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OS 10 MANDAMENTOS

REFLETIDOS

I
AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS

Porque Deus nos amou primeiro nós devemos corresponder amando-O de volta. O amor a
Deus implica rejeição aos falsos deuses. E renúncia a todo tipo de idolatria e superstição. Mas,
também, a incredulidade, heresia, apostasia e cisma, sacrilégio e o agnosticismo.

II
NÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO

“O dom do nome pertence à ordem da confiança e da intimidade”. O respeito ao nome de


Deus é o respeito devido a Ele mesmo. Aqui devemos ater-nos aos cuidados, também,
referentes à blasfêmia, que é “proferir contra Deus – interior ou exteriormente – palavras de
ódio, de censura, de desafio, dizer mal de Deus, faltar-Lhe ao respeito nas conversas, abusar
do nome d’Ele”. Evite-se, também, fazer falso juramento usando o nome de Deus.

III
GUARDAR DOMINGOS E FESTAS DE GUARDA

“O domingo realiza plenamente, na Páscoa de Cristo, a verdade espiritual do sábado


judaico e anuncia o descanso eterno do homem, em Deus”. O Catecismo afirma que “a
Eucaristia dominical fundamenta e sanciona toda a prática cristã. É por isso que os fiéis têm
obrigação de participar da Eucaristia nos dias de preceito, a menos que estejam justificados,
por motivo sério. Os que deliberadamente faltam a essa obrigação cometem um pecado grave”.

IV
HONRAR PAI E MÃE

“Deus quis que, depois de Si, honrássemos os nossos pais, a quem devemos a vida e que
nos transmitiram o conhecimento de Deus. Temos obrigação de honrar e respeitar todos
aqueles que Deus, para nosso bem, revestiu da sua autoridade”. É um mandamento dirigido
diretamente aos filhos nas suas relações com os pais.

V
NÃO MATAR

Além do respeito pela vida, que é sagrada, como afirma o Catecismo, esse mandamento
ainda implica outros atos, são eles: o aborto, inclusive os que colaboram; a Eutanásia; o
Suicídio, sendo que “perturbações psíquicas graves, a angústia ou o temor grave de uma
provação, de um sofrimento, da tortura, são circunstâncias que podem diminuir a
responsabilidade do suicida”. “Não se deve desesperar da salvação eterna das pessoas que se
suicidaram. Deus pode, por caminhos que só Ele conhece, oferecer-lhes a ocasião de um
arrependimento salutar.
A Igreja ora pelas pessoas que atentaram contra a própria vida". “A virtude da temperança
leva a evitar toda a espécie de excessos, o abuso da comida, da bebida, do tabaco e dos
medicamentos. Aqueles que, em estado de embriaguez ou por gosto imoderado da velocidade,
põem em risco a segurança dos outros e a sua própria, nas estradas, no mar ou no ar, tornam-
se gravemente culpados”.

VI
NÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE

A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, na unidade do seu corpo e da


sua alma. Diz respeito particularmente à afetividade, à capacidade de amar e de procriar, e, de
um modo mais geral, à aptidão para criar laços de comunhão com outrem. Compete a cada
um, homem e mulher, reconhecer e aceitar a sua identidade sexual. A diferença e a
complementaridade físicas, morais e espirituais orientam-se para os bens do matrimônio e para
o progresso da vida familiar”. A castidade significa a integração da sexualidade na pessoa, ou
seja, sua unidade interior, corporal e espiritual.
A sexualidade torna-se pessoal e verdadeiramente humana, quando integrada na relação de
pessoa a pessoa, no dom mútuo total e temporalmente ilimitado, do homem e da mulher. A
virtude da castidade engloba a integridade da pessoa e a integralidade da doação. Implica a
aprendizagem do domínio de si. O Catecismo da Igreja Católica afirma ainda que “a castidade
conhece leis de crescimento e passa por fases marcadas pela imperfeição, muitas vezes até
pelo pecado”. Ofende a Castidade os pecados da luxúria, que é a vivência desregrada dos
prazeres, a masturbação, a fornicação, a pornografia e a prostituição.

VII
NÃO FURTAR

Este mandamento “proíbe tomar ou reter injustamente o bem do próximo e prejudicá-lo nos
seus bens, seja como for. Prescreve a justiça e a caridade na gestão dos bens terrenos, e dos
frutos do trabalho dos homens”.

VIII
NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO

“O oitavo mandamento proíbe falsificar a verdade nas relações com outrem. Essa prescrição
moral decorre da vocação do povo santo, para ser testemunha do seu Deus, que é e deseja a
verdade. As ofensas contra a verdade, exprimem por palavras ou por atos, a recusa em
empenhar-se na retidão moral: são infidelidades graves para com Deus e, nesse sentido,
minam os alicerces da Aliança”.

IX
NÃO DESEJAR A MULHER DO PRÓXIMO
“O coração é a sede da personalidade moral: ‘Do coração procedem as más intenções, os
assassinatos, os adultérios, as prostituições’ (Mt 15, 19). A luta contra a concupiscência carnal
passa pela purificação do coração e pela prática da temperança”. O Batismo confere a quem o
recebe, a graça da purificação de todos os pecados. Mas o batizado tem de continuar a lutar
contra a concupiscência da carne, e os desejos desordenados. Com a graça de Deus, pela
virtude e pelo dom da castidade pode-se crescer na pureza, pois, a castidade permite amar
com um coração reto, pela pureza de intenção, que consiste em ter em vista o verdadeiro fim
do homem. Com um olhar simples, procure-se descobrir e cumprir em tudo a vontade de Deus;
pela pureza do olhar, exterior e interior; pela disciplina dos sentidos e da imaginação; pela
rejeição da complacência em pensamentos impuros, que o levariam a desviar-se do caminho
dos mandamentos divinos e pela oração. A pureza exige o pudor.
O pudor é parte integrante da temperança. O pudor preserva a intimidade da pessoa.
Designa a recusa de mostrar o que deve ficar oculto. Ordena-se à castidade e comprova-lhe a
delicadeza. Orienta os olhares e as atitudes em conformidade com a dignidade das pessoas e
com a união que existe entre elas. O pudor protege o mistério da pessoa e do seu amor.
Convida à paciência e à moderação na relação amorosa, e exige que se cumpram as
condições do dom e do compromisso definitivo do homem e da mulher entre si. O pudor é
modéstia. Inspira a escolha do vestuário, mantém o silêncio ou o recato, onde se adivinha o
perigo duma curiosidade malsã. O pudor é discrição.

X
NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS

O décimo mandamento desdobra e completa o nono, que tem por objeto a concupiscência
da carne. Proíbe cobiçar o bem dos outros, raiz de onde procede o roubo e a fraude, proibidos
pelo sétimo mandamento. A “concupiscência dos olhos” (1 Jo 2, 16) conduz à injustiça, proibida
pelo quinto mandamento. A cobiça, bem como a fornicação, tem a sua origem na idolatria,
proibida nos três primeiros mandamentos da Lei. O décimo mandamento incide sobre a
intenção do coração e resume, com o nono, todos os preceitos da Lei.

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