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Electrónica Electricidade estática

A Electricidade estática e os seus problemas

Desde a antiguidade que se sabe que o âmbar esfregado com um pano,


adquire uma propriedade, a de atraír o corpos leves (bocados de papel
fragmentos de seda ou de medula de sabugueiro) electrizando-se. No entanto,
foi preciso atingir o Inicio do século XVII para que William Gilbert mostrasse
que outras substâncias isolantes também podiam revelar esta propriedade.
Esta electrização e os problemas que levanta tanto na indústria como na vida
doméstica, estão. mais do que nunca, na ordem do dia mesmo apesar de
serem raramente abordados.

A electrização por fricção, tal como acabámos de evocar tem o nome erudito
de triboelectricidade e traduz-se, normalmente, por uma razão ou por outra,
pela descarga do corpo ou do objecto carregado com, como vamos ver, efeitos
perniciosos e até destrutivos para os circuitos electrónicos;

A descarga electrostática (ESD do inqlês electrostatic discharge) é um assunto


tanto mais actual quanto mais pequenos são os componentes e cada vez mais
sensíveis

Alguns fenómenos experimentais

Na proximidade de uma substância electrizada aparece um campo eléctrico


devido à presença, na sua superfície, de cargas eléctricas, manifestando-se
este campo, sobre um corpo ou objecto muito próximo, igualmente carregado
por forças mecânicas recíprocas.

Estas forças podem ser de atracção ou de repulsão, conforme a natureza da


substância e a do corpo vizinho. Para melhor apreender este facto, é preciso
admitir a existência de duas espécies de electricidade, a electricidade positiva
e a electricidade negativa.

A electricidade numa vara de vidro depois de ter sido friccionada com um


pedaço de pano, é positiva, enquanto que a existente numa vara de ebonite,
após fricção com uma pele de gato é negativa.

É preciso admitir também que duas substâncias carregadas com electricidade


da mesma espécie se repelem, enquanto que se atraem se as cargas forem de
sinal contrário, o que foi demonstrado por Dufay em 1733,resultado qualitativo
apresentado por Coulomb em 1786 com a lei que tem o seu nome.
em 1786 coma lei que tem o seu nome

Se colocarmos em contacto dois isolantes inicialmente neutros (isto é.


Possuindo igual número de cargas positivas e negativas) e esfregarmos um (A)
contra o outro, tem como consequência dar um excesso de electrões num ,e
um deficit de electrões noutro

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À escala atómica, os electrões (negativos) são atraídos pelo núcleo (positivo) o


que dá à estrutura do átomo uma certa coesão. No entanto, por uma acção
exterior, é possível arrancar electrões da camada electrónica mais afastada do
núcleo e. portanto, vencer a força de coesão, o que se produz quando se
esfregam dois isolantes. um contra o outro.

Pode-se pôr a questão de saber, à priori, qual dos dois corpos assim tratados,
é que vai ganhar electrões e qual o que vai perde-los.

É o que fez em 1757, Wilcke, que notou que as substâncias, estudadas sob um
ponto de vista triboeléctrico, podiam ser classificadas segundo uma ordem
dando conta da carga final obtida, fazendo-se a classificação da mais positiva à
mais negativa.

A seguir, foram propostas diferentes séries piezoeléctricas, por diversos


autores, séries apresentando analogias mas também contradições.

Deve-se a Gruner que teve o mérito de


observar que não só a troca de cargas se
produzia com substâncias de natureza
diferente como também com substâncias
idênticas, com a condição de as superfícies
friccionadas serem diferentes (fig. 1).

Isto significa que invertendo a relação dos


valores das superfícies em contacto,
Inverte-se também a ordem das
substâncias na série triboeléctrica. Esta
particularidade explica as contradições
entre as diferentes séries propostas

Fig 1

Alguns exemplos práticos

Como se viu, a electricidade estática tem como origem o contacto seguido da


separação das duas substâncias, normalmente diferentes (pelo menos uma
delas é isolante).

