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Maria Eduarda de Oliveira G

Atividade Avaliativa
Personagens de inspiração: Lisa, Jennie, Jisoo e Rosé (BLACKPINK), John, Marla e Clay
(Five Nights At Freddy’s)

—A Assassina do espelho—

Capítulo 1
Lembranças

Era uma noite chuvosa em Hurricane, e John, que havia chegado de seu trabalho há pouco
tempo, agora se via entediado e pensando na morte de sua melhor amiga, Charlie. John a
amava, mas ela só soube disso minutos antes de sua morte, e a única resposta que John
teve foram os olhos de sua amiga se fechando e o sangue que escorria de seus braços,
traçando um caminho carmesim entre sua pele que manchava tudo ao seu redor, e então
ficou ali, parada, inexpressiva e gélida dentro daquele animatrônico destroçado. Após
afastar os pensamentos da morte de Charlie, John percebeu que encarava Theodore, um
coelho animatrônico azul que era o brinquedo favorito da melhor amiga na infância e
jogou-o fora, já que Charlie não o usaria mais.

No dia seguinte..

John estava em seu horário de almoço quando vê um anúncio em seu restaurante favorito
que dizia:

"BLACKPINK WORLD TOUR: BORN PINK | Apenas HOJE em Hurricane!”

Após ver o anúncio, ele recebe uma ligação.

- Alô? - Disse John, com pouco interesse.

- Oi, John! Como vai? - Disse a voz misteriosa - Sou eu, Marla!

- Ah, Marla! Me desculpe, não reconheci sua voz. Onde você está?
- Conte até Dez e vire-se para trás! - Disse a garota animada, que deu uma risada
divertida e desligou o telefone.

John fez o que Marla pediu e começou a contar até Dez. Quando terminou e se virou para
ver o que o esperava, encontrou Marla parada lá, com um sorriso de orelha a orelha
estampado em seu rosto.

- Marla! Por que não me disse que viria? Eu teria preparado algo para você em
casa… Sei que você não costuma comer em restaurantes.

- Eu queria fazer uma surpresa já que não nos víamos há muito tempo… E não se
preocupe, eu não vou morrer se comer a comida daqui - Disse ela, já indo em
direção a John para lhe abraçar, até que repara no recado na parede.

- Ei John, o que é aquilo na parede?

- Aquilo o que? - John se vira e procura o que a amiga está olhando - Ah, aquilo. É um
pôster qualquer.

- Espera! - Gritou Marla - Não é daquele grupo que você e Charlie gostavam?

- Como sabia? - Indagou John.

- Ah, Charlie me contava tudo sobre as garotas do grupo, principalmente aquela de


franja… Como era mesmo o nome dela?

- Lisa - Disse John, com certa dor - Ela era nossa favorita do grupo, tenho certeza que
Charlie adoraria ir nesse show já que nunca teve a oportunidade de vê-las
pessoalmente.

- Você vai… Não é?

- Ah, não. Estou ocupado demais com o trabalho, não tenho tempo para isso, mesmo
que seja em memória de Charlie. - É mentira, é mentira Marla. Eu não tenho nada
para fazer de noite a não ser me lembrar de Charlie e chorar por ela. tTempo eu
tenho de sobra. - Pensou John.

- Que pena, eu adoraria ir e te arrastar junto, mas tenho que entregar um projeto da
faculdade hoje, e é bem no horário do show, que droga! - exclamou Marla, com uma
tristeza deplorável - Aliás, tenho que ir, ainda não finalizei o trabalho. Tchau, John!
Vá ao show por mim, heinem! - Marla foi embora.

Mais tarde no mesmo dia…


- Aqui estou eu novamente - Refletiu John em seus pensamentos - Talvez eu devesse
considerar o que Marla disse e ir ao show… Mas qual seria o motivo? Sei que
Charlie merecia ir ao show, e não eu. Tenho sempre a mesma rotina todo dia, chegar
em casa, pensar em Charlie e dormir, talvez eu só precise aceitar que ela morreu e
seguir minha vida - John comprou o ingresso para o show e foi se preparar.

