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EDUCAÇÃO BÁSICA
Professora Mestra Mylena Mikaellen Beraldo
REITOR Prof. Ms. Gilmar de Oliveira
DIRETOR DE ENSINO PRESENCIAL Prof. Ms. Daniel de Lima
DIRETORA DE ENSINO EAD Prof. Dra. Giani Andrea Linde Colauto
DIRETOR FINANCEIRO EAD Prof. Eduardo Luiz Campano Santini
DIRETOR ADMINISTRATIVO Guilherme Esquivel
SECRETÁRIO ACADÊMICO Tiago Pereira da Silva
COORDENAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Prof. Dr. Hudson Sérgio de Souza
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE ENSINO Prof. Dra. Nelma Sgarbosa Roman de Araújo
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE PESQUISA Prof. Ms. Luciana Moraes
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE EXTENSÃO Prof. Ms. Jeferson de Souza Sá
COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Prof. Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE GESTÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS Prof. Dra. Ariane Maria Machado de Oliveira
COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE T.I E ENGENHARIAS Prof. Me. Arthur Rosinski do Nascimento
COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE SAÚDE E LICENCIATURAS Prof. Dra. Katiúscia Kelli Montanari Coelho
COORDENAÇÃO DO DEPTO. DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS Luiz Fernando Freitas
REVISÃO ORTOGRÁFICA E NORMATIVA Beatriz Longen Rohling
Carolayne Beatriz da Silva Cavalcante
Caroline da Silva Marques
Eduardo Alves de Oliveira
Jéssica Eugênio Azevedo
Marcelino Fernando Rodrigues Santos
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Hugo Batalhoti Morangueira
Bruna de Lima Ramos
Vitor Amaral Poltronieri
ESTÚDIO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO André Oliveira Vaz
DE VÍDEO Carlos Firmino de Oliveira
Carlos Henrique Moraes dos Anjos
Kauê Berto
Pedro Vinícius de Lima Machado
Thassiane da Silva Jacinto
FICHA CATALOGRÁFICA
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AUTORA
Professora Mestra Mylena Mikaellen Beraldo
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APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
Caros alunos e alunas!
4
SUMÁRIO
UNIDADE 1
Concepções e Princípios: Conceitos e
Definições de Política e Estado
UNIDADE 2
Aspectos Legais da Educação Básica no Brasil
UNIDADE 3
Financiamento da Educação Brasileira:
Salário Educação, Fundeb e Fnde
UNIDADE 4
A Função Social da Escola: A Educação e a
Formação dos Profissionais da Educação
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Professora Mestra Mylena Mikaellen Beraldo
POLÍTICA E ESTADO
CONCEITOS E
• Função do Estado.
1
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INTRODUÇÃO
Nesta unidade seremos apresentados a diversos conceitos chaves para o
desenvolvimento de projetos de instalações elétricas.
Iniciaremos nossos estudos sendo apresentados aos conceitos base para o
desenvolvimento de um projeto de instalações elétricas. Passando sobre como iniciar um
projeto, normas base, e uma lista de tópicos aos quais você deve estar ciente de que deve
verificar durante a execução do seu projeto.
Após isso, compreenderemos os critérios de fornecimento de energia elétrica,
seja em tensão secundária, ou primária, conheceremos também o cálculo de demanda e
finalizaremos a unidade entendendo sobre tarifação de energia elétrica.
1
TÓPICO
COMPREENSÃO CONTEXTUAL:
TEORIA E CONCEITO SOBRE
POLÍTICA
2
TÓPICO
DIFERENTES TIPOS DE
POLÍTICAS
3
TÓPICO
FORMAÇÃO DO
CIDADÃO PARA VIVER
EM SOCIEDADE
Olá aluno (a), nesse momento cabe refletirmos sobre a seguinte questão: qual a formação
pretendida após a globalização para que o cidadão possa viver plenamente em sociedade?
