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Elaboração e Gestão de Projetos
Elaboração e Gestão de Projetos
1
ISBN 978-85-7988-131-2
2011
© 2011. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Todos os direitos reservados.
A responsabilidade pelo conteúdo e imagens desta obra é do(s) respectivo(s) autor(es). O conteúdo desta obra foi licenciado temporária
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rização expressa ou com intuito de lucro constitui crime contra a propriedade intelectual, com sanções previstas no Código Penal, artigo
184, Parágrafos 1º ao 3º, sem prejuízo das sanções cíveis cabíveis à espécie.
CDU: 65.012.2
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Fernando Haddad
PRESIDENTE DA CAPES
Jorge Almeida Guimarães
Créditos da imagem da capa: extraída do banco de imagens Stock.xchng sob direitos livres para uso de imagem.
Apresentação.............................................................................................. 9
A
Módulo 6 9
UNIDADE 1
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Módulo 6 13
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v
Você provavelmente já ouviu algo sobre o projeto TAMAR de
preservação de tartarugas marinhas, na área ambiental; sobre o projeto
Q&')#&;& Genoma de mapeamento dos códigos genéticos do ser humano, na área
)0!^Y:$ biomédica; e sobre o projeto Escola do Futuro, na área educacional.
_7+&# Se não ouviu e deseja conhecê-los, consulte os endereços eletrônicos e
Z.!.&#$
procure identificar se eles têm as características contidas na definição de
)&9%7!*`;b)*cc
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projeto descrita por Heldman (2006).
>g$`;b)*cc#.&F&F.)F Esses são alguns exemplos de projetos da área pública
>c&&!.cRSSKc que estão em execução no Brasil. Observe que, ao “pé da letra”
57c.5.F
da definição de projetos, esses exemplos não devem ser mais
;!7g`;b)*ccfffF
.!.F&7F>gF denominados projetos, devendo ser denominados programas, pois
&7*RT7FRSKKF a ideia explorada inicialmente foi concluída, deixando, assim, de ser
temporários. Como os objetivos de cada projeto foram alcançados,
decidiu-se pela continuidade rotineira das operações. Esse fato limita
o emprego do conceito de projeto nessas situações.
Nesses exemplos, houve a necessidade de se elaborar um
projeto específico com prazo de execução estabelecido, ou seja, com
datas previstas para começar e para acabar, envolvendo pessoas em sua
concretização, utilizando equipamentos e instalações e visando alcançar
o(s) objetivo(s) fixado(s). Essa é a chamada fase conceitual*.
Para que se concretize um projeto após a decisão de implantá-
$%&"
' ('")#*%+ – fase
lo, é necessário o aporte de recursos financeiros, normalmente recursos
& # ><? #
)0! -. ? #X com restrição de disponibilidade orçamentária, que têm custo para a
# 7 #% sociedade e para os quais se busca algum benefício social. Apoiando-se
)>## # .<? nessa linha de raciocínio, é recomendável elaborar estudos preliminares
.#)!$&.#
sobre o uso desses recursos na área tanto da Administração Pública
&. 7 .9X
#F Z!* +>#
como da administração privada.
).!F Esses estudos normalmente contemplam as variáveis
+%("!%,"(# L 4 7 consideradas relevantes para a implantação de um projeto, uma vez
-. ? 47#
que a aplicação de capital investido hoje terá consequências positivas
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)0! &7 #&<?
ou negativas no futuro. E sobre o futuro temos pouco controle. Assim,
# >09%$ # 0.9&X por meio dessa prática de organizar e sistematizar dados de uma ideia
9%$ # <= 7 singular ou de uma meta específica, busca-se uma articulação intelectual
,&.!# # &.
para estudar as diversas variáveis, internas e externas, visando analisar a
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#).!F
viabilidade operacional, financeira e social associada ao risco da decisão
gerencial de concretizá-lo ou não. Essa é a fase de planejamento*.