Capítulo 2
A carnificina do Coelho Amarelo

Chegando no show, John percebeu que estava prestes a começar, pois as quatro garotas
do grupo, Jennie, Jisoo, Rosé e Lisa, já estavam no palco.
John percebeu que as quatro garotas estavam nervosas, como em todos os shows. Não
havia tantas pessoas lá, pois Hurricane não era tão populosa quanto as outras cidades da
região, então John achou um local livre em meio ao pequeno espaço lotado.
Já haviam se passado algumas horas do show, John tinha se animado e cantado muito,
como todos ao seu redor. Era quase madrugada e as garotas do BLACKPINK agora faziam
a performance de uma de suas músicas, e John se via admirando Lisa enquanto cantava e
dançava alegremente.

De repente as luzes se apagaram, e todos começaram a se desesperar, o apagão tinha


sido intenso, ninguém conseguia enxergar nada em sua frente, pessoas se esbarravam
umas nas outras, derrubavam bebidas e tentavam achar parentes e amigos perdidos na
escuridão intimidante.

Quando a luz finalmente voltou, John sentiu todos prenderem a respiração, e se deu conta
de que também fazia o mesmo, mas não entendia o motivo. Ele olhou para o palco, e
observou 3 das garotas no chão, Jennie, Jisoo e Rosé estavam caídas no chão sólido.
O garoto não conseguia ver direito o que acontecia lá em cima, pois o local em que estava
não tinha uma visão tão favorável do palco, mas lá estavam elas, mortas, dilaceradas, o
sangue agora deixava o palco num tom brilhante e escorria de todos os lugares, seus
corpos estavam distorcidos e em ângulos anormais, como se alguém tivesse deixado
aqueles corpos lá após destruí-los por diversão. John viu apenas Lisa em pé, e a essa
altura já ouvia os gritos apavorados da plateéia com aquela cena aterrorizante, e também
ouviu a garota gritar no palco, segurando os corpos de suas amigas em suas mãos ¶

manchadas com aquele carmesim escuro, e por um segundo lembrou-se do momento em
que fez o mesmo com Charlie.

Momentos de terror se passaram, as pessoas já saíam de lá com uma pressa


impressionante, e se aglomeravam entre a porta de saída, desesperadas para deixar o
local. Enquanto o local se esvaziava aos poucos, John se sentia inquieto enquanto ainda
observava aquela cena dolorosa, e percebeu uma movimentação incomum nas cortinas do
palco. O garoto observava as cortinas com certa curiosidade, até que surge de lá a cabeça
amarela incrivelmente grande e destruída de um coelho animatrônico que deveria ter quase
dois metros de altura. A pelagem amarela daquela fantasia robótica estava encharcada de
sangue fresco, e o coelho fez um sinal com as mãos para John.

- Não pode ser. - Disse John ainda sem acreditar - É o Afton.

Willian Afton tinha morrido quando Charlie acionou as travas de mola da roupa do
animatrônico, ou era o que John achava, já que as travas o perfuraram por inteiro. Mas
Afton estava ali, vivo, tinha mudado seu nome para Springtrap já que seu corpo cicatrizou
com aqueles metais, virando um só corpo, e tinha atacado novamente, como um aviso.

John começou a correr em direção a ele, observando as peças metálicas pelos buracos da
fantasia. Quando estava se aproximando daquelas cortinas, Springtrap começou a correr
em sua direção deixando uma trilha de sangue extensa pelo caminho, e quando sua cabeça
monstruosa chegou a poucos centímetros do rosto de John, outro apagão ocorreu, e
segundos depois que a luz retornou, ele já tinha desaparecido.

John voltou à realidade, e percebeu que Lisa, a garota restante, ainda estava ali e foi em
direção a ela.
Lisa chorava e se debruçava sobre os corpos inertes, implorando por qualquer tipo de
movimento das amigas arruinadas.

