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Crossovers Butterworth e Linkwitz-Riley –


Parte 2

TECHNICAL REPORT · JANUARY 2014

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Homero Sette
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Crossovers Butterworth e Linkwitz – Riley

Parte 2 – Circuitos Butterworth Ativos

Original: 18 -11- 2013 Homero Sette Silva Revisão: 13 - 01 - 2014

Introdução

Os circuitos de crosssover de primeira ordem apresentam uma taxa de atenuação, em função da


freqüência, igual a 6 dB/Oitava, muitas vezes considerada insuficiente para proteger adequadamente os
transdutores, em virtude da sua atuação lenta.
Para contornar esse problema são utilizados circuitos de maior ordem, geralmente obtidos através da
associação em cascata (a saída do circuito anterior é ligada na entrada do seguinte) de dois ou mais blocos.
Dois filtros de primeira ordem, em cascata, produzem um filtro resultante de segunda ordem;
Três filtros de primeira ordem, em cascata, geram um de terceira;
Dois filtros de segunda ordem em cascata geram um filtro de quarta ordem;
Dois filtros de segunda ordem em cascata, com outro de primeira, produzem um filtro de quinta ordem e
assim por diante, onde a ordem resultante é igual à soma das ordens individuais.
A taxa de atenuação, em dB por oitava, será obtida multiplicando por 6 a ordem resultante. Assim,
um crossover de quarta ordem apresentará uma atenuação de 4  6  24 dB/Oitava.
A rotação de fase máxima, produzida pelo filtro na região de atenuação, será igual ao produto da
ordem do filtro por 90 o , ou seja, N  90 o .
Assim a rotação máxima em um filtro de primeira ordem será igual a 1  90 o  90 o , enquanto que em um
filtro de segunda ordem teremos 2  90 o  180 o , resultado de duas rotações consecutivas de 90 o , que pode
confundir-se com a inversão de fase produzida por uma multipicação por -1, originada por
2
j j  j2   1   1 uma vez que o operador j   1 produz uma rotação de fase igual a 90 o .
Em um filtro de quarta ordem a rotação de fase, igual a 360 o , coincide com 0 o , mas isso após um
giro completo no circulo trigonométrico. Em um filtro de oitava ordem serão dois giros de 360 o , ou 720 o .
Para exemplificar o exposto acima tomemos a função de transferância de um filtro passa baixas de
primeira ordem, dela obtendo módulo e fase, para em seguida representá-la segundo a forma de Euler, que
devido ao seu caráter exponencial em muito facilita as operações de elevar um número complexo a um
expoente, necessárias para lidar as ordens superiores a um:

E OL C 1
G L S    (Função de Transferência do filtro passa baixas de primeira ordem)
Ein s  C s
 1
C
1 1 1   
G L j   ; G L    ; GL    tg 1  
  2
 C 
j  1 1  j   
C C 1   
 C 

Nas equações acima a resposta foi normalizada em relação à freqüência angular característica C  2    FC .

jGL  N N j NGL 
G L  j   G L     e (Forma de Euler)  G L j   G L   e

N 1 N 1   
 G L j   ; G L  j   ; N  GL    N  tg 1  
 
 C 
N N
    2
1  j  
C   1     
   C  

Conforme o desenvolvimento acima podemos concluir que ao associarmos N blocos iguais, de um
filtro em cascata, o módulo da função de transferência resultante será igual ao módulo de uma das seções,
elevada ao expoente N, enquanto que a fase de um deles será multiplicada pelo mesmo N.
Repetindo o procedimento anterior para um passa altas de primeira ordem, obteremos um resultado
semelhante ao anterior:

E OH s 1
G H  S    (Função de Transferência do filtro passa altas de primeira ordem)
Ein s  C 
1  C
s
1 1 1  
G H j   ; G H    ; GH   tg 1  C 
C C 2   
1  1  j  
j   1   C
  

jGH  N N j N GH 
G H j  G H   e (Forma de Euler)   G H  j    G H   e
 

 G H j 
N 1 N 1  
   ; G H j  ; N  GH    N  tg 1  C 
 C 
N
 2
N
  

1  j   
   1   C  

    

As equações acima, agora em função de C /  (e não  / C , como no passa baixas) continuam


adimensionais. Lembramos que C /   FC / f e  / C  f / FC .

As Figs. 1 e 2 mostram a associação em cascata de quatro blocos, passa baixas e passa altas,
respectivamente, fornecendo resposta de ordem 1 até 4.

Fig. 1 – Associação em cascata de quatro seções passa baixas, ativas, permitindo obter respostas de ordem 1 até 4.

Fig. 2 – Associação em cascata de quatro seções passa altasas, ativas, permitindo obter respostas de ordem 1 até 4.
12
0
-12
-24
-36
-48 1a  6 d B / 8a
-60 2a  12 d B / 8 a
-72 3a  18 d B / 8 a
-84 4a  24 d B / 8 a
-96 5a  30 d B / 8 a
em dB

-108 6a  36 d B / 8 a
-120 7a  42 d B / 8 a
-132 8a  48 d B / 8 a
-144
Ganho

-156
-168
-180
-192
-204
-216
-228
-240
-252
-264
-276
-288
-1 0 1 2
10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 3 – Resposta de freqüência de filtros passa baixas de ordem 1 a 8, normalizada em freqüência.

-3

-6

-9

-12

-15
em dB

-18 1a  6 dB / 8a
2a  12 d B / 8 a
-21 a
3  18 d B / 8 a
Ganho

-24 4a  24 d B / 8 a
5a  30 d B / 8 a
-27 6a  36 d B / 8 a
7a  42 d B / 8 a
-30 8a  48 d B / 8 a

-33

-36

-39

-42
0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 4 – A resposta de freqüência acima, em escala linear, expandida em torno de f  FC .

-45

-90

-135
em Graus

-180

-225

-270 1a  6 d B / 8a
2a  12 d B / 8 a
-315
3a  18 d B / 8 a
Fase

-360 4a  24 d B / 8 a
5a  30 d B / 8 a
-405 6a  36 d B / 8 a
de

-450 7a  42 d B / 8 a
8a  48 d B / 8 a
Ângulo

-495

-540

-585

-630

-675

-720
-2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 5 – Resposta de fase de filtros passa baixas de ordem 1 a 8, normalizada em freqüência.


12
0
-12
-24
-36
-48
-60
-72
-84
-96 1a  6 d B / 8a
em dB

-108 2a  12 d B / 8 a
-120 3a  18 d B / 8 a
-132 4a  24 d B / 8 a
-144 5a  30 d B / 8 a
Ganho

-156 6a  36 d B / 8 a
-168 7a  42 d B / 8 a
-180
8a  48 d B / 8 a
-192
-204
-216
-228
-240
-252
-264
-276
-288
-2 -1 0 1
10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 6 – Resposta de freqüência de filtros passa altas de ordem 1 a 8, normalizada em freqüência.

0
-3

-6
-9

-12
-15

-18
-21
em dB

-24
-27 1a  6 d B / 8a
2a  12 d B / 8 a
-30 a
3  18 d B / 8 a
Ganho

-33 4a  24 d B / 8 a
-36 5a  30 d B / 8 a

-39 6a  36 d B / 8 a
7a  42 d B / 8 a
-42
8a  48 d B / 8 a
-45
-48

-51
-54

-57
-60
0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 7 – A resposta de freqüência acima, em escala linear, expandida em torno de f  FC .

-45

-90

-135
em Graus

-180

-225

-270 1a  6 d B / 8a
2a  12 d B / 8 a
-315 3a  18 d B / 8 a
Fase

4a  24 d B / 8 a
-360
5a  30 d B / 8 a
-405 6a  36 d B / 8 a
de

7a  42 d B / 8 a
-450
8a  48 d B / 8 a
Ângulo

-495

-540

-585

-630

-675

-720
-2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 8 – Resposta de fase de filtros passa altas de ordem 1 a 8, normalizada em freqüência.


E OH s 1
G H  S    (Função de Transferência do filtro passa altas de primeira ordem)
Ein s  C 
1  C
s
1 1 1  
G H j   ; G H    ; GH   tg 1  C 
C C 2   
1  1  j  
j   1   C
  

jGH  N N j NGH 
G H j  G H   e (Forma de Euler)   G H  j    G H   e
 

 G H j 
N 1 N 1  
   ; G H j  ; N  GH    N  tg 1  C 
 C 
N

N
  
C  
2
1  j    
 1   
      
 

Exemplo 1: Obter as funções de transferência de um filtro de segunda ordem, passa altas.

2 1
G FILTRO  G H j   Função de transferência
  2
 C 
1  j  
  

2 1 1
G MODULO  G H j  2
 2
Módulo da função de transferência
 
2  
 1   C   1   C
  

    

 
FASE  2  GH    2  tg 1  C  Fase
  

Exemplo 2: Calcular as funções de transferência do Exemplo 1 em   C .


Neste caso C /   1 . Logo,
2 1 1
G FILTRO  G H j   
1  j
2 2
 C 
 1  j  
  

2 1 1 1
G MODULO  G H j     0,5   6 dB
 2
2
 
2
1  1

 1   C   1   C
  

    

 
FASE  2  GH    2  tg 1  C    2  tg 1 1   2  45 o   90 o
  

Exemplo 3 : Utilizando os gráficos das Figuras 6 a 8 comprove os resultados acima.


3.1 – Na Fig. 7 (para maior comodidade de leitura) em f  FC a interseção com a curva vermelha (segunda
ordem) corresponde a – 6 dB.
3.2 – Repetindo o procedimento anterior, na Fig. 8 obteremos um ângulo de fase igual a  90 o .
Exemplo 4 : Utilizando os gráficos fornecidos mostre que a atenuação de um filtro de sexta ordem, tanto
passa baixas quanto passa altas) é de 36 dB/Oitava.
4.1 – Na curva laranja da Fig. 3 (passa baixa) vemos que a atenuação em f / FC  10 vale 120 dB e, uma
oitava acima, em f / FC  20 corresponde a 156 dB. Logo, a taxa de atenuação será igual 156 – 120 = 36
dB/Oitava.
4.2 – Na curva laranja da Fig. 4 (passa baixa) vemos que a atenuação em f / FC  0,1 vale 120 dB e, uma
oitava abaixo, em f / FC  0, 05 corresponde a 156 dB. Logo, a taxa de atenuação será igual 156 – 120 = 36
dB/Oitava.

Exemplo 5 : Calcular os módulos dos ganhos, em f  FC para os filtros passa baixas de ordem 1 a 4.
5.1 – Primeira ordem:

1 1 1
G L  j   1
  0, 707   3 dB
 1  1 2  2
 

1  GH    1  tg 1 1   1  45 o   45 o

5.2 – Segunda ordem:

2 1 1 1
G L  j    2
  0,5   6 dB
 1  1 2 
2
2 2
 

2  GH    2  tg 1 1   2  45 o   90 o

5.3 – Terceira ordem:

3 1 1 1
G L  j   3
 3
  0,3536   9 dB
 1  1 2  2 2 2
 

3  GH    3  tg 1 1   3  45 o   135 o

5.4 – Quarta ordem:

4 1 1 1
G L  j    4
  0, 25   12 dB
 1  1 2 
4
2 4
 

4  GH    4  tg 1 1   4  45 o   180 o

Exemplo 6 : Utilizando os gráficos das Figs. 3 a 5 comprove os resultados acima obtidos.

Exemplo 7 : Observe, tanto nos filtros passa baixas quanto nos passa altas, Figs. 3 a 8, que a região de
resposta em amplitude plana (dentro da banda passante) será correspondida por uma região de rotação de
fase nula nas curvas de resposta de fase.
Filtros Butterworth

Este filtro foi publicado na Wireless Engineer, pela primeira vez, em 1930, no artigo entitulado "On
the Theory of Filter Amplifiers", descrito pelo engenheiro e físico Stephen Butterworth (1885–1958), como
possuindo a mais plana resposta de freqüência em amplitude possível, dentro da banda passante.
Butterworth tinha a invejável reputação de resolver problemas matemáticos considerados insolúveis.
Naquela época o projeto de filtros exigia grande experiência por parte de projetista, devido às severas
limitações da teoria então em uso. Butterworth afirmou que "Um filtro elétrico ideal deveria ser capaz de
rejeitar completamente as freqüências indesejáveis, como também apresentar um gnho uniforme nas
frequencias de interesse”. Este filtro ideal não existe, mas Butterworth mostrou que aproximações cada vez
melhores poderiam ser conseguidas, com o aumento da ordem N do filtro.
Mostrou, também, como projetar um filtro passa baixas, normalizado em  = 1 1
G L   
rad/s, cujo módulo da resposta era dado pela equação ao lado, onde   2    f
1   2 N
e N o número de pólos, igual ao número de componentes reativos (indutores e
capacitores) se implementado com circuitos passivos. Na equação acima, se   1 e N = 1 (primeira ordem)
o ganho será igual a 1 / 2  0, 707 , correspondendo à meia potência e a – 3 dB de ganho.
Nos circuitos em cascata, usados nos exemplos anteriores, particularizando para N = 1 e
C  1 rad / s chegaremos a uma equação idêntica à proposta por Butterworth, o que indica que o filtro de
primeira ordem (e só o de primeira ordem) era do tipo Butterwort:
N 1 1 1 1
G L  j   N
 G L  j    1
 G L  j   
  
2    
2 1  2
 1   
   1    
  C     1  
 
Butterworth tambem mostrou que seu filtro passa baixo poderia ser modificado para se transformar em passa
altas, passa banda ou elimina banda, prática muito usada hoje, juntamente com o escalamento de freqüência.
(Grande parte do material acima foi retirado e traduzido de http://en.wikipedia.org/wiki/Butterworth_filter .)

