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São Paulo
2014
Defesa Pessoal Tática
São Paulo
2013
SUMÁRIO
1- APRESENTAÇÃO..............................................................3
2- INTRODUÇÃO....................................................................3
3- OBJETIVO GERAL............................................................4
4- OBJETIVO ESPECÍFICO...................................................5
5- DEFESA PESSOAL X DEFESA TÁTICA?........................5
6.1 – REAÇÃO PASSIVA X REAÇÃO ATIVA........................6
7- POSTURA..............................................................................7
7.1 TRABALHO EM EQUIPE
6- HISTÓRIA DAS ARTES MARCIAIS....................................10
6.1- OLIMPÍADAS.................................................................11
6.2- LUTAS GREGAS...........................................................11
6.3- DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DAS ARTES
MARCIAIS OCIDENTAIS E ORIENTAIS.............................12
7- HISTÓRIA DO BASTÃO TONFA........................................13
8- CONCLUSÃO.......................................................................52
9- BIBLIOGRAFIA....................................................................53
2- INTRODUÇÃO
Devido a necessidade de capacitação, qualificação profissional e excelência
no serviço de segurança, a introdução das técnicas operacionais de contenção nas
corporações, são de extrema relevância, a necessidade premente do uso de
ações e equipamentos menos lesivos vem de encontro a este anseio, desde
que, observados os parâmetros legais e legítimos do uso da força.
As técnicas utilizadas neste curso são eficientes e acessíveis a todos, visam
imobilizar e minimizar as ações do delituoso, baseando-se em técnicas que são
norteadas pela força da mente e do intelecto, sem colocar a força física como a
principal ferramenta do agente operador de segurança. As técnicas de manuseio
dos equipamentos, quando treinadas com regularidade, qualificam o agente a
conter e imobilizar, anulando ou evitando qualquer tipo de ataque. Pautado no
controle mental, evita colocar apenas a força física como princípio da ação
policial.
As técnicas aqui abordadas não tem pretensão esportiva, não visam a
beleza de movimentos nem tão pouco a criação de heróis, tem como objetivo
principal, nas situações reais de perigo, o de preservar a integridade física e a
vida; do agente, de terceiros e ou mesmo do agressor, enfatizando que
aumenta a auto confiança e o auto controle nas situações de estresse
operacional.
As técnicas de defesa e imobilização - TDI não são utilizadas como
modalidade esportiva e não propõem belos movimentos ou tão pouco a criação de
super heróis. Tem como objetivo principal em situações reais de perigo, preservar a
integridade física e a vida; do agente, de terceiros e ou mesmo do pretenso
agressor, enfatizando o aumento da auto confiança e do auto controle nas situações
de estresse operacionais às quais o agente é submetido no dia a dia.
3- OBJETIVO GERAL
Conscientização teórica e prática, relativas à aplicabilidade funcional da
imobilização e da contenção em ações que visem a intervenção de injusta agressão
ou detenção, observando o uso legal e progressivo da força, e ainda os direitos e
deveres individuais e coletivos, bem como, os conceitos do novo modelo policial e
de Segurança Urbana com Cidadania. A força utilizada deve ser proporcional e
baseada na necessidade da ação que o agente de segurança pública enfrenta
devendo ser imediata. A força utilizada não deve caracterizar punição ao individuo
agressor, que não cabe ao agente de segurança julgar, proferir e executar sentença.
O objetivo de utilizar a força é neutralizar o individuo em ação que caracterize
desrespeito às leis, ou que possam vir causar um mal à sociedade.
Conscientização teórica e prática, relativas à aplicabilidade funcional do
equipamento. Utilização de técnicas em imobilizações e contenções nas ações
que visem intervenção de uma injusta agressão ou delito, observando o uso
legal e diferenciado da força, bem como o direito e deveres individual e
coletivo.
Orientar o agente que sua utilização deve seguir os conceitos do novo
modelo policial e de Segurança Urbana com Cidadania. Quando constatado o
delito a força utilizada deverá ser imediata, proporcional e baseada na
necessidade da ação que o agente de segurança enfrenta. A força utilizada não
deve caracterizar- se em punição ao individuo agressor, não cabe ao agente de
segurança julgar, proferir e executar sentença. O objetivo de utilizar a força é
neutralizar o individuo em ação que caracterize desrespeito às leis, ou que
possam vir causar um mal à sociedade.
4- OBJETIVO ESPECÍFICO
Proporciar o desenvolvimento do poder combativo ao educando,
aperfeiçoando suas habilidades naturais e seus reflexos, através de treinamento
sistemático em técnicas de defesa pessoal, com a finalidade de dotá-lo de
autoconfiança para o desempenho de sua atividade profissional.
6.1- OLIMPÍADAS
Os gregos sempre tiveram próximos os lados espirituais e religiosos, tanto
que nunca iam para combate sem consultar os oráculos sacerdotais. A palavra
“Marche”, usada pelos exércitos de todo o mundo, é uma variação do grito de
saudação grego ao Deus da Guerra “Marte”. As Próprias Olimpíadas eram um
tributo aos Deuses. Paravam-se guerras nas épocas das olimpíadas. Os gregos
acreditavam que os vencedores das olimpíadas, por terem habilidades
diferenciadas, eram filhos de humanos com Deuses, tanto que eram chamados de
semideuses. Tinham estátuas erguidas em praça pública e tinham histórias
(mitologias) criadas para terem seus nomes imortalizados. Grandes nomes como
Hércules, Jasão e Ulisses foram campeões olímpicos. Isso ocorria para todas as
modalidades como corridas, saltos, arremessos, lutas, etc. Os jogos olímpicos eram
feitos no monte Olimpo, lar de Zeus o deus chefe dos deuses gregos.
