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Número atômico (Z).

Massa atômica u (g/mol).

Número atômico = número de prótons = número de elétrons (se no estado elementar)

Massa atômica pode ser descrita como a quantidade de gramas em 1 mol daquela substância.
 Conceito do modelo atômico de Rutherford
Um átomo é composto por um pequeno núcleo carregado positivamente e
rodeado por uma grande eletrosfera, que é uma região envolta do núcleo que
contém elétrons. No núcleo está concentrada a carga positiva e a maior parte da
massa do átomo.

(+)

(neutro)

(+)

(-)

(-)
Distribuição eletrônica
 "Os elétrons estão distribuídos em camadas ao redor do núcleo. Admite-se a
existência de 7 camadas eletrônicas, designados pelas letras maiúsculas:
K,L,M,N,O,P e Q.
 À medida que as camadas se afastam do núcleo, aumenta a energia dos
elétrons nelas localizados. E mais fracamente estará o elétron ligado ao
núcleo.
 As camadas da eletrosfera representam os níveis de energia da eletrosfera.
Assim, as camadas K,L,M,N,O, P e Q constituem os 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º
níveis de energia, respectivamente."
K
L
M
N
O
P
Q

Ordem crescente de energia


Elementos representativos
 Entre as classificações de grupos que ocorrem na Tabela Periódica temos o
grupo dos elementos representativos e o grupo dos elementos de transição.
Os elementos representativos, também chamados de elementos típicos ou
característicos, são os mais estudados e os que caem em provas a nível médio.
De acordo com a notação mais antiga, esses elementos localizavam-se nas
famílias identificadas pela letra “A”, que eram, respectivamente: IA, IIA, IIIA, IV
A, VA, VIA, VIIA e VIIIA. Porém, essa notação está ultrapassada. Hoje as famílias
da Tabela Periódica são representadas somente por números, indo de 1 a 18,
sendo que os elementos representativos compõem as famílias 1, 2 e 13 a 18.
 Os elementos representativos possuem o elétron mais energético no subnível
s ou p, dependendo da família a que pertence.
 Família 13 (B, Al, Ga, In, Tl): Todos possuem 3 elétrons no último nível (camada de valência)
e a configuração eletrônica termina em ns2 np1.

 Família 14 (C, Si, Ge, Sn, Pb): Todos possuem quatro elétrons no último nível e a
configuração eletrônica termina em ns2 np2.

 Família 15 (N, P, As, Sb, Bi): Todos possuem cinco elétrons no último nível e a configuração eletrônica
termina em ns2 np3.

 Família 16 (O, S, Se, Te, Po) - Família dos calcogênios: Todos eles possuem 6 elétrons no
último nível e a configuração eletrônica termina em ns2 np4.

 Família 17 (F, Cl, Br, I, At) - Família dos halogênios: Todos possuem 7 elétrons no último nível
e a configuração eletrônica termina em ns2 np5.

 Família 18 (He, Me, Ar, Kr, Xe, Rn) - Família dos gases nobres: Todos possuem oito
elétrons no último nível e a configuração eletrônica termina em ns2 np6. Eles são os únicos
elementos encontrados, em sua forma isolada, estáveis na natureza.
Ligações químicas
Ligação iônica
 Cloreto de sódio (NaCl):
O Na é da família 1, logo tem 1 elétron no seu último nível (camada de valência)
e, por ser mais eletropositivo, perde 1 elétron.
O Cl é da família 17, logo tem 7 elétrons em seu último nível (camada de
valência) e, por ser mais eletronegativo, ganha 1 elétron.
Ligação iônica
 Sulfeto de Alumínio (Al2S3):
O Al é da família 13, logo tem 3 elétrons no seu último nível (camada de
valência) e, por ser mais eletropositivo, perde 3 elétron.
O S é da família 16, logo tem 6 elétrons em seu último nível (camada de
valência) e, por ser mais eletronegativo, ganha 2 elétron.
 Em ligações entre átomos de diferença de eletronegatividade praticamente
nula, temos ligação covalente apolar. Neste caso, estamos falando de uma
ligação entre ametais idêntico.
Ex.: Cl2, O2, N2.
 Em ligações entre átomos de diferença de eletronegatividade baixa,
temos ligação covalente polar. Neste caso, estamos falando de uma ligação
entre ametais diferentes.
Ex.: HBr, HI, H2S, CO2.
 Em ligações entre átomos com grande diferença de eletronegatividade, temos
ligação iônica. Neste caso, estamos falando de uma ligação entre um metal e
um ametal.
Ex.: KCl, NaCl,
Ex.:
 SO3
 H3PO4
Número de oxidação
Número de oxidação
 Primeiro calcular o nox do elemento representativo mais eletronegativo.
 Depois calcular o nox do elemento representativo mais eletropositivo.
 Em seguida calcular o restante, se houver um terceiro elemento.
 Calcule o NOX dos compostos abaixo:
PCl3
H3PO4
NH3
H2O
CO2
HCl
HClO4
HClO3
HSO3-
H2PO2-
H3PO3
HNO3
H2CO3
H3BO3
NH4+
NH2-
Força de um ácido
 Ácidos fortes em constante de ionização alta, ou seja, muito solúveis.
 Hidrácidos fortes: HI, HCl e HBr.
 Hidrácido moderado: HF
 Hidrácidos fracos: todo o restante.
 Oxiácidos fortes são aqueles em que a subtração entre o número de oxigênios
e de hidrogênios ionizáveis resulta em, no mínimo, 2. O demais são fracos.