- Olá - Disse John, nervoso - Me chamo John, e passei por uma situação igual há
algum tempo. Perdi minha melhor amiga num ataque parecido com esse… Posso
dar uma olhada nelas?

- Ah - Lisa disse assustada, sua voz estava em um tom choroso - Vá em frente.

John olhou primeiramente o pescoço de cada uma, procurando por perfurações das travas
de mola. Havia muito sangue entre elas, mas John conseguiu identificar buracos idênticos e
simétricos, um de cada lado do pescoço. Também havia perfurações na cavidade peitoral,
nos braços e pernas de cada uma, e seus olhos ainda estavam abertos, encarando
intensamente o céu lLaranja intenso que se preparava para receber a luz do dia em breve.
Capítulo 3
O fugitivo desalmado

- Era como eu imaginava - falou John - Espere um minuto, vou ligar para uma pessoa
que pode nos ajudar com isso.

John pegou seu telefone, procurou e ligou para um de seus contatos na agenda.

Clay era policial e pai de Carlton, o melhor amigo de John. Clay estava presente no
momento da morte de Charlie, viu tudo que acontecera a garota.

- Ah, alô Clay.

- John? Aconteceu algo?

- Bem, sim. E é urgente. Preciso que você venha ao Estádio Principal de Hurricane,
agora.

- No local do show que estava acontecendo agora há pouco? Ouvi pessoas falando
que estavam acontecendo algumas coisas estranhas por aí. O que é? - perguntou o
policial com curiosidade.

- De fato aconteceu algo estranho, porém não posso lhe dizer por telefone, preciso
que me ajude a verificar se realmente aconteceu o que eu estou pensando - Disse
John, ansioso.

- Certo. Fique onde está, chego em alguns minutos. - Indagou o policial, desligando o
telefone logo em seguida.
Enquanto esperava por Clay, John resolveu conversar com Lisa enquanto esperavam. A
garota ainda estava apavorada, suas mãos tremiam e ela ainda chorava pelas amigas, com
a esperança de que se levantassem e dissessem “Estamos bem, foi só um arranhão, não
chore!”, mas suas colegas de grupo não fariam isso, já que suas vidas foram tomadas do
pior jeito possível.

- Me desculpe se for indelicado de minha parte fazer essa pergunta, mas… - John deu
uma pausa para ver qual seria a reação de Lisa, que apenas encarava o chão com
os olhos vidrados - Você sabe de algo que possa ter contribuído para a morte das
três?

- Não… - Respondeu Lisa - A única coisa em que consigo pensar agora é porque eu
não morri também. Não faz nenhum sentido apenas elas terem sido mortas, todas
nós éramos como uma só, não guardávamos segredos umas das outras, não
tínhamos inimigos, realmente não acho que há um motivo para apenas elas terem
morrido e eu não.

- Entendo - Falou o garoto, dando a ela seu olhar de compreensão - Você se lembra
de ter ouvido algo no palco durante o apagão?

- Ouvi apenas passos pesados e rangidos metálicos, como se algo muito enferrujado
estivesse andando entre nós. Cochichei para Jennie e perguntei a ela se sabia o que
estava acontecendo, mas não tive nenhuma resposta dela e nem de Jisoo e Rosé,
então perguntei novamente, achando que Jennie talvez não tivesse ouvido o que eu
disse, mas escutei um barulho horrível ao meu lado e senti algo molhado aos meus
pés. Quando a luz voltou, a única coisa que vi foram seus corpos em formatos
estranhos, seus membros estavam deslocados e havia sangue demais em meus
sapatos, foi o pior dia de minha vida.

John fez uma nota mental do que a garota acabara de dizer, e apenas ficou em silêncio,
encarando o sangue seco no chão enquanto esperavam por Clay.

