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REFLETIDOS
I
AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS
Porque Deus nos amou primeiro nós devemos corresponder amando-O de volta. O amor a
Deus implica rejeição aos falsos deuses. E renúncia a todo tipo de idolatria e superstição. Mas,
também, a incredulidade, heresia, apostasia e cisma, sacrilégio e o agnosticismo.
II
NÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO
III
GUARDAR DOMINGOS E FESTAS DE GUARDA
IV
HONRAR PAI E MÃE
“Deus quis que, depois de Si, honrássemos os nossos pais, a quem devemos a vida e que
nos transmitiram o conhecimento de Deus. Temos obrigação de honrar e respeitar todos
aqueles que Deus, para nosso bem, revestiu da sua autoridade”. É um mandamento dirigido
diretamente aos filhos nas suas relações com os pais.
V
NÃO MATAR
Além do respeito pela vida, que é sagrada, como afirma o Catecismo, esse mandamento
ainda implica outros atos, são eles: o aborto, inclusive os que colaboram; a Eutanásia; o
Suicídio, sendo que “perturbações psíquicas graves, a angústia ou o temor grave de uma
provação, de um sofrimento, da tortura, são circunstâncias que podem diminuir a
responsabilidade do suicida”. “Não se deve desesperar da salvação eterna das pessoas que se
suicidaram. Deus pode, por caminhos que só Ele conhece, oferecer-lhes a ocasião de um
arrependimento salutar.
A Igreja ora pelas pessoas que atentaram contra a própria vida". “A virtude da temperança
leva a evitar toda a espécie de excessos, o abuso da comida, da bebida, do tabaco e dos
medicamentos. Aqueles que, em estado de embriaguez ou por gosto imoderado da velocidade,
põem em risco a segurança dos outros e a sua própria, nas estradas, no mar ou no ar, tornam-
se gravemente culpados”.
VI
NÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE
VII
NÃO FURTAR
Este mandamento “proíbe tomar ou reter injustamente o bem do próximo e prejudicá-lo nos
seus bens, seja como for. Prescreve a justiça e a caridade na gestão dos bens terrenos, e dos
frutos do trabalho dos homens”.
VIII
NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO
“O oitavo mandamento proíbe falsificar a verdade nas relações com outrem. Essa prescrição
moral decorre da vocação do povo santo, para ser testemunha do seu Deus, que é e deseja a
verdade. As ofensas contra a verdade, exprimem por palavras ou por atos, a recusa em
empenhar-se na retidão moral: são infidelidades graves para com Deus e, nesse sentido,
minam os alicerces da Aliança”.
IX
NÃO DESEJAR A MULHER DO PRÓXIMO
“O coração é a sede da personalidade moral: ‘Do coração procedem as más intenções, os
assassinatos, os adultérios, as prostituições’ (Mt 15, 19). A luta contra a concupiscência carnal
passa pela purificação do coração e pela prática da temperança”. O Batismo confere a quem o
recebe, a graça da purificação de todos os pecados. Mas o batizado tem de continuar a lutar
contra a concupiscência da carne, e os desejos desordenados. Com a graça de Deus, pela
virtude e pelo dom da castidade pode-se crescer na pureza, pois, a castidade permite amar
com um coração reto, pela pureza de intenção, que consiste em ter em vista o verdadeiro fim
do homem. Com um olhar simples, procure-se descobrir e cumprir em tudo a vontade de Deus;
pela pureza do olhar, exterior e interior; pela disciplina dos sentidos e da imaginação; pela
rejeição da complacência em pensamentos impuros, que o levariam a desviar-se do caminho
dos mandamentos divinos e pela oração. A pureza exige o pudor.
O pudor é parte integrante da temperança. O pudor preserva a intimidade da pessoa.
Designa a recusa de mostrar o que deve ficar oculto. Ordena-se à castidade e comprova-lhe a
delicadeza. Orienta os olhares e as atitudes em conformidade com a dignidade das pessoas e
com a união que existe entre elas. O pudor protege o mistério da pessoa e do seu amor.
Convida à paciência e à moderação na relação amorosa, e exige que se cumpram as
condições do dom e do compromisso definitivo do homem e da mulher entre si. O pudor é
modéstia. Inspira a escolha do vestuário, mantém o silêncio ou o recato, onde se adivinha o
perigo duma curiosidade malsã. O pudor é discrição.
X
NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS
O décimo mandamento desdobra e completa o nono, que tem por objeto a concupiscência
da carne. Proíbe cobiçar o bem dos outros, raiz de onde procede o roubo e a fraude, proibidos
pelo sétimo mandamento. A “concupiscência dos olhos” (1 Jo 2, 16) conduz à injustiça, proibida
pelo quinto mandamento. A cobiça, bem como a fornicação, tem a sua origem na idolatria,
proibida nos três primeiros mandamentos da Lei. O décimo mandamento incide sobre a
intenção do coração e resume, com o nono, todos os preceitos da Lei.