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ISSN 1519-6917

O TEATRO DE DIONÍSIO EM ATENAS1

Deborah Madeira Lino


Laura de Oliveira Leão Lanna
Maria Victoria V. B. Dário
Mariana Moreira Nunes
Mônica de Souza Dias 2

INTRODUÇÃO

De acordo com Maria Beatriz Borba Florenzano (2015, p. 8) , a cidade - polis - grega
dividia-se em dois espaços, perfeitamente harmonizados entre si, com funções especializadas e
complementares: a ásty - que podemos entender como a área urbana, densamente povoada, com
residências e edifícios públicos destinados à administração, religião, comércio, lazer, atividades
políticas etc., geralmente cercada por muros com função defensiva e delimitadora - e a khóra -
área situada fora dos muros da ásty, onde se localizavam as atividades rurais como agricultura,
pecuária, extração vegetal, etc. Estes dois espaços estariam integrados principalmente pela
atividade religiosa:

Essa integração de espaços e, por consequência, de pessoas, foi promovida


especialmente pela prática religiosa, envolvendo as populações em rituais que
reuniam os habitantes, seja nos santuários urbanos ou nos santuários de fronteira
(extra-urbanos). (FLORENZANO, 2015, p. 8)

João Estevam de Argos (2011, p. 22-24) e outros pesquisadores, apoiados em Pausânias3,


destacam que a existência do teatro seria uma condição para um assentamento receber a
classificação de polis, ou cidade, de onde depreende-se a importância dessa instituição como
marco na vida social dos gregos e na consolidação de seu modo de vida.
A origem do teatro construído está intrinsecamente relacionada com a evolução das
festas dionisíacas e sua paulatina transferência da khóra - onde eram realizadas procissões na
natureza reproduzindo os papéis de sátiros e mênades, personagens relacionados a Dionísio -
para a ásty, onde foi ganhando uma dimensão institucionalizada a partir do século VI a.C., como

1 Este trabalho foi resultado da pesquisa desenvolvido na disciplina de graduação História Antiga ministrada pela
Profa. Dra. Maria Regina Candido.
2
Graduandos de Arqueologia. Trabalho resultante da Disciplina Arqueologia II (2022) ministrado pela Profa. Dra.
Maria Regina Candido.
31
Geógrafo e viajante grego do século II, autor de "Descrição da Grécia".
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relata João Estevam de Argos (2011, p. 24-26). Inicialmente, as encenações dionisíacas em local
fixo foram realizadas no templo dedicado a esse deus, o Lênaion, cuja localização em Atenas
ainda é desconhecida. Após um acidente com o desmoronamento da estrutura de madeira
montada na ágora destinada às encenações dionisíacas, por volta do século VI a.C, começou a
ser construído o teatro em seu local definitivo que, no entanto, teria passado por algumas fases
de construção e desenvolvimento.
A primeira fase dessa construção teria sido bastante simples, ao sul da Acrópole, como
podemos ver na figura 1, assentado em sua encosta, que oferecia a inclinação natural para a área
destinada aos assistentes, "reduzindo-se, no sexto século a.C., a uma esplanada, talvez de pedra
ou terra batida, onde evoluem os coros associados às cerimônias religiosas do culto dionisíaco",
como relata João Estevam Argos (2011, p. 28), que cita José Antonio Dabdab Trabulsi (2004,
p. 144)4 para descrever essa forma inicial do teatro de Dioniso:

........ o edifício do teatro comportava um templo com a imagem do deus. No centro


da orquestra havia a thumelé, altar de pedra, e nos degraus reservados ao público
havia um lugar esculpido em pedra que sera reservado ao sacerdote de Dioniso
(TRABULSI, 2004, p 144)

Figura 1. Localização geral do teatro na encosta da Acrópole.

Fonte: ALMEIDA (2014, p. 109)

4
TRABULSI, José Antonio Dabdab. Dionisismo, poder e sociedade na Grécia até o fim da época clássica.
Belo Horizonte: UFMG, 2004.
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ARQUITETURA DO TEATRO