Lisa suspirou, fechando os olhos. - Não fui eu quem morri, mas ainda sim a sensação que
sinto é de morte - pensou ela. Conseguia se lembrar de poucas coisas daquela noite
fatídica. Seus pensamentos não passavam de fragmentos e sussurros, nebulosos e
obscuros, tudo girando devagar em torno de um ponto central: o barulho único e
inconfundível daqueles passos metálicos arrastados e o estalar das engrenagens que não
funcionavam mais se misturando com os gritos da plateéia apavorada. Lisa teve um calafrio,
e logo em seguida sentiu a mão de John em seu ombro, um sinal de conforto. Ela abriu os
olhos, que manteve fechados durante aqueles segundos sufocantes, e encarou John,
desolada.

Os dois ouviram o som distante de uma sirene, John ficou em pé, apenas aguardando
enquanto o som se aproximava.

- Quem você chamou? - perguntou a garota nervosa


- Ah, me desculpe, esqueci de te dizer. Chamei o pai do meu melhor amigo, ele é
policial e estava conosco quando tudo isso também aconteceu com a Charlie…
Talvez ele possa nos dar uma ajuda com o que aconteceu aqui - Concluiu o garoto,
que aguardava pacientemente o pai do amigo.

- John! Como vai? - Disse Clay, se aproximando - Ah, prazer em conhecer…?

- Lisa - Disse a garota - Meu nome é Lisa.

- Ah sim. Lisa. Pprazer em conhecer - Clay estendeu a mão, que Lisa apertou logo em
seguida.

- Clay, preciso conversar com você, em particular. - John olhou para Lisa - Fique aqui,
nós voltaremos logo.

- Certo - Respondeu a garota mais calma, e sentou-se ao lado dos 3 corpos,


acariciando seus rostos distorcidos e resmungando algo para si mesma.

Os dois já estavam longe de Lisa quando John deu início a conversa.

- Bem, pode me dizer o que está acontecendo agora? Aqueles corpos no palco…

- Willian Afton voltou. - Disse John indo direto ao ponto.

Clay ficou em silêncio, incrédulo.

- Como ele pode ter voltado,? John?, William morreu há bastante tempo, é impossível
ter voltado.

- Clay, me escuta. Sei que é difícil de acreditar, mas eu acabei de ver o Springtrap
aqui, atrás do palco - Disse John, que olhava no fundo os olhos de Clay, esperando
por uma faísca de confiança em seu olhar.

- Certo, John. Vou iniciar uma busca e chamar alguém para tirar esses corpos daqui.
Enquanto esperamos o reforço chegar, vamos fazer um rápido reconhecimento de
terreno.

- Lisa! - Chamou John - Vamos dar uma olhada atrás do palco, quer vir com a gente?

- Claro, vamos lá - Lisa se despediu dos corpos de suas amigas e seguiu o grupo.

Capítulo 4
O esconderijo destruído
Entrando na lateral do palco, a primeira coisa que os três viram foram os pingos de sangue
seco, que deixava uma marca permanente ao chão. No final do corredor havia apenas uma
porta fechada, John, Lisa e Clay foram até ela, curiosos.
Abrindo a porta, via-se apenas um beco vazio, inundado em alguns pontos, pois a chuva
tinha se intensificado em Hurricane.

- Ele só pode ter fugido por aqui - disse John, com certa confiança - Aquela é a única
porta atrás do palco, e é também a única saída.

- Você tem razão, isso faz um pouco de sentido, mas continuo achando maluca essa
ideia da volta do Afton - Respondeu Clay.

- Com licença vocês dois, mas quem é Afton e por que ele fugiu?

Os garotos repararam em Lisa novamente. Eela ajeitava suas roupas que agora estavam
amassadas enquanto esperava alguma resposta.

- Explico outra hora, agora não é um bom momento.

- Certo, John.

Eles andaram por mais algum tempo entre as ruas do beco, dando algumas voltas, até que
chegaram novamente ao ponto inicial.

- Nenhum sinal desse tal de Afton… O que faremos agora? - Questionou Lisa.