14 k&;#7#7!<?@>&
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-
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f
uma associação pede uma nova creche no bairro;
f
a outra pede a presença de caminhão de lixo no distrito
da zona rural;
f
a outra sugere criar uma biblioteca móvel; e
f
a outra quer a construção de uma praça e assim por diante.
Módulo 6 15
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m.7#&#&&.#)9###
# q., & 7/# # #7);
Se você não se sente à vontade para propor
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soluções, tudo bem! Isso é perfeitamente
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7 5 & # B) )>##
compreensível, afinal você não é um profundo
# .!# !/9&$ 4&7! conhecedor da realidade das escolas do seu
7(% -. )7!7 !< 7! município, não é mesmo?
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Z!*`;b)*cc)!#>F)F5%F>c#,F
);)P)9x&7y&!!z%fx9&z# Mesmo assim, acreditamos que você tenha
x{|zB!7#x|gF&7*RV7FRSKKF algumas ideias ou sugestões para minimizar o problema.
16 k&;#7#7!<?@>&
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f
aumentar o salário dos professores para que eles se sintam
mais motivados;
f
capacitar melhor os professores;
f
comprar computadores; e
f
melhorar o ensino.
f
conciliar a questão financeira cujo orçamento de receita é
limitado, ou seja, na maioria das vezes há menos dinheiro
disponível no município para gastos e investimentos do
que a quantia desejada e necessária;
f
conciliar as diferentes visões de mundo das pessoas
envolvidas dentro da própria comunidade beneficiada;
f
conciliar a questão ideológica entre servidores públicos
ao escolher uma alternativa de solução em detrimento de
outra;
f
conciliar o interesse dos políticos: prefeito, deputados,
vereadores que se julgam fundamentais na solução; e
f
conciliar o interesse dos políticos de oposição: será que eles
vão concordar com o tipo de solução dado ao problema?
Módulo 6 17
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Módulo 6 19
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Em Uberlândia (MG) existiam aproximadamente 60 projetos
públicos desenvolvidos e em desenvolvimento no ano de 2009.
Merece destaque os projetos desenvolvidos em parceria com empresas ">}#/.77.&8)
privadas, como Grupo Algar, Cargill, Syngenta e Organizações Não do Estado de Minas Gerais
f
saúde;
f
trânsito e transporte;
f
meio ambiente;
f
cultura, esporte, lazer; e
f
segurança pública.
F
G
0
f
início, ou conceituação;
f
planejamento;
f
execução, ou produção;
f
monitoramento, ou acompanhamento; e
f
conclusão do projeto.
Módulo 6 21
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v
por meio da elaboração do estudo multifuncional de viabilidade
e do plano do projeto. É no plano do projeto que são elaborados
o cronograma, o orçamento, a alocação de recursos, o plano de
comunicação e o plano de contingência.
No estágio do planejamento são listadas todas as variáveis
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>##"##RF inerentes à ideia, à oportunidade ou ao problema visando articulá-
las de maneira sistematizada e coerente. Essas variáveis podem ser
controláveis ou não pelos gestores públicos. Para isso, são realizadas
reuniões técnicas, audiências públicas, dimensionamento da
necessidade de financiamento, de investimento etc.
Os estudos de viabilidade no segundo estágio necessitam
ser dimensionados e valorados. Ao quantificar e precificar todas
as variáveis e os fatores relevantes do projeto, o servidor reúne as
condições e as premissas para efetuar o processo de orçamentação.
Este estágio normalmente é útil para saber se uma ideia é viável técnica
e financeiramente no formato como foi concebida preliminarmente ou
para ajustá-la aos dados de restrição orçamentária e às informações
coletadas nessa fase de estudo, tornando o projeto viável.
Uma vez decidida a implementação de um projeto específico,
inicia-se o terceiro estágio: execução, ou produção. Este estágio
exige profissionais e/ou equipes com alto nível de capacidade gerencial
para coordenar a realização das múltiplas atividades previstas nos
cronogramas. É neste estágio de concretização do projeto que se
consomem cifras significativas dos recursos financeiros previstos para
o investimento inicial do projeto.
