Aula10-Parte1 - Analise Check-List

Concreto Armado
Requisitos para Desenvolvimento

de Projetos de Edificações
Aula1000
parte I
Análise, check list de projetos e

colaboração entre envolvidos
Utilize o campo de anotações para facilitar seu aprendizado e memorizar o conteúdo. Este material deve ser utilizado em conjunto com o conteúdo dos vídeos, como parte
integrante do disciplina e, em nenhuma hipótese, substitui as vídeo aulas online. É proibida a divulgação, comercialização e reprodução total ou parcial deste
Requisitos para o desenvolvimento de projetos estruturais em edifícios Aula 10
Apresentação
Na aula anterior nós estudamos:

• Manual de uso, operação e manutenção das edificações – NBR 14037
• Escopo da norma; • Memorial descritivo;
• Requisitos para elaboração e • Fornecedores;
apresentação do manual; • Operação, uso e limpeza;
• Apresentação do manual; • Manutenção e inspeções;
• Garantias e assistência • Informações complementares.
técnica;
• Sistema de gestão de manutenção das edificações
• Tipos de manutenção; • Incumbências e

• Programa de manutenção; responsabilidades;
• Documentação e registro das • Intervalo das inspeções..
informações de manutenção;
conteúdo.
conteúdo.
4.
3.
2.
1.
A
Sumário
Introdução
Apresentação
Avaliação Técnica de Projeto – ATP
Checklist de desenvolvimento de projetos para escritórios

Requisitos para o desenvolvimento de projetos estruturais em edifícios
Escopo das avaliações de conformidade em edificações – Anexo

Aula 10
Apresentação
Objetivos desta aula
Nesta aula estudaremos:

• Avaliação Técnica de Projeto - ATP
• Tipos de avaliação
• Recomendação quando à escolha do avaliador técnico e sua relação com o
projetista
• Escopo das avaliações de conformidade em edificações

• Desde o início do projeto até manifestações patológicas após a entrega
• Checklist de desenvolvimento de projetos para escritórios

• Dados do modelo de cálculo
• Desenhos executivos
conteúdo.
Apresentação
Sumário
Parte 1
1. Introdução
2. Avaliação Técnica de Projeto - ATP
3. Escopo das avaliações de conformidade em edificações –

Anexo A
4. Checklist de desenvolvimento de projetos para escritórios
Parte 2
1. Introdução
2. Armazenamento e backup de arquivos;
3. Entrega do projeto ao cliente
4. Comunicação e colaboração entre o projeto e a execução
5. Soluções disponíveis no mercado

conteúdo.
1 Introdução
Desde o início deste curso estamos apresentando requisitos necessários para a

elaboração de projetos estruturais, desde sua contratação até a manutenção das
edificações. Agora que esses requisitos são todos conhecidos, o projeto está
pronto para ser entregue.
• Mas será que está pronto mesmo?
• Não está faltando nada?
• Será que todos os desenhos e cálculos estão corretos?
• Será que não seria conveniente fazer uma revisão de todo esse trabalho?
Toda essa preocupação pode estar associada a uma palavra bastante conhecida:
qualidade - cujo significado amplo nem sempre é tão dominado por todo o
mercado de engenharia.
conteúdo.
1 Introdução
Segundo o dicionário Michaelis:

qualidade
qua.li.da.de
sf (latqualitate) 1 Atributo, condição natural, propriedade pela qual algo ou
alguém se individualiza, distinguindo-se dos demais; maneira de ser, essência,
natureza. 2 Excelência, virtude, talento. 3 Caráter, índole, temperamento. 4 Grau
de perfeição, de precisão, de conformidade a um certo padrão.
Na visão das normas ISO, qualidade tem relação com conformidade.e,

conteúdo.
1 Introdução
Portanto, pensar em gestão da qualidade num projeto estrutural significa garantir

que todos os requisitos exigíveis para esse projeto estão em conformidade
com as expectativas atribuídas a esse projeto, sejam elas prescrições normativas,
valores adequados de resultados e ainda as necessidades dos clientes.
Qualidade é muito mais do que a aparência final de um projeto, é a garantia de

que esse projeto respeita com certo grau de perfeição e precisão, os
parâmetros estabelecidos por ele.
Como então fazermos para garantir a qualidade de um projeto estrutural?

conteúdo.
1 Introdução
ESTRUTURAS MAIS DESAFIADORAS

NOVAS TECNOLOGIAS Maior complexidade, maiores vãos e
Modernos softwares, modelos de cálculo alturas, materiais mais sofisticados,
sofisticados exigem maior grau de especialização no
projeto e na execução.
Todas essas tecnologias não são suficientes para garantir a qualidade de todo o processo de
desenvolvimento e segurança do projeto estrutural.
A complexidade envolvida, os prazos muito exíguos e, principalmente, o fator humano, que é o

responsável por comandar cada etapa do projeto, resultam em riscos por desvios no processo, os
quais podem gerar soluções e detalhamentos incorretos que, por sua vez, resultam em patologias
ou, no limite, em colapsos.
conteúdo.
1 Introdução
Mesmo com os coeficientes de segurança adotados nos projetos para garantir as

incertezas de materiais, carregamentos e modelos matemáticos, pode-se não
conseguir cobrir erros durante o desenvolvimento do projeto ou execução da obra.
É preciso, portanto, adotarmos mecanismos de minimizar erros de

