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Prevenção e combate a

incêndios
Eraldo de Jesus Argôlo

Curso Técnico em
Segurança do Trabalho
Prevenção e combate a
incêndios
Eraldo de Jesus Argôlo

Curso Técnico em
Segurança do Trabalho

Escola Técnica Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da Costa

Educação a Distância

Recife

2.ed. | Agosto 2022


Professor Autor Catalogação e Normalização
Eraldo de Jesus Argôlo Hugo Cavalcanti (Crb-4 2129)

Revisão Diagramação
Eraldo de Jesus Argôlo Jailson Miranda

Coordenação de Curso Coordenação Executiva


Alcione Moraes de Melo George Bento Catunda
Renata Marques de Otero
Coordenação Design Educacional Manoel Vanderley dos Santos Neto
Deisiane Gomes Bazante
Coordenação Geral
Design Educacional Maria de Araújo Medeiros Souza
Ana Cristina do Amaral e Silva Jaeger Maria de Lourdes Cordeiro Marques
Helisangela Maria Andrade Ferreira
Izabela Pereira Cavalcanti Secretaria Executiva de
Jailson Miranda Educação Integral e Profissional
Roberto de Freitas Morais Sobrinho
Escola Técnica Estadual
Descrição de imagens Professor Antônio Carlos Gomes da Costa
Helisangela Maria Andrade Ferreira
Gerência de Educação a distância
Sumário
Introdução ................................................................................................................................... 5

1.Competência 01 | Compreender a Diferença entre Fogo e Incêndio bem como as Funções dos
Aparelhos Extintores de Princípios de Incêndios na Execução para a Extinção do Incêndio no Período
Inicial ........................................................................................................................................... 7

1.1 Teoria do Fogo ............................................................................................................................................7


1.1.1 Triângulo do fogo .....................................................................................................................................9
1.1.2 Tetraedro do fogo ................................................................................................................................. 10
1.1.3 Proporcionalidade ................................................................................................................................. 12
1.1.4 Volatilidade de combustíveis ................................................................................................................ 15
1.1.5 Pontos de fulgor, combustão, temperatura e ignição (autoignição) .................................................... 15
1.1.6 Slop-Over, Boil-Over e Bleve.................................................................................................................. 19
1.1.7 Classificação da combustão .................................................................................................................. 20
1.1.8 Métodos de transmissão de calor ......................................................................................................... 21
1.1.9 Métodos de extinção do incêndio ........................................................................................................ 22
1.2 Classes de incêndios................................................................................................................................. 22
2.Competência 02 | Entender as Formas de Propagação do Calor, as Especificidades de cada Agente
Extintor, bem como as Características de Incêndios em Área Verde, finalizando com o Estudo acerca
dos Gases Liquefeitos de Petróleo (GLP) ..................................................................................... 25

2.1. Partes dos Incêndios em Mata e Floresta ............................................................................................... 28


2.1.1. Tipos de combustíveis na Mata e Floresta ........................................................................................... 29
2.1.2. Fatores de propagação de incêndio em área verde ............................................................................ 29
2.1.3. Classificação dos incêndios em mata e floresta................................................................................... 31
2.1.4. Métodos de combate a incêndio em áreas verdes .............................................................................. 32
2.1.5. Rescaldo ............................................................................................................................................... 35
2.2 Gás liquefeito de petróleo – (GLP) ........................................................................................................... 36
2.3 Instalação, Placas e Discos de sinalização dos extintores ........................................................................ 38
Conclusão................................................................................................................................... 44

Referências ................................................................................................................................ 45

Minicurrículo do Professor ......................................................................................................... 50


Introdução
Olá Estudante!
Neste momento iniciamos a disciplina de prevenção e combate a incêndios. Desejo que
você seja bem-vindo (a)!
Você já ouviu falar sobre o termo Prevenção e Combate a Incêndios? Mas o que é
Prevenção e Combate a Incêndios? De que ela trata? Qual a sua importância para prevenir, minimizar
ou controlar os riscos de acidentes de Incêndios? São esses e tantos outros questionamentos que
você terá como esclarecer ao longo desta tão importante disciplina para o Curso Técnico em
Segurança do Trabalho e para a sua formação profissional. Sendo assim, é extremamente importante
a sua dedicação e empenho ok!
Agora veja o que foi preparado para você!
Esta disciplina é composta por duas competências. Na primeira, ou seja, a competência
1, você terá a oportunidade de Compreender a Diferença entre Fogo e Incêndio bem como as Funções
dos Aparelhos Extintores de Princípios de Incêndios na Execução para a Extinção do Incêndio no
Período Inicial, e terá a sua disposição materiais didáticos como podcasts, vídeo aula, dentre outros,
assim como a avaliação semanal e aula-atividade. Já na segunda competência, você irá conhecer e se
aprofundar nas questões relacionadas ao Entender as Formas de Propagação do Calor, as
Especificidades de cada Agente Extintor, bem como as Características de Incêndios em Área Verde,
finalizando com o Estudo acerca dos Gases Liquefeitos de Petróleo (GLP), tendo também disponível
além dos materiais didáticos referentes à esta competência, a oferta da avaliação da disciplina.
Primeiramente, é importante salientar, para o fato de que o e-book sozinho não é capaz
de contemplar todos os tipos de acidentes possíveis, nos locais de trabalho ou no dia a dia, e este
está sujeito a frequentes atualizações e revisões. Entretanto, no cotidiano de trabalho laboral, você
pode evitar a maioria dos acidentes, os quais se caracterizam por serem qualquer acontecimento,
desagradável ou infeliz, que envolva dano, perda, sofrimento ou morte, pois é de vital importância
que todo profissional tenha conhecimento de como agir e aplicar medidas de prevenção de acidentes,
em especial, na prevenção contra incêndios. Sendo assim, para cada tipo de situação de acidentes de
incêndios deve-se sempre utilizar de forma adequada os conhecimentos das técnicas de prevenção e
combate a incêndios.

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A norma regulamentadora - NR-23 dispõe de informações e orientações acerca da
proteção e combate a incêndios. Entretanto, a norma não traz necessariamente medidas de
prevenção que possam diminuir ou eliminar a causa de um incêndio.
O objetivo da norma regulamentadora - NR-23 é proteger as pessoas, o patrimônio e
combater um incêndio ou início de incêndio, uma vez que o fato já tenha sido desencadeado. Por isso
ela é chamada de Proteção Contra Incêndios, ou Proteção e Combate a Incêndios.
Já na norma ABNT NBR 15219:2020 especifica os requisitos e procedimentos para a
elaboração, implantação e manutenção de um plano de emergência contra incêndio, para proteger
a vida e o patrimônio, bem como reduzir as consequências sociais e os danos ao meio ambiente.
Nesta disciplina de prevenção e combate a incêndios, você estudante terá a oportunidade
de estudar e se capacitar, para pôr em prática o uso adequado das diversas técnicas de prevenção e
combate a incêndios, através dos conhecimentos teóricos das técnicas de prevenção contra
incêndios, na hora de agir com calma e racionalidade sempre que houver início de fogo, extinguindo-
o e/ou solicitando ajuda ao Corpo de Bombeiros Militar, através do telefone (193).
E ai?! Você está pronto para estudar sobre as questões relacionadas a prevenção e
combate a incêndios? Acredito que sim!
Ah, mas antes, vamos conhecer um pouco do Código de Segurança Contra Incêndio e
Pânico do Estado de Pernambuco (COSCIP). Leia e acesse o link do Saiba Mais.
Bons Estudos!

Saiba Mais!
Caro(a) estudante, agora conheça a finalidade, abrangência e a competência
do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado de Pernambuco
(COSCIP), que consta no Decreto Estadual do Estado nº 19.644 aprovado em
13 de março de 1997, alterado em 2018 e publicado em 2021. Acesse o link
abaixo:
http://www.bombeiros.pe.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=9c1a301
7-31a5-4c2d-a288-c0b6a8f66fd3&groupId=8302907

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1.Competência 01 | Compreender a Diferença entre Fogo e Incêndio bem
como as Funções dos Aparelhos Extintores de Princípios de Incêndios na
Execução para a Extinção do Incêndio no Período Inicial

1.1 Teoria do Fogo

A Prevenção e Combate a Incêndios é um estudo que demanda um pouco mais de


dedicação, devido à complexidade do assunto. No primeiro momento, será abordado no E-book a
diferença entre fogo e incêndio, além das funções dos aparelhos extintores de princípios de
incêndios. Para isto você deverá ter inicialmente, a compreensão mais adequada de alguns termos
que serão largamente tratados na rotina do técnico em segurança do trabalho, é importante definir
três expressões básicas que serão adotadas, o conceito de Fogo, Incêndio e Chama. Saliento também
o quarto e quinto termos mais citados no nosso E-book, Temperatura e Calor, que ao longo do
estudo, você irá compreendê-los melhor. Mas antes de prosseguir com a leitura, recomendo que ouça
o Podcast da Competência 1.

Caro(a) estudante, agora acesse ao AVA e ouça o Podcast da Competência 1!


Neste será comentado e ensinado outras curiosidades que com certeza irão
fornecer maior segurança no aprendizado fazendo com que a aula fique cada
vez mais interessante!

