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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

Melina Bourguignon Marçal


Mônica Nicolau
Pedro Roberto da Silva Neto

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE


EDIFICAÇÕES

CURITIBA
2008
Melina Bourguignon Marçal
Mônica Nicolau
Pedro Roberto da Silva Neto

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE


EDIFICAÇÕES

Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de


Especialização em Patologia nas Obras Civis da
Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito
parcial para obtenção do grau de Especialista em
Patologia nas Obras Civis.
Orientador: Prof. Thomas Garcia Carmona, MSc.
Co-orientador: Prof. Luis César Siqueira de Luca,
M.Sc.

CURITIBA
2008
TERMO DE APROVAÇÃO
Melina Bourguignon Marçal
Mônica Nicolau
Pedro Roberto da Silva Neto

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE


EDIFICAÇÕES

Este trabalho de conclusão de curso foi julgado e aprovado para a obtenção do grau
de Especialista em Patologia nas Obras Civis no Curso de Especialização em
Patologia nas Obras Civis da Universidade Tuiuti do Paraná.

Curitiba, 29 de agosto de 2008.

_________________________________________

Patologia nas Obras Civis


Universidade Tuiuti do Paraná

Orientador: Prof. Thomas Garcia Carmona, M.Sc.


Exata Engenharia

Co-orientador: Prof. Luis César Siqueira de Luca, M.Sc.


Universidade Tuiuti do Paraná – Departamento de Engenharia Civil

Prof. César Henrique Sato Daher, Esp.


Universidade Tuiuti do Paraná – Departamento de Engenharia Civil

Prof. Armando Edson Garcia, Dr.


Universidade Tuiuti do Paraná – Departamento de Engenharia Civil
iii

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 14
1.1 GENERALIDADES ............................................................................................ 14
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA ............................................................................. 18
1.3 HIPÓTESES ...................................................................................................... 18
1.4 JUSTIFICATIVAS .............................................................................................. 19
1.4.1 Técnica ........................................................................................................... 19
1.4.2 Econômica...................................................................................................... 19
1.4.3 Social.............................................................................................................. 20
1.5 OBJETIVOS ...................................................................................................... 21
1.5.1 Objetivo Geral ................................................................................................ 21
1.5.2 Objetivos Específicos ..................................................................................... 21
1.6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .......................................................... 22
1.7 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO .................................................................. 22
2 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO .............................................................................. 24
2.1 MÉTODO APRESENTADO POR GUIMARÃES ............................................... 24
2.2 MÉTODO APRESENTADO POR LEMOS ........................................................ 27
2.2.1 Grau de Deterioração de um Elemento .......................................................... 32
2.2.2 Grau de Deterioração de uma Família ........................................................... 34
2.2.3 Fator de Relevância Estrutural da Família de Elementos............................... 35
2.2.4 Grau de Deterioração da Edificação .............................................................. 35
3 ALVENARIAS ...................................................................................................... 37
3.1 PATOLOGIAS NAS ALVENARIAS ................................................................... 40
3.1.1 Manchas e eflorescências .............................................................................. 41
3.1.2 Deterioração da alvenaria .............................................................................. 42
3.1.3 Fissuras .......................................................................................................... 43
4 ESTUDO DE CASO ............................................................................................. 57
4.1 ANAMNESE DA OBRA ..................................................................................... 57
4.2 PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES ENCONTRADAS .......................................... 60
4.3 VISTORIA DA EDIFICAÇÃO ............................................................................. 62
4.4 ANÁLISES COMPLEMENTARES ..................................................................... 65
4.4.1 Ensaio de sondagem ...................................................................................... 65
iv

4.4.2 Inspeção da Alvenaria .................................................................................... 66


4.4.3 Análise dos Projetos Disponíveis ................................................................... 67
4.5 DIAGNÓSTICO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS ............................... 68
5 APLICAÇÃO DOS MÉTODOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS ...................... 91
5.1 APLICAÇÃO DOS MÉTODOS .......................................................................... 91
5.1.1 Aplicação do Método Apresentado por Guimarães ........................................ 92
5.1.2 Aplicação do Método Apresentado por Lemos ............................................... 93
5.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS ......................................................................... 98
5.2.1 Aspectos Gerais ............................................................................................. 98
5.2.2 Análise dos Resultados da Aplicação da Metodologia Apresentada por
Guimarães (2003) ................................................................................................... 99
5.2.3 Análise dos Resultados da Aplicação da Metodologia Apresentada por Lemos
(2006) .................................................................................................................... 101
5.2.4 Análise Comparativa dos Resultados das Duas Metodologias .................... 103
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES PARA NOVOS TRABALHOS .... 105
6.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 105
6.2 SUGESTÕES PARA NOVOS TRABALHOS ................................................... 106
REFERÊNCIAS E FONTES COMPLEMENTARES ............................................. 107
APÊNDICES ......................................................................................................... 109
v

LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Fluxograma da metodologia para cálculo do Grau de Deterioração da
estrutura (Gd) ......................................................................................................... 28
Figura 2 – Tipos de tijolos cerâmicos ..................................................................... 37
Figura 3 – Fissura no topo da parede paralela ao comprimento da laje ................. 44
Figura 4 – Fissura no topo da parede paralela à largura da laje ............................ 45
Figura 5 – Fissuras de cisalhamento provocadas por expansão térmica da laje de
cobertura ................................................................................................................ 45
Figura 6 – Fissuras verticais na alvenaria provocadas pela movimentação térmica da
laje .......................................................................................................................... 45
Figura 7 – Fissuras de cisalhamento provocadas pela movimentação térmica da
estrutura ................................................................................................................. 46
Figura 8 – Fissuras horizontais na alvenaria provenientes da expansão dos tijolos
(solicitação de compressão na direção horizontal do painel) ................................. 47
Figura 9 – Fissuração vertical da alvenaria proveniente da expansão dos tijolos .. 47
Figura 10 – Fissuração típica da alvenaria causada por sobrecarga vertical ......... 49
Figura 11 – Fissuras horizontais na alvenaria provenientes de sobrecarga ........... 49
Figura 12 – Ruptura localizada da alvenaria sob o ponto de aplicação da carga e
propagação de fissuras a partir desse ponto ......................................................... 49
Figura 13 – Fissuração típica (real) nos cantos das aberturas sob atuação de
sobrecargas............................................................................................................ 50
Figura 14 – Fissuras em parede de vedação: deformação do suporte maior que a
deformação da viga superior .................................................................................. 51
Figura 15 – Fissuras em parede de vedação: deformação do suporte inferior à
deformação da viga superior .................................................................................. 51
Figura 16 – Fissuras em parede de vedação: deformação do suporte idêntica à
deformação da viga superior .................................................................................. 52
Figura 17 – Fissuras em parede com aberturas, causada pela deformação dos
componentes estruturais ........................................................................................ 52
Figura 18 – Fissuras na alvenaria devido à deflexão da região em balanço da viga 52
Figura 19 – Fissura horizontal na base da parede provocada pela deformação
excessiva da laje .................................................................................................... 53
Figura 20 – Fissuras típicas de recalque diferencial .............................................. 54
vi

Figura 21 – Fissuração típica de recalques diferenciais entre pilares .................... 55


Figura 22 – Fissuras em parede externa, causadas pela retração das lajes
intermediárias ......................................................................................................... 56
Figura 23 – Destacamento provocado pelo encunhamento precoce da alvenaria . 56
Figura 24 – Fissuração típica de retração da alvenaria .......................................... 56
Figura 25 – Ajuste da alvenaria .............................................................................. 57
Figura 26 – Planta baixa do piso térreo e inferior com indicação da numeração das
vistas das paredes fissuradas ................................................................................ 63
Figura 27 – Planta baixa do mezanino com indicação da numeração das vistas das
paredes fissuradas ................................................................................................. 64
Figura 28 – Vista 1 (alvenaria da lateral direita, entre o PM1 e a porta de entrada) 72
Figura 29 – Vistas 2 e 3 (alvenaria lateral direita, entre PM4 e PM2) .................... 73
Figura 30 – Vista 4 (alvenaria lateral direita, entre PC4 e PC11 ............................ 74
Figura 31 – Vista 5 (alvenaria lateral direita da lavanderia) ................................... 75
Figura 32 – Vistas 6, 7, 8 e 9 (alvenaria de fechamento da lavanderia)................. 76
Figura 33 – Vista 10 (alvenaria do fundo do vestiário feminino) ............................. 77
Figura 34 – Vista 11 (alvenaria da lateral esquerda do vestiário feminino) ............ 78
Figura 35 – Vista 12 (alvenaria de fundo da sala de ginástica, entre PC12 e PC13) ..
79
Figura 36 – Vista 13 (alvenaria da lateral esquerda da sala de ginástica, entre PC20
e PM8) .................................................................................................................... 80
Figura 37 – Vista 14 (alvenaria da frente da sala de ginástica) .............................. 81
Figura 38 – Vista 15 (alvenaria da lateral direita da sala de ginástica, sobre a porta)
82
Figura 39 – Vistas 16, 17 e 18 (alvenaria da lateral esquerda do piso térreo, entre
PM12 e PM9) ......................................................................................................... 83
Figura 40 – Vista 19 (alvenaria da frente do piso térreo) ....................................... 84
Figura 41 – Vista 20 (alvenaria de divisão do mezanino) ....................................... 85
Figura 42 – Vista 21 (alvenaria de divisão do mezanino) ....................................... 86
Figura 43 – Vista 22 (alvenaria de fundo do mezanino) ......................................... 87
Figura 44 – Vista 23 (alvenaria da lateral esquerda do mezanino) ........................ 88
Figura 45 – Vista 23 (alvenaria da lateral esquerda do mezanino) ........................ 89
vii

LISTA DE FOTOS
Foto 1 – Furo de inspeção na interface entre a alvenaria e o alicerce ................... 66
Foto 2 – Detalhe do furo de inspeção .................................................................... 66
Foto 3 – Ajuste da alvenaria ................................................................................... 67
Foto 4 – Vista 24 – geral ........................................................................................ 90
Foto 5 – Vista 24 – detalhe fissura 43 .................................................................... 90
Foto 6 – Vista 25 – geral ........................................................................................ 90
Foto 7 – Vista 25 – detalhe fissura 44 .................................................................... 90

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Distribuição das causas prováveis das manifestações patológicas


detectadas .............................................................................................................. 98
Gráfico 2 – Distribuição das origens prováveis das manifestações patológicas
detectadas .............................................................................................................. 99
Gráfico 3 – Valor de Deterioração Absoluta para os diversos elementos analisados .
100
Gráfico 4 – Valor de Deterioração Relativa para os diversos elementos analisados ..
100
Gráfico 5 – Grau de Deterioração do Elemento para os diversos elementos
analisados ............................................................................................................ 102

LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Escala de deterioração para materiais ou componentes ..................... 25
Quadro 2 – Fatores de Ponderação (Fp) ............................................................... 29
Quadro 3 – Classificação dos danos e fatores de intensidade (Fi) ........................ 30
Quadro 4 – Classificação dos níveis de deterioração do elemento ........................ 33
Quadro 5 – Classificação dos níveis de deterioração global da estrutura .............. 36
Quadro 6 – Classificação de aberturas .................................................................. 43

LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Aplicação da metodologia apresentada por Guimarães (2003) ............ 92
Tabela 2 – Cálculo do Grau do Dano ..................................................................... 94
viii

Tabela 3 – Fator de Intensidade das patologias detectadas .................................. 95

Tabela 4 – Cálculo do Grau de Deterioração do Elemento e Grau de Deterioração da


Família de Elementos ............................................................................................. 96
Tabela 5 – Nível de Deterioração do Elemento ...................................................... 96
Tabela 6 – Cálculo do Grau de Deterioração Global da Edificação ....................... 97
ix

NOTAÇÃO E SIMBOLOGIA

A – área do elemento afetado

c – comprimento da fissura

D – Dano

e – abertura da fissura

ID – Índice de Deterioração

Fi – Fator de Intensidade

Fp – Fator de Ponderação

Fr – Fator de Relevância

Gde – Grau de Deterioração do Elemento

Gde(máx) – maior Gde entre os elementos da família com Gde ≥ 15

Gdf – Grau de Deterioração de uma Família de Elementos

Gd – Grau de Deterioração da Estrutura

k – número de famílias de elementos

m – número de danos avaliados no elemento

n – número de elementos componentes da família com Gde ≥ 15

VDA – Valor de Deterioração Absoluta

VDR – Valor de Deterioração Relativa


x

RESUMO

Neste trabalho estudou-se a aplicação de duas metodologias de avaliação do grau


de deterioração de edificações, objetivando caracterizar uma edificação quanto à
necessidade de intervenção, frente aos aspectos de desempenho, estética,
segurança e funcionalidade da obra como um todo. Foi realizado um levantamento
de campo para registro das manifestações patológicas, seguido de análise do
histórico da obra, ensaios complementares e diagnóstico das manifestações
detectadas. Posteriormente, fez-se a aplicação das duas metodologias para
verificação do grau de deterioração da edificação e compararam-se os resultados
obtidos com base nos danos detectados nas alvenarias. Os resultados mostraram
que a avaliação pelo método apresentado por Guimarães possui ferramentas
capazes de auxiliar na priorização das intervenções para os diferentes elementos da
edificação, mas não um parâmetro específico que indique a intensidade de
deterioração global da edificação. Já os resultados obtidos pelo método apresentado
por Lemos indicaram que a metodologia possui parâmetros suficientes tanto para
indicar as prioridades de intervenção quanto para avaliar a edificação como um todo,
porém só se mostra aplicável na avaliação da segurança estrutural da edificação.

Palavras-chave: metodologia de avaliação, grau de deterioração, alvenarias.


xi

ABSTRACT

The deterioration’s degree of civil construction has been studied by a couple of


evaluation methodologies on this group assignment, with the purpose of stating its
intervention’s necessity among the following aspects: performance, visual
appearance, security and functionality. It was done a field research in order to note
pathological manifestations, followed by its construction’s record, complementary
assays and detected manifestations´ diagnosis. Afterwards, in order to determine its
deterioration’s degree, a comparison between both methodologies´ results has been
done, based on the detected damages on the masonry. The results showed that
Guimarães´ methodology is capable of helping to define intervention’s priority for
different construction’s components, although does not have a specific variable that
indicates the global deterioration intensity of the construction. On the other hand, the
results achieved by Lemos´ methodology revealed enough data either to indicate
intervention’s priority or to evaluate the construction; however, it becomes only
applicable on structural security’s evaluation.

Keywords: evaluation methodologies, deterioration’s degree, masonry.


xii

“O primeiro dever da inteligência, é desconfiar dela mesma.”


(Albert Einstein)

“Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais
nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por experiência, que é o
mais amargo.”
(Confúcio)
xiii

AGRADECIMENTOS

A Deus, que sempre nos guiou e confortou nos momentos de dificuldade.

Aos nossos pais, pela vida e pela oportunidade que nos deram na busca pelo

conhecimento e aprimoramento profissional.

Aos nossos familiares e amigos, que foram nossa força, nos incentivando

constantemente e comemorando juntos cada conquista.

A todos que nos apoiaram e compreenderam nossos momentos de ausência.

Aos nossos orientadores, Professor Thomas Garcia Carmona e Professor Luis

César Siqueira de Luca, pelo aprendizado e colaboração no desenvolvimento do

presente trabalho.

A todos os demais que colaboraram para o nosso crescimento e para a

conclusão de mais esta etapa em nossas vidas.


14

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como foco principal fazer a análise comparativa entre

dois métodos de avaliação do grau de deterioração de edificações, a fim de

caracterizar uma edificação inicialmente concebida em alvenaria portante, que

passou por adaptações para mudança de uso, quanto ao grau de deterioração da

mesma. Objetiva também avaliar a aplicabilidade da metodologia de avaliação de

segurança estrutural apresentada por Lemos (2006) para um caso de danos em

alvenarias. Para tanto, aborda-se aspectos gerais sobre o estudo das manifestações

patológicas, revisão da literatura sobre os métodos de avaliação comparados, sobre

alvenarias e características da obra analisada.