Sendo assim, podemos afirmar com toda propriedade que a maior força que o
GCM tem à sua disposição é a inteligência, raciocinar em fração de segundos
com clareza o levará a uma decisão com menor possibilidade de “efeitos
colaterais”.
CONTROLAR O ADVERSÁRIOS
Para controlar o adversário é necessário aplicar a técnica adequada, no momento
adequado, ou seja, moldar-se à situação conforme a proximidade, peso, altura,
base de pernas, posicionamento, olhar, estado de alerta, ansiedade e outros
fatores que exigem destreza do corpo e da mente. Uma técnica deve ser fácil de
ser aprendida, simples de ser executada e principalmente eficiente. Para dominar
uma técnica é necessário seguir alguns principios:
AÇÃO CONTINUADA
O termo continuado diz que ao iniciar- mos uma ação, somente cessamos
quando chegamos ao objetivo pressuposto. Vamos compreender melhor,
numa ocorrência em que previamente foi constatado um ato delituoso seguido
de resistência, fica clara a necessidade do uso da força, é realizada então uma
avaliação do risco, seja para o GCM, terceiro ou o próprio delinquente,
decidido o uso de técnicas de defesa e imobilização, o desfecho deverá
ocorrer no Distrito Policial - DP responsável pela área dos fatos.
Ao atingir um dos trinta e seis pontos vitais pode ocorrer: morte súbita,
paralisia, inconsciência e problemas respiratórios. Um homem pode ser
apenas lesionado se for levemente atingido em um ponto vital, mas um
golpe forte pode ser fatal. Dos trinta e seis pontos vitais, vinte e dois são
na parte frontal e os outros quatorze na retaguarda (costas). Sabe-se
também que se atigirmos pontos na cabeça, causaremos instabilidade
(desequilibrio), no pescoço, podem paralisar diversas regiões do corpo, na
parte superior do tronco, causam paradas respiratórias e na região
inferior, dificultam o suporte de oxigênio no sangue causando sensação de
formigamento ou ainda podem ocasionar fraturas graves.
7- HISTÓRIA DO BASTÃO TONFA
Originalmente a Tonfa, antes de se tornar arma, era usada a mais de 8
séculos atrás na China e no Japão para descascar arroz. Foi apenas um dos
instrumentos agrícolas utilizados na China antiga que tornaram-se armas em função
do desarmamento civil.Tornaram- se armas de madeira pelos habitantes de
Okinawa, no Japão, especificamente para uso no Karatê. Duas Tonfas eram
frequentemente usadas simultaneamente, sendo uma arma muito eficiente contra
ladrões. Os movimentos circulares da Tonfa eram usados como forma de ataque, a
parte lateral era usada para bloquear golpes de armas e as extremidades para
ataques contundentes.
Por volta de 1580 foram impostas leis que proibiram o uso e a posse de
armas, até de espadas velhas e enferrujadas, para tentar restaurar a paz e trazer
prosperidade a Okinawa. Isso ajudava a prevenir perdas de vida desnecessárias
entre o povo e prevenir o surgimento de guerras civis, mas deixava os camponeses
de Okinawa sem defesa contra os opressores. Apesar das técnicas de mãos vazias
desenvolvidas nos campos de batalha serem eficazes, não o eram contra ataques
em massa. Hoje substituindo o ultrapassado Cassetete a Tonfa se tornou um bastão
ainda mais resistente feito de fibra sintética, sendo usada como arma de defesa
policial. Decorrente dos desrespeitos aos Direitos Humanos ocorrido na 2° guerra
mundial a Tonfa foi vista pelas forças armadas do Ocidente principalmente pelos
Estados Unidos como uma solução a ser implementada com o intúito de demonstrar
humanização em conflitos solucionados com a utilização de um armamento menos
letal a Tonfa
Entendendo a diferença
Entende- se que, o Bastão tonfa diferentemente do Bastão Cassetete, foi
criado exclusivamente como um equipamento de defesa e contra golpes. Dado
o seu comprimento reduzido e formato em “L” tem um alcance menor que os
Bastões de controle civil, mas uma precisão maior nos golpes, os quais devem
ser precisos e em regiões específicas da estrutura músculo esqueléticas,
somente desta forma alcança- se o objetivo de desarme, desestabilização ou
distração que possibilitará o prosseguimento de uma ação continuada, que
culminará no objetivo desejado pelo agente operador de segurança, a
contenção e detenção do infrator.
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19- ESTOCADAS
Técnica de manuseio que utiliza as extremidades do cabo e do corpo da
Tonfa com a finalidade de evitar ou cessar uma injusta agressão.
19.1- ESTOCADA CURTA (ponta do cabo da Tonfa)
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26- CONCLUSÃO
27- BIBLIOGRAFIA