Agora que você já ouviu o Podcast da Competência 1, prossiga com os seus estudos da
teoria e conceito de Fogo, Incêndio e Chama.
O planeta terra foi formado há aproximadamente 4,5 bilhões de anos, no início foi uma
massa incandescente, logo o fogo, era elemento constituinte, após milhões de anos entrou em um
processo de resfriamento, dando o surgimento as camadas das rochas (ROSA, 2015; FONSECA, 2019).
O homem coexistiu com o fogo desde que apareceu, aprendeu a controlar para transformar plantas
e animais em comida, minerais em moedas, artefatos ou joias, aquecimento em clima de temperatura
baixa e na iluminação do ambiente, enfim ao longo da história humana o fogo contribui para

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sobrevivência e desenvolvimento dos processos industriais e tecnológicos (ROSA, 2015; SANTO,
2020).
Fogo é o resultado do controle de uma reação de queima, conhecida como reação de
combustão (NUNES; CONTREIRAS, 2018). Diariamente no preparo de café a base de água, cozimento
de feijão ou arroz, entre outros alimentos é possível ter exemplos do controle da temperatura de
aquecimento da reação de combustão (fogo), ao girar para acender ou apagar a válvula de controle
ou botão da chama do fogão a gás de cozinha (MABOM – CIURB, 2020). Na física ou química o
processo sinônimo do fogo é Combustão (MABOM – CIURB, 2020). Combustão é uma reação química
de oxidação rápida, exotérmica, na qual ocorre a liberação de calor ou liberação de luz e calor, entre
alguma substância e o oxigênio (O2). Há combustão sem chama que ocorre entre substâncias nas
quais há pouco carbono (FRIEDMAN, 1998; FARADAY, 2003; TURNS, 2013; MABOM – CIURB, 2020).
A chama é a visualização da reação de combustão, é a luz liberada no processo de queima
(MABOM – CIURB, 2020). A cor da chama fornece informação do seu nível de energia; na cor azul a
chama atinge um maior nível de energia do que quando está na cor vermelha ou amarela (ARNALICH,
2015; MABOM – CIURB, 2020).
O fogo fora de controle, pode vir a se transformar num incêndio (do latim incendíum) de
grandes proporções, aquecendo o ambiente e deformando ou transformando seus materiais que não
estavam destinados para a queima (PORTUGAL, 2014, p.18; SOUZA et al, 2016; SILVA; BELINE, 2018).
O incêndio tem o potencial de causar a morte, lesões e danos materiais, ambientais, pessoais e sociais
(SOUZA et al, 2016; SILVA; BELINE, 2018; MABOM – CIURB, 2020). Segundo Gomes (2014), a NBR
13860 define “ incêndio é o fogo fora de controle” e pela Norma Internacional ISO 8421-1 “ incêndio
é a combustão rápida disseminando-se de forma descontrolada no tempo e espaço”.

Caro(a) estudante imagino que você já esteja agora pensando sobre a


composição do fogo? O fogo se processa na presença de três elementos, em
concentrações especificas: combustível, comburente (oxigênio - O2) e fonte de
ignição (calor), o quais combinados são conhecidos como triângulo do Fogo
(SILVA; BELINE, 2018; FONSECA, 2019; MABOM – CIURB, 2020).

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1.1.1 Triângulo do fogo

Estudante, você tem o conhecimento dos três elementos que componha o triângulo do
fogo? Veja a seguir.
De acordo com Portugal (2014) o ser humano atual tem o conhecimento das principais
técnicas de combate ao fogo. A teoria do triângulo do fogo foi inicialmente criada para explicar a
composição do fogo, e afirmava que era possível acabar ou impossibilitar a evolução das fases iniciais
do fogo só por meio da remoção de um dos três elementos: combustível, comburente (oxigênio
gasoso - O2) e fonte de ignição (calor). Veja a representação!

Figura 01 – Triangulo do fogo.


Fonte: defesacivil.pr.gov.br
Descrição da figura: A imagem mostra um triangulo com bordas nas cores verde, azul e marrom, tendo ao lado
esquerdo em verde a palavra “combustível”; à direita na cor azul, a palavra “comburente”: e na parte de baixo na cor
marrom, a palavra “calor”. No interior do triangulo existe um chama acesa (nas cores amarelo e vermelho).

Caro(a) estudante, você gostou e entendeu o Triângulo do fogo? O fogo se


processa na presença de três elementos, em concentrações especificas: como
exemplo pode ser citado o fato de que no ar, o oxigênio se apresenta com cerca
de 21%, (ao nível do mar), que é ideal para ter o fogo (combustão), porém, se
essa percentagem baixar, sendo menor que 16%, você vai continuar a ter o
comburente, mas o fogo tenderá a se extinguir (apagar), por falta de
comburente (oxigênio – O2) (FONSECA, 2019). Acesse o link e veja o
experimento com a vela: https://www.youtube.com/watch?v=cTePkHdz7ag

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1.1.2 Tetraedro do fogo

Estudante, você sabe os quatro elementos que componha o tetraedro do fogo? Veja a
seguir.

Então, na teoria do tetraedro do fogo, a combustão (fogo) é composta por quatro


elementos: combustível, comburente (oxigênio – O2), calor (temperatura de ignição) e reação em
cadeia, também denominado de transformação em cadeia (FONSECA, 2019; MABOM – CIURB, 2020).
Veja a representação!

Figura 02 – Tetraedro do fogo.


Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/5606841/
Descrição da figura: A imagem mostra quatro triângulos nas cores azul, vermelho, marrom e verde, tendo ao lado
esquerdo em azul a letra e numeral “O2” do elemento químico oxigênio; à direita na cor marrom, a palavra
“combustível”: e na parte de baixo na cor verde, a palavra “reação em cadeia”. Na parte frontal existe um triangulo,
com uma chama acesa (nas cores vermelho e laranja).

Nas representações do triângulo do fogo e tetraedro do fogo, a extinção do fogo


(combustão) ocorrerá apenas, quando um destes elementos de composição deixar de existir, ou caso
se exista, permaneça com uma composição abaixo do ideal para alimentar o fogo (combustão)
(MONTINI; GOMAZAKO, 2014; SILVA; BELINE, 2018).

Então, estudante, tenho certeza que você gostou e entendeu este assunto
referente aos Conceitos de Fogo, Incêndio e Chama. Para ampliar e consolidar
um pouco mais os seus conhecimentos sobre o tetraedro do fogo acessem o
link e assista ao vídeo abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=bdAZt0-sm7A

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O combustível é toda substância capaz de queimar e alimentar a combustão, podendo ser
sólido, líquido e gasoso, sendo que o sólido e o líquido na fase inicial da queima sofre primeiro um
processo de decomposição denominado de Pirólise, que o transformam em um gás pelo calor e
depois se inflamam, como exemplo: madeira, papel, carvão, plásticos, fibras vegetais, metais
(alumínio, magnésio, titânio, zircônio, etc.), metais não alcalinos (sódio, potássio, etc.),
hidrocarbonetos formados por átomos de carbono e hidrogênio, derivados do petróleo como:
gasolina, álcool, éter, óleo diesel, gás metano, gás liquefeito do petróleo – GLP – gás de cozinha
(propano e butano etc), e hidrogênio gasoso – (H2) (ROSA, 2015; FONSECA, 2019; MABOM – CIURB,
2020).
Combustível líquido, como por exemplos a gasolina, álcool, éter, tinta, benzina e
solventes necessitam que ocorra primeiro a vaporização (mudança de estado físico do líquido para
vapor) para que exista o fogo (combustão) (ROSA, 2015).
Como características os líquidos não possuem forma própria, se adequam de acordo com
o recipiente que a contém, quando derramados, se espalham e acumulam nas partes mais baixas das
superfícies de contato. Os líquidos inflamáveis em sua maior parte são voláteis (que desprende gases
inflamáveis à temperatura ambiente), e flutuam sobre a água por serem mais leves, sendo que os
hidrocarbonetos (compostos orgânicos formados por átomos de carbono e hidrogênio) derivados de
petróleo têm pouca solubilidade na água, entretanto líquidos como álcool e acetonas (solventes
polares), têm uma grande solubilidade, isto é podem ser diluídos em água até um ponto em que a
mistura deixe de se inflamar (SIMIANO; BAUMEL, 2013; ROSA, 2015). Já os líquidos inflamáveis não
voláteis, desprendem gases inflamáveis à temperatura maior do que a temperatura ambiente, como
por exemplo óleo, graxas entre outros (SIMIANO; BAUMEL, 2013; CPNSP, 2017).

• Combustível gasoso: Como por exemplos o gás de hidrogênio, gás metano e etano,
gás liquefeito do petróleo – GLP – gás de cozinha (propano e butano, etc) e acetileno, já se encontram
em suspensão e dispersos no ambiente que estão armazenados, podendo se inflamar rapidamente
com o aumento da temperatura (ROSA, 2015).

• Comburente: É o agente químico que mantém o fogo (combustão). O comburente se


combina com os vapores inflamáveis dos combustíveis, promove ativação da chama e propagação do

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fogo, sendo o mais conhecido o oxigênio gasoso – O2, e sob determinadas condições o cloro gasoso
– Cl2 (CPNSP, 2017; FONSECA, 2019; MABOM – CIURB, 2020).

• Reação química em cadeia: As reações em cadeia tornam o fogo (combustão)


autossustentável, através do processo que permite o progresso da reação no centro da mistura
comburente-combustível (ROSA, 2015; FONSECA, 2019). No fogo (combustão) ocorre a formação de
“radicais livres”, que é a formação de frações químicas (são moléculas cujos átomos possuem um
número ímpar de elétrons), instáveis e temporárias, sendo esses radicais responsáveis por transferir
a energia entre uma molécula “queimada” para uma molécula “não queimada” (ROSA, 2015;
FONSECA, 2019). Um incêndio pode ser causado por diversas maneiras, dentre as diversas
ocorrências, pode se destacar as descargas elétricas, atmosféricas, sobrecargas nas instalações
elétricas das edificações, falhas humanas, etc. (FONSECA, 2019).

Caro(a) estudante, vamos agora conhecer um pouco mais sobre a


Classificação das causas dos incêndios?!
1. Causas Naturais: São aquelas que causam incêndios sem a ação
humana. Exemplo: Vulcões, terremotos, raios de tempestades, etc.
2. Causas Acidentais: Podem ser citadas inúmeras maneiras. Exemplo
eletricidade, explosão de baterias de celular, reação de produtos
químicos, exposição a chama, etc.
3. Causas criminosas: São incêndios propositais ou criminosos, podem
ser citadas inúmeras maneiras e variáveis. Exemplo: Motivo de inveja,
vingança, para receber o seguro, loucura, raiva, etc. (FONSECA,
2019; MABOM – CIURB, 2020):

1.1.3 Proporcionalidade

Estudante, você sabe que existe uma proporcionalidade para formação do fogo
(combustão)?
Então, a proporcionalidade para formação do fogo (combustão), ocorre quando há
combinação dos três elementos, o CALOR OU FONTE DE IGNIÇÃO, COMBURENTE (Oxigênio – O2) e o
COMBUSTÍVEL em parte proporcionais, ocorrendo o que chamamos de mistura ideal (FONSECA,
2019; MABOM – CIURB, 2020).