1.1 GENERALIDADES

A necessidade do homem em abrigar-se sempre foi evidente. Isso se deve ao

fato que, para sua sobrevivência, o homem necessita de condições harmoniosas

entre ele e o ambiente que o cerca. Quer seja para se proteger de seus predadores

e/ou das agressões do meio ambiente, quer seja simplesmente para o lazer,

trabalho ou moradia, essas condições são expressas através da eficácia das

edificações, as quais necessitam ser confortáveis, sólidas, seguras e duráveis.

Ao longo dos tempos, as edificações envelhecem e suas características de

durabilidade e desempenho vão diminuindo. Assim como o homem, as edificações

também “adoecem” e devem ser tratadas adequadamente a fim de restabelecer sua

“saúde”. Os trabalhos de recuperação objetivam retornar as estruturas a certos

níveis de desempenhos que prolonguem a sua vida útil.


15

A durabilidade de uma estrutura pode ser definida pela capacidade de manter

suas propriedades ou de conservar seu desempenho ao longo dos tempos. Já a vida

útil, é descrita como o período durante o qual um produto atende às necessidades

dos usuários ou que a capacidade de serviço é mantida dentro das exigências

mínimas de desempenho, que é a propriedade que caracteriza quantitativamente o

comportamento de um material ou produto (PADARATZ, 2007).

A fim de se obter desempenho dentro de níveis desejáveis, atividades de

manutenção ou de recuperação são necessárias nas edificações. Essas atividades,

por vezes, precisam ser planejadas em função do tempo ou recursos disponíveis.

Para que esse planejamento seja adequado, nada mais lógico que classificar os

pontos críticos de uma edificação a fim de priorizá-los no tratamento. É necessário

também que se faça uma correta avaliação das condições da edificação para que se

tome a decisão do tipo de recuperação necessária mais adequada ao momento,

quer seja preservação, reabilitação, reparo, restauração ou reforço.

A preservação visa manter as condições da estrutura evitando o progresso

das deteriorações; já a reabilitação objetiva reparar ou modificar uma estrutura para

a utilização de um fim específico. O reparo é feito quando se deseja substituir ou

corrigir apenas os materiais, elementos ou componentes deteriorados; a

restauração, quando se deseja restabelecer as características de uma determinada

época; e o reforço, quando a intenção é de aumentar a capacidade de carga de uma

estrutura ou parte dela (PADARATZ, 2007).

A reabilitação de edificações se apresenta como uma oportunidade real de

negócios para o mercado imobiliário, entretanto, a gestão desses empreendimentos

requer cuidados específicos, já que esta não é uma tarefa simples. A característica

mais evidente desse tipo de projeto é apresentada por ARANTES (2001): “trabalhar
16

com reabilitação implica em trabalhar sobre um projeto de outro autor”. Quando o

projeto implica em mudança ou readequação de uso, o desafio se torna ainda maior,

pois as limitações impostas pelo partido arquitetônico da edificação serão elementos

condicionantes no projeto.

Segundo BONANNI (2000), “o edifício é ainda o que inspira os limites e

regulamenta as intenções de uma reutilização acertada”. Um dos grandes desafios

para os projetistas são as adequações às exigências legais e necessidades

modernas de automação, sistemas prediais e flexibilidade de uso dos ambientes às

limitações físicas dos edifícios antigos. Todo o processo de projeto deverá ser

conduzido de forma particularizada, desde a elaboração de um programa de

necessidades até o detalhamento dos projetos.

BARRIENTOS e QUALHARINI (2002) definem reabilitação de edifícios como

sendo uma “reforma gerenciada do partido, adaptando a construção às novas

necessidades, ou até mesmo para a otimização das atividades desempenhadas”.

Além de prolongar a vida útil da edificação e proporcionar a modernização de suas

funcionalidades, a reabilitação deve promover a possibilidade de redução do custo

de utilização da edificação, através da implantação de novos materiais e das

tecnologias disponíveis.

Avaliar as possibilidades de a edificação abrigar novos usos requer um estudo

retrospectivo com objetivo de estabelecer o grau de perda de desempenho dos

diversos sistemas, elementos e componentes da edificação, incluindo variáveis

relativas a: estado de conservação ou grau de degradação; caracterização dos

aspectos tectônicos, com destaque para os aspectos estruturais; caracterização da

organização espacial. Por outro lado, o projeto de reabilitação requer um enfoque

prospectivo, que possa prever os impactos diretos e indiretos e os benefícios


17

imediatos versus benefícios a longo prazo. (Claudia Loureiro, Luiz Amorim,

Fernando Almeida, Cristiano Nascimento, 2006)

Atualmente, devido à compreensão de grande parte dos processos e

mecanismos destrutivos que atuam sobre as estruturas e considerando a grande

evolução tecnológica dos últimos anos com o desenvolvimento de equipamentos e

técnicas de observação de estruturas, é possível diagnosticar e identificar com êxito

a maioria dos problemas patológicos (HELENE, PAZINI, 2003).

As manifestações patológicas em obras de construção civil são inerentes a

fatores tais como erros de projeto, erros na fase de execução, ausência de

manutenção, mas também a própria ação do ambiente, do entorno somado ao fator

tempo de sua vida útil.

A avaliação de desempenho tem como objetivo principal verificar de que

forma um produto se comporta em relação às necessidades dos usuários.

Segundo Ioshimoto apud Guimarães (2003), para assegurar um registro

confiável dos problemas patológicos de uma edificação, o levantamento e a análise

devem ser feitos de maneira quantitativa e qualitativa, já que algumas vezes uma

manifestação pode aparecer em pequena ocorrência, mas com grande gravidade, o

que poderá comprometer a integridade da edificação.

Um levantamento quantitativo é realizado no momento em que o pesquisador,

além da constatação da manifestação patológica, identifica a freqüência, ou

quantidade, com que ela ocorre.

Um levantamento qualitativo é aquele em que se faz o julgamento do grau de

deterioração de um material ou componente, classificando-o de acordo com a maior

ou menor intensidade / gravidade.


18

Segundo Guimarães (2003), nos levantamentos onde se combinam as duas

modalidades, os levantamentos quantitativos são seguidos pela classificação de

acordo com o grau de deterioração, segundo critério pré-estabelecido ou escala de

valoração.

Durante a fase de registro das manifestações patológicas, Carmona Filho

apud Guimarães (2003), alerta para o fato de se proceder já nesta etapa a

determinação das causas e importância dos problemas, bem como o grau de

segurança remanescente e a urgência da intervenção.

Diversos autores publicaram trabalhos nesta linha, para avaliar o grau de

deterioração de estruturas e, com este objetivo de estabelecer a urgência ou

prioridade de intervenção para os diferentes componentes da edificação é que se

propõe a comparação de duas metodologias no presente trabalho.

1.2 PROBLEMA DE PESQUISA

A metodologia para avaliação do grau de deterioração de edificações

apresentada por Guimarães fornece os mesmos resultados da apresentada por

Lemos?

1.3 HIPÓTESES

a) A metodologia apresentada por Guimarães fornece os mesmos resultados

da apresentada por Lemos.

b) A metodologia apresentada por Guimarães não fornece os mesmos

resultados da apresentada por Lemos.


19

1.4 JUSTIFICATIVAS

Estão descritas abaixo as principais justificativas para o desenvolvimento

deste trabalho, tais como a técnica, econômica e social.

1.4.1 Técnica

O desempenho da obra edificante além de cumprir sua função principal de

proteção, moradia, conforto, deve ser satisfatório do ponto de vista da resistência ao

tempo, isto é, deve apresentar qualidade, durabilidade e desempenho desejáveis.

Para assegurar níveis de desempenho adequados, é preciso que se façam as

intervenções necessárias.

Na maioria das vezes, a soma dos recursos disponíveis para intervenção em

toda a edificação não é suficiente. Assim é importante otimizar a aplicação desses

recursos através da definição de prioridades.

A verificação da aplicabilidade das alternativas metodológicas para avaliação

do grau de deterioração de edificações vem colaborar para essa priorização a partir

do momento que se demonstra a existência de ferramentas eficazes para essa

classificação.

1.4.2 Econômica

É sabido que a “Lei de Sitter” (1984) estabelece que a cada etapa construtiva

- projeto, execução, manutenção preventiva (efetuada antes dos cinco primeiros


20

anos) e manutenção corretiva (efetuada após o surgimento dos problemas) -

corresponderá um custo que segue uma progressão geométrica de razão cinco.

Desta forma, uma metodologia que possibilite a determinação do grau de

deterioração de uma edificação de maneira a priorizar os elementos a reparar,

permite a elaboração de uma rotina de inspeção / manutenção. Esta, por sua vez,

possibilita uma programação de investimentos que impactará no custo final da obra.

E, ainda, embora a intervenção para reparo e/ou reforço de edificações seja

por vezes bastante onerosa, a correta determinação do grau de deterioração da

mesma fornece dados importantes para o processo de decisão econômica entre

uma grande intervenção ou demolição e reconstrução.

1.4.3 Social

As manifestações patológicas visíveis em obras causam desconfiança e

desconforto nos usuários, principalmente por não se conhecer a gravidade do

problema pela simples observação da existência de tais manifestações.

Os custos financeiros de manutenção quando gastos de maneira correta,

geram economias de capital que podem ser empregadas em outras áreas trazendo

benefícios à sociedade.

Desta forma, uma metodologia que permita quantificar o estado de

degradação de uma edificação, possibilita confortar o público através do

conhecimento da real situação da edificação, bem como impactar em economias de

capital.
21

1.5 OBJETIVOS

1.5.1 Objetivo Geral

Comparar os resultados obtidos pela metodologia apresentada por Guimarães

e pela apresentada por Lemos para avaliação do grau de deterioração de

edificações.

1.5.2 Objetivos Específicos

Os principais objetivos específicos são:

a) Determinar o grau de deterioração de uma edificação através da

metodologia apresentada por Guimarães;

b) Determinar o grau de deterioração de uma edificação através da

metodologia apresentada por Lemos;

c) Verificar a aplicabilidade da metodologia de avaliação de segurança

estrutural, apresentada por Lemos, para o caso de patologias em alvenarias;

d) Identificar as condições que contribuem para a deterioração de uma

edificação com base no caso específico da obra intitulada “Academia MH”;

e) Co-relacionar os itens pertinentes às falhas no processo de reabilitação

aplicado à “Academia MH” e às manifestações patológicas que surgiram.


22

1.7 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Primeiramente, realizou-se uma revisão da bibliografia sobre métodos de

avaliação de deterioração de edificações e dos processos patológicos detectados na

obra da “Academia MH”.

Em seguida, foi realizado um levantamento do histórico da edificação

avaliada, através de relatos do proprietário, projetos e demais documentos

existentes. Procedeu-se então ao registro das manifestações patológicas, que se fez

por análise visual, com registros fotográficos e esquematização através de croquis.

A fim de dispor de mais dados que orientassem ao correto diagnóstico das

origens das patologias encontradas, procedeu-se à análise dos projetos disponíveis

e do solo através de ensaio de sondagem.

Posteriormente, de posse dos dados relativos às características da obra,

aplicou-se a metodologia de avaliação do grau de deterioração de edificações

apresentada por Guimarães e a apresentada por Lemos, conforme roteiros descritos

no capítulo 2.

1.8 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO

O presente trabalho é apresentado em 6 capítulos, conforme descrito a seguir.

O presente capítulo apresenta generalidades sobre o estudo das patologias, o

problema de pesquisa abordado, as hipóteses possíveis, as justificativas desse

estudo, o objetivo geral e os específicos, bem como os procedimentos

metodológicos seguidos.
23

O capítulo 2 descreve os métodos de avaliação analisados, expondo os

roteiros sugeridos para o cálculo do grau de deterioração das edificações, tanto pelo

modo apresentado por Guimarães quanto pelo apresentado por Lemos.

O capítulo 3 tece considerações sobre as alvenarias e as patologias desse

elemento, dando ênfase às manifestações patológicas do tipo trincas e fissuras, que

foram as mais significativas nesse trabalho.

O capítulo 4 aborda aspectos relativos à obra da “Academia MH”,

descrevendo tanto o quadro atual, ou seja, as principais manifestações detectadas,

quanto o histórico da obra, métodos adotados para levantamento e análise das

manifestações, bem como diagnóstico das patologias detectadas.

O capítulo 5 apresenta a aplicação dos métodos e resultados obtidos. A

aplicação dos métodos é apresentada no formato de tabelas para melhor

comparação e o capítulo finaliza-se com os comentários dos autores sobre os

resultados encontrados.

Por fim, o capítulo 6 aborda as considerações finais e apresenta sugestões

para novos trabalhos.


24

2 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

Apresenta-se a seguir, os métodos de avaliação do grau de deterioração de

edificações que serão comparados.

2.1 MÉTODO APRESENTADO POR GUIMARÃES

O primeiro método aplicado na avaliação do grau de deterioração da

edificação estudada foi apresentado por Leonardo E. Guimarães em sua dissertação

de mestrado intitulada “Avaliação comparativa de grau de deterioração de

edificações – estudo de caso: prédios pertencentes à Universidade Federal de

Goiás”, com base na escala de deterioração para materiais ou componentes

proposta por Ishizuka (1983).

O método consiste em constatar a existência de problemas patológicos em um

material, componente e/ou edificação e submetê-los a um julgamento relativo à

maior ou menor gravidade da ocorrência e ao comprometimento do desempenho do

material ou componente analisado; fornecendo elementos para classificar o objeto

de análise quanto à prioridade de intervenção.

Para se proceder ao julgamento do grau de deterioração da edificação, é

necessário fazer tanto a análise quantitativa quanto a qualitativa dos problemas

patológicos evidenciados.

A análise quantitativa se dá com o registro das manifestações patológicas em

fichas cadastrais, as quais indicarão a freqüência de ocorrência das manifestações

observadas. “Desta forma, se uma edificação tem duzentas fichas de cadastramento

preenchidas, significa que ela tem também duzentos problemas patológicos”

(GUIMARÃES, 2003).
25

Através da inspeção visual, na maioria das vezes, é possível fazer o

levantamento das manifestações patológicas para o registro nas fichas de

cadastramento. As fichas devem contemplar os dados necessários à perfeita

caracterização do problema, tais como: material ou componente afetado, alteração

visual ou indicadores de deterioração, dimensionamento da ocorrência, causa e

origem das patologias, informações complementares e o índice de deterioração

respectivo.

Os indicadores de deterioração são ocorrências que informam a presença de

patologias e quase sempre se apresentam na forma de alterações visuais. “Quando

isto não acontece os indicadores precisam ser relacionados à parte visando propiciar

ao avaliador uma lista de checagem de modo a não permitir falhas na avaliação”

(GUIMARÃES, 2003).

A análise qualitativa da edificação é feita através da ponderação das

manifestações patológicas relatadas. Para tanto, atribui-se o Índice de Deterioração

(ID) referente ao problema patológico / manifestação patológica. Esse Índice de

Deterioração nada mais é que a classificação da patologia em virtude da gravidade

da ocorrência e do comprometimento ao desempenho do material ou componente

da edificação, ou seja, o grau de satisfação do autor do levantamento em relação ao

estado do material ou componente. Segundo Guimarães (2003), essa classificação é

apresentada numa escala adaptada da proposta por Ishizuka (1983), conforme

mostra o Quadro 1.

Quadro 1 – Escala de deterioração adotada para materiais ou componentes

ID DESCRIÇÃO

0 Material ou componente não apresenta deterioração.

1-2 Material ou componente com deterioração mínima.


26

Reparos são dispensáveis nesta fase.


Fazer nova vistoria posteriormente.

Poucas partes estão deterioradas.