desenvolvimento do projeto, durante o desenvolvimento do projeto, evitando
que esses erros cheguem até a obra.
Nesta aula iremos tratar de duas ações que podem ser tomadas para a busca da
qualidade: um checklist de desenvolvimento do projeto, feito dentro do próprio
escritório por outros colegas e a Avaliação Técnica de Projeto – ATP, que é
realizada por outro profissional independente, contratado pelo dono
do empreendimento.
conteúdo.
1 Introdução
Desde a entrada em vigor da NBR 6118:2014 a ATP tornou-se obrigatória em

projetos estruturais de todos os portes e tipos, conforme estabelece o
item 5.3:
“5.3 Avaliação de conformidade do Projeto
5.3.1 A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada por profissional

habilitado, independente e diferente do projetista, requerida e contratada pelo
contratante, e registrada e documento específico que acompanhará a
documentação do projeto citada em 5.2.3
conteúdo.
1 Introdução
5.3.4 A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada antes da

fase de construção e, de preferência, simultaneamente com a fase de projeto”
Já o check-list para desenvolvimento dos projetos não é exigido na NBR 6118,

mas é uma prática muito salutar de bons escritórios, a qual também previne que
eventuais erros sejam apontados por terceiros, durante a realização da ATP.
Vamos então estudar essas duas formas de garantir a qualidade dos

projetos estruturais.
conteúdo.
2 Avaliação Técnica de Projeto - ATP
A NBR 6118:2014 instituiu a obrigatoriedade de avaliação da conformidade do

projeto – ou avaliação técnica de projeto – mas não estabeleceu os parâmetros
para que essa atividade fosse realizada.
Uma comissão da ABECE – Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria

Estrutural – se reuniu e elaborou o documento “Recomendação ABECE
002:2015 – Avaliação Técnica do Projeto de estruturas de concreto” o qual
define o escopo, tipos de avaliação, qualificação do profissional que poderá fazer
a ATP, sua relação com o projetista da estrutura e como deve ser o aceite das
recomendações, de forma a balizar essa atividade dentro dos aspectos técnicos e
éticos necessários.
conteúdo.
2.1 Introdução
Avaliação Técnica de Projetos de Estrutura de Concreto

• Serviço realizado antes, durante ou após a execução da obra;
• Garante que os requisitos de qualidade e conformidade previstos na ABNT
NBR 6118:2014, seção 5, sejam atendidos;
• É altamente recomendado que a Avaliação Técnica do projeto estrutural
seja realizada antes da fase de construção e, de preferência,
simultaneamente com a fase de projeto.
Para os projetos que serão objetos de uma Avaliação Técnica, recomenda-se que
na formalização contratual efetivada entre o Contratante e o Projetista Estrutural,
no item “condições gerais de fornecimento”, seja mencionada a submissão do
projeto estrutural a uma Avaliação Técnica por parte de terceiros, com a
finalidade de se evitar conflitos éticos e legais na realização deste trabalho.
conteúdo.
2.2 Escopo
A exemplo do que já se pratica em outros países, esta recomendação estabelece

os procedimentos básicos exigíveis para Avaliação Técnica dos projetos
estruturais de concreto simples, armado e protendido (moldado no local ou
pré-moldado), tomando como base as normas brasileiras vigentes e nas quais
estas forem omissas, e normas internacionais pertinentes, também vigentes.
Também são definidos os tipos de Avaliação Técnica que poderão ser

realizados, os procedimentos a serem adotados para a escolha do Avaliador
Técnico, a relação entre o Avaliador Técnico e o Projetista Estrutural e as
condições de aceitação das recomendações realizadas pelo Avaliador Técnico.
conteúdo.
2.3 Tipos de avaliação
As definições dos tipos de Avaliação Técnica a serem elaboradas são dadas

em função da fase em que se encontra a elaboração do projeto e/ou a
execução da estrutura.
São apresentados cinco tipos de avaliação que podem ser produzidas.
No anexo A, são detalhadas as diversas etapas deste trabalho de Avaliação

Técnica para edificações.
O objetivo deste tipo de avaliação é garantir que os requisitos de qualidade da

estrutura, abrangendo a descrição do projeto, capacidade resistente,
segurança, desempenho em serviço e durabilidade conforme previstos na
ABNT NBR 6118:2014, seção 5, e eventuais normas complementares,
sejam atendidos.
Também a avaliação da representação técnica do projeto (desenhos e

especificações), previamente acordado com o contratante, visando o correto
entendimento durante a fase construtiva, precisa ser feita.
conteúdo.
3.1. Avaliação Técnica ocorrendo em paralelo ao desenvolvimento do

projeto estrutural
Recomenda-se que a participação do Avaliador Técnico aconteça desde o

início do processo de elaboração do projeto estrutural e interagindo com o
Projetista Estrutural. É optativa a sua participação nas reuniões de coordenação;
porém, é muito importante receber todas as atas destas reuniões.
O Avaliador Técnico poderá atuar, diretamente, nas definições das especificações

e critérios de projeto, em concordância com o Contratante e com o Projetista
Estrutural, minimizando intervenções posteriores devidas a possíveis
discordâncias entre as partes.
conteúdo.
3.2. Avaliação Técnica ocorrendo após a conclusão do projeto estrutural
O Avaliador Técnico, nesta situação, quando possível, precisa interagir com o

Projetista Estrutural no sentido de minimizar alterações no projeto que não
comprometam a estabilidade e a segurança da estrutura.
Não estão contemplados neste escopo a avaliação dos requisitos que envolvam a
economicidade da estrutura projetada.
conteúdo.
3.3. Avaliação Técnica ocorrendo após o início do projeto estrutural

