. O Eterno por sua vez, não barganha conosco nenhuma mitzvá; pois a mitzvá existe para testar nossa obediência, ela não então, um pedido de D’us, uma direção ou um conselho de D’us, a mitzvá é uma ordem de D’us.
Portanto tudo o que podemos fazer é obedecer a mitzvá,
sem negociar, alterar ou questionar, por isto o judeu usa o Kippá, um símbolo de nossa submissão a vontade do Eterno, faremos e obedeceremos tudo o que O Eterno exigiu de nós através de suas mitzvot (mandamentos).
Entretanto há um segredo muito profundo no conceito
mitzvá; pois nossos rabinos ensinam que cada mitzvá abriga em si uma kedushá (santidade), ou seja as mitzvot contem particulas da santidade do Eterno, portanto cada vez que cumprimos uma mitzvá a kedushá desta mitzvá repousa sobre nós aproximando- nos de HaShem, logo a obediência aos mandamentos santifica nossa vida trazendo tudo ao equilíbrio e a ordem, por isto entendemos as palavras de Rav Yaakov irmão de Yeshua ao dizer que não são os meros ouvintes da Torá que alcançam a salvação, mas sim os praticantes da Torá, pois somente aqueles que praticarem os mandamentos obteram esta kedushá, alcançando então o objetivo da libertação.
Nós judeus não vivemos a Torá para alcançar a salvação,
entendemos como declarou o santo profeta Yeshayahu que a salvação pertence a Adonai, bendito seja Ele, e Ele salva a quem deseja, o próprio Mashiach nos ensinou que humanamente é impossível alcançar a salvação, nos libertando da falsa motivação que conduz ao legalismo, que é aquela motivação qie nos diz que pelo muito cumprir a Torá seremos salvos, como se fossemos capazes de nos salvarmos pelos nossos méritos e justiça própria, nisto encontra-se o orgulho que nos afasta de D’us, foi combatendo esta mentalidade que Rav Sha’ul dispensou todo seu trabalho como rabino, para combater o legalismo.
Não, nós judeus vivemos a Torá, por quê fomos salvos no
Mashiach, pois pelos méritos e pela justiça de Yeshua, O Messias e dos santos patriarcas é que alcançamos a libertação plena; por isto o Mashiach disse, “vós colheis o que não semeis”, lembrando-nos que tudo o que desfrutamos de HaShem em forma de bondade, misericórida, perdão e amor, não procedem de nossa colheita, mas sim do entesouramento de justiça e obediência dos Tzadikim. Nós judeus obedecemos e praticamos a Torá por amor a D’us, pois a única forma verdadeira de amar a D’us, é apegando-se a sua Lei, não existe outra maneira de amar a HaShem se não pelo amor a sua Torá e ao ser humano.
Nas palavras do mestre: “Se vocês me amam, guardarão os