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DEZ MANDAMENTOS

1 – Amar a Deus sobre todas as coisas: porque Deus nos amou primeiro nós devemos corresponder amando-
O de volta. O amor a Deus implica rejeição aos falsos deuses. E renúncia a todo tipo de idolatria e
superstição. Mas, também, a incredulidade, heresia, apostasia e cisma, sacrilégio e o agnosticismo.
2 – Não tomar seu Santo nome em vão: “o dom do nome pertence à ordem da confiança e da intimidade” (n.
2143). O respeito ao nome de Deus é o respeito devido a Ele mesmo. Aqui devemos ater-nos aos cuidados,
também, referentes à blasfêmia, que é “proferir contra Deus – interior ou exteriormente – palavras de ódio,
de censura, de desafio, dizer mal de Deus, faltar-Lhe ao respeito nas conversas, abusar do nome d’Ele” (n.
2148). Evite-se, também, fazer falso juramento usando o nome de Deus.
3 – Guardar Domingos e festas de guarda: “O domingo realiza plenamente, na Páscoa de Cristo, a verdade
espiritual do sábado judaico e anuncia o descanso eterno do homem, em Deus” (n. 2175). O Catecismo
afirma que “a Eucaristia dominical fundamenta e sanciona toda a prática cristã. É por isso que os fiéis têm
obrigação de participar da Eucaristia nos dias de preceito, a menos que estejam justificados, por motivo
sério. Os que deliberadamente faltam a essa obrigação cometem um pecado grave” (n. 2181).
4 – Honrar pai e mãe: “Deus quis que, depois de Si, honrássemos os nossos pais, a quem devemos a vida e
que nos transmitiram o conhecimento de Deus. Temos obrigação de honrar e respeitar todos aqueles que
Deus, para nosso bem, revestiu da sua autoridade” (n. 2197). É um mandamento dirigido diretamente aos
filhos nas suas relações com os pais.
5 – Não Matar: Além do respeito pela vida, que é sagrada, como afirma o Catecismo (n. 2258), esse
mandamento ainda implica outros atos, são eles: o aborto, inclusive os que colaboram; a Eutanásia; o
Suicídio, sendo que “perturbações psíquicas graves, a angústia ou o temor grave de uma provação, de um
sofrimento, da tortura, são circunstâncias que podem diminuir a responsabilidade do suicida” (n. 2282).
“Não se deve desesperar da salvação eterna das pessoas que se suicidaram. Deus pode, por caminhos que só
Ele conhece, oferecer-lhes a ocasião de um arrependimento salutar.
A Igreja ora pelas pessoas que atentaram contra a própria vida” (n. 2283). “A virtude da temperança
leva a evitar toda a espécie de excessos, o abuso da comida, da bebida, do tabaco e dos medicamentos.
6 – Não pecar contra a Castidade: A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, na unidade do
seu corpo e da sua alma. Diz respeito particularmente à afetividade, à capacidade de amar e de procriar, e, de
um modo mais geral, à aptidão para criar laços de comunhão com outrem. Compete a cada um, homem e
mulher, reconhecer e aceitar a sua identidade sexual. A diferença e a complementaridade físicas, morais e
espirituais orientam-se para os bens do matrimônio e para o progresso da vida familiar” (n. 2332-2333). A
castidade significa a integração da sexualidade na pessoa, ou seja, sua unidade interior, corporal e espiritual.
A sexualidade torna-se pessoal e verdadeiramente humana, quando integrada na relação de pessoa a
pessoa, no dom mútuo total e temporalmente ilimitado, do homem e da mulher. A virtude da castidade
engloba a integridade da pessoa e a integralidade da doação (cf. n. 2337). Implica a aprendizagem do
domínio de si. O Catecismo da Igreja Católica afirma ainda que “a castidade conhece leis de crescimento e
passa por fases marcadas pela imperfeição, muitas vezes até pelo pecado” (n. 2343). Ofende a Castidade os
pecados da luxúria, que é a vivência desregrada dos prazeres, a masturbação, a fornicação, o adultério, o
estupro, a pornografia e a prostituição.
7 – Não furtar: Este mandamento “proíbe tomar ou reter injustamente o bem do próximo e prejudicá-lo nos
seus bens, seja como for. Prescreve a justiça e a caridade na gestão dos bens terrenos, e dos frutos do
trabalho dos homens” (n. 2401).
8 – Não levantar falso testemunho: “O oitavo mandamento proíbe falsificar a verdade nas relações com
outrem. Essa prescrição moral decorre da vocação do povo santo, para ser testemunha do seu Deus, que é e
deseja a verdade. As ofensas contra a verdade, exprimem por palavras ou por atos, a recusa em empenhar-se
na retidão moral: são infidelidades graves para com Deus e, nesse sentido, minam os alicerces da Aliança”
(n. 2464).
9 – Não desejar a mulher do próximo: “O coração é a sede da personalidade moral: ‘Do coração procedem
as más intenções, os assassinatos, os adultérios, as prostituições’ (Mt 15, 19). A luta contra a concupiscência
carnal passa pela purificação do coração e pela prática da temperança” (n. 2517). O Batismo confere a quem
o recebe, a graça da purificação de todos os pecados. Mas o batizado tem de continuar a lutar contra a
concupiscência da carne, e os desejos desordenados. Com a graça de Deus, pela virtude e pelo dom da
castidade pode-se crescer na pureza, pois, a castidade permite amar com um coração reto, pela pureza de
intenção, que consiste em ter em vista o verdadeiro fim do homem. Com um olhar simples, procure-se
descobrir e cumprir em tudo a vontade de Deus; pela pureza do olhar, exterior e interior; pela disciplina dos
sentidos e da imaginação; pela rejeição da complacência em pensamentos impuros, que o levariam a desviar-
se do caminho dos mandamentos divinos e pela oração. A pureza exige o pudor.
O pudor é parte integrante da temperança. O pudor preserva a intimidade da pessoa. Designa a recusa de
mostrar o que deve ficar oculto. Ordena-se à castidade e comprova-lhe a delicadeza. Orienta os olhares e as
atitudes em conformidade com a dignidade das pessoas e com a união que existe entre elas. O pudor protege
o mistério da pessoa e do seu amor. Convida à paciência e à moderação na relação amorosa, e exige que se
cumpram as condições do dom e do compromisso definitivo do homem e da mulher entre si. O pudor é
modéstia, discrição.
10 –Não cobiçar as coisas alheias: O décimo mandamento desdobra e completa o nono, que tem por objeto a
concupiscência da carne. Proíbe cobiçar o bem dos outros, raiz de onde procede o roubo e a fraude,
proibidos pelo sétimo mandamento. A “concupiscência dos olhos” (1 Jo 2, 16) conduz à injustiça, proibida
pelo quinto mandamento. A cobiça, bem como a fornicação, tem a sua origem na idolatria, proibida nos três
primeiros mandamentos da Lei. O décimo mandamento incide sobre a intenção do coração e resume, com o
nono, todos os preceitos da Lei.