3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.

Algumas partes estão deterioradas.


5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.

Muitas partes estão deterioradas.


7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.

9 - 10 O componente deve ser substituído.


FONTE: Guimarães (2003)

A partir da classificação do material ou componente, obtém-se o Valor de

Deterioração Absoluta (VDA), que consiste na pontuação total obtida para o objeto

da avaliação. O Valor de Deterioração Absoluta indica que, quanto maior a

pontuação global do componente analisado, maior o número de ocorrências e/ou

maiores os IDs observados para tal componente.

VDAi = ∑ IDi

Observa-se que o Valor de Deterioração Absoluta é uma ferramenta bastante

útil quanto se deseja comparar edificações ou componentes de mesma área. No

entanto, quando se trata de edificações ou componentes com áreas diferentes, é

necessário adotar o valor que considera a relação entre o VDA e a área analisada,

denominado Valor de Deterioração Relativa (VDR).

VDAi
VDRi =
Ai

Para facilitar a visualização e comparação dos resultados, Guimarães sugere

a adoção de um módulo de área, pelo qual serão divididas todas as áreas dos
27

componentes avaliados, de forma a obtermos o maior Valor de Deterioração

Relativa igual a cem.

De posse dos dados obtidos, é possível correlacionar os VDRs com as idades

das edificações avaliadas, com o montante necessário ao reparo ou outras

características que se mostrem interessantes no sentido de priorizar a recuperação

de uma ou outra estrutura / edificação.

2.2 MÉTODO APRESENTADO POR LEMOS

O segundo método aplicado na avaliação do grau de deterioração da

edificação estudada foi apresentado por Sérgio Pereira Pinto Lemos em sua

dissertação de mestrado intitulada “Avaliação do grau de dano das estruturas do

subsolo de três edifícios situados na região metropolitana do Recife / PE”, baseado

na metodologia desenvolvida por Klein et al. (1991) e difundida como metodologia

em uso pela Universidade de Brasília (UnB) para avaliação de edificações.

Esse método baseia-se na quantificação dos danos dos elementos estruturais

isolados, através da identificação e determinação de parâmetros mínimos,

fornecendo elementos para avaliar a estrutura como um todo e promover a

classificação quanto à prioridade de nova inspeção / intervenção, no que diz respeito

à segurança estrutural.

A metodologia apresentada por Lemos foi desenvolvida por Castro (1994), a

partir da metodologia de Klein et al. (1991). Lopes (1998) incorporou uma nova

definição para os fatores de ponderação e formulação do grau de deterioração do

elemento à metodologia. Boldo (2002) também colaborou com a continuidade do

desenvolvimento desta metodologia através de alguns acréscimos, como: alteração


28

no roteiro de inspeção, fatores de ponderação e cálculo do grau de deterioração.

(LEMOS, 2006).

Neste trabalho, porém, baseou-se na metodologia apresentada por Lemos

para o cálculo do grau de deterioração da edificação, a fim de atingir uma aplicação

mais abrangente da mesma.

A presente metodologia baseia-se no fluxograma abaixo, que ilustra os

procedimentos a serem seguidos para a avaliação da edificação.

Figura 1 – Fluxograma da metodologia para cálculo do Grau de Deterioração da estrutura (Gd).

Estrutura

Classificar as famílias de elementos da estrutura

Analisar os elementos de cada família

Atribuir o Fator de Intensidade do Inserir o Fator de Ponderação dos


Dano a cada lesão encontrada (Fi) Danos (Fp)

Calcular o Grau do Dano (D)

Calcular o Grau de Deterioração da


Família de Elementos (Gde)

Introduzir o Fator de Relevância


Estrutural da Família (Fr)

Calcular o Grau de Deterioração da


Estrutura (Gd)

FONTE: Lemos (2006).


29

Durante o processo de vistoria para o levantamento das manifestações

patológicas da edificação, deve ser preenchido um “Caderno de Inspeção”, onde

devem estar listadas as informações básicas sobre a estrutura e as manifestações

patológicas, atribuindo um grau para cada manifestação detectada.

A edificação deve ser subdividida em famílias de elementos, ou seja, grupos

de elementos com as mesmas características estruturais. Para uma edificação com

estrutura convencional, as famílias podem ser divididas em: elementos não

estruturais, reservatório, escadas e rampas, cortinas, fundações, lajes, vigas, pilares

e outras, conforme o interesse da avaliação.

A análise de cada elemento de uma família é efetuada sobre uma matriz que

contém as possíveis manifestações patológicas para aquela família com o respectivo

“fator de ponderação do dano”. Segundo Lemos (2006), esse fator deve ser

previamente estabelecido na matriz e visa quantificar a importância relativa de um

determinado dano no que se refere às condições gerais de estética, funcionalidade e

segurança do elemento. Assim, para diferentes famílias de elementos, uma mesma

manifestação pode ter diferentes fatores de ponderação em função dos danos que

pode acarretar.

O Quadro 2 apresenta alguns dos possíveis danos com seus respectivos

fatores de ponderação para as famílias de elementos mais comuns para edificações

usuais, conforme apresentado por Lemos (2006).

Quadro 2 – Fatores de Ponderação (Fp)


Famílias de Elementos
Danos Reservatório
Pilares Vigas Lajes
Inferior
Carbonatação 7 7 7 7
Cobrimento deficiente 6 6 6 7
Desagregação 7 7 7 7
Desvio da geometria 8 - - -
Eflorescência 5 5 3 7
Esfoliação 8 8 8 10
30

Fissuras 10 10 10 10
Flechas - 10 10 -
Infiltração - 6 6 -
Infiltração na base 6 - - -
Manchas 5 5 5 -
Manchas de corrosão 7 7 7 9
Permeabilidade - - - 8
Presença de cloretos 10 10 10 10
Recalque 10 - - -
Segregação 6 4 5 5
Sinais de
Esmagamento 10 - - -
Vazamentos - - - 10
FONTE: Lemos (2006).

Na mesma matriz deve ser atribuído o “fator de intensidade do dano”, ou seja,

uma pontuação que reflete o nível de gravidade ou a evolução da manifestação

patológica relatada no elemento analisado.

De acordo com Lemos (2006), o “fator de intensidade do dano” (Fi), conforme

proposto por Klein et al. (1991), varia numa escala de 0 a 4, como segue:

a) Sem lesões → Fi=0

b) Lesões leves → Fi=1

c) Lesões toleráveis → Fi=2

d) Lesões graves → Fi=3

e) Estado limite → Fi=4

No entanto, para evitar a subjetividade na atribuição do fator de intensidade

do dano, este deve ser acompanhado de uma classificação mais detalhada que

identifique o nível de gravidade das patologias e sua evolução. A Tabela XX

apresenta uma classificação nesse sentido para alguns dos possíveis danos.

Quadro 3 – Classificação dos danos e fatores de intensidade (Fi)


Tipos de danos Fator de intensidade do dano – Tipos de manifestação
1 - localizada, com algumas regiões com pH<9, sem atingir a armadura;
Carbonatação 2 - localizada, atingindo a armadura, em ambiente seco;
3 - localizada, atingindo a armadura, em ambiente úmido;
31

4 - generalizada, atingindo a armadura, em ambiente úmido.


1 - menores que os previstos em norma sem, no entanto, permitir a localização
da armadura;
Cobrimento 2 - menor do que o previsto em norma, permitindo a localização da armadura
exposta em pequenas extensões;
3 - deficiente com armaduras expostas em extensões significativas.
Corrosão de 2 - manifestações leves;
armaduras / 3 - grandes manchas e/ou fissuras de corrosão;
manchas 4 - corrosão acentuada na armadura principal, com perda relevante de seção.
2 - início de manifestação;
Desagregação 3 - manifestações leves;
4 - por perda acentuada de seção e esfarelamento do concreto.
Deslocamento por 3 - deslocamento lateral da cortina no sentido horizontal, estável;
empuxo 4 - deslocamento lateral da cortina no sentido horizontal, instável.
Desvios de 2 - pilares com excentricidade ≤ h/100 (h=altura);
geometria 3 - pilares com excentricidade > h/100.
1 - início de manifestações;
Eflorescência e
2 - manchas de pequenas dimensões;
Carbonatação
3 - manchas acentuadas, em grandes extensões;
2 - pequenas escamações do concreto;
Esfoliação 3 - lascamento, de grandes proporções, com exposição da armadura;
4 - lascamento acentuado com perda relevante de seção.
1 - aberturas menores do que as máximas previstas em norma;
2 - estabilizadas, com abertura até 40% acima dos limites de norma;
Fissuras
3 - aberturas excessivas; estabilizadas;
4 - aberturas excessivas; não estabilizadas.
1 - não perceptíveis a olho nu;
2 - perceptíveis a olho nu, dentro dos limites previstos em norma;
Flechas
3 - superiores em até 40% às previstas na norma;
4 - excessivas.
2 - danos na camada protetora e/ou perda de elasticidade do material da
Impermeabilização impermeabilização;
deficiente 3 - descontinuada, degradada em alguns pontos (pontos de infiltração);
4 - degradação acentuada, com perda relevante da estanqueidade.
1 - indícios de umidade;
2 - pequenas manchas;
Infiltração
3 - grandes manchas;
4 - generalizada.
3 - indícios de vazamento em tubulações enterradas que podem comprometer
as fundações;
Infiltração na base
4 - vazamentos em tubulações enterradas causando erosão aparente junto às
fundações.

Manchas 2 - manchas escuras de pouca extensão, porém significativas;


3 - manchas escuras em todo o elemento.
2 - perda de elasticidade do material da junta;
Junta de dilatação
3 - presença de material não compressível na junta.
obstruída
4 - idem, com prolongamento das fissuras em vigas e/ou pilares de suporte.
Fissuras vizinhas 2 - lajes com início de fissuras adjacentes às juntas;
às juntas de 3 - grande incidência de lajes com fissuras adjacentes às juntas;
dilatação 4 - idem, com prolongamento das fissuras em vigas e/ou pilares de suporte.
Presença de 2 - em elementos no interior sem umidade;
cloretos 3 - em elementos no exterior sem umidade;
32

4 - em ambientes úmidos.
2 - indícios, pelas características de trincas na alvenaria;
Recalque 3 - recalque estabilizado com fissuras em peças estruturais;
4 - recalque não estabilizado com fissuras em peças estruturais.
1 - superficial e pouco significativa em relação às dimensões da peça;
2 - significante em relação às dimensões da peça;
Segregação 3 - profunda em relação às dimensões da peça, com ampla exposição da
armadura;
4 - perda relevante da seção da peça.
3 - desintegração do concreto na extremidade superior do pilar, causada por
sobrecarga ou movimentação da superestrutura; fissuras diagonais isoladas;
Sinais de
4 - fissuras de cisalhamento bidiagonais, com intenso lascamento
esmagamento
(esmagamento) do concreto devido ao cisalhamento e à compressão, com
perda substancial de seção, deformação residual aparente; exposição e início
de flambagem de barras da armadura.
FONTE: Lemos (2006).

2.2.1 Grau de Deterioração de um Elemento

Para a verificação das condições de um elemento, inicia-se pelo cálculo do

“grau do dano” no elemento, que é um parâmetro que visa quantificar a

manifestação de cada dano, conforme proposto por Lemos (2006).

Para Fp=10, o grau do dano será obtido através das expressões:

D = 4 ⋅ Fi para Fi ≤ 2,0 (2.1)

D = 60 ⋅ Fi − 140 para Fi ≥ 3,0 (2.2)

No caso de fatores de ponderação inferiores a 10 (Fp<10), o grau do dano

será obtido pela multiplicação das expressões (1) e (2) pela razão Fp/10:

D = 0,4 ⋅ Fi ⋅ Fp para Fi ≤ 2,0 (2.3)

D = (6 ⋅ Fi − 14 ) ⋅ Fp para Fi ≥ 3,0 (2.4)

A seguir, calcula-se o “grau de deterioração de um elemento” estrutural

isolado (Gde). Esse parâmetro é obtido em função do fator de intensidade atribuído

a cada dano (Fi) e do grau do dano (D) calculado anteriormente, segundo a

metodologia proposta por Castro (1994).


33

Gde = Dmáx para m ≤ 2 (2.5)

m −1

∑ D(i)
i =1
Gde = Dmáx + para m > 2 (2.6)
m −1

Onde:

m = número de danos detectados no elemento

Di = grau do dano de ordem (i)

Segundo a metodologia proposta por Lopes (1998), com a ocorrência de

danos adicionais, estes seriam acrescidos através de uma média (LEMOS, 2006).

Assim:

 ∑ D(i ) − Dmáx 
Gde = Dmáx ⋅ 1 +  (2.7)
 ∑ D (i ) 
 

De posse do “grau de deterioração do elemento”, é possível classificá-lo

quanto à necessidade de intervenção, conforme propôs Castro (1994) em sua

metodologia.

Quadro 4 – Classificação dos níveis de deterioração do elemento


Nível de
Gde Medidas a serem adotadas
Deterioração
Baixo 0 - 15 estado aceitável

Médio 15 - 50 observação periódica e necessidade de


intervenção a médio prazo
Alto 50 - 80 observação periódica minuciosa e necessidade
de intervenção a curto prazo
Crítico > 80 necessidade de intervenção imediata para
restabelecer funcionalidade e/ou segurança
FONTE: Lemos (2006).
34

2.2.2 Grau de Deterioração de uma Família

O grau de deterioração de uma família deve refletir a real situação dos

elementos analisados, sendo adotado como a média aritmética dos graus de

deterioração daqueles elementos que apresentem danos expressivos. Entende-se

por dano expressivo, aquele com Gde ≥ 15. Dessa forma, o grau de deterioração de

uma família (Gdf), segundo apresentado por Castro (1994), será:


n

∑ Gde(i)
i =1
Gdf = (2.8)
n

Onde:

n = número de elementos componentes da família com Gde ≥ 15.

Segundo Lemos (2006), os danos acima do limite pré-fixado são os de maior

influência sobre o grau de deterioração. Nesse caso, para graus de deterioração do

elemento Gde < 15 para todos os elementos, o grau de deterioração da família será

Gdf=0, não contribuindo de forma significativa no cálculo de deterioração da

estrutura.

Ou, conforme proposto por Lopes (1998) e aplicado por Boldo (2002), tem-se

a expressão abaixo que elimina o problema de omitir algumas manifestações na

inspeção.

Gdf = Gdemáx 1 + (∑ Gde(i ) − Gde( máx) )


[ ∑ Gde ]
(i ) (2.9)

Onde:

Gde(máx) = maior Gde entre os elementos da família com Gde ≥ 15.


35

2.2.3 Fator de Relevância Estrutural da Família de Elementos

O fator de relevância estrutural reflete a importância relativa de cada família

na análise global da estrutura, no que diz respeito ao comportamento e bom

desempenho da mesma.

Lemos (2006) apresenta uma escala que define os fatores de relevância

estrutural como segue:

- Elementos não estruturais Fr = 1,0

- Reservatório superior Fr = 2,0

- Escadas / Rampas, reservatório inferior, cortinas, lajes secundárias Fr = 3,0

- Lajes, fundações, vigas secundárias, pilares secundários Fr = 4,0

- Vigas e pilares principais Fr = 5,0

2.2.4 Grau de Deterioração da Edificação

O grau de deterioração da edificação como um todo (Gd) é o resultado dos

diversos graus de deterioração das famílias de elementos da edificação, afetados

pelos fatores de relevância estrutural, conforme apresentado na expressão que

segue:

k k
Gd = ∑ Fr (i ) ⋅ Gdf (i ) ∑ Fr (i) (2.10)
i =1 i =1

Onde:

k = número de famílias de elementos

Fr = fator de relevância estrutural de cada família

Gdf = grau de deterioração da família


36

Com base no grau de deterioração da edificação, é possível classificá-la

conforme a necessidade de nova inspeção / intervenção a fim de prolongar a vida

útil da mesma.