Historicamente, passam a propor um novo modelo educacional que seja
capaz de reduzir os índices de pobreza nos países globalizados, de acordo com
Lima (2018, p. 14-5) “[...] as políticas públicas educacionais precisam ser focadas na
realidade brasileira e devem ser definidas de acordo com os grupos sociais a que se
destinam, bem como ao tipo de relação que têm com as demais políticas públicas.”.
Como você pode ver, a política influencia profundamente o cenário
educacional, assim como a vida de cada indivíduo que está inserido nesse
grupo social. Por isso, é muito importante que você enquanto futuro professor
compreenda essa realidade que está exposta a diversas mudanças.
Então, vamos lá: a UNESCO[1], assim como o Banco Mundial, também
influenciou na organização política de vários países que ainda buscavam
o seu desenvolvimento, essa influência esteve amparada pelos processos
educacionais, desde as últimas décadas do século XX até os dias atuais.
Então, cabe a nós reforçar que nesse contexto político e histórico a educação é a
grande responsável pela formação dos cidadãos. Você já se perguntou como ou quem
Com essa colocação podemos entender que este Relatório buscou atualizar o con-
ceito de educação para atender aos desafios que o novo século impunha sobre a formação
humana, buscava-se a promoção então da educação ao longo da vida capaz de reforçar a
cooperação entre os diversos grupos sociais existentes.
Voltado para a finalidade da educação, o Relatório salienta que “[...] a sua realização,
longa e difícil, será uma contribuição essencial para a busca de um mundo mais habitável
e mais justo” (DELORS, 1996, p. 16).
No entanto, como essa formação humana deveria estar organizada? Quais os prin-
cípios formativos que a embasam?
Delors (1996, p. 89) ressalta que a educação ao promover a formação humana deve
estar embasada em quatro pilares que são a base do conhecimento. Nesse contexto his-
tórico, “[...] a educação deve transmitir, de fato, de forma maciça e eficaz, cada vez mais
saberes e saber-fazer evolutivos, adaptados à civilização cognitiva, pois são as bases das
competências do futuro.”.
A educação formadora deveria apresentar o mundo aos alunos, assim como os seus
movimentos sociais por meio de quatro aprendizagens identificadas na qualidade de pilares
da educação, sendo eles:
Com base nisso, querido aluno (a), conseguimos identificar que o Relatório
defende que os quatro conhecimentos citados devem estruturar o ensino, buscando
desenvolver os alunos tanto em seus aspectos práticos quanto cognitivos,
para que assim o indivíduo tenha suporte para atuar ativamente na sociedade.
Compreendemos que a formação do cidadão para esse período histórico deveria se
efetivar por meio da educação, capacitando-os para lidar com as transformações advindas da
sociedade. Delors (1996, p.92) esclarece que “[...] o processo de aprendizagem do conhecimento
nunca está acabado, e pode enriquecer-se com qualquer experiência. Neste sentido, liga-
se cada vez mais à experiência do trabalho, à medida que este se torna menos rotineiro.”.
Resumindo, conseguimos observar a promoção da paz idealizada pela UNESCO a
partir da organização educacional que a mesma promove para o novo século, ao valorizar
a educação ela está pensando no bem estar das gerações futuras.
Desse modo, a educação passa a ser reorganizada para atender aos novos
pressupostos da década de 90, a sua reestruturação é pautada pelos aspectos políticos
4
TÓPICO
FUNÇÃO DO ESTADO
Olá, aluno (a), vamos dar sequência em nossos estudos com o seguinte
questionamento: qual o papel do Estado perante todas essas mudanças políticas e
educacionais?
Já refletimos sobre a concepção de políticas e também sobre como foi pensada
a formação cidadã para o século XXI, partimos agora para compreender qual o papel do
Estado no desenvolvimento social dos indivíduos. Assim, para dar continuidade é importante
termos claramente o conhecimento da diferenciação entre Estado e governo.
Nesse sentido, Höfling (2001) destaca que:
Partindo da compreensão de Estado, é importante destacar que este não deve ser
reduzido a uma mera burocracia, uma vez que ele é o responsável por colocar as políticas
sociais em prática desde a sua implementação até a manutenção.
