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Professor Autor
Maurício Gomes da Fonseca
Design Instrucional
Deyvid Souza Nascimento
Maria de Fátima Duarte Angeiras
Renata Marques de Otero
Terezinha Mônica Sinício Beltrão
Diagramação
Klébia Carvalho
Coordenação
Manoel Vanderley dos Santos Neto
Coordenação Executiva
George Bento Catunda
Coordenação Geral
Paulo Fernando de Vasconcelos Dutra
Agosto, 2017
Catalogação na fonte
Bibliotecário Hugo Carlos Cavalcanti, CRB4-2129
F676p
Fonseca, Maurício Gomes da.
Prevenção e Combate a Incêndios: Curso Técnico em
Segurança do Trabalho: Educação a distância / Maurício
Gomes da Fonseca. – Recife: Secretaria Executiva de
Educação Profissional de Pernambuco, 2017.
47 p.: il.
CDU – 630.43
Sumário
Introdução ........................................................................................................................................ 5
1. Competência 01 | Compreender a Diferença entre Fogo e Incêndio Bem como as Funções dos
Aparelhos Extintores de Princípios de Incêndios na Execução para a Extinção do Incêndio no Período
Inicial................................................................................................................................................. 6
1.5.3 Abafamento......................................................................................................................................29
Referências ..................................................................................................................................... 45
Caro cursista,
Antes de tudo, vamos começar com algumas perguntas: Você já parou para pensar quanto uma
empresa gasta com encargos, multas e outras despesas quando ela coloca em segundo plano a
segurança? Quanto não se gasta quando um funcionário se envolve em um acidente dentro da
empresa?
Pois bem, você já deve saber que a melhor maneira de minimizar os custos de uma empresa é
investir na prevenção de acidentes, em especial, na prevenção contra incêndios, pois o acidente
leva a encargos com advogados, perdas de tempo e materiais na produção. Já houve inclusive casos
de empresas que tiveram que fechar suas portas devido à indenização por acidentes de trabalho.
Diante disso, esta disciplina busca fazer com que você, futuro técnico em Segurança do Trabalho,
identifique uma série de variáveis que possibilitarão evitar acidentes com incêndio, pois o mesmo
só ocorrerá se a ação preventiva não for eficaz.
Portanto, na primeira semana, iremos compreender a diferença entre fogo e incêndio, além de
estudar as funções dos aparelhos extintores de princípios de incêndios. Na segunda semana,
entenderemos as formas de propagação do calor, as especificidades de cada agente extintor, bem
como as características de incêndios em área verde, etc. Ao final, então, você será capaz de
executar ações de combate a incêndio!
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Competência 01
Caro cursista,
Creio que você já venha entendendo os princípios dos nossos estudos desde o encontro presencial.
Deve lembrar-se que de algumas palavras como fogo ou incêndio já podem ter surgido. Acostume-
se com esses termos, a partir de agora, pois eles farão parte da rotina do técnico em segurança do
trabalho.
Vamos lá!
É comum vermos em algumas ocasiões do cotidiano alguém acendendo uma fogueira, acendendo
uma vela ou queimando o mato depois de um corte de uma determinada área.
Pois bem, são ações corriqueiras que presenciamos, mas você, na verdade, sabe o que de fato é
o fogo e como ele se origina?
Fogo é o resultado de uma reação química exotérmica (liberação de calor) denominada combustão,
também caracterizada pela presença de luz. Para que se processe esta reação, é necessária a
presença de três elementos: combustível, comburente e fonte de ignição. A essa combinação
chamamos de Triângulo do Fogo.
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Competência 01
O triângulo do fogo é uma versão mais primitiva em relação ao tetraedro do fogo, que veremos logo
a seguir, entretanto, bastante defendida por estudiosos, em especial, os bombeiros.
Veja um exemplo: no ar, temos cerca de 21% de oxigênio, o que é ideal para
termos a combustão, entretanto, se baixarmos essa porcentagem, continuaremos
a ter o comburente, mas o fogo tenderá a se eliminar, por falta de quantidade
suficiente de oxigênio.