Cabe lembrar que, a análise global da estrutura pode resultar em níveis de

deterioração aceitáveis, podendo haver elementos isolados que necessitam de

intervenção imediata. Portanto, é imprescindível a avaliação individual de cada

elemento das famílias.

Quadro 5 – Classificação dos níveis de deterioração global da edificação


Nível de
Gd Medidas a serem adotadas
Deterioração
Baixo 0 – 15 estado aceitável
Médio 15 – 40 observação periódica e necessidade de
intervenção a médio prazo
Alto 40 – 60 observação periódica minuciosa e necessidade
de intervenção a curto prazo
Limite > 60 necessidade de intervenção imediata para
restabelecer funcionalidade e/ou segurança
FONTE: Lemos (2006).
37

3 ALVENARIAS

As alvenarias podem ser definidas como o sistema construtivo de paredes,

muros ou obras similares executado mediante o assentamento de pedras, tijolos

cerâmicos ou blocos com ou sem argamassa de ligação.

A opção pelo modelo de pedra artificial (tijolo ou bloco) para a confecção das

alvenarias baseia-se nas necessidades de projeto, disponibilidade econômica e

técnica. Os modelos mais utilizados são ilustrados a seguir.

Figura 2 – Tipos de tijolos cerâmicos

21
a
21

18
a
18
21
a
18

8 a 11
5

9 a 11 8 a 11 8 a 11
2 furos ou 4 furos 6 furos
maciço

FONTE: Zulian et. al (2002).

A concepção do projeto de uma edificação contempla a escolha do sistema

estrutural a ser adotado. Essa decisão varia em função de fatores econômicos, da

disponibilidade de recursos e do uso que se pretende para a edificação.

Diante dessa situação, podemos classificar as alvenarias em três tipos

principais: de vedação, portante e estrutural.

As alvenarias de vedação não têm função estrutural, ou seja, não serão

designadas para suportar cargas, servindo simplesmente para separar ambientes ou

para o fechamento das edificações. Nesse caso, as mesmas podem ser total ou

parcialmente removidas sem afetar o equilíbrio estrutural da edificação.


38

As alvenarias portantes têm função de resistir ao carregamento da edificação,

sendo que, para qualquer modificação, ou supressão de elementos, é necessária

uma análise prévia para a execução de eventuais reforços. Geralmente é adotada

em edificações de pequeno porte e feita com a utilização de blocos maciços ou de

furos horizontais.

As alvenarias estruturais, bem como as alvenarias portantes, têm a função de

resistir ao carregamento da edificação. O que difere uma da outra é o fato que nas

alvenarias estruturais, os blocos de concreto ou cerâmica possuem modulação

definida, com dimensões e resistências maiores que os convencionais, e podem ser

reforçadas com o preenchimento de graute ou de armaduras de acordo com o

número de pavimentos, possuindo furos verticais. Pode ser adotada em edificações

com até mais de 10 pavimentos, porém qualquer mudança em seu arranjo fica

sujeita à análise prévia dos esforços para execução de reforços.

As alvenarias, de maneira geral, apresentam bom comportamento frente às

solicitações de compressão, porém o mesmo não ocorre em relação às solicitações

de tração, flexão e cisalhamento. Segundo Thomaz et. al (2000), diversos fatores

influenciam no comportamento mecânico das paredes, entre eles: geometria,

rugosidade superficial e porosidade do componente de alvenaria; índice de retração,

poder de aderência e de retenção de água da argamassa de assentamento;

esbeltez, amarrações, cintamentos, disposição e tamanho das aberturas, etc.

Elas apresentam também bom desempenho ao fogo, sendo que essa

característica pode variar em função do tipo do bloco, da monoliticidade da parede,

da existência de revestimento e da espessura da parede. Ensaios demonstram que

a alvenaria estrutural ou portante de tijolo cerâmico possui desempenho igual ou


39

superior aos blocos de concreto de mesma dimensão, sendo resistente ao fogo por

um período superior a 4 horas (Franco – 2003 e Met@lica - 2008).

Para o bom desempenho das alvenarias, alguns cuidados são necessários

tanto no projeto quanto na execução das mesmas.

As alvenarias devem ser elementos estanques, sendo indispensável a

previsão de pingadeiras, o correto posicionamento das alvenarias em relação à

estrutura, beirais, etc., de forma a facilitar o escoamento da água. Cuidados no

projeto quanto às cores da alvenaria também merecem atenção, já que cores

escuras favorecem a absorção de calor, aumentando a possibilidade de ocorrência

de fissuras e destacamentos ocasionados pelas maiores movimentações térmicas.

O principal fator que influi na resistência à compressão de uma parede é a

própria resistência do bloco, porém outros detalhes contribuem para uma melhor

distribuição dos esforços, tais como: execução de juntas em amarração, inclusive

nas ligações entre as paredes; utilização de elementos de redistribuição de esforços

como verga, contra-vergas e cintas e juntas de assentamento.

A utilização de juntas de controle quando da mudança de direção ou na

espessura das alvenarias ou, ainda, em paredes muitos enfraquecidas pela

presença de aberturas, é um importante artifício para a prevenção de fissuras e

destacamentos em função de movimentações higrotérmicas.

O encunhamento das paredes também é uma atividade que merece bastante

atenção a fim de se obter uma estrutura resistente. Segundo Ripper (1984), durante

a cura da argamassa ocorrem pequenas reduções de dimensões e, por esse motivo,

o encunhamento só deve ser feito após determinado tempo, para que ocorra o

assentamento da parede.
40

Outros autores aconselham ainda que o encunhamento das paredes do último

pavimento só seja executado 30 dias após a elevação das mesmas e da execução

do isolamento térmico permanente.

A qualidade do produto final está intimamente ligada à qualidade dos

componentes e da execução das paredes de alvenaria. Dessa forma, fica evidente a

necessidade de se controlar a qualidade desses componentes, bem como do

posicionamento de vãos, prumo, espessura, nivelamento e planeza das paredes,

locação e detalhes de amarração entre elas.

3.1 PATOLOGIAS NAS ALVENARIAS

Com o avanço das tecnologias, e a descoberta de novos materiais, as

alvenarias antes pesadas e espessas, passaram a ser cada vez mais leves,

diminuindo o tempo de execução das obras e reduzindo os custos. Em

contrapartida, notou-se um aumento significativo nas falhas nas alvenarias, o que se

deve principalmente à falta de acompanhamento sistemático da obras, para que se

obedeçam todos os critérios de projeto necessários à criação de um produto com

bom desempenho e à falta de catalogação dos problemas patológicos constatados.

Fica evidente que as principais origens das patologias provêm de

detalhamento insuficiente, seleção inadequada de materiais, mão-de-obra

despreparada, não-conformidades, falta de controle e manutenção. O levantamento

das manifestações patológicas, relacionadas à gravidade, incidência e freqüência

com que ocorrem, permite o conhecimento dos processos de deterioração e

identificação das causas dos problemas patológicos, desencadeando um processo

de análise crítica no que diz respeito à prevenção e à recuperação.


41

As principais patologias detectadas nas alvenarias são as manchas e

eflorescências, deterioração do material e fissuras.

3.2.1 Manchas e eflorescências

As manchas e eflorescências geralmente são causadas pela presença de

umidade e métodos de limpeza inapropriados.

Os sais solúveis presentes na argamassa, nos tijolos ou blocos são

dissolvidos pela umidade e migram com a água para a superfície da alvenaria

através dos poros capilares, depositando-se ali e formando manchas

esbranquiçadas. Dessa forma, a ocorrência de eflorescências se faz na presença de

três fatores, quais sejam: sais solúveis, água e existência de caminhos para a

migração até a superfície.

Outra patologia de possível ocorrência é a carbonatação, que também se faz

na presença de umidade com a dissolução e carreamento de sais da argamassa

para a superfície das alvenarias, porém é caracterizada pelo depósito de calcário e

escorrido de cal em juntas de assentamento, rejuntes de revestimentos cerâmicos

ou fissuras em estruturas de concreto.

Os tijolos possuem baixo potencial para eflorescências, em virtude da

pequena concentração de sais em sua composição, porém o mesmo não é

verdadeiro em se tratando de argamassas. Outro fator que pode propiciar a

presença de sais é o carreamento dos mesmos da terra para dentro da alvenaria por

capilaridade em presença de solos umedecidos ou através da infiltração de

impurezas provenientes das chuvas ácidas.


42

A inexistência de elementos de proteção contra as chuvas (pingadeiras,

rufos), falta de impermeabilização dos elementos em contato com o solo, juntas não

vedadas ou presença de trincas, favorece a infiltração da água na alvenaria, o que

pode desencadear o processo.

A terapia para tal patologia se faz através da limpeza e aplicação de hidrófugo

ou selante na superfície seca.

Outros tipos de manchas podem surgir nas paredes de alvenaria, as quais se

devem à presença de sais de vanádio ou manganês nos materiais utilizados para a

fabricação dos tijolos, e se apresentam na forma de manchas esverdeadas para o

primeiro e tons bronzeados para o segundo.

3.2.2 Deterioração da alvenaria

A presença de ciclos de molhagem e secagem do interior das peças da

alvenaria podem provocar a desagregação do barro cozido em decorrência das

variações dimensionais do tijolo (retração e dilatação).

A manutenção dos componentes com produtos inadequados também podem

conduzir ao processo de deterioração. Exemplos disso são as deterioração

causadas pelo ataque de ácidos, principalmente muriático e clorídrico.

Uma vez deteriorada, a alvenaria perde suas características de resistência e

desempenho, não sendo possível a recomposição das peças, apenas substituição

das mesmas. Assim, o tratamento das deteriorações de alvenarias se dá de maneira

preventiva através dos corretos procedimentos de limpeza e proteção do

componente contra a umidade.


43

3.2.3 Fissuras

As alvenarias, como dito anteriormente, em geral, apresentam boa resistência

à compressão. Entretanto, solicitações de outra natureza tais como as de tração,

flexão e cisalhamento podem causar a fissuração dos componentes de alvenaria, já

que sua resistência a essas solicitações é pequena, sendo estas tensões as

responsáveis pela quase totalidade dos casos de fissuração.

Alguns autores utilizam a mesma nomenclatura para as manifestações

patológicas do tipo fissura independente da sua abertura; no entanto, alguns autores

adotam a classificação dos tipos de fratura em função de suas aberturas, como

segue:

Quadro 6 – Classificação de aberturas


Tipo de Fratura Abertura
Fissura capilar < 0,2 mm
Fissura 0,2 a 0,5 mm
Trinca 0,5 a 1,5 mm
Rachadura 1,5 a 5,0 mm
Fenda 5,0 a 10,0 mm
Brecha > 10,0 mm
FONTE: Padaratz (2007).

As fissuras podem ser classificadas em função de sua estabilidade como:

estáveis ou passivas e não estáveis ou ativas. As fissuras ativas podem ainda ser

subdivididas em cíclicas, finitas ou progressivas.

Elas podem ser classificadas também em relação às causas principais que

originaram estas manifestações patológicas, dentre as quais podemos citar:

movimentações térmicas, movimentações higroscópicas, atuação de sobrecargas,


44

deformação excessiva da estrutura de concreto, recalque das fundações e retração

de produtos a base de cimento.

a) Fissuras decorrentes de movimentações térmicas:

Os elementos e componentes das edificações estão constantemente

submetidos a variações de temperatura, as quais ocasionam variações dimensionais

nos elementos. Ocorre que muitas vezes as estruturas são compostas por materiais

com diferentes coeficientes de dilatação térmica ou há variações de temperatura ao

longo do mesmo material. Quando as variações dimensionais são restringidas pelas

vinculações dos elementos, estes são solicitados por tensões internas que podem

motivar o surgimento das fissuras.

Devido à maior exposição às variações de temperatura a que estão expostas

as lajes de cobertura em relação aos componentes verticais da edificação, a

dilatação plana das mesmas introduz tensões de tração e cisalhamento nas

paredes, fazendo esses componentes fissurarem.

A presença de aberturas nas paredes gera regiões enfraquecidas, onde se

torna preferencial o surgimento das manifestações patológicas.

Figura 3 – Fissura no topo da parede paralela ao comprimento da laje

FONTE: Thomaz (1989).


45

Figura 4 – Fissura no topo da parede paralela à largura da laje

FONTE: Thomaz (1989).

Figura 5 – Fissuras de cisalhamento provocadas por expansão térmica da laje de cobertura

FONTE: Thomaz (1989).

Figura 6 – Fissuras verticais na alvenaria provocadas pela movimentação térmica da laje

FONTE: Thomaz (2008).


46

As movimentações térmicas diferenciadas existentes na interface de materiais

diferentes podem também ocasionar fissuras de cisalhamento nas extremidades das

alvenarias ou o destacamento da parede sem amarração.

Figura 7 – Fissuras de cisalhamento provocadas pela movimentação térmica da estrutura

FONTE: Brandão (2008).

b) Fissuras decorrentes de movimentações higroscópicas:

Da mesma forma que o gradiente de temperatura, a variação de umidade

também influencia nas dimensionais dos materiais. Um aumento da umidade causa

a expansão do material e a diminuição da umidade provoca a retração do mesmo.

Durante a fabricação do tijolo ocorrem movimentações irreversíveis, já depois

de executada a alvenaria, ocorrem movimentações reversíveis com a variação da

umidade absorvida pelo material. Essas movimentações provocam fissuras

semelhantes às de movimentação térmica e seu aparecimento também está

condicionado às vinculações existentes entres os elementos de alvenaria e às

variadas capacidades de absorção de umidade dos materiais. Em função dessa

capacidade de absorção, variará a abertura da fissura.


47

No caso de encontros entre paredes ou das paredes com outros elementos

estruturais onde os tijolos foram assentados com as juntas aprumadas, ocorrerá o

destacamento entre as paredes.

Figura 8 – Fissuras horizontais na alvenaria provenientes da expansão dos tijolos (solicitação de


compressão na direção horizontal do painel)

FONTE: Thomaz (1989).

Figura 9 – Fissuração vertical da alvenaria proveniente da expansão dos tijolos

FONTE: Thomaz (1989).

Vale lembrar que as infiltrações de umidade do solo ou na base da parede

também poderão provocar o destacamento dos componentes desta interface

(alvenaria x piso).
48

c) Fissuras decorrentes da atuação de sobrecargas:

Falhas de projeto, de execução, deformação da estrutura e mau uso da

edificação são algumas situações que podem impor sobrecarga acima da resistência

mecânica admissível para a parede gerando o quadro de fissuração.

Quando submetidas a sobrecargas, as alvenarias de tijolos maciços recebem

solicitações de flexão, bem como a argamassa de assentamento que apresenta

deformações transversais mais acentuadas, aparecendo tensões internas superiores

às admissíveis, e ocorrendo a manifestação de fissuras verticais nos componentes.

Já no caso das alvenarias constituídas de tijolos furados, as tensões advindas

da argamassa de assentamento somadas às solicitações no bloco, ocasionarão

deformações das nervuras do bloco ou tijolo podendo inclusive levar ao rompimento

do mesmo.

Nos casos de sobrecargas uniformes ao longo das alvenarias solicitadas,

podem surgir dois tipos característicos de fissuras: verticais, que se originarão da

deformação transversal da argamassa ou da flexão local dos componentes de

alvenaria; e horizontais, resultantes da ruptura dos componentes de alvenaria

solicitados por esforços de compressão ou da argamassa de assentamento ou de

solicitações de flexocompressão na parede.

Segundo Thomaz (1989), a atuação de sobrecargas em pontos localizados,

pode levar à ruptura dos componentes de alvenaria na região de aplicação da carga

ou ainda ao surgimento de fissuras inclinadas que se manifestam a partir do ponto

de aplicação da carga.

Mais uma vez, em paredes enfraquecidas pela existência de aberturas, as

fissuras tenderão a aparecer a partir dos vértices dessa aberturas.


