Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Tecnologia em
Gestão Pública
Gestão de Pessoas no Setor Público
Edson Luiz Batista Maia
Eliane de Fátima Rauski
José Arimatés de Oliveira
Luis Carlos Cancellier de Olivo
Maria da Penha Machado de Medeiros
A Coordenação
SUMÁRIO
UNIDADE 1
UNIDADE 2
UNIDADE 4
UNIDADE 5
MINICURRÍCULOS 143
UNIDADE 1
Serviço Público e
Função Pública
Luis Carlos Cancellier de Olivo
Objetiv os específicos de aprendizagem
Ao finalizar esta Unidade, você deverá ser capaz de:
f Conhecer a estrutura da Administração Pública;
f Perceber as diferenças entre Administração Direta e Indireta; e
f Identificar as organizações não governamentais e sua área de atuação.
Unidade 1 – Serviço Público e Função Pública
A Or��ni����o ��
A�mini��r���o P��lic�
Caro estudante,
Estamos iniciando uma nova Unidade com um tema de grande
importância para você como futuro administrador público.
Trataremos da Administração Direta e Indireta, das entidades
paraestatais e do terceiro setor.
Leia com calma e atenção, anote suas dúvidas, visite os sítios
sugeridos e busque orientações ao seu tutor no AVEA sempre que
julgar necessário. Estaremos sempre à sua disposição.
Bons estudos!
09
Gestão de Pessoas no Setor Público
v
e Municipal. As expressões Administração Direta e Indireta foram
consolidadas no ordenamento brasileiro pelo artigo 4º do Decreto
n. 200/67, conhecido como o Diploma da Reforma Administrativa.
10
Unidade 1 – Serviço Público e Função Pública
E��ru�ur� �� A�mini��r���o
P��lic� Br��il�ir�
Administração Direta
11
Gestão de Pessoas no Setor Público
Organograma CGU
MINISTRO DE ESTADO
Conselho de Transparência Comissão de Comissão de
DO CONTROLE Coordenação de Coordenação de
Pública e Combate
à Corrupção (CTPCC) E DA TRANSPARÊNCIA Controle Interno Correição
(CCCI) (CCC)
Controladorias-Regionais
da União nos Estados
12
Unidade 1 – Serviço Público e Função Pública
Administração Indireta
13
Gestão de Pessoas no Setor Público
14
Unidade 1 – Serviço Público e Função Pública
v
f sociedades de economia mista, como a Petrobras; e
f fundações públicas, como a Fundação Nacional de
Saúde.
As fundações públicas
O parágrafo único da Lei n. 7596, de 10 de abril de 1987, foram incluídas no elenco
estabelece que as entidades que compõem a Administração Indireta da administração indireta
vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver por meio da Lei
n. 7.596, de 10 de março
enquadrada sua principal atividade, o que pode se repetir em nível
de 1987.
estadual e municipal em relação aos seus auxiliares diretos.
Na acepção do artigo 19, do Decreto-Lei n. 200/67, este vínculo
ou controle administrativo sobre a entidade da Administração Indireta
é denominado de supervisão ministerial.
Essas entidades estão também sujeitas ao controle parlamentar,
conforme o artigo 49, inciso X, da Constituição Federal, e à fiscalização
financeira, contábil, orçamentária e patrimonial exercida pelos Tribunais
de Contas, de acordo com os artigos 70 e 71, da Carta Federal.
Pela dicção* do artigo 37, inciso XIX, somente por lei específica
*Dicção – modo de dizer,
poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
no que tange à escolha
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à e à combinação e dispo-
Lei Complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. sição das palavras, com
O aludido inciso XIX do artigo 37 também assinala que cabe vistas à correção, clareza
e eficácia do texto; estilo,
à Lei Complementar a definição das áreas de atuação da empresa
linguagem. Fonte: Houaiss
pública, sociedade de economia mista e fundação, cuja instituição foi (2009).
permitida por lei específica.
Em mesma linha, o inciso XX do artigo 37 da Constituição Federal
determina que depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação
de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como
a participação de qualquer delas em empresa privada.
No entanto, a Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 1649-1,
julgada em 2006 no Supremo Tribunal Federal, obliquamente limita
a aplicabilidade do referido dispositivo constitucional ao firmar o
entendimento de que é dispensável a autorização legislativa para a
criação de empresas subsidiárias, desde que haja previsão para esse
15
Gestão de Pessoas no Setor Público
Autarquia
v
Foram os doutrinadores italianos Guido Zanobini e Renato
Alessi (apud DI PIETRO, 2006) que desenvolveram o conceito de
autarquia como entidade da Administração Indireta (descentralização
administrativa por serviço), que exerce serviço determinado, com as
Este termo foi usado pela mesmas características e os mesmos efeitos da atividade administrativa
primeira vez pelo italiano do Estado.
Santi Romano, em 1897.
Para Romano (apud MEDAUAR, 2005, p. 77), a autarquia
“[...] é uma forma específica de capacidade de direito público ou,
mais concretamente, a capacidade de administrar por si seus próprios
interesses, embora estes se refiram também ao Estado”.