Acesse o link e veja o experimento com a vela:
http://www.agracadaquimica.com.br/index.php?acao=quimica/ms2&i=22&id=271.
Percentual de O2 na atmosfera é igual a 21% (ao nível do mar); sendo menor que 16%,
não haverá a combustão.
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Competência 01
O Tetraedro do Fogo, conhecido também como “Quadrilátero do Fogo”, apresenta como parte
ostensiva do sistema a “Reação química em Cadeia”, que nada mais é do que uma reação química
que faz perdurar as chamas durante o processo de combustão. Entendido? Assista à videoaula para
compreender isso melhor!
Lembra-se de que no início do capítulo apresentamos três elementos para que houvesse fogo? Pois
bem, vejamos como conceituá-los. Além deles, apresentamos um do quarto elemento presente em
um dos vértices do tetraedro do fogo:
Combustível: É toda matéria suscetível de queima, como por exemplo: madeira, papel,
carvão, fibras vegetais, gasolina, álcool, éter, óleo diesel, metano, propano, butano etc.
Comburente: É todo agente químico que conserva a combustão. Os comburentes mais
conhecidos são: o oxigênio e, sob determinadas condições, o cloro.
Temperatura de Ignição: É a temperatura em que os combustíveis começam a soltar
vapores ou gases e, em contato com o ar, entram, se mantém em combustão e incentivam a
sua propagação.
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Competência 01
Reação química em Cadeia: Torna a queima autossustentável. O calor irradiado das chamas
atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combina com o
oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo
constante.
Agora você já sabe diferenciar fogo de incêndio. Mas já pensou que um incêndio poderá ser
gerado por uma desatenção sua?
As causas de um incêndio podem ser as mais diversas. Entre elas, podemos destacar as descargas elétricas,
atmosféricas, sobrecarga nas instalações elétricas dos edifícios, falhas humanas (por descuido,
desconhecimento ou irresponsabilidade), etc.
Muitos incêndios são ocasionados, principalmente em residências, por conta da utilização de vários
equipamentos elétricos em um mesmo ponto, havendo desta forma uma sobrecarga, acúmulo de
energia, aquecimento por conta da lei de Joule e, consequentemente, dependendo do material
utilizado, a chama pode se converter em um posterior incêndio. Na imagem abaixo, vemos um
exemplo típico de utilização de vários equipamentos elétricos em um mesmo ponto.
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Competência 01
É importante dizer que a evolução do incêndio em um local pode ser representada por um ciclo com
três fases características:
1.1.4 Proporcionalidade
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Competência 01
Antes de continuar, faça uma pesquisa sobre o que significa “volatilidade”, quando falamos em
incêndio!
Agora, observe:
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Competência 01
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Competência 01
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Competência 01
Vejamos agora...
Os incêndios são classificados de acordo com as características dos seus combustíveis somente com
o conhecimento da natureza do material que está se queimando, podendo-se descobrir método
para uma extinção rápida e segura.
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Competência 01
Pode ser transformado em Classe A, a partir do momento em que a fonte de energia saia do
sistema.
Incêndio Classe D: Ligas Metálicas Combustíveis (ligas de Magnésio, Alumínio fragmentado,
Zircônio, Urânio, Potássio, Sódio, etc.).
Agora, pare um pouco a analise a imagem abaixo, consultando o COSCIP ou qualquer outra fonte
técnica.
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Competência 01
O que poderíamos concluir a respeito dessa imagem? Será que as bicicletas estão colocadas de
modo correto? Por quê?
Veja, agora, as principais causas de incêndio. Este é classificado como: criminoso, natural ou
acidental.
Uma pessoa que ateia fogo em um ônibus, por exemplo, a fim de chamar atenção da imprensa ou
para mostrar força num embate social está cometendo crime de dano ao patrimônio de forma
intencional. Esse fogo, após perder o controle, será denominado incêndio e se descobrindo a causa
através de uma perícia técnica, este será classificado como incêndio criminoso.
