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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Itabira- MG

Segurança do Trabalho – Manhã

Coordenação de Programas e Procedimentos de Saúde e


Segurança

Alunas:
Ana Luiza Rezende Chagas
Kamile Gabriele Reis Gomes

Agosto de 2022
Projeto de Inovação

Reestruturação do Plano de Ação Emergencial da Unidade

5 Etapas:

 Rotas de Fuga
 Ponto de Encontro
 Saída de Emergência
 Treinamento e Mobilização
 Simulação de Emergência

Rotas de Fuga

As rotas de fuga são os caminhos que levam a ambientes abertos, livres de


riscos diversos, tais como fumaça, fogo e emergências. Portanto, precisa estar
sempre em boas condições e desobstruídos.
Sendo assim, nota-se a necessidade de reestabelecer o planejamento das
rotas de fuga, saídas de emergência e pontos de encontro da unidade.
Atualmente, em virtude da realização de obras na unidade, as placas que sinalizam
as rotas de fuga encontram-se desafixadas. Em conformidade com a NR-23-
Proteção e Combate a Incêndios, as aberturas, saídas e vias de passagem devem
ser claramente assinaladas por meio de placas
ou sinais luminosos, indicando a direção da saída. (Item 23.3).
De acordo com a NBR 9050/2004, o trajeto deve ser livre e contínuo, de fácil acesso
e bem sinalizado, assim, no momento de evacuação todos podem prosseguir sem
confusão.
Ponto de Encontro

Também conhecido como ponto seguro, local onde todos os indivíduos presentes


em uma determinada área se concentram e esperam instruções da Brigada
de Emergência. O local designado pela unidade Senai encontra-se na área
externa (jardim), entretanto, seu acesso é bloqueado por corrimãos, o que dificulta a
passagem. Outro ponto importante a se destacar, seu espaço não comporta a
quantidade de aluno presente nos períodos.
Ainda sobre o ponto de encontro, sua restauração, nivelamento e melhora do
espaço evitaria riscos de queda do mesmo nível, durante a saída dos alunos em
uma emergência.
Saída de Emergência

É um caminho contínuo e protegido para que os transeuntes da edificação


percorram em caso de incêndio ou outra emergência, até que esses cheguem à via
pública ou um espaço aberto protegido de chamas, definição segundo a NBR 9077
da ABNT. A saída de emergência da unidade permanece totalmente bloqueada
durante o período de 7:45 - 08:20 e parcialmente bloqueada durante a jornada
escolar remanescente, condição que dificulta a circulação de pessoas em caso de
emergências.

NR 23.4 - Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa


durante a jornada de trabalho.

Portão automático: o portão de saída possui acionamento


automático, dessa forma, em caso de emergência, torna-se inacessível.
Treinamento e Mobilização

O processo de conhecimento dos alunos acerca das medidas de segurança quanto


às rotas de fuga, é de extrema importância para a organização, pois essa etapa
permite a ciência do aluno referente aos riscos e suas medidas de controle.

Há uma série de passos que devem ser seguidos ao se realizar o treinamento. A


seguir:

 Ao identificar a situação de perigo, alerte todos os ocupantes e acione os


sinalizadores disponíveis no prédio. Analise a situação com cautela e confira
os passos descritos no manual para planos emergenciais.

 O Corpo de Bombeiros e outros órgãos — como a Polícia Militar — devem


ser acionados imediatamente. Informe-os o endereço do local, nome do
edifício e demais informações necessárias.

 Caso haja vítimas, preste os primeiros socorros básicos ou peça a que


alguém os faça até a chegada de um especialista.

 Com o intuito de evitar que a situação se agrave, corte as fontes de energia e


feche válvulas de tubulação e gás. Abandone a área e conduza todas as
pessoas a um ponto seguro.

 Após, isole fisicamente a área de forma a garantir que pessoas não


autorizadas adentrem ao local. Se possível, confine e combata o incêndio
com extintores até que profissionais cheguem ao local.

Simulação de emergência:

Consiste em um treinamento que simula, de forma realista, uma situação de risco na escola,
fazendo com que todos funcionários e alunos sigam os mesmos passos — que devem ser
seguidos em um caso real.

Com o objetivo de prevenir riscos e danos, os exercícios são essenciais de modo a manter
a ordem e reduzir os prejuízos em eventuais acidentes.

Todos os ocupantes do prédio devem ser treinados. Assim, em caso de perigo real, os
envolvidos não estarão desprevenidos, pois saberão para onde ir e como proceder.
Afinal, o objetivo primordial das simulações é resguardar o bem mais precioso de cada
indivíduo: a vida.
Cronograma de ações:

Periodicidade: uma vez por mês

Objetiva avaliar:

 tempo gasto no abandono;


 tempo gasto no retorno;
 tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;
 participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto para sua chegada;
 falhas de equipamentos;
 falhas operacionais;
 demais problemas levantados na reunião.

Proposta de Implantação:

Sirenes de alarme que serão acionadas em caso de emergência para sinalizar aos
presentes a ocorrência de evento perigoso, para que seja iniciada a evacuação.
Referências:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9077: Saídas de


emergência em edifícios.  Rio de Janeiro: ABNT, 2001.

BRASIL. NR-23 – Proteção contra Incêndio. Aprovada pela Portaria MTb n.º


3.214, de 8 de junho de 1978, alterada pela Portaria n.º 221, de 6 de maio de 2011.

ABNT (2004). NBR 9050. Norma Brasileira de Acessibilidade de Pessoas


Portadoras de Deficiência às Edificações, Espaço Mobiliário e Equipamentos
Urbanos. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas .

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