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Caro(a) estudante você sabe como se classificam, então, as misturas?
As misturas se classificam em:
• Mistura Pobre: quando o OXIGÊNIO se apresenta acima da dosagem
necessária para ocorrer a combustão.
• Mistura Rica: quando o COMBUSTÍVEL se apresenta acima da dosagem
necessária para ocorrer a combustão.
• Mistura Ideal: é quando os três elementos, o CALOR OU FONTE DE
IGNIÇÃO, COMBURENTE (Oxigênio – O2) e o COMBUSTÍVEL se
encontram na mesma dosagem para a combustão. (FONSECA, 2019;
MABOM – CIURB, 2020)

Existe então para cada combustível gasoso os limites da sua mistura ideal, esses são
chamados de limites de inflamabilidade ou explosividade, a qual varia de acordo com a substância
considerada e que somente dentro desse intervalo de concentração ocorrerá a combustão (queima)
do combustível (NUNES; CONTREIRAS, 2018).

• Limite de Inflamabilidade Inferior – (LII): É a concentração mínima de uma mistura, na


qual é possível ocorrer a combustão (FONSECA, 2019; MABOM – CIURB, 2020).

• Limite Superior de Inflamabilidade – (LSI): É a concentração máxima de uma mistura,


na qual é possível ocorrer a combustão (FONSECA, 2019; MABOM – CIURB, 2020).

A seguir observe com atenção a tabela dos Limites de Inflamabilidade em pressão


atmosférica, temperatura ambiente e percentuais por volume de alguns gases e vapores e um
esquema didático do diagrama dos limites de explosividade (ENGENHARIASAFETYM, 2017).

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COMBUSTÍVEL LIMITES DE INFLAMABILIDADE
LII (%) LSI (%)
Hidrogênio 4,0 7,5
Monóxido de carbono 12,5 74,0
Propano 2,1 9,5
Acetileno 2,5 82,0
Gasolina (vapor) 1,4 7,6
Éter (vapor) 1,7 48,0
Álcool (vapor) 3,3 19,0
Quadro 01 – Tabela do limite de inflamabilidade.
Fonte: (GRIMWOOD E DEMEST, 2003).

Figura 03 – Diagrama dos limites de explosividae.


Fonte: http://engenhariasafety.blogspot.com/2017/05/prevencao-contra-incendio-conceitos.html
Descrição da figura: A imagem mostra um esquema didático do diagrama dos limites de explosividade. O Limite de
Inflamabilidade Inferior – (LII) (cor verde), Limite Superior de Inflamabilidade – (LSI) (cor amarelo), contém um cilindro
(tubo) e setas transparentes indicando o fluxo de ar, já a faixa explosiva (cor vermelha) contém uma chama (cor laranja).

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Saiba Mais!
Caro(a) estudante imagino que você já tenha lido o termo inflamável volátil e
não volátil. Mas o que é volatilidade, quando se fala em incêndio? Agora você
pode ampliar e consolidar um pouco mais os seus conhecimentos sobre a
volatilidade acessando o link e assistindo ao vídeo abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=iNJqQdLVE6Y

No vídeo é apresentado a definição e exemplos de substância volátil que é um produto


químico que tem a propriedade de se evaporar em temperatura ambiente. Passam facilmente do
estado líquido para o estado de vapor ou gasoso sem necessidade de aquecimento. Há produtos
altamente voláteis como éter, álcool, acetona, entre outros.

1.1.4 Volatilidade de combustíveis

Estudante, você sabe que existe uma classificação para os combustíveis, em função da
sua volatilidade?
Os combustíveis podem ser classificados como sendo voláteis e não voláteis (FONSECA,
2019; MABOM – CIURB, 2020):
• Combustível volátil: ocorre quando, à temperatura ambiente o combustível passa a
liberar vapores inflamáveis. Exemplos: gasolina, nafta, éter, hexano, tolueno, benzeno, etc.
• Combustível não volátil: ocorre quando, à temperatura ambiente o combustível não
passa a liberar vapores inflamáveis. Exemplos: óleo combustível, óleo lubrificante, óleo diesel,
querosene, etc.

1.1.5 Pontos de fulgor, combustão, temperatura e ignição (autoignição)

Caro(a) estudante imagino que você já tenha lido ou ouvido falar dos termos pontos de
fulgor, combustão, temperatura e ignição (autoignição). Mas o que seriam esses termos, quando se
fala em incêndio?
• Ponto de fulgor (ºC): O Ponto de fulgor, também pode ser denominado na
bibliografia, como sendo Ponto de inflamação ou Flash Point (ROSA, 2015; MABOM – CIURB, 2020).

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Menor temperatura na qual o produto pode começar a formar quantidades de vapores
que se inflamam na presença de uma chama (ARGOLO, 2017; PETROBRAS, 2021). De acordo com a
Resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (2016), os líquidos inflamáveis são líquidos,
misturas de líquidos ou líquidos que contenham sólidos em solução ou suspensão (como por exemplo
tintas, vernizes e lascas, etc.) são capazes de produzir vapor inflamável a temperatura de 60°C, em
ensaio de vaso (recipiente) fechado, ou de até 65°C, em ensaio de vaso (recipiente) aberto, é normal
que estas temperaturas sejam referidas como sendo o ponto de fulgor (NETO, 2022).
A Norma Regulamentadora – NR 20, específica que se o ponto de fulgor do líquido for
menor do que 60°C pode ser considerado como sendo um líquido inflamável. Se o ponto de fulgor
estiver variando entre 60°C a 93°C é considerado como sendo um líquido combustível. A volatilidade
dos combustíveis líquidos pode ser classificada, como sendo líquidos inflamáveis, que têm o ponto
de fulgor abaixo dos 38°C (como por exemplo: gasolina, álcool e acetonas) e líquidos combustíveis,
que têm o ponto de fulgor acima dos 38°C (como por exemplo: óleos lubrificantes e vegetais,
glicerina) (SIMIANO; BAUMEL, 2013). O óleo diesel é um produto inflamável, medianamente tóxico,
volátil, límpido, isento de material em suspensão e com odor forte característico (FRAZÃO, 2015;
ARGOLO, 2017). A especificação mínima do ponto de fulgor para o óleo diesel é de 38°C (CNT, 2012;
ANP, 2014; ARGOLO, 2017). A seguir você pode ver um esquema didático do Ponto de fulgor,
simulando em três momentos.

1° Momento 2° Momento 3° Momento


Figura 4 – Esquema didático do Ponto de fulgor.
Fonte: MABOM – CIURB (2020).
Descrição da figura: A imagem mostra um Esquema didático do Ponto de fulgor. Neste é possível ver um vaso
(recipiente) contendo um líquido combustível (cor azul), em três momentos, sendo aquecido por uma chama (nas cores
amarelo e laranja) que sai de um bico de Bunsen (equipamento utilizado em laboratórios químicos, para aquecer
algumas substâncias). No primeiro momento há uma aproximação de um palito de fosforo acesso (fonte de ignição) e
liberação de vapores (na cor cinza), já no segundo momento ocorre uma combustão do líquido combustível, e no
terceiro momento a chama se apaga, permanecendo a presença de vapores (na cor cinza).
• Ponto de combustão: É a temperatura que o combustível passa a emitir
vapores com maior intensidade, suficiente para manter a continuidade do fogo (combustão). Neste

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caso, mesmo que se elimine a fonte inicial de ignição, o fogo (combustão) continuará acesso (ROSA,
2015; MABOM – CIURB, 2020).
A seguir você pode ver um esquema didático do ponto de combustão, simulando em
três momentos.

1° Momento 2° Momento 3° Momento


Figura 5 – Esquema didático do Ponto de combustão.
Fonte: MABOM – CIURB (2020).
Descrição da figura: A imagem mostra um esquema didático do Ponto de combustão. Neste é possível ver um vaso
(recipiente) contendo um líquido combustível (cor azul), em três momentos, sendo aquecido por uma chama (nas cores
amarelo e laranja) que sai de um bico de Bunsen (equipamento utilizado em laboratórios químicos, para aquecer
algumas substâncias). No primeiro momento há uma aproximação de um palito de fosforo acesso (fonte de ignição) e
liberação de vapores (na cor cinza), já no segundo momento ocorre uma combustão do líquido combustível, e no
terceiro momento ocorre um aumento das chamas.

• Temperatura: É a medida da habilidade de transferência de energia (calor) de


um sistema (sólido, líquido ou gasoso) para outro, sendo assim, é a quantificação da energia
transferida (TORRES; LIMA et al, 2020). As escalas mais usuais são: Celsius (°C), Kelvin (°K) e Fahrenheit
(°F) (TORRES; LIMA et al, 2020).
• Temperatura de Ignição ou Temperatura de Autoignição: É a temperatura
mínima a que um combustível começa a soltar vapores ou gases ao ser aquecido
por uma fonte de calor (chamas, fagulhas) na presença do ar, pode provocar e
propagar o fogo (combustão) de forma espontânea, isto é, sem a presença de uma
fonte de ignição (FRIDEMAN, 1998; GRIMWOOD E DEMEST, 2003; NATIONAL FIRE
PROTECTION ASSOCIATION, 2004, 2005; QUINTIERE, 2006; STAUFFER, DOLAN E
NEWMAN, 2008; ROSA, 2015; FONSECA, 2019; MABOM – CIURB, 2020).
Autoignição pode ser provocada pelo o uso de fontes externas, como chamas ou
fagulhas, sendo uma ignição pilotada. Sobre condições ideais todo o combustível inflamável tem o
mesmo valor de Temperatura de Ignição e de Temperatura de Autoignição. Entretanto, o termo

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autoignição é utilizado quando não há fonte de ignição direta externa. Essas condições podem ocorrer
quando há irradiação térmica em combustíveis não inflamados contidos em tanques expostos a um
incêndio; como exemplo, pode-se citar o aquecimento de óleo de fritura em uma frigideira até que
de forma súbita entre em ignição pelo contato com o ar (FRIDEMAN, 1998; GRIMWOOD E DEMEST,
2003; NATIONAL FIRE PROTECTION ASSOCIATION, 2004, 2005; QUINTIEREROSA, STAUFFER, DOLAN E
NEWMAN, 2008; DAVID SCHOTTKE, NFPA, IAFC, 2014; MABOM – CIURB, 2020).
A seguir você pode ver um esquema didático da Temperatura de Ignição, simulado em
três momentos (GRIMWOOD E DEMEST, 2003; ENGENHARIASAFETY, 2017).

