ÁREA DE INTEGRAÇÃO

Ensino Profissional
Unidade Temática 9 – 9.2 A formação da Elsa Silva
sensibilidade cultural e a transfiguração da Rosa Moinhos
experiência: a estética

ÁREA III – O MUNDO

Unidade Temática 9 – A descoberta da crítica: o

universo dos valores.

Tema-problema 9.2 – A formação da sensibilidade

cultural e a transfiguração da experiência: a estética.
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experiência: a estética

Valores estéticos
Conjunto de ideias, próprias da cultura de cada grupo ou
de cada sociedade, que definem o que é considerado
importante, significativo ou desejável .
VALORES
São relativos – variam no tempo e no espaço (diversidade
cultural).

Dão sentido às ações dos indivíduos

nas suas várias DIMENSÕES

ÉTICA

ESTÉTICA: aquilo que é considerado bonito

RELIGIOSA
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experiência: a estética

Experiência estética

Indivíduo reconhece que uma coisa é bela, independentemente da

utilidade que esse objeto tem para ele e do desejo que se sente em
relação ao objeto.

É condicionada pelo contexto (social, económico, político, etc.) em que ocorre.

A fruição estética não resulta apenas da

observação de obras de arte.
As paisagens naturais ou objetos de
reduzido valor artístico poderão ter para os
indivíduos o mesmo valor estético que uma
obra de arte.

Realização das atividades da página 55 do manual.

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experiência: a estética

Manifestações estéticas: intemporalidade e diversidade

Processo de criação complexo e
OBRAS DE ARTE difícil de descrever, mesmo pelos
próprios artistas.

DIVERSIDADE
Refletem a época em que os seus
criadores viveram e as tradições culturais
da sociedade em que estavam inseridos.
INTEMPORALIDADE
A riqueza de informação que contêm deve-se,
muitas vezes, ao seu caráter intemporal, na medida
em que nos dão uma visão dos aspetos essenciais
da vida humana.

Realização das atividades da página 57 do manual.

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experiência: a estética

O que é uma obra de arte?

Expressa, em simultâneo, uma relação
entre o criador e a sua obra e uma
relação entre o público e a obra.

ARTE COMO IMITAÇÃO: considera-se que o objetivo da arte é reproduzir a

realidade.

ARTE COMO EXPRESSÃO: considera-se que a arte expressa uma emoção

do criador.

RESPOSTAS ARTE COMO FORMA SIGNIFICANTE: considera-se que não se deve procurar
na própria obra aquilo que a define como arte, mas sim no indivíduo que a
aprecia ‒ obra de arte é identificada pela emoção estética que provoca
nos espetadores (Clive Bell).

TEORIA INSTITUCIONAL DA ARTE: enfatiza a importância da comunidade

de conhecedores de arte na definição do que pode ser considerado arte.
Criticadas
O CONCEITO DE ARTE É INDEFINÍVEL.
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experiência: a estética

Períodos significativos da estética ocidental

ARTE GREGA
O conceito de belo era sinónimo de verdadeiro, bom e justo
(Platão e Aristóteles).
A arte é assumida como a imitação do real e a diferença entre
as artes é estabelecida com base no objeto ou no instrumento
de tal imitação.

ARTE MEDIEVAL
A estética medieval foi uma estética cristã, muitas das
ideias que estão na sua base procederam de outras
culturas (por exemplo, a grega), mas foram adaptadas à
doutrina religiosa – uniformidade estética.
O conceito de beleza é entendido como um atributo
exclusivo de Deus, o criador supremo.

Realização das atividades da página 59 do manual.

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experiência: a estética

Períodos significativos da estética ocidental

ARTE RENASCENTISTA

A ordem divina das coisas é substituída por uma

ordem racional e científica – visão racional e
sistemática do espaço.
A beleza é «entendida como uma imitação da
natureza segundo regras cientificamente
estabelecidas».

ROMANTISMO
Reação aos padrões artísticos clássicos, substituindo:
‒ a realidade exterior pela realidade interior;
‒ o universalismo e o racionalismo pelo individualismo e
sentimentalismo;
‒ a obediência a regras rígidas pela imaginação e liberdade criadora;
‒ a realidade presente pela evasão no tempo e espaço.
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Períodos significativos da estética ocidental

ARTE CONTEMPORÂNEA

MODERNIDADE OU MODERNISMO (finais do século XIX e princípios do século XX)

ARTE CONTEMPORÂNEA OU PÓS-MODERNA (após a Segunda Guerra Mundial)

MODERNIDADE OU MODERNISMO (finais do século XIX e princípios do século XX)

Correntes: impressionismo, fauvismo, cubismo,

expressionismo, …

caraterísticas em comum:
- a simplificação das formas, a redução do nível de
gradação das cores utilizadas e, principalmente, um
afastamento do real, caminhando-se para um
abstracionismo.
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Arte contemporânea
MODERNIDADE OU MODERNISMO (finais do século XIX e princípios do século XX)

Os MOVIMENTOS DE VANGUARDA, muito importantes na criação/divulgação das novas correntes

artísticas, defendiam uma atitude de constante busca do novo, procurando incessantemente criar
novos estilos artísticos – «tudo o que é posterior é superior».

EXEMPLO: Marcel Duchamp (Dadaísta) pintou bigodes na Mona Lisa

para simbolizar o desprezo pela arte tradicional, defendendo que a
arte não podia ser separada da vida, e elevou os objetos da realidade
quotidiana a obras de arte.

O modernismo continuou a ter expressão própria até ao fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945),
mas a arte moderna deixou de ser um fenómeno exclusivamente europeu para passar a estar centrada
também nos EUA.