Podem-se citar como exemplos: uma correia movimentando rapidamente uma


roldana ou inversamente, um líquido correndo a grande velocidade num tubo,
ou ainda, um gás a se escapar de um pequeno tubo.

No que se refere à correia que desempenha o papel de gerador de


electricidade estática, um remédio consistirá em substitui-la por uma correia
condutora ou uma correia revestida por uma camada condutora.

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ALGUMAS LEIS DA ELECTROSTÁTICA

Encontram-se estas leis expostas de modo muito completo, também mais


rigoroso. nos tratados de electricidade em uso pelos estudantes de Engenharia
superior

A nossa intenção é apenas abordar alguns conceitos simples que aparecerão


no decorrer deste artigo

Capacidade do corpo humano

Demonstra-se nos cursos de Física que a capacidade C existente entre duas


esferas condutoras concêntricas é dado pela relação:

4 
C
1 / r1  1 / r 2

Em que r1 e r2 são os raios de uma e de outra das esferas (r2> r1) e a


constante dieléctrica do meio que separa as duas esferas:r1 e r2 são
expressos em metros e  em farads/metro, C é expressa em farads.

Exemplos:

Para a terra(r1=6300Km), C1 é um pouco superior a 700F.


Para uma bola (r1=1Cm),C1é da ordem de 1,1 Pf.
Para o corpo humano, assimilado a uma esfera de 1metro de diâmetro,C1é

O corpo humano apresenta uma determinada capacidade em relação ao solo,


sobre o qual se desloca. O condensador assim definido é formado por duas
armaduras: por uma parte a planta dos pés e por outra o solo, separadas por
dieléctrico constituído por um revestimento do solo (alcatifa, revestimento
plastificado...) e as solas dos sapatos.

Se aplicarmos a um tal conjunto a fórmula que dá a capacidade dum


condensador plano:

S S
C 2   1  r
e e

Em que S é a superfície da armadura constituída pela superfície da planta dos


pés e  é a espessura do dieléctrico com valores médios plausíveis (S = 0,04
m2,  =0.01m, r = 4). chega-se paraC2 a um valor da ordem de 140 pF

Isto conduz, globalmente .para o corpo humano, a uma capacidade C:

C  C1  C 2

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e a um valor numérico de 190pF. Denotar, por outro lado, que este valor pode
ser aumentado duma capacidade C3, devida à proximidade de paredes, por
exemplo.

Não se deve perder de vista que C representa numericamente, um valor


aproximado e médio. Tendo em conta o modo de avaliação; isto explica as
diferenças existentes entre os valores de C obtidos pelos laboratórios
industriais ou oficiais e, mesmo pelos comités das normas internacionais

No entanto, todos os valores obtidos se situam numa margem relativamente


estreita se tomarmos em consideração as aproximações que entram neste tipo
de avaliação, o que já não é mau.

Outros componentes. Como veremos mais adiante, são de tomar em conta


quando se trata das características eléctricas do corpo humano.

Os efeitos

É um facto da experiência corrente, e quem é que de entre nós não foi "vítima"
deste fenómeno que é o andamento em cima dum revestimento isolante,
conduzir a uma carga progressiva do corpo até a um potencial podendo atingir
várias dezenas de kilovolts?

Nestas condições, basta aproximar um dedo da pega duma porta. duma


torneira ou mesmo de outra pessoa para que salte uma 'mini-faísca",
provocando, ao mesmo tempo, uma sensação mais ou menos desagradável.

Os valores (em volts e em joules) atingidos pelo corpo humano após várias
dezenas de segundos de andamento sobre três tipos de chão, com sapatos
com solas de natureza diferente: solas de borracha sintética (A) e solas anti-
estáticas (B), são da ordem de grandeza seguinte:

Chão com revestimento em polietileno (ao fim de um minuto): A: 3kV e 1 mJ; B:


2,5kv e 0,70 mJ.