No Brasil, o primeiro conceito legal de autarquia foi dado pelo
Decreto-Lei n. 6.016, de 22 de novembro de 1943, e atualmente o
conceito legal consta do artigo 5º, inciso I, Decreto Lei n. 200, de
1967, assim expresso:
16
Unidade 1 – Serviço Público e Função Pública
Autarquias Especiais
17
Gestão de Pessoas no Setor Público
Agências Reguladoras
18
Unidade 1 – Serviço Público e Função Pública
Agências Executivas
19
Gestão de Pessoas no Setor Público
Fundações
20
Unidade 1 – Serviço Público e Função Pública
f capacidade de autoadministração;
f sujeição ao controle administrativo ou tutela por parte
da Administração Direta;
f todas as fundações governamentais, ainda que não
integrando a Administração Pública, submetem-se ao
regime do direito público, sobretudo no que concerne
à Lei n. 8.666/93, às normas de Direito Financeiro,
previstas pelos artigos 52, VII, 169 e 165, parágrafos 5º
e 9º, da Constituição Federal; e
f é igualmente aplicável às Fundações a imunidade tributária
de que trata o artigo 150, parágrafo 2º, da Constituição
Federal.
21
Gestão de Pessoas no Setor Público
22
Unidade 1 – Serviço Público e Função Pública
23
Gestão de Pessoas no Setor Público
En�i����� P�r�������i�
(�m col��or���o)
24
Unidade 1 – Serviço Público e Função Pública
Fundações de Apoio
v
ordenou as relações entre as instituições federais de Ensino Superior e
de pesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio. Relações
estas que foram regulamentadas pelo Decreto Federal n. 5.205/04.
De acordo com a Lei n. 8.958/94, as fundações de apoio podem
ser contratadas por aquelas instituições federais e sujeitam-se: Conheça mais sobre este
decreto que regulamenta
f à fiscalização do Ministério Público, nos termos do a Lei n. 8.958/94, a qual
Código Civil e do Código de Processo Civil; dispõe sobre as relações
entre as instituições
f à legislação trabalhista; e
federais de Ensino
f ao prévio registro e credenciamento no Ministério da Superior e de pesquisa
Educação e no Ministério da Ciência e Tecnologia. (art. científica e tecnológica
e as fundações de apoio
2º, incisos I, II e III)
acessando <http://www.
25
Gestão de Pessoas no Setor Público
26
Unidade 1 – Serviço Público e Função Pública
Organizações Sociais
27
Gestão de Pessoas no Setor Público
v
Na condição de entes privados que exercem atividade de
interesse público, agregam as seguintes características, com base na
Lei n. 9.637/98, de 15 de maio de 1998.
28
Unidade 1 – Serviço Público e Função Pública
29
Gestão de Pessoas no Setor Público
30
Unidade 1 – Serviço Público e Função Pública
Complementando
Nesta Unidade discutimos assuntos relacionados à Administração Direta e Indireta
das entidades paraestatais e do terceiro setor. Buscando complementar ainda
mais a construção do seu conhecimento, sugerimos algumas leituras relacionadas
a seguir:
A natureza jurídica dos conselhos fiscais de profissões regulamentadas
– de Ronaldo Pinheiro de Queiroz. Esse artigo aborda questões sobre
ordens e Conselhos Profissionais.
Lei n. 8.987/95 – que dispõe sobre o regime de concessão e permissão
da prestação de serviços públicos previstos no artigo 175 da Constituição
Federal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/
L8987cons.htm>. Acesso em: 21 ago. 2015.
Lei n. 4.320/64 – que estatui normas gerais de Direito Financeiro
para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos
Estados, dos municípios e do Distrito Federal. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4320.htm>. Acesso em: 21 ago.
2015.
Lei Complementar n. 101/00 – que estabelece normas de finanças
públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm>.
Acesso em: 21 ago. 2015.
31
Gestão de Pessoas no Setor Público
Resumindo
Nesta unidade, você buscou entender a complexidade
das organizações públicas, suas estruturas e unidades
administrativas onde os servidores desempenham suas
atividades. Nos deparamos com as características e diferenças
entre as administrações direta e indireta, suas atribuições e
funções e ainda o seu quadro de servidores. Finalmente
partilhamos dos conceitos e áreas de atuação das
organizações não governamentais, adquirindo entendimento
e compreensão sobre a extensão de suas atividades.
32
Unidade 1 – Serviço Público e Função Pública
Atividades de aprendizagem
Chegou a hora de analisarmos se você está entendendo o que
estudamos até aqui. Para saber, procure resolver as atividades
propostas, a seguir. Lembre-se que você pode e deve contar com
o auxílio de seu tutor.
33
UNIDADE 2
Gestão da Organização
Moderna e Tendências
da Gestão de Pessoas
José Arimatés de Oliveira
Maria da Penha Machado de Medeiros
Objetivos específicos de aprendizagem
Ao finalizar esta Unidade, você deverá ser capaz de:
f Entender o papel do gestor de Recursos Humanos como
mediador na atuação dos profissionais da organização,
distinguindo grupos, equipes e sua gestão;
f Reconhecer a importância do fortalecimento das políticas de
RH para o desenvolvimento das atividades;
f Adquirir noções sobre Gestão do Conhecimento; e
f Perceber a motivação e o compromisso da equipe como fator
relevante para o desempenho do trabalho.