Força de uma base


 Bases de metal alcalino são fortes e solúveis.
 Bases de metal alcalinoterroso são fortes e parcialmente solúveis, exceto de
magnésio que é fraca.
 Demais bases são fracas e praticamente insolúveis.
Definições de ácido e base
Para entender o comportamento dessas substâncias pertencentes a esses dois grupos e
como ocorrem suas reações caraterísticas, estudos começaram a ser feitos para
defini-los. Essas definições sobre ácido e base baseiam-se no fato de que as reações
envolvendo esses compostos exibem um padrão similar. Dessa forma, de acordo com
um princípio geral, vários cientistas, ao longo do tempo, formularam teorias para
explicar o seu comportamento.

Essas teorias não se anulam, mas, na verdade, como você poderá notar nas
explicações à frente, cada uma abarca fenômenos e reações químicas diferentes,
ampliando cada vez mais o conceito de ácidos e bases diante de diferentes situações.

As teorias ácido-base desenvolveram-se no final do século XIX e início do século XX.


Aqui trataremos de três delas, que foram: teoria de Arrhenius, teoria ácido-base de
Brønsted-Lowry e a teoria ácido-base de Lewis. Vejamos cada uma em mais
detalhes:
Teoria ácido-base de Arrhenius
 Ácido é toda substância que, em meio aquoso, sofre ionização, liberando como único cátion o
hidrogênio, H+(aq).
Genericamente, temos:
HA(aq) → H+(aq) + A-(aq) ou HA(aq) + H2O(l) → H3O+(aq) + A-(aq)
Exemplo: Ácido clorídrico (cloreto de hidrogênio em meio aquoso):
HCl(aq) → H+(aq) + Cl-(aq) ou HCl(g)+ H2O(l) → H3O+(aq) + Cl-(aq)

 Base é toda substância que, em meio aquoso, sofre dissociação iônica, liberando como único ânion a
-
hidroxila OH (aq).

Genericamente, temos:
+ -
BOH(aq) → B (aq) + OH (aq)

Exemplo: Hidróxido de sódio:


+ -
NaOH(aq) → Na (aq) + OH (aq)
 No entanto, os cientistas perceberam que os ácidos e as bases também
reagiam em meios não aquosos, por isso, eram necessárias outras teorias
ácido-base que não se limitassem à presença de água.
Teoria ácido-base de Brønsted-Lowry
ou teoria protônica
 Ácido é toda espécie química capaz de doar um próton (H+(aq)).
 Base é toda espécie química capaz de receber um próton (H+(aq)).
Isso significa que, para uma substância atuar como ácido de Brønsted, ela precisa
estar na presença de uma base de Brønsted. A substância não vai simplesmente
liberar o próton sozinha, mas somente se for transferir para a base.
 Por exemplo, o HCl mencionado anteriormente como sendo um ácido de
Arrhenius é também um ácido de Brønsted, pois quando ele reage com a
água, esta atua como uma base de Brønsted, recebendo o próton:
HCl(g)+ H2O(l) → H3O+(aq) + Cl-(aq).
 Mas essa teoria não precisa da presença de água. Isso é visto, por exemplo, na
reação entre o HCl e a amônia, mostrada a seguir:
 Observe que o HCl atuou como um ácido porque doou um próton (um átomo
de hidrogênio que pode transferir-se como núcleo) para a amônia, formando o
cátion amônio (NH4+).
 Porém, essa teoria também possui as suas limitações. Entre elas, está o fato
de que ela necessita da presença do hidrogênio. Por isso, surgiu a próxima
teoria ácido-base.
Teoria ácido-base de Lewis ou teoria
eletrônica
 Ácido é toda espécie química que aceita receber um par de elétrons.
 Base é toda espécie química capaz de oferecer um par de elétrons.
 No segundo exemplo abaixo, temos também um ácido de Lewis e uma base de Lewis:

