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O sistema de ataque tem como objetivo levar vantagem sobre a defesa adversária, causando desequilíbrio ou deixando um
jogador livre, por meio de bloqueios diretos ou indiretos.
Nesta aula, veremos que o sistema de ataque deve ser elaborado de forma que as ações individuais sejam feitas de forma
organizada. Perceberemos que o plano de ação deve ser determinado e treinado para tirar proveito das características
individuais dos jogadores e possibilitar que a capacidade individual seja explorada ao máximo em prol do coletivo.
Objetivos
Devem ser trabalhados espaço e rotação ofensiva, que são fatores primordiais para a execução de um bom ataque.
Quando esses princípios estiverem bem assimilados pelos jogadores, devemos colocar as
movimentações (jogadas).
O sistema de ataque deve ser formado por várias movimentações que possibilitem a equipe sair de todas as situações que a
defesa adversária possa realizar.
Fases do ataque
Clique nos botões para ver as informações.
Rebote defensivo
O rebote defensivo é fundamental para equipes que querem ter um bom contra-ataque e transição ofensiva.
Contra-ataque
Para que se caracterize a situação de contra-ataque, é necessário que haja superioridade numérica do ataque sobre a
defesa. Essa fase se dá em 3 ou 4 segundos, mais ou menos.
Transição
Sequência natural de um contra-ataque não nalizado, no qual a equipe tenta reorganizar-se frente à oposição defensiva.
É de nido pela igualdade numérica dos jogadores de ataque e defesa, em 2x2, 3x3, 4x4 e até 5x5. Nessa situação, também
são considerados todos os movimentos para a condução mais fácil possível do atacante até a cesta.
Armação
Aqui já é o 5x5 tradicional, no qual vemos os armadores comandarem as equipes em movimentações um pouco mais
demoradas e elaboradas, que chegam aos 20, 22 segundos do tempo de posse de bola.
Essa armação deve levar em conta a defesa adversária.
Rebote ofensivo
É importante que no sistema de ataque da equipe estejam determinados quais jogadores irão ao rebote, conforme sua
posição, além da ocupação do espaço deles.
Nessa fase, podemos combinar algumas ações. Por exemplo, após a disputa do rebote, o jogador ofensivo que esteja nessa
disputa deve atrapalhar o primeiro passe.
Outra possibilidade: dependendo das características físicas da equipe adversária, após o primeiro passe ser feito, o armador
deve pressionar o homem que o recebeu, para ganhar um pouco mais de tempo para volta para defesa.
A importância do contra-ataque
Como observamos acima, todas as partes estão interligadas. Logo, o contra-ataque se inicia com uma boa defesa, que leva a
equipe adversária ao desperdício de bola ou à má nalização.
A partir da hora que se obtém a bola, seja por roubo ou rebote, o primeiro passe é fundamental. Sua execução bem feita e com
velocidade pode ser fator decisivo para a realização do contra-ataque ou não.
Quanto menor o número de passes e dribles em velocidade, maior a chance de sucesso no
contra-ataque. Mas não confunda velocidade com precipitação.
O contra-ataque é tão importante que uma partida pode ser decidida por ele. Uma equipe de basquete que tem um contra-ataque
“organizado” sempre tem uma “carta na manga” para vencer um jogo.
Além disso, é considerado pelos técnicos a melhor arma de ataque, pois sempre será realizado com vantagem numérica sobre a
defesa.
Por propiciar maior número de rebotes, a defesa por zona facilita mais a utilização do contra-ataque do que a defesa individual.
Bandeja
A bandeja é o modo mais e ciente de nalizar um contra-
ataque.
É necessário convencer os jogadores da importância da busca pelo rebote de ataque, fazendo com que os mesmos percebam a
incidência de acertos e erros de seus arremessos.
Devemos trabalhar constantemente a técnica dos movimentos de pés, para que não quemos presos nos bloqueios. Devemos
levar em conta também os tipos de aros a serem encontrados nas quadras e sempre ter em mente o número de jogadores que
disputarão o rebote de ataque.
Além disso, é fundamental estudar os adversários e descobrir se realizam bons bloqueios, levando em conta os arremessos
executados, já que um arremesso com trajetória “reta” é muito diferente de um arremesso com uma trajetória mais “parabólica”.
Se o jogador encarregado de disputar o rebote não conseguir pegar a bola, deve pressioná-la a m de retardar o primeiro passe.
1. É a continuidade do ataque.
3. Evita os contra-ataques.
Princípios táticos
Ataque
1. As posições no ataque devem ser ocupadas de maneira
equilibrada.
Afastar-se do companheiro para dividir o(s) defensor(es). Fazer avançar rapidamente a bola com drible ou passe.
Penetrar e arremessar a bola quando estiver com ela (se
estiver desmarcado) ou passar para o companheiro melhor
colocado (se estiver marcado).
Tática individual (1x1)
Receber a bola o mais perto possível do cesto.
Contra-ataque
1. Após o rebote, criar rapidamente linhas de passe.
Bloqueio indireto
Desenvolva este fundamento inicialmente com movimentações sem oposição. Em
seguida, realize exercícios com oposição envolvendo situações com número reduzido
de jogadores.
Fundamentos do corta-luz
Quando um jogador bloqueia o caminho de um defensor, seu companheiro ca livre para um arremesso ou para receber um
passe.
Assim:
O jogador responsável pelo bloqueio deve manter-se
próximo ao adversário.
(Fonte: Shutterstock)
Saiba mais
5. Precisa receber a bola em posição favorável em relação ① passa a bola para ②. Em seguida, realiza a mudança em
ao defensor. “V” em direção à cesta, abrindo a possibilidade de receber o
passe em uma posição mais favorável para a nalização.
Exemplo
Analise o exemplo de jogada:
A rapidez e a e cácia com que a equipe muda de uma ação ofensiva para uma defensiva
pode ser decisiva para o seu sucesso.
Essa transição começa no momento em que a equipe deixa de ter a posse da bola na quadra ofensiva. Nesse momento, toda
equipe, principalmente os atletas mais leves e rápidos, deve voltar para a defesa.
Assim, recomenda-se que o ataque tenha um padrão de movimentos de nido, de forma que um ou dois jogadores se encontrem
prontos para voltar para a defesa logo que a posse de bola seja perdida.
Atividade
1 - “É a sequência natural de um contra-ataque não nalizado, no qual a equipe tenta reorganizar-se frente à oposição defensiva. É
de nido pela igualdade numérica dos jogadores de ataque e defesa, em 2x2, 3x3, 4x4 e até 5x5. Nessa situação, também são
considerados todos os movimentos para a condução mais fácil possível do atacante para a cesta.”
a) Transição
b) Rebote defensivo
c) Contra-ataque
d) Armação
e) Volta para a defesa
a) Bloqueio indireto
b) Give and go
c) Bloqueio direto
d) L-cut
e) Curl cut
Lado forte1
Lado fraco2
Referências
De Rose Jr., D. Modalidades Esportivas Coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Próxima aula
Elaboração do planejamento;
Evolução no desempenho.
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