Em caso da participação do Avaliador Técnico ocorrer após o início da elaboração
do projeto estrutural, já estando parte dele concluída, a avaliação será feita
conforme os tipos 3.1 e 3.2 acima.
3.4. Avaliação Técnica ocorrendo após a construção da estrutura

O Avaliador Técnico, nesta situação, quando possível, deve interagir com o
Projetista Estrutural. A documentação para a realização dos trabalhos de
avaliação será fornecida pelo Contratante. Nesse caso, a qualidade da execução
pode atenuar ou agravar eventuais características do projeto.
conteúdo.
3.5. Avaliação Técnica após a ocorrência de manifestações patológicas

O Avaliador Técnico, nesta situação, quando possível, precisa interagir com o
Projetista Estrutural. A documentação para a realização dos trabalhos de
avaliação será fornecida pelo Contratante.
O objetivo deste tipo de avaliação é verificar qual a real participação do

projeto estrutural nas causas das manifestações patológicas. Eventuais
limitações detectadas do projeto em relação às normas técnicas precisam ser
informadas, deixando claras suas implicações nas patologias.
Nesse caso, o conhecimento dos dados de execução se torna importante, mesmo

que a avaliação da construção não faça parte do escopo do avaliador. Também é
importante que haja uma inspeção detalhada da estrutura, com objetivo de
obter o diagnóstico da manifestação patológica.
conteúdo.
2.4 Qualificação da escolha do avaliador técnico
Recomenda-se para a qualificação e escolha do Avaliador Técnico o

atendimento às seguintes condições:
• A Avaliação Técnica será efetuada por profissional habilitado, independente e
diferente do projetista original, conforme especifica a norma ABNT NBR
6118:2014, seção 5, com experiência comprovada na análise de estruturas de
concreto no tipo de sistema estrutural adotado, podendo ser esta comprovação
realizada por trabalhos desenvolvidos ou estudos acadêmicos na área. O
projeto, ainda, poderá ser avaliado pelo próprio profissional Contratante, desde
que capacitado tecnicamente para esta função;
conteúdo.
• A ABECE - Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural deverá

conduzir junto ao CREA a formulação de critérios para capacitação técnica
dos projetistas e avaliadores estruturais. Estas informações servirão de
subsídio para a indicação dos Avaliadores Técnicos;
• Sob o aspecto legal, o projeto é de responsabilidade técnica do Projetista

Estrutural, sendo o Avaliador Técnico o responsável técnico pelos
serviços de Avaliação Técnica realizados;
Importante destacar que, mesmo tendo o Avaliador participado desde o

início dos trabalhos, sua responsabilidade técnica se resume ao serviço de
avaliação, não sendo co-autor do projeto estrutural.
conteúdo.
• Recomenda-se que o Avaliador Técnico, preferencialmente, dedique-se apenas

à atividade de avaliação estrutural para o tipo de estrutura considerada.
Entretanto, tal condição pode ser relevada desde que o profissional adote
posição, absolutamente clara, no sentido de não se prevalecer, indevidamente,
no mercado, de sua atividade de Avaliador Técnico;
Essa é uma das principais preocupações em relação aos envolvidos na ATP.

Estando em posição privilegiada, o Avaliador não pode se tornar concorrente
do projetista avaliado num próximo projeto, o que feriria a ética e
imparcialidade da realização deste serviço.
conteúdo.
• A escolha do Avaliador Técnico é atribuição do Contratante, mas é desejável

que se permita ao Projetista Estrutural recusar a escolha de um primeiro
avaliador. Neste caso, um outro Avaliador Técnico precisará ser indicado pelo
Contratante. Este procedimento tem por objetivo favorecer o bom entendimento
entre os profissionais no desenvolvimento dos serviços de avaliação.
conteúdo.
2.5 Relação entre o avaliador técnico e o projetista estrutural
Recomenda-se que sejam observados pelo Avaliador Técnico e Projetista

Estrutural os seguintes procedimentos:
• No início dos trabalhos, o Projetista Estrutural e o Avaliador Técnico precisam

acordar os critérios, metodologias e considerações que sejam passíveis
de mais de uma interpretação, de modo que a convergência de resultados
fique favorecida;
• O Avaliador Técnico deve, sempre, se omitir de comentar, com qualquer outro

profissional, quaisquer ocorrências e recomendações parciais e finais das
avaliações que tenha empreendido;
conteúdo.
• Em hipótese alguma, o Avaliador Técnico poderá evocar para si a autoria

do projeto estrutural que está sendo avaliado;
• Ao constatar divergência de resultados, o Avaliador Técnico precisa se

comunicar de maneira formalizada com o Projetista Estrutural em busca do
consenso antes de fazê-lo com o Contratante, a menos que esta divergência
implique alguma possibilidade de ruína estrutural;
conteúdo.
• O Avaliador Técnico, ao longo da prestação de serviços de Avaliação Técnica,

deve ter respeito absoluto pelo trabalho do Projetista Estrutural, sabedor do
significado que tem o projeto como genuíno produto intelectual do seu autor.
Por sua vez, presume-se que o Projetista Estrutural compreenda, com clareza,
a função do Avaliador Técnico como a de um profissional que vem somar
esforços no sentido de garantir conformidade do projeto com as exigências
normativas em vigor. Ambos devem atuar como parceiros na procura
do consenso;
conteúdo.
• O grau de economicidade da estrutura não será objeto de comentários ou de

qualquer outro tipo de consideração por parte do Avaliador Técnico, caso a
solução adotada em projeto esteja em conformidade com os requisitos de
qualidade das normas técnicas em vigor. Se o Contratante demonstrar
interesse no serviço de um consultor, voltado a atividade de busca de soluções
alternativas estruturais diferenciadas, nos moldes do que os Contratantes têm
feito com projetos de outras especialidades, isso deve ser objeto de outra
formalização contratual, diferente da Avaliação Técnica;
• Em todos os tipos de Avaliação Técnica, caso o Projetista Estrutural não se

disponha a interagir, ou prefira manter a independência nos trabalhos, o
Avaliador Técnico poderá assumir o seu trabalho de avaliação de forma
independente, sem a participação do Projetista Estrutural.
conteúdo.
2.6 Aceite de recomendações
Recomenda-se fortemente que as orientações técnicas sugeridas pelo Avaliador