Veja que o C do CO2 atua como um ácido de Lewis porque recebe o par de elétrons do
oxigênio da água, que, por sua vez, atua como a base de Lewis.
Caráter do Sal
 Algumas classificações propostas para os sais inorgânicos estão relacionadas
com as substâncias químicas que foram utilizadas para a obtenção deles. De
uma forma geral, os sais são obtidos por meio do processo
de neutralização entre um ácido e uma base. Veja a equação geral de uma
neutralização:
 HX + YOH → YX + H2O
 Podemos observar que, em um processo de neutralização, o hidrogênio
ionizável do ácido interage com a hidroxila da base para formar água, e o
cátion Y da base interage com o ânion X do ácido para formar o sal.
 Uma das classificações que são determinadas pelo conhecimento da reação de
neutralização entre ácidos e bases é o chamado caráter do sal, isto é, a
característica ácida, básica ou neutra que ele pode apresentar. Assim, para
conhecer o caráter do sal, é fundamental conhecer o ácido e a base que
deram origem a ele.
 Quando um sal com caráter ácido é dissolvido em água, o pH do meio fica menor
que 7. Já quando um sal com caráter básico é dissolvido em água, o pH do meio
fica maior que 7. O sal de caráter neutro, por sua vez, não sofre alteração do pH
do meio em que foi dissolvido.

Vejamos agora os critérios específicos para a determinação do caráter de cada um


dos tipos de sais:
a) Caráter ácido para os sais
 Um sal apresenta caráter ácido sempre que é originado a partir de um ácido
forte e de uma base fraca.
Alguns exemplos de sais ácidos:
 Exemplo 1: AlCl3 - Cloreto de alumínio
O cloreto de alumínio é um sal de caráter ácido porque foi originado pelo hidróxido de
alumínio [Al(OH)3], que é uma base fraca (o alumínio não pertence às famílias IA e
IIA), e pelo ácido clorídrico (HCl), que é um ácido forte.
 A equação que representa a formação desse sal ácido é dada por:
 3 HCl + 1 Al(OH)3 → 1 AlCl3 + 3 H2O
a) Caráter ácido para os sais

 Exemplo 2: Ag2SO4 - Sulfato de prata


O sulfato de prata é um sal de caráter ácido porque foi originado pelo hidróxido
de prata (AgOH), que é uma base fraca, e pelo ácido sulfúrico (H2SO4), que é
um ácido forte.
A equação que representa a formação desse sal ácido é dada por:
1 H2SO4 + 2 AgOH → 1 Ag2SO4 + 2 H2O
 b) Caráter básico para os sais
Um sal apresenta caráter básico sempre que é originado a partir de um ácido fraco e
de uma base forte.
Alguns exemplos de sais básicos:
 Exemplo 1: KCN – Cianeto de Potássio
O Cianeto de Potássio é um sal de caráter básico porque foi originado pelo hidróxido
de potássio (KOH), que é uma base forte, e pelo ácido cianídrico (HCN), que é
um ácido fraco.
A equação que representa a formação desse sal básico é dada por:
1 HCN + 1 KOH → 1 KCN + 1 H2O

 Exemplo 2: Ca(NO2)2 – Nitrito de cálcio


O Nitrito de cálcio é um sal de caráter básico porque foi originado pelo hidróxido de
cálcio [Ca(OH)2], que é uma base forte, e pelo ácido nitroso (HNO2), que é um ácido
fraco. A equação que representa a formação desse sal básico é dada por:
 2 HNO2 + 1 Ca(OH)2 → 1 Ca(NO2)2 + 2 H2O
 c) Caráter neutro para os sais
Um sal apresenta caráter neutro sempre que é originado a partir de um ácido
fraco e uma base fraca ou, ainda, quando é originado a partir de ácido e
base fortes.
Alguns exemplos de sais neutros:
 Exemplo 1: LiClO4 – Perclorato de lítio
O perclorato de lítio é um sal de caráter neutro porque foi originado pelo Hidróxido
de Lítio (LiOH), que é uma base forte, e pelo ácido perclórico (HclO4), que é
um ácido forte.
A equação que representa a formação desse sal neutro é dada por:
 1 HClO4+ LiOH → 1 LiClO4 + 1 H2O