Em alguns casos, a depender das condições da vegetação, da umidade relativa do ar, das condições
do vento, uma simples ponta de cigarro atirada a esmo poderá gerar um foco de incêndio que irá se
proporcionar rapidamente. Neste caso, houve a intenção ou imprudência por parte do agente, mas
quando esse “start” é dado através de um raio ou da própria vegetação que libera umas seivas
(resinas) inflamáveis, como no caso das árvores perenifólias, temos incêndio com causa natural,
conforme a figura abaixo.
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Competência 01
Querendo saber mais detalhes sobre vegetações que liberam à temperatura ambiente
vapores inflamáveis, pode consultar o link abaixo e aprender um pouco mais sobre tais
árvores.
http://www.ehow.com.br/lista-plantas-arvores-arbustos-inflamaveis-info_340347/
Os incêndios podem ocorrer sem necessariamente haver a intenção do agente, basta que haja os
elementos essenciais para ocorrer a combustão e uma centelha gerada pelo impacto de dois
materiais que dê início ao incêndio, como por exemplo, uma colisão entre um carro e um poste de
alta tensão ou algum problema no sistema de arrefecimento de um carro, que por não ter, na
ocasião, uma ventilação satisfatória para evitar a chama, dar-se início ao incêndio, conforme
imagem bem representada na figura abaixo.
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Competência 01
Portanto, esse óxido foi muito utilizado na Segunda Guerra Mundial pelos nazistas para extermínio
dos judeus nas câmaras de gás. Entretanto, se inalado em pequenas doses, em geral, pode causar
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Competência 01
dores de cabeça, vertigens, tontura, fraqueza, irritação aos olhos, distúrbios de visão e perda da
aptidão manual.
No combate a um princípio de incêndio, a rapidez e agilidade são essenciais, pois podem determinar o
sucesso da extinção do fogo. Para isso, os extintores são um importante recurso, que veremos a partir daqui.
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Competência 01
Existem no mercado diversos tipos de extintores para funções diferenciadas, em caso de sinistro. Veja alguns
desses modelos e suas funções a seguir.
Como já vimos, o PQS é formado por elementos químicos a base de Bicarbonato de Sódio e Sulfato
de Alumínio e estes sais, quebram a reação química em cadeia através do abafamento, ou seja,
retiram o oxigênio da combustão.
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Competência 01
a) Pressão direta.
b) Pressão direta ou interna.
c) Possui manômetro.
d) Possui mangueira com requinte.
e) Possui gatilho, trava e alça de transporte.
f) Pressurização por nitrogênio.
g) Melhor atuação em incêndio classes “A”, “B” e “C”. (No A desde que seja no início)
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Competência 01
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Competência 01
1.4.1.4 Espuma
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Competência 01
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Competência 01
a) Em locais de circulação, próximo a portas (nunca atrás), fora de escadas, nunca no interior
de salas.
b) Em locais de fácil acesso, visíveis e sinalizados.
c) De forma adequada à extinção do tipo de princípio de incêndio a proteger.
d) Parte superior, no máximo a 1,60m de altura do piso, nunca diretamente nele.
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Competência 01
a) COSCIP;
b) NR 23;
c) EB.142-ABNT: extintores de água e espuma
d) EB.148-ABNT: extintores de pó químico seco
e) EB.160-ABNT: extintor de CO2
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Competência 01
Aparelho de CO2
Conhecemos o fogo e o incêndio. Agora vamos saber como extingui-lo, utilizando as técnicas
necessárias e compreendendo o porquê de sua extinção. Você verá quantas curiosidades!
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Competência 01
Baseia-se na retirada do material combustível, ainda não atingido, da área de propagação do fogo,
interrompendo a alimentação da combustão. Este método também é conhecido como corte ou
remoção do suprimento do combustível. Como por exemplo, podemos citar: o fechamento de
válvula ou interrupção de vazamento de combustível líquido ou gasoso.