Sobre a localização do teatro e sua relação com outras edificações da polis, João
Estevam Lima de Almeida (2014, p. 10) destaca que o teatro de Dionísio situa-se num
complexo sagrado, onde há templos e altares, e se comunica com o Odeon de Péricles,
edificação destinada a competições musicais, provavelmente construído antes do theatron, já
que este circunda a construção do Odeon, como pode ser visto na figura 1. João Estevam
Lima de Almeida (2014, p. 109) relata que "o teatro surge no século VI a.C., passando por
algumas mudanças no século V a.C., indo consolidar-se definitivamente em sua forma
arquitetônica no século IV a.C."
O teatro grego clássico é constituído de três elementos principais: o théatron (ou koilon)
, a skené e a orquestra, ao qual o teatro de Dioniso segue desde seus inícios. João Estevam Lima
de Almeida (2014, p. 107) nos fala sobre esses elementos: a orquestra é o espaço plano e circular,
situado na parte mais baixa do teatro, onde os atores se apresentavam. A skené (= "tenda") -
palavra que originou o termo em nossa língua "cena" -, originalmente era uma simples tenda
destinada a dar apoio técnico aos atores, algo como os bastidores atuais; "posteriormente, ela
ganhou uma estrutura de madeira e depois de pedra, estando separada do koilon por duas
passagens abertas denominadas paródoi, uma a cada lado, dando acesso à orquestra a partir do
exterior" (ALMEIDA, 2014, p. 107). O theatron (= "local para ver"), ou koilon, era o local
destinado ao público, assentado na encosta do terreno, aproveitando sua inclinação natural, o
que permite melhor visibilidade da orquestra, além de uma boa visão da própria cidade.
Inicialmente, essa área era apenas de terra batida, em que o público acomodava o seu próprio
banco, e posteriormente foi recebendo os elementos arquitetônicos mais elaborados, como a
filas concêntricas em degraus, com passagens transversais para permitir a circulação e o acesso
às filas, assim como vias de acesso a fim de dar vazão ao grande público que o teatro podia
acomodar. Essas partes constitutivas podem ser vistas na figura 3. As primeiras filas do theatron
eram dotadas de assentos especiais (figura 4), destinados a autoridades ou personagens distintos,
sendo de destaque o assento destinado ao sacerdote de Dioniso.

Figura 3. As partes constitutivas do teatro.


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Fonte: Glauci Coelho, Aula de História da Arquitetura, Unigranrio. disponível em


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https://pt.slideshare.net/GlauciCoelho/aula-9-arte-e-arquitetura-grega-revisado-em-040514

Segundo Banister Fletcher (1954, p. 118), após o término de sua construção, em cerca
de 330 a.C., o teatro de Dionísio poderia acomodar 30.000 espectadores, o que representa uma
extraordinária capacidade, considerando que, de acordo com Leonardo Benévolo (1999, p. 76),
Atenas tinha uma população de cerca de 40.000 habitantes (excluídos estrangeiros e escravos)
na época de Péricles (séc. V a.C.)5; o que indica que 75% da população poderia ser acomodada
no teatro. Essa monumentalidade atesta o caráter inter-regional das atividades ali realizadas.

Figura 4 - Prohedria, ou assento de honra.

Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Acropolis_in_February_2005_14.jpg

Como verificamos na figura 5, havia dois níveis de acesso ao teatro: um pela parte baixa,
junto ao antigo templo de Dioniso e a skené, e outro, no nível elevado, entre as duas partes do
theatron. Provavelmente este último acesso foi aberto posteriormente, com o acréscimo do
teatro, já que uma plateia numerosa necessita de boa circulação para acesso e escoamento.
Figura 5 - Planta do teatro com construções adjacentes e seus acessos

5
A título de referência, o maior teatro da cidade do Rio de Janeiro, o Teatro Municipal, tem capacidade para 1739
espectadores; o estádio do Maracanã, 78.838 espectadores; a Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro pode receber
5.000 pessoas sentadas e a Catedral Mundial da Fé (IURD), também no Rio de Janeiro tem capacidade para 12.000
pessoas. De acordo com o IBGE, a cidade do Rio de Janeiro tem 6.775.561 habitantes (estimada em 2021). O Teatro
Municipal tem capacidade para 0,02% da população da cidade; e o Maracanã, 1,16%.
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Fonte: Connolly & Dodge (1998: 99), in ALMEIDA (2014, p. 116)

Atualmente as ruínas do teatro ainda preservam vestígios da orquestra, com sua


pavimentação bicolor em pedra, vestígios de alguns degraus do theatron, incluindo um assento
de honra no local, e partes da base da skené, assim como a encosta da montanha onde se
distribuíam os degraus do theatron, oferecendo ainda uma visão aproximada da área total do
teatro, como vemos nas figuras 6 e 7.