Os polinomios de Butterworth, normalizados para C  1 podem ser obtidos, através de seus coeficientes,
fornecidos nas Tabelas 1 e 4, calculados através dos produtórios  , nas equações abaixo:
N
2   2k  N  1   Para N par
Bn S   s 2  2  s  cos      1
k 1
  2 N  
N 1
2   2k  N  1  
Bn S   s  1   s 2  2  s  cos      1 Para N impar
k 1
  2 N  

Tabela 1 – Coeficientes dos Polinômios de Butterworth até N = 10

B0  B1  s  B2  s 2  B3  s3  . . .  B N  2  s N  2  B N 1  s N 1  s N

N B0 B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 B9
1 1
2 1 1,414
3 1 2,000 2,000
4 1 2,613 3,414 2,613
5 1 3,236 5,236 5,236 3,236
6 1 3,864 7,464 9,142 7,464 3,864
7 1 4,494 10,098 14,592 14,592 10,098 4,494
8 1 5,126 13,137 21,846 25,688 21,846 13,137 5,126
9 1 5,759 16,562 31,163 41,986 41,986 31,163 16,582 5,759
10 1 6,392 20,432 42,802 64,882 74,233 64,882 42,802 20,432 6,392
Tabela 2 - Coeficientes dos Polinomios de Butterworth até N = 10

N Coeficientes Refer. N Coeficientes Refer.

B0 1 1 B0 1 36
1
B1 1 2 B1 5,1258308955 37
B0 1 3 B2 13,137071185 38
2 B1 1,4142135624 4 B3 21,846150969 39
B2 1 5 8 B4 25,688355931 40
B0 1 6 B5 21,846150969 41
B1 2 7 B6 13,137071185 42
3
B2 2 8 B7 5,1258308955 43
B3 1 9 B8 1 44
B0 1 10 B0 1 45
B1 2,6131259298 11 B1 5,7587704831 46
4 B2 3,4142135624 12 B2 16,581718739 47
B3 2,6131259298 13 B3 31,163437478 48
B4 1 14 B4 41,986385733 49
9
B0 1 15 B5 41,986385733 50
B1 3,2360679775 16 B6 31,163437478 51
B2 5,2360679775 17 B7 16,581718739 52
5
B3 5,2360679775 18 B8 5,7587704831 53
B4 3,2360679775 19 B9 1 54
B5 1 20 B0 1 55
B0 1 21 B1 6,3924532215 56
B1 3,8637033052 22 B2 20,431729095 57
B2 7,4641016141 23 B3 42,802061069 58
6 B3 9,1416201727 24 B4 64,882396270 59
B4 1 B5
7,4641016141 25 74,233429257 60
0
B5 3,8637033052 26 B6 64,882396270 61
B6 1 27 B7 42,802061069 62
B0 1 28 B8 20,431729095 63
B1 4,4939592074 29 B9 6,3924532215 64
B2 10,097834679 30 B10 1 65
B3 14,591793886 31
7
B4 14,591793886 32 Esta Tabela, além do maior numero de
B5 10,097834679 33 casas decimais, pode ser preferida à
B6 4,4939592074 34 Tabela 1, por alguns usuários.
B7 1 35
http://www.crbond.com/papers/btf2.pdf
Tabela 3 – Polinômios de Butterworth para Uso com os Coeficientes das Tabelas 1 e 2
N B0  1
1 1  s
2 1  B1  s  s 2
3 1  B1  s  B2  s 2  s3
4 1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  s 4
5 1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  s5
6 1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  B5  s5  s 6
7 1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  B5  s5  B6  s 6  s 7
8 1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  B5  s5  B6  s 6  B7  s 7  s8
9 1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  B5  s5  B6  s6  B7  s7  B8  s8  s9
1
1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  B5  s5  B6  s6  B7  s7  B8  s8  B9  s9  s10
0

Exemplo 8 : Determine os coeficientes do polinômio de Butterworth de segunda ordem (N = 2):


N
2   2k  N  1  
Bn S   s 2  2  s  cos      1
k 1
  2 N  

2
2   2k  2  1   1 
 2 1  2  1  
B2S   s 2  2  s  cos      1   s 2  2  s  cos      1
k 1
  22   k 1
  22  

 2 1  2  1  3 
B2S  s 2  2  s  cos      1  s 2  2  s  cos      1
 22  4 

3   3 180 o  1
Como cos      cos    cos  3  45   cos 135    cos  45      0, 707
o o o

4   4  2
1 2 2 2
B2S  s 2  2  s   1  s2  s   1  s2  s   1
2 2 2

B2S  s 2  s  2  1 o que está de acordo com a Tabela 1.

Exemplo 9 : Determine os coeficientes do polinômio de Butterworth de quarta ordem (N = 4):


N
2   2k  N  1  
Bn S   s 2  2  s  cos      1
k 1
  2 N  

4
2   2k  4  1   2 
 2k  3  
B4S   s 2  2  s  cos      1   s 2  2  s  cos      1
k 1
  24   k 1
  8  

  2 1  3     22  3  
B4S  s 2  2  s  cos      1  s 2  2  s  cos      1
  8     8  
 5    7  
B4S  s 2  2  s  cos      1  s 2  2  s  cos      1
 8    8  

 7   5   7  
B4S  s 2  s 2  2  s  cos      1  2  s  cos      s 2  2  s  cos      1  ...
 8   8   8  
 7  
 s 2  2  s  cos      1
 8  

7  5  5  7  5 
B4S  s 4  2  s3  cos      s 2  2  s3  cos      4  s 2  cos      cos      2  s  cos      ...
8  8  8  8  8 
7 
 s 2  2  s  cos      1
8 

7  5  5  7 
B4S  s 4  2  s3  cos      2  s3  cos      2  s 2  4  s 2  cos      cos      ...
 8   8   8  8 
 7   5 
 2  s  cos      cos       1
 8   8 

B4S  s 4  ...
B4S  s 4  ...
 7   5 
 2  s3  cos      cos       ...  2  s3    0,92388  0,3827   ...
 8   8 
 5   7 
 2  s 2  1  2  cos      cos       ...  2  s 2  1  2  0,3827  0,92388   ...
 8   8 
 7   5 
 2  s  cos      cos       1  2  s    0,92388  0,3827   1
 8   8 

B4S  s 4  2  s3 1,3066  2  s 2  1  2  0,35355   2  s 1,3066  1

B4S  s 4  s3  2.6131  2  s 2  1  0, 7071  s  2, 6131  1

B4S  s 4  s3  2.6131  2  s 2  1, 7071  s  2, 6131  1

B4S  s 4  s3  2.6131  s 2  3, 4142  s  2, 6131  1 que está de acordo com a Tabela 1.

Os coeficientes B1  B3 e B2 podem ser calculados através das identidades trigonométricas, abaixo:

 1  cos     1  cos   


cos    sen   
2 2 2 2

 7   5 
B1  B3   2  cos      cos     
 8   8 

 180 o 45 o
Como   22,5 o 
8 8 2
  45 o   45 o     45 o   45 o  
B1  B3   2  cos  7    cos  5     2    cos    s en  
  2   2    2   2 

  45 o   45 o  
B1  B3  2   cos    s en  
  2   2 

2
 45 
o 1  cos  45 o  1 
1 2
cos  22,5 o   cos     2    0,9239
 2  2 2 2 4

2
 45 
o 1  cos  45 o  1 
1 2
s en  22,5 o   cos     2    0,3827
 2  2 2 2 4

  45 o   45 o    1 2 1 2
B1  B3  2   cos    s en    2      
  2   2   2 4 2 4 
 

1 2 1 2 4 4 2 4 4 2
B1  B3  2    2     
2 4 2 4 2 4 2 4

2  2 2
B1  B3  2  2  2  2   2, 6131
2  2

Coeficiente B2 :
 5   7 
B2  2  1  2  cos      cos     
 8   8 

7  1 2
cos      cos 157,5    cos  22,5    cos  22,5       0,9239
8  2 4

5  1 2
cos      cos 112,5    cos  67,5    sen  22,5       0,3827
8  2 4

5  7  1 2 1 2 1 2  1 2
2  cos      cos      2      2     
8  8  2 4 2 4 2 4   2 4 

2
5  7  1
2
 2 1 2 1 1 1 1
2  cos      cos      2       2   2   1   0, 707
8  8  2  4  4 16 4 8 2
  2

 5   7   1   2  1  2  2
B2  2  1  2  cos      cos       2  1    2     2   
 8   8   2  2   2 

B2  2  2  3, 4142 o que está de acordo com a Tabela 1.


Exemplo 10 : Determine os coeficientes do polinômio de Butterworth de terceira ordem (N = 3):
N 1
 2  2k  N  1  
Bn S   s  1   s 2  2  s  cos      1 (para N ímpar)
k 1
  2 N  

3 1
 2  2k  N  1  
B3S   s  1   s 2  2  s  cos      1
k 1
  2 N  

1 
 2k  N  1  
B3S   s  1   s 2  2  s  cos      1
k 1
  2 N  

  2 1  3  1    4  
B3S   s  1  s 2  2  s  cos      1   s  1  s 2  2  s  cos      1
  23    6  

 4   4 
B3S  s  s 2  2  s  cos      1  s 2  2  s  cos      1
 6   6 

4  4 
B3S  s3  2  s 2  cos      s  s 2  2  s  cos      1
6  6 

  4    4 
B3S  s3  1  2  cos       s 2  1  2  cos       s  1
  6    6 

B3S  s3  1  2    0,5    s 2  1  2    0,5    s  1  s3  1  1  s 2  1  1  s  1

B3S  s3  2  s 2  2  s  1 que está de acordo com a Tabela 1.

Tabela 4 – Fatores Quadráticos dos Polinômios de Butterworth


N
1 s 1
2 s2  2 s  1
3  s  1   s2  s  1
4 s 2
 0, 7654  s  1   s 2  1,8478  s  1
5  s  1   s 2  0, 6180  s  1   s 2  1, 6180  s  1
6 s 2
 0,5176  s  1   s 2  1, 4142  s  1   s 2  1,9319  s  1
7  s  1   s 2  0, 4450  s  1   s 2  1, 2470  s  1   s 2  1,8019  s  1
8 s 2
 0,3902  s  1   s 2  1,1111  s  1   s 2  1, 6629  s  1   s 2  1,9616  s  1
9  s  1   s 2  0,3473  s  1   s 2  1, 0000  s  1   s 2  1,5321 s  1   s 2  1,8794  s  1
1
0
s 2

 0,3129  s  1   s 2  0,9080  s  1  s 2  
2  s  1   s 2  1, 7820  s  1   s 2  1,9754  s  1
Os polinômios de Butterworth podem, também, ser apresentados fatorados em termos do segundo
grau (quadráticos) juntamente com um termo de primeiro grau, (s + 1), nos casos de ordem ímpar, conforme
mostra a Tabela 4.
Exemplificando, se multiplicarmos os termos entre parêntesis de um polinômio Butterworth de
ordem N = 3, dado por  s  1   s 2  s  1 , obteremos o resultado equivalente fornecido pelas Tabelas 1 e 2:
 s  1   s 2  1 s  1  s3  1  s 2  s  s 2  1  s  1  s3  2  s 2  2  s  1
Uma das vantagens da fatoração reside no projeto dos circuitos ativos que irão compor o filtro
desejado. Esses circuitos tornam-se mais fáceis de projetar caso sejam utilizados blocos de primeira e/ou
segunda ordem, conforme veremos adiante. Desse modo, um filtro de quarta ordem será implementado
através da associação em cascata de dois blocos de segunda ordem; para N = 8 serão necessários quatro
blocos de segunda ordem e para N = 9 precisaremos de quatro blocos de segunda ordem, associados em
cascata com um de primeira ordem.
Os pólos dos polinômios de Butterworth são suas raízes e podem ser utilizados para representar o polinômio.
Os polinômios de ordem igual ou maior que dois utilizam pelo menos um termo quadrático na sua fatoração.
Como os termos quadráticos serão sempre do tipo s 2  2  a  s  1 podemos determinar os pólos através do
cálculo de suas raízes: s 2  2  a  s  1   s  p1    s  p 2  .

2a 4  a2  4 2  a2  1
p1, 2     a   a  a2  1
2 2 2
Uma equação do grau N possui obrigatoriamente N raízes.

Se a = 1 teremos duas raízes reais e iguais;


Se a  1 teremos duas raízes reais e diferentes e,
Se a  1 teremos duas raízes complexas conjugadas.