1.5.2 Resfriamento
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Competência 01
liberação de gases ou vapores inflamáveis. A água é o agente extintor mais usado, por ter grande
capacidade de absorver calor e ser facilmente encontrada na natureza.
A redução da temperatura está ligada à quantidade e à forma de aplicação da água (jatos), de modo
que ela absorva mais calor que o incêndio é capaz de produzir.
É inútil o emprego de água onde queimam combustíveis com baixo ponto de combustão (menos de
20ºC), pois a água resfria até a temperatura ambiente e o material continuará produzindo gases
combustíveis.
1.5.3 Abafamento
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Competência 01
colocar um copo voltado de boca para baixo sobre uma vela acesa são duas experiências práticas
que mostram que o fogo se apagará tão logo se esgote o oxigênio em contato com o combustível.
Pode-se abafar o fogo com uso de materiais diversos, como areia, terra, cobertores, vapor d’água,
espumas, pós, gases especiais, etc.
Certos agentes extintores, quando lançados sobre o fogo, sofrem ação do calor, reagindo sobre a
área das chamas, interrompendo assim a “reação em cadeia” (extinção química). Isso ocorre porque
o oxigênio comburente deixa de reagir com os gases combustíveis. Essa reação só ocorre quando há
chamas visíveis.
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Competência 01
Estamos concluindo neste momento esta primeira semana da disciplina de prevenção e combate a
incêndios. Agora, você já sabe o que é fogo, a diferença entre fogo e incêndio, como eles se
originam e suas causas e consequências.
Agora vá ao AVA e continue assistindo à videoaula desta semana! Vamos ensinar outras
curiosidades que com certeza irão fornecer maior segurança no aprendizado fazendo com que a
aula fique cada vez mais interessante!
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Competência 02
Caro cursista,
Como vimos, só ocorre incêndio se houver fogo. Além disso, sabemos também das características
dos materiais combustíveis e quais as demais influências que farão com que o fogo chegue a altas
proporções.
Nesta segunda semana, veremos como um fogo em vegetação, quando em descontrole, poderá se
transformar em incêndio florestal e apresentará características bem específicas. Abordaremos
também, nesta semana, ações e características dos agentes extintores, bem como ações
preventivas com GLP e apresentação de um dispositivo tecnológico muito utilizado na prevenção
contra incêndios.
Outra área bastante estudada na área de prevenção e combate a incêndios é o incêndio em mata.
Este tipo geralmente se difere dos incêndios urbanos pelas próprias características específicas,
visualizadas na figura abaixo: difícil acesso de pessoas e de veículos de combate a incêndios,
aglomeração de quantidade considerável de diversos materiais combustíveis, temperatura altíssima
e velocidade de propagação. Além disso, algumas dificuldades apresentadas pelo terreno, como
declividade, entre outros, formam um cenário que, na maioria das vezes, torna o evento bem mais
difícil de ser controlado, podendo, em alguns casos, chegar a muitas horas, dias e meses para serem
extintos.
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Competência 02
Viu como é fácil? Está com alguma dúvida? Vamos ver as partes de um incêndio florestal.
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Competência 02
Quando ocorrem tais incêndios, além do ponto principal, surgem outros pontos que são oriundos
de brasas transportadas por conta do vento, vindo a causar outros focos em locais diferentes do
principal, sendo esses denominados de focos secundários.
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Competência 02
Condições Meteorológicas:
a) Vento
b) Temperatura
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Competência 02
c) Umidade
Topografia do Terreno
a) Aclive
Fogo queima com mais rapidez para cima, pela maior quantidade de combustível e dos
gases quentes.
b) Declive
Incêndio Subterrâneo: quando há queima de combustíveis abaixo do solo, tais como húmus,
raízes e turfa. Este tipo de incêndio é normalmente de combustão lenta e sem chamas,
porém, de difícil extinção.