- O reforço ainda não chegou e não temos pista alguma, ainda por cima estamos
molhados e com frio. - Reclamou o policial - Talvez devêssemos voltar e aguardar o
resto das viaturas.

- Esperem. - Lisa apontou para um ponto distante ao chão - isso é sangue.


- Como assim? - Havia insegurança na voz de Clay.
- John, o sangue vem dali - A garota apontou para uma casa que aparentava ser
antiga.

A casa estava caindo aos pedaços, as madeiras da porta de entrada estavam podres e
corroídas, dava-se a impressão de que a casa cairia a qualquer momento, e ainda faltavam
algumas horas para o amanhecer.

- Nós vamos entrar? - Clay perguntou.

- Pode apostar. Vamos com certeza - a garota respondeu Clay com muita confiança.

Ela foi na frente guiando John e Clay, tomando cuidado com as tábuas soltas do chão.
Entraram primeiramente na sala de estar, que estava revirada como se algo ou alguém
tivesse procurado algo sem sucesso. Seguiram para a cozinha, um cômodo
pequeno,continha uma grande mesa de jantar que ocupava quase todo seu espaço. O trio
não encontrou nada que pudesse ser uma pista, e decidiram ir dar uma olhada nos quartos.

Subindo as escadas da casa, eles conseguiram ver uma sala com uma luz incomum vindo
de dentro delaa mesma, e foram até láela. A sala funcionava como uma espécie de
escritório, com muitos papéis sobre uma mesa grande sem gavetas. Além dos papéis, em
cima da mesa havia também uma luminária acesa que dava à sala o tom alaranjado que
eles viram das escadas e uma xícara de café.

- Pessoal - Chamou Lisa - Esse café ainda está quente.

- Definitivamente há alguém aqui conosco - John alertou.

- pPodemos procurar no resto da casa. Vamos fazer assim: Clay vai na frente, John
ao meio e eu cuido da retaguarda. Todos de acordo?

- Parece um bom plano. Eu topo! - Exclamou John.

- Eu também topo - Clay encerrou o diálogo.

O pequeno grupo terminou de inspecionar os outros cômodos da casa, sem encontrar nada
que pudesse ser útil.

- Olhamos tudo, será possível que não vamos encontrar nada? - os três se olharam
ao mesmo tempo.

- Isso não está certo. Deve ter algum tipo de porão por aqui.

Eles avistaram uma porta fechada embaixo da escada que não fora aberta antes e foram
em sua direção.

- Só pode ser aqui, tenho quase certeza - Disse John.


Capítulo 5
A Atriz perfeita
Eles estavam descendo as escadas do porão quando Lisa teve um espasmo estranho e
começou a ter atitudes incomuns.
Ela pegou uma chave de seu bolso que John e Clay não sabiam onde ela havia
pegadopego e trancou-os lá dentro.

- Lisa. Lisa, o que está fazendo? Lisa?

Ela se virou de repente ignorando os chamados e desceu as escadas, foi até uma pequena
mesa pegou uma arma que estava sobre ela, a garota estava com os olhos vidrados e o
rosto sem expressões, como se estivesse presa em outra dimensão.

- Lisa? O que está acontecendo com você? larga essa arma, não vamos precisar
dela…

- Esperei anos por esse momento. - Disse Lisa - O dia em que eu te mataria, John.

John reparou que a voz da garota estava diferente do normal, mas não ligou muito já que
estava prestes a morrer.

- Como assim? Por que quer me matar? Achei que éramos como "amigos" agora…

- Hm. Você sempre foi um problema em minha vida John, desde a morte de Charlie.
Quem você acha que matou aquelas garotinhas no palco e deixou aquele café lá em
cima? Isso mesmo, fui eu.

John se deu conta de que não estava respirando durante aquele momento.

- Ela parece estar possuída, John - Clay cochichou - Você viu como a voz dela está
diferente? Os movimentos dela também não parecem muito humanos…
- Eu também reparei nisso. - John iria acrescentar algo à sua frase, mas não o
fez, Lisa havia atirado.