Unidade 2 – Gestão da Organização Moderna e Tendências da Gestão de Pessoas
G����o �� E�ui���
Caro estudante,
Estamos chegando à última parada programada para esta
viagem. Já visitamos muitos lugares especiais relacionados à
Gestão de Pessoas no serviço público. Somos conscientes de
que a área é muito ampla e não seria possível fazer uma viagem
completa por todos os pontos que formam a área de Gestão de
Pessoas. No entanto, temos conduzido você pelos lugares que
consideramos essenciais para seu conhecimento, mostrando que
há outros pontos a conhecer que também são importantes nessa
caminhada. Convidamos você a caminhar conosco nos temas da
Gestão de Equipes, da Gestão por Competências, da Gestão do
Conhecimento e, ao final, conhecer o que está por vir com relação
à área de Gestão de Pessoas no setor público. Neste primeiro
momento, visitaremos os grupos e as equipes de trabalho. Bom
passeio!
37
Gestão de Pessoas no Setor Público
Daft (2005, p. 449), por sua vez, afirma que são “[...] uma
unidade de duas ou mais pessoas que interagem e coordenam o seu
trabalho para realizar uma meta específica [...]”. Ou ainda, conforme
Robbins (2005), nas equipes o esforço coordenado dos membros
gera uma sinergia positiva que permite a melhoria do desempenho
das organizações.
Entre essas, a conceituação de Rodrigues (1999), por ser mais
completa, mostra claramente o diferencial entre os grupos e as equipes:
identidade própria, isto é, tem uma denominação; metas e objetivos
nos quais são definidos os detalhes da missão; conformidade entre os
membros do grupo, isto é, harmonia, identificação entre os membros;
indicação de que há uma liderança que permite apoio e coesão entre
os membros.
38
Unidade 2 – Gestão da Organização Moderna e Tendências da Gestão de Pessoas
39
Gestão de Pessoas no Setor Público
v
Pela discussão que estamos conduzindo, você está observando
que há uma relação entre as equipes horizontais e o que você
aprendeu na disciplina Introdução à Administração sobre as estruturas
organizacionais matriciais.
Sugerimos que você Atualmente, são bastante utilizadas as equipes virtuais. Essas
faça uma breve pesquisa
equipes utilizam a tecnologia da informática para a interação entre seus
nas matérias da
disciplina Introdução
membros. Por exemplo, os membros se reúnem por meio de programas
à Administração para de comunicação na internet, por comunicação em videoconferência
lembrar como funcionam ou por outro tipo de mensagem virtual. Talvez a grande diferença entre
essas estruturas. essas equipes e as presenciais seja uma barreira comum à comunicação
virtual, na qual os interlocutores não podem sentir as expressões faciais,
corporais e outros tipos de comunicações não verbais que enriquecem
as discussões nos grupos presenciais e faltam nos virtuais.
40
Unidade 2 – Gestão da Organização Moderna e Tendências da Gestão de Pessoas
41
Gestão de Pessoas no Setor Público
42
Unidade 2 – Gestão da Organização Moderna e Tendências da Gestão de Pessoas
Caro estudante,
Nesta visita vamos entrar em um local muito agradável que, pela
sua modernidade, merece ser visitado, pois será muito útil para
a compreensão da Gestão de Pessoas. É a chamada Gestão por
Competências. Entendemos que a utilização de técnicas modernas
de Gestão de Pessoas é o caminho que as organizações podem
tomar para ter sucesso no futuro.
43
Gestão de Pessoas no Setor Público
44
Unidade 2 – Gestão da Organização Moderna e Tendências da Gestão de Pessoas
Saber agir Saber o que e por que faz. Saber julgar, escolher, decidir.
Saber mobilizar recursos Criar sinergia e mobilizar recursos e competências.
*Eficiência – é a palavra
Podemos definir para este estudo que Competência é usada para indicar que a
uma característica específica que leva uma pessoa a agir organização utiliza produ-
tivamente, ou de maneira
de forma responsável e comprometida, utilizando de
econômica, seus recur-
maneira eficaz conhecimentos, habilidades e atitudes, sos. Quanto mais alto o
resultando em um rendimento superior ou efetivo. Essa grau de produtividade ou
definição enfatiza a relação laboral e a real contribuição economia na utilização
Pública. Todos os agentes que participam de órgãos públicos que usada para indicar que a
organização realiza seus
prestam serviços ao cidadão deverão estar focados na obtenção da
objetivos. Quanto mais
eficiência* e da eficácia*, conseguindo a efetividade, que significa o alto o grau de realização
atendimento completo às necessidades e às expectativas do cidadão. dos objetivos, mais a orga-
nização é eficaz. Fonte:
Por isso, é necessário que os recursos humanos das organizações
Maximiano (2007, p. 11).
