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Defesa Civil na Escola

Brigada e Plano de
Abandono

Cap. QOBM Amarildo


Brigada e Plano de
Abandono

Objetivos:
Conhecer o Plano de Abandono
Identificar os fundamentos e objetivos do Plano
Conhecer o organograma do Plano
Identificar as ações a serem realizadas na
execução do Plano
Plano de Abandono
Os locais de reunião de público constituem importante foco de
preocupação do Corpo de Bombeiros do Paraná, uma vez que o
pânico pode ser instalado em virtude da ocorrência de
emergências, gerando tumulto durante a saída das pessoas da
edificação, o que pode resultar em pessoas feridas e até mortas,
não só devido ao fato gerador da emergência, mas em virtude do
pânico e tumulto gerados. A gravidade dessa situação é
potencializada se houver a presença de crianças e adolescentes
nesses locais de reunião de público.
Nas escolas, muito embora não sejam classificadas como locais
de reunião de público, há a presença de grande quantidade de
pessoas: alunos, professores, educadores, entre outros. Assim, a
preocupação com a saída segura das pessoas dessas
edificações é tema relevante e que merece nossa atenção.
Plano de Abandono
Em muitos países, como Japão e Estados Unidos, a cultura
prevencionista do abandono das edificações escolares em
situações emergenciais ocupa posição de destaque, merecendo
a execução de simulações rotineiras, a fim de treinar as pessoas
nos protocolos desenvolvidos para que, na eventualidade de
uma situação emergencial, seja abandonada a edificação de
uma maneira que preserve a vida e a integridade física das
pessoas.
O treinamento tem como objetivo fundamental a proteção desses
valores, mantendo a comunidade escolar segura em situações
de risco, realizando treinamentos pautados em boas práticas
nacionais e internacionais, compondo um grupo de servidores
para atuação emergencial e instalando equipamentos mínimos
que possam apoiar eventuais ações emergenciais na escola.
Plano de Abandono

O Plano de Abandono Escolar é de responsabilidade da


direção da escola, com o apoio da Brigada Escolar, e
constitui-se em um planejamento da sistemática adequada
à realidade de cada escola, com vistas à saída
emergencial, de maneira organizada e segura, de todos os
ocupantes da edificação escolar, colocando-os em um
local igualmente seguro.
Constitui-se em uma Ação ordenada de desocupação
do prédio, que tem por objetivo minimizar e prevenir o
máximo possível a ocorrência de acidentes que
possam provocar danos pessoais.
Objetivo
Plano de Abandono
Promover a proteção humana, mantendo a comunidade
escolar segura em situações de risco, realizando
treinamentos pautados em normas de segurança nacionais
e internacionais, além da construção de um Plano de
Abandono, com vistas a minimizar os impactos desastrosos
de um sinistro.
Objetivo
Específicos
Construção de uma cultura de prevenção a partir do
ambiente escolar, proporcionando a toda comunidade
escolar condições mínimas de ação em uma situação
adversa classificada como evento de Defesa Civil.
Preparar os ambientes escolares traçando rotas de fugas
para o abandono da edificação de maneira ordenada e
segura.
O Plano de Abandono constitui um novo conhecimento que
passa a ser introduzido nas escolas e, portanto, para que
possamos compreender melhor as questões relativas a esse
planejamento, é necessário conhecer alguns termos e
expressões que serão vistas a seguir:
Ponto de Encontro
Local previamente estabelecido, onde serão reunidos todos os
alunos, professores, funcionários e outras pessoas que estejam
em visita à escola. Neste local, as faltas de alunos constatadas
pelos professores ou a ausência de funcionários, deverão ser
comunicadas o mais breve possível ao responsável pelo Ponto de
Encontro. Ele por sua vez, deve repassar as informações ao chefe
de equipe de emergência para que as devidas providências sejam
tomadas.
Rota de Fuga
Trajeto a ser percorrido em passo rápido do local onde esteja a
pessoa até o Ponto de Encontro. Na análise desse trajeto devem
ser observados os pontos críticos do caminho como por exemplo:
cantos vivos de parede, locais escorregadios, escadarias sem
corrimão, guarda- corpos irregulares, centrais de gás, portas e
portões de difícil acesso.
Saída de Emergência
A Saída de emergência é uma porta ou passagem de saída da
edificação escolar.
Uma Rota de Fuga deve levar os ocupantes da edificação a uma
saída para o ambiente externo e, a partir da Saída de Emergência
as pessoas deslocar-se-ão ao Ponto de Encontro.