Parquet Industrial (ao fim de um minuto). A :600V e 40 J: B: 300V e 10 J.

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Tensões Electrostáticas Típicas


Meios de geração de Baixa humidade Alta humidade
Electricidade estática relativa relativa
Andar em cima de um tapete 35000V 1500V

Andar em piso de vinil 12000V 250V

Trabalhar na bancada 6000V 100V

Envelopes de vinil 7000V 600V

Saco de plástico em cima de bancada 20000V 1200V

Cadeira de trabalho com espuma de 18000V 1500V


uretano
Quando uma destas cargas estáticas é induzida para um condutor que se
encontre próximo (por exemplo a nossa pele ) a carga pode saltar para esse
condutor num nanosegundo. É uma ESD!

Tabela -1

No entanto. efectuando uma série de medidas. não é difícil atingir varias


dezenas de kilovolts.

A descarga de C, na proximidade de um corpo metálico, faz-se através da pele


que varia, conforme as circunstâncias e. os autores, entre algumas dezenas de
volts e kilovolts.

Henry Ott, durante vários decénios um dos principais responsáveis técnicos da


"BelI Laboratories" obteve valores com uma variação compreendida, conforme
a parte do corpo em causa, entre 500  e 10 k.

Se a descarga se fizer pela extremidade de um dedo, a resistência R é de


cerca de 10 k se fizer com um objecto metálico seguro na mão (uma chave,
por exemplo). R será de aproximadamente 500 ;a partir de um objecto
metálico importante (cadeira) R pode descer a 50.

Essa descarga, tendo em conta


uma indutância série, pode ser
oscilante ou aperiódica. o circuito
da figura 2 representa um
equivalente eléctrico utilizado como
representativo do corpo humano
quando se trata de ensaios de
simulação no quadro da ESD,
Fig 2

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De notar que não há sempre unanimidade nos valores obtidos por diferentes
experimentadores Como assinala H. Ott. Foram propostos circuitos mais
sofisticados(figura 3 no entanto, é o circuito RLC da figura 2 que é
normalmente usado nos ensaios

A descarga de um corpo carregado a 20kv e simulado por uma resistência de


500  com uma capacidade de 150pF,

O valor de pico da corrente atinge 40 A com um tempo de subida (10 a 90% da


amplitude) inferior a 1ns e um
tempo de descida da ordem dos
100 nS.

O tempo de subida depende da


indutância série da sonda de
medida; é primordial minimizar
essa indutância quando da
concepção de materiais para os
ensaios de ESD e L deverá,
imperativamente. ser inferior a
O,1 H.
Fig 3

Se bem que os fenómenos electrostáticos não perturbem em nada a fisiologia


dos indivíduos (uma descarga a partir de uma tensão inferior a 3,5kV não é
sentida e é preciso ultrapassar 25kv para que seja dolorosa) bastam algumas
centenas de volts para danificar um componente mesmo que a descarga
electrostática não tenha sido percebida pelos sentidos

É assim que as memórias podem simplesmente em parte ou totalmente, ser


apagadas pela ESD. Quanto aos circuitos CMOS o isolamento da porta é feito
por uma fina camada de óxido, pelo que bastam 60V para os danificar

Alguns circuitos TTL podem ser destruídos por ESD nos quais N atinge valores
tão baixos como 0.01 J e até 0,001 J. C.J.Nadler forneceu os valores da
tabela (IV)referentes aos limiares de energia (máxima) que danificam
componentes.

Limiares de energia que danificam componentes activos (em J)

PMOS, NMOS
STANDARD TTL 60
LPS-TTL
CMOS 25
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS 5
BIPOLARES PARA
SINAIS FRACOS

TABELA

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É claro que valores inferiores podem ter efeitos nefastos. O que significa que
acima dos valores referidos por C.J.Nadler, nenhum componente da sua
categoria pode sair incólume das energias indicadas como limiares.

influência da humidade, do ar

A humidade do ar, expressa pelo seu grau higrométrico do ambiente,


desempenha um papel que é essencial nos fenómenos electrostáticos.