45
Gestão de Pessoas no Setor Público
v
acompanha e avalia as adequadas à situação pretendida.
competências necessárias
ao seu negócio e o
segundo sugere que a A Gestão por Competências não constitui uma novidade nas
organização divida o organizações nem será uma ferramenta que está sendo aguardada
trabalho de suas equipes para utilização no futuro como tendência de Gestão de Pessoas. Ela já
segundo as competências”.
46
Unidade 2 – Gestão da Organização Moderna e Tendências da Gestão de Pessoas
47
Gestão de Pessoas no Setor Público
48
Unidade 2 – Gestão da Organização Moderna e Tendências da Gestão de Pessoas
G����o �o Co����im���o
Caro estudante,
Você está percebendo que tudo o que estamos discutindo nesse
momento da nossa viagem faz parte do conhecimento mais
moderno sobre a Gestão de Pessoas nas organizações? Estudos
relacionados à Gestão das Equipes de trabalho e à Gestão por
Competência são complementados pela Gestão do Conhecimento.
Todos são temas modernos que têm futuro garantido na Gestão
de Pessoas nas organizações públicas. Vamos agora ao nosso
aprendizado sobre a Gestão do Conhecimento.
49
Gestão de Pessoas no Setor Público
v
a informação ordenada, isto é, a informação que consiste em dados
relevantes e objetivos. No entanto, mesmo para transformar dados em
informações, são necessários determinados tipos de conhecimento,
que discutiremos a seguir.
Sobre dados, informações Para que você acompanhe bem a nossa discussão, apresentamos
e conhecimento, algumas conceituações de conhecimento e Gestão do Conhecimento.
fizemos uma discussão
O conhecimento deriva da informação assim como esta deriva dos
introdutória na Unidade
4, no tópico referente aos
dados. O conhecimento não é puro nem simples, mas é uma mistura de
SIGs. elementos; é fluido e formalmente estruturado; é intuitivo e, portanto,
difícil de ser colocado em palavras ou de ser plenamente entendido em
termos lógicos. Ele existe dentro das pessoas e, por isso, é complexo
e imprevisível.
Angeloni (2002, p. XV) esclarece que “[...] conhecimento não é
sinônimo de acúmulo de informações, mas um agrupamento articulado
delas por meio da legitimação empírica, cognitiva e emocional”.
A Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento – Sessão do Rio
Grande do Sul (SBGC-RS) conceitua a Gestão do Conhecimento como:
50
Unidade 2 – Gestão da Organização Moderna e Tendências da Gestão de Pessoas
51
Gestão de Pessoas no Setor Público
52
Unidade 2 – Gestão da Organização Moderna e Tendências da Gestão de Pessoas
53
Gestão de Pessoas no Setor Público
Resumindo
Nesta unidade, você buscou entender a rotina de
trabalho dos variados grupos e equipes da administração, a
devida valorização das pessoas na organização pública.
Aprendeu sobre as noções básicas a respeito da gestão do
conhecimento, bem como as tendências para a área de Gestão
de Pessoas no Setor Público e ainda, as diferenças entre grupos
e equipes e que estas possuem metas e objetivos específicos. A
importância da liderança no gerenciamento de equipes de
trabalho e por consequência no desenvolvimento das
atividades, também foi um dos destaques desta unidade.
54
UNIDADE 3
Pro����o� �� C�r�o�,
�� C�rr�ir�� � ��
A�mi���o �� S�r�i�or��
José Arimatés de Oliveira
Maria da Penha Machado de Medeiros
Objetivos específicos de aprendizagem
Ao finalizar esta Unidade, você deverá ser capaz de:
f Entender os processos de desenho de cargos, de carreiras e arquitetura
remuneratória
f Compreender conceitos relativos a salário, remuneração e processos de
recompensas pecuniárias ou não pecuniárias.
f Identificar as principais técnicas de retribuição remuneratória,
observando o contexto em que estão inseridas.
Unidade 3 – Processos de Cargos, de Carreiras e de Admissão de Servidores
Pro����o �� D�����o ��
C�r�o�
Caro estudante,
Em nossa parada anterior, visitamos o exemplo do programa
Gespública como modelo de excelência e de importância das
pessoas na gestão estratégica da organização, o qual traz entre
seus requisitos a questão da distribuição das tarefas. Prosseguindo
nossa viagem de aprendizagem da Gestão de Pessoas, nosso
objetivo é que você seja capaz de entender a importância e a
influência do desenho de cargos públicos no encadeamento dos
processos que estudaremos daqui em diante e do seu caráter
estratégico na Gestão de Pessoas. No entanto, para que isso
possa acontecer, é necessário seu envolvimento cada vez mais
ativo, atuando como um verdadeiro explorador do conhecimento,
analisando, criticando, sintetizando o conteúdo. Envolva-se,
portanto em cada canto visitado.
Conceitos de Cargo
57
Gestão de Pessoas no Setor Público
58
Unidade 3 – Processos de Cargos, de Carreiras e de Admissão de Servidores
v
Lembre-se de que um mesmo cargo, de acordo com o sistema de
remuneração que a organização adota, pode ter ocupantes diferentes
aos quais são atribuídos grupos de tarefas diferentes.