Figura 6 Visão atual do teatro de Dioniso

Fonte: Autor: Bertold Werner.

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/Athen_Theatre_of_Dionysus.jpg

Figura 7 Visão atual do Teatro de Dioniso

Fonte: Autor: Sailko.

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/Theatre_of_Dionysus.JPG
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O PAPEL DO TEATRO (COMO ATIVIDADE) NA SOCIEDADE ATENIENSE

A facilidade que se tem de encontrar diferentes autores comentando sobre as diferentes


funções que o teatro de Dionísio poderia ter tido e seu significado para a sociedade Ateniense é
enorme, muitas vezes se aceita que o espaço tinha vários propósitos ao mesmo tempo, mas é
comum a diversidade de opiniões sobre qual seria o ponto principal de uma das maiores
referências culturais até os dias de hoje. Isso se dá principalmente devido à falta de informações
concretas que conseguiram sobreviver através dos anos e hoje pode ser comparada e
referenciada, de acordo com Claudia Andrade, “apesar das numerosas obras escritas pelos
poetas dramáticos gregos, apenas uma ínfima chegou até nós e, por isso, o retrato que possuímos
da civilização grega continua fragmentado e incompleto” (ANDRADE, 2013, p.37).
Como consequência, a principal fonte histórica recorrida sobre os acontecimentos
relacionados ao teatro, é o filósofo grego Aristóteles, que em sua obra Poética ou Arte Poética
afirma que tanto a tragédia como a comédia, os dois principais gêneros do teatro grego, se
originaram a partir de cantos e louvores feitos em homenagem a Dionísio. A partir disso, se tem
o consenso histórico de que a origem do teatro ocidental como hoje se conhece veio do teatro
grego, especificamente o surgimento dele na influente Atenas do século V a.C. como explica
Isabel Castiajo (2012, p.13-15) e conforme relatam quase todos os compêndios de história
teatral, sua origem se dá a partir das festividades ritualísticas ao deus Dionísio, que pode ter
surgido ainda no século IV a.C. nas partes mais periféricas da cidade e com o passar do tempo
se aproximou do centro da Ática – região administrativa e histórica que engloba a cidade de
Atenas –, assim as primeiras apresentações teatrais, por assim dizer, mesmo que não presentes
no espaço físico do teatro, já demonstravam uma primeira função explicitamente sagrada e
religiosa para a sociedade.
Chegando à cidade, o teatro foi estatizado, e então as cerimônias seriam, a partir desse
ponto, promovidas e patrocinadas pelo Estado ateniense. Apesar de por um tempo as
apresentações ainda existirem com o propósito de festival religioso para Dionísio, sutilmente
com o passar do tempo, os rituais dionisíacos foram mudando e se tornando cada vez mais
teatrais. Como explica Adilson dos Santos (2005, p. 43), o coro único se transformou em dois
com um diálogo de perguntas e respostas, e em seguida surge um elemento, que passou a ser
indispensável para o teatro, o chamado Ditirambo, que é conceituado como “um canto lírico
composto por elementos alegres e dolorosos que narram os momentos tristes da passagem de
Dionísio pelo mundo mortal” (dos SANTOS, 2005, p. 43).
Esse canto foi dado como trágico e foi assim que surgiu o gênero teatral da tragédia;
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com essa nova visão, o significado das peças começou a crescer em diversidade, com histórias
inicialmente sobre a mitologia do deus Dionísio, mas que foram incluídas depois outras histórias
da mitologia grega, também dos heróis e ancestrais daquele povo. Essa brecha pode ser
considerada a entrada de novas funções do teatro para a sociedade ateniense, funções políticas
e democráticas. O gênero da tragédia se espelhava na verdade experienciada na comunidade
ateniense, apresentações sobre questões vivenciadas e discutidas na pólis.
A Grécia antiga não era um país como se conhece hoje, eram espaços de cidades com
diferentes religiões, militarismo e política, conhecidas como cidades-estados ou póleis, dentre
elas a maior era certamente Atenas, uma cidade rica, com cultura crescente e democratização,
com grande influência sobre as outras póleis. O aumento da produção teatral e do interesse do
povo pelo que era mostrado fez com que surgissem as Grandes Dionísias Urbanas, um concurso
de tragédia que durava três dias; tais cerimônias seriam promovidas e patrocinadas pelo Estado
ateniense, por motivos de ordem social, política e estética e que procurava o apoio popular, pois
assim poderia utilizar a influência que o teatro tinha no povo a seu favor. (SANTOS, 2005, p.
44).
O teatro era um espaço indispensável para-Atenas, principalmente na questão do poder,
pois teve um papel muito importante e uma grande influência no povo quando se tratava dos
acontecimentos políticos da cidade. Para entender melhor a influência do teatro nesse quesito é
necessário entender o contexto que se dava a Atenas da época. O recente embate dos gregos e
persas juntamente com o fim da Guerra do Peloponeso teve grande interferência na comunidade
de Atenas o que gerou uma pólis altamente politizada entrando no processo de democracia e
revolução intelectual. Com tantas grandes mudanças ocorrendo na sociedade, o teatro não
poderia ser diferente, como coloca Anna Lamari: o teatro então foi moldado para mostrar o que
ocorria na cidade e influenciar a comunidade de acordo com o desejado pela alta sociedade.
(2017, p. 68)
As peças eram escritas para apresentar um problema que estaria ocorrendo na pólis ou
algo que pudesse ser relacionado e em seguida mostrar a evolução dele e sugerir algum tipo de
solução como um conselho que poderia ser colocado em prática na comunidade, parecendo
então que as ideias para a resolução das dificuldades vinham da vontade social, do querer do
povo. Juntamente com a função política, pode-se enxergar uma função educacional, com o teatro
sendo um espaço público frequentado por toda a população ateniense, tinha então uma grande
responsabilidade sobre o que seria visto ali, como seria visto e também interpretado pelo povo.
As apresentações e peças eram criadas refletindo a vida da comunidade de um jeito que fosse
de fácil compreensão e que mostrasse aos cidadãos o que vinha ocorrendo na sociedade que
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talvez tenha passado despercebido, ou então trazendo reflexões sobre a vida ateniense.
(OLIVEIRA, 1993, p. 70-73).