Exemplificando com o termo quadrático do polinômio de terceiro grau:


s 2  1  s  1  s 2  2  a  s  1  2  a  1  a  0,5
p1, 2   a  a 2  1   0.5  0,52  1   0.5  0, 25  1   0.5   0, 75
p1, 2   0.5  j  0, 75  p1   0.5  j  0, 75 e p 2   0.5  j  0, 75

 
s 2  1  s  1   s  p1    s  p1   s  0.5  j  0, 75  s  0.5  j  0, 75 
s  1  s  1   s  0.5  j  0.8660    s  0.5  j  0.8660 
2

1,5 3 3 1, 7320
Notar que 0, 75     0,8660
2 4 2 2
Se percorrermos o caminho inverso, a titulo de comprovação, e sabendo
que pólos complexos são sempre conjugados, teremos:

p1,2   a  j  b  p1   a  j  b ; p2   a  j  b
s  p1    s  p 2    s  a  j  b    s  a  j  b 
s  p1    s  p 2    s  a    j  b 
2 2

s  p1    s  p 2   s 2  2  a  s  a 2    b 2   s 2  2  a  s  a 2  b 2
Como a 2  b 2 é sempre igual a 1, pois representa a distância da
circunferência do circulo de raio unitário, ao seu centro, dada pelo
teorema de Pitágoras, em um triângulo retângulo de hipotenusa (raio)
igual a 1, onde a e b, os catetos, são, respectivamente, as projeções do Pólos de N = 3.
raio nos eixos real (horizontal) e imaginário (vertical), então:
 s  p1    s  p2    s  a  j  b    s  a  j  b   s 2  2  a  s  a 2  b 2  s 2  2  a  s  1
Tabela 5 - Pólos dos Filtros Butterworth
Parte Real Parte Imaginária b1 b2 Fatores
N   a j   j b 2  2a     a 2  b2
2 2
s  2a s  1
2
Ordem

1 −1 0 - - s  1 01

2 − 0,7071067812 ± 0,7071067812 1,4142135623 1 s  1, 4142  s  1


2
02

− 0,5 ± 0,8660254038 1 1 s 2  1, 0000  s  1 03


3
−1 0 - - s  1 04

− 0,3826834324 ± 0,9238795325 0,7653668648 1 s  0, 7654  s  1


2
05
4
− 0,9238795325 ± 0,3826834324 1,8477590650 1 s 2  1,8478  s  1 06

− 0,3090169944 ± 0,9510565163 0,6180339888 1 s 2  0, 6180  s  1 07

5 − 0,8090169944 ± 0,5877852523 1,6180339888 1 s 2  1, 6180  s  1 08

−1 0 - - s  1 09

− 0,2588190451 ± 0,9659258263 0,5176380902 1 s  0,5176  s  1


2
10

6 − 0,7071067812 ± 0,7071067812 1,4142135623 1 s 2  1, 4142  s  1 11

− 0,9659258263 ± 0,2588190451 1,9318516526 1 s 2  1,9319  s  1 12

− 0,2225209340 ± 0,9749279122 0,4450418680 1 s 2  0, 4450  s  1 13

− 0,6234898019 ± 0,7818314825 1,2469796038 1 s 2  1, 2470  s  1 14


7
− 0,9009688679 ± 0,4338837391 1,8019377358 1 s 2  1,8019  s  1 15

−1 0 - - s  1 16

− 0,1950903220 ± 0,9807852804 0,3901806440 1 s  0,3902  s  1


2
17

− 0,5555702330 ± 0,8314696123 1,1111404660 1 s 2  1,1111 s  1 18


8
− 0,8314696123 ± 0,5555702330 1,6629392246 1 s 2  1, 6629  s  1 19

− 0,9807852804 ± 0,1950903220 1,9615705608 1 s 2  1,9616  s  1 20

− 0,1736481777 ± 0,9848077530 0,3472963554 1 s 2  0,3473  s  1 21

− 0,5 ± 0,8660254038 1 1 s 2  1, 0000  s  1 22

9 − 0,7660444431 ± 0,6427876097 1,5320888862 1 s 2  1,5321  s  1 23

− 0,9396926208 ± 0,3420201433 1,8793852416 1 s 2  1,8794  s  1 24

−1 0 - - s  1 25

− 0,1564344650 ± 0,9876883406 0,3128689300 1 s  0,3129  s  1


2
26

− 0,4539904997 ± 0,8910065242 0,9079809994 1 s 2  0,9080  s  1 27


1 − 0,7071067812 ± 0,7071067812 1,4142135623 1 s 2  1, 4142  s  1 28
0
− 0,8910065242 ± 0,4539904997 1,7820130484 1 s 2  1, 7820  s  1 29

− 0,9876883406 ± 0,1564344650 1,9753766812 1 s 2  1,9754  s  1 30


http://www,crbond,com/papers/btf2,pdf

No caso do filtro Butterworth de terceira ordem o produto do par complexo conjugado será igual à:

p1,2   0,5  j0,86603  p1   0,5 + j0,86603 ; p 2   0,5 - j0,86603


s  p1    s  p 2   s 2  2  a  s  a 2  b 2  s 2  2  0,5  s  0,52  0,866032
s  p1    s  p 2   s 2  1 s  0, 25  0, 75  s 2  s  1

Como todo filtro de ordem impar possui um pólo em – 1, a função de transferência, normalizada, será:
 s  1   s 2  s  1  s3  s 2  s  s 2  s  1  s3  2  s 2  2  s  1
A Tabela 5, na página Localização Geométrica dos Pólos dos Polinômios de Butterworth
anterior, fornece os pólos de
todos os fatores dos polinômios
de Butterworth até N = 10 e os
resultados acima podem ser
visualizados na linha 03 da
referida Tabela.
Para determinar a
localização dos pólos, sempre
presentes no semi plano es-
querdo do circulo trigonomé-
trico (parte real negativa), por
razões de estabilidade, basta
seguir o seguinte procedi-
mento:
1 - calcula-se o incremento
N ímpar. Exemplo: N = 3 N par. Exemplo: N = 4
angular entre pólos consecuti-
vos através do cociente 180 o / N , uma vez que os N pólos deverão estar uniformemente distribuídos nos
180 o do semi plano esquerdo;
90 o
2 - O ângulo do primeiro pólo será igual a 90 mais a metade do incremento angular, ou seja, 90 
o o
;
N
3 – Para a obtenção dos demais ângulos basta adicionar ao primeiro ângulo o incremento, calculado acima.
180 o
As sucessivas parcelas serão dadas por  k  1  , com k variando de 1 até N.
N
O termo  k  1 anula esta parcela para k = 1, em virtude do primeiro ângulo já ter sido computado através
do termo 90 o  90 o / N , mas adiciona os demais ângulos para k > 1.
Este procedimento pode ser resumido na seguinte equação:

90 o 180 o
 k , N  90 o    k  1  que pode ser simplificada algebricamente:
N N

90 o  N  90 o  180 o   k  1 N  1  2   k  1 N  1  2k  2
 k,N   90 o   90 o 
N N N

N  2k  1
 k,N   90 o
N

Os pólos serão calculados através das projeções nos eixos real (horizontal) e imaginário (vertical):

Parte Real Parte Imaginária


 k , N  cos   k , N   k , N  s en   k , N 
p k , N  cos   k , N   j  s en   k , N 

Exemplo 11 : N = 1  k=1

N  2k  1 1  2 1  1
 k 1, N 1   90 o   90 o  180 o
N 1
p k 1, N 1  cos   k 1, N 1   j  s en   k 1, N 1   cos 180 o   j  s en 180 o    1  j  0   1
Exemplo 12 : N = 2  k=1,2

N  2k  1 2  2 1  1 3
 k 1, N  2   90 o   90 o   90 o  135 o
N 2 2
p k 1, N  2  cos   k 1, N  2   j  s en   k 1, N  2   cos 135   j  s en 135 o    0, 7071  j  0, 7071
o

N  2k  1 2  22  1 5
 k  2, N  2   90 o   90 o   90 o  225 o   135 o
N 2 2
p k  2, N  2  cos   k  2, N  2   j  s en   k  2, N  2   cos  225 o   j  s en  225 o    0, 7071  j  0, 7071

Exemplo 13 : N = 3  k=1,2,3

N  2k  1 3  2 1  1 4
 k 1, N  3   90 o   90 o   90 o  120 o
N 3 3
p k 1, N  3  cos   k 1, N  3   j  s en   k 1, N  3   cos 120   j  s en 120 o    0,5000  j  0,8660
o

N  2k  1 3  22  1 6
 k  2, N  3   90 o   90 o   90 o  180 o
N 3 3
p k  2, N  3  cos   k  2, N  3   j  s en   k  2, N  3   cos 180   j  s en 180 o    1  j  0   1
o

N  2k  1 3  23  1 8
 k  3, N  3   90 o   90 o   90 o  240 o   120 o
N 3 3
p k  3, N  3  cos   k  3, N  3   j  s en   k  3, N  3   cos  240 o   j  s en  240 o    0,5000  j  0,8660

Exemplo 14 : N = 4  k=1,2,3,4

N  2k  1 4  2 1  1 5
 k 1, N  4   90 o   90 o   90 o  112,5 o
N 4 4
p k 1, N  4  cos   k 1, N  4   j  s en   k 1, N  4   cos 112,5 o   j  s en 112,5 o    0,3827  j  0,9239
N  2k  1 4  22  1 7
 k  2, N  4   90 o   90 o   90 o  157,5 o
N 4 4
p k  2, N  4  cos   k  2, N  4   j  s en   k  2, N  4   cos 157,5 o   j  s en 157,5 o    0,9239  j  0,3827
N  2k  1 4  23  1 9
 k  3, N  4   90 o   90 o   90 o  202,5 o
N 4 4
p k  3, N  4  cos   k  3, N  4   j  s en   k  3, N  4   cos  202,5 o   j  s en  202,5 o    0,9239  j  0,3827
N  2k  1 4  24  1 11
 k  4, N  4   90 o   90 o   90 o  247,5 o
N 4 4
p k  4, N  4  cos   k  4, N  4   j  s en   k  4, N  4   cos  247,5 o   j  s en  247,5 o    0,3827  j  0,9239

O procedimento acima pode ser automatizado com um N = 5 ; % Ordem do Filtro


simples loop, escrito para o Matlab, que fornece, inclusive, o for k = 1 : N
Teta = (N + 2*k - 1)*90/N
coeficiente 2  a do termo quadrático s 2  2  a  s  1 , polo = cos(pi*Teta/180) + j*sin(pi*Teta/180)
resultante do produto dos pólos conjugados complexos. s2a = -2*real(polo)
Abaixo os resultados do Exemplo 14, obtidos com o programa k=k+1
end
do MatLab, para um polinômio Butterworth de N = 6. Cálculo dos pólos, em função de N, no MatLab.
Os resultados concordam com as linhas 10 a 12 da Tabela 5.
 j 
N
Tabela 6 - Valores de

 j 
N
N sN Desenvolvimento Fase
 j  
1
1 s1 j   j  1  90 o  90 o
2
 j     1   2    2
2
2 s2  2 2  90 o  180 o

 j     j     j       2    j  1    j   3
3 2 1
3 s3  j 3 3  90 o  270 o
 j     j     j       2      2    4
4 2 2
4 s4 4 4  90 o  360 o
 j     j     j        j    j   5
5 4 1 4 1
5 s5 j  5 5  90 o  450 o
 j     j     j             6
6 4 2 4 2
6 s6  6 6  90 o  540 o
 j      j      j         j   3    j   7
7 4 3 4
7 s7  j 7 7  90 o  630 o
 j     j     j         4    8
8 4 4 4
8 s8 8 8  90 o  720 o
 j     j        j  1   j   9
8 1 8
9 s9 j  9 9  90 o  810 o

  j     j          2    10
1
 j  
8 8 2 8
s 10  10 10  90 o  900 o
0
 j    j  
N N
N par  é real e negativo. N par, divisível por 4,  é real e positivo.
N ímpar   j  é imaginário. Será imaginário positivo para
N

N  1 , 1  1 4, 1  2  4, ...  1 , 5 , 9 , ...

Tabela 7 – Polinômios de Butterworth para s  j   . Usar Coeficientes das Tabelas 1 e 2 .