Um cargo de Auxiliar
Essa distribuição de funções e de tarefas pode ser mais ou menos
Administrativo pode ter
flexível de acordo com o modelo de desenho de cargos que predomina
ocupantes nas funções de:
na organização. No setor público, como dissemos, essa flexibilização é Auxiliar de Almoxarifado,
menor e isso é agravado em parte pela grande especialização que Recepcionista, Auxiliar de
caracteriza os cargos, pois quanto mais segmentado e especializado, Escritório etc., ou seja, o
cargo é o mesmo, mas as
mais fácil de ser descrito em lei e de apresentar subjetividade. Bergue
funções variam.
(2007) discute essa extensão de conteúdo do cargo extensamente fixado
em lei, afirmando que ela compromete o bom funcionamento das
estruturas administrativas nos dias atuais de permanentes mudanças.
Todavia, mesmo sendo uma atividade complexa, é preciso que os
cargos públicos sejam desenhados, como diz o autor, partindo-se de
uma análise da estrutura atual e das necessidades reais e potenciais
das atividades e da administração.
Desenho de Cargos
Descrição de Cargo
59
Gestão de Pessoas no Setor Público
Especificações do Cargo
60
Unidade 3 – Processos de Cargos, de Carreiras e de Admissão de Servidores
f Recrutamento e seleção.
f Planejamento de carreira.
f Treinamento e desenvolvimento.
61
Gestão de Pessoas no Setor Público
f Avaliação de desempenho.
f Remuneração.
f Higiene e segurança no trabalho.
Considerando esses usos, você pode ver o desenho de cargos
como um fornecedor de informações ao planejamento de outros
processos que também devem estar alinhados ao planejamento estratégico
organizacional. Para visualizar bem isso, relembre o elemento “força
de trabalho” da Figura 2, da Unidade 1, no qual se define o perfil,
o quantitativo e a alocação dos servidores necessários à estratégia
organizacional, que tem caráter de longo prazo. Esse perfil da força
de trabalho é definido no desenho de cargo, por isso a necessidade
de este ser flexível e atualizável, para que possa estar sempre alinhado
ao planejamento maior.
O desenho do cargo deve ser formalizado em manuais
administrativos destinados ao servidor e ao gestor público. Na
medida do possível, os textos legais remeterão a uma normatização
hierarquicamente inferior à lei que rege o cargo.
62
Unidade 3 – Processos de Cargos, de Carreiras e de Admissão de Servidores
P������m���o �� C�rr�ir�
v
Prêmio Nacional de Gestão Pública – Ciclo 2007. Sugerimos que
você se envolva bastante com esse exemplo, dele extraímos o seguinte
trecho relacionado ao componente Pessoas constante do Relatório
de Gestão submetido à comissão de premiação do Gespública.
Reveja o Modelo de
63
Gestão de Pessoas no Setor Público
[...]
Características e habilidades
64
Unidade 3 – Processos de Cargos, de Carreiras e de Admissão de Servidores
Desenvolvimento de gerentes
65
Gestão de Pessoas no Setor Público
Atividade reflexiva
Para uma análise inicial desse exemplo, verifique as políticas
e as ações que a organização adota em relação à carreira de
seus servidores. Anote todas as suas observações, pois esta
é uma atividade que será construída à medida que você for
apreendendo o conteúdo desta seção. Quais as suas questões
iniciais sobre o caso? Acreditamos que são as mais diversas
diante do que você já descobriu em nossas incursões, mesmo
assim vamos levantar algumas: o que significa carreira? O
que é Planejamento de carreira? Como você vê o conceito
e a prática no Inmetro? Como acha que são definidas as
carreiras no setor público? Registre todas as respostas em seu
caderno de anotações para retomá-las quando necessário.
66
Unidade 3 – Processos de Cargos, de Carreiras e de Admissão de Servidores
67
Gestão de Pessoas no Setor Público
68
Unidade 3 – Processos de Cargos, de Carreiras e de Admissão de Servidores
v
incorporação de conhecimentos específicos e práticas modernas de
gestão, ambos incentivados pelos programas de desenvolvimento da
Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).
Ainda sobre o aprendizado constante, sabemos que ele está
intimamente ligado à complexidade das atividades. Sabemos também Para saber mais sobre a
que aprendizado e complexidade crescentes utilizam cada vez mais ENAP, acesse: <www.enap.
a competência das pessoas ao mesmo tempo em que a amplia. Isso gov.br>. Acesso em:28 jan.
2016.
agrega valor ao trabalho e à excelência dos serviços prestados. Para
Dutra (2002b, p. 204), “[...] a agregação de valor das pessoas é,
portanto, sua contribuição efetiva ao patrimônio de conhecimentos da
organização.”, e nós acrescentamos: da aprendizagem organizacional.
69
Pro����o� �� R��om������
� �� D�����o��im���o
Objetivos específicos de aprendizagem
Ao finalizar esta Unidade, você deverá ser capaz de:
ff Compreender os conceitos de remuneração, de treinamento,
de desenvolvimento e o papel estratégico de cada um deles na
Gestão de Pessoas;
ff Conhecer as principais técnicas de remuneração e incentivos,
observando seu contexto; e
ff Identificar o papel das técnicas de treinamento e desenvolvimento
na gestão estratégica de pessoas.