1° Momento 2° Momento 3° Momento


Figura 6 – Esquema didático da Temperatura de Ignição.
Fonte: MABOM – CIURB, 2020.
Descrição da figura: A imagem mostra um Esquema didático da Temperatura de Ignição. Neste é possível ver um vaso
(recipiente) contendo um líquido combustível (cor azul), em três momentos, sendo aquecido por uma chama (nas cores
amarelo e laranja) que sai de um bico de Bunsen (equipamento utilizado em laboratórios químicos, para aquecer
algumas substâncias). No primeiro momento há liberação de vapores (na cor cinza), já no segundo momento ocorre
uma combustão do líquido combustível com chamas intensas, e no terceiro momento ocorre um aumento das chamas.

Autoignição pode ser provocada pelo o uso de fontes externas, como chamas ou fagulhas,
sendo uma ignição pilotada. Sobre condições ideais todos combustíveis inflamáveis tem o mesmo
valor de Temperatura de Ignição e de Temperatura de Autoignição. Entretanto, o termo autoignição
é utilizado quando não há fonte de ignição direta externa. Essas condições podem ocorrer quando há
irradiação térmica em combustíveis não inflamados contidos em tanques expostos a um incêndio;
como um exemplo, pode-se citar o aquecimento de óleo de fritura em uma frigideira até que de
forma súbita entre em ignição pelo contato com o ar (FRIDEMAN, 1998; GRIMWOOD E DEMEST, 2003;
NATIONAL FIRE PROTECTION ASSOCIATION, 2004, 2005; QUINTIEREROSA, STAUFFER, DOLAN E
NEWMAN, 2008; DAVID SCHOTTKE, NFPA, IAFC, 2014; MABOM – CIURB, 2020).

18
1.1.6 Slop-Over, Boil-Over e Bleve

Você sabe, como queimam os combustíveis sólidos?


Então, os combustíveis sólidos em geral queimam em razão da superfície de contato e
da profundidade, entretanto é errado pensar que os líquidos inflamáveis são combustíveis mais
seguros para se combater o incêndio, sendo exatamente o contrário. Os combustíveis líquidos
queimam em razão da superfície de contato, por esse motivo qualquer perturbação sobre a mesma
poderá provocar fenômenos que se propagam repentinamente um incêndio em um líquido. Estes
fenômenos são denominados de Slop-Over e Boil-Over (MABOM – CIURB, 2020).

• Slop-Over: É uma perturbação súbita que pode ocorrer sobre a superfície de


um líquido inflamável, ao se utilizar a água no combate do incêndio (MABOM – CIURB, 2020). A
evaporação da água é instantânea, muito rápida, quando entra em contato com um líquido muito
aquecido, isto é, o processo de mudança de estado físico do líquido para vapor ocorre em um
processo instantâneo e violento, como por exemplo se um litro de água no estado líquido, passar
para o estado de vapor instantaneamente, ocupará um espaço de 1700 litros (GRIMWOOD e DESMET,
2003; NATIONAL FIRE PROTECTION ASSOCIATION, 2008; MABOM – CIURB, 2020).

• Boil-Over: É a ebulição turbilhonar (ABNT, 2000). É um fenômeno que ocorre


quando se combate incêndios em grandes tanques com líquidos inflamáveis, e que contém uma
grande quantidade de água no fundo (ABNT, 2000; MABOM – CIURB, 2020).

• BLEVE (Boiling Liquid Expanding Vapor Explosion): É um fenômeno de alto


grau de perigo, que se associa a incêndio de gás ou líquidos inflamáveis armazenados em tanques, a
sigla em inglês Bleve, é traduzida como “explosão do vapor expandido pelo líquido em ebulição”
(MABOM – CIURB, 2020).

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Saiba Mais!
Caro(a) estudante, espero que tenha gostado e entendido os Conceitos
de Slop-Over, Boil-Over e Bleve. Agora você pode ampliar e consolidar
um pouco mais os seus conhecimentos. Veja um vídeo que mostra o
perigo de “Jogar Água na Gordura Quente. Pode Por Fogo Na Sua
Casa”. Acesse o link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=AUHFT1hzFNg

1.1.7 Classificação da combustão

Estudante, você sabe que existe uma classificação para a combustão?


A combustão pode ser completa ou incompleta (MABOM – CIURB, 2020;
MUNDOEDUCACAO, 2021). A combustão completa ocorre quando existe oxigênio suficiente para
consumir todo combustível, em geral forma uma fumaça na cor branca. Como por exemplo a
combustão do gás metano: CH4 (g) + 2 O2 (g) → CO2 (g) + 2 H2O (g) + calor
A combustão se dá de forma incompleta quando não houver oxigênio suficiente para
consumir todo o combustível, em geral forma uma fumaça na cor preta. Como por exemplo, as duas
combustões incompletas do isoctano da gasolina: C8H18 (g) + 17/2 O2 (g) → 8 CO (g) + 9 H2O (l)
C8H18 (g) + 9/2 O2 (g) → 8 C (s) + 9 H2O (l)
As reações incompletas geralmente são indesejadas, pois o CO é altamente tóxico e já
causou a morte de pessoas em incêndios (MABOM – CIURB, 2020; PREPARAENEM, 2021;
MUNDOEDUCACAO, 2021).
A classificação da combustão de acordo com a concentração de combustível é (FONSECA,
2019; MABOM – CIURB, 2020):
Lentas: não ocorre produção de chamas ou presença de fenômenos luminosos.
Temperatura baixa (inferior a 500°C). Exemplo: oxidações produzindo a ferrugem. A corrosão, sendo
um processo espontâneo, de destruição de um material ocorre, geralmente, na presença de oxigênio
e umidade, envolvendo duas reações eletroquímicas, oxidação e redução, onde a oxidação ocorre na

20
região anódica e a redução ocorre na região catódica (LIENGEN et al., 2014; FRAZÃO, 2015; EPA, 2016;
ARGOLO, 2017).
Viva: há produção de calor e chamas luminosas ou incandescentes.
Muito viva: há velocidade elevada, em torno de 300 m/s, produção de calor e chama.
Exemplo: queima da pólvora química ou negra das munições.
Instantânea: há velocidade superior a 300 m/s, e atinge de forma rápida, toda a massa
do combustível. Exemplo: explosão ou detonação de dinamites (artefato explosivo à base de
nitroglicerina).

Saiba Mais!
Caro(a) estudante, espero que tenha gostado e entendido os Conceitos dos
Pontos de fulgor, combustão, temperatura e ignição (autoignição). Agora você
pode ampliar e consolidar um pouco mais os seus conhecimentos sobre como
o vapor combustível pode causar uma explosão, acessando o link e assistindo
ao vídeo abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=0Ob3UKROaSg

1.1.8 Métodos de transmissão de calor

Você tem conhecimento dos métodos de transmissão de calor?


O calor pode se transferir (propagar ou transmitir) por três maneiras diferentes:
condução, convecção, irradiação/propagação ou transmissão.
• Condução: Ocorre de um elemento a outro, agitação molecular, contato das
moléculas. Como por exemplo nos incêndios dos edifícios, esse método de propagação ou
transmissão de calor (condução), ocorre por contato direto das paredes dos cômodos, isto é, sem
transporte de matéria, ele é propagado de uma molécula a outra do combustível inflamável (NUNES;
CONTREIRAS, 2018).

21
• Convecção: Ocorre através da circulação de um meio transmissor gasoso ou líquido.
Como por exemplo quando se aquece a água, é possível ver um movimento do fluxo de bolha, no
interior do próprio líquido, de baixo para cima (HALLIDAY, RESNICK e WALKER, 2013).
• Irradiação (ou radiação): Ocorre por meio de ondas caloríficas que atravessam o ar,
irradiadas de corpos em chamas. Como por exemplo a energia transmitida do sol para o planeta terra
(MABOM – CIURB, 2020).

1.1.9 Métodos de extinção do incêndio

Estudante, você sabe quais são os métodos de extinção do incêndio?


Então, a extinção do incêndio consiste em extinguir o fogo (combustão), através da
eliminação ou neutralização de pelos menos um dos três elementos (combustível, comburente e
calor) que o promovem, podendo ser representados pelo tetraedro do fogo (reação em cadeia)
(ROSA, 2015; FONSECA, 2019; NUNES; CONTREIRAS, 2018; MABOM – CIURB, 2020).
Abafamento: Consiste em interromper a fonte de oxigênio (comburente) ou através
da introdução de alguma substância química reduzir a sua concentração na combustão (extinção
química), com a diminuição do seu percentual ideal para a combustão, ocorrerá a extinção do
incêndio (ROSA, 2015; NUNES; CONTREIRAS, 2018; FONSECA, 2019; MABOM – CIURB, 2020).
Resfriamento: Consiste em diminuir a temperatura do fogo (combustão), até o limite
em que a temperatura de ignição do combustível não seja proporcional para que exista o fogo
(combustão) (ROSA, 2015; NUNES; CONTREIRAS, 2018; FONSECA, 2019; MABOM – CIURB, 2020).
Retirada do Material Combustível: Consiste de retirar do fogo (combustão) o material
combustível, de forma total ou parcial, fazendo com que ocorra uma diminuição do tempo de duração
do fogo (combustão) ou extinguindo-o completamente (ROSA, 2015; NUNES; CONTREIRAS, 2018;
FONSECA, 2019; MABOM – CIURB, 2020).

1.2 Classes de incêndios

Estudante, agora que você já entendeu os métodos de extinção do incêndio, prossiga


com os seus estudos, conhecendo as classes de incêndios. Veja, para prevenir e combater o fogo com
segurança e eficiência, é importante conhecer as classes de incêndio e saber um pouco sobre cada

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uma delas. Isso porque, quando você pensa em combater incêndios, é comum imaginar extintores e
mangueiras, não é mesmo? No entanto, poucas pessoas sabem que há diferentes tipos de fogo e,
para combatê-los, é preciso conhecê-los.
Tendo como principal objetivo realizar um melhor combate a incêndio, de forma
eficiente e segura, e com a utilização do agente extintor correto para cada agente combustível, a
associação Norte-Americana (NATIONAL FIRE PROTECTION ASSOCIATION – NFPA), classificou os
incêndios de acordo com o material combustível neles envolvidos (ROSA, 2015; MABOM – CIURB,
2020). Existem 6 classes de incêndios, de acordo com o tipo de combustível. A seguir você tem o
quadro com a classificação dos incêndios e o tipo de extintor.