Técnico sejam produzidas de maneira formal e recebidas dentro da ética
profissional, na busca da conformidade às normas técnicas vigentes e da
melhor qualidade do projeto estrutural. Nestas condições, em função das
conclusões obtidas na avaliação realizada, aconselha-se ao Avaliador Técnico e
Projetista Estrutural:
• O Avaliador Técnico precisa ser rigoroso na identificação das eventuais não

conformidades na Avaliação Técnica do projeto, mas precisam ser levadas em
conta as considerações do Projetista Estrutural no que espelhem a
experiência, cultura técnica e visão pessoal deste, desde que atendam as
normas técnicas vigentes;
conteúdo.
Caso surja divergência absolutamente incontornável entre o Avaliador

Técnico e o Projetista Estrutural, pode o Contratante convocar um terceiro
profissional ou instituição para opinar sobre o assunto;
• Caso haja necessidade de algum reparo, modificação ou reforço da estrutura, o

projeto do mesmo será, preferencialmente, de autoria do Projetista Estrutural e
também aprovado pelo Avaliador Técnico. Caso não seja possível o
desenvolvimento pelo Projetista Estrutural, um terceiro projetista precisará ser
contratado. A verificação deste novo trabalho não faz parte do escopo da
Avaliação Técnica original, devendo ser objeto de outra contratação;
conteúdo.
• Sugere-se vigorosamente que o Contratante forneça ao Avaliador Técnico o

projeto estrutural executivo já revisado, parcial ou final, para sua avaliação
definitiva. Caso este não seja fornecido, aconselha-se que o Contratante seja
notificado por vias legais cabíveis ao caso.
conteúdo.
3 Escopo das avaliações de conformidade

em edificações – Anexo A
O Anexo A da publicação da ABECE traz em detalhes os aspectos que devem

ser verificados durante a ATP, considerando:
• As informações necessárias para a avaliação;
• Critérios da análise estrutural;
• As verificações no ELU e ELS;
• O momento em que é feita a avaliação (durante ou após o desenvolvimento do
projeto estrutural);
• Quais aspectos devem ser avaliados;
• A forma de apresentação dos resultados.
conteúdo.

Segundo o documento da ABECE:
“Definem-se como edificações, as estruturas de concreto simples, armado e

protendido de edifícios residenciais, comerciais e de uso público. Edifícios
industriais também estão inclusos, desde que os elementos estruturais de vigas,
pilares, pilares-parede, lajes, sapatas e/ou blocos sejam predominantes.“
conteúdo.

3.1 Definições gerais – A.1
Os requisitos de qualidade do projeto da ABNT NBR 6118, item 5.2., são comuns
a todos os casos de avaliação de conformidade. A seguir, são definidos estes
diversos procedimentos comuns:
A.1.1. Informações necessárias para avaliação

Para os trabalhos de Avaliação Técnica do Projeto de Estruturas de Concreto, as
seguintes informações sobre a documentação do projeto estrutural podem ser
solicitadas ao Contratante pelo Avaliador Técnico:
• Documentação do projeto estrutural;
• Desenhos correspondentes às plantas de formas;
• Planta de locação de pilares com as cargas nas fundações;
• Desenhos correspondentes a todas as plantas de armaduras;
• Parâmetros de projeto empregados;
• Materiais: concreto e aço;
conteúdo.

• Cargas adotadas:
• Permanentes;
• Variáveis;
• Parâmetros das ações de vento;
• Móveis;
• Ações dinâmicas de equipamentos;
• Empuxos de terra e água atuantes e ações de subpressão;
• Variações volumétricas (retração, variação térmica etc.);
• Ações excepcionais;
• Ações provenientes de estruturas complementares.Permanentes;
• Requisitos de durabilidade:
• Classe de agressividade ambiental da região;
• Cobrimentos;
• Grau de controle de qualidade da execução da estrutura;
• Revestimentos adotados.
conteúdo.

• Incêndio – Escolha da categoria da edificação segundo requisitos da ABNT

NBR 14432;
• Memória de cálculo e/ou processamento estrutural, caso faça parte do escopo

da contratação do projeto estrutural;
• Sondagens do terreno;
• Levantamento plani-altimétrico e projeto de terraplanagem;
• Projeto geométrico de fundações e/ou parecer do consultor de solos;
• Métodos construtivos a serem empregados;
• Projeto arquitetônico completo;
• Demais projetos complementares necessários;
• Descrição da concepção estrutural.

conteúdo.

A.1.2. Análise estrutural
Etapa fundamental no processo de Avaliação Técnica do Projeto de Estruturas de

Concreto, a análise estrutural precisa contemplar as particulares características da
estrutura de concreto e seu comportamento, conforme prescrições da ABNT NBR
6118:2014. Alguns pontos que a análise precisa considerar:
• Elaboração do modelo estrutural, preferencialmente um modelo independente,

contendo todos os elementos estruturais representativos;
• Combinações de carregamentos possíveis de ocorrer;
• Redução da inércia dos elementos estruturais devido à fissuração;
• Efeitos construtivos devido à particularidades na execução da estrutura;
conteúdo.