Unidade 3 – Processos de Recompensas e de Desenvolvimento
R�mu��r���o � I�����i�o�
Caro estudante,
Nossa viagem contínua com mais duas agradáveis visitas as
paisagens da Gestão de Pessoas no setor público. Agora, veremos
como as pessoas são recompensadas pelo seu trabalho. Às vezes,
confundimos remuneração com salário, mas qual a diferença
entre essas duas coisas? Como são entendidas no setor público?
Como as pessoas se desenvolvem para que seu desempenho
seja cada vez melhor? Como você vê, à medida que avançamos
no nosso roteiro de viagem, a complexidade vai ampliando-se e
as descobertas vão ficando cada vez mais desafiadoras. Vamos a
mais uma importante sequência de registros e de aprendizagens.
Boa estada nesta parada!
Nesta nossa primeira visita, você não deve confundir essas quatro
palavras: incentivo, remuneração, recompensa e salário. Vejamos o
conceito de cada uma delas.
Incentivo é um conjunto de fatores que motivam as pessoas a
assumirem cargos e funções no setor público, nem sempre implicando
valor monetário. Os incentivos são representados na Figura 7.
73
Gestão de Pessoas no Setor Público
Salário
Para Otha (apud LIMONGI-FRANÇA,
Saiba mais
2007a), remuneração é uma das formas de
A palavra salário origina-se do latim salarium
recompensa ao trabalho de uma pessoa.
argentum, que significa “pagamento em sal”,
uma forma primitiva de pagamento pelo
A remuneração inclui: salário, remuneração indireta,
trabalho dos soldados romanos. Você está benefícios (exemplo: assistência médica), entre
admirado que tenha existido essa forma de outros; e salário é a parte fixa da remuneração,
pagamento? Pois ainda hoje existem pessoas paga periodicamente em dinheiro. O mesmo autor
que recebem como recompensa de seu define recompensa como a concretização justa e
trabalho apenas alimento, o que é considerado obrigatória da valorização que a empresa dá ao seu
trabalho escravo. Veja mais informações a colaborador por ser o principal agente do desempenho
esse respeito no site: <www.reporterbrasil. organizacional, a fonte de sua vantagem competitiva.
org.br>. Acesso em: 28 jan. 2016. Fonte:
Elaborado pelos autores deste livro.
74
Unidade 3 – Processos de Recompensas e de Desenvolvimento
f Remunerações fixas:
f Salário – definido de acordo com o valor do
profissional para a organização, levando em conta a
política salarial, o mercado de trabalho, a legislação
etc.
f Benefícios – assistência médica, seguro de vida,
auxílio-transporte, alimentação, associação em clube
etc.
f Remunerações variáveis:
f Curto prazo – participação nos lucros e resultados,
comissão de vendas, atingimento de metas etc.
f Longo prazo – participação acionária.
75
Gestão de Pessoas no Setor Público
v
pode ser:
Remuneração Estratégica
76
Unidade 3 – Processos de Recompensas e de Desenvolvimento
Benefícios
77
Gestão de Pessoas no Setor Público
Benefícios Flexíveis
78
Unidade 3 – Processos de Recompensas e de Desenvolvimento
Resumindo
Nesta unidade, você buscou visitar e conhecer as
estruturas de cargos, carreira e salário. O planejamento e
desenvolvimento nas carreiras, conhecendo seus conceitos,
seus tipos, as formas de manutenção dos profissionais na
carreira pública e o papel das organizações na gestão da
carreira. Observamos ainda os elementos e os conceitos de
incentivos, prêmios e recompensas, as remunerações fixas e
variáveis e os benefícios que a organização tem a possibilidade
de conceder.
79
UNIDADE 4
A���i���o, I��orm���o
� B�m-E���r
José Arimatés de Oliveira
Maria da Penha Machado de Medeiros
Objetiv os específicos de aprendizagem
Ao finalizar esta Unidade, você deverá ser capaz de:
f Entender os conceitos, as potencialidades e os métodos de
avaliação de desempenho humano.
f Conhecer os subsistemas de RH como instrumentos avaliativos
utilizados em busca de melhoria nos resultados para a organização.
f Identificar as boas práticas e recomendações obtidas com as
avaliações para uma atuação bem sucedida na área.
Unidade 4 – Avaliação, Informação e Bem-Estar
Caro estudante,
Você já percebeu, pelos objetivos desta Unidade, que estamos em
um lugar muito especial de nossa viagem. Vamos conhecer algo
importante e moderno que nos dará muita satisfação. Estaremos
envolvidos em uma discussão que integra a série de estudos sobre
os processos em Gestão de Pessoas nas organizações iniciada na
Unidade 2.
A Gestão de Pessoas necessita do apoio operacional de algumas
áreas para o seu sucesso. As informações e os dados devem ser
transformados em conhecimento para que os gestores da área
possam tomar decisões com maior precisão. Para isso, necessitam
de sistemas próprios para que os dados mostrem realmente o
que há na organização. Especificamente, necessitam de sistemas
de informação em Gestão de Pessoas que organizem os dados
existentes com o fim especificado.