49

Figura 10 – Fissuração típica da alvenaria causada por sobrecarga vertical

FONTE: Thomaz (1989).

Figura 11 – Fissuras horizontais na alvenaria provenientes de sobrecarga

FONTE: Thomaz (1989).

Figura 12 – Ruptura localizada da alvenaria sob o ponto de aplicação da carga e propagação de


fissuras a partir desse ponto

FONTE: Thomaz (1989).


50

Figura 13 – Fissuração típica (real) nos cantos das aberturas sob atuação de sobrecargas

FONTE: Thomaz (1989).

d) Fissuras decorrentes de deformações excessivas da estrutura:

A evolução tecnológica e a sofisticação dos cálculos para dimensionamento

de estruturas em concreto armado resulta em estruturas mais deformáveis, que

podem ocasionar o surgimento de fissuras nos componentes da edificação. As

alvenarias possuem limites de resistência que as permite absorver as deformações

até certos níveis. Essas deformações devem obedecer aos limites especificados

pela NBR 6118 e devem ser verificadas as flechas no regime elástico a fim de não

afetar a alvenaria, pois as vigas e lajes deformam-se naturalmente e admitem

flechas que podem ser incompatíveis com a capacidade de deformação das

paredes.

Para prevenir a fissuração de componentes da edificação pela deformação

excessiva das estruturas, é necessário atenção durante a concepção do projeto,

tendo em mente que o concreto se deforma pela ação do peso-próprio, presença de

sobrecargas e pela sua fluência; durante a aplicação dos materiais, os quais devem
51

ter suas propriedades conhecidas pelo projetista e na preparação do concreto e

execução da obra, para que sejam atendidas as especificações do concreto a fim de

garantir a resistência e deformabilidade prevista no projeto.

As fissuras decorrentes das deformações da estruturas podem surgir pelas

diferentes deformações entres os componentes superior e inferior, pela ocorrência

deflexões de vigas ou lajes que servem de apoios às alvenarias ou de flechas

diferenciada nos balanços.

Figura 14 – Fissuras em parede de vedação: deformação do suporte maior que a deformação da viga
superior

FONTE: Thomaz (1989).


Figura 15 – Fissuras em parede de vedação: deformação do suporte inferior à deformação da viga
superior

FONTE: Thomaz (1989).


52

Figura 16 – Fissuras em parede de vedação: deformação do suporte idêntica à deformação da viga


superior

FONTE: Thomaz (1989).

Figura 17 – Fissuras em parede com aberturas, causada pela deformação dos componentes
estruturais

FONTE: Thomaz (1989).

Figura 18 – Fissuras na alvenaria devido à deflexão da região em balanço da viga

FONTE: Thomaz (2008).


53

Figura 19 – Fissura horizontal na base da parede provocada pela deformação excessiva da laje

FONTE: Thomaz (1989).

e) Fissuras decorrentes de recalques de fundações:

Os solos apresentam diferentes capacidades de carga e características de

deformabilidade em função de sua composição granulométrica. Essas

características não são constantes e podem variar em função do tipo e estado do

solo; da disposição do lençol freático; da intensidade dos carregamentos, tipo de

fundação e cota de apoio; das dimensões, rigidez e formato das fundações e da

influência das fundações vizinhas.

Esses fatores podem levar à acomodação do solo ou da estrutura em função

de variações de umidade do solo; compactação ou descompactação do mesmo,

através da aplicação ou alívio de carga; decomposição de matéria orgânica;

escorregamento do terreno pelo acúmulo de água.

No caso de solos constituídos por argila dura ou areia compacta, os recalques

decorrem de mudanças de forma; já no caso de solos fofos e moles, os recalques

advêm da redução volumétrica ocasionada pela percolação da água do bulbo de

tensões para regiões sujeitas a tensões inferiores.


54

Deve-se tomar cuidado especial com construções sobre corte e aterro, pois

podem surgir problemas de recalque caso não seja recuperada a capacidade de

carga do solo, bem como sobre solos de baixa capacidade de suporte.

Os solos expansivos também merecem atenção especial, visto que suas

movimentações podem gerar tensões não previstas nas estruturas e induzí-las ao

quadro patológico, bem como no caso de solos altamente permeáveis e que estão

em “consolidação”.

As fissuras decorrentes de recalques de fundações geralmente apresentam-

se inclinadas, pendendo para o ponto onde ocorreu o maior recalque. Apresenta,

ainda, esmagamentos localizados em virtude dos esforços de cisalhamento, e

variação na abertura da fissura em recalques bastante acentuados. Fissuras

decorrentes de recalques diferenciais, porém, poderão apresentar diferentes

configurações em função da geometria das edificações, dimensão e localização de

vãos, presença de juntas na edificação, etc.

Figura 20 – Fissuras típicas de recalque diferencial

FONTE: Thomaz (1989).


55

Figura 21 – Fissuração típica de recalques diferenciais entre pilares

FONTE: Thomaz (1989).

f) Fissuras decorrentes de retração de produtos a base de cimento:

É principalmente durante a fabricação, ou seja, de endurecimento de peças a

base de cimento que aparecem as maiores retrações. Estas podem ocorrer pela

redução de volume causada pela reação química entre a água e o cimento; pela

reação da cal hidratada do cimento com o gás carbônico do ar ou pela simples perda

da água em excesso na mistura.

A retração dos produtos a base de cimento pode ocasionar fissuras e

destacamentos semelhantes às causadas pelas movimentações térmicas e de

variação de umidade.

Assim, os danos às paredes podem ocorrer tanto pela retração da argamassa

de assentamento, da alvenaria como um todo ou de componentes da estrutura.

Nesse contexto, as fissuras que merecem maior atenção são aquelas que se

verificam nas argamassas de assentamento das alvenarias aparentes, pois criam


56

caminhos para a penetração da água e desenvolvimento de outras patologias

correlatas.

Figura 22 – Fissuras em parede externa, causadas pela retração das lajes intermediárias

FONTE: Thomaz (1989).

Figura 23 – Destacamento provocado pelo encunhamento precoce da alvenaria

FONTE: Thomaz (1989).

Figura 24 – Fissuração típica de retração da alvenaria

FONTE: Brandão (2008).


57

4 ESTUDO DE CASO

Esse capítulo detalha o caso em estudo desde a sua anamnese, descrição

das principais manifestações patológicas encontradas, métodos adotados para

levantamento e análise das manifestações, e diagnóstico das patologias detectadas.

4.1 ANAMNESE DA OBRA

Objetivando elucidar algumas das manifestações patológicas mencionadas,

procedeu-se ao levantamento do histórico da obra.

Alguns fatos foram importantes para o entendimento do processo patológico

que se instalou na edificação, intitulada “Academia MH”, pois se registrou a

ocorrência de algumas intervenções na obra ao longo dos anos.

A obra em estudo foi concebida inicialmente para uso como cerealista

(depósito de café) na década de 50, mais precisamente por volta de 1958. Era

constituída de um amplo barracão, executado em alvenaria portante e com cobertura

em estrutura de madeira. A alvenaria era composta de tijolos maciços de dimensões

24 x 11 x 5,5cm, assentados em ajuste do tipo francês, conforme ilustra a Figura XX

abaixo.

Figura 25 – Ajuste da alvenaria

FONTE: Zulian et. al (2002).


58

A fundação, do tipo direta, foi executada em alicerce de pedra e tijolos

maciços e, na ocasião, a obra possuía pé-direito variável com o caimento do terreno,

chegando a medir, ao fundo, 5,60 metros, onde ficavam instalados secadores de

café.

A edificação marcou história na cidade de Jandaia do Sul (PR), pois o

comércio de café foi de extrema importância para o crescimento econômico da

cidade, uma vez que a mesma recebia boa parte da produção de café da região. Em

vista desse fato, a edificação foi assim utilizada (como depósito de café) até o ano

de 1986 quando sofreu um incêndio. Até o momento descrito a edificação não tinha

passado por nenhum tipo de intervenção. Após o incêndio, porém, tendo boa parte

da sua cobertura de madeira destruída, houve necessidade da primeira recuperação

/ reforma, momento em que a cobertura existente foi totalmente substituída por uma

nova em estrutura metálica. Anos mais tarde, já em 2004, a edificação passou por

um processo de reabilitação visando destiná-la a outro fim: a Academia MH de

ginástica.

Na primeira reforma, a troca da cobertura de madeira por cobertura em

estrutura metálica, apoiada em fundação independente na parte interna da alvenaria,

foi executada com base apenas no projeto arquitetônico, ou seja, sem projeto

estrutural ou memorial de materiais, e os serviços foram disponibilizados pelo

proprietário da Academia.

Na segunda grande intervenção, que foi durante a obra de reabilitação do

barracão, propôs-se o aproveitamento do pé-direito ao fundo, passando a edificação

a ter 3 pavimentos: inferior, térreo e mezanino.

O piso inferior acomoda duas salas de ginástica, uma sala para escritório, dois

vestiários (feminino e masculino) e lavanderia. O pavimento térreo acomoda os


59

seguintes ambientes: recepção, cantina e salão para aparelhos de ginástica. O

mezanino foi construído ao fundo do barracão com estrutura em concreto armado,

interna à alvenaria, constituída de pilares em concreto e laje pré-moldada,

desconsiderando a estrutura existente em alvenaria. Esse espaço acomoda uma

sala de ginástica e alguns aparelhos de musculação.

Durante a intervenção de reabilitação, foram instaladas janelas ao longo da

edificação. Atualmente, essas janelas são em estrutura de alumínio com vidro

temperado e de dimensões variáveis. Essas janelas foram instaladas simplesmente

através da execução de aberturas na alvenaria existente, sem cuidados quanto à

utilização de elementos de transferência de carga como vergas e contravergas.

O pavimento inferior possui piso com revestimento cerâmico; o pavimento

térreo e a rampa de acesso ao mezanino possuem piso emborrachado com

espessura de 10 mm e o mezanino possui piso cimentado.

Para a execução do mezanino, construiu-se uma laje pré-moldada em

concreto armado internamente à alvenaria da obra existente. Essa etapa foi

executada com base apenas no projeto estrutural, que sofreu alterações sugeridas

pelo engenheiro responsável naquele momento. Não havia nenhum tipo de projeto

complementar (arquitetônico, elétrico, hidro-sanitário, telefônico, prevenção de

incêndio, etc) que orientasse a execução dessa etapa.

O projeto estrutural, entretanto, não contemplava projeto de fundações. Por

este motivo, de acordo com o relato do engenheiro responsável pela execução da

obra, o mesmo foi contactado para resolver o problema da fundação. Na ocasião,

dispensou-se a opção por fundação com estacas pré-moldadas, alegando grande

dificuldade executiva, e optou-se por execução de estacas broca. No projeto

estrutural constava que a profundidade da fundação seria obtida de acordo com o


60

bom senso do estaqueador. Isto posto, foi contactado o pedreiro que trabalhou na

obra e este informou que as estacas broca atingiram profundidade máxima de 3,5m.

Dessa forma, nota-se que a principal característica do projeto da estrutura

nova para reabilitação do edifício foi desconsiderar a estrutura existente e fazer uma

nova independente daquela.

Em virtude dos fatos expostos, a conversa informal e os depoimentos

prestados pelas pessoas que trabalharam na execução da obra e que trabalham ou

freqüentam diariamente o prédio foi de grande importância, pois colaboraram na

solução das dúvidas quanto à ordem cronológica dos incidentes verificados e das

manifestações patológicas existentes. Esse levantamento histórico contribui,

portanto, para elucidar muitos questionamentos que uma vistoria dessa natureza

exige, pois a partir de tal levantamento é possível diagnosticar as patologias e, com

base em todos os dados colhidos durante o processo, indicar a terapia ou solução

mais adequada.

4.2 PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES ENCONTRADAS NA OBRA

As principais manifestações patológicas verificadas no prédio da “Academia

MH” foram fissuras generalizadas nas paredes de alvenaria.

As fissuras de maior importância no que diz respeito ao desempenho,

funcionalidade e estética da alvenaria, foram as verticais nas paredes de tijolo

maciço do barracão. Essas fissuras apresentaram aberturas variando de 0,4 mm a

1,8 mm, com comportamento definido, ou seja, indicando alguma causa pré-

determinada. Essas manifestações patológicas, portanto, indicaram a existência de

algum problema, já que são de aberturas significativas e com direções definidas, ao


61

contrário das fissuras que podem ser encontradas nas argamassas de acabamento

ou reboco, que são geralmente pequenas e em várias direções.

As fissuras de maior abertura, porém, situaram-se nas interfaces da estrutura

antiga (compreendida pela alvenaria portante) com os pilares da estrutura nova

(mista de concreto armado e alvenaria de vedação), caracterizando o

desprendimento entre esses elementos. A parede do fundo da edificação, onde está

encostada parte da estrutura nova em concreto armado, apresenta fissuras da

ordem de 10 mm.

As dimensões das aberturas foram levantadas em 31 de maio de 2008, e

verificou-se que houve uma evolução dessas dimensões desde a primeira vistoria

realizada em 15 de junho de 2007. Na ocasião, as fissuras na interface da alvenaria

com os pilares eram da ordem de 6 mm. A fim de verificar a estabilidade dessas

manifestações, foram colocados nos pilares P1, P2 e P3 placas de gesso sobre as

fissuras para acompanhamento da evolução de suas aberturas.

Alguns meses após o fim da obra de reabilitação da edificação (em abril de

2005, segundo relato dos usuários), apareceram indícios de que algum problema

estava presente com o surgimento das primeiras manifestações patológicas. Esse

fato causou certa apreensão aos usuários quanto à segurança do prédio, o que

motivou o desenvolvimento do trabalho de avaliação do grau de deterioração da

edificação.
62

4.3 VISTORIA DA EDIFICAÇÃO

A vistoria da edificação, compreendendo o levantamento das manifestações

patológicas presentes, foi uma etapa muito importante, pois contribuiu para o

entendimento das prováveis causas das sintomatologias detectadas.

O levantamento foi feito com base em inspeção visual de cada parede que

aparentou relevância no que diz respeito às manifestações patológicas observadas

na edificação como um todo, interna e externamente.

Para registro das anomalias, foram feitos registros fotográficos e croquis

indicando as posições e aberturas das fissuras mais significativas nas vistas das

paredes representadas. As figuras 26 e 27 nas páginas que seguem mostram a

indicação das vistas das paredes fissuradas.

Para registro das manifestações patológicas detectadas, foram preenchidas

fichas, conforme sugerido por Guimarães (2003). Essas fichas contêm informações

sobre o tipo de manifestação patológica encontrada, o componente afetado, as

prováveis causas da patologia e sua origem, bem como o Índice de Deterioração

atribuído a partir dessa análise. As fichas indicam a freqüência de ocorrência das

manifestações observadas, já que cada uma delas é cadastrada em uma ficha

individual.
63

Figura 26 – Planta baixa do mezanino com indicação das vistas das paredes fissuradas
64

Figura 27 - Planta baixa do mezanino com indicação das vistas das paredes fissuradas
65

4.4 ANÁLISES COMPLEMENTARES

Com o intuito de melhor embasar o diagnóstico das patologias e esclarecer

alguns pontos duvidosos, foram realizadas as seguintes análises complementares:

ensaio de sondagem do solo do tipo SPT e remoção do revestimento para inspeção

na alvenaria.

4.4.1 Ensaio de Sondagem

O ensaio de sondagem foi realizado no dia 21 de junho de 2008, com a

execução de três furos, conforme indicados no croqui de localização, que perfizeram

um total de trinta e dois metros lineares perfurados.

As perfurações foram executadas pelo processo de percussão e lavagem com

circulação de água, revestidas com tubos de aço com 2 ½’ de diâmetro.