Incêndio Rasteiro: quando há queima de combustíveis de baixa estatura, tais como:
vegetação rasteira, folhas e troncos caídos, arbustos, etc. Este é o tipo de incêndio que
ocorre com maior frequência e é conhecido também por incêndio de superfície.
Incêndio Aéreo: quando há queima de combustíveis que estão acima do solo, tais como
galhos, folhas, musgos, etc. Este tipo de incêndio ocorre geralmente em dias de muito vento
e baixa umidade relativa do ar e é conhecido também por incêndio de copas.
Incêndio Total: quando temos todas as formas de incêndio acima descritas.
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Competência 02
Ademais, é importante utilizar abafadores, improvisados com galhos de matos, foices, enxadas,
para a criação de aceiros, etc. Logo, são ações que exigem atenção e força, e tornam todo o grupo
muito cansado durante toda a operação. Diante disso, veremos diversas técnicas de combate a
incêndios, específicas para esse tipo de situação.
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Competência 02
Ataque Direto:
Ataque Indireto:
Fogo de Encontro:
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Competência 02
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Competência 02
2.1.6 Rescaldo
Caminhar por todo o perímetro onde se deu o incêndio e ter certeza de que foi extinto.
Eliminar toda fonte de calor do perímetro do incêndio.
Se o rescaldo for trabalhoso, permitir que o combustível queime sob controle.
Ter certeza de que o aceiro está limpo.
Cortar ou apagar com água, troncos que possam soltar faíscas além do aceiro.
Extinguir focos esparsos.
Espalhar todo o material incandescente que não puder ser extinto com água ou terra para
dentro do perímetro (se for o caso, enterrá-lo).
Colocar todo o combustível roliço em posição que não possa rolar e ultrapassar o aceiro.
O Extintor de Água Pressurizada possui pressurização direta e agente extintor à base de água
potável. Fabricado em aço carbono com acabamento em pintura vermelha eletrostática e está
disponível no mercado nas versões portátil e sobre rodas. Além disso, é indicado para combater as
classes de incêndio tipo A, ou seja, em combustíveis sólidos como papel, madeira, tecidos.
Leia mais:
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Competência 02
Essa U.E serve para qualquer tipo de aparelho extintor de princípio de incêndio, inclusive, as
seguradoras só darão a devida cobertura, em caso de sinistros, caso a prevenção tenha sido feito,
dimensionado, obedecendo-se a quantidade mínima de U.E empregada. Só por questão de
curiosidade, os extintores de princípio de incêndios sobre rodas, conhecidos também como carretas,
de água pressurizada, sua U.E é de 50 litros. Tais medidas de U.E se replicam aos extintores de
espuma, tanto os portáteis como o sobre rodas.
O Extintor de Pó Químico Seco possui pressurização direta e agente extintor à base de Bicarbonato
de Sódio e Sulfato de Alumínio. Tanto neste, como no anterior, os extintores são pressurizados à
base do gás Nitrogênio, ou seja, nos vasos (cilindros) há em seu interior o Agente Extintor, mas sem
o gás que serve para pressurizar e fazer com que o manômetro indique a pressurização, nada feito.
Nos aparelhos extintores portáteis, segundo o COSCIP-PE, a U.E é de 4 Kg, ficando a U.E para o
aparelho sobre rodas com uma capacidade mínima de 20 Kg.
Tais aparelhos servem para serem usados nas classes B e C, mas podem ser usados na classe A, caso
seja non seu início da combustão.
Conhecidos comercialmente como extintores de PQS, podem ser usados em princípios de incêndios
em classe D, os extintores de PQS especiais que são à base de Grafite, que é um excelente agente
extintor para metais pirofóricos.
O Extintor de Dióxido de Carbono possui pressurização direta ocasionada pelo próprio CO2
existente no interior do cilindro, logo, não se faz presente a necessidade de outro gás ejetor.
