1) Lisboa se prepara para o cerco do rei de Castela, armazenando suprimentos e reforçando as defesas.
2) D. João organiza a população para proteger os muros, portas e margens do rio.
3) Todos se unem para defender a cidade e a independência de Portugal contra o invasor castelhano.
1) Lisboa se prepara para o cerco do rei de Castela, armazenando suprimentos e reforçando as defesas.
2) D. João organiza a população para proteger os muros, portas e margens do rio.
3) Todos se unem para defender a cidade e a independência de Portugal contra o invasor castelhano.
1) Lisboa se prepara para o cerco do rei de Castela, armazenando suprimentos e reforçando as defesas.
2) D. João organiza a população para proteger os muros, portas e margens do rio.
3) Todos se unem para defender a cidade e a independência de Portugal contra o invasor castelhano.
Entretanto Leonor Teles já fugiu de Lisboa e já esteve em Santarém. D.João de
Castela já veio ter com a sogra a Santarém e toda a gente sabe que ele vem a caminho de Lisboa para cercar esta. “Per que guisa estava a cidade corregida pera se defender, quando el-Rei de Castela pôr cerco sobr’ela.” Titulo: Lisboa prepara-se para o cerca de Castela e toma medidas para viver o máximo tempo possível dentro de uma Lisboa que sabem que vai ser cercada. Temos uma cidade que vai buscar pão, carne, que salga a carne para a manter e que se prepara com os mantimentos necessários para sobreviver ao cerco. Pessoas fora da cidade viajam para Lisboa para se protegerem também do cerco. A cidade começa a proteger-se, reforça as muralhas, reúne armas. Quer vencer o cerco que aí vem. D.João andava de noite pela cidade com aqueles que o acompanhavam a ver se estava tudo bem porque era ele que fazia a distribuição das pessoas pelos lugares. Aqui temos a participação coletiva, temos a identidade nacional que se está a construir. Temos os que protegiam os muros, os que protegiam as portas, os que protegiam a cidade e D.João era o mentor desta proteção. Temos aqui, o que hoje podemos chamar, “Hospital de Campanha”. Temos as camas prontas, os lençóis, o cirurgião, o médico. D.João lembrou-se até de proteger aquilo que poucos se lembrariam, a margem do rio. Temos o cantar das moças, referência ao Conde Andeiro que foi morto pelo Mestre no capítulo XI e referência ao bispo que foi também ele morto no capítulo XI. DIVISÃO EM PARTES: o 1ª Parte: Introdução: Preparativos para enfrentar o cerco (1º parágrafo) o 2ª Parte: Medidas sociais e militares tomadas (desenvolvimento) o 3ª Parte: Estratégia militar – homens e armas (último parágrafo) PREPARATIVOS: o Alimentação: Pão, carne, outros mantimentos. Fazem referência a que a carne vem das Lezírias e faz referência a Santarém onde estava a rainha Isabel Teles fugida do povo de Lisboa. o Defesa: Muros, portas da cidade e a ribeira. MESTRE (estratega na defesa da cidade contra este cerco) o Atribui as tarefas de defesa aos responsáveis o Confirma, de noite, se as muralhas e as portas estão seguras o Confia as chaves a homens da sua confiança o Manda construir estacas para defender a zona da Ribeira POVO: o Manifesta-se contra a influência castelhana o Suporta as duas condições do cerco o Une-se para vencer o inimigo, o rei de Castela, tentado assim não perder a independência no século XIV. Episódio rico em descrição, pormenorizado como se estivéssemos lá. Capítulo muito enumerativo. Fernão Lopes utiliza muito a enumeração e o visualismo para descrever o plano estratégico que D.João fez para proteger Lisboa.