Mandamentos da Igreja
1 – Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho.
2 - Confessar-se ao menos uma vez por ano
3 - Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição
4 - Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja
5 - Ajudar a Igreja em suas necessidades

Obras de Misericórdia Obras de misericórdia espirituais:


Obras de misericórdia corporais: 1)Ensinar os ignorantes
1) Dar de comer a que tem fome 2) Dar bom conselho
2) Dar de beber a quem tem sede 3) Corrigir os que erram
3) Dar pousada aos peregrinos 4) Perdoar as injúrias
4) Vestir os nus 5) Consolar os tristes
5) Visitar os enfermos 6) Sofrer com paciência as fraquezas do nosso
6) Visitar os presos próximo
7) Enterrar os mortos 7) Rezar a Deus por vivos e defuntos

Dez Mandamentos

1. Amar a Deus sobre todas as coisas (cf. Ex 20,1-5; Dt 5,6-8; Mt 22,37).


2. Não tomar seu Santo Nome em vão (Ex 20,7; Dt 5,11; Dt 6,13).
3. Guardar domingos e festas de guarda (cf. Ex 20,8-10; Mc 2,27-28).
4. Honrar pai e mãe (cf. Ex 20,12; Lc 2,51; Ef 6,1-3).
5. Não matar (cf. Ex 20, 13; Mt 5,21-22).
6. Não pecar contra a castidade (cf. Ex 20,14; Dt 5,18; Mt 5,27-28).
7. Não furtar (cf. Ex 20,15; Dt 5,19; Mt 19,18).
8. Não levantar falso testemunho (cf. Ex 20,16; Mt 5,33).
9. Não desejar a mulher do próximo (cf. Ex 20,17; Mt 5,28).
10. Não cobiçar as coisas alheias (cf. Ex 20,17; Dt 5,21; Mt 6,21).

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