Assim, deve ser destacada atenção especial quanto ao quarto
estágio: monitoramento, ou acompanhamento. É neste estágio
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Módulo 6 23
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f
humanos;
f
financeiros;
f
materiais; e
f
tecnológicos.
f
o tipo de projeto: desenvolvimento de um novo serviço
de distribuição de medicamentos em domicílio, viabilidade
de desapropriação de uma área para construção de uma
escola, substituição de uma máquina obsoleta por outra
numa secretaria; e
f
a natureza do projeto: cultural, educacional, de saúde,
esportivo, ambiental, de segurança.
24 k&;#7#7!<?@>&
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Figura 2: Problema
Fonte: Elaborada pela Equipe Técnica em EaD do CAD/UFSC
Figura 3: Ideia
Fonte: Elaborada pela Equipe Técnica em EaD do CAD/UFSC
Módulo 6 25
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Figura 4: Oportunidade
Fonte: Elaborada pela Equipe Técnica em EaD do CAD/UFSC
f
Um problema operacional de limpeza das vias públicas ou
um problema administrativo de absenteísmo dos servidores,
por razões de saúde, pode indicar a possibilidade de se
elaborar um projeto porque por meio dele é possível juntar
de forma organizada todas as variáveis que devem ser
consideradas nas possíveis alternativas de solução.
f
Na área de logística para entrega de remédios à população
carente, o custo médio por volume entregue em domicílio
feito pela prefeitura pode estar acima da média de cidades
de porte semelhante. Isso pode gerar a denúncia dos
gestores públicos ao Ministério Público. Cabe aos gestores
públicos da prefeitura a responsabilidade de propor ou
de buscar soluções entre as diversas opções e alternativas
disponíveis.
26 k&;#7#7!<?@>&
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Módulo 6 27
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+G GO
RAIM – Violência Doméstica e Sexual Contra Mulheres e
Adolescentes
28 k&;#7#7!<?@>&
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Módulo 6 29
+><?_!?#0!
f
ser temporário;
f
ser único; e
f
necessitar de recursos.
30 k&;#7#7!<?@>&
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Módulo 6 31
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f
Atender mulheres vítimas de abuso sexual.
f
Haver acompanhamento jurídico.
f
Funcionar na UAI do bairro Martins anexo ao serviço de
DST/AIDS.
f
Área compartilhada com o setor de DST/AIDS.
f
Móveis e equipamentos.
f
Material de consumo.
32 k&;#7#7!<?@>&
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Complementando...
Para refletir mais sobre a elaboração, a coordenação e o planejamento de
projetos, recomendamos os seguintes filmes:
Módulo 6 33
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Resumindo
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Atividades de aprendizagem
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Módulo 6 35
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Em janeiro de 2010, o Sr. Antônio e o Sr. Paulo, diretores de uma
empresa do segmento de telecomunicações com negócios em
jornal e telefonia, tomaram conhecimento dos resultados de uma
pesquisa sobre interesse de crianças pela leitura. A pesquisa sina-
desenvolve ações de responsabilidade social, procurou a Secre-
taria de Educação do município para desenvolverem ações, em
-
!
"
As escolas selecionaram os melhores trabalhos para publicá-los
"
!
perceberam a mudança de interesse dos estudantes pela leitura e
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Módulo 6 37
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f
Gerência da Integração.
f
Gerência do Escopo.
f
Gerência do Tempo.
f
Gerência do Custo.
f
Gerência da Qualidade.
f
Gerência dos Recursos Humanos.
f
Gerência das Comunicações.
f
Gerência dos Riscos.
f
Gerência das Aquisições.
Módulo 6 41
+><?_!?#0!
f
Definição do problema ou situação geradora.
f
Justificativa.
f
Objetivos geral e específicos.
f
Resultados esperados.
f
Abrangência.
f
Desdobramento de atividades e de tarefas.
f
Estimativa de prazos.
f
Estimativa de custos e de recursos.
