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Sistema ofensivo no

voleibol
FERNANDA JORGE
 O momento do ataque ganha destaque por ser, muitas
vezes, o último contato com a bola antes do ponto ocorrer.
 Realmente, ‘a cortada’ é parte fundamental do processo de
ataque. Contudo, existem elementos fundamentais para a
bola chegar no chão.
 Como por exemplo, o sistema de recepção. Porque esse é o
primeiro momento tático na qual a equipe prepara suas
atletas para o ataque.
Recepção
 Dentro do voleibol universitário há variações do número de
passadoras que executam essa função de recepcionar o saque.
 As diferenças ocorrem em relação a técnica desempenhada
por cada atleta e a estratégia escolhida pela treinadora.
 Ela pode optar a melhor distribuição para cobrir determinada
área da quadra, de acordo com seus conceitos.
 (FALADO NA AULA SEMANA PASSADA)
 SISTEMA W, RECEPÇÃO CIRCULO , RECEPÇÃO 4 E 3.
Levantador
 Após a recepção ocorrer, entra em jogo o cérebro
do time. A levantadora tomará uma rápida decisão,
escolhendo a atacante que possivelmente terá uma
vantagem sobre o bloqueio adversário.
 Neste pequeno instante, muitas variáveis estão em
jogo. A zona da quadra que o passe foi realizado, a
qualidade do direcionamento da bola, a altura
imposta, o posicionamento da levantadora.
 Além disso, as marcações feitas com as atacantes e
a eficiência das bloqueadoras adversárias também
fazem diferença. Mas a dificuldade dessa decisão
consiste mesmo no pouco tempo de ação.
 Ela deve ser tomada em poucos segundos e requer
muito treinamento e leitura de jogo. Por isso, uma
boa linha de passe ajuda a levantadora ter mais
opções de escolha. E, dessa forma, facilita o ataque
do seu time.
Escolha
 Citamos algumas variações que facilitam ou
dificultam o levantamento. Se bem realizado,
favorece a ofensividade do ataque.
 Então, pensando nos dois esquemas táticos mais
utilizados, estão o 4×2, mas principalmente o 5×1
(4×2 – 4 atacantes e 2 levantadoras/ 5×1 – 5
atacantes e 1 levantadora).
 Dentre as 6 posições do rodízio em quadra, há 3 passagens
em que a levantadora está no fundo (zona de defesa),
infiltrando, e 3 que está na rede (zona de ataque) –
momentos em que a equipe tem 3 ou 2 atacantes na rede,
respectivamente.
 Com 3 atacantes na rede (ponta, meio e oposta) existem
mais possibilidades de variações e combinações ofensivas.
 Já com 2 atacantes na rede (ponta e meio), perde-
se uma atacante de extremidade, mesmo que exista
a opção pelo ataque pelo fundo.
 Por isso, a levantadora, na melhor das hipóteses,
terá a sua disposição todas a opções de ataque.
Assim, deverá esperar até o último instante para
liberar o jogo.
 E dessa forma, fazendo o bloqueio adversário correr
atrás da bola com menor tempo de ação para chegar
equilibradas, a partir da escolha de qual atacante
terá superioridade em relação ao block.
Atacantes
 O momento mais aguardado do jogo, o ataque. Esse é o
último contato que o time terá para tentar pontuar,
aterrissando e já saindo para comemoração.
 O primeiro ponto é que o entrosamento da atacante com a
levantadora é primordial para o jogo fluir ofensivamente.
 Cada atacante tem sua bola preferida, onde se sente mais
segura para realizar o ataque. Por isso, cabe à levantadora
colocar a bola no ponto que sua parceira terá condições
mais favoráveis de executar seu melhor movimento, variar
seus ataques e fintar.
Tipos de ataque
 Ataques de extremidade
 Esses podem ser divididos genericamente por paralela e
diagonal. A diagonal pode ser quebrada em longa, média, curta
e o meio da quadra: classificação determinada pela distância
que a bola cai em relação à atacante.
 Já a paralela é o corredor entre a atacante e a linha lateral
mais próxima. Alguns usam o termo ‘paragonal’, como uma
variação na situação que a bola não fica exatamente no
corredor e não chega à metade da quadra para ser considerada
uma diagonal.
Ataques de meio
 São aqueles ataques com bolas rápidas e que costumam
buscar as linhas laterais e/ou os bicos da quadra. Como são
bolas rápidas, a marcação do bloqueio e a defesa têm que
estar mais atentos ao enfrentar essas atacantes.
Jogadas de ataque
 As jogadas que são mais utilizadas são: o tempo frente
(TF) ,tempo costas (TC), o chute (CH) e a china (CN).
 O TF e TC são bolas rápidas bem próximas à levantadora,
podendo variar como tempo esquerdo (TE), em que a bola
fica mais próximo do ombro esquerdo da atacante,
facilitando a angulação para diagonal oposta.
 O CH é uma bola acelerada próxima da extremidade da
ponta, e a CN é uma bola acelerada na extremidade da
saída.
 Por último, mas não menos importante, algumas fintas de
bolas mais lentas como a “largadinha”, buscando buracos na
defesa adversária.
 E a ‘caixinha’ que é uma desaceleração do ataque, à
procura do contrapé da defesa, tentam surpreender a
organização do time adversário.
 Levando em conta o que foi dito até aqui, temos uma ideia
de como é construído o processo de ataque no voleibol.
 É importante ressaltar que os exemplos dados no texto não
são regras. Eles podem e devem variar conforme a idade,
nível técnico e variabilidade tática.
 Além disso, sofrendo interferência também as
características individuais e cada treinadora na montagem
do time, como o olhar, o embasamento e sua experiência.

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