Se, por exemplo. numa das experiências fundamentais sobre a electricidade


estática, referidas no início deste artigo substituímos a vara de vidro por uma
de quartzo, o efeito será obtido mais facilmente porque o quartzo é menos
higroscópico do que o vidro.

É aliás, de observação corrente que em anfiteatro•

estas experiências são mais fáceis de efectuar de manhã do que à tarde e no


inicio de um curso porque o vapor de água devido às trocas respiratórias
perturbam as demonstrações por causa do aumento do grau higrométrico do ar
ambiente.

A explicação baseia-se na existência de uma condutibilidade não em volume


mas superficialmente, o que torna impossível um encaminhamento das cargas
na superfície.

No caso do quartzo, em atmosfera húmida, reveste-se com uma fina película


de água pura, que é um bom isolante.

O vidro, nas mesmas condições cobre-se igualmente com uma fina película de
água; está água é manchada pelos silicatos do vidro sendo, portanto,
condutora, o que pode levar a condutividade na superfície a valores
particularmente elevados.

Mc Leod observa que a resistividade (inverso da condutibilidade) varia


segundo uma lei sensivelmente logarítmica com a humidade.

Na tabela V apresentam-se as energias (em J) acumuladas quando do


andamento sobre diversos tipos de revestimento do chão, em função da
humidade ambiente relativa; observa-se a variação considerável dos valores
obtidos.

No entanto é difícil atingir valores de humidade relativa superiores a 50%, o


que seria mal sentido pelo organismo humano.

De assinalar que é igualmente possível reduzir a carga dum objecto eléctrico e


mesmo anulá-la com um ionizador que gera no ar iões de sinal contrário; estes
iões serão atraídos pelo objecto porque são de sinal contrário às cargas que
ele possui e a neutralização será feita progressivamente

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PROTECÇÃO DOS CIRCUITOS CONTRA AS"ESD"

A energia de uma ESD pode ser transmitida a um circuito electrónico de vários


modos:

por condução directa:


por acoplamento capacitivo;
por acoplamento indutivo.

Numa ESD por condução directa, a corrente de descarga atravessa


directamente os circuitos ameaçados e frágeis o que, normalmente, os danifica;
os acoplamentos capacitivos e indutivos permitem à ESD escoar-se através
dum condensador, constituído por uma porção do circuito e uma superfície
metálica próxima dele, ou via uma indutância mútua - porção do circuito na
proximidade dum cabo que Ihe é paralelo - para componentes que não
suportarão os seus efeitos.
Segundo H. Ott, um circuito integrado, ou um sistema, pode ser protegido da
ESD de várias maneiras:

Eliminação ou neutralização da fonte de electricidade estática. Isto explica


porque é que nas fabricas de electrónica que trabalham com componentes
sensíveis, os operários que têm um local de trabalho fixo, transportam uma
bracelete condutora ligada à terra(directamente ou com a interposição em série
de uma resistência da ordem do megaohm para impedir qualquer risco quando
dum contacto acidental com acorrente da rede).

Isolamento do produto sensível à ESD.

Procurar uma outra via para a ESD, via que evite o circuito a proteger.

Proteger o circuito sensível com uma blindagem para os isolar dos campos
eléctricos gerados pela ESD.

Do mesmo modo, proteger o circuito sensível dos campos magnéticos da ESD

.De facto, a ESD constitui um caso particular dum assunto mais geral
designado por compatibilidade electromagnética (EMC); a diferença entre a
ESD e a EMC deriva das tensões e das correntes serem maiores na ESD.

No entanto, a anulação dos seus efeitos pode ser conseguida com métodos
idênticos. Alain Charoy, autor de uma série de obras sobre a EMC, fez uma
série notável de artigos com um nível relativamente elementar.