Por políticas sociais podemos entender as ações que visam o bem estar da sociedade,
voltadas especialmente para a distribuição de benefícios implementados pelo Estado que
visam a diminuição das desigualdades e o desenvolvimento econômico previstos desde
meados do século XX.
Com base na concepção capitalista, te convido para fazer a seguinte reflexão referente ao papel do Estado
perante a educação:
Nestes termos, entendo educação como uma política pública social, uma política pública de corte social,
de responsabilidade do Estado – mas não pensada somente por seus organismos. As políticas sociais – e a
educação – se situam no interior de um tipo particular de Estado. São formas de interferência do Estado,
visando a manutenção das relações sociais de determinada formação social (HÖFLING, 2001, p. 31).
Nesta reflexão podemos entender que a educação enquanto política social está
situada no interior dos Estados sendo uma das maiores promotoras das relações sociais
existentes no neoliberalismo. Nesse sentido, Molina e Rodrigues ( 2020, p. 24) destacam
que “[...] o Estado se utiliza da promulgação de políticas públicas de cunho social para
naturalizar suas ações perante a massa popular.”.
Por movimento neoliberal podemos compreender um “[...] conjunto de ideias políticas
e econômicas capitalistas que defendem a não participação do Estado na economia,
entendendo que a partir da liberdade no comércio haverá o crescimento econômico e social
de um país” (LIMA, 2018, p. 32).
Além disso, em um ambiente neoliberal ocorre a ênfase na globalização, ou seja,
efetivam a ideia das privatizações, onde as decisões, na maioria das vezes, são tomadas
por agências reguladoras.
Höfling (2001, p. 37) destaca ainda que:
HOFLING, Eloísa de Mattos. Estado e políticas (públicas) sociais. Cad. CEDES, v. 21,
n. 55, p. 30-41, nov. 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ccedes/a/pqNtQNWnT-
6B98Lgjpc5YsHq/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 14 out. 2022.
RESUMO: Para melhor compreensão e avaliação das políticas públicas sociais implemen-
tadas por um governo, é fundamental a compreensão da concepção de Estado e de política
social que sustentam tais ações e programas de intervenção. Visões diferentes de socie-
dade, Estado, política educacional geram projetos diferentes de intervenção nesta área.
Este texto objetiva trazer elementos que contribuam para a compreensão desta relação,
enfocando autores que se aproximam da abordagem marxista e da neoliberal sobre o tema.
LIVRO
Título: Políticas públicas e educação
Autor: Caroline Costa Nunes Lima; Pablo Bes; Alex Ribeiro Nu-
nes; Simone de Oliveira; Glória Freitas.
Editora: SAGAH EDUCAÇÃO S.A.
Sinopse: O estudo das políticas públicas e sua interface com a
educação proporciona aos futuros professores a compreensão
crítica das políticas educacionais, dos fundamentos teóricos
das políticas, de aspectos essenciais da organização e da legis-
lação da educação brasileira. Neste livro estão reunidos alguns
temas relevantes para reflexão pelos futuros professores em
sua prática educativa, temas esses que também podem ser
um ponto de partida para a formação de pesquisadores nessa
área. A necessidade de interlocução com outros campos do
conhecimento científico faz da disciplina de políticas públicas
e educação uma disciplina ímpar. Além de compreender as di-
ferentes concepções e matrizes teóricas jurídico-normativas e
dialéticas, a forma como estão estruturados os capítulos deste
livro permitem analisar o contexto da prática política em educa-
ção no cotidiano escolar. Trata-se de uma leitura enriquecedora
para quem busca uma prática refletida e transformadora.