Nas Saídas de Emergência


deverão estar posicionadas
pessoas da Equipe do Edifício
que direcionam para o Ponto de
Encontro as pessoas que estão
efetivamente abandonando o
edifício considerado.
Planta de Emergência

Representação gráfica em forma de planta que orienta os


ocupantes de cada ambiente da escola sobre qual Rota de
Fuga deve ser seguida para o abandono da edificação em
segurança, de forma a dirigi-los ao Ponto de Encontro.
Planta de Emergência

Esta Planta, após confeccionada, deve ser fixada em local


visível a todos em todas as partes da escola:
Entrada blocos;
Corredores;
Salas de aula;
Áreas de risco, etc.
Planta de Risco

É o mapeamento de situações que geram risco de incêndio


e dificuldades para o abandono da edificação escolar.
PARA QUE SERVE?
Todo ambiente apresenta vulnerabilidades que podem gerar ou
potencializar situações de incêndio e/ou pânico.
Nas escolas isso não é diferente. Assim, é importante que cada escola
identifique as principais vulnerabilidades da edificação escolar quanto
ao incêndio e ao pânico, confeccionando a Planta de Risco Escolar,
que servirá para direcionar as ações da Brigada Escolar e do Corpo de
Bombeiros num momento de emergência, além de servir como base
para debates em busca de soluções para diminuir ou suprimir essas
vulnerabilidades.
Planta de Risco
Equipe de Emergência

É o grupo de profissionais de emergência pública ou


privada que são chamados à escola por ocasião da
ocorrência de uma emergência, tais como: Corpo de
Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Militar, SAMU, etc
Alarme de Abandono

É o sinal convencionado pela escola que indica a


necessidade de abandono emergencial do edifício escolar.
O sinal de alarme deverá ser convencionado de modo que seja um som
completamente diferente daquele utilizado habitualmente pela escola
para quaisquer atividades, de maneira que o toque de emergência
realmente desperte nas pessoas a atenção, levando-as a deduzir
facilmente que algo de errado está acontecendo na escola
Organograma do
Plano de Abandono
Ações do Plano de
Abandono
Para que o Plano de Abandono funcione, todas as
escolas deverão possuir:
proteção contra incêndio;
saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em
serviço, em caso de emergência;
equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;
pessoas treinadas no uso correto desses equipamentos.
Brigada de Emergência
Para que o Plano de Abandono funcione é necessário que
a Escola possua uma Brigada de Emergência:
Grupo organizado de pessoas, voluntárias ou não, treinadas e
capacitadas em prevenção e combate a incêndios e primeiros
socorros, para atuação em edificações e áreas de risco.
A composição da Brigada deve prever a participação de
funcionários fixos da escola que compreenda todos os setores,
blocos e pavilhões.

São critérios básicos do brigadista:


Permanecer na edificação durante o turno de serviço;
Boa condição física e mental;
Conhecimento das instalações e normas da Edificação;
Responsabilidade legal e disposição para a atividade.
Ações do Plano de
Abandono
Confecção da Planta de Abandono e definição das Rotas
de Fuga e Ponto de Encontro.
Definição das funções executivas das pessoas
responsáveis pelo Plano de Abandono no estabelecimento
de ensino pelo Diretor em conjunto com a Brigada Escolar.
Treinamento dos professores, que por sua vez treinarão os
alunos.
Execução dos exercícios práticos, sendo no mínimo 2 por
ano.
Preparação do Ambiente
Escolar
Ações Importantes

Acionado o alarme e iniciando o processo de


deslocamento da comunidade escolar, todos devem seguir
as orientações estabelecidas pelos responsáveis pelos
blocos/andares, evitando pânico e descontrole.
Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz
contato visual com o responsável pelo andar. Ao receber o
aviso de saída, libera os alunos para iniciarem o
deslocamento em fila indiana, começando pelos mais
próximos da porta. O professor se certifica da saída de
todos os alunos, fecha a porta e a sinaliza com um traço
em diagonal, mantendo-se como último da fila e evitando o
pânico.
Ações Importantes

Os alunos seguem em passos rápidos, sem correr, com as


mãos cruzadas no peito pelo lado direito do corredor ou
conforme indicado nas plantas afixadas nos corredores até
ao Ponto de Encontro.
O professor confere todos os alunos que estão sob a sua
responsabilidade com o auxílio do livro de chamada e
apresenta as alterações ao responsável pelo Ponto de
Encontro, informando as faltas se houver.
Se houver alunos encarregados de auxiliar o professor na
retirada do colega portador de necessidades especiais
deverão acompanhá-lo durante todo o trajeto.
Quando executar o
Plano de Abandono
Incêndio.
Explosão ou risco de, por exemplo, vazamento de gás.
Desabamento.
Abalo sísmico de grande intensidade.
Acidentes de grande vulto que ofereçam insegurança às
pessoas.
Outras situações que o diretor entender necessárias.
Quando NÃO acionar o
Plano de Abandono

Vendavais ou ciclones, pois o abrigo é o edifício escolar.


Inundação pelas chuvas que não atinja o espaço escolar
bem como em temporais com granizo.
Fuga de gás sem incêndio, pelas áreas isoladas com
central de gás independente e restritas, deve ser
considerado sinistro facilmente controlável.
Na ocorrência de sismos (terremotos) de fraca intensidade,
o espaço escolar é o melhor abrigo.
RESUMO

Responda as questões:
Qual o Objetivo do Plano de Abandono?
Quais os Termos importantes para o Plano de Abandono?
O que é um Ponto de Encontro ?
O que é uma Planta de Abandono?
Para que serve uma Planta de Risco?
O que é uma Brigada de Emergência?
Quando deve-se acionar o Plano de Abandono?
Quando não se deve acionar o Plano de Abandono?
Referências
Bibliográficas
Aula sobre Plano de Abandono – Programa Brigadas
Escolares do Governo do Estado do Paraná.

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