83
Gestão de Pessoas no Setor Público
84
Unidade 4 – Avaliação, Informação e Bem-Estar
85
Gestão de Pessoas no Setor Público
86
Unidade 4 – Avaliação, Informação e Bem-Estar
M��o�o C�r����r���i���
Escalas Método simples, fácil de ser construído. Indica um grupo de fatores
Gráficas determinantes do desempenho: quantidade e qualidade do trabalho,
capacidade de cooperação, criatividade, realização, assiduidade etc.
Consiste em uma tabela em que nas linhas estão os fatores e nas co-
lunas os graus de desempenho. A soma dos graus se transforma em
pontos que identificam a performance do avaliado.
Incidentes Esse método requer um registro por escrito e concentra-se em de-
Críticos terminar os grandes pontos fortes e os grandes pontos fracos do ava-
liado (pontos críticos) que interferem positiva ou negativamente no
resultado organizacional. Geralmente há disponíveis duas afirmativas
(uma positiva e outra negativa), e o avaliador classifica o avaliado em
uma delas.
Comparativo Consiste em comparações entre dois servidores ou entre o servidor e
o grupo onde ele atua para uma classificação dos servidores quanto
àqueles fatores escolhidos.
Escolhas O instrumento contém várias frases sobre o desempenho do servidor
Forçadas e o avaliador escolhe as que melhor identificam o desempenho de
cada um deles. O avaliador é forçado a considerar somente os aspec-
tos do trabalho, baseado nas frases a escolher.
Ensaio É um método subjetivo, no qual o avaliador escreve pequenas reda-
ções sobre o desempenho do servidor nas atividades desenvolvidas
por este, no período determinado.
Avaliação É bastante utilizado pelas empresas modernas pelas suas caracterís-
360 Graus ticas democráticas e participativas. Cada servidor recebe feedback de
quase todas as pessoas que tenham contato com ele, como subordi-
nados, superiores, colegas de trabalho, clientes externos e internos,
fornecedores etc. Seu nome é inspirado nessa dimensão, pois todos
avaliam todos.
Quadro 2: Características dos Principais Métodos de Avaliação de Desempenho
Fonte: Elaborado pelos autores deste livro
87
Gestão de Pessoas no Setor Público
88
Unidade 4 – Avaliação, Informação e Bem-Estar
89
Gestão de Pessoas no Setor Público
90
UNIDADE 5
Qualidade de vida
no trabalho
José Arimatés de Oliveira
Maria da Penha Machado de Medeiros
Objetiv os específicos de aprendizagem
Ao finalizar esta Unidade, você deverá ser capaz de:
f Entender o significado de qualidade de vida no ambiente de
trabalho e as suas bases teóricas;
f Conhecer características e sentimentos do servidor em relação
aos seus anseios pessoais e profissionais, visando buscar a melhoria
das relações humanas no ambiente de trabalho;
f Identificar as origens de conflitos iminentes, conhecendo a
cultura organizacional e as possíveis estratégias de integração das
pessoas na organização.
Unidade 5 – Qualidade de vida no trabalho
Caro estudante,
A seção anterior nos dá condições de entrar em uma discussão
muito oportuna em Gestão de Pessoas, que é a Qualidade de Vida
no Trabalho. Não temos dúvidas de que você já ouviu, leu e até
discutiu com outras pessoas sobre o tema da qualidade de vida
e, muito provavelmente, sobre a qualidade de vida no trabalho.
Esse tema tem sido motivo de discussões em todas as áreas da
sociedade. Sendo um assunto que atinge sua vida, você escuta ou
interage sobre ele por meio de várias situações cotidianas, como
a sala de aula, a leitura, a televisão, a vida religiosa, o trabalho.
Vamos agora conhecer com mais profundidade o que é Qualidade
de Vida?
93
Gestão de Pessoas no Setor Público
94
Unidade 5 – Qualidade de vida no trabalho
95
Gestão de Pessoas no Setor Público
96
Unidade 5 – Qualidade de vida no trabalho
97
Gestão de Pessoas no Setor Público
f as características do cargo;
f os resultados organizacionais;
f a relação homem versus capital;
f a organização do trabalho;
f a estrutura e a filosofia organizacional; e
f a integração organizacional e social.
98
Unidade 5 – Qualidade de vida no trabalho
99
Gestão de Pessoas no Setor Público
Dim������ C�r����r���i���
Incompetência ou falta Sentimento de inadequação pessoal e profissional ao tra-
de realização pessoal balho, depressão, baixa produtividade, baixa autoestima
e redução das relações interpessoais, atitude defensiva,
modificações nas suas condutas e atitudes como forma de
defesa, tendência a avaliar-se negativamente em relação a
seu desempenho.