 Exemplo 2: Zn(NC)2– Isocianeto de zinco


O isocianeto de zinco é um sal de caráter neutro porque foi originado pelo Hidróxido
de Zinco [Zn(OH)2], que é uma base fraca, e pelo ácido isocianídrico (HNC), que é
um ácido fraco.
A equação que representa a formação desse sal neutro é dada por:
 2 HNC + 1 Zn(OH)2 → 1 Zn(NC)2 + 2 H2O
 EX.:
 CaSO4 – Sulfato de Cálcio
 KMnO4 – Permanganato de Potássio
 Nomenclaturas de ânions específicos:
 Óxido salino (Duplo ou Misto)
Salinos
Hidretos
 Os hidretos são uma função inorgânica binária, ou seja, possuem dois
elementos químicos, e apresentam o hidrogênio como o elemento químico
mais eletronegativo, sempre apresentando a carga -1 (H-1). Sua fórmula geral
pode ser representada da seguinte maneira:
 XH
 O elemento químico que acompanha o hidrogênio na constituição de um
hidreto pode ser de várias naturezas (desde que menos eletronegativo que o
hidrogênio), como:
 Metal (alcalinos e alcalinoterrosos);
 Semimetal;
 Ametal.
Hidretos
 Independentemente do elemento químico presente no hidreto, a
nomenclatura desses compostos é realizada de forma simples:
Hidreto + de + nome do elemento
Veja alguns exemplos de aplicação da regra de nomenclatura de hidretos:
 CaH2 – Hidreto de Cálcio
 AlH3 – Hidreto de Alumínio
 MgH2 – Hidreto de Magnésio
 KH – Hidreto de Potássio
 NaH – Hidreto de Sódio
 SiH4 – Hidreto de Silício
 AsH3– Hidreto de Arsênio
Hidretos
 a) Hidretos iônicos: são hidretos que apresentam metais exclusivamente das
famílias IA e IIA. Exemplos: CaH 2, NaH, MgH2 e KH.
 b) Hidretos intersticiais: São hidretos em que o hidrogênio está associado a
metais de transição. O que ocorre, na realidade, é que o átomo de hidrogênio
ocupa sítios ou interstícios (espaços) entre os cátions do metal de transição. A
imagem a seguir, que ilustra um hidreto intersticial, mostra cátions do metal
Estanho (Sn+4) envolvendo um átomo de hidrogênio.

 c) Hidretos moleculares: são hidretos que apresentam semimetais, ametais e


metais (que não são das famílias IA, IIA e de transição). Exemplos: AlH 3, SiH4 e
AsH3.
Carbetos