N
1 1  j 
2 1   2  j  B1  
3 1  B2  2  j   B1    3 
4 1  B2  2  4  j   B1    B3  3 
5 1  B2  2  B4  4  j   B1    B3  3  5 
6 1  B2  2  B4  4  6  j   B1    B3  3  B5  5 
7 1  B2  2  B4  4  B6  6  j   B1    B3  3  B5  5  7 
8 1  B2  2  B4  4  B6  6  8  j   B1    B3  3  B5  5  B7  7 
9 1  B2  2  B4  4  B6  6  B8  8  j   B1    B3  3  B5  5  B7  7  9 
1 1  B2  2  B4  4  B6  6  B8  8  10  j   B1    B3  3  B5  5  B7  7  B9  9 
0
Passa Baixas Passa Altas
Tabela 8 - Funções de Transferência dos Filtros Butterworth de N = 1 a 10
N N
1 s 10
1
1
1  s 1  B1  s  B2  s  B3  s  B4  s  B5  s5  B6  s 6  B7  s7  B8  s8  B9  s9  s10
2 3 4
0
1 s9
2 9
1  B1  s  s 2 1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  B5  s5  B6  s6  B7  s7  B8  s8  s9
1 s8
3 8
1  B1  s  B2  s 2  s3 1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  B5  s5  B6  s 6  B7  s 7  s8
1 s7
4 7
1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  s 4 1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  B5  s5  B6  s 6  s7
1 s6
5 6
1  B1  s  B2  s  B3  s3  B4  s 4  s5
2
1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  B5  s5  s 6
1 s5
6 5
1  B1  s  B2  s  B3  s3  B4  s 4  B5  s5  s 6
2
1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  s5
1 s4
7 4
1  B1  s  B2  s  B3  s  B4  s 4  B5  s5  B6  s 6  s7
2 3
1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  s 4
1 s3
8 3
1  B1  s  B2  s  B3  s  B4  s 4  B5  s5  B6  s6  B7  s 7  s8
2 3
1  B1  s  B2  s 2  s3
1 s2
9 2
1  B1  s  B2  s  B3  s  B4  s  B5  s5  B6  s 6  B7  s 7  B8  s8  s9
2 3 4
1  B1  s  s 2
1 1 s
1
0 1  B1  s  B2  s  B3  s  B4  s  B5  s  B6  s  B7  s  B8  s  B9  s  s
2 3 4 5 6 7 8 9 10
1  s

Exemplo 14 : Fatores Quadráticos do Polinômio Butterworth de Sexta Ordem, em Função dos Pólos
  a j   j b 2  2a  2  2  a 2  b 2 s2  2  a  s  1
0, 25882  0,96592 
− 0,2588190451 ± 0,9659258263 0,51764 s 2  0,51764  s  1
0, 0670  0,9330  1
0, 70712  0, 70712 
− 0,7071067812 ± 0,7071067812 1,41421 s2  2 s  1
0,5000  0,5000  1
0,96592  0, 25882 
− 0,9659258263 ± 0,2588190451 1,93186 s 2  1,93186  s  1
0,9330  0, 0670  1
B6   s 2  0,51764  s  1  s 2  
2  s  1   s 2  1,93186  s  1

Filtros Passa Baixas e Passa Altas

As funções de transferência normalizadas, dos filtros passa baixas e passa altas de Butterworth, estão
representadas na Tabela 6, desde N = 1 até N = 10. Como podemos ver os polinômios de Butterworth, de
ordem correspondente, constituem o denominador das expressões.
O numerador é unitario, para os Passa Baixas, e igual a s N no caso dos Passa Altas.
Os valores dos coeficientes B podem ser obtidos nas Tabelas 1 ou 2.
As Tabelas 7 e 8 fornecem o módulo e a fase, respectivamente, para os passa baixas e passa altas.
Tabela 9 – Módulo e Fase Passa Baixas Butterworth. Usar Coeficientes das Tabelas 1 ou 2
N Módulo Fase
1 1 1
1 G L1 j 
2 N
  L1 j   tg 1  
1   1  21 1   2

1 1 1  B  
2 G L2 j    L2 j   tg 1  1 2 
2 N 2 2
1   1   1   4
1   
1 1 1  B    3 
3 G L3 j    L3 j   tg 1  1 2 
1  2N 1  23 1  6  1  B2   
1 1 1  B    B3  3 
4 G L4 j    L4 j   tg 1  1 4 
1  2N 1  24 1  8  1  B2     
2

1 1 1  B    B3  3  5 
5 G L5 j    L5 j   tg 1  1 4 
1  2N 1  25 1  10  1  B2    B4   
2

1 1  B1    B3  3  B5  5 
6 G L6 j   L6 j   tg 1  6 
1  2N 1  12  1  B2    B4     
2 4

1 1  B    B3  3  B5  5  7 
7 G L7 j   L7 j   tg 1  1 6 
1  2N 1  14  1  B 2    B 4    B6   
2 4

1 1  B1    B3  3  B5  5  B7  7 
8 G L8 j   L8 j   tg 1  8 
1  2N 1  16  1  B 2    B 4    B6     
2 4 6

1  B    B3  3  B5  5  B7  7  9 
9 G L9 j  L9 j   tg 1  1 8 
1  18  1  B2    B4    B6    B8   
2 4 6

1 1  B1    B3  3  B5  5  B7  7  B9  9 
G L10 j  L10 j   tg 1  10 
0 1  20  1  B2    B4    B6    B8     
2 4 6 8

Exemplo 15 : Determine o módulo da função de transferência de um filtro passa baixas, Butterworth, de


segunda ordem:
1
G L2S 
1  B1  s  s 2
1 1
G L2 j  
1  B1  j     j   1    j  B1  
2 2

1 1 1
G L2 j   
1   2    B1   1   2    B1   1  2   2   4  B12   2
2 2 2 2

1
G L2 j  Como B1  2 , vem:
1   B  2    
2
1
2 4

1 1 1 1
G L2 j    
1   2
2  2 2  4  1   2  2   2   4 1  0 2  4 1  4

1 1 1
G L2 j   
1   2N 1   2 2 1  4
Tabela 10 – Módulo e Fase Passa Altas Butterworth. Usar Coeficientes das Tabelas 1 ou 2
N Módulo Fase
  
1 G H1 j 
2 N

21
 H1 j  90 o  tg 1  
1   1   1   2

2 2 2  B  
2 G H 2 j    H 2 j  180 o  tg 1  1 2 
1  2N 1  22 1  4 1   
3 3 3  B    3 
3 G H3 j    H3 j  270 o  tg 1  1 2 
1  2N 1  23 1  6  1  B2   
4 4 4  B    B3  3 
4 G H 4 j    H 4 j  360 o  tg 1  1 4 
 1  B2     
2
1  2N 1  24 1  8
5 5  B1    B3  3  5 
5 G H5 j   H5 j  450  tg 
o 1
4 
 1  B2    B4   
2
1  2N 1  10
6 6  B1    B3  3  B5  5 
6 G H6 j   H6 j  540 o  tg 1  6 
 1  B2    B4     
2 4
1  2N 1  12
7 7  B    B3  3  B5  5  7 
7 G H7 j   H7 j  630 o  tg 1  1 6 
 1  B 2    B 4    B6   
2 4
1  2N 1  14
8  B1    B3  3  B5  5  B7  7 
8 G H8 j  H8 j  720 o  tg 1  8 
 1  B 2    B 4    B6     
2 4 6
1  16
9  B1    B3  3  B5  5  B7  7  9 
9 G H9 j  H9 j  810  tg 
o 1
8 
 1  B2    B4    B6    B8   
2 4 6
1  18
1 10  B    B3  3  B5  5  B7  7  B9  9 
G H10 j  H10 j  900 o  tg 1  1 10 
0  1  B2    B4    B6    B8     
2 4 6 8
1  20

Exemplo 16 : Determine a fase da função de transferência de um filtro passa baixas, Butterworth, de


segunda ordem:

1  B  
G L2 j   L2 j   tg 1  1 2  Como B1  2 , vem:
1    j  B1  
2
1   

1  2  
G L2 j   L2 j   tg 1  2 
 
1   2  j 2   1   

Exemplo 17 : Determine o módulo da função de transferência de um filtro passa baixas, Butterworth, de


terceira ordem:

1
G L3S 
1  B1  s  B2  s 2  s3
1 1
G L3 j  
1  B1  j    B2   j     j   1  j  B1    B2  2  j  3
2 3

1
G L3 j 
1  B2    j   B1    3 
2
1 1
G L3 j  
1  2 2
   B1     3 2
 1  2  B2    B    B12   2  2  B1  4  6
2 2 4
B2   2

1
G L3 j  Como B1  B2  2 , vem:
1   B  2  B2      B22  2  B1   4  6
2
1
2

1 1
G L3 j  
1   2 2  2  2    2   2 2  2  2   4  6 1   4  4    2   4  4   4  6
1 1
G L3 j  
1  0  0  
2 4 6
1  6

1 1 1
G L3 j   
1   2 N 1   23 1  6

Exemplo 18 : Determine a fase da função de transferência de um filtro passa baixas, Butterworth, de


terceira ordem:
1  B1     
3
1
G L3 j   L3 j   tg  2 
Como B1  B2  2 , vem:
1  B2  2  j   B1    3   1  B2   
1  2     
3
1
G L3 j   L3 j   tg  2 
1  2  2  j   2    3   1  2 
1 1  2  
G L2 j    L3 j   tg 1  2 
 j   1    j  B1    
1   
2 2
1  B1  j   

Conforme pudemos constatar nos exemplos acima, os coeficientes dos polinomios de Butterworth possuem
os valores exatamente necessários para cancelar os termos em  , exceto o de grau 2N , ficando o módulo
1
da função de transferância simplesmente reduzia a . É neste cancelamento que reside a
2 N
1  
propriedade deste filtro, de possuir a resposta em amplitude mais plana possível, na origem.

Exemplo 19 : Determine as expressões do módulo e da fase de um filtro passa altas Butterworth de segunda
ordem.

2 2  B  
G H 2 j   H 2 j  180 o  L2 j  180 o  tg 1  1 2 
1  2N 1  4 1   

Exemplo 20 : Determine as expressões do módulo e da fase de um filtro passa altas Butterworth de terceira
ordem.

3 3  B1    3 
G H3 j   H3 j  180  L3 j
o
 270  tg 
o 1
2 
1  2N 1  6  1  B2   
Conceitos Relativos a s    j  
s    j 
E  est  E  e   jt  E  et  e jt
E  est  E  et  cos   t   j  E  et  s en   t 
  e t    E  e t  cos   t  Componente Real

 e t    E  e t  s en   t  Componente Imaginária

Para   0,5 Neper / segundo e


f  2 Hz    2    f  4   rad / s, vem:
  e t    10  e 0,5t  cos  4    t 
 e t    10  e  0,5t  s en  4    t 

s t
Desenvolvimento de E  e s t . Componentes senoidal e cossenoidal de 1  e para   0.

Componente senoidal amortecida no eixo imaginário. Componente cossenoidal amortecida no eixo real. Amplitude do Fasor

A variável complexa s    j   (  = sigma e  = omega), merece ser analisada em detalhe.


Como a velocidade angular  é expressa em radianos/segundo isso obriga que  tenha a mesma dimensão,
ou seja, 1/segundo, para que possam ser adicionadas. O termo  , em rad / s, indica a velocidade de giro do
fasor (e o seu sentido: trigonométrico  freqüências positivas , horário  freqüências negativas). Mas qual
será o significado de  ? Para responde a essa questão comecemos lembrando que j   1 , assim como
radianos (razão entre o comprimento de um arco e o seu raio), são adimensionais, ou seja, não têm unidade.
Em seguida vamos analisar E  est  E  e   jt  E  et  e jt  E  et  cos   t   j  E  et  s en   t  :
Se  for positivo, o sinal cresce em amplitude ao longo do tempo; se for negativo, o sinal será atenuado.
Usando como referência o valor de E  e t em t = 0, ou seja, E  e 0  E 1  E , e tomando o logaritmo
Neperiano do cociente L N  E  e t / E   L N  et     t obtivemos a razão E  e t / E , expressa em Ne-
per (análogo ao Bell, mas com base 2,718 ao invés de 10). Como   L N  et  / t podemos afirmar que 
é expresso em Neper / segundo e retrata a taxa de crescimento (ou atenuação) da amplitude, em relação ao
tempo. Assim, em 1 s, para    0,5 o nível em Neper será dado por L N  e  0,51    0,5 1   0,5 , ou
seja, sofreu uma atenuação de 0,5 Neper, o que está perfeitamente de acordo com a taxa de variação dada
por    0,5 Neper / segundo .
Como 10  e  0,51  10  e  0,5  10  0, 6066  6,1 Volts, esta é a amplitude do sinal em t = 1 s, o que pode ser
confirmado na figura acima, ao meio, referente à componente cossenoidal.
Em resumo,  determina a variação da amplitude ao longo do tempo, em Neper / s e  a freqüência.
Finalmente, quando fazemos s    j   estamos interessados na resposta completa do sistema, ou seja, as
respostas transitória e a permanente. Ao tomarmos s  j   obteremos, exclusivamente, a resposta perma-
nente senoidal, que é a mais procurada, na maioria das vezes.
1
0.95
0.9
0.85
0.8
Passa Baixas Butterworth - Módulos

0.75
0.7 1a  6 d B / 8a
0.65 2a  12 d B / 8 a
0.6 3a  18 d B / 8 a

0.55 4a  24 d B / 8 a
5a  30 d B / 8 a
0.5
6a  36 d B / 8 a
0.45
7a  42 d B / 8 a
0.4
8a  48 d B / 8 a
0.35
9a  54 d B / 8 a
0.3 10a  60 d B / 8 a
0.25
0.2
0.15
0.1
0.05
0
-0.05
-1 0 1
10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 9 – Filtros Butterworth Passa Baixas – Módulo da Resposta de freqüência, normalizada, em escala linear.

0
-3
-6
Passa Baixas Butterworth - Módulos em dB

-9
-12
-15
-18 1a  6 d B / 8a
-21 2a  12 d B / 8 a
-24 3a  18 d B / 8 a
4a  24 d B / 8 a
-27
5a  30 d B / 8 a
-30
6a  36 d B / 8 a
-33
7a  42 d B / 8 a
-36 8a  48 d B / 8 a
-39 9a  54 d B / 8 a
-42 10a  60 d B / 8 a
-45
-48
-51
-54
-57
-60
-1 0 1 2
10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 10 – Filtros Butterworth Passa Baixas – Módulo da Resposta de freqüência, normalizada, em dB.