Figura 07 – Quadro com a classificação dos incêndios e o tipo de extintor.


Fonte: https://www.renglan.com.br/classe-incendio-extintores.html
Descrição da figura: A imagem mostra um quadro com a classificação dos incêndios e o tipo de extintor. Primeira classe
tipo - A (nas cores vede e branco), segunda classe tipo – B (nas cores vermelho e branco), terceira classe tipo – C (azul e
branco), quarta classe tipo – D (nas cores bege e branco), quinta classe - K (nas cores preto e branco).

OBS: O Incêndio de Classe E: queima de materiais radioativos, como urânio, césio, etc. (NEOIPSUM, 2021).
Nesses casos você deve ligar para o corpo de bombeiros (193) e logo após isso você deve se afastar do local
do incêndio, o mais rápido possível. Lembre-se com radiação não se brinca!
Cuidados gerais:
Agora que você já conhece todas, as classes de incêndio, e sabe como proceder em
cada uma, é importante saber como alcançar êxito no emprego dos equipamentos de combate ao
fogo.
Para alcançar os melhores resultados, observe os seguintes pontos:

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É preciso ter extintores portáteis na sua empresa para combater o fogo desde o início;
Os extintores devem ser distribuídos adequadamente e passar por manutenções
periódicas e ter o devido treinamento para o manejo de aparelhos na extinção de incêndio;
Só devem ser utilizados extintores de incêndio, mangueiras e hidrantes que obedeçam
às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e
Qualidade Industrial (INMETRO);
Independentemente da área ocupada, a unidade predial deve possuir no mínimo dois
extintores para cada pavimento;
Os equipamentos de combate ao fogo devem ser colocados em locais de fácil
visualização, devidamente sinalizados e onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu
acesso.

Caro (a) estudante, agora que você conhece a diferença entre fogo e incêndio, bem como
as funções dos aparelhos extintores de princípios de Incêndios na execução para a extinção do
incêndio no período inicial. Leia as perguntas a seguir, e postem suas respostas e comentários no
fórum desta competência 1 no AVA.

• Quais as principais medidas preventivas de prevenção e combate a incêndio?


• Como fazer um treinamento de combate a incêndio?
• Quais são as 4 etapas de um projeto de prevenção a incêndio?
• Quais são os três principais métodos de combate a incêndio?

Caro(a) estudante, agora acesse ao AVA assista a Vídeoaula desta


Competência 1! Nesta será mostrado e ensinado outras curiosidades que com
certeza irão fornecer maior segurança no aprendizado fazendo com que a aula
fique cada vez mais interessante!

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2.Competência 02 | Entender as Formas de Propagação do Calor, as
Especificidades de cada Agente Extintor, bem como as Características de
Incêndios em Área Verde, finalizando com o Estudo acerca dos Gases
Liquefeitos de Petróleo (GLP)
Caro(a) estudante, na Competência 1 você aprendeu, que só há incêndio se existir fogo
(combustão). Além da importância de conhecer as características dos materiais combustíveis e quais
as demais influências que pode transformar o fogo (combustão) em um incêndio de grandes
proporções.
Nesta Competência 2 da disciplina de Prevenção e combate a incêndios, você irá estudar
como o descontrole do fogo (combustão) em vegetação, que pode provocar um grande incêndio
florestal e apresentar características próprias. Também será abordado, nesta Competência 2, ações
e características dos agentes extintores, bem como ações preventivas com os Gases Liquefeitos de
Petróleo (GLP) e apresentações de dispositivos tecnológicos bastante utilizados na Extinção do
Incêndio. Mas antes de prosseguir com a leitura, recomendo que você ouça o Podcast da
Competência 2.

Caro(a) estudante, agora acesse ao AVA e ouça o Podcast desta Competência 2!


Neste será comentado e ensinado outras curiosidades que com certeza irão
fornecer maior segurança no aprendizado fazendo com que a aula fique cada
vez mais interessante!

Agora que você já ouviu o Podcast desta Competência 2, perceba que você como futuro
técnico em segurança do trabalho irá atuar na Prevenção e combate a incêndios. Mas você já ouviu
falar ou presenciou algum incêndio em mata (vegetação)? Como se deve agir diante desses casos?
Quais as atitudes adequadas de Combate a incêndios, nessas situações de riscos? O que se pode fazer
para Prevenção de incêndio florestal?
Os incêndios são grandes ameaças para os ecossistemas de mata e floresta plantada,
natural ou nativa, isto é, para o sistema que inclui os seres vivos (animal e vegetal) e o ambiente (solo,

25
água e ar), com suas características físico-químicas e as inter-relações entre ambos, em todo planeta
terra (TORRES; LIMA; et al, 2020). Estes podem acabar com florestas inteiras, além de destruir a
biodiversidade (conjunto de todas as espécies de seres vivos existentes em determinada região),
impulsionar processos erosivos e de degradação do solo, o que pode provocar transformação dos
solos, a partir de etapas de desgaste, transporte e sedimentação das rochas ou do próprio solo,
alterando o ciclo hidrológico (a existência e o movimento contínuo da água sobre, dentro e acima da
Terra) (TORRES; LIMA et al, 2020).
Os incêndios em mata e florestas são diferentes dos incêndios urbanos (nas cidades),
podendo ser geralmente, de difícil acesso de pessoas e de veículos de combate a incêndios,
aglomeração de grandes quantidades de materiais combustíveis, temperatura altíssimas e velocidade
de propagação variável (FONSECA, 2019). Também deve ser levado em consideração as dificuldades
existentes no local do incêndio, tais como declividade do terreno (tangente da inclinação da superfície
do terreno em relação à horizontal, ou seja, é a relação entre a diferença de altura entre dois pontos),
entre outros, obstáculos presentes nos cenários como o vento e o longo período de estiagem (período
de tempo seco, sem chuva), que pode aumentar de forma considerável o combate do incêndio,
chegando a vários dias ou meses para ser controlado ou extintos. Os métodos de extinção do fogo ou
incêndios em mata e florestas, usam os já descritos anteriormente (retirada do material,
resfriamento, abafamento e quebra de reação em cadeia), mas podendo ser de forma mais ampla e
integradora (FONSECA, 2019; TORRES; LIMA et al, 2020). A seguir você tem quatro fotos do combate
a incêndio em florestas.

(1) Retirada do (2) Resfriamento (3) Abafamento (4) Quebra de reação de


material cadeia
Figura 08 – Métodos de extinção do fogo ou incêndios florestais.
Fontes: http://paufurado.blogspot.com/2015/08/curso-de-combate-e-prevencao-de.html
https://news.un.org/pt/story/2020/09/1725842
https://www.gov.br/ibama/pt-br/assuntos/noticias/2020/confira-dicas-para-evitar-incendios-florestais-no-periodo-da-
seca
https://security.frontline.online/article/2011/2/2554-Fighting-Wildfires
Descrição da figura: As fotos mostram bombeiros com uniforme (nas cores amarelo e marrom) e capacete (cor
amarelo) combatendo incêndios florestais, com chamas e fumaças ao fundo (nas cores laranja e branco). Na foto quatro
(4) mostra um avião (cor amarelo) combatendo incêndios florestais, através da liberação de líquido (cor branca).

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A propagação dos incêndios, pode estar relacionada a várias condições, como o clima,
relevo (formas da superfície de um planeta), a umidade relativa e ventos, etc., assim como a
vegetação do local, que pode ser do tipo que libera seivas (resinas) inflamáveis, como por exemplo
as árvores perenifólias. Esta vegetação pode facilmente se inflamar, através de um incêndio natural
(queda de raios de tempestades), intencional ou imprudente (descartes de ponta de cigarro acesa)
(FONSECA, 2019). A seguir você tem uma foto de um incêndio, que queimou árvores preciosas e ameaçadas
de extinção.

Figura 9 – Incêndio em árvores preciosas e ameaçadas de extinção.


Fonte: https://santaritadosapucai.portaldacidade.com/noticias/cidade/incendio-queimou-arvores-preciosas-e-
ameacadas-de-extincao-diz-especialista-5938
Descrição da figura: A foto mostra um incêndio em árvores preciosas e ameaçadas de extinção.

Caro(a) estudante, espero que tenha gostado e entendido como a vegetação


do local, pode ser do tipo que libera seivas (resinas) inflamáveis, como por
exemplo as árvores perenifólias, Cipreste-do-Arizona (Cupressus arizonica),
Cedro-dos-Himalaias (Cedrus deodora), o eucalipto (Eucalyptus spp.) e o
Cupressus forbesiio.
Agora você pode conhecer um pouco mais sobre estas vegetações que são
capazes de liberar à temperatura ambiente vapores inflamáveis. Acesse o
link abaixo e faça a leitura do artigo científico:
https://www.isa.ulisboa.pt/files/lpvva/pub/Mundo%20das%20Plantas%20e
%20Jardinagem_N1_FEV2009.pdf

27
2.1. Partes dos Incêndios em Mata e Floresta

Agora que você já conheceu, os métodos de extinção do fogo ou incêndios em mata e


florestas, prossiga com os seus estudos, conhecendo as partes dos Incêndios em Mata e Floresta.
Perímetro: É a borda do fogo. Extensão do sinistro.
Cabeça: Parte que se propaga com maior rapidez. Caminha no sentido do vento. Seu
controle é fundamental para o sucesso do combate ou extinção do incêndio.
Dedo: Faixa longa e estreita que se propaga de forma fácil e rápida a partir do foco de
origem. Caso não seja controlado, pode promover novos focos de incêndio.
Costas ou Retaguarda: Parte oposta à cabeça. Queima de forma lenta, com pouca
intensidade. Pode se propagar no sentido contrário do vento ou em declives.
Flancos: As duas laterais do fogo (incêndio) que dividem a cabeça da retaguarda. Formam-
se os dedos, que podem evoluir para uma nova cabeça, devido a mudança do sentido do vento.
Bolsa: Área queimada do perímetro (medida do contorno de uma figura geométrica), que
se localiza entre os dedos.
Ilha: pequena área, onde não ocorreu queima, dentro do perímetro.
Focos Secundários: Provocados por centelhas (fagulhas) levado pelo vento ou que se
movimentam rolando devido ao declive da área (terreno). A seguir você pode identificar na imagem
as Partes dos Incêndios em Mata e Floresta.