• Eventuais plastificações em determinados pontos da estrutura nas análises

em ELU;
• Conjunto de carregamentos / rigidez dos elementos para a análise em ELS;
• Conjunto de carregamentos / rigidez dos elementos para a análise em ELU;
• Considerações especiais (processos construtivos, robustez etc.) para
importantes elementos estruturais (vigas de transição, pilares de
compatibilização, vigas de grandes dimensões nos pavimentos superiores etc.);
• Avaliação do modelo proposto e de sua capacidade de representar o
comportamento estrutural e, eventualmente, a interação solo-estrutura e o
método construtivo.
conteúdo.

Como resultado desta análise, são obtidas em toda a estrutura, para cada
carregamento, as solicitações nos elementos (forças normais e cortantes,
momentos fletores e torsores) e deslocamentos (três translações e três
rotações), além das principais freqüências naturais. É essencial que o
Avaliador Técnico defina e explique o seu modelo e compare os seus resultados
com os de projeto.
conteúdo.

A.1.3. Verificações em ELS

Os itens principais para o Estado Limite de Serviço são:
• Deslocamentos verticais em lajes e vigas, inclusive as rotações limites
admissíveis nas regiões sob as paredes apoiadas;
• Deslocamentos horizontais e verticais no topo da estrutura;
• Deslocamentos horizontais máximos entre pavimentos da estrutura;
• Deslocamentos verticais nos pavimentos;
• Limites de aberturas de fissuras em vigas, lajes e outros elementos;
• Frequências naturais nos pavimentos quando houver ações dinâmicas que
as produzam;
conteúdo.

• Parâmetros máximos de aceleração no topo do edifício (conforto humano);

• Tensões admissíveis para elementos submetidos à protensão nas várias etapas
de sua atuação;
• Atendimento aos requisitos da ABNT NBR 15200 (projeto de estruturas de
concreto submetidas à ação de incêndio);
• Outras verificações necessárias em função do tipo da edificação.
Como conclusão destas verificações, recomenda-se fortemente que sejam

apontados os valores verificados, os respectivos itens de norma adotados como
referência e o atendimento aos limites correspondentes, classificando os
elementos estruturais como conformes ou não, sendo conclusivo sobre o
desempenho da estrutura no ELS.
conteúdo.

A.1.4. Verificações em ELU

Os itens principais para o Estado Limite Último são:
• Verificação dos parâmetros de estabilidade global da edificação;
• Ações da estrutura aplicadas nos elementos de fundação;
• Avaliação da capacidade resistente das seções transversais das vigas, pilares,
pilares-parede, lajes, sapatas, blocos de fundação e demais elementos
estruturais (muros, reservatórios, cortinas, consolos, blocos de transição,
escadas etc.) e respectivas quantidades de armaduras necessárias para o
atendimento às solicitações obtidas na análise estrutural;
conteúdo.

• Comparação das armaduras existentes nos desenhos para os elementos

citados acima, com as armaduras necessárias calculadas a partir da análise e
dimensionamento realizados;
• Verificação do cálculo das armaduras considerando os efeitos de segunda

ordem para elementos esbeltos;
• Verificação de detalhes especiais de armaduras: taxas máximas na seção

transversal, quantidade de emendas numa mesma seção, interferência de
armaduras, bitolas e detalhamento de ferros negativos em lajes e vigas em
balanço, ancoragem de armadura nos apoios extremos de vigas de grandes
vãos e/ou cargas, espaço para entrada do concreto e do vibrador etc.;
• Verificação de armaduras em aberturas de grandes dimensões em vigas e

lajes;
conteúdo.

• Verificação da clareza na representação da armação dos elementos estruturais;

• Verificação da existência de armaduras adicionais necessárias na
fase construtiva;
• Verificação de armaduras em elementos especiais, tais como consolos, vigas
alavanca, vigas de transição, regiões de introdução de cargas elevadas, muros
de arrimo, cortinas, blocos de transição internos ao edifício, tirantes etc.;
• Verificação da estrutura – pilares, vigas e lajes – em situação de incêndio.
Como conclusão destas verificações, recomenda-se fortemente que sejam

apontados os valores verificados, os respectivos itens da norma adotados
como referência e o atendimento aos limites correspondentes, classificando os
elementos estruturais como aceitáveis ou não, sendo conclusivo sobre o
desempenho da estrutura no ELU.
conteúdo.

3.2 Avaliação técnica ocorrendo em paralelo ao desenvolvimento do projeto
estrutural – A.2
Na etapa inicial do projeto é desejável que seja realizado, entre o Projetista

Estrutural e o Avaliador Técnico, um trabalho em conjunto focado na formatação
do projeto estrutural, desde os primeiros estudos até a definição completa das
pré-formas em nível executivo. É também desejável que seja exercida uma maior
interação junto aos projetistas de todas as outras especialidades
(arquitetura, instalações etc.), durante os eventos dedicados à
compatibilização de projetos que envolvam as definições estruturais.
A presença do Avaliador Técnico nas reuniões gerais de coordenação dos

projetos de outras especialidades, embora desejável, é optativa.
conteúdo.

estrutural – A.2
Diferentemente da participação quando o projeto estrutural já está concluído,

nesta fase o Avaliador Técnico pode participar, efetivamente, das definições
básicas do lançamento dos elementos estruturais visando um melhor
desempenho da estrutura respeitando a segurança, exequibilidade,
durabilidade, bom comportamento em ELS e capacidade resistente em ELU. É
desejável que o Contratante também participe das definições dos parâmetros de
projeto que estão relacionados com aspectos de durabilidade.
conteúdo.