FILME/VÍDEO
Título: Escritores da Liberdade
Ano: 2007
Sinopse: Uma jovem e idealista professora chega a uma escola
de um bairro pobre, que está corrompida pela agressividade
e violência. Os alunos se mostram rebeldes e sem vontade de
aprender, e há entre eles uma constante tensão racial. Assim,
para fazer com que os alunos aprendam e também falem
mais de suas complicadas vidas, a professora Gruwell aposta
em métodos diferentes de ensino. Aos poucos, os alunos vão
retomando a confiança em si mesmos, aceitando mais o conhe-
cimento e reconhecendo valores.
ASPECTOS LEGAIS
DA EDUCAÇÃO
BÁSICA NO BRASIL
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Objetivos da Aprendizagem
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BONS ESTUDOS.
1
TÓPICO
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
DO MANIFESTO DOS
PIONEIROS DA EDUCAÇÃO
NOVA NO BRASIL
Foi somente a partir dos anos 1980 que o Manifesto começou a ser
revistado pela investigação acadêmica e que foram questionados
seus dispositivos discursivos. Os pioneiros emergiram como um grupo
cuja coesão não era fruto da identidade de posições ideológicas,
mas estratégia política de luta, conduzida no calor das batalhas pelo
controle do aparelho educacional (VIDAL, 2013, p. 580-90).
Ora, então este documento também pode ser encarado como uma jogada
política? Sim, aluno (a), cabe a nós compreender que a educação mantém a sua
organização embasada nos pressupostos políticos do contexto no qual estão inseridos.
Dessa forma, colocando o Estado enquanto responsável pela reorganização do
ensino, assumem a direção política educacional, buscando habilitar uma nova formação
social. Com base nisso, o Manifesto (1932) salienta que:
Diante da citação acima, cabe destacar que o Manifesto defende os processos mentais
como funções vitais do ser humano. Nesse sentido, cabe à escola desenvolver este ser humano
por meio de uma educação funcional "[...] favorável ao intercâmbio de reações e experiências
[...]" (MANIFESTO, 2006, p. 196). Assim, o aluno irá se desenvolver naturalmente, sendo
levado ao caminho do mercado de trabalho conforme os seus interesses e necessidades.
O Manifesto (2006, p.1996) considera uma nova concepção de escola a ser
desenvolvida, que vai contra as concepções passistas das escolas tradicionalistas, nesse
sentido a base dessa nova escola deve estar pautada na “[...] atividade espontânea,
alegre e fecunda, dirigida à satisfação das necessidades do próprio indivíduo”.
A educação pautada nos princípios citados acima influência em uma
reorganização da educação pública, visando as necessidades dos alunos e do
Estado. Sendo assim, Vidal traz essas reflexões para dos dias hoje, ressaltando que:
Com essa colocação, Vidal (2013) reforça o momento em que o Estado se tornou o
responsável pela organização da educação brasileira, pautado em um aspecto político e
social. Podemos destacar a luta pela educação gratuita, laica e de qualidade, capaz de formar
todos os cidadãos para atuar enquanto um cidadão ativo, independente de sua classe social.
Cabe destacar, querido (a) aluno (a), que o Manifesto dos Pioneiros da
Educação não é considerado como uma reforma, mas sim como a iniciativa
de mudança educacional, alienando-a aos aspectos políticos e sociais.
Nesse sentido, veremos no próximo tópico um breve histórico do realinhamento
normativo brasileiro, destacando os principais conceitos da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (Lei n. 4024/1961 e Lei n. 5692/71). Conto com você, para que juntos possamos
entender como os aspectos normativos vêm promovendo a educação brasileira até os dias
atuais.
2
TÓPICO
BREVE HISTÓRICO DAS LEIS
DE DIRETRIZES E BASES DA
EDUCAÇÃO – Lei n. 4024/61;
Lei n. 5692/71
Com base nisso, fica a cargo da instituição de ensino organizar o ano letivo junta-
mente com profissionais qualificados, com base na realização das disciplinas obrigatórias
e facultativas, promovendo o desenvolvimento do aluno em sua totalidade. As disciplinas
facultativas poderiam ser escolhidas pelo próprio estudante, levando em consideração os
seus interesses e a sua experiência.