0
-45
Passa Baixas Butterworth - Ângulos de Fase em Graus

-90
-135

-180
-225

-270 1a  6 d B / 8a
2a  12 d B / 8 a
-315
3a  18 d B / 8 a
-360
4a  24 d B / 8 a
-405 5a  30 d B / 8 a
-450 6a  36 d B / 8 a
-495 7a  42 d B / 8 a
8a  48 d B / 8 a
-540
9a  54 d B / 8 a
-585
10a  60 d B / 8 a
-630

-675
-720

-765
-810

-855
-900
-2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 11 – Filtros Butterworth Passa Baixas – Resposta de fase, normalizada em frequencia.


1
0.95
0.9
0.85
0.8
Passa Altas Butterworth - Módulos

0.75
0.7 1a  6 d B / 8a
0.65 2a  12 d B / 8 a
0.6 3a  18 d B / 8 a

0.55 4a  24 d B / 8 a
5a  30 d B / 8 a
0.5
6a  36 d B / 8 a
0.45
7a  42 d B / 8 a
0.4
8a  48 d B / 8 a
0.35
9a  54 d B / 8 a
0.3 10a  60 d B / 8 a
0.25
0.2
0.15
0.1
0.05
0
-0.05
-1 0 1
10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 12 – Filtros Butterworth Passa Altas – Módulo da Resposta de freqüência, normalizada, em escala linear.

0
-3
-6
Passa Altas Butterworth - Módulos em dB

-9
-12
-15
-18 1a  6 d B / 8a
-21 2a  12 d B / 8 a
-24 3a  18 d B / 8 a
4a  24 d B / 8 a
-27
5a  30 d B / 8 a
-30
6a  36 d B / 8 a
-33
7a  42 d B / 8 a
-36 8a  48 d B / 8 a
-39 9a  54 d B / 8 a
-42 10a  60 d B / 8 a
-45
-48
-51
-54
-57
-60
-2 -1 0 1
10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 13 – Filtros Butterworth Passa Altas – Módulo da Resposta de freqüência, normalizada, em dB.

900
855
Passa Altas Butterworth - Ângulos de Fase em Graus

810
765

720 10a  60 d B / 8 a

675 9a  54 d B / 8 a
8a  48 d B / 9 a
630
7a  42 d B / 8 a
585
6a  36 d B / 8 a
540 5a  30 d B / 8 a
495 4a  24 d B / 8 a
3a  18 d B / 8 a
450
2a  12 d B / 8 a
405
1a  6 d B / 8a
360

315
270

225
180

135
90

45
0
-2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 14 – Filtros Butterworth Passa Altas – Resposta de fase, normalizada em frequencia.


Exemplo 21 : Passa Baixas N = 1 - Determine o módulo e a fase da função de tranferência para as
freqüências normalizadas iguais a 0, 1 e infinito.

1 1 1 1
G L1S  ; G L1 j  ; G L1   
1  s 1  j  12   2 1  2
 
L1 j   tg 1    tg 1 
1

Para   0

1 1
G L1   0    1  0 dB
12  0 2 1  0

L1   0   tg 1  0   0 o

Para   1
1 1 1
G L1   1     0, 707   3 dB
1  1
2 2
1  1 2

L1   1   tg 1 1   45 o

Para   
1 1
G L1        0    dB
12  2 

L2       tg 1      90 o

Exemplo 22 : Passa Altas N = 1 - Determine o módulo e a fase da função de tranferência para as


freqüências normalizadas iguais a 0, 1 e infinito.

s j 
G H1S  G H1 j 
1  s ; 1  j 
 
G H1   
1 2  2 1  2

 
H 2 j  90 o  tg 1    90 o  tg 1  
1

Para   0
0 0
G H1   0    0    dB
12  0 2 1  0

H1   0  90 o  tg 1  0   90 o  0 o  90 o
Para   1
1 1 1
G H1   1     0, 707   3 dB
1  1
2 2
1  1 2

H1   1  90 o  tg 1 1  90 o  45 o  45 o

Para   
 
G H1      
12   2 

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:

 1 1
G H1      1  0 dB
1   2
1 0  1
 1
2

H1     90 o  tg 1     90 o  90 o  0 o

Exemplo 23 : Passa Baixas N = 2 - Determine o módulo e a fase da função de tranferência para as


freqüências normalizadas iguais a 0, 1 e infinito.

1
G L2S 
1  2  s  s2

1 1
G L2 j  
1  j  2    2 1  2  j   2

1 1
G L2   
1  2    1  2 
2 2 2
  2  2  2

 2  
L2 j   tg 1 
 1  2 
 

Para   0

1 1
G L2   0    1  0 dB
1  0  1  0
2
2
 20 2

 2 0  0
L2   0   tg 1     tg 1    0 o
1  0 
2
1
 
Para   1

1 1 1
G L2   1     0, 707   3 dB
1  1  0  2 2
2
2
 2 1 2

 2 1   2
L2   1   tg 1     tg 1    tg 1      90 o
1  1 
2  0 
   

Para   

1 1
G L2      
1  2    
2
 2  2

1
G L2       0    dB

 2     
L2      tg 1     tg 1  
 
1    0 
2

Levantando a indeterminação do resultado acima: 180 o resultante de    j  2 .

   
 2     2   2   2   2
L2       tg 1     tg 1    tg 1    tg 1     tg 1 
1      0      
 1   1
2
        
   

L2       180 o

Conforme a figura acima. O resultado negativo deveu-se ao sinal (-) de  tg 1  .

Exemplo 24 : Passa Altas N = 2 - Determine o módulo e a fase da função de tranferência para as


freqüências normalizadas iguais a 0, 1 e infinito.

s2
G H 2 S  
1  2  s  s2

 2  2
G H 2 j  
1  j  2    2 1  2  j   2

2 2
G H 2    
1  2    1  2 
2 2 2
  2  2  2
 2  
H 2 j  180 o  tg 1 
 1  2 
 

   2 
H 2   1  0  tg 1 
 1  2 
 

Para   0

02 0
G H 2   0     0    dB
1  0  1  0
2
2
 20 2

 2 0  0
H 2   0   180 o  tg 1    180 o  tg 1    180 o
1  0 
2
1
 

Para   1

12 1 1
G H 2   1      3 dB
1  1  0  2 2
2
2
 2 1 2

 2 1   2
H 2   1  180 o  tg 1    o
 1
  180 o  tg 1     180 o  90 o  90 o
 0 
180 tg
 1  12 
   

Para   

   
G H 2        

1  2     
2
 2  2

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:

2 1 1
G H 2       
1  2   2  2
2 2 2
 1 2  2  2  1  2
 2     2  1  2
 2  4   

1 1 1 1
G H 2          1  0 dB
 0  1  0   1 1
2 2 2
 1  2
 2  1  2
  
 2        
 H 2      180 o  tg 1    180 o  tg 1    180 o  tg 1  
1   
2
  
2
 
 

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:


   
 2  
1 1
 2  1
 2 
 H 2      180  tg 
o
 180  tg 
o
  180  tg  1
o
 1  2  
   1     
   

 2 
H 2      180 o  tg 1   180 o  tg 1  0 
 0   
 

H 2      180 o  180 o  0 o

O resultado acima pode ser entendido lembrando que o


ângulo em questão é composto por uma componente imaginária
positiva 2 e por uma componente real de valor   , ou seja,
negativa (o que coloca o ângulo no segundo quadrante, uma vez que
a componente real é positiva) e de amplitude infinita, o que torna o
ângulo igual a  180 o (devido ao sinal negativo), conforme vemos
na figura ao lado. 180 o resultante de    j  2 .

Exemplo 25 : Passa Baixas N = 3 - Determine o módulo e a fase da função de tranferência para as


freqüências normalizadas iguais a 0, 1 e infinito.

1
G L3S 
1  2  s  2  s 2  s3

1 1
G L3 j  
1  j 2    2    j  1  2    j   2    3 
2 3 2

1
G L3  
1  2      2    3 
2 2 2

 2    3 
L3 j   tg 1  2 
 1  2 

Para   0

1 1 1
G L3   0     1  0 dB
1
1  2  0    2  0  03  1  0
2 2 2

 2  0  03   0 
L3   0   tg 1    tg 1     tg  0   0
1 o
2 
 1  20  1  0 

Para   1

1 1 1
G L3   1   
1  2 1    2 1  13  1  2    2  1   1    1
2 2 2 2 2 2 2
1 1
G L3   1    0, 707   3 dB
1 1 2

 2 1  13   2  1 1  1 
   135    135
1
L3   1   tg  2 
  tg 1     tg 
o

 1  2 1  1  2    1

Para   

 2    3   
L3       tg 1  2 
  tg 1  
 1  2   

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:

 2   2   2 
   1   1  1
2     3
3    tg   
2 2
L3       tg 1    tg 1

1 1
   tg  1
 1  2 
2 
 1  2
2
 1 2 2
       
 3 3   3    3  

 0 1 1   1 
L3       tg 1     tg      270    270
o o

 0  0    0 

O resultado acima deve-se a que  0  j 1 é um ângulo do 3º quadrante.

Exemplo 26 : Passa Altas N = 3 - Determine o módulo e a fase da função de tranferência para as


freqüências normalizadas iguais a 0, 1 e infinito.
s3
G H3S 
1  2  s  2  s 2  s3

 j  3  j  3
G H3 j  
1  j  2    2  2  j  3 1  2  2  j   2    3 

3
G H3  
1  2      2    3 
2 2 2

 2    3 
H3 j  3  90 o  tg 1  2 
 1  2 

Para   0

03 0 0 0
G H3   0      0    dB
1
1  2  0    2  0  03  1  0    0  0 1 0
2 2 2 2 2

 2  0  03  0  0 1  0 
H3   0  3  90 o  tg 1  2 
 3  90 o  tg 1    3  90  tg  
o

 1  20  1 0  1


H3   0  3  90 o  tg 1  0   3  90 o  0 o  270 o

Para   1
13 1 1
G H3   1   
1  2 1    2 1  13  1  2    2  1   1  1
2 2 2 2 2 2 2

1 1
G H3   1    0, 707   3 dB
1 1 2

 2 1  13 
1  2  1 1  1 
H3   1  3  90  tg 
o
2 
 3  90 o  tg 1    3  90  tg 
o

 1  2 1  1 2    1

H3   1  270 o  135   135 o

Para   

3   
G H3        

1  2      2    3    
2 2 2

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:

1 1
G H3      
2 2 2 2
 1 2  2   2   3   1 2  2 
 3     3  3  3     2  1
 3         

1 1 1
G H3         1  0 dB
 1 2
2
 2 
2
 0  0
2
  0  1
2
0  1
 3     2  1
   

 2    3     1    
H3      3  90 o  tg 1  2 
 3  90 o  tg 1    3  90  tg 
o

 1  2   1   

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:

 2   2 
   1   1
2   3
 3  90 o  tg 1    3  90 o  tg 1  
3 2
H3      3  90 o  tg 1  2 
2 
 1  2   1  2  1 2
    
 3 3   3  
 2 
 1  0  1  1
 3  90 o  tg 1     270    270 
2
H3       3  90 o  tg 1    3  90 o  tg 1  o o
1 2 0  0  0
 3  
 

H3      270 o  270 o  0 o


Exemplo 27 : Passa Baixas N = 4 - Determine o módulo e a fase da função de tranferência para as
freqüências normalizadas iguais a 0, 1 e infinito.
1
G L4S 
1  2, 613  s  3, 414  s 2  2, 613  s3  s 4

1
G L4 j 
1  j  2, 613    3, 414  2  j  2, 613  3  4

1
G L4 j 
1  3, 414      j   2, 613    2, 613  3 
2 4

1
G L4  
1  3, 414  2  4    2, 613    2, 613  3 
2 2

 2, 613    2, 613  3 
L4 j   tg 1  4 
 1  3, 414     
2

Para   0

1 1 1
G L4   0     1  0 dB
1
1  3, 414  02  04    2, 613  0  2, 613  03  1  0
2 2

 2, 613  0  2, 613  03  0


L4   0   tg 1  4 
  tg 1     tg 1  0   0 o
 1  3, 414  0  0 
2
1

Para   1

1 1
G L4   1  
1  3, 414 12  14    2, 613 1  2, 613 13  1  3, 414  1
2 2 2
 0

1 1 1 1
G L4   1    
2  3, 414   2   2  1, 414    
2 2 2 2
2  2  2  2

1
G L4   1   0, 707   3 dB
2

 2, 613 1  2, 613 13   2, 613  2, 613 


L4   1   tg 1  4 
  tg 1  
 1  3, 414 1  1   1  3, 414  1 
2

 0 
L4   1   tg 1     180 o
 2 
 

180 o resultante de  2  j 0 .
Para   

1 1
G L4      
1  2      2    3   
2 2 2

1
G L4       0    dB

 2, 613    2, 613  3   
L4       tg 1  4 
  tg 1  
 1  3, 414        
2

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:

 2, 613   2, 613  3   2, 613 2, 613 


    
L4    
 2, 613    2, 613  3 
  tg 1    tg 1
 4 4    tg  
1
3
 
4 
1 3, 414 
 1  3, 414       1  3, 414    1
2 2
    1 
 
 4 4   4 2 

 2, 613 2, 613 
 
L4       tg 1  
3
    tg 1  0  0    tg 1   0    360 o
1 3, 414     
 4   1   0  0  1   1
 2 

Exemplo 28 : Passa Altas N = 4 - Determine o módulo e a fase da função de tranferência para as


freqüências normalizadas iguais a 0, 1 e infinito.