- JOHN! - Gritou Clay.

John já havia caído no chão, Clay se debruçava sobre seu corpo chamando por seu nome
em esperança de algum sinal.
Logo após atirar, Lisa caiu no chão como se tivesse sido retirada de um transe, a garota
estava confusa, e não sabia o que estava se passando.

- Clay? Por que John está no chão e… sangrando?

Antes que Clay pudesse responder, a porta do porão foi arrombada por uma figura gigante,
que agora descia as escadas em direção a eles.

- Ele está sangrando porque você o matou, garotinha estúpida - Disse Springtrap - Foi
fácil demais. Primeiro eu te possuí no palco durante o apagão e fiz você fazer tudo o
que eu queria… Você foi uma atriz perfeita.

Lisa encarava Springtrap com raiva, sua cabeça doía e ela não conseguia olhar para John,
sentindo uma culpa enorme.

Passaram-se alguns segundos e Springtrap continuava contando seu plano desde o início,
quando de repente John se levanta e lhe dá um tiro no peito com a arma que Lisa soltara,
atingindo em cheio o coração de pedra que ali repousava. Dessa vez o grande coelho
amarelo estava morto de fato.

Lisa e Clay correram abraçar o garoto ensanguentado, que agora estava em pé ainda com
a arma na mão.

- Graças a Deus John, você nos deu um susto - Clay indagou.

- Calma gente, eu estou bem! Só estou um pouquinho danificado - John Respondeu

Os três deixaram aquela casa e seguiram novamente para o palco, vendo que os colegas
de Clay já haviam chegado.

________________________________ 1 Ano Depois


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Após o terror no ano anterior, John e Lisa oficializaram sua amizade, e ela foi apresentada
para Marla, que virou sua melhor amiga em pouco tempo. Lisa ainda não havia superado
totalmente a morte de Jennie, Jisoo e Rosé, e tinha pesadelos todas as noites, assim como
John, que ainda não tinha superado Charlie, mas ambos tinham passado pela mesma
situação e tinham um ao outro para superar qualquer obstáculo.
Marla tinha conseguido concluir seu curso na Universidade de Hurricane, e muito em breve
faria uma viagem de alguns meses para iniciar um curso adicional de moda e realizar seu
sonho de intercâmbio.

Clay foi promovido de seu cargo na polícia, e agora dedica uma parte de seu tempo para
sua esposa Betty e seu filho Carlton, o melhor amigo de John.

Mal sabiam eles que sua felicidade duraria pouco, pois a pizzaria do pai de Charlie, Freddy
Fazbear’s, reabriria suas portas novamente, e com mistérios muito piores do que na
primeira vez.

Seria esse o fim?

Fim
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Esclarecimentos
(algumas coisas que não foram explicadas)

O pai de Charlotte Emily (Charlie) tinha uma pizzaria, cujo nome era Freddy Fazbear’s. A
pizzaria era famosa por ter robôs animatrônicos feitos por ele que cantavam, dançavam e
interagiam com as crianças, até que um dia ocorre um assassinato em que o amigo de
Charlie, Michael, morre. O boato fica famoso pela cidade e as pessoas desconfiam do pai
de Charlie, que se suicidou por não aguentar os julgamentos, e logo após seu suicídio, mais
crianças foram mortas, mas ninguém nunca soube que ele era inocente até que a pizzaria
foi fechada. Charlie e seus amigos descobrem que as almas daquelas crianças mortas,
inclusive de Michael, foram aprisionadas dentro dos animatrônicos, que viram máquinas de
matar durante a noite. Eles descobrem que William Afton (Springtrap) matou as crianças por
inveja de Henry (o pai de Charlie). Charlie e seus amigos passam por uma aventura dentro
da pizzaria procurando o irmão mais novo de Marla e tentando fugir dos animatrônicos.
(Tem mais coisas, porém eu ainda não finalizei o último livro) (agora acabou mesmo).
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__ (Gif da Lisa)

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