42 k&;#7#7!<?@>&
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f
Rede de Tarefas.
f
Cronograma.
f
Matriz de Resultados e Serviços/Produtos.
f
Planilha de Procedimentos de Monitoramento.
f
Planilha de Procedimentos de Avaliação.
f
Análise de risco.
f
Qual é o escopo do projeto RAIM?
f
Você considera que o escopo está claramente definido?
f
Se você fosse um servidor público e tivesse recebido o
convite para fazer uma sugestão ou uma proposta de ações
para o problema citado, você considera que o escopo foi
suficientemente detalhado?
Módulo 6 43
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44 k&;#7#7!<?@>&
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Agora vamos retomar o projeto RAIM para identificar as
atividades relevantes e organizá-las sob a forma de EAP. As atividades
são:
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Módulo 6 45
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Quadro 1: Lista de Atividades do Caso RAIM
Fonte: Elaborado pelo autor
QUALIDADE CUSTOS
REQUERIDA ORÇADOS
PRAZOS
ESTIMADOS
Figura 5: Tríplice Objetivo em Projetos
Fonte: Elaborada pelo autor
46 k&;#7#7!<?@>&
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Módulo 6 47
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Módulo 6 49
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Uma das suas funções como futuro administrador é saber
5(& # 5&7! gerenciar e controlar as atividades sobre as quais você assumirá
# 9%## # !) responsabilidades no setor público. Você aprendeu na Unidade 1 que
7 &.7)# o prazo é uma das variáveis críticas que o administrador precisa gerir
,&.<? # )0! 7
para cumprir o cronograma* definido no planejamento do projeto.
.7 ) )%7!
)0#FZ!*+>X Os elementos básicos de um cronograma são:
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f
a descrição das etapas a serem executadas;
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"##RL+><?#0!
f
a responsabilidade pela administração e execução de cada
uma dessas etapas;
f
a identificação de unidades de tempo para marcação das
datas de início e de término da cada etapa;
f
a duração estimada para realização de cada etapa; e
f
uma legenda gráfica de linhas e símbolos para registrar
os prazos de duração relevantes e estimados das etapas
e também para marcar a evolução de execução de cada
etapa.
Módulo 6 51
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52 k&;#7#7!<?@>&
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Módulo 6 53
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Procedência
Semanas
Duração
Ordem
Atividade
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 [...] 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
1
Autorização do – 4
Secretário de Saúde
3
Audiências públicas 2 12
nos bairros
Estudo jurídico
4 2 4
da proposta
5
Aprovação pelos 3 3
conselhos comunitários
6
Apreciação pela 5 2
câmara de vereadores
3
7 Envio ao prefeito e 2
6
8
Protocolo no 7 4
Ministério da Saúde
9
Empenho para compra 7 1
de materiais
Entrega dos 9
10 2
materiais comprados
Instalação dos
11 10 1
equipamentos
=Q
FR
FS
0
F
R
=R
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Módulo 6 55
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VWXW
VWXF0
56 k&;#7#7!<?@>&
"##RL+><?#0!
Módulo 6 57
+><?_!?#0!
Pensamos que você vai dizer que valerá a pena desde que
esse “tempo ganho” converta-se em benefícios sociais imediatos para
esse grupo de risco, além de atender ao Ministério Público.
É importante lembrar que todo esse levantamento de recursos,
principalmente quando envolve os de ordem financeira, deve se dar
de acordo com a capacidade de investimentos do órgão público. Isso
possibilita encaixar as entradas de suas receitas com impostos, tributos
e repasses com as saídas de caixa dos dispêndios normais do órgão
mais os investimentos extraordinários advindos da implantação do
projeto. Esses ajustes no orçamento ajudam a manter o projeto no
ritmo programado.
58 k&;#7#7!<?@>&
"##RL+><?#0!
f
Medidas de Desempenho do Projeto.
f
Planejamento Adicional.
f
Sistema de Controle de Mudança do Custo.
f
Sistemas Computadorizados.