O subsolo estudado pelos três furos de sondagens de reconhecimento

apresentaram camadas distintas, variando somente na profundidade, conforme

apresentado nos perfis do solo nos Apêndices A (locação dos furos), B (perfis) e C

(relatório de sondagem), sendo:

a) Até a profundidade de 8 metros, argila siltosa, coloração marrom,

avermelhada e consistência mole à média;

b) Na camada encontrada entre a profundidade de 8 e 9 metros, argila siltosa,

coloração marrom escura e consistência rija;

c) Na camada encontrada entre a profundidade de 9 metros e o limite de

sondagem, argila siltosa, coloração marrom clara amarelada com veios cinza/preto e

consistência muito rija a dura.


66

O laudo de sondagem aponta, ainda, que a consistência das camadas do solo

cresceu com a profundidade, passando por todos os estágios intermediários e que

não foi detectada a presença do lençol freático durante os trabalhos de

reconhecimento do solo. Após os ensaios penetrométricos, os furos das sondagens

foram limitados entre a profundidade de 10,45 e 11,30 metros.

De posse desses resultados, verificou-se que o solo sobre o qual está

assentada a edificação é de boa qualidade, apresentando tensão admissível acima

de 53,03 KN.

4.4.2 Inspeção da Alvenaria

Para inspeção da alvenaria, foi feita a remoção do revestimento da parte de

trás da obra na interface entre a alvenaria e o alicerce, conforme Fotos 1 e 2.

Foto 1 – Furo de inspeção na


interface entre a alvenaria e o alicerce
Foto 2 – Detalhe do furo de inspeção
67

Essa inspeção permitiu a verificação do tipo de fundação sob a alvenaria, que

é em alicerce de tijolos maciços e pedra.

A remoção do revestimento para inspeção na alvenaria possibilitou também a

verificação do tipo de tijolo utilizado para execução da alvenaria do barracão e do

ajuste entre eles. Conforme registrado anteriormente, verificou-se que a alvenaria

das paredes externas do barracão foram assentadas com tijolos maciços e ajuste do

tipo francês.

Foto 3 – Ajuste da alvenaria

4.4.3 Análise dos Projetos Disponíveis

A estrutura metálica possui apenas projeto arquitetônico, sem qualquer

informação de tipo de perfil, características de resistência e propriedades. Porém, foi

executada em conformidade com o projeto e não aparenta sintomas patológicos.

A análise comparativa entre o projeto estrutural do mezanino e a estrutura

existente indicou que houve modificações durante a execução da obra, pois alguns
68

pilares foram suprimidos. O projeto aponta para uma estrutura com cobrimento e

resistência à compressão característica do concreto (fck) inferiores aos

recomendados pela Norma NBR 6118:2003. Todavia, a estrutura não apresenta

manifestações patológicas.

4.5 DIAGNÓSTICO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

As manifestações patológicas detectadas na obra da “Academia MH”

apresentaram-se de maneira bastante característica, contribuindo para o seu

diagnóstico.

Analisando as fissuras das Vistas 1, 2, 3, 7, 10, 11, 13, 16, 17, 18, 19, e 23,

registradas nas paredes em alvenaria de tijolo maciço (fechamento do barracão),

verifica-se que elas apresentaram-se, em sua maioria, na posição vertical, com

abertura variando de 0,4 mm a 1,8 mm.

Segundo a teoria sobre fissuras em alvenarias, as fissuras verticais podem

aparecer por retração da alvenaria, expansão dos tijolos ou por ações de

sobrecargas.

Face a estas considerações, deve-se analisar as seguintes situações:

- a alvenaria de fechamento do barracão possui mais de cinqüenta anos;

- as fissuras começaram a aparecer após a obra de reabilitação da edificação,

há cerca de três anos;

- sobre a alvenaria de fechamento foi executada uma alvenaria de tijolos

furados para elevar a altura da platibanda, a fim de ocultar a cobertura.

Dessa forma, descarta-se a possibilidade de retração da alvenaria, pois se

esse fosse o caso, as manifestações patológicas de fissuras teriam aparecido pouco


69

tempo depois da execução da obra. Da mesma forma, descarta-se a possibilidade

de fissuração por expansão dos tijolos, já que estes componentes apresentam

expansão irreversível nas primeiras idades após a queima do tijolo, porém, quando

queimado, a expansão irreversível é de menor grandeza, bem como as fissuras

originadas.

O aumento da alvenaria da platibanda, com altura de 0,72 m, impõe à

alvenaria existente uma sobrecarga distribuída aproximada de 185 kgf/m.

Segundo a teoria exposta no capítulo 3 deste trabalho, as alvenarias de tijolos

maciços recebem solicitações de flexão quando submetidas à sobrecargas e, no

caso de sobrecargas uniformes, as fissuras verticais são originadas pela deformação

transversal da argamassa ou flexão dos componentes de alvenaria.

Assim, em função do quadro apresentado e da característica das fissuras

cadastradas, pode-se dizer que o diagnóstico dessas manifestações apontam para

fissuras decorrentes da atuação de sobrecargas.

Analisando as fissuras das Vistas 4, 5, 6, 8, 9, 10 e 21, na interface entre os

pilares da estrutura em concreto armado do mezanino e a alvenaria do barracão,

verifica-se que elas apresentam-se em toda a extensão da ligação pilar alvenaria e

possuem aberturas variando de 0,35 mm a 10,0 mm.

Visto que a estrutura do mezanino é deformável e que sofre movimentações

térmicas impostas pelas variações de temperatura sazonais ou diárias, é comum

aparecerem este tipo de fissuras nestes locais, especialmente nesse caso em que

não há amarração entre ambos os componentes.

Vale lembrar também que é preciso fazer um monitoramento desses

componentes a fim de verificar se a estrutura do mezanino está se movimentando ou


70

se pode estar solicitando horizontalmente a alvenaria e esta é que está

movimentando.

Dessa forma, pode-se dizer que o diagnóstico dessas fissuras aponta para

movimentações térmicas das estruturas.

Observando as fissuras 6 (Vista 4), 15 (Vista 11), 34 e 35 (Vista 21), nota-se

que da mesma forma que as fissuras verticais, essa paredes apresentam

solicitações de sobrecarga, mas devido à inexistência de vergas e contra-vergas, as

fissuras ocorrem preferencialmente nessas regiões enfraquecidas da alvenaria, na

posição inclinada, partindo dos vértices das aberturas.

As fissuras detectadas na Vista 12 apontam para uma possível ruptura dos

componentes da alvenaria na região, gerado pela atuação de sobrecargas.

Esse painel é composto por tijolos furados e, segundo a teoria, nessas

alvenarias as solicitações nos tijolos, acrescidas das tensões advindas da

argamassa de assentamento, levam à deformação das nervuras do tijolo ou até

mesmo ao rompimento dele.

Essa sobrecarga advém da deformação da estrutura do mezanino sobre essa

parede ou do próprio carregamento transferido pela estrutura à parede.

As fissuras das vistas 14 e 15 indicam o destacamento do painel de alvenaria

provocados pelo encunhamento precoce e a indução da fissura até o vão da porta

pelo enfraquecimento da região em função da existência de abertura.

As paredes de alvenaria, após a execução, sofrem acomodações em função

da retração dos produtos a base de cimento ou da própria deformação da estrutura

de suporte. Assim, um encunhamento nas primeiras idades não contempla essa

acomodação, o que faz o painel desprender-se da estrutura superior.


71

As fissuras 33 (Vista 20) e 37 e 38 (Vista 22) aparentam ser decorrentes de

deformações excessivas das estruturas. Na região da vista 22 foi executada uma

alvenaria sobre a laje do mezanino para preencher irregularidades na alvenaria de

tijolos maciços existente.

No caso de deformação excessiva da laje, surgem fissuras horizontais na

base da parede.

Por fim, as vistas 24 e 25 mostram fissuras no topo dos cantos das alvenarias

da platibanda. Essa área é bastante suscetível às movimentações térmicas e as

fissuras dessa região são bastante características. As movimentações térmicas tanto

podem ser da própria alvenaria quanto da estrutura de cobertura que solicita essa

alvenaria.
72

Figura 28 – Vista 1 (alvenaria da lateral direita, entre o PM1 e a porta de entrada)


Fissura 1 Fissura 2

c = 4,72 m
e = 1 mm
4,80 m

c = 4,72 m
e = 0,4 mm

5,00 m PM1 6,50 m


73

Figura 29 – Vistas 2 e 3 (alvenaria lateral direita, entre PM4 e PM2)

Fissura 3 Fissura 4 Fissura 5

e = 0,6 mm e = 1,8 mm
c = 2,58 m c = 3,70 m e = 1,6 mm
c = 4,47 m

4,80 m
5,30 PM3 5,00 m
m
74

Figura 30 – Vista 4 (alvenaria lateral direita, entre PC4 e PC11)

Fissura 7 Fissura 6

c = 2,63 m c = 2,0 m
e = 8 mm e = 0,2 mm

2,63m
PC4 3,42 m
75

Figura 31 – Vista 5 (alvenaria lateral direita da lavanderia)

Fissura 8

c = 2,63 m
e = 10 mm
2,63 m

2,22 m PC3
76

Figura 32 – Vistas 6, 7, 8 e 9 (alvenaria de fechamento da lavanderia)

Fissura 10

c = 0,60 c m
Fissura 9 e = 0,4 mm
c = 2,63 m
e = 9 mm
Fissura 8

c = 2,63 m
e = 10 mm
Vista 9
2,63m

PC2 2,95 m PC3

Vista 9

Vista 8
77

Figura 33 – Vista 10 (alvenaria do fundo do vestiário feminino)

Fissura 12 Fissura 13
Fissura 11
c = 2,63 m c=6m
c = 1,09 m e = 0,35 mm e = 0,2 mm
e = 0,4 mm

2,63m
PC1

4,80 m PC2
78

Figura 34 – Vista 11 (alvenaria da lateral esquerda do vestiário feminino)

Fissura 14
c = 2,97 m
e = 0,4 mm c = 1,18 m
e = 0,4 mm

Fissura 15

2,63 m
3,42 m PC1
79

Figura 35 – Vista 12 (alvenaria de fundo da sala de ginástica, entre PC12 e PC13)

Fissura 16

e = 0,2 mm

2,63 m
PC12 PC13

4,80 m
80

Figura 36 – Vista 13 (alvenaria da lateral esquerda da sala de ginástica, entre PC20 e PM8)
Fissura 17
c = 1,80 m
e = 0,2 mm

Fissura 18
c = 1,00 m
e = 0,2 mm
Fissura 23
c = 1,20 m
Fissura 21 e = 0,2 mm

2,63 m
c = 2,60 m
e = 0,2 mm

Fissura 22
Fissura 20 c = 2,20 m
c = 1,15 m e = 0,2 mm
Fissura 19
e = 0,2 mm PC17
c = 0,76 m
e = 0,2 mm

PC20 7,14 m PM8


81

Figura 37 – Vista 14 (alvenaria da frente da sala de ginástica)

c = 2,58 m
e = 0,8 mm

Fissura 24

2,63m
4,80 m
82

Figura 38 – Vista 15 (alvenaria da lateral direita da sala de ginástica, sobre a porta)

Fissura 25

c = 0,8m
e = 0,8 mm

2,63 m
4,80 m
83

Figura 39 – Vistas 16, 17 e 18 (alvenaria da lateral esquerda do piso térreo, entre PM12 e PM9)

Fissura 27

Fissura 29
c = 4,72 m
e = 1,4 mm

c = 2,16 m
e = 0,2 mm
c = 2,00 m
c = 3,02 m e = 0,2 mm
e = 0,6 mm
Fissura 26
Fissura 28

PM12 5,00 m PM11 5,00 m PM10 5,30 m PM9


84

Figura 40 – Vista 19 (alvenaria da frente do piso térreo)

Fissura 30

Fissura 31 c = 2,20 m
e = 0,6 mm e = 0,6 mm
c = 1,70 m
4,80 m

9,55 m
85

Figura 41 – Vista 20 (alvenaria de divisão do mezanino)

Fissura 32

e = 1,4 mm
c = 1,25 m
2,70 m

Fissura 33

e = 2 mm
c = 1,04 m

12,73 m
86

Figura 42 – Vista 21 (alvenaria de divisão do mezanino)

Fissura 34
Fissura 34

e = 2 mm
c = 90 cm

2,70 m
Fissura 36
e = 0,2 mm
cFissura
= 2,70 m
36
e = 2 mm
c = 1,66 m

Fissura
Fissura 35
35 P M6

7,70 m
87

Figura 43 – Vista 22 (alvenaria de fundo do mezanino)

2,70 m
Fissura 38
Fissura 37 Fissura 38
e = 2,037
Fissura mm e = 2 mm
c = 2,20 m

12,73 m
88

Figura 44 – Vista 23 (alvenaria da lateral esquerda do mezanino)


Fissura 40

Fissura 39 e = 0,4 mm
e = 1,8 mm c = 0,8 m
c = 2,76 m
2,70 m

PM8 7,36 m PM9


Guarda-corpo
89

Figura 45 – Vista 23 (alvenaria da lateral esquerda do mezanino)

e = 0,4 mm
Fissura 42
c = 0,8 m

2,70 m
Fissura 41
e = 0,4 mm
c = 1,20 m

PM8 PM9

5,00 m
90

Foto 4 - Vista 24 – geral Foto 5 - Vista 24 – detalhe fissura 43

Foto 6 - Vista 25 – geral Foto 7 - Vista 25 – detalhe fissura 44


91

5 APLICAÇÃO DOS MÉTODOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS

5.1 APLICAÇÃO DOS MÉTODOS

Na vistoria da obra, foram detectadas manifestações patológicas apenas nas

alvenarias. Assim, a aplicação dos métodos restringiu-se à verificação do grau de

deterioração da edificação em função apenas desses elementos.

Para aplicação dos métodos de avaliação do grau de deterioração de

edificações foram consideradas tanto as paredes externas do barracão quanto as

paredes internas de divisão dos cômodos.

A alvenaria externa do barracão é dividida em quatro paredes, em virtude da

não existência de pilares ou amarrações intermediárias, o que faz com que a análise

dessas paredes se faça como painéis inteiros. Essa alvenaria, em tijolo maciço, foi

assim denominada:

- “Parede 1”, alvenaria de fechamento da lateral direita do barracão;

- “Parede 2”, alvenaria de fechamento da lateral esquerda do barracão;

- “Parede 3”, alvenaria de fechamento dos fundos do barracão;

- “Parede 4”, alvenaria de fechamento da frente do barracão;

A alvenaria interna é dividida em diversos painéis, delimitados pelas

amarrações entre eles, dois quais seis tiveram relevância para a análise desse

trabalho. Essa alvenaria, em tijolos furados, foi assim denominada:

- “Parede 5”, alvenaria entre o PC3 e o PC6;

- “Parede 6”, alvenaria entre o PC2 e o PC5;

- “Parede 7”, alvenaria entre o PC12 e o PC13;

- “Parede 8”, alvenaria entre o PC20 e a “Parede 9”;

- “Parede 9”, alvenaria entre o PC13 e a “Parede 8”;


92

- “Parede 10”, alvenaria de divisão do mezanino.

As dimensões da alvenaria externa estão indicadas nas elevações do projeto

arquitetônico e, da alvenaria interna, nas vistas das paredes.

5.1.1 Aplicação do Método Apresentado por Guimarães

No momento da vistoria, foram preenchidas as “Fichas de Registro das

Manifestações Patológicas”, apresentadas no Apêndice D, e atribuídos os Índices de

Deterioração para as fissuras cadastradas segundo a metodologia apresentada por

Guimarães (2003).

A partir da classificação dos painéis de alvenaria vistoriados e do

mapeamento das fissuras foi montada uma tabela para aplicação da metodologia

apresentada por Guimarães (2003).