Assim, para o autor a nova LDB 5692/71 dilui o conteúdo educacional para as
camadas populares. Contudo, reforça a importância dos conteúdos fundamentais mediados
no ensino sistematizado, pois essa é a única maneira de formar um indivíduo crítico.
Para Saviani (1995), o domínio da cultura por parte de diferentes grupos sociais é um
instrumento indispensável para que esses grupos se adentrem nas organizações políticas.
De acordo com a LDB 5692/71, o ensino de 1º grau se destina à formação da
criança e do pré-adolescente, variando em conteúdo e métodos segundo as fases
de desenvolvimento dos alunos. Assim, constituirá uma duração de oito anos letivos
e compreenderá, anualmente, pelo menos 720 horas de atividades (BRASIL, 1971).
Por outro lado, o ensino do 2° grau está voltado para a formação plena do
adolescente, em seu Art. 22 coloca que “o ensino de 2º grau terá três ou quatro
séries anuais, conforme previsto para cada habilitação, compreendendo, pelo
menos, 2.200 ou 2.900 horas de trabalho escolar efetivo, respectivamente.”.
Assim, quanto ao 2° grau fica estabelecido na LDB 5692/71 os seguintes itens:
Diferente da LDB 4024/1961 onde o ensino normal tinha como objetivo a formação de
professores, nessa reformulação o Art. 30 visa estabelecer a formação superior necessária
para cada profissional da educação, assim como a modalidade em que o mesmo deve atuar.
Diante de toda a redemocratização do ensino ao longo da história
educacional brasileira, conseguimos observar como iniciou as tendências de
organização do ensino, pautado em um novo ideal, cujo desenvolvimento humano
deve estar voltado para atender aos pressupostos do mercado de trabalho.
A partir da promulgação da LDB 5692/71 tínhamos uma base para a estruturação da
educação. Contudo, a partir da década de 1980, a partir de diversos movimentos sociais tem-
se a necessidade de democratizar o ensino por meio da construção de uma nova Constituição
Federal que assegure todos os grupos sociais a uma educação gratuita e de qualidade.
Partindo dessa necessidade, visitaremos em nosso próximo tópico como se efetivou
a construção da Constituição Federal, conto com vocês para que juntos possamos analisar
o documento que rege o nosso país.
3
TÓPICO
CONSTITUIÇÃO
FEDERATIVA DO
BRASIL DE 1988
4
TÓPICO
A NOVA LDB E OS
AVANÇOS QUANTO AO
DIREITO À EDUCAÇÃO
Título I: Da educação.
Título II: Dos princípios e fins da educação nacional.
Título III: Do direito à educação e do dever de educar.
Título IV: Da organização da educação nacional.
Título V: Dos níveis e das modalidades de educação e ensino.
Título VI: Dos profissionais da educação.
Título VII: Dos recursos financeiros.
Título VIII: Das disposições gerais.
Título IX: Das disposições transitórias (SANTOS, 2015, p. 31).
No Art. 1 de sua nova versão a LDB 9394/96 reconhece que a educação deve
abranger aspectos “[...] formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência
humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais
e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais” (BRASIL, 1996).
Contudo, a LDB 9394/96 esclarece em seu Art. 4º que o dever do Estado com
educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:
Deve-se destacar igualmente que a inserção no mundo do trabalho pela via da educação básica somente
poderia se dar de forma satisfatória em um país que contemplasse a população de oportunidades de
trabalho bem distribuídas e providas de condições de remuneração e ambientação dignas em todos os
postos laborais, o que, infelizmente, está longe de ser verdade em nosso país, cujas taxas de desemprego
se aproximam de 10% da população economicamente ativa (SANTOS, 2015, p. 40).