s4
G H4S 
1  2, 613  s  3, 414  s 2  2, 613  s3  s 4

4
G H4 j 
1  j  2, 613    3, 414  2  j  2, 613  3  4

4
G H4 j 
1  3, 414  2  4  j   2, 613    2, 613  3 

4
G H4  
1  3, 414  2  4    2, 613    2, 613  3 
2 2

 2, 613    2, 613  3 
1
H4 j  4  90  tg 
o
4 
 1  3, 414     
2

Para   0
04 0 0
G H4   0     0    dB
1
1  3, 414  02  04    2, 613  0  2, 613  03  1  0
2 2
 2, 613  0  2, 613  03  0
H4   0  4  90  tg 
o 1
4 
 4  90 o  tg 1    360 o  tg 1  0   360 o
 1  3, 414  0  0 
2
1

Para   1

14 1
G H4   1  
1  3, 414 1  1    2, 613 1  2, 613 1  1  3, 414 1  1   2, 613 1  2, 613 1
2 4 2 3 2 2 2

1 1
G H4   1    0, 707   3 dB
2
2   0
2 2

 2, 613 1  2, 613 13 


H4   1  4  90 o  tg 1  4 
 1  3, 414 1  1 
2

 0 
H4   1  4  90 o  tg 1   360 o  180 o  180 o
  2 
 

180 o resultante de  2  j 0 .
Para   

4  
G H4       

1  3, 414     4    2, 613    2, 613  3   
2 2 2

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:

1
G H4     
2 2
 1 3, 414  2 4   2, 613   2, 613  3 
 4       
 4 4    4
4

1
G H4     
2 2
 1 3, 414   2, 613 2, 613 
 4   1    
     
2 3

1 1
G H4      
0  0  1   0  0
2 2 2 2
 1 3, 414   2, 613 2, 613 
 4   1    
     
2 3

1 1
G H 4        1  0 dB
1  0 1

 2, 613    2, 613  3  1    3  


H4     4  90 o  tg 1  4 
 4  90 o
 tg  4 
 4  90 o  tg 1  
 1  3, 414      1      
2 2

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:


 2, 613   2, 613  3   2, 613 1 
   
4 2, 613  4  3
 
 H 4      4  90 o  tg 1    4  90 o  tg 1  
 1

3, 414  2

4   14  3, 414  1 
 4 4 4   2 
 

 2, 613 1 
 
 H 4      4  90 o  tg 1   3
   4  90 o  tg 1  0  0   360 o  tg 1   0 
1 3, 414     
 4   1   0  0  1   1
 2 

H 4      360 o  360 o  0 o

Na Tabela 11 temos um resumo dos resultados obtidos nos exemplos acima, para N de 1 a 4.
Analisando esses resultados, e entendendo a lei de formação dos termos, facilmente extendemos os
resultados até N = 10.

Tabela 11 – Resumo dos Resultados Obtidos nos Exemplos 21 a 28


Passa Baixas Passa Altas
Módulo Fase Módulo Fase Módulo Fase Módulo Fase Módulo Fase Módulo Fase
N   0   1      0   1   

1 0 dB 0o  3 dB  45 o   dB  90 o   dB 90 o  3 dB 45 o 0 dB 0o

2 0 dB 0o  3 dB  90 o   dB  180 o   dB 180 o  3 dB 90 o 0 dB 0o

3 0 dB 0o  3 dB  135 o   dB  270 o   dB 270 o  3 dB 135 o 0 dB 0o

4 0 dB 0o  3 dB  180 o   dB  360 o   dB 360 o  3 dB 180 o 0 dB 0o

5 0 dB 0o  3 dB  225 o   dB  450 o   dB 450 o  3 dB 225 o 0 dB 0o

6 0 dB 0o  3 dB  270 o   dB  540 o   dB 540 o  3 dB 270 o 0 dB 0o

7 0 dB 0o  3 dB  315 o   dB  630 o   dB 630 o  3 dB 315 o 0 dB 0o

8 0 dB 0o  3 dB  360 o   dB  720 o   dB 720 o  3 dB 360 o 0 dB 0o

9 0 dB 0o  3 dB  405 o   dB  810 o   dB 810 o  3 dB 405 o 0 dB 0o

10 0 dB 0o  3 dB  450 o   dB  900 o   dB 900 o  3 dB 450 o 0 dB 0o

Tabela 12 – Resumo da Tabela 11 para Qualquer Ordem

Passa Baixas Passa Altas


Módulo Fase Módulo Fase Módulo Fase Módulo Fase Módulo Fase Módulo Fase
  0   1      0   1   

0 dB 0o  3 dB  N  45 o   dB  N  90 o   dB N  90 o  3 dB N  45 o 0 dB 0o
Somas das Respostas Passa Baixas + Passa Altas

Quando ouvimos o resultado produzido por um crossover escutamos a soma (em módulo e fase) de
todas as bandas (vias) em que o sinal de áudio foi dividido. Essa soma vetorial é o resultado da superposição
de todas as vias, sendo crucial para a qualidade do resultado final a ser obtido. A Fig. 18 mostra a
sobreposição das curvas passa baixas e passa altas, que se cruzam em f  FC , sendo simplesmente o
resultado de cada resposta traçada em um mesmo gráfico e não as suas somas vetoriais, passa baixas + passa
altas, como na superposição.
Como alguns problemas podem acontecer, prejudicando a audição, convem analisar um crossover
pesquisando os resualtados da soma e da diferença entre suas vias, em módulo e fase, conforme faremos a
seguir, para obter-se um melhor entendimento do problema.
Para facilitar a análise vamos determinar os valores de 1 + s N = 1 +  j  ω  = 1 + j N  ω N que
N

constitui o numerador do polinômio da soma das respostas passa baixa + passa altas, para N de 1 a 10.

N Par:
No caso de N par  j  será sempre um numero real. Positivo quando N for múltiplo inteiro de 4 e
N

 j  
N
negativo nos demais casos, de modo que a soma 1  será também um numero real, positivo ou
negativo.
Como a freqüência angular  é sempre um numero real positivo, podemos considerar  N um vetor sempre
positivo, no eixo real, apontando para a direita.
N
O termo j N  1 pode ser interpretado como um operador, capaz de produzir N rotações sucessivas de
90 o , no vetor sobre o qual atua.

2
No caso de N = 2, o produto j N   N  j 2   2  1   2    2 corresponde a dois giros consecutivos
de 90 o , o que equivale a uma rotação de 180 o , que inverterá o sentido do vetor  2 , fazendo com que fique
em oposição ao vetor 1, de modo que a resultante será dada pela diferença entre seus módulos.
Aí teremos dois casos, sempre reais:
a)   1  o módulo do vetor resultante será dado por 1   2 e sua fase será igual a 0 o .
b)   1  o módulo será igual a  2  1 e a fase corresponderá a 180 o .

Para N = 4, o produto j N   N  j 4   4 
4
1   4   1  
2 2
4
  4 será sempre um numero real
positivo, após um giro de 360 o , de modo que 1  j 4   4  1  0 o   4  4  90 o , cujo módulo é igual a
1   4 . Considerando os dois casos anteriores:
a)   1  1   4   0 o onde o módulo resultante é igual à soma dos módulos de cada vetor e a fase
resultante correspondeu ao ângulo do vetor de maior módulo, 1  0 o , ou seja, 0 o .
b)   1  1   4   4  90 o onde o módulo resultante foi novamente igual à soma dos módulos de
cada vetor e a fase resultante igual ao ângulo do vetor de maior módulo,  4  4  90 o , ou seja, 360 o .

Abaixo segue o desenvolvimento para N par: 2, 4, 6, 8 e 10:

 j  
2
1   1  j 2   2  1  0 o   2  2  90 o
 j    1  j 2   2  1  0 o   2  2  90 o  1   2   0 o
2
  1  1 
 j    1  j 2   2  1  0 o   2  2  90 o    2  1  2  90 o
2
  1  1 
 j  
4
1   1  j 4   4  1  0 o   4  4  90 o
 j    1  j 4   4  1  0 o   4  4  90 o  1   4   0 o
4
  1  1 
 j    1  j 4   4  1  0 o   4  4  90 o  1   4   4  90 o
4
  1  1 

 j  
6
1   1  j 6   6  1  0 o   6  6  90 o
 j    1  j 6   6  1  0 o   6  6  90 o  1   6   0 o
6
  1  1 
 j    1  j 6   6  1  0 o   6  6  90 o    6  1  6  90 o
6
  1  1 

 j  
8
1   1  j 8   8  1  0 o   8  8  90 o
 j    1  j 8   8  1  0 o   8  8  90 o  1   8   0 o
8
  1  1 
 j    1  j 8   8  1  0 o   8  8  90 o  1   8   8  90 o
8
  1  1 

 j  
10
1   1  j10  10  1  0 o  10  10  90 o
 j    1  j10   10  1  0 o  10  10  90 o  1  10   0 o
10
  1  1 
 j    1  j10  10  1  0 o  10  10  90 o   10  1  10  90 o
10
  1  1 

N Ímpar:

No caso de N ímpar o resultado de 1  j N   N  1  j    j   N será sempre um número


N 1

 j  N  1   N 
complexo, cujo módulo será dado por 1   2N e o ângulo de fase por tg 1   , ou seja, a
 1 
função arco tangente. Como N é ímpar, isso implica em que N – 1 será sempre par, de modo que o termo
j  N  1 será igual a  1 (positivo para N – 1 multiplo inteiro de quatro e negativo nos demais casos),
importante para posicionar o vetor resultante no quadrante correto, o que determinará a fase do mesmo.

Nas Figs. 19 e 20 temos, respectivamente, os módulos e as fases dos Polinômios de Butterworth de N


= 1 a 10. Esses polinômios irão constituir os denominadores dos filtros passa baixa, passa altas bem como
suas somas e diferenças. Notar que todas as curvas se cruzam no ponto de + 3 dB, em f  FC .
Para N par (mas não múltiplo de 4) existe uma atenuação infinita (cancelamnto) em f  FC .
Sendo N múltiplo de 4 os módulos assumem o valor + 3 dB em f  FC .

Nas Figs. 21, 22 e 23 temos os módulos de 1 + s N = 1 +  j  ω  = 1 + j N  ω N , respctivamente para N =


N

1, 3, 5, 7 e 9 (ímpar), N = 2, 6 e 10 (par mas não múltiplo de 4) e para N = 4 e 8 (múltiplo de 4).


Esta diviso em três grupos evidencia características particulares: Para N ímpar todas os módulos são iguais a
+ 3dB em f  FC ; quando pares (2, 6, 10) apresentam uma atenuação infinita (cancelamento) em f  FC e
quando N for múltiplo de 4 as curvas do módulo cruzam-se em + 6 dB em f  FC .
A escala normalizada de freqüência foi de f / FC  0, 4 até f / FC  1 , para permitir melhor visualização.

As Figs. 24, 25 e 26 mostram, respectivamente, as respostas de fase para N de 1 a 4, N de 5 a 8 e N


de 9 a 10, da expressão 1 + s N = 1 +  j  ω  = 1 + j N  ω N .
N

As Figs 27, 28 e 29 mostram o módulo da soma das respostas passa baixas + passa altas para N de 1
a 4, N de 5 a 8 e N de 9 a 10 enquanto as respectivas informações de fase estão nas Figs. 30, 31 e 32.
1 + s N = 1 +  j  ω  = 1 + j N  ω N para N de 1 a 10
N
Tabela 13 – Valores de
N Ímpar   0   1   

1 1  j1   1  1  j   1 1  j 0  1  0 o 1  j 1  2  45 o 1  j      90 o
3 1  j3   3  1  j  3 1  j 0  1  0 o 1  j 1  2   45 o 1  j       90 o
5 1  j5   5  1  j  5 1  j 0  1  0 o 1  j 1  2  45 o 1  j      90 o
7 1  j7   7  1  j  7 1  j 0  1  0 o 1  j 1  2   45 o 1  j       90 o
9 1  j9   9  1  j  9 1  j 0  1  0 o 1  j 1  2  45 o 1  j      90 o

N Par   1   1

2 1  j2   2  1   2 1   2
0 o
   1  2  90
2 o

4 1  j4   4  1   4 1   4
0 o
1     4  90
4 o

6 1  j6   6  1   6 1   6
0 o
   1  6  90
6 o

8 1  j8   8  1   8 1   8
0 o
1     8  90
8 o

10 1  j10   10  1   10 1   10
0 o
   1  10  90
10 o

A Tabela 13 resume os valores do módulo e da fase da expressão anterior, que constitui o numerador dos
polinômios soma das respostas passa baixas + passa altas, conforme mostrado a seguir:

1  sN 1  sN
G LNS  G HNS  G 
N  S
 G LNS  G HNS  G NS 
1  B1  s  B2  s 2  ...  s N 1   2N

Exemplificando com a soma das respostas de terceira ordem (N = 3), temos:

1 s3 1  s3
G L3S  G L3S  G 3S   
1  B1  s  B2  s 2  s3 1  B1  s  B2  s 2  s3 1  B1  s  B2  s 2  s3

 1  j  3 1   23 1  6
G 3 
    1  0 dB
1   23 1  6 1  6

Observando as curvas referentes a N = 3, nas Figs. 21 e 19, respectivamente o numerador e o


denominador da expressão acima, vemos que são iguais, daí o cociente unitário, correspondendo a 0 dB.
A fase resultante será igual à fase do numerador, menos a fase do denominador do polinõnimo soma.
 j  3  1   3   j2  3   1 2   3    3 
A fase do numerador será dada por  
3 
 tg 1
   tg
1
   tg
1
   tg 1  ,
 1   1   1   1 
 
que é um ângulo do quarto quadrante (parte imaginária negativa e parte real positiva), ou seja, entre 270 o e
360 o e que pode ser expresso, de forma equivalente, no intervalo  90 o e 0 o (sentido de giro negativo).