Tabela 1 – Aplicação da metodologia apresentada por Guimarães (2003)


Manifestação Área do
Elemento ID VDA VDR
Patológica componente (m2)
Fissura 1 5
Vista 1
Fissura 2 4
Parede 1 (lateral direita)

Vista 2 Fissura 5 5
Fissura 3 4
Vista 3
Fissura 4 6
Fissura 6 3 48 196,09 0,24
Vista 4
Fissura 7 3
Fissura 34 5
Vista 21 Fissura 35 5
Fissura 36 3
Vista 25 (externa) Fissura 44 5
Fissura 14 5
Vista 11
Fissura 15 3
Parede 2 (lateral

Fissura 17 2
esquerda)

Fissura 18 2
Fissura 19 2 58 201,30 0,29
Vista 13 Fissura 20 2
Fissura 21 3
Fissura 22 3
Fissura 23 2
93

Vista 16 Fissura 26 4
Fissura 27 5
Vista 17
Fissura 28 5
Vista 18 Fissura 29 6
Fissura 39 5
Fissura 40 3
Vista 23
Fissura 41 3
Fissura 42 3
Fissura 30 4
Parede

(frente)

Vista 19
Fissura 31 4 13 71,30 0,18
3

Vista 24 (externa) Fissura 43 5


Vista 7 Fissura 9 3
Fissura 11 3
Parede 4
(fundos)

Vista 10 Fissura 12 3
19 75,62 0,25
Fissura 13 2
Fissura 37 4
Vista 22
Fissura 38 4
Parede 5 Vistas 5 e 6 Fissura 8 3 3 5,84 0,51
Parede 6 Vistas 8 e 9 Fissura 10 2 2 5,52 0,36
Parede 7 Vista 12 Fissura 16 6 6 12,62 0,48
Parede 8 Vista 14 Fissura 24 3 3 12,62 0,24
Parede 9 Vista 15 Fissura 25 3 3 12,62 0,24
Parede Fissura 32 4
Vista 20 9 61,10 0,15
10 Fissura 33 5

5.1.2 Aplicação do Método Apresentado por Lemos

Para a aplicação da metodologia apresentada por Lemos (2006), foi feita a

divisão dos elementos da edificação da “Academia MH” em famílias, quais sejam:

- Alvenarias;

- Rampas;

- Lajes;

- Vigas;

- Pilares.

Porém, conforme descrito anteriormente, a análise ficou restrita aos elementos

que apresentaram manifestações patológicas, ou seja, a família das alvenarias.


94

Conforme sugerido por Lemos (2006), durante a vistoria deve ser preenchido

um “Caderno de Inspeção” com as informações básicas sobre a estrutura e as

manifestações patológicas com os respectivos Fatores de Intensidade. No caso

desse trabalho, uma vez que as patologias já haviam sido cadastradas nas Fichas

de Registro sugeridas por Guimarães (2003), optou-se por utilizar o mesmo registro

e atribuiu-se o Fator de Intensidade já na Tabela 3 do Cálculo do Grau do Dano.

Atribuiu-se o Fator de Intensidade para as fissuras cadastradas em função de

suas aberturas, conforme Tabela 2, e o Fator de Ponderação em função da

manifestação detectada. Visto que, dentre as possíveis patologias das alvenarias, as

fissuras são as manifestações que indicam maior perda de desempenho do

elemento e afetam suas características estéticas e funcionais e, ainda, que no

Quadro 2 da página 29, para todas as famílias de elementos, as manifestações de

fissuras recebem Fator de Ponderação igual a 10, adotou-se esse Fator de

Ponderação. Segundo Thomaz, a NBR 6118/2002 limita a abertura de fissuras na

alvenaria, em função dos deslocamentos da estrutura, em 0,2 mm.

Tabela 2 – Fator de Intensidade das patologias detectadas


1 – aberturas menores do que as máximas previstas em norma → e < 0,2 mm;
2 – estabilizadas, com abertura até 40% acima dos limites de norma → 0,2 mm ≤ e
Fissuras ≤ 0,3 mm;
3 – aberturas excessivas; estabilizadas → e > 0,3 mm; estabilizadas;
4 – aberturas excessivas; não estabilizadas → e > 0,3 mm; não estabilizadas.

De posse desses dados, foi aplicada a metodologia conforme apresentado por

Lemos (2006). A fim de facilitar a avaliação dos elementos e automatizar os

cálculos, foram elaboradas planilhas eletrônicas, utilizando software Microsoft Excel,

conforme tabelas que seguem.


95

Tabela 3 – Cálculo do Grau do Dano

Abertura
da
Elemento Manifestação Patológica Fi Fp D
fissura
(mm)
Fissura 1 1,0 3 10 40
Vista 1
Fissura 2 0,4 3 10 40
Parede 1 (lateral direita)

Vista 2 Fissura 5 1,6 3 10 40


Fissura 3 0,6 3 10 40
Vista 3
Fissura 4 1,8 3 10 40
Fissura 6 0,2 1 10 4
Vista 4
Fissura 7 8,0 4 10 100
Fissura 34 2,0 3 10 40
Vista 21 Fissura 35 2,0 3 10 40
Fissura 36 0,2 1 10 4
Vista 25 (externa) Fissura 44 - 4 10 100
Fissura 14 0,4 3 10 40
Vista 11
Fissura 15 0,4 3 10 40
Fissura 17 0,2 1 10 4
Fissura 18 0,2 1 10 4
Parede 2 (lateral esquerda)

Fissura 19 0,2 1 10 4
Vista 13 Fissura 20 0,2 1 10 4
Fissura 21 0,2 1 10 4
Fissura 22 0,2 1 10 4
Fissura 23 0,2 1 10 4
Vista 16 Fissura 26 0,2 1 10 4
Fissura 27 0,2 1 10 4
Vista 17
Fissura 28 0,6 3 10 40
Vista 18 Fissura 29 1,4 3 10 40
Fissura 39 1,8 3 10 40
Fissura 40 0,4 3 10 40
Vista 23
Fissura 41 0,4 3 10 40
Fissura 42 0,4 3 10 40
Fissura 30 0,6 3 10 40
Parede

(frente)

Vista 19
Fissura 31 0,6 3 10 40
3

Vista 24 (externa) Fissura 43 - 4 10 100


Vista 7 Fissura 10 0,4 3 10 40
Fissura 11 0,4 3 10 40
Parede 4
(fundos)

Vista 10 Fissura 12 0,35 4 10 100


Fissura 13 0,2 1 10 4
Fissura 37 2,0 3 10 40
Vista 22
Fissura 38 2,0 3 10 40
Parede 5 Vistas 5 e 6 Fissura 8 10,0 4 10 100
Parede 6 Vistas 8 e 9 Fissura 9 9,0 4 10 100
Parede 7 Vista 12 Fissura 16 0,2 1 10 4
Parede 8 Vista 14 Fissura 24 0,8 3 10 40
Parede 9 Vista 15 Fissura 25 0,8 3 10 40
Parede Fissura 32 1,4 3 10 40
Vista 20
10 Fissura 33 2,0 3 10 40
96

De posse do Grau do Dano calculado, é possível aplicar as expressões (2.5)

ou (2.6) e calcular o Grau de Deterioração do Elemento (Gde) segundo a

metodologia proposta por Castro (1994). E, ainda, a partir da expressão (2.7),

determinar o Gde segundo a metodologia proposta por Lopes (1998).

A seguir, calcula-se o Grau de Deterioração da Família de Elementos pelas

expressões (2.8) proposta por Castro (1994), (2.8) proposta por Lopes (1998) e (2.9)

proposta por Boldo (2002).

Tabela 4 – Cálculo do Grau de Deterioração do Elemento e Grau de Deterioração da Família de


Elementos

Elemento m Dmáx Gde1 Gde2 Gdf1 Gdf2 Gde2 máx ΣGde2 Gdf3

Parede 1 (lateral direita) 11 100 138,80 179,51


Parede 2 (lateral
17 40 59,75 75,51
esquerda)
Parede 3 (frente) 3 100 140,00 144,44
Parede 4 (fundos) 6 100 132,80 162,12
Parede 5 1 100 100,00 100,00 101,89 120,26 179,51 721,58 314,36
Parede 6 1 100 100,00 100,00
Parede 7 1 4 4,00 4,00
Parede 8 1 40 40,00 40,00
Parede 9 1 40 40,00 40,00
Parede 10 2 40 40,00 60,00

m - nº danos no elemento
Gde1 - Cálculo do Gde pela expressão de Castro (1994)
Gde2 - Cálculo do Gde pela expressão de Lopes (1998)
Gdf1 - Cálculo do Gdf pela expressão de Castro (1994)
Gdf2 - Cálculo do Gdf pela expressão de Lopes (1998)
Gdf3 - Cálculo do Gdf pela expressão de Boldo (2002)

Com os dados obtidos, é possível classificar os elementos segundo o nível de

deterioração, conforme o Quadro 4 da página 33. Assim:

Tabela 5 – Nível de Deterioração do Elemento

Elemento Nível de Deterioração


Parede 1 Crítico
Parede 2 Alto
Parede 3 Crítico
97

Parede 4 Crítico
Parede 5 Crítico
Parede 6 Crítico
Parede 7 Baixo
Parede 8 Médio
Parede 9 Médio
Parede 10 Médio / Alto

A partir do Grau de Deterioração da Família de Elementos é possível aplicar a

expressão (2.10) e determinar o Grau de Deterioração Global da Edificação.

Tabela 6 – Cálculo do Grau de Deterioração Global da Edificação

Família de Elementos Gdf1 Gdf2 Gdf3 Fr Gd1 Gd2 Gd3


Alvenarias 101,89 120,26 314,36 1
Rampas 0,00 0,00 0,00 3
Lajes 0,00 0,00 0,00 4 5,66 6,68 17,46
Vigas 0,00 0,00 0,00 5
Pilares 0,00 0,00 0,00 5
Gd1 - Cálculo do Gd para Gdf apresentado por Castro (1994)
Gd2 - Cálculo do Gd para Gdf apresentado por Lopes (1998)
Gd3 - Cálculo do Gd para Gdf apresentado por Boldo (2002)

Finalmente, atribui-se a classificação da edificação quanto à necessidade de

nova intervenção / inspeção, conforme o Quadro 5 da página 36.

Segundo as expressões propostas por Castro (1994) e Lopes (1998), a

edificação da “Academia MH” classifica-se como baixo nível de deterioração,

possuindo “estado aceitável”, já segundo a expressão proposta por Boldo (2002),

classifica-se como médio nível de deterioração, sendo necessária “observação

periódica e intervenção a médio prazo”.


98

5.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS

5.2.1 Aspectos Gerais

O levantamento das manifestações patológicas da obra da “Academia MH”

apontou fissurações nas alvenarias por causas diversas, dentre as quais se

destacaram: atuação de sobrecargas em 73% das ocorrências, movimentações /

deformações estruturais em 48% das ocorrências, falta / falha em vergas e

contravergas em 30% das ocorrências, entre outras com menor percentual de

contribuição. As causas detectadas atuaram de maneira combinada em diversas

vezes, contribuindo para desenvolvimento das patologias.

Gráfico 1 – Distribuição das causas prováveis das manifestações patológicas detectadas

Distribuição das Causas Prováveis Movimentações térmicas

Movimentações/deformações
estruturais
18% 5% Atuação de sobrecargas
5%
16% 48%
Falta/falha em vergas e
contravergas
30% Falta/falha em amarrações

73% Falta/falha no encunhamento

Retração de produtos à base de


cimento

O levantamento também apontou que 82% das fissuras cadastradas tiveram

origem provavelmente em erros de projeto, 23% em erros executivos, 5% de

problemas de utilização e os problemas de manutenção não contribuíram na origem

das patologias.
99

Gráfico 2 – Distribuição das origens prováveis das manifestações patológicas detectadas

Distribuição das Origens Prováveis

0% 5%
23%

Projeto
Execução
Manutenção
82% Utilização

5.2.2 Análise dos Resultados da Aplicação da Metodologia Apresentada por

Guimarães (2003)

Os resultados obtidos para a avaliação do grau de deterioração da edificação,

a partir da aplicação da metodologia apresentada por Guimarães (2003), indicam

maior grau de deterioração no elemento denominado “Parede 2”, seguido pelas

paredes 1, 4, 3, e assim sucessivamente até chegar à parede 6, quando

considerada a análise isolada de cada elemento avaliado.


100

Gráfico 3 – Valor de Deterioração Absoluta para os diversos elementos analisados

60

Valor de Deterioração
50

Absoluta - VDA
40
30
20
10
0
Parede 1

Parede 2

Parede 3

Parede 4

Parede 5

Parede 6

Parede 7

Parede 8

Parede 9

Parede 10
Elemento

Contudo, para o estabelecimento de prioridades de intervenção, deve-se

analisar o resultado obtido quanto ao Valor de Deterioração Relativa dos elementos,

já que eles possuem áreas distintas. Sob essa ótica, observa-se que a “Parede 5”

seguida pelas paredes 7 e 6 são as que apresentam maior grau de deterioração,

conforme ilustra o Gráfico 4 a seguir.

Gráfico 4 – Valor de Deterioração Relativa para os diversos elementos analisados

0,60
Valor de Deterioração

0,50
Relativa - VDR

0,40

0,30
0,20

0,10
0,00
Parede 1

Parede 2

Parede 3

Parede 4

Parede 5

Parede 6

Parede 7

Parede 8

Parede 9

Parede 10

Elemento
101

Estabelecendo-se um Índice de Deterioração Médio em função do Valor de

Deterioração Absoluta total obtido e do número de manifestações identificadas, é

possível avaliar o grau de deterioração da edificação de maneira global, visto que o

VDA para os demais elementos da edificação é nulo. Assim, temos:

VDATOTAL 164
IDm = = ∴ IDm = 3,73
n 44

Dessa forma, na escala de deterioração do material ou componente, temos a

seguinte correspondência para a caracterização da edificação quanto ao seu estado

de deterioração: “Poucas partes estão deterioradas. Reparos parciais são

necessários. Não há prejuízo no desempenho.”

5.2.3 Análise dos Resultados da Aplicação da Metodologia Apresentada por Lemos

(2006)

Os resultados obtidos pela metodologia apresentada por Lemos (2006), tanto

pela expressão proposta por Castro (1994) quanto por Lopes (1998), indicaram que

a “Parede 1” é o elemento com maior grau de deterioração dentre os elementos

analisados, seguida pelas paredes 4, 3, 5, 6, e assim sucessivamente até a “Parede

7”, conforme Gráfico 5.

Essa classificação também é verificada pelo nível de deterioração do

elemento, que aponta necessidade de intervenção imediata para restabelecer

funcionalidade e/ou segurança para as paredes 1, 4, 3, 5 e 6, ou seja, nível de

deterioração crítico; observação periódica minuciosa e necessidade de intervenção a

curto prazo para a parede 2 – nível de deterioração alto; observação periódica e


102

necessidade de intervenção a médio prazo para as paredes 8, 9 e 10 – nível de

deterioração médio; estado aceitável para a parede 7 – nível de deterioração baixo.

Gráfico 5 – Grau de Deterioração do Elemento para os diversos elementos analisados

180
160
Grau de Deterioração do

140
Elemento - Gde

120
100
80
60
40
20
0
Parede 1

Parede 2

Parede 3

Parede 4

Parede 5

Parede 6

Parede 7

Parede 8

Parede 9

Parede 10
Elemento

Cálculo pela expressão de Castro (1994) Cálculo pela expressão de Lopes (1998)

Analisando os resultados obtidos para a edificação como um todo (Gd), temos

duas situações que a caracterizam, como segue:

- pelas expressões propostas por Castro (1994) e Lopes (1998) → nível de

deterioração baixo: como de estado aceitável;

- pela expressão proposta por Boldo (2002) → nível de deterioração médio:

observação periódica e necessidade de intervenção a médio prazo.


103

5.2.4 Análise Comparativa dos Resultados das Duas Metodologias

Para a análise isolada dos elementos da edificação, ambas as metodologias

propiciaram a identificação das prioridades de intervenção, porém, cada uma delas

apontou ordens de prioridade distintas.