FILME/VÍDEO
Título: D02 - LDB - Entrevista com Carlos Roberto Jamil Cury
Ano: 2014
Sinopse: Programa que apoia a disciplina D-2 - Lei de Diretrizes
e Bases do curso de Pedagogia Unesp/Univesp realiza uma
entrevista com Carlos Roberto Jamil Cury, professor da PUC de
Minas Gerais, autor de Lei de Diretrizes e Bases e Perspectivas
da Educação Nacional.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=425zPBPp-
-UA
FINANCIAMENTO
DA EDUCAÇÃO
BRASILEIRA: SALÁRIO
EDUCAÇÃO, FUNDEB E
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FNDE
Professora Mestra Mylena Mikaellen Beraldo
Plano de Estudos
• Educação Básica: direito e obrigatoriedade nos níveis e modalidades de
ensino.
• O salário educação e o financiamento educacional.
• Fundeb como avanço na valorização da educação.
• FNDE e os programas complementares de educação.
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Objetivos da Aprendizagem
• Conceituar e contextualizar a educação básica, dispondo sobre os níveis
de ensino e a obrigatoriedade;
• Compreender as concepções do salário educação e o financiamento
educacional;
• Estabelecer a importância do Fundeb e FNDE para a valorização da
educação brasileira.
INTRODUÇÃO
Observamos nas unidades I e II que a educação brasileira foi moldada a partir das
concepções escolanovistas, com o intuito de formar um indivíduo capaz de compreender os
movimentos sociais e solucionar os problemas que porventura vierem a aparecer.
A partir da caracterização normativa que compreende a função da escola buscare-
mos, nesta unidade, identificar quais são os fatores predominantes na obrigatoriedade do
ensino e como ele está sendo financiado nos dias atuais.
Partindo de uma análise crítica vamos juntos acompanhar as criações de programas
como o Salário-Educação, Fundef e o Fundeb que promoveram a organização do
financiamento educação destinado a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio,
assim como uma nova visão voltada para a formação continuada dos profissionais inseridos
no magistério.
Veremos que todos os programas supracitados foram criados com o intuito de sanar
as desigualdades existentes no Brasil por meio da oferta de uma educação de qualidade
para todos.
Convido você a refletir criticamente sobre todas as mudanças financeiras que a edu-
cação brasileira apresenta, identificando as influências positivas e negativas para a forma-
ção humana.
BONS ESTUDOS
1
TÓPICO
EDUCAÇÃO BÁSICA: DIREITO E
OBRIGATORIEDADE NOS NÍVEIS E
MODALIDADES DE ENSINO
Com base nisso, fica evidente que a escola deve valorizar a cultura existente em cada
espaço social, visto que o Brasil é um país multicultural. Portanto, é de suma importância que a
escola “[...] favoreça a produção e a utilização das múltiplas linguagens, das expressões e dos
conhecimentos históricos, sociais, científicos e tecnológicos, sem perder de vista a autonomia
• o respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças
individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas etc.;
• a socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais
diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;
2
TÓPICO
O SALÁRIO EDUCAÇÃO
E O FINANCIAMENTO
EDUCACIONAL
3
TÓPICO
O Brasil é um país que tem uma dívida histórica com a educação. Isso tem como consequência milhões
de adultos que não tiveram acesso à educação na idade própria, o que retrata os mais de dois milhões
de adultos analfabetos, além dos jovens e adolescentes que estão fora da escola ou com disparidade
na idade-série. As discussões acerca do financiamento da educação têm perpassado os debates sobre
a democratização da educação e da escola por meio do acesso e permanência com qualidade social, a
melhoria da qualidade do ensino e a garantia dos direitos dos cidadãos, como vimos na Constituição
Federal/88 e na LDB/96 (BRASIL, 2006, p. 44-5).
Pois bem, podemos observar que foi desenvolvido um novo Fundo de Manutenção
para a educação brasileira semelhante ao Fundef. Para o Conselho Escolar e o financiamento
da educação no Brasil “[...] isso significa que o Fundeb será de âmbito estadual, captando
parte dos recursos dos estados e municípios, distribuindo-os de acordo com o número
de alunos matriculados na educação básica da rede pública” (BRASIL, 2006, p. 50-1).