A fase do denomidador será a do polinômio de Butterworth de ordem 3, que é igual à fase do filtro passa
1  B1      1  2     
3 3
baixas, de msma ordem, com o sinal trocado (Tabela 9), ou seja: tg  2 
 tg  2 
,
 1  B2     1  2 
ou simplesmente igual à fase do polinômio de Butterworth, de ordem 3, mostrada na Fig. 20.
0
-3
-6
-9
Crossovers Butterworth - Módulos em dB

-12
-15
-18
-21
-24
-27
-30 1a  6 d B / 8a
-33 2a  12 d B / 8 a
-36 3a  18 d B / 8 a

-39 4a  24 d B / 8 a
5a  30 d B / 8 a
-42
6a  36 d B / 8 a
-45
7a  42 d B / 8 a
-48
-51
-54
-57
-60
-1 0 1
10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 18 – Crossovers Butterworth – Sobreposição das Resposta de freqüência, normalizadas, em dB.

Fig. 19 – Módulos em dB dos Polinômios de Butterworth de N = 1 a 10.

900
Fases dos Polinômios de Butterworth - N = 1 a N = 10

855

810
765

720 10a  60 d B / 8 a
9a  54 d B / 8 a
675
8a  48 d B / 9 a
630
7a  42 d B / 8 a
585 6a  36 d B / 8 a
540 5a  30 d B / 8 a
495 4a  24 d B / 8 a
3a  18 d B / 8 a
450
2a  12 d B / 8 a
405
1a  6 d B / 8a
360

315
270

225
180

135
90

45
0
-2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Figura 20 – Fases em Graus dos Polinômios de Butterworth de N = 1 a N = 10.


1
+
s
=
1
+
j
ω

=
1
+
j
ω
N
N

N
Fig. 21 – Módulos de     em dB, para N ímpar de 1 a 9.
1
+
s
=
1
+
j
ω

=
1
+
j
ω
N
N

Fig. 22 – Módulos de     em dB, para N par 2, 6 10.


1
+
s
=
1
+
j
ω

=
1
+
j
ω
N
N

Fig. 23 – Módulos de     em dB, para N múltiplo inteiro de 4.


405

360

315
N = 4
270 N = 2
Ângulos de Fase de 1 + ( j ) N

N = 1
N = 3
225

180

135

90

45

-45

-90

-135
-2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC
1
+
s
=
1
+
j
ω

=
1
+
j
ω
N
N

N
Fig. 24 – Ângulos de fase de     para N de 1 a 4.
765
720

675
630

585
N = 8
540
Ângulos de Fase de 1 + ( j ) N

N = 6
495 N = 5
N = 7
450

405
360

315

270
225

180
135

90
45

0
-45

-90
-135
-2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC
1
+
s
=
1
+
j
ω

=
1
+
j
ω
N
N

Fig. 25 – Ângulos de fase de     para N de 5 a 8.


945
900
855
810
765
N = 10
720
N = 9
Ângulos de Fase de 1 + ( j ) N

675
630
585
540
495
450
405
360
315
270
225
180
135
90
45
0
-45
-2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC
1
+
s
=
1
+
j
ω

=
1
+
j
ω
N
N

Fig. 26 – Ângulos de fase de     para N de 9 a 10.


6

0
Crossovers Butterworth - Somas LP + HP em dB

-3

-6

-9

-12 4a  24 d B / 8 a
1a  6 d B / 8a
-15
3a  18 d B / 8 a
-18 2a  12 d B / 8 a
-21

-24

-27

-30

-33

-36

-39

-42

-45

-48
-1 0 1
10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 27 – Filtros Butterworth – Módulo da Soma das Respostas passa baixas + passa altas de 1 a 4ª ordem.

0
Crossovers Butterworth - Somas LP + HP em dB

-3

-6

-9 8a  48 d B / 8 a
5a  30 d B / 8 a
-12
7a  42 d B / 8 a
-15
6a  36 d B / 8 a
-18

-21

-24

-27

-30

-33

-36

-39

-42

-45

-48
-1 0 1
10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 28 – Filtros Butterworth – Módulo da Soma das Respostas passa baixas + passa altas de 5 a 8ª ordem.

0
Crossovers Butterworth - Somas LP + HP em dB

-3

-6

-9 9a  54 d B / 8 a
10a  60 d B / 8 a
-12

-15

-18

-21

-24

-27

-30

-33

-36

-39

-42

-45

-48
-1 0 1
10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 29 – Filtros Butterworth – Módulo da Soma das Respostas passa baixas + passa altas de 9 a 10ª ordem.
45
Ângulos de Fase Crossovers Butterworth - Somas LP + HP

-45
N = 1
N = 2
-90
N = 3
N = 4
-135

-180

-225

-270

-315

-360

-405
-2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 30 – Filtros Buterworth – Fase da soma das respostas passa baixas + passa altas de N = 1 a N = 4.
Ângulos de Fase Crossovers Butterworth - Somas LP + HP

-90

N = 5
N = 6
-180
N = 8
N = 7

-270

-360

-450

-540

-630

-720

-2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 31 – Filtros Buterworth – Fase da soma das respostas passa baixas + passa altas de N = 5 a N = 8.
Ângulos de Fase Crossovers Butterworth - Somas LP + HP

-90

-180 N = 9
N = 10

-270

-360

-450

-540

-630

-720

-810

-900

-2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 32 – Filtros Buterworth – Fase da soma das respostas passa baixas + passa altas de N = 9 a N = 10.
Exemplo 29 : Soma, N = 1 - Determine o módulo e a fase da soma das funções de transferência passa
baixas + passa altas para as freqüências normalizadas iguais a 0, 1 e infinito.

1 s 1  s
G L1S  G H1S  G1S     1  0 dB
1  s 1  s 1  s

 1   0 o

Neste caso a superposição é perfeita (soma das partes igual a 1, o todo), tanto no regime transiente quanto no
permanente.

Exemplo 30 : Soma, N = 2 - Determine o módulo e a fase da soma das funções de transferência passa
baixas + passa altas para as freqüências normalizadas iguais a 0, 1 e infinito.

 1 s2 1  s2
G L2S  G H 2S  G 2 S 
  
1  2  s  s2 1  2  s  s2 1  2  s  s2

1  2 1  2 1 1
G 2 j    
1  j  2    2 1  2  j  2   1  2 2  2 
 j 1  j
1  2
1  2 1  2

1  2  
G 2   ;  2    tg 1  
2  1  2 
 2    
1  
 1   2 
 

Para   0

1 1 1
G 2   0     1  0 dB
 2 0 
2
0
2 1  0
1    1   
 1  02  1
 

 2 0   2 0 
   tg 1    0 o
0
 2   0   tg 1     tg 1

1  0 
2
1  0 
2
1
   

Para   1

1 1 1
G 2   1     0    dB
 2 1 
2
 2
2 1  
1    1  
 1  12   0 
   

 2 1   2 1   2
 2   1   tg 1     tg 1
    tg 1
    90
o

1  1 
2
1  1 
2  
     0 
Para   

1 1 1
G 2       
2 2 2
 2        
1    1     
 1  2     
 

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:

1 1 1 1
G 2        
2 2 2 2
 2        2 
1     2   2  1   
 1  2  1    1    0  
  
1 1
  
    
   

1
G 2       1  0 dB
1  0
2

 2  
 2       tg 1  
 1  2 
 

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:

 
 2    2 
 2       tg 1     tg 1  
1   
2
 1  
 
 

 
 2   2   2  180 o resultante de    j  2 .
 2       tg 1     tg 1
    tg 1
 

1  0       
     
 

 2       180 o

Exemplo 31 : Soma, N = 3 - Determine o módulo e a fase da soma das funções de transferência passa
baixas + passa altas para as freqüências normalizadas iguais a 0, 1 e infinito.

1 s3 1  s3
G L3S  G H3S  G 3S   
1  2  s  2  s 2  s3 1  2  s  2  s 2  s3 1  2  s  2  s 2  s3

1  j  3 1  j  3 1  j  3
G 3 j   
1  j  2    2  2  j  3 1  2  2  j  2    j  3 1  2  2  j   2    3 
1  6 1  6
G 3   
1  2  2    2    3 
2 2

1  2 
2 2
 2   
3 2
1  6 1  6
G 3     1  0 dB
1  4  2  4  4  4  2  4  4  6 1  6

  3  1  2     
3
3   tg 1    tg  2 
 1   1  2 

Para   0

G 3   0  1

  03  1  2  0  0 
3
 0 1   0 
3   0  tg 1    tg  2 
 tg 1    tg    0  0  0
o o o

 1   1  20   1   1 

Para   1

G 3   1  1  0 dB

  13  1  2  1  1 
3
  1 1  2  1  1   1  1  1 
3   1  tg 1    tg  2 
 tg 1    tg    tg    tg  
 1   1  2 1   1  1  2   1    1

3   1   45 o  135 o   180 o

Para   

G 3      1  0 dB

   3 
1 1  2     
3
  1    
 3    
 tg    tg  2 
 tg 1    tg  
 1   1  2   1   

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:

 2 
     1 
1  2      1    
3 3 3
3      tg 1   tg  tg  tg 1
 3

  2   
 1   1  2   1   1 2  2 
 3  
 3 

 2   2 
  3
  2  1     3
  2  1 
3      tg 1    tg 1
 1   tg 1
   tg 1
 1 
 1   3  2   1   3 
2

     

  1  0  1  1     1   1 
3      tg 1    tg    tg    tg     90  270   360
o o o

 1   0  0   1    0 
Exemplo 32 : Soma, N = 4 - Determine o módulo e a fase da soma das funções de transferência passa
baixas + passa altas para as freqüências normalizadas iguais a 0, 1 e infinito.

1
G L4S  G H 4S  G 4S   ...
1  2, 6131  s  3, 4142  s 2  2, 6131  s3  s 4
s4

1  2, 6131 s  3, 4142  s 2  2, 6131  s3  s 4

 1  s4
G L4S  G H 4S  G 4 S 

1  2, 6131  s  3, 4142  s 2  2, 6131  s3  s 4

1  4
G 4 j 
1  j  2, 6131    3, 4142  2  j  2, 6131  3  4

 1  4 1  4
G  
1  3, 4142  2  4  j  2, 6131     3  1  3, 4142  2  4  j  2, 6131    3 
4 j

1  4
G 4  
1  3, 4142  2  4   2, 6131 2     3 
2 2

Como 3, 4141  2  2 e 2, 6131 2  4  2  2 , vem:

1  4
G 4  
  
2  2  4   4  2  2     3  
2 2
1  2 
 

Desenvolvendo separadamente as duas parcelas do denomidador, temos:

Primeira parcela:

     
2 2
1  2  2  2  4   1  2  2  2   4  ...
   

   
2
 1  2  2  2   2  1  2  2  2  4  8  ...
   

   2     2  1   2  2         ...
2
 1  2 2  2  2  2  4 2 4 8
 
 1  22  2 2
  6  4  2      2  2   2  2         ...
4 2 4 8
 
 1  22  2 2
  6  4  2     2    2   2  2       ...
4 4 6 8

 1  22  2 2
  8  4  2     2   2  2       ...
4 6 8

 1  22  2 2
 4 2  2    2 2  2     
4 6 8

Segunda parcela:
 4  2  2          4  2  2      2       ...
3 2 2 4 6

  4  2  2     2   4  2  2      4  2  2     ...
2 4 6

 2 2  2    4 2  2    2 2  2   


2 4 6

Somando a primeira parcela com a segunda, vem:

  
2  2  4   4  2  2     3  
2 2
1  2   ...
 

1  2 2  
2  2  4  2   
2  4  2  2   
2  6  8  ...

 22  2 2
 4 2  2 4
 2 2  2 6

 1  8

Obtendo o módulo:

1  4 1  4
G 4   
1  3, 4142  2  4   2, 6131 2     3 
2 2
1  8

Obtendo a fase:

1  j 4  4 1
G 4 j  
1  3, 4142      j  2, 6131      
2 4 3
1  3, 4142  2  4 2, 6131     3 
 j
1  4 1  4

 2, 6131     3  1  4   2, 6131     3  
 1 1
 4  
  tg      tg  
 1  4 1  3, 4142  2  4   1  3, 4142  2  4 
  

Para   0

1  04 1
G 4   0    1  0 dB
1  0 8
1

 2, 6131   0  03   0
 1
 4   0 
  tg     tg 1    0 0
1  3, 4142  0  0 
2 4
1

Para   1

1  14 1  1 2 2 2
G 4   1      2  1, 414   3 dB
1  1 8
1  1 2 2 2

 2, 6131 1  13    0 
4   1   tg 1     tg 1
    180 o
1  3, 4142 1  1 
2 4
  2 
Para   

1  4  
G 4       
1  8  

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:

1 1
 1  1
1   4
4 4 0  1 1
G 4           1  0 dB
1   8
1 1 0  1 1
 1  1
8 8

 2, 6131     3    
4       tg 1     tg 1  
1  3, 4142       
2 4

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:

   
 2, 6131     3    2, 6131   3  1 
4       tg 1     tg 1    
1  3, 4142       1  3, 4142   4 
2 4 2
 3
 3 3  

  1    1  
 2, 6131    2  1   2, 6131    2  1 
4       tg 1       tg 1    
 1 3, 4142 1 3, 4142
      
 3    3  

 2, 6131   0  1  1   2, 6131 
4       tg 1     tg     360
o

 0  0       

Exemplo 33 : Soma, N = 4 - Determine o módulo da soma das funções de transferência passa baixas +
passa altas, utilizando conceitos vistos anteriormente que evitam o trabalhoso desenvolvimento algébrico do
Exemplo 32.