O dramaturgo equacionava nas suas peças os problemas fundamentais da polis,


procurando oferecer possibilidades de solução e, dessa maneira, atuar
pedagogicamente sobre os cidadãos reunidos no teatro. (OLIVEIRA, 1993, p.71).

A última função ligada ao teatro grego seria talvez a mais óbvia e esperada mas também
a mais esquecida, a função de lazer, a união da população em um espaço com o propósito de se
entreter e passar o tempo. O gênero da comédia é um ótimo exemplo disso, suas apresentações
eram sempre satíricas sobre a sociedade ateniense representando os humanos em sua pior forma,
ao contrário da tragédia que costumava representar heróis e deuses. (LEITE, 2020, p.16).
Porém, a comédia não era só sobre alegrar a população com estereótipos e caricaturas.
Através de brincadeiras e ironia também havia a crítica política, reclamações do governo e a
ridicularização de grandes figuras da época; por este motivo, no período de decadência da
democracia em Atenas, esse gênero sofreu alta censura. Por fim, a decisão da principal função
do teatro grego, em especial o de Dionísio em Atenas, depende muito do pesquisador, porém é
perceptível que algumas delas tiveram uma influência maior e ocorriam com mais frequência
durante a utilização do espaço, as funções religiosa e política parecem demonstrar uma maior
importância de acordo com as informações que se tem acesso hoje. São funções que, mesmo
quando não estavam presentes de modo principal, ainda assim não deixavam de existir dentro
dos espetáculos.

CONCLUSÃO

O Teatro de Dionísio em Atenas é uma das estruturas teatrais mais importantes da


antiguidade e um exemplo único da rica herança cultural da Grécia Antiga. Com suas raízes
profundas na religião, o teatro desempenhou um papel crucial na celebração do deus Dionísio e
na vida cultural da cidade. Além disso, o Teatro de Dionísio também foi palco para uma ampla
variedade de gêneros teatrais, incluindo tragédias e comédias, e sua arquitetura única ajudou a
definir o padrão para teatros posteriores. Mas além de sua importância artística, o Teatro de
Dionísio também desempenhou um papel importante como local de encontro social e político.
Com sua capacidade de acomodar uma grande quantidade de espectadores, o teatro serviu como
um espaço para debates públicos e como um meio para a disseminação de ideias.
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Em resumo, o Teatro de Dionísio em Atenas é uma das estruturas teatrais mais


significativas da antiguidade, cuja importância cultural e histórica continua a ser sentida até
hoje. Sua influência na religião, no teatro e na arquitetura é inegável, e sua importância social
como espaço de encontro e de troca de ideias é igualmente notável.

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