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OS PILARES DA IGREJA

QUE NOS MANTÉM DE PÉ


ADORAÇÃO - JOÃO 4.23,24
• A igreja verdadeira é uma comunidade que se reúne
para adorar (At 2.47; Ef 5.19,20; Cl 3.16). Essa adoração
deve ser dirigida exclusivamente ao Deus trino.
Nenhum outro personagem, seja humano ou angélico,
pode ser objeto dela (At 14.11-18; Ap 19.10; 22.8,9). De
acordo com João 4.23,24, a adoração cristã não deve ser
meramente ritual nem repleta de erro, geralmente
decorrentes das opiniões, preferências, e invenções de
supostos adoradores (Mt 15.8,9).
• Antes, a adoração deve ser focada em Deus, levando
em conta como ele realmente é - um Espírito e não um
local ou um objeto material - deve ser feita do modo
como ele aprova esse é o significado de adorar “em
espírito e em verdade”.
ENSINO - EF.4:11-14
• A tarefa de ensinar a sã doutrina deve ser mantida pela
igreja como um dos seus mais importantes pilares - At
15.35; 18.11; 20.20). Isso porque, de acordo com Efésios
4.11-13, o ensino faz com que os crentes amadureçam e,
assim, se tornem aptos para o serviço de edificação da
igreja, além de mais semelhantes a Cristo - Cl 1.28.
• Ademais, o texto de Efésios destaca que o ensino protege os
crentes de serem enganados pelos falsos mestres e suas
doutrinas fraudulentas - Ef 4.14. É por isso que o pastor deve
ser apto para ensinar (1Tm 3.2; 2Tm 2.24; Tt 1.9-11) e fazer
isso com insistência e perseverança (1Tm 4.13). O conteúdo
do ensino ministrado na igreja deve ser a Escritura e não
filosofias humanas (Rm 15.4; 1Co 2.1-7; 2Tm 3.16), sendo
certo que cada crente deve realizar, em alguma medida,
uma tarefa didática no convívio com seus irmãos (1Ts 5.11).
COMUNHÃO – FIL. 2:1-4
• Diferente do que muitos pensam, o pilar da
comunhão cristã não é construído apenas com reuniões
sociais em torno de mesas de café e bolos. Ainda que
essas reuniões sejam úteis para estreitar os laços de
amizade entre os crentes, a genuína comunhão dos
santos ensinada nas Escrituras abrange uma unidade
amorosa em que cada um se preocupa humildemente
com os interesses do outro (Fp 2.1-4) e realiza uma
tarefa de encorajamento e exortação junto aos seus
irmãos (Hb 10.25).
• A comunhão amorosa entre os crentes é uma das mais
eficientes formas de testemunho (Jo 17.20-23) e também
uma das provas mais notáveis do andar na luz (1Jo 1.7).
PROCLAMAÇÃO (MISSÕES) - MT 28.19
• Trata-se da responsabilidade que pesa sobre os
ombros da igreja de tornar Deus conhecido ao mundo
(1Co 9.16; 2Tm 4.5; 1Pe 3.15). Nessa tarefa, a igreja deve
proclamar os atributos divinos (1Pe 2.9) e,
especialmente, a obra salvadora do Pai realizada no
envio do seu Filho ao mundo para morrer pelos
pecadores, ressuscitando ao terceiro dia (At 13.38-39;
1Co 15.1-4).
• Assim, para ser realmente bíblica, a igreja não pode
perder de vista o evangelismo (At 5.42) e a obra
missionária (At 13.1-3), trabalhando para que o pilar da
proclamação nunca desabe e o evangelho alcance os
que estão perto e também os que habitam nos lugares
mais distantes da Terra (Mt 28.19; Rm 10.13-15; Ap 14.6).
PUREZA – 1PEDRO 1:14-16
• A igreja que não zela pelo pilar da pureza muito cedo se
verá invadida pelos costumes e práticas do mundo que, aos
poucos, tomarão conta dela (1Co 5.6). Então, nenhuma
diferença haverá entre a igreja e qualquer associação de
incrédulos. Na verdade, uma igreja assim será ainda pior do
que uma sociedade de pagãos, pois, por causa dela, o
evangelho será desacreditado e o nome de Cristo será
blasfemado entre os perdidos (1Tm 6.1; 2Pe 2.1,2).
• Se não primar pela pureza em seu meio, a igreja logo se
tornará um covil de hipócritas, perderá sua força espiritual,
desencorajará a vida de temor, afastará do seu convívio os
que buscam a Deus com sinceridade e atrairá sobre si a ira
do Senhor (1Co 10.21,22; Ap 2.12-25). A pureza da igreja,
portanto, é questão de sobrevivência!

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