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Catequese – segundo encontro com os Pais e Catequistas – 02/04/2023

Tema: Em nome de Cristo, suplicamos-vos: reconciliai-vos com Deus

1- O pecado e suas consequências


a. CIC 396, 399, 400
2- Origem do Pecado
a. Rebelião dos anjos – 2 Pedro 2:4, Apocalipse 12:9
b. Queda de Adão e Eva – Gênesis e Romanos 5:14
3- Definições de pecado
a. Pecado é justamente a negação da vontade de Deus
b. Rompimento
4- Por que todos somos pecadores?
a. Herança de Adão e Eva – CIC 404
5- Remédios - sacramentos
a. Redenção – CIC 460
b. Batismo – CIC 1263 e 1264
c. Confissão – CIC 1423, 1424,
6- Condições para existir um pecado
a. Saber que é pecado
b. Querer pecar
c. Pecar
7- Condições para uma boa confissão
a. A luz dos 10 mandamentos fazer um exame de consciência
b. Elementos para uma perfeita contrição
c. O pecado é um dos temas centrais da Bíblia. Por isso, entender o que é pecado
é essencial para a fé cristã. Além disso, reconhecer e se arrepender são chaves
para avançar na caminhada com Deus de forma plena e saudável.
8- Tipos de pecados
a. Veniais

i. Há pecados menos graves, que não causam a perda do estado de graça,


mas que são também muito prejudiciais à vida espiritual da pessoa. São
os pecados veniais. “Não priva da graça santificante, da amizade com
Deus, da caridade nem, por conseguinte, da bem-aventurança eterna”
(Reconciliatio et Poenitentia,17). “Não priva da amizade com Deus, da
caridade nem, por conseguinte, da bem-aventurança eterna” (CIC,§
1863). Não chega a quebrar a aliança com Deus.

ii. Comete-se um pecado venial quando não se observa, em matéria leve,


a lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral em matéria
grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno consentimento.
Quando acontece uma falta, mas que não é contrário ao amor a Deus e
ao próximo, tais pecados são veniais.

iii. Mas a Igreja alerta-nos que o pecado venial enfraquece a caridade;


mostra uma afeição desordenada pelos bens criados; impede o
progresso da alma no exercício das virtudes e a prática do bem moral.

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iv. O pecado venial deliberado e que fica sem arrependimento dispõe-nos
pouco a pouco a cometer o pecado mortal.

v. Santo Agostinho disse que: “O homem não pode, enquanto está na


carne, evitar todos os pecados, pelo menos os pecados leves. Mas esses
pecados que chamamos leves, não os consideras insignificantes: se os
consideras insignificantes ao pesá-los, treme ao contá-los. Um grande
número de objetos leves faz uma grande massa; um grande número de
gotas enche um rio; um grande número de grãos faz um montão. Qual
é então nossa esperança? Antes de tudo, a confissão…” (Ep. João 1,6).

vi. São as palavras inconvenientes; as pequenas invejas, ciúmes, críticas,


julgamentos leves, vaidades, pequenas iras, preguiças de fazer bem feito
os trabalhos e orações, etc.. Os cometemos sem mesmo tomarmos
conhecimento disso muitas vezes. Esses pequenos vícios enraizados em
nossa alma, sugam sua vitalidade espiritual, enfraquecem a prática da
caridade, dificultam a prática das virtudes humanas (prudência,
temperança, justiça), prejudicam a oração, o reto comportamento
moral, e podem nos conduzir a pecados mortais.

vii. Ao entrar na igreja, ao fazer o sinal da cruz com a água benta, peça a
Deus o perdão desses pecados, a fim de participar dignamente do santo
mistério da missa. O ato penitencial é outra maneira de se arrepender
deles para poder participar fervorosamente da sagrada Eucaristia.

b. Mortais

i. Para que um pecado, seja mortal são necessárias três condições ao


mesmo tempo: “E pecado mortal todo pecado que tem como objeto
uma matéria grave, e que é cometido com plena consciência e
deliberadamente”(CIC, §1857). O pecado mortal requer pleno
conhecimento e pleno consentimento. Pressupõe o conhecimento do
caráter pecaminoso do ato, de sua oposição à lei de Deus. Mas a
gravidade dos pecados é maior ou menor: um assassinato é mais grave
que um roubo. A qualidade das pessoas lesadas é levada também em
consideração. A violência contra os contra os pais é em mais grave que
contra um estranho.

ii. O Catecismo diz que “se o estado de graça não for recuperado mediante
o arrependimento e o perdão de Deus, causa a exclusão do Reino de
Cristo e a morte eterna no inferno, já que nossa liberdade tem o poder
de fazer opções para sempre, sem regresso”. (n.1861)

iii. Sabemos que há pecados graves, que chamamos de “mortais”, porque


matam a vida da graça em nossa alma, expulsam Deus do nosso
coração, perde-se o “estado de graça”. É uma infração grave da lei de
Deus; desvia o homem de Deus, que é seu fim último e sua bem-
aventurança, preferindo um bem inferior. Fere principalmente os 10
Mandamentos, que são a base da Moral católica, conforme a resposta
de Jesus ao jovem rico: “Não mates, não cometas adultério, não
roubes, não levantes falso testemunho, não fraudes ninguém, honra
teu pai e tua mãe” (Mc 10,19)

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Pecados Capitais

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