Com ele, a EMC e a ESD assim como os acoplamentos nefastos que as


acompanham, deixam de ter segredos, possibilitando assim um funcionamento,
ou uma realização fiável

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EQUIPAMENTO PARA CONTROLO DAS ESD

Como evitar a ESD e os seus estragos

A electricidade estática não pode ser eliminada mas pode ser controlada. As
cargas podem ser evitadas por meio de um sistema adequado de ligação à
terra para as pessoas e para os objectos que possam entrar em contacto com
o componente ou produto. Evitar a ESD É relativamente simples. Para começar
é necessário ensinar todas as pessoas da oficina: alertar as pessoas para os
perigos da ESD e cumprir as seguintes regras:

1 Todos os produtos de electrónica de consumo (CE) entregues para serem


reparados devem ser mantidos em embalagens de material anti-ESD enquanto
não estiverem a ser utilizados.

2 todos os produtos CE entregues para serem reparados têm de ser


manipulados numa zona de trabalho
protegida da ESD com um tapete dissipador ligado à terra. As pessoas devem
usar uma correia no pulso e estarem ligadas à terra. ·
POSTO DE TRABALHO

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Equipamento mais usado para o controlo das ESD :

Pulseira anti-estática

Tapete de mesa anti-estático

Colete anti-estático

Resumo:
O que deve saber sobre as ESD!

Podem danificar quase todos os produtos electrónicos!

O que é a ESD?
A descarga electrostática é uma faísca que salta de uma superfície condutora,
carregada de electricidade estática, para outra superfície condutora. Este
movimento incrivelmente rápido da carga estática pode ter consequências
desastrosas, especialmente para os circuitos electrónicos. Nós, como pessoas,
só sentimos a ESD com uma descarga de cerca de 3.000 Volts. No entanto,
muitos semicondutores podem ser danificados por uma descarga de apenas 60
Volts ou menos.
O que provoca a ESD?
A electricidade estática forma-se quando duas substâncias são esfregadas
uma contra a outra ou separadas uma da outra. Nos materiais não condutores,
como os plásticos e os têxteis, as cargas mantêm-se estacionárias e não se
conseguem descarregar, sendo designadas por cargas estáticas. A
electricidade estática está presente em todo o nosso ambiente. As cargas
estáticas são transportadas pelas pessoas e geradas durante os seus
movimentos normais. O vestuário e os artigos de plástico vulgar são
importantes geradores de cargas estáticas, e até mesmo as pessoas a andar
geram cargas à medida que os sapatos vão deslizando e se vão separando do
chão.

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Como é que as ESD afectam a electrónica?

As descargas electrostáticas entre as pessoas e os componentes ou produtos


danificam muitas vezes o hardware e o software. Até podem provocar avarias
catastróficas.
No hardware uma ESD pode degradar o produto sobreaquecendo os
componentes ou provocando perfurações. No software uma ESD pode
provocar avarias como falsos disparos e distorção dos impulsos de relógio em
circuitos Lógicos. Em alguns casos pouco frequentes poderão até desactivar
completamente o componente ou circuito.
No entanto, num número muito superior de casos o componente ou circuito
mantém-se operacional mas sofre uma tal degradação que mais cedo ou mais
tarde acaba por funcionar mal. A este fenómeno chama-se "avaria latente"

Tensões electrostáticas típicas

Segundo Grer Frankenmolen, consultor de descargas electrostáticas da


Novatronics, parte da Philips Components, "sempre que se montam
componentes electrónicos a electricidade estática fica à espera. Embora haja
normas rigorosas para minimizar os estragos provocados pelas ESD, os
avanços tecnológicos continuam a levantar problemas. Estes problemas têm de
ser tratados durante o processo de produção e compete-nos fazer com que se
tomem as precauções adequadas

Como evitar a ESD e os seus estragos

A electricidade estática não pode ser eliminada mas pode ser controlada. As
cargas podem ser evitadas por meio de um sistema adequado de ligação à
terra para as pessoas e para os objectos que possam entrar em contacto com
o componente ou produto. Evitar a ESD É relativamente simples

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