Módulo 6 59
+><?_!?#0!
Complementando...
Para ampliar seus conhecimentos a respeito do conteúdo visto nesta Unidade,
recomendamos a seguinte leitura:
60 k&;#7#7!<?@>&
"##RL+><?#0!
Resumindo
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Módulo 6 61
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Atividades de aprendizagem
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resultados ainda não entendidos
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Módulo 6 63
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Módulo 6 65
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Módulo 6 69
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Módulo 6 71
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até mesmo deixar de priorizar esse projeto pelo fato de ele ter sido
proposto por adversários políticos.
O risco jurídico também está presente em projetos da
Administração Pública por meio de intervenções das promotorias
públicas e procuradorias. Essas intervenções normalmente são
provenientes de denúncias das mais diversas naturezas. Os processos
jurídicos das promotorias costumam solicitar ao Poder Judiciário a
paralisação dos projetos até que se esclareçam os fatos obscuros.
Módulo 6 73
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74 k&;#7#7!<?@>&
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Módulo 6 75
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sociais, são costumeiramente chamados de Indicadores Sociais*
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Saúde.
f
Educação e Aquisição de Conhecimentos.
f
Emprego e Qualidade de Vida no Trabalho.
f
Tempos de Lazer.
f
Capacidade Aquisitiva.
f
Ambiente Físico e Social.
f
Segurança.
76 k&;#7#7!<?@>&
"##L%<?#0!
f
Taxa de esperança de vida.
f
Taxa de mortalidade infantil.
f
Taxa de incapacidade temporária.
f
Taxa de incapacidade permanente.
Y
Módulo 6 77
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f
na etapa inicial do projeto, que mostrará certo número de
opções possíveis;
f
na etapa das discussões do planejamento, que permitirá
aprofundar essas diferentes opções e definir certo número
de soluções a serem comparadas; e
f
na etapa posterior, após uma primeira série de cálculos.
78 k&;#7#7!<?@>&
"##L%<?#0!
Módulo 6 79
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f
Preços de mercado: são os preços observados no nosso
cotidiano nas transações com fornecedores. Normalmente,
para se evitar problemas com a não uniformidade desses
preços, são utilizados preços médios.
f
Preços sociais: são aqueles preços que não são
diretamente observados no nosso cotidiano. Refletem
o custo de oportunidade para a economia e para a
sociedade e necessitam ser arbitrados para precificação
dos fatores de produção usados em projetos que deveriam
80 k&;#7#7!<?@>&
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Payback.
f
Valor Presente Líquido.
f
Taxa Interna de Retorno do Investimento.
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Relação Benefício/Custo.
f
os efeitos diretos, ou primários; e
f
os efeitos indiretos, ou secundários.
Módulo 6 81
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f
os prováveis agentes econômicos (famílias, empresas,
administração, etc.) que podem ser afetados pelos
projetos; e
f
os possíveis efeitos não mercantis ou intangíveis.
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Módulo 6 83
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84 k&;#7#7!<?@>&
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f
criação de subsídios fiscais;
f
aumento de impostos de importação;
f
ampliação de restrições e sobretaxas;
f
renúncia fiscal e diferimento de impostos; e
f
doação de infraestrutura e de terrenos.
Complementando...
Para complementar seus estudos, recomendamos as seguintes leituras:
Módulo 6 85
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Resumindo
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Atividades de aprendizagem
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Módulo 6 87
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Módulo 6 91
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se repetiam de acordo com os mesmos princípios. Daí enunciou- `;b)*ccfffF4&7F. F
se, de forma genérica, porém passível de adaptação sob diferentes >c&7SR{c7.);c
situações empresariais, a conhecida Lei de Murphy, segundo a qual, 7.);F;!7gF&7*
RV7FRSKKF
“[...] se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da
pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano
possível (MAXIMIANO, 2008, p. 118).