Os recursos do Fundeb são destinados aos Estados, Distrito Federal e Municípios com o
intuito de promover a manutenção e o desenvolvimento da educação básica pública brasileira.
Assim, “[...] os Municípios utilizarão os recursos provenientes do Fundeb na educação infantil
e no ensino fundamental e os Estados no ensino fundamental e médio” (BRASIL, 2018 a).
Os alunos considerados a serem atendidos serão aqueles inseridos no ensino regular,
educação especial e EJA, respectivamente nas etapas de educação infantil (creche e pré-
escola), ensino fundamental (de oito ou de nove anos) e do ensino médio, nas escolas tanto
urbanas quanto rurais. De acordo com Lima (2016):
4
TÓPICO
FNDE E OS PROGRAMAS
COMPLEMENTARES DE
EDUCAÇÃO
FILME/VÍDEO
Título: #EDUCA 201- FNDE
Ano: 2019.
Sinopse: Karine Silva dos Santos, diretora de Ações Educacio-
nais do FNDE, fala sobre o Fundo Nacional de Desenvolvimento
da Educação, criado em 1968 para executar políticas públicas
relacionadas à educação.
Link do vídeo (se houver): https://www.youtube.com/watch?-
v=wWxuiqCXzGA
PROFISSIONAIS DA
EDUCAÇÃO
Professora Mestra Mylena Mikaellen Beraldo
Plano de Estudos
• Profissionais da Educação Básica: planos de cargos e carreira,
formação inicial e continuada.
• A organização curricular da educação básica por meio da BNCC.
• Avaliação da Educação Básica: SAEB.
• Avaliação da educação brasileira: avaliações externas.
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Objetivos da Aprendizagem
• Conceituar e contextualizar o trabalho e a formação docente;
• Compreender os tipos de organização curricular por meio da BNCC;
• Estabelecer a importância das avaliações externas na educação
brasileira.
INTRODUÇÃO
Observamos nas unidades anteriores e identificamos os fatores predominantes
na definição da obrigatoriedade do ensino, compreendendo como ele vem
sendo financiado pelas políticas públicas educacionais. Após esse período de
análises voltadas para a estrutura da educação, voltamos os nossos olhos para
os profissionais da educação básica e os indicadores da qualidade de ensino.
Em um primeiro momento, buscaremos compreender os planos de cargo e carreira
dos profissionais da educação, visando a importância da formação continuada. A formação
docente surgiu com o objetivo de promover o desenvolvimento de conhecimentos científicos
e sociais, aprimorando suas competências de trabalho e oferecendo melhores oportunidades
aos alunos.
Em seguida, abordaremos a organização curricular por meio da Base Nacional Comum
Curricular (2017), cujo objetivo é nortear os currículos educacionais por meio do desenvolvimento
de habilidades e competências.Assim, o documento segue princípios éticos, políticos e estéticos
que acreditam ser necessários para a constituição de uma sociedade democrática e inclusiva.
Para finalizar, analisaremos os aspectos da Avaliação da Educação Básica,
compreendendo as suas diretrizes e os níveis que engloba, assim como a importância
das avaliações externas para o desenvolvimento da educação. As avaliações são
desenvolvidas com base em indicadores, que após os resultados, são utilizados para
medir a qualidade no ensino e a necessidade de novas políticas públicas para a educação.
As avaliações externas que você verá neste material foram criadas com o intuito
de compreender o nível educacional ofertado em nosso país, assim como o espaço
social no qual os alunos estão inseridos. Com o objetivo de reduzir as desigualdades, por
meio da oferta de uma educação de qualidade que promova os aspectos da equidade.
Sendo assim, convido você a refletir criticamente sobre a trajetória do profissional
da educação, assim como as mudanças impostas pela BNCC ao currículo educacional e
avaliações externas.
BONS ESTUDOS.