estrutural – A.2
Também podem ser definidos em conjunto os critérios de projeto e as

informações básicas para elaboração do projeto, tais como normas
complementares, materiais, ações a serem aplicadas, modelo estrutural a ser
considerado, parâmetros de projeto visando a durabilidade, critérios de
dimensionamento e detalhamento dos elementos estruturais etc.
Observa-se que nessa modalidade de ATP, a participação do Avaliador é

direta nos critérios de elaboração do projeto. É necessário que haja
grande esforço tanto do projetista quanto do avaliador para que esse
processo ocorra em harmonia
conteúdo.

estrutural – A.2
Forma de apresentação de resultados
Conforme forem emitidos os desenhos de fôrmas que compõem o projeto, o

Avaliador Técnico precisa realizar a verificação da estrutura apresentada,
emitindo pareceres em cada etapa, e sempre interagindo, quando possível, com o
Projetista Estrutural ao longo do desenvolvimento do projeto, apresentando os
questionamentos e sugestões para ajustes até que as plantas de fôrmas da
estrutura completa projetada estejam liberadas pelos respectivos profissionais
responsáveis pelo projeto para que seja iniciado o detalhamento de armaduras.
conteúdo.

estrutural – A.2
Conforme forem sendo emitidos os desenhos de armaduras e documentos

complementares, o Avaliador Técnico precisa emitir relatórios parciais,
atestando sua conformidade com os requisitos do ELS, ELU e verificações
complementares, ou sugerindo os ajustes necessários. Recomenda-se fortemente
que os relatórios sejam submetidos ao Projetista Estrutural, sendo de sua
responsabilidade realizar as adequações de projeto recomendadas ou justificar
as divergências.
conteúdo.

3.3 Avaliação técnica ocorrendo após a conclusão do projeto estrutural – A.3
Neste caso, no início dos trabalhos, o Contratante ou o autor do projeto, informará

ao Avaliador Técnico os critérios considerados na elaboração do projeto,
inclusive o tipo de modelo estrutural adotado.
Os resultados obtidos pelo Avaliador Técnico podem ser apresentados, apenas,

no final dos trabalhos ou, opcionalmente, de forma parcial, conforme o seu
desenvolvimento com a emissão de pareceres em cada etapa do trabalho, e
sempre interagindo, quando possível, com o Projetista Estrutural.
conteúdo.

3.3 Avaliação técnica ocorrendo após a conclusão do projeto estrutural – A.3
Tanto para os desenhos de fôrmas como para os desenhos de armaduras, o

Avaliador Técnico precisa apresentar relatórios com questionamentos e
sugestões para ajustes necessários, visando sua conformidade com os
requisitos dos ELS e ELU e verificações complementares. Quando possível, estes
relatórios serão feitos em comum acordo com o Projetista Estrutural.
Os relatórios devem ser enviados ao Contratante e ao Projetista Estrutural.
Cabe ao Projetista Estrutural a responsabilidade por realizar os ajustes de

projeto recomendados ou justificar as divergências. Caso este não concorde
ou não queira efetuá-los, o Contratante indicará outro profissional.
conteúdo.

3.4 Avaliação técnica ocorrendo após o início do projeto estrutural – A.4
Neste caso, temos um caso misto entre os casos A.2. e A.3., valendo o indicado
em A.2. para os projetos (e/ou etapas) não concluídos e A.3. para os
projetos (e/ou etapas) concluídos.
conteúdo.

3.5 Avaliação técnica ocorrendo após a conclusão da estrutura – A.5
Neste caso, no início dos trabalhos, o Contratante ou o autor do projeto precisa

informar ao Avaliador Técnico os critérios considerados na elaboração do projeto,
inclusive o tipo de modelo estrutural adotado.

interagindo, quando possível, com o Projetista Estrutural.
conteúdo.


Avaliador Técnico precisa apresentar relatórios atestando sua conformidade
com os requisitos dos ELS e ELU e verificações complementares. Caso exista
alguma não conformidade, o Avaliador Técnico precisa informar se ela é ou não
aceitável sem a necessidade de reforço.
conteúdo.

No caso de ser necessário um reforço estrutural, o Avaliador Técnico precisará

indicar o elemento estrutural a ser reforçado e a justificativa para o mesmo.
Cabe ao Projetista Estrutural, ou um terceiro profissional designado pelo
Contratante, a responsabilidade por realizar o projeto e o detalhamento do reforço.
Este trabalho não é escopo da avaliação técnica, devendo ser objeto de outra
contratação seguindo o recomendado no item 6. (Aceite de recomendações).
conteúdo.

3.6 Avaliação técnica após a ocorrência de manifestações patológicas – A.6
Neste caso, no início dos trabalhos, o Contratante ou o autor do projeto precisa

informar ao Avaliador Técnico os critérios considerados na elaboração do
projeto, inclusive o tipo de modelo estrutural adotado, bem como descrição clara
das patologias manifestadas. Cabe ao Avaliador Técnico, nesse caso, detectar as
causas dessa manifestação patológica e verificar se esta tem como origem o
projeto estrutural.

interagindo, quando possível, com o Projetista Estrutural.
conteúdo.


Avaliador Técnico precisa apresentar relatórios atestando sua conformidade
com os requisitos dos ELS e ELU e verificações complementares. Caso exista
alguma não conformidade, o Avaliador Técnico precisa informar se ela é ou não
aceitável sem a necessidade de reforço.
conteúdo.