 Os carbetos são compostos binários, isto é, apresentam o carbono, que é o


elemento mais eletronegativo, ligado a um metal, metal de transição ou
semimetal. Assim, em um carbeto, o carbono forma o ânion da molécula.
Existem dois possíveis ânions originados pelo átomo de carbono:
Metaneto: é o ânion do carbono que apresenta carga ou NOX igual a -4.
 C4-
Acetileto: é o ânion do carbono que apresenta carga ou NOX igual a -2. Ele é
sempre escrito da seguinte forma:
 C22-
Carbetos
Nomenclatura dos exemplos de carbetos:
 MgC2 – Nesse carbeto, temos o acetileto, C2, ligado ao metal magnésio,
logo: Acetileto de magnésio.
 Al4C3 – Metaneto, C (NOX -4), ligado ao metal alumínio (NOX +3): Metaneto de
alumínio.
 Na2C2 – Acetileto, C2, ligado ao metal sódio: Acetileto de sódio.
 Cr4C3 – Metaneto, C (NOX -4), ligado ao metal crômio (NOX +3): Metaneto de crômio
III.
 As4C3 – Metaneto, C (NOX -4), ligado ao metal arsênio (NOX +3): Metaneto de arsênio
III.
 SiC – Metaneto, C (NOX -4), ligado ao metal silício (NOX +4): Metaneto de silício.
 ZnC2 – Acetileto, C2, ligado ao metal zinco: Acetileto de zinco.
 CuC2 – Acetileto, C2, ligado ao metal cobre (NOX +1): Acetileto de cobre I.
 Fe4C3 – Metaneto, C (NOX -4), ligado ao metal ferro (NOX +3): Metaneto de ferro III.
Carbetos
Tipos de Carbetos
De acordo com o tipo de elemento químico ligado ao metaneto ou acetileto,
podemos classificar os carbetos de três formas diferentes, cujas características são:
 Carbetos iônicos: São carbetos que apresentam um metal, que não seja de
transição, ligado a um acetileto ou metaneto. São sempre sólidos em temperatura
ambiente. Exemplos: MgC2, Al4C3 , Na2C2 e Cr4C3;
 Carbetos covalentes: São carbetos que apresentam um semimetal ligado ao
metaneto ou ao acetileto. São sólidos em temperatura ambiente e sempre formam
macromoléculas. Exemplos: As4C3 e SiC;
 Carbetos metálicos: São carbetos que apresentam um metal de transição ligado
ao metaneto ou acetileto. Esses carbetos apresentam como principal
característica o fato de que o carbono ocupa interstícios presentes na estrutura
sólida do metal. Exemplos: ZnC2, CuC2 e Fe4C3.
Peróxidos
Os peróxidos são uma classe dos óxidos composta por substâncias binárias, isto é,
formadas por dois elementos químicos diferentes. Um desses elementos que compõem
os peróxidos é obrigatoriamente o oxigênio.
O elemento químico que acompanha o oxigênio na composição do peróxido é de
natureza metálica (com exceção do peróxido de hidrogênio) e deve ser um dos
relacionados a seguir:
 Metais alcalinos (família IA)
 Metais alcalinoterrosos (família IIA)
 Zinco (Zn)
 Prata (Ag)
A principal característica que um peróxido apresenta é o fato de o oxigênio possuir
sempre NOX -1, independentemente do elemento que está acompanhando.
Peróxidos
Nomenclatura dos peróxidos
A regra de nomenclatura utilizada para nomear um peróxido é:
Peróxido + de + nome do elemento que acompanha o oxigênio
Veja alguns exemplos de aplicação da regra de nomenclatura dos peróxidos:
 Exemplo 1: ZnO2
Como esse peróxido apresenta o elemento zinco em sua composição, seu nome
é peróxido de zinco.
 Exemplo 2: BaO2
Como esse peróxido apresenta o elemento bário em sua composição, seu nome
é peróxido de bário.
 Exemplo 3: K2O2
Como esse peróxido apresenta o elemento potássio em sua composição, seu nome
é peróxido de potássio.
Superóxidos
Superóxidos são compostos inorgânicos binários, isto é, formados por apenas
dois elementos químicos, e, entre esses elementos, o oxigênio é o mais
eletronegativo e sempre apresenta NOX igual a -1/2.
O elemento químico que acompanha o oxigênio na formação de um superóxido é
um metal alcalino (NOX +1) ou um metal alcalinoterroso (NOX +2), fato que leva
os superóxidos a terem as seguintes possibilidades de fórmulas gerais:
 Com metal alcalino:
 Y2O4
 Com metal alcalinoterroso:
 XO4
Superóxidos
Nomenclatura dos superóxidos
Para realizar a nomenclatura de qualquer superóxido, basta fazer a seguinte regra de
nomenclatura:
Superóxido + de + nome do elemento metálico
 1º Exemplo: Li2O4.
Como o elemento metálico que acompanha o oxigênio é o lítio, o nome desse composto é
superóxido de lítio.
 2º Exemplo: Cs2O4.
Como o elemento metálico que acompanha o oxigênio é o césio, o nome desse composto é
superóxido de césio.
 3º Exemplo: BaO4.
Como o elemento metálico que acompanha o oxigênio é o bário, o nome desse composto é
superóxido de bário.
 4º Exemplo: MgO4.
Como o elemento metálico que acompanha o oxigênio é o magnésio, o nome desse composto
é superóxido de magnésio.
 Hidrólise é o nome dado ao processo ou uma reação química qualquer em
que as moléculas de substâncias diferentes são fragmentadas em unidades
menores por meio da interação dos íons presentes nos compostos, sejam eles
cátions ou ânions, atuantes a partir da presença da água.
 Sempre balancear a equação antes de fazer qualquer cálculo. Utilizar a regra
do MACHO.

 Nº de mol = massa / Massa Molar

 Densidade = massa / volume

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