As diferenças quanto ao estabelecimento das prioridades devem-se ao fato

que, para atribuição do Índice de Deterioração, considera-se o impacto relativo da

patologia no componente analisado, enquanto para o Fator de Intensidade,

considera-se apenas o parâmetro mensurável da patologia, ou seja, a abertura da

fissura, não levando em consideração a gravidade relativa da patologia em questão

no componente analisado.

Quanto a resultado final do objeto deste trabalho, que é a avaliação do Grau

de Deterioração da Edificação, ambas as metodologias apesar de expressarem a

prioridade de intervenção e a necessidade de nova inspeção para a obra da

“Academia MH”, não apresentaram resultados satisfatórios no que se refere à

caracterização da edificação quanto ao seu estado de deterioração.

Pela metodologia apresentada por Guimarães (2003), verifica-se que há

necessidade de reparos parciais para restabelecer a funcionalidade dos elementos

afetados, mas ao contrário do que indica a classificação, os danos verificados

resultam em prejuízo quanto ao desempenho para a edificação de maneira geral.

Quando da presença de fissuras na alvenaria, elas possibilitam a penetração de

agentes agressivos e criação de um ambiente insalubre, resultando em desempenho

insatisfatório do elemento quanto à funcionalidade e estética. Ainda, caso as

patologias sejam capazes de afetar a capacidade portante do elemento, resultam em

desempenho insatisfatório do ponto de vista da segurança estrutural. No caso da


104

metodologia apresentada por Lemos (2006), os resultados refletem a situação atual

da edificação no que diz respeito à segurança (nível de deterioração médio:

observação periódica e necessidade de intervenção a médio prazo); porém, não nos

quesitos estético e funcional.

Quanto aos quesitos de estética, segurança, desempenho e funcionalidade da

edificação, a metodologia apresentada por Guimarães (2003) é mais interessante,

visto que considera todos esses aspectos, apesar de resultar em uma

caracterização insatisfatória como explicado anteriormente. A metodologia

apresentada por Lemos (2006) só se mostra interessante para a análise da

edificação do ponto de vista da segurança estrutural, não refletindo os outros

quesitos.
105

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES PARA NOVOS TRABALHOS

6.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para realizar uma avaliação confiável de uma edificação, é necessário

considerar uma combinação de abordagens que resulte em um diagnóstico eficiente

sobre segurança, funcionalidade e estética, que ajude na tomada de decisões. Essa

combinação, em geral, deve abranger pelo menos três aspectos: análise histórica

(documentos, projetos, etc.), análise qualitativa (levantamento, investigação, etc.) e

análise quantitativa (ensaios, modelos matemáticos, etc.). (MOREIRA, 2007)

No estudo de caso do presente trabalho, foram abordados os três aspectos,

porém, verificou-se que é necessário especificar as metodologias aplicadas para as

patologias detectadas, uma vez que essa falta de adequabilidade pode levar a

resultados insatisfatórios quanto aos aspectos que se deseja avaliar.

Através da caracterização da edificação quanto à urgência da intervenção é

possível avaliar o desempenho da mesma frente às necessidades dos usuários.

Visto que os recursos para recuperação das obras deterioradas muitas vezes

é escasso, é de grande importância a utilização de uma ferramenta que aponte a

necessidade de intervenção no tempo, a curto, médio ou longo prazo. Essa

especificação do tempo para a necessidade de intervenção possibilita o

planejamento das atividades para o momento mais oportuno e o monitoramento da

evolução dos danos, corroborando, assim, a importância da utilização de

metodologias que proporcionem uma avaliação confiável da edificação analisada.

Os resultados obtidos mostram que a metodologia apresentada por Lemos

(2006) não tem aplicabilidade nos casos de danos em alvenarias. Para tanto,
106

deveria ser adaptada ao componente analisado, pois só especifica parâmetros para

os componentes estruturais da edificação.

Os métodos não têm aplicação satisfatória separadamente para o estudo de

caso deste trabalho (alvenarias), porque não refletem individualmente a real situação

da edificação frente às características de desempenho, estética, segurança e

funcionalidade de maneira global. Além disso, a metodologia apresentada por

Guimarães não possui um parâmetro específico que indique o grau de deterioração

global da edificação.

Por fim, é válida a segunda hipótese apresentada neste trabalho, pois a

metodologia apresentada por Guimarães não fornece os mesmos resultados da

apresentada por Lemos.

6.2 SUGESTÕES PARA NOVOS TRABALHOS

A partir do presente trabalho, propõem-se os seguintes assuntos para

trabalhos futuros:

i. estudar a aplicação dos métodos na avaliação do desempenho para o

usuário, nos quesitos conforto térmico, higiene, luminosidade, etc.;

ii. desenvolver / aprimorar o parâmetro que aponta o Grau de Deterioração

da Edificação a partir das duas metodologias apresentadas;

iii. desenvolver parâmetros aplicáveis aos diversos elementos de construção

para avaliação do grau de deterioração dos mesmos.


APÊNDICE A
APÊNDICE B
APÊNDICE C
Maringá 21 de Junho de 2008

À
ENGENHEIRA MONICA
AV TANCREDO NEVES X AV PRES KENNEDY
JANDAIA DO SUL - PARANÁ

REF.: Relatório nº 2008.006.021


Sondagem Geológica à Percussão – S. P. T.
(Standart Penetration Test)
Obra: BARRACÃO
Local: AV TANCREDO NEVES X AV PRES KENNEDY
Município:- JANDAIA DO SUL
Estado:- PARANÁ

Prezado (a) Senhor(es):

Temos o prazer de vos apresentar a V. Sas., os resultados


das sondagens de reconhecimento, executadas no terreno:

a)- ENGENHEIRA MONICA

b)- LOCAL: AV TANCREDO NEVES X AV PRES


KENNEDY

c)- CIDADE: - JANDAIA DO SUL

d) - ESTADO : PARANÁ

para Implantação “VERIFICAÇÃO DE RECALQUE (BARRACÃO)” objetivando o estudo


de solo e do sub-solo.
FOLHA 02 ENGENHEIRA MONICA

Foram executados:

a) – 03.0 (Três) furos de sondagens de reconhecimento do


sub-solo.

b) - Perfazendo um total de: 32,20m (Trinta e dois metros


e vinte centímetros) lineares perfurados.

SP Nº Limite de sondagem (m) Cota do Furo (m) Nível da Água (m)


01 10,45 98,52 NFE
02 11,30 98,49 NFE
03 10,45 98,72 NFE
Legenda NFE – não foi encontrada

As perfurações foram executadas pelo processo de


percussão e lavagem com circulação de água, revestidas com tubos de aço com 2.1/2”de
diâmetro.

Foram feitas extrações de amostras do sub-solo de metro,


mediante a utilização de barrilete amostrados do tipo TERZAGHI PECK, este com diâmetro
Interno e externo respectivamente iguais à 1.3/8”e 2”, sendo que as medidas de resistência
à penetração estão expressas pelos números de golpes necessários a cravação de 30 cm.,
desse amostrador no sub-solo de metro em metro provocada pela queda de um peso de 65
kg., de uma altura constante de 75 cm.

Para avaliação essa resistência do amostrador foi cravado


45 cm., contando-se separadamente os números de golpes necessários à cravação
contínua e sucessivamente cada parcela de 15 cm., sendo que nos perfis individuais e nas
secções prováveis acham-se indicados as somas da 1.a e 2.a parcelas de 15 cm., isto é,
dos 30 cm., INICIAIS, e as somas dos números de golpes da 2.a e 3.a parcelas de 15 cm.,
isto é, dos 30 cm., FINAIS.
FOLHA 03 – ENGENHEIRA MONICA

A classificação da consistência das argilas e da


compacidade das areias e siltes é definida pelos números de golpes necessários à
penetração do barrilete amostrador no sub-solo dos últimos 30 cm., o qual é soma das 2.a
e 3.a parcelas de 15 cm.

Os desenhos anexo apresentam:


1) - Planta de locação dos furos;
2) - Perfis Individuais;

Nos perfis individuais e nas secções prováveis acham-se


indicados números de golpes necessários à cravação do barrilete amostrador no sub-solo e
a ocorrência ou não do nível do lençol freático.

As amostras extraídas do sub-solo estudado estarão a


disposição de V. Sas., até 30 dias, contados a partir desta data.

Colocamo-nos a inteira disposição de V.Sas., para quaisquer


esclarecimentos e providências.

Atenciosamente,

________________________________
ESTAC - Sondagens e Fundações Ltda
Shigueo Tokuda
ENGº. CIVIL
CP 58.225/D 3.139 V PR
Maringá 21 de Junho de 2008

À
ENGENHEIRA MONICA
AV TANCREDO NEVES X AV PRES KENNEDY
JANDAIA DO SUL - PARANÁ

REF.: Relatório nº 2008.006.021


- LAUDO TÉCNICO
- PARECER TÉCNICO SOBRE AS FUNDAÇÕES´
Obra: BARRACÃO
Local: AV TANCREDO NEVES X AV PRES KENNEDY
Município:- JANDAIA DO SUL
Estado:- PARANÁ

O sub-solo estudado pelos 03,0 (Três) furos de sondagens


de reconhecimento do sub-solo, apresentaram camadas distintas, variando somente na
profundidade, sendo: -

a.- Inicialmente, argila siltosa, coloração marrom,


avermelhada, consistência mole a média, até a profundidade de 8,00metros, e;

b. – Em seguida, argila siltosa, coloração marrom escura,


consistência rija, camada esta encontrada entre a profundidade de 8,00 m e 9,00 metros, e;

c.- E por fim, argila siltosa coloração marrom clara amarelada


com veios cinza/preto, consistência muito rija a dura, camada esta encontrada entre a
profundidade de 9,00m e o limite de sondagem.

CONSISTÊNCIA das camadas crescendo com a


profundidade, passando por todos os estágios intermediários.

Não houve a presença do lençol freático durante os


trabalhos de reconhecimento do sub-solo.

Os furos das sondagens foram limitados entre a


profundidade de 10,45m e 11,30metros, após sucessivos ensaios penetrométricos com
elevados índices de resistência a penetração do barrilete amostrador padrão no sub-solo.

Colocamo-nos à inteira disposição de V.Sas., para


quaisquer esclarecimentos e providências.

Atenciosamente,
________________________________
ESTAC - Sondagens e Fundações Ltda.
Shigueo Tokuda
ENGº. CIVIL
CP 58.225/D 3.139 V PR
APÊNDICE D
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 1 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Térreo X Internamente
3 - Local/Dependência: Recepção Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 5 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 2 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Térreo X Internamente
3 - Local/Dependência: Recepção Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 4 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 3 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Térreo X Internamente
3 - Local/Dependência: Musculação Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 4 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 4 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Térreo X Internamente
3 - Local/Dependência: Musculação Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 6 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 5 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Térreo X Internamente
3 - Local/Dependência: Musculação Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 5 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 6 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Vestiário Masculino Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: X Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 3 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 7 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Vestiário Masculino Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
Projetos X Falta/falha em amarrações
X Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização X Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 3 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 8 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Lavanderia/Vest. Masculino Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
Projetos X Falta/falha em amarrações
X Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização X Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 3 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 9 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Vest. Feminino/Lavanderia Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
Projetos X Falta/falha em amarrações
X Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização X Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 3 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 10 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Lavanderia Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: X Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 2 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 11 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Vestiário Feminino Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
Projetos X Falta/falha em amarrações
X Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização X Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 3 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 12 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Vestiário Feminino Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
Projetos X Falta/falha em amarrações
X Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização X Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 3 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 13 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Vestiário Feminino Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
Projetos X Falta/falha em amarrações
X Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização X Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 2 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 14 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Vestiário Feminino Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 5 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 15 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Vestiário Feminino Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: X Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 3 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 16 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Ginástica Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 6 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 17 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Ginástica Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 2 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 18 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Ginástica Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 2 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 19 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Ginástica Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 2 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 20 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Ginástica Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 2 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 21 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Ginástica Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 3 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 22 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Ginástica Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 3 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 23 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Ginástica Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 2 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 24 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Ginástica Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
Projetos Falta/falha em amarrações
X Execução X Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização X Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 3 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 25 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Inferior X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Ginástica Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: X Falta/falha em vergas e contravergas
Projetos Falta/falha em amarrações
X Execução X Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização X Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 3 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 26 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Térreo X Internamente
3 - Local/Dependência: Musculação Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 4 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 27 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Térreo X Internamente
3 - Local/Dependência: Musculação Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 5 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 28 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Térreo X Internamente
3 - Local/Dependência: Musculação Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 5 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 29 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Térreo X Internamente
3 - Local/Dependência: Musculação Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 6 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 30 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Térreo X Internamente
3 - Local/Dependência: Musculação Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: X Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 4 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 31 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Térreo X Internamente
3 - Local/Dependência: Musculação Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: X Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 4 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 32 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Mezanino X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Esteiras Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: X Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 4 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 33 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Mezanino X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Esteiras Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: X Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 5 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 34 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Mezanino X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Ginástica Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: X Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 5 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 35 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Mezanino X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Ginástica Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: X Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 5 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 36 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Mezanino X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Ginástica Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos X Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 3 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 37 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Mezanino X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Ginástica Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
X Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
X Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 4 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 38 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Mezanino X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Ginástica Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura X Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
X Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
X Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 4 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 39 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Mezanino X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Esteiras Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 5 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 40 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Mezanino X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Esteiras Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: X Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 3 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 41 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Mezanino X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Esteiras Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: X Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 3 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 42 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Mezanino X Internamente
3 - Local/Dependência: Sala de Esteiras Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros X Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: X Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 3 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 43 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Internamente
3 - Local/Dependência: X Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias X Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 5 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
Ficha de Registro das Manifestações Patológicas

1 - Manifestação: Fissura 44 4 - Manifesta:


2 - Pavimento: Internamente
3 - Local/Dependência: X Externamente

5 - Componente afetado: 6 - Causas Prováveis:


X Alvenarias X Movimentações térmicas
Revestimento de .......................... Movimentações higroscópicas
Estrutura Movimentações/deformações estruturais
Outros Atuação de sobrecargas
Acomodação do solo e da fundação (recalque diferenciado)
7 - Origem: Falta/falha em vergas e contravergas
X Projetos Falta/falha em amarrações
Execução Falta/falha no encunhamento
Materiais Tubulações próximas à superfície
Utilização Retração de produtos à base de cimento
Manutenção Retração de argamassa de assentamento
Outros Alterações químicas dos materiais de construção
Dosagem inadequada
8 - Índice de Deterioração: 5 Outras (discriminar)

Obs.: Se não foi possível identificar as causas e/ou origens, preencher dos itens 9 a 13.
O campo 8 deve ser preenchido em todas as fichas de cadastramento.

9 - Componente afetado sujeito a: 10 - Causas remotas mais prováveis:


Ventos fortes
Insolação acentuada
Umidade elevada
Sobrecarga não prevista
Infiltração no solo
Outros

11 - Componente afetado: 12 - Tempo de aparecimento:


Abaixo do NA meses
Acima do NA

13 - Observações complementares:

ESCALA DE DETERIORAÇÃO DO MATERIAL OU COMPONENTE

ID DESCRIÇÃO
0 Material ou componente não apresenta deterioração.
Material ou componente com deterioração mínima.
1-2 Reparos são dispensáveis nesta fase.
Fazer nova vistoria posteriormente.
Poucas partes estão deterioradas.
3-4 Reparos parciais são necessários.
Não há prejuízo no desempenho.
Algumas partes estão deterioradas.
5-6 Reparos maiores são necessários.
Há prejuízo do desempenho.
Muitas partes estão deterioradas.
7-8 Reparos generalizados são necessários.
A perda de desempenho é significativa.
9 - 10 O componente deve ser substituído.
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REFERÊNCIAS

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THOMAZ, Ercio. Fissuras. Revista Téchne, Ed. 37, Nov 1998.

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Fundações. Apostila de aula – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta
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