Com relação às manifestações patológicas apresentadas, o Avaliador Técnico

precisa apresentar para os elementos estruturais analisados três possibilidades:
• Recomendação de recuperação, reparo ou reforço estrutural ;
• Recomendação de restrição ao uso;
• Recomendação de demolição parcial ou total da estrutura.
conteúdo.

No caso de ser necessário um reforço estrutural, o Avaliador Técnico precisará

indicar o elemento estrutural a ser reforçado e a justificativa para tal reforço.
Cabe ao Projetista Estrutural, ou um terceiro profissional designado pelo
Contratante, a responsabilidade por realizar o projeto e o detalhamento do reforço.
Este trabalho não é escopo da avaliação técnica, devendo ser objeto de outra
contratação seguindo o recomendado no item 6. (Aceite de recomendações).
conteúdo.

3.7 Observações gerais
Avaliação Técnica
De posse das informações recebidas, o Avaliador Técnico precisa elaborar uma
avaliação inicial da estrutura constituída por:
• Avaliação da clareza na representação dos elementos estruturais nos
desenhos de fôrmas e armações;
• Avaliação dos parâmetros de durabilidade;
• Avaliação da adequação dos carregamentos adotados no projeto;
• Avaliação do comportamento global da estrutura;
conteúdo.

• Avaliação do desempenho em serviço;

• Verificação se todos os principais elementos estruturais fazem parte do
conjunto de desenhos entregues do projeto;
• Verificação se informações complementares do projeto estão plenamente
definidas (planos de cimbramento, contra flechas, alongamentos, materiais,
forças de protensão etc.).
Após esta avaliação inicial, o Avaliador Técnico realizará a análise estrutural

conforme item A.1.2., as verificações em ELS conforme item A.1.3. e as
verificações no ELU conforme item A.1.4.
conteúdo.

É fortemente recomendável que o Projetista Estrutural seja comunicado,

quando possível, que o projeto de sua autoria estará submetido a uma
avaliação técnica. É de grande importância o diálogo e a colaboração do
Projetista Estrutural para o bom andamento dos trabalhos de avaliação.
Do ponto de vista técnico, o Avaliador Técnico interage com o Contratante e

com o Projetista Estrutural.
Caberá ao Avaliador Técnico informar, também, ao Projetista Estrutural os

resultados da avaliação realizada.
conteúdo.

Não é função do Avaliador Técnico a conferência do comprimento e dobramento

dos vergalhões, bem como as compatibilizações das dimensões das seções
estruturais com os demais projetos. Para elementos especiais, por exemplo,
vigas de transição, lajes planas, grandes elementos de fundação etc., em
função de sua responsabilidade na segurança global da edificação, a
conferência do comprimento e dobramento dos vergalhões fará parte da
tarefa do Avaliador Técnico.
conteúdo.

O Avaliador Técnico do projeto é responsável pela devida justificação das não

conformidades e pela verificação de soluções corretivas, podendo sugerir a
seu livre-arbítrio alternativas a serem analisadas pelo Projetista Estrutural.
O parecer do Avaliador Técnico, após recebido e devolvido pelo Projetista

Estrutural, será enviado ao Contratante sob a forma de relatórios ou memorandos
contendo informações objetivas com o seu parecer e informações detalhadas
e esclarecedoras, devidamente fundamentadas, dirigidas ao
Projetista Estrutural.
conteúdo.

Os comentários, eventualmente, feitos pelo Projetista Estrutural ao relatório

do Avaliador Técnico, aceitando ou justificando sua solução, precisam ser
anexados ao mesmo.
O prazo para devolução do relatório pelo Projetista Estrutural ao Avaliador

Técnico será acordado com o Contratante.
conteúdo.
4 Checklist de desenvolvimento de
projetos para escritórios
Como vimos, a realização da ATP tem por objetivo encontrar possíveis não
conformidades entre o projeto e os requisitos normativos exigíveis para
aquela condição de edificação.
Independentemente da realização da ATP, a busca pela qualidade no

desenvolvimento do projeto pode ser alcançada através de uma revisão do
projeto, realizada antes de sua entrega efetiva para a obra.
conteúdo.
Essa revisão deve ser feita por outro profissional do mesmo escritório ou, no
caso de autônomos, por outros profissionais parceiros, que devem fazer uma
análise detalhada dos dados utilizados no programa para a elaboração do
projeto e os desenhos executivos finais.
Essa verificação pode utilizar como base um formulário que pode ser preenchido
indicando se há ou não há as conformidades para cada um dos itens a
serem avaliados.
Um modelo de formulário pode ser encontrado na biblioteca deste curso.

conteúdo.
4.1 Dados do modelo de cálculo
Consiste na verificação feita sobre o arquivo original do projeto, analisando

os parâmetros do modelo e suas configurações, com pelo menos os seguintes
aspectos:
• Critérios de projeto;
• Ações na estrutura;
• Aspectos críticos do modelo estrutural;
• Dimensionamento dos elementos ao ELU;
• Verificação das flechas (ELS);
• Verificação da estrutura em situação de incêndio;
• Indicadores gerais de projeto.
conteúdo.
conteúdo.
4
mostrados na figura.
4.1 Dados do modelo de cálculo
Checklist de itens gerais de verificação do modelo

Checklist de desenvolvimento de
Para cada um desses itens são verificados diversos parâmetros, como os