Quadro 4: Dimensões e Características do Burnout
Fonte: Adaptado de Campos (2005)
100
Gerenciamento
de Conflitos
103
Gestão de Pessoas no Setor Público
TAREFAS
RELAÇÕES
INTERPESSOAIS
INDIVÍDUO NORMAS
PROCESSOS
O indivíduo e a Organização
Fonte: Fiorelli, 2000
104
Unidade 5 – Gerenciamento de Conflitos
105
Gestão de Pessoas no Setor Público
106
Unidade 5 – Gerenciamento de Conflitos
FILTRO
107
Gestão de Pessoas no Setor Público
108
Unidade 5 – Gerenciamento de Conflitos
Vamos lá:
a) Formar grupos de trabalhos homogêneos não gera tanto conflito,
porém, o trabalho em equipe, pelo fato de haver diferenças de habilidades e
competências dos indivíduos pode gerar melhores resultados.
Em sua opinião, o que pode ser feito pelos gestores neste caso?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
109
Gestão de Pessoas no Setor Público
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
110
Unidade 5 – Gerenciamento de Conflitos
111
Unidade 5 – Gestão da Organização Moderna e Tendências da Gestão de Pessoas /
Gerenciamento de Conflitos
Resumindo
Nesta unidade, você conheceu os conceitos de Qualidade
de vida no trabalho, sua aplicação e importância na vida dos
servidores, bem como seu impacto na produtividade. Com
relação aos conflitos nas organizações você aprendeu que os
mesmos podem acontecer entre indivíduos, entre indivíduos e
organização, entre setores da organização e que contribuem
para a qualidade de vida, para a harmonia no ambiente
organizacional e refletem na produtividade.
112
UNIDADE 6
O Processo
Administrativo Disciplinar
Edson Luiz Batista Maia
Objetiv os específic os de aprendizagem
Ao finalizar esta Unidade, você deverá ser capaz de:
f Entender a teoria e a prática relativas ao rito processual do processo
administrativo;
f Conhecer a legislação inerente ao assunto, os direitos e deveres do
servidor público na abertura de processos administrativos; e
f Identificar o direito do servidor a ampla defesa e ao contraditório,
como constituir comissões próprias para o desenvolvimento dos
processos.
Unidade 6 – O Processo Administrativo Disciplinar
115
Gestão de Pessoas no Setor Público
1. Conceito e objetivos
116
Unidade 6 – O Processo Administrativo Disciplinar
117
Gestão de Pessoas no Setor Público
118
Unidade 6 – O Processo Administrativo Disciplinar
119
Gestão de Pessoas no Setor Público
Instrução do processo
120
Unidade 6 – O Processo Administrativo Disciplinar
121
Gestão de Pessoas no Setor Público
122
Unidade 6 – O Processo Administrativo Disciplinar
Atividades de aprendizagem
Agora que já estudamos o Processo Administrativo Disciplinar é
hora de nos aprofundarmos no tema realizando algumas
pesquisas e tarefas.
123
Referências Bibliográficas
Referências - unidade 1
BINENBOJM, Gustavo. Da supremacia do interesse público ao dever de
proporcionalidade: um novo paradigma para o direito administrativo.
Mundo Jurídico. set. 2005. Disponível em: <http://download.rj.gov.br/
documentos/10112/766503/DLFE-46414.pdf/Revista_59_Doutrina_
pg_49_a_82.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2015.
125
Gestão de Pessoas no Setor Público
126
Referências Bibliográficas
127
Gestão de Pessoas no Setor Público
128
Referências Bibliográficas
Referências - unidades 2, 3, 4 e 5
ABBAD, Gardênia da S.; BORGES-ANDRADE, Jairo E. Aprendizagem
humana em organizações de trabalho. In: ZANELLI, José C.; BORGES-
ANDRADE, Jairo E.; BASTOS, Antonio V. Bittencourt (Coord.). Psicologia,
organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
129
Gestão de Pessoas no Setor Público
130
Referências Bibliográficas
131
Gestão de Pessoas no Setor Público
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo:
Atlas, 1999. 518 p.
132
Referências Bibliográficas
133
Gestão de Pessoas no Setor Público
134
Referências Bibliográficas
135
Gestão de Pessoas no Setor Público
136
Referências Bibliográficas
137
Gestão de Pessoas no Setor Público
138
Referências Bibliográficas
WOOD JR. Thomas. Mudança organizacional. São Paulo: Atlas, 2004. 334 p.
139
Gestão de Pessoas no Setor Público
140
Referências Bibliográficas
Referências unidade 5 -
Gerenciamento de Conflitos
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: da
escola científica à competitividade na economia globalizada. São Paulo:
Atlas, 2000.
141
Gestão de Pessoas no Setor Público
Referências - unidade 6
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo.
28ª ed. revista e ampliada. São Paulo: Atlas, 2015.
142
Minicurrículo
Minicurrículo
Luis Carlos Cancellier de Olivo
143
Gestão de Pessoas no Setor Público
Mi�i�urr��u�o
José Arimatés de Oliveira
144
Minicurrículo
Mi�i�urr��u�o
Maria da Penha Machado de Medeiros
145
Gestão de Pessoas no Setor Público
Mi�i�urr��u�o
Eliane de Fátima Rauski
146
Minicurrículo
Mi�i�urr��u�o
Edson Luiz Batista Maia
147