Realização das atividades da página 61 do manual.

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Arte contemporânea
ARTE CONTEMPORÂNEA OU PÓS-MODERNA (após a Segunda Guerra Mundial)

A arte passa utilizar, em simultâneo, todos os elementos conhecidos, tanto os novos como os
antigos.
As formas são simplificadas, tornando-se concetuais, atrativas e práticas.

CORRENTES

Op Art (utilização de formas geométricas)

Pop Art (Andy Warhol e Roy Liechtenstein) Arte

minimal, arte concetual, fotorrealismo, etc.
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Arte contemporânea
ARTE CONTEMPORÂNEA OU PÓS-MODERNA (após a Segunda Guerra Mundial)

ARTE passa a ser INTERATIVA, apelando à participação do espetador, …, abolindo, pelo menos nas
experiências mais radicais, as fronteiras entre o autor e o espetador, o palco e a plateia, …(happenings,
instalações, poemas desmontáveis, etc.).

A interatividade é intencional e em parte «criada» pelo artista.

ARTE PÓS-MODERNA distancia-se da arte moderna e das vanguardas que lhe estão associadas,
pois não nega o que é antigo, pelo contrário, realiza uma verdadeira fusão de linguagens,
materiais e tecnologias.

Ecletismo/pluralismo: diversos estilos

anteriores são revividos por vários
artistas no mesmo espaço temporal.

Realização das atividades da página 63 do manual.

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A arte e o desenvolvimento científico e tecnológico

Arte pode ser preservada e reproduzida ‒ da obra única passa-se para a obra em série.

Muitos autores consideram que o objeto artístico perde valor e que se assiste a uma certa
banalização estética ou degradação da arte.
Reprodutibilidade de uma obra de arte leva à perda do momento único da sua
contemplação ‒ destrói a sua AURA (W. Benjamin).
Este autor, apesar de realçar a perda do sentido das artes, manifestou abertura
relativamente às potencialidades dos novos tipos de eventos culturais, falando na
possibilidade de uma democratização estética.

Técnicas de reprodução visam a produção em série e a homogeneização,

fazendo a obra de arte perder a sua originalidade (T. Adorno).
O poder concentra-se numa elite que manipula os que não têm acesso aos
originais, fornecendo-lhes cópias em série que banalizam e massificam a
fruição da obra de arte.

Realização das atividades da página 65 do manual. Serigrafia

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A arte e novas tecnologias da informação e comunicação

As novas tecnologias da informação e comunicação, em especial a Internet

Alteram o sistema de comunicações e os próprios media (multimédia) e

fazem aparecer novas formas de arte veiculadas por via informatizada.

Computer art
Arte em vídeo
Internet Art (net.art)
…..

Realização das atividades da página 67 do manual.

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O perene e o efémero na arte contemporânea

As obras de arte têm perdurado no tempo.

UNIVERSO DO PERENE, o que permanece ao longo dos tempos

Contudo, desde sempre algumas artes fizeram parte do Após o ato da sua execução, nada
mundo do EFÉMERO (música e teatro). restava senão a sua lembrança.

Na sociedade contemporânea, muitas artes

reciclam, destroem, os materiais que utilizam na SÃO INTENCIONALMENTE
sua execução, o que não lhes retira, nem valor, EFÉMERAS.
nem originalidade:

Street Art (arte de rua): o graffiti, que, muitas vezes

parte de quem pega na lata de tinta, para expressar a
sua criatividade.

Body art (arte do corpo): o corpo do artista é utilizado

como suporte ou meio de expressão.
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Multiculturalismo
Sociedades contemporâneas
abertas ao mundo e a outras perspetivas diferentes das suas

Obras de arte «globalizam-se»: produz-se e comercializa-se música e livros

para o mercado global, surgem movimentos artísticos semelhantes em
vários pontos do globo, visualizam-se obras de arte em tempo real através
da Internet, etc.

A ciência e a arte
Artistas e cientistas podem ter a mesma O artista utiliza as descobertas científicas como
perceção do mundo, mas representam- fonte de inspiração, podendo refleti-las no
no com linguagens diferentes. processo de construção da sua obra.

ARTE-CIÊNCIA
O artista apropria-se da ciência para desenvolver o seu processo criativo de
novas realidades, de novos mundos ou de representações da realidade.

Realização das atividades da página 69 do manual.

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A estetização do real

Alguns objetos da vida quotidiana, graças a um

elogio estético (nalguns casos com meros
objetivos publicitários), são transformados em
arte

Antiarte e arte comprometida

MOVIMENTOS ANTIARTE: questionam os objetos
Nas sociedades contemporâneas, a
artísticos produzidos e a profissão de artista.
par das correntes artísticas
tradicionais inseridas nos circuitos de
comercialização das obras de arte,
MOVIMENTOS DE ARTE COMPROMETIDA:
podemos encontrar: de uma forma intencional, produzem arte
comprometida, por exemplo, a nível social ou político.
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experiência: a estética

Necessidade de formação da sensibilidade estética

Nas sociedades contemporâneas, marcadas pela

racionalização técnico-científica, é cada vez mais
necessária
FORMAÇÃO DA SENSIBILIDADE ESTÉTICA

Papel fundamental da educação artística, pelo

menos ao longo de toda vida escolar.

A educação estética pode contribuir para a

formação global dos indivíduos, permitindo-lhes
desenvolver as suas potencialidades de
conhecimento e fornecendo-lhes novas maneiras de
ver e de avaliar a realidade em espaços e
momentos diferenciado.

Realização das atividades da página 73 do manual.