Figura 10 – Partes dos Incêndios em Mata e Floresta.


Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Diferentes-partes-dum-incendio-florestal_fig9_267950284

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Descrição da figura: Imagem didática de Partes dos Incêndios em Mata e Floresta. O vento se desloca
para parte direita, em cima, onde estão a cabeça do incêndio e o ponto do foco (chamas intensas, nas cores vermelho e
laranja). Outras partes são: dedo. Flanco direito, retaguarda. O formato lembra uma mão.

2.1.1. Tipos de combustíveis na Mata e Floresta

Agora que você já tem uma boa ideia, de todas as partes dos Incêndios em mata e floresta,
é importante saber a diferença dos tipos de combustíveis presentes na área de atuação, visando
melhorar a estratégia de combater os incêndios florestais. Veja, a seguir os tipos de combustíveis.
Combustíveis leves ou de Queima Rápida: São os mais fáceis de queimar; permitem
propagação rápida do fogo. Como por exemplo: Gramas secas, folhas mortas, arbustos e gravetos
(FONSECA, 2019; TORRES; LIMA et al, 2020).
Combustíveis Pesados ou de Queima Lenta: Queimam de forma lenta, devido ao volume
e umidade; são mais difíceis de entrarem em combustão, porém, caso isso ocorra, pode queimar por
um longo tempo. Como por exemplo: Troncos e galhos (FONSECA, 2019; TORRES; LIMA et al, 2020).
Combustíveis Verdes: Vegetação em crescimento, são de difíceis combustão, porém, são
capazes de produzirem fogo (combustão) de grande proporção de volume. Como por exemplo:
Eucalipto, pinheiro e cedro (FONSECA, 2019; TORRES; LIMA et al, 2020).

2.1.2. Fatores de propagação de incêndio em área verde

Então, você entendeu, que os incêndios em mata e floresta ocorrem sobre a presença de
diferentes tipos de combustíveis. Mas quais são os fatores de propagação de incêndio? Veja a seguir:
Condições Meteorológicas:
a) Vento: favorece a rápida propagação do incêndio, pois fornece mais oxigênio ao fogo
(combustão). Caso o vento ocorra de forma forte, favorece a rápida propagação do incêndio, pois
fornece mais oxigênio ao fogo (combustão). Pode também movimentar as centelhas (fagulhas) das
chamas, e iniciar focos secundários.
• Provoca mudança rápida e sem aviso no sentido e direção do fogo, que pode colocar
em risco a segurança das pessoas atuantes no combate e o controle do incêndio.
• Durante o dia na presença da luz do sol, o ar tende a subir pelos vales e aclives,
inclinação de terreno, ladeira, considerada de baixo para cima. Já a noite, com o solo fresco

29
(resfriado), o vento inverte o sentido, fazendo com que o incêndio desça os vales e declives (leve
inclinação para baixo percebida num terreno ou solo; declividade).
• Os combustíveis secos, queimam melhor e mais rápido.
b) Temperatura: Combustíveis expostos ao calor do sol (radiação solar), ficam pré-
aquecidos e queimam com mais rapidez.
• A temperatura do solo influi no movimento (sentido e direção) do ar. A temperatura
elevada do incêndio, pode levar os bombeiros a exaustão.
c) Umidade: Menor umidade do ar (qualidade ou estado do que está impregnado de
vapor de água ou levemente molhado), maior será a velocidade de queima dos combustíveis. Os
combustíveis leves tendem a umedecer mais rápido e não são capazes de gerar calor suficiente para
promover o fogo (combustão) nos combustíveis pesados.
Topografia do Terreno:
a) Aclive: inclinação de terreno, ladeira (considerada de baixo para cima).
• O fogo tende a se propagar com mais rapidez no sentido de baixo para cima, isto é, da
parte mais baixa para a mais alta, devido à presença de maior quantidade de combustíveis e dos gases
quentes na parte de cima do terreno.
b) Declive: leve inclinação para baixo percebida num terreno ou solo; declividade.
• A propagação do fogo se comporta de forma lenta, devido está posicionado no sentido
contrário aos combustíveis. Em declives íngremes (extremamente inclinado com relação ao plano
horizontal; difícil de subir ou descer), troncos de árvores podem rolar no sentido e direção do fogo.

Saiba Mais!
Caro(a) estudante, espero que tenha gostado e entendido os fatores de
propagação de incêndio em área verde. Agora você pode ampliar e
consolidar um pouco mais os seus conhecimentos, acessando os links
abaixo. Veja dois vídeos: 1) Entenda como são formados os incêndios
florestais. 2) Estiagem aumenta quantidade de incêndios florestais em
São Paulo.
Link: 1: https://www.youtube.com/watch?v=iwhUekuDVIk
Link: 2: https://globoplay.globo.com/v/9660660/

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No primeiro vídeo é apresentado porque as combinações de vento, vegetais e relevo
influência na propagação dos incêndios florestais. Já no segundo vídeo é mostrado porque a falta de
chuva, somado com a imprudência dos seres humanos, favorecem o aparecimento de incêndios de
grandes vegetações.
Atenção! “Artigo (42) do código penal brasileiro diz que é crime fabricar, vender,
transportar e soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas “ (Lei 9.605, de 12 fevereiro
de 1998).

2.1.3. Classificação dos incêndios em mata e floresta

Você entendeu, que nas matas existem diferentes tipos de combustíveis, os quais podem
alimentar um incêndio de grande proporção. E este pode vim a se propagar de forma descontrolada,
sob a influência das condições meteorológicas e topografia do terreno. Já a classificação dos incêndios
é muito importante, pois auxilia nas estratégias de combate da extinção do incêndio. Mas como você
pode classificar os incêndios em mata e floresta? Veja, a seguir.
• Incêndio Subterrâneo: Ocorre quando existe fogo (combustão) abaixo do solo,
onde está localizado o combustível subterrâneo (húmus, raízes e turfas), de textura fina, compacto e
isolado da atmosfera. O incêndio ocorre de forma lenta, sem chamas e pouca fumaça, mas de difícil
extinção e alta intensidade de calor e poder de destruição.
• Incêndio Rasteiro: Ocorre quando existe fogo (combustão) de baixa estatura,
onde está localizado o combustível rasteiro (vegetação rasteira, folhas, troncos caídos e arbustos,
etc.), superfície do piso da floresta; Combustível de biomassa não composta de até 1,80m. É a forma
de incêndio que ocorre com maior frequência, sendo conhecido como incêndio de superfície, de
propagação rápida, muita chamas e calor; relativamente fácil de combater.
• Incêndio Aéreo: Ocorre quando existe fogo (combustão) acima do solo, onde
está localizado o combustível aéreo (galhos, folhas, musgos, etc.) acima de 1,80. É a forma de incêndio
que ocorre normalmente em dias de muito vento e baixa umidade relativa do ar, sendo conhecido
como incêndio de copas. Praticamente incontrolável.

31
• Incêndio Total: Ocorre quando existe a presença de todas as formas de fogo
(combustão) descrita anteriormente acima. A seguir você tem três fotos, nas quais mostram a
classificação dos incêndios em mata e floresta.

(1) (2) (3)


Figura 11 – Classificação dos incêndios em mata e floresta.
Fonte: http://gef152.blogspot.com/2011/10/aula-3-classificacao-dos-incendios.html
Descrição da figura: As três fotos mostram a classificação dos incêndios em mata e floresta. (1) Incêndio subterrâneo,
onde uma pessoa com vestimenta de combate a incêndio (cor laranja) passa a mão com luvas sobre o solo queimado
(cor preto). Na segunda incêndio superficial, com chamas e fumaça (cores laranja e branca) sobre o solo queimado (cor
preto). Já a terceira Incêndio de copa sobre as árvores da floresta (cor verde).

2.1.4. Métodos de combate a incêndio em áreas verdes

Você já entendeu, que a classificação dos incêndios em mata e floresta. Agora, veja os
principais métodos de combate a incêndio em áreas verdes. Chamo sua atenção da necessidade da
criação e ação de um PLANO DE PREVENÇÃO A INCÊNDIO FLORESTAL. Desde as fases iniciais do
projeto, os riscos devem ser avaliados, e todas as precauções para minimizar ou eliminar acidentes
indesejáveis devem ser tomadas.
Segundo o G1. Globo (2021) nos meses de agosto, setembro e outubro - intensifica-se a
"temporada" de queimadas no país. É o período do ano com o maior número de focos detectados
historicamente. Em junho de 2021, a Amazônia teve o maior número de queimadas detectadas para
o mês desde 2007. Em 2020, o número de focos no Brasil subiu 12,73% na comparação com 2019,
segundo dados do Programa Queimadas. No total, o país registrou 222.798 focos em 2020, ante
197.632 no ano anterior. Foi o maior número de focos registrado em uma década. No dia 13 de julho
de 2021, o diretor nacional do Instituto de Meteorologia (Inmet), Miguel Ivan Lacerda de Oliveira,
disse que os dados sobre alertas de queimadas no Brasil deixarão de ser emitidos pelo Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e passarão a ser concentrados e emitidos no "Painel de

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Monitoramento ao Risco de Incêndio", um novo produto dentro do Sistema Nacional de
Meteorologia (SNM).
Para a conservação das áreas verdes (matas e florestas) é fundamental a criação e ação
de um PLANO DE PREVENÇÃO A INCÊNDIO FLORESTAL. Este plano é diferente de uma ação de um
incêndio urbano, no qual se tem geralmente um maior fornecimento de água e equipamentos e
viaturas do corpo de bombeiros, além do contingente de pessoas como das Forças Armadas Nacional
(Exército, Marinha e Aeronáutica), Defesa Civil e Companhia de abastecimento da água, etc. Já nas
ações de combate e prevenção aos incêndios florestais, deve-se muitas vezes ter que realizar
racionamento do fornecimento de água, por meio do controle do volume de água liberadas pelas
bombas costais (Bomba de combate a incêndio com motor elétrico) (FONSECA, 2019; TORRES; LIMA
et al, 2020). No incêndio florestal, as técnicas especificas de combate e prevenção, segundo
FONSECA, 2019; TORRES; LIMA et al, 2020 deverão ser realizadas de acordo com as orientações do
quadro a seguir.