1
TÓPICO
PROFISSIONAIS DA
EDUCAÇÃO BÁSICA: PLANOS
DE CARGOS E CARREIRA,
FORMAÇÃO INICIAL E
CONTINUADA
Com o intuito de confirmar a formação estabelecida pela LDB n° 9394/96, o Plano Nacional
de Educação, Lei n° 13.005/2014, promulgada durante o governo de Dilma Rousseff, surge
com o intuito de estabelecer metas necessárias para o desenvolvimento educacional no Brasil.
Esse documento assegurou 10 diretrizes que deveriam ser efetivadas dentro de
um prazo de 10 anos, entre 2014 a 2024, dentre essas diretrizes estão a erradicação do
analfabetismo, universalização do atendimento escolar, ou seja, garantir o acesso e a
educação para todos superando as desigualdades.
Portanto, o PNE (2014) promoveu trabalhos voltados para a
ênfase na promoção da cidadania, por meio da melhoria nas condições
educacionais, dentre elas a ênfase na formação do profissional docente.
A meta 18 do PNE (2014), enfatiza “[...] a existência de planos de Carreira
para os (as) profissionais da educação básica e superior pública de todos os
sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos (as) profissionais da educação
básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, [...].”.
Diante da criação da meta 18, são estabelecidas algumas estratégias capazes de
nortear o trabalho da escola enquanto instituição formadora:
De acordo com o MEC, o plano de carreira deve contemplar desde a formação inicial até a
formação continuada do profissional da educação, assim como o processo de escolha de
2
TÓPICO
A ORGANIZAÇÃO
CURRICULAR DA EDUCAÇÃO
BÁSICA POR MEIO DA BNCC
3
TÓPICO
AVALIAÇÃO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA:
SAEB
4
TÓPICO
AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO
BRASILEIRA: AVALIAÇÕES
EXTERNAS
Diante dos estudos realizados nesta unidade, conseguimos concluir que a LDB n°
9394/96 considera como profissional da educação professores habilitados em nível médio
ou superior, trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, trabalhadores
em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior, profissionais com
notório saber e profissionais graduados que tenham feito complementação pedagógica.
Cabe à União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios ofertar a
estes profissionais cursos de formação continuada, de modo que o docente
tenha a sua formação pautada no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
Nesse sentido, voltamos a nossa atenção para compreender a organização da
educação por meio da BNCC, cujo objetivo esteve pautado na universalização do ensino,
com base no desenvolvimento da equidade. Para Saviani (2014, p. 41), “[...]o acesso
de todos, em igualdade de condições, às escolas públicas organizadas com o mesmo
padrão de qualidade, viabiliza a apropriação do saber por parte dos trabalhadores”.
Já sabemos que instituição de ensino se tornou responsável pelo
sucesso dos indivíduos, com isso, são desenvolvidas diversas avaliações
externas, com caráter censitário, ou seja, buscavam analisar a qualidade
educacional a partir dos resultados obtidos nos processos avaliativos.
Por fim, evidenciamos que a BNCC estipula uma nova organização curricular,
cabendo às avaliações externas se adequar a estes novos indicadores, para que assim
possam buscar melhorias na promoção do ensino, desde a educação básica até o ensino
médio.
FILME/VÍDEO
Título: Avaliações Externas: ANA e Prova Brasil - Vídeo 1 - AU-
TORES NA WEB.
Ano: 2019.
Sinopse: As avaliações externas, ou avaliações de larga escala,
além de funcionarem como guias para definição de metas de
aprendizado das instituições de ensino, são recursos para a
elaboração de políticas públicas. Aprofunde-se sobre duas
avaliações externas produzidas pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep): a
Prova Brasil e a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA).
Na introdução da conversa sobre avaliações de larga escala,
conheça a história do Sistema de Avaliação da Educação Básica
(Saeb) e de suas avaliações. Entenda também qual é o papel
do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) na
educação brasileira e como esse dado é calculado.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=nn8vS-
Zy6xEE
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92
CONCLUSÃO GERAL
Prezado (a) aluno (a),
93
ENDEREÇO MEGAPOLO SEDE
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