Aula 10
4.2 Desenhos executivos
A verificação dos desenhos executivos é individual, realizada para cada um dos

desenhos de cada um dos pavimentos. Para cada tipo de desenho (fôrmas,
locação de pilares, detalhamentos) há diferentes requisitos que precisam ser
verificados a fim de garantir que o detalhamento desses elementos está de
acordo com as premissas e valores esperados para o projeto.
No caso de alguma não conformidade no modelo ou nos desenhos

executivos, encontrada antes da entrega do projeto, o projetista tem a
oportunidade de corrigir o projeto e evitar que esses erros se propaguem
para a obra, o que geraria um custo muito maior para sua correção, além do
desgaste da relação com o contratante.
conteúdo.
conteúdo.
4
4.2 Desenhos executivos
Checklist de verificação dos desenhos executivos

Checklist de desenvolvimento de
Aula 10
conteúdo.
4.
3.
2.
1.
Anexo A
Introdução
Finalização
O que vimos nessa aula
Avaliação Técnica de Projeto – ATP
Obrigado!
Checklist de desenvolvimento de projetos para escritórios
Escopo das avaliações de conformidade em edificações –
Aula 10
Finalização
Conclusões parciais
Conforme já vimos, tanto a ATP quanto a realização da verificação interna do

projeto buscam aumentar a qualidade do projeto final entregue para
a execução.
Esses processos não devem ser vistos como uma desconfiança ao trabalho
profissional do projetista, mas como uma segurança adicional para a estrutural
projetada e para os envolvidos.
Obrigado!
Procure adotar essas práticas em seu escritório para todos os
seus projetos.
conteúdo.
Finalização
O que veremos na próxima aula
Armazenamento de dados, comunicação e colaboração entre envolvidos

• Armazenamento e backup de arquivos;
• Entrega do projeto ao cliente;
• Comunicação e colaboração entre o projeto e a execução;
• Soluções disponíveis no mercado.
Obrigado!
conteúdo.
Obrigado!
Engº Civil Rodrigo Broering Koerich , M.Sc.
koerich@altoqi.com.br | www.altoqi.com.br

Aula10-Parte1 - Analise Check-List

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Concreto Armado

Requisitos para Desenvolvimento

Análise, check list de projetos e

Na aula anterior nós estudamos:

• Sistema de gestão de manutenção das edificações

• Tipos de manutenção; • Incumbências e

Avaliação Técnica de Projeto – ATP

Checklist de desenvolvimento de projetos para escritórios

Escopo das avaliações de conformidade em edificações – Anexo

Objetivos desta aula

Nesta aula estudaremos:

• Escopo das avaliações de conformidade em edificações

• Checklist de desenvolvimento de projetos para escritórios

2. Avaliação Técnica de Projeto - ATP

3. Escopo das avaliações de conformidade em edificações –

4. Checklist de desenvolvimento de projetos para escritórios

2. Armazenamento e backup de arquivos;

3. Entrega do projeto ao cliente

4. Comunicação e colaboração entre o projeto e a execução

5. Soluções disponíveis no mercado

Desde o início deste curso estamos apresentando requisitos necessários para a

Segundo o dicionário Michaelis:

Na visão das normas ISO, qualidade tem relação com conformidade.e,

Portanto, pensar em gestão da qualidade num projeto estrutural significa garantir

Qualidade é muito mais do que a aparência final de um projeto, é a garantia de

Como então fazermos para garantir a qualidade de um projeto estrutural?

ESTRUTURAS MAIS DESAFIADORAS

A complexidade envolvida, os prazos muito exíguos e, principalmente, o fator humano, que é o

Mesmo com os coeficientes de segurança adotados nos projetos para garantir as

É preciso, portanto, adotarmos mecanismos de minimizar erros de

Desde a entrada em vigor da NBR 6118:2014 a ATP tornou-se obrigatória em

“5.3 Avaliação de conformidade do Projeto

5.3.1 A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada por profissional

5.3.4 A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada antes da

Já o check-list para desenvolvimento dos projetos não é exigido na NBR 6118,

Vamos então estudar essas duas formas de garantir a qualidade dos

2 Avaliação Técnica de Projeto - ATP

A NBR 6118:2014 instituiu a obrigatoriedade de avaliação da conformidade do

Uma comissão da ABECE – Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria

2 Avaliação Técnica de Projeto - ATP

Avaliação Técnica de Projetos de Estrutura de Concreto

2 Avaliação Técnica de Projeto - ATP

A exemplo do que já se pratica em outros países, esta recomendação estabelece

Também são definidos os tipos de Avaliação Técnica que poderão ser

2 Avaliação Técnica de Projeto - ATP

2.3 Tipos de avaliação

As definições dos tipos de Avaliação Técnica a serem elaboradas são dadas

São apresentados cinco tipos de avaliação que podem ser produzidas.

No anexo A, são detalhadas as diversas etapas deste trabalho de Avaliação

O objetivo deste tipo de avaliação é garantir que os requisitos de qualidade da

Também a avaliação da representação técnica do projeto (desenhos e

2 Avaliação Técnica de Projeto - ATP

2.3 Tipos de avaliação

3.1. Avaliação Técnica ocorrendo em paralelo ao desenvolvimento do

Recomenda-se que a participação do Avaliador Técnico aconteça desde o

O Avaliador Técnico poderá atuar, diretamente, nas definições das especificações

2 Avaliação Técnica de Projeto - ATP

2.3 Tipos de avaliação

3.2. Avaliação Técnica ocorrendo após a conclusão do projeto estrutural

O Avaliador Técnico, nesta situação, quando possível, precisa interagir com o

2 Avaliação Técnica de Projeto - ATP

2.3 Tipos de avaliação

3.3. Avaliação Técnica ocorrendo após o início do projeto estrutural