Técnicas Definições
Ataque Direto: Combate direto do fogo (chamas)
dentro do perímetro do incêndio, com uso de
equipamentos, como por exemplo ferramentas
(foices e enxadas), abafador, bomba costal,
viaturas e aeronaves. Realizar só quando o fogo
não estiver muito intenso, com a presença do
corpo de bombeiro ou brigadistas.
Ataque Indireto: Combater o fogo (chamas) a distância do
perímetro do incêndio, quando este for de
grande proporção ou se movimenta de forma
rápida. Realizar o aceiro ou fazer barreiras de
contenção natural, através de estradas,
abafadores, improviso com galhos de matos,
etc., fazendo o incêndio de encontro.
Área raspada do aceiro: retirada da vegetação verde (mata e árvores).

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Área tombada do aceiro: Derrubar a vegetação verde (mata e árvores) em
direção ao incêndio para diminuir o tamanho do
fogo (chamas).
Fogo de encontro: Usado após a realização do aceiro. É colocado
fogo na área tombada no mesmo sentido e
direção do incêndio, visando alagar o aceiro,
tomando cuidado para não ultrapassar a área do
aceiro.
Quadro 02 – Técnicas especificas de combate e prevenção.
Fonte: (FONSECA, 2019; TORRES; LIMA et al, 2020)

A seguir você tem duas ilustrações que mostram os métodos de combate a incêndio em
áreas verdes. Na primeira é possível observar os bombeiros realizando um ataque direto, com
bombas costais e ferramenta de corte (machado), já na segunda um ataque indireto.

(1) ATAQUE DIRETO

(2) ATAQUE INDIRETO


Figura 12 – Métodos de combate a incêndio em áreas verdes – ATAQUE DIRETO E INDIRETO.
Fontes: Manual de Fundamentos Básicos de Bombeiros/ SP (1996).
Descrição da figura: A primeira ilustração mostra bombeiros com vestimenta de combate de incêndio (nas cores preto e
amarelo) realizando um combate direto ao incêndio. Já segunda, mostra um combate indireto, vê-se uma seta em curva
do centro para esquerda (na cor vermelha), contornando a direção do incêndio. No início da seta está escrito “linha de
controle planejada”, à direita, e, à esquerda, a palavra “aceiros” (parte inferior da ilustração, na cor branca).

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Atenção! Na hora de agir deve-se ter calma e racionalidade sempre que houver início de
fogo, extinguindo-o e/ou solicitando ajuda ao Corpo de Bombeiros Militar através do telefone (193).

Saiba Mais!
Caro(a) estudante, espero que tenha gostado e entendido porque é
necessário ter um PLANO DE PREVENÇÃO A INCENDIO FLORESTAL.
Agora você pode ampliar e consolidar um pouco mais os seus
conhecimentos, acessando o link abaixo. Veja o vídeo sobre como os
Brigadistas fazem trabalho preventivo para evitar queimadas fora de
controle no Tocantins.
Link: https://globoplay.globo.com/v/9635965/

No vídeo as equipes usam fogo controlado para reduzir biomassa de vegetação seca, que
facilita alastramento de incêndios. Na prevenção são feitos trilhas e aceiros de contenção de
incêndios na vegetação.

2.1.5. Rescaldo

Você já ouviu fala do rescaldo de um incêndio. É considerado a etapa final do combate a


incêndio, sendo realizada após a extinção das chamas ou fagulhas. Mas o que é rescaldo? Veja a seguir
a definição.
Rescaldo é a cinza que contém brasa, calor refletido de uma fornalha ou de um incêndio,
ato de deitar (colocar) água nas cinzas de um incêndio (MICHAELIS; 2021). O rescaldo visa evitar que
o fogo (calor ou combustão) volte a ativar o incêndio, isto é, realizar ações para garantir a extinção
total do incêndio (FONSECA, 2019; TORRES; LIMA et al, 2020).
Agora, que você entendeu a definição do rescaldo, então siga, um pouco mais, e veja
agora alguns procedimentos para realiza-lo?!
• Realizar uma vistoria, através de uma caminhada por todo o perímetro atingido pelo
incêndio, observando e eliminando todos os pontos de calor, garantindo a extinção do fogo
(combustão).

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• Se o procedimento do rescaldo não conseguir a extinção total do fogo (combustão),
deve-se permitir que ocorra sob controle a queima total do combustível.
• Confirmar se o aceiro está limpo. Cortar, abafar ou apagar com água, troncos ou galhos
que possam ainda liberar brasas, faíscas ou fagulhas (centelhas) fora do perímetro do aceiro.
• Eliminar focos de fogo (combustão) esparsos (espalhados). Colocar espalhados todo o
material incandescente (em brasa acesa) que não puder ser eliminado com jatos de água ou abafado
com terra para dentro do perímetro, isto é, caso seja necessário, enterrá-lo.
• Os combustíveis do tipo roliços devem ser colocados em posição que não permitam a
sua movimentação por rolagem para fora do perímetro do aceiro.

Saiba Mais!
Caro(a) estudante, espero que tenha gostado e entendido porque é necessário
realizar o Rescaldo. Agora você pode ampliar e consolidar um pouco mais os
seus conhecimentos, acessando o link abaixo. Veja o vídeo “Incêndio de
grandes proporções atingiu o Parque Nacional das Emas, no estado de Goiás
no mês de julho de 2021”.
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/07/13/incendio-de-
grandes-proporcoes-atinge-o-parque-nacional-das-emas.ghtml

No vídeo as equipes de brigadistas usam abafadores e bombas de água, correm para


todos os lados. Eles atuam com medo do fogo queima as casas de um dos pontos de apoio do Parque
Nacional das Emas. Eles usam os caminhões pipas contendo água para apagar o fogo.

2.2 Gás liquefeito de petróleo – (GLP)

Caro(a) estudante, como são cozinhados os seus alimentos na sua casa? Você pode utilizar
o gás para cozinhar alimentos no fogão. Mas você sabe o que é o gás de cozinha? Quais os compostos
químicos que o componha? Agora veja a seguir, algumas informações sobre o gás de cozinha.
O “gás de cozinha é composto por propano e butano, etc.”, como é conhecido
popularmente o gás liquefeito de petróleo por causa de sua utilização principal na cocção de
alimentos (cozimento de alimentos), é uma das frações mais leves do petróleo e sua queima é muito

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limpa, com baixíssima emissão de poluentes, asfixiante, inodoro (sem cor) e 1,5 mais denso que o ar
(PETROBRAS, 2021).
Por causa dessas características, ele é utilizado em ambientes fechados, como na cozinha
da sua casa, ou em aplicações industriais sensíveis a poluentes, como na fabricação de vidros,
cerâmicas e alimentos (PETROBRAS, 2021).

Saiba Mais!
Agora você pode ampliar e consolidar um pouco mais os seus
conhecimentos, acessando os links abaixo. Veja os vídeos “GLP-Gás
Liquefeito de Petróleo (FUNDACENTRO, 2013) ” e “As Fichas de Informações
de Segurança de Produtos Químicos – FISPQ do “gás liquefeito - GLP”
(PETROBRAS, 2021) ”.
Link: 1:
https://www.youtube.com/watch?v=8NRc3EvdeTM&list=RDCMUCv6b_M_B
etBE3j559pusKtQ&index=1
Link: 2: https://www.vibraenergia.com.br/sites/default/files/2021-
08/seguranca-g%C3%A1s-liquefeito-GLP.pdf

No primeiro link é apresentado um vídeo com a definição, composição e os


procedimentos de segurança com o gás liquefeito do petróleo. Já no segundo link é sobre uma Ficha
de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ do produto G.L.P. A Ficha fornece
informação sobre diversos aspectos do produto químico, quanto à segurança e manipulação.
OBS: A FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS – FISPQ,
fornece informação sobre diversos aspectos dos produtos químicos, quanto à segurança, saúde,
proteção e meio ambiente. Elas não podem ser consideradas “FISPQ” se não forem elaboradas em
conformidade integral com a Norma Técnica NBR-14.725:2005 da ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, 2005 (ABTLP, 2020). Para cada produto há uma ficha de informação bastante
detalhada, com as seguintes informações: Identificação do produto; medidas de segurança; riscos
ao fogo; propriedades físico-químicas; informações eco toxicológicas; dados gerais (ABTLP, 2020;
ARGÔLO; BATISTA, 2021).

37
2.3 Instalação, Placas e Discos de sinalização dos extintores

Você já deve ter visto, placas e disco de sinalização dos extintores nas paredes dos
edifícios residências, industriais, shopping center, entre outros. Mas como deve ser instalado e
sinalizados. Veja agora, os procedimentos recomendados no Código de Segurança Contra Incêndio e
Pânico do Estado de Pernambuco (COSCIP).
A instalação e sinalização de extintores deve estar de acordo com padrões exigidos
pela norma NBR 13434:2004, seguindo a referência de confecção, cores, dimensões e outras
especificações técnicas. Para garantir a segurança contra incêndios, a instalação e sinalização de
extintores deve ser em locais de alta circulação de pessoas, próximo a porta (nunca atrás), nunca em
escadas, nunca em interior de salas, em locais de fácil acesso, visíveis e sinalizados, de forma
adequada à extinção do tipo de princípio de incêndio a combater, parte superior, no máximo de
1,60m de altura do piso, nunca deve ser instalado diretamente no piso (COSCIP, 2012; FONSECA,
2019). A seguir você tem uma ilustração da Instalação dos Extintores no Pilar.

Figura 13 – Instalação dos Extintores no Pilar.


Fonte: (COSCIP, 2012).
Descrição da figura: Instalação dos Extintores. 1,60m de altura do chão. Sinalização à direita, no alto, com disco
indicando CB 193 (Corpo de Bombeiro - 193), seta à direita indicando a palavra “Água”.