Como futuro gestor de projetos, você precisa atuar de maneira
preventiva no sentido de garantir que uma atividade ou uma tarefa
seja feita de acordo com as especificações informadas apenas uma
vez. Isso pode ser feito mapeando-se as várias possibilidades de se
executar uma tarefa ou um conjunto de tarefas de forma inadequada,
o que pode gerar a necessidade de retrabalho. Uma situação de
retrabalho sempre gera desperdício de recursos: tempo, materiais e
dinheiro.
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Módulo 6 93
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f
Quais atividades devo priorizar nesse caso?
f
Devo priorizar as atividades com maior folga ou aquelas
com menor folga?
Módulo 6 95
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f
Devo priorizar as atividades com maior prazo em
detrimento daquelas com menor prazo?
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Módulo 6 97
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CS – Custo (R$) por Semana:
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f
CAS – Custo Acumulado (R$) até na Semana:
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CAS S$R| S$| S$| 1 $| 6 FFF 77
f
% CS/CT: porcentagem do custo por semana (R$) em
relação ao Custo Total do projeto. Para a primeira semana,
o valor foi calculado assim: R$ 0,25/R$ 77,00 (Custo
Total). Para as demais semanas, o raciocínio de cálculo é o
mesmo. Confira os cálculos e preencha os espaços.
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S$R| S$R| S$R| S$R| R$| R$| FFF 77
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f
% CAS/CT: porcentagem do Custo Acumulado (R$) até
a respectiva Semana em relação ao Custo Total (R$) do
projeto. Para a quinta semana, o valor foi calculado assim:
R$ 3,5/R$ 77,00.
1 R { | 6 7 T V KS 11 ¢FFF£ \
S$R| S$R| S$| 1 $| 6 FFF 77
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Módulo 6 99
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Módulo 6 101
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f
Raciocínio 1: se as atividades forem executadas uma
após a outra, não haverá problema, pois a demanda
máxima é de dois recursos por semana – atividades 3 e 7,
e o órgão público tem três recursos disponíveis, ou seja,
a situação está tranquila, pois há uma ociosidade de um
recurso por semana.
f
Raciocínio 2: se algumas atividades forem executadas
em sequência lógica, como definido no caminho crítico
do gráfico de Gantt, e outras em paralelo, provavelmente
teremos problemas de falta de recurso e isso pode reflitir
negativamente sobre os objetivos a serem alcançados pelo
gestor.
102 k&;#7#7!<?@>&
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Legenda: NB: necessidade bruta por semana do recurso B; DPS: disponibilidade por semana do recurso B;
NL: necessidade líquida do recurso B => NL = NB – DPS; e ASR: aluguel semanal do recurso B em R$
=> ASR = NL x R$ 5,00.
Figura 8: Distribuição de Consumo Semanal do Recurso B por Atividade
Fonte: Elaborada pelo autor
Módulo 6 103
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Módulo 6
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f
Quais são as qualidades e as características necessárias
para que uma pessoa esteja qualificada a exercer a função
de gerente de projetos?
f
O que vale mais nesse caso: a experiência prática ou os
conhecimentos técnicos?
f
Onde consigo estudar sobre todos esses fatores?
Módulo 6 107
+><?_!?#0!
f
Quanto tempo de experiência prática é necessário para
que uma pessoa possa assumir um cargo de gestor de
projetos?
f
o orçamento público;
f
os segmentos sociais e beneficiários;
f
o planejamento estratégico, tático e operacional;
f
as habilidades e as capacidades de absorção de
conhecimentos técnicos; e
f
a gestão de pessoas.
f
liderança;
f
comunicação e influência;
f
negociação e solução de problemas; e
f
visão socioeconômica.
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108 k&;#7#7!<?@>&
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Complementando...
Para aprofundar seus conhecimentos a respeito de gestão de projetos,
recomendamos a seguinte leitura:
Módulo 6 109
+><?_!?#0!
Resumindo
"7 % )%# %>## & & #
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Referências
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Claudinê Jordão de Carvalho Volume 1
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ISBN 978-85-7988-131-2