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Competência 02
Como vocês já sabem, os extintores são utilizados em princípios de incêndio, embora se perceba as
pessoas, erroneamente, falando extintores de incêndio.
Para melhor ilustrar uma reação química que provoca quando se mistura a água com
um metal pirofórico e para vermos o que acontece, que tal assistirmos a este vídeo?
https://www.youtube.com/watch?v=pQ3viLoHe0E
2.3 GLP
O GLP que é uma sigla e significa Gás Liquefeito de Petróleo, é um subproduto do petróleo à base
de Hidrocarbonetos, em geral, Butano, podendo em alguns casos, ser de Propano. É um gás
asfixiante, inodoro e 1,5 mais denso que o ar.
Você pode estar pensando agora: Oxente! O gás de lá de casa tem cheiro!
Assista à videoaula e você terá maiores informações
acerca do GLP
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Competência 02
Com isso, encerramos a segunda semana da disciplina “Combate a incêndios”, na qual discutimos
questões acerca dos incêndios em vegetação, utilização de tecnologia para a prevenção, tal como a
utilização de sprinklers e cuidados quanto ao uso do gás liquefeito de petróleo. Essas informações
são muito importantes para o técnico de segurança do trabalho, pois elas serão
costumeiramente discutidas nas CIPA’S, conforme a NR 5. Certamente, são temas que, quando bem
explorados no interior das empresas, poderão torná-lo um profissional diferenciado.
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Considerações Finais
Bem, caro cursista, estamos concluindo esta disciplina, que como as outras, tem seu grau de
importância neste Curso de Segurança do Trabalho. Trabalhamos diversas áreas de atuação,
inclusive a de incêndios em áreas verdes, pois, há muitas fábricas, empresas, indústrias, que ficam
próximas a matas e, por conseguinte, estão susceptíveis ao emprego da brigada de emergência.
Enfim, com essa disciplina, você como profissional da área de segurança do trabalho, terá plenas
condições de liderar ações de CIPA, oferecer palestras sobre extintores e hidrantes e demais
acessórios de prevenção contra incêndios, bem como ter capacidade de elaborar relatórios de
acompanhamento de manutenção dos equipamentos de prevenção contra incêndio,
proporcionando uma maior segurança a sua empresa e principalmente ao trabalhador.
Espero que você tenha gostado de ter concluído mais esta etapa.
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Referências
ATLAS, Manual de legislação, segurança e medicina do trabalho. Ed. Atlas. 63ª Edição, São Paulo,
2009.
BERTO, A.F. Medidas de proteção contra incêndio: aspectos fundamentais a serem considerados
no projeto arquitetônico dos edifícios. São Paulo, 1991. Dissertação (mestrado) – Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo.
BUCHANAN, A. H. Structural design for fire safety. EUA: John Wiley & Sons, LTDA, 2001.
45
COSCIP. Código de segurança contra incêndio e pânico para o Estado do Pernambuco, Recife,
1997.
GONÇALVES, O. M. Sistemas prediais de combate a incêndios: hidrantes. Notas de aula. São Paulo:
Escola Politécnica da USP. Disponível em:
<http://pcc2465.pcc.usp.br/materiais_notas%20de%20aula.htm>. Acesso em 12 maio de 2011.
NFPA 101. Life safety code. National Fire Protection Association, Atlanta, 2003.
PLANK, Roger. “Fire engineering of steel structures” University of Sheffiel. England, 1996.
SILVA, Andreza C. Procoro. Gerenciamento dos riscos de incêndio em espaços urbanos históricos:
uma avaliação com enfoque na percepção do usuário. Recife, 2003. Dissertação (mestrado) –
Universidade Federal de Pernambuco.
VARGAS, Mauri Resende; SILVA, Valdir Pignatta. Resistência ao fogo das estruturas de aço. Instituto
Brasileiro de Siderurgia. Rio de Janeiro, páginas 8 a 11, 2003.
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Minicurrículo do Professor
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