Às placas e discos de sinalização dos extintores, devem ter sua altura de fixação,
obrigatoriamente de 1,80 metros e elas devem estar imediatamente acima dos equipamentos, além
disso, precisam identificar qual é a substância contida nos extintores para que eles possam ser usados
de acordo com a classe de incêndio ocorrida (COSCIP, 2012; FONSECA, 2019; SANTOS, 2020).

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(1) Branco: Água e Espuma (2) Amarelo: CO2 (3) Azul: Pó Químico
Figura 14 – Discos de sinalização dos extintores.
Fonte: http://www5.chesf.gov.br/Anexos/PB-SBRH-002-2014.pdf
Descrição da figura: Discos de sinalização dos extintores. (1) Disco do extintor de Água, nas cores
vermelho, branco e preto. (2) Disco do extintor de CO2, nas cores amarela, vermelho e preto. (3) Disco do extintor Pó
Químico, nas cores azul, branco e vermelho.

Caro(a) estudante, você sabia que “Quando falamos em projetos de incêndio, um dos
primeiros dispositivos em que pensamos é o sprinkler”? Os Sprinklers são equipamentos de
prevenção, pertencentes ao sistema fixo de proteção contra incêndios (NBR 10897:2020) e se diferem
um do outro por várias razões (FONSECA, 2019). Veja a seguir alguns exemplos de tipos de Sprinklers,
tais como a cor da ampola e as diferentes temperaturas associadas para cada cor.

Figura 15 – Temperatura de rompimento de chuveiros de Sprinklers conforme a cor.


Fontes: https://highlightoficial.com/como-funcionam-chuveiros-automaticos/
Descrição da figura: Chuveiros sprinklers. Da esquerda para a direita são sete: laranja (57 graus Celsius), vermelho (68
graus Celsius), amarelo (79 graus Celsius), verde (93 graus Celsius), azul (141graus Celsius), lilás (182 graus Celsius),
preto (204 graus Celsius).

Já a sinalização de emergência, tem como principais características alertar para riscos


existentes na edificação e indicar a localização dos equipamentos de combate a incêndio. Dessa forma
os ocupantes podem, através dos símbolos e cores evacuar o local e agir para combater as chamas.
Veja a seguir alguns exemplos de tipos de sinalização de emergência.

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Figura 16 – Sinalização de emergência.
Fontes: http://www.extin.co.mz/?it=category_grid_product&co=103
Descrição da figura: Sinalização de emergência (nas cores verde, vermelho, azul e branco).

Para terminar, chamo atenção de que nos projetos de incêndio, podem ser incluídos
inúmeros equipamentos e acessórios, tal como a porta corta-fogo - PCF, que é um dos equipamentos
de segurança essenciais contra incêndio, assim como os extintores. Também chamada de porta de
emergência, atua como um bloqueador, ela é resistente contra chamas, impede a passagem de fogo
ou fumaça para outros compartimentos e facilita a rota de fuga das pessoas do local. É um
equipamento essencial de prevenção e combate a incêndio. Veja a seguir um catálogo com fotos de
equipamentos, usados por brigadistas e bombeiros durante a ação de combate a incêndio.

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Figura 17 – Equipamentos de combate a incêndio.
Fontes (1): https://www.wordfire.com.br/equipamentos-combate-incendio-preco
Fontes (2): https://pt.slideshare.net/KerginaldoMota/treinamento-de-brigada-de-incndio-39574907
Descrição da figura: Equipamentos de combate a incêndio, de confecção e cores variáveis (metal, couro e plásticos, nas
cores vermelho, amarelo, preta, branca e metálica (aço e bronze).

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Caro (a) estudante, agora que você conhece como deve ser a Instalação dos Extintores.
Faça uma inspeção do extintor, de um local que você tenha acesso, com um check-list de algumas
perguntas básicas que podem ser usadas nessa tarefa, sugerimos que seja feita essa inspeção, pelo
menos 1 vez por mês. E postem suas respostas e comentários no fórum desta competência 2 no AVA.
Veja a seguir o Check-list:
•Estão nos locais que lhes foram destinados?
•Estão bem visíveis?
•Estão com a sua área e seu acesso livre?
• lacre está intacto?
•Selo de Lacrado do Cilindro?
•Apresentam danos Físicos?
•O manômetro está marcado pressão adequada?

OBS: Agora, que você já realizou o check-list, veja como usar corretamente o extintor de água.

Figura 18 – Como usar o Extintor de Água para materiais sólidos.


Fonte: https://www.gabrielsst.com.br/diarioinfo.php?id=9
Descrição da figura: A foto mostra duas mãos segurando a parte superior de um extintor (cor vermelho). As setas (cor
preta) indicam localização da trava, gatilho e lacre. A baixo da foto tem o passo a passo de como usar o extintor.

42
Saiba Mais!
Caro(a) estudante, agora você pode ampliar os seus conhecimentos,
acessando o links abaixo. Veja um artigo sobre o “RISCO DE INCÊNDIO,
CAUSAS, PREVENÇÕES E CUIDADOS” e os Sistemas de proteção ativa contra
incêndios. Acesso os links:
Link: 1:
http://bra.ifsp.edu.br/ocs/index.php/concistec/concistec14/paper/download/
235/4
Link: 2: https://neoipsum.com.br/sistemas-de-protecao-ativa-contra-incendio/

Caro(a) estudante, agora acesse ao AVA e assista a Vídeo-aula desta


Competência 2! Nesta será mostrado e ensinado outras curiosidades que com
certeza irão fornecer maior segurança no aprendizado fazendo com que a aula
fique cada vez mais interessante!

43
Conclusão
Como já foi visto em outras disciplinas, os riscos ambientais existem nos mais variados
ambientes de trabalho ou do dia a dia, é de sua obrigação justamente tentar prevenir ou mitigar esses
riscos, como profissional da área de segurança do trabalho.
Mas a tragédia persiste, em que infelizmente, apesar de todos os esforços da equipe, os
acidentes continuarão acontecendo seja por falha de aplicações de medidas eficazes de saúde e
segurança do trabalho, por imprudência dos trabalhadores ou por fatalidades.
Sendo assim, você precisa estar sempre preparado para socorrer pessoas que estejam
dentro do ambiente de trabalho ou não, a qual se encontrem em situações de urgência e emergência.
Depois de adquirir os conhecimentos teóricos desta disciplina, assistindo as vídeos-aulas
e realizando todas as atividades, você estará em um processo de formação para atuar nos
atendimentos iniciais da Prevenção e combate a incêndios de área Urbana e Área Verde (mata e
floresta).
Não tenha medo!
Mantenha a calma!
Caso necessário solicite ajuda ao Corpo de Bombeiros Militar através do telefone (193)!
Aplique os conhecimentos dos quais você se apropriou e amplie o seu repertório com
mais pesquisas.
Agora, você poderá pôr em prática os conhecimentos adquiridos, atuando na mitigação
ou minimização de um incêndio.

44
Referências

ABTLP. Produtos perigosos. Acessado: 2020. Disponível em:


http://www.abtlp.org.br/index.php/produtos-perigosos/fispq/

ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Apresentação dos resultados dos
Testes de uso experimental e específico de biodiesel e suas misturas com óleo diesel em teores
diversos do autorizados em legislação. Relatório Técnico Nº 03/2014/SBQ/RJ. 25 de março de 2014.

ARGOLO, E. J. Estudo da biocorrosão do aço carbono AISI 1020 imerso em diferentes teores de água
do mar e diesel S10 BX. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Pernambuco. CTG. Programa de
Pós-Graduação em Engenharia química. 2017, 160p.

ARGÔLO, E. J.; BATISTA, F. R. A. M. Primeiros Socorros. Curso Técnico em Segurança do Trabalho.


Escola Técnica Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da Costa. Educação a Distância. Recife. PE.
2.ed. | Maio de 2021.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 7505-1: Armazenagem de líquidos


inflamáveis e combustíveis. Rio de Janeiro – RJ. 2000, 16p.

Comissão tripartite permanente de negociação do setor elétrico no estado de SP - (CPNSP). Manual


de combate ao incêndio. 2017.
<https://www.academia.edu/27845214/COMISS%C3%83O_TRIPARTITE_PERMANENTE_DE_NEGOCI
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TITE_PERMANENTE_DE_NEGOCIA%C3%87%C3%83O_DO_SETOR_EL%C3%89TRICO_NO_ESTADO_D
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Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Manual de Bombeiros Militar: Combate a incêndio
urbano. (MABOM-CIURB) 1 ed. Belo Horizonte: CBMMG, 2020. 540 p. il. 1. Corpo de Bombeiros
Militar de Minas Gerais. 2. Manual de Bombeiros Militar. 3. Incêndio urbano. 4. CIURB. 5. Combate a
incêndio urbano. I. Sousa, Moisés Magalhães de. II. Falcão, Gustavo Moraes. III. Dias Jr., Dilson Veloso.
IV. Firme, Paulo Henrique Camargos. V. Cruz, João Gustavo de Souza. VI. Grandi, Igor César. VII. Vidal
e Silva, Ágatha Iolanda. VIII. Neves, Weyber Silva. IX. Carvalho, Elen Roberta Costa. X. Lopes, Fabricio
Souza. XI. Andrade, Guilherme Augusto Oliveira de. XII. Costa, Vinicius Ferreira Marcelino. CDD 363.37

CNT – Confederação Nacional do Transporte. Os impactos da má qualidade do óleo diesel brasileiro.


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COSCIP. CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PANICO PARA O ESTADO DO PERNAMBUCO,


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http://www.bombeiros.pe.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=4d81cc53-5d77-43df-a634-
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45
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FLORES, Bráulio Cançado; ORNELAS, Éliton Ataíde; DIAS, Leônidas Eduardo. Fundamentos de
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FONSECA, Maurício Gomes da. Prevenção e Combate a incêndio: Curso Técnico em Segurança do
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Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da Costa, 2019. 47p.:il. Inclui referências bibliográficas.
Material produzido em agosto de 2017 através de convênio com o Ministério da Educação (Rede e-
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Minicurrículo do Professor

Eraldo de Jesus Argôlo


• Doutor em Engenharia Química pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE.
• Mestre em Engenharia Química pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE.
• Graduado em Engenharia Química pela Universidade Católica de Pernambuco –
UNICAP.
• Pós-Graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Faculdade Joaquim
Nabuco – FJN.

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