1 1 1
Conforme já visto, G L   . Logo, G 4L    . Assim,
2 N 2 4
1   1   1   8

1 1
G 4L    Logo,
1  B2  2  4  j   B1    B3  3  1  8

 j  
4
1
G 4L   G 4H   
1  B2  2  4  j   B1    B3  3  1  B2  2  4  j   B1    B3  3 

 j  
4
1  1  4
G 4L   G 4H   
1  B2  2  4  j   B1    B3  3  1  B2  2  4  j   B1    B3  3 
1  4 1  4
Assim, G 4L   G 4H   
1  B2  2  4  j   B1    B3  3  1  8

que concorda com o resultado do Exemplo 32.

Notar que o numerador é um número real, sempre positivo, situação que vai se repetir (sinal sempre
positivo) somente quando N for um múltiplo inteiro de 4, ou seja, para N = 4 , 8 , 12 , 16 …

Podemos adiantar que para N ímpar o módulo será sempre unitário, para qualquer freqüência.
Para N par, mas não múltiplo inteiro de 4, o módulo em   1 será nulo, mas assume o valor 1 nos
extremos, ou seja, tanto em   0 quanto em    .

Exemplo 34 : Soma, N = 3 - Determine o módulo da soma das funções de transferência passa baixas +
passa altas, utilizando conceitos vistos anteriormente que evitam o trabalhoso desenvolvimento algébrico do
Exemplo 31.

1 1 1
Conforme já visto, G L   . Logo, G 3L    . Assim,
2 N 23
1   1   1   6

1 1
G 3L    Logo,
1  B2    j   B1    
2 3
 1   6

 j  
3
1
G 3L   G 3H   
1  B2  2  j   B1    3  1  B2  2  j   B1    3 

 j  
3
1  1  j  3
G 3L   G 3H   
1  B2  2  j   B1    3  1  B2  2  j   B1    3 

Notar que o numerador é um número complexo, situação que vai se repetir sempre que N for ímpar.
(No caso de N par o numerador será um numero real.)

1  j  3 1  6
G 3L   G 3H     1 de acordo com o Exemplo 31.
1  B2    j   B1    
2 3
 1   6
Diferenças das Respostas Passa Baixas - Passa Altas

A diferença entre as respostas passa baixas – passa altas consiste em somar a via passa baixas com a
passa altas, tendo sido esta ultima invertida em sua polaridade, o que pode ser feito eletrônicamente
multiplicando-se por (– 1) a função de transferência desta via, ou simplesmente invertendo os fios da bobina
do respectivo transdutor.

Para facilitar a análise vamos determinar os valores de 1 - s N = 1 -  j  ω  = 1 - j N  ω N que constitui o


N

numerador do polinômio da diferença entre as respostas passa baixa - passa altas, para N de 1 a 10.

N Par:
No caso de N par  j  será sempre um numero real. Positivo quando N for múltiplo inteiro de 4 e
N

negativo nos demais casos em que for par. Desse modo a diferença 1   j  
N
será também um numero
real, positivo quando N for múltiplo inteiro de 4, e positivo ou negativo nos demais casos, dependendo de  .
Como a freqüência angular  é sempre um numero real positivo, podemos considerar  N um vetor sempre
positivo, no eixo real, apontando para a direita.
N
O termo j N  1 pode ser interpretado como um operador, capaz de produzir N rotações sucessivas de
90 o , no vetor sobre o qual atua.
2
No caso de N = 2, o produto j N   N  j 2   2  1   2    2 foi negativo, mas devido ao giro de
180 o introduzido pelo sinal da diferença, este termo ficará em fase com a componente real 1:
1   j    1   j    1   j 2   2   1 
N 2
 
 1   2  1   1  2   1   2 , que é o módulo,
2

real e positivo. No entanto, a fase poderá ser igual a 0 o ou 360 o , conforme abaixo:
N  2 e   1  1   j    1  j 2   2  1  0 o   2  2  90 o  1   2   0 o :
2

N  2 e   1    1  1   j    1  j 2   2  1  0 o   2  2  90 o  1   2   2  90 o
2

Em ambos os casos a fase final foi igual à fase da componente de maior amplitude.
É claro que 0 o e 360 o são coincidntes no círculo trigonométrico, mas o segundo chegou àquela posição
após quatro rotações sucessivas de 90 o , em relação ao primeiro. Acreditamos importante ressaltar este fato.

Abaixo segue o desenvolvimento para N par: 2, 4, 6, 8 e 10:

1   j    1  j 2   2  1  0 o   2  2  90 o
2

  1  1   j    1  j 2   2  1  0 o   2  2  90 o  1   2   0 o
2

  1  1   j    1  j 2   2  1  0 o   2  2  90 o  1   2   2  90 o
2

1   j    1  j 4   4  1  0 o   4  4  90 o
4

  1  1   j    1  j 4   4  1  0 o   4  4  90 o  1   4   0 o
4

  1  1   j    1  j 4   4  1  0 o   4  4  90 o    4  1  4  90 o
4

1   j    1  j 6   6  1  0 o   6  6  90 o
6

  1  1   j    1  j 6   6  1  0 o   6  6  90 o  1   6   0 o
6

  1  1   j    1  j 6   6  1  0 o   6  6  90 o  1   6   6  90 o
6
1   j    1  j 8   8  1  0 o   8  8  90 o
8

  1  1   j    1  j 8   8  1  0 o   8  8  90 o  1   8   0 o
8

  1  1   j    1  j 8   8  1  0 o   8  8  90 o    8  1  8  90 o
8

1   j  
10
 1  j10  10  1  0 o  10  10  90 o
  1  1   j    1  j10  10  1  0 o  10  10  90 o  1  10   0 o
10

  1  1   j    1  j10  10  1  0 o  10  10  90 o  1  10   10  90 o


10

N Ímpar:

No caso de N ímpar o resultado de 1  j N   N  1  j  N  1  j   N será sempre um número


2 N   N  1  N 
1
complexo, cujo módulo será dado por 1   e o ângulo de fase por tg  j   , ou seja, a
 1 
função arco tangente. Como N é ímpar, isso implica em que N – 1 será sempre par, de modo que o termo
 j  N  1 será igual a  1 (negativo para N – 1 multiplo inteiro de quatro e posiivo nos demais casos), fato
importante para posicionar o vetor resultante no quadrante correto, o que determinará a fase do mesmo.

1  s N = 1 -  j  ω  = 1 - j N  ω N para N de 1 a 10
N
Tabela 14 – Valores de
N Ímpar   0   1   

1 1  j1   1  1  j   1 1  j 0  1  0 o 1  j 1  2   45 o 1  j       90 o
3 1  j3   3  1  j  3 1  j 0  1  0 o 1  j 1  2  45 o 1  j      90 o
5 1  j5   5  1  j  5 1  j 0  1  0 o 1  j 1  2   45 o 1  j       90 o
7 1  j7   7  1  j  7 1  j 0  1  0 o 1  j 1  2  45 o 1  j      90 o
9 1  j9   9  1  j  9 1  j 0  1  0 o 1  j 1  2   45 o 1  j       90 o

N Par   1   1

2 1  j2   2  1   2 1   2
0 o
1     2  90
2 o

4 1  j4   4  1   4 1   4
0 o
   1  4  90
4 o

6 1  j6   6  1   6 1   6
0 o
1     6  90
6 o

8 1  j8   8  1   8 1   8
0 o
   1  8  90
8 o

10 1  j10   10  1   10 1   10
0 o
1     10  90
10 o

Nas Figs. 33, 34 e 35 temos os gráficos dos módulos de 1 - s N = 1 -  j  ω  = 1 - j N  ω N ,


N

respectivamente para N ímpar, de 1 a 9, para N par, 2, 6 e 10 e para N múltiplo de 4, ou seja, 4 e 8.


Para N ímpar, todos os módulos são iguais a + 3 dB em f  FC . Quando múltiplos inteiros de 4 apesentam
uma atenuação infinita (cancelamento) em f  FC . Nos demais casos em que N for par teremos um módulo
igual a + 6 dB em f  FC .
A escala normalizada de freqüência foi de f / FC  0, 4 até f / FC  1 , para permitir melhor visualização.
As Figs. 36, 37 e 38 mostram os gráficos da fase de 1 - s N = 1 -  j  ω  = 1 - j N  ω N , respectiva-
N

mente para N de 1 a 4, N de 5 a 8 e N de 9 a 10.

Nas Figs. 39, 40 e 41 vemos os gráficos do módulo da diferença, passa baixas – passa altas, para N
de 1 a 4, N de 5 a 8 e N de 9 a 10, enquanto que os respectivos gráficos da informação de fase estão nas Figs.
42, 43 e 44.

A Tabela 14 resume os valores do módulo e da fase de 1 - s N = 1 -  j  ω  = 1 - j N  ω N , que constitui o


N

numerador dos polinômios diferença das respostas passa baixas - passa altas, conforme abaixo:

1  sN
G LNS  G HNS  G NS 
1  B1  s  B2  s 2  ...  s N


1  sN
G LNS  G HNS  G N  S

1   2N

Exemplificando com a diferença das respostas de terceira ordem (N = 3), temos:

 1 s3 1  s3
G L3S  G L3S  G 3 S
  
1  B1  s  B2  s 2  s3 1  B1  s  B2  s 2  s3 1  B1  s  B2  s 2  s3

1  j  3 1  j  3
G 3 j  
1  j  2    2   2  j  3 1  2   2  j   2    3 

1  6 1  6
G 3     1  0 dB
1    2      1  6
2 2
2 2 3

Observando as curvas referentes a N = 3, nas Figs. 33 e 19, respectivamente o numerador e o


denominador da expressão acima, vemos que são iguais, daí o cociente unitário, correspondendo a 0 dB.

 3   2    3 
A fase resultante  3   tg 1    tg 1  2 
será igual à fase do numerador menos a fase do
 1  1  2 
denominador do polinõnimo de Butterworth.
  j  3  1   3    1 2   3 
1   j     3 
2 3
A fase do numerador será dada por  
3 
 tg 1
   tg    tg
1
   tg 1  ,
 1   1   1   1 
 
que é um ângulo do primeiro quadrante (partes imaginária e real positivas), ou seja, compreendido entre
0 o e 90 o .

A fase do denomidador será a do polinômio de Butterworth de ordem 3, que é igual à fase do filtro
passa baixas, de msma ordem, com o sinal trocado (Tabela 9), ou seja:
 B    3  1  2     
3
tg 1  1 2 
 tg  2 
, ou simplesmente igual à fase do polinômio de Butterworth, de
 1  B2     1  2 
ordem 3, mostrada na Fig. 20.

O procedimento acima será detalhado nos exemplos posteriores.


1
s
=
1
-
j
ω

=
1
-
j
ω
N
N

N
Fig. 33 – Módulos de      em dB, para N ímpar de 1 a 9.
1
s
=
1
-
j
ω

=
1
-
j
ω
N
N

Fig. 34 – Módulos de      em dB, para N par 2, 6 10.


1
s
=
1

j
ω

=
1
-
j
ω
N
N

Fig. 35 – Módulos de       em dB, para N múltiplo inteiro de 4.


405

360

315
N = 4
N = 2
270
Ângulos de Fase de 1 - ( j ) N

N = 3
N = 1
225

180

135

90

45

-45

-90

-135
-2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC
1
-
s
=
1
-
j
ω

=
1
-
j
ω
N
N

N
Fig. 36 – Ângulos de fase de     para N de 1 a 4.

720

675
630

585
N = 8
540
Ângulos de Fase de 1 - ( j ) N

N = 6
495 N = 7
N = 5
450

405
360

315

270
225

180
135

90
45

0
-45

-90

-2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC
1
-
s
=
1
-
j
ω

=
1
-
j
ω
N
N

Fig. 37 – Ângulos de fase de     para N de 5 a 8.

900

810

720
Ângulos de Fase de 1 - ( j ) N

N = 10
630
N = 9

540

450

360

270

180

90

-90

-2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC
1
-
s
=
1
-
j
ω

=
1
-
j
ω
N
N

Fig. 38 – Ângulos de fase de     para N de 9 a 10.


6
Crossovers Butterworth - Soma Invertida LP - HP em dB

-3

-6

-9 2a  12 d B / 8 a
1a  6 d B / 8 a
-12
3a  18 d B / 8 a
-15 4a  24 d B / 8 a
-18

-21

-24

-27

-30

-33

-36

-39

-42

-45

-48
-1 0 1
10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 39 – Filtros Butterworth – Módulo da Diferença das Respostas passa baixas - passa altas de 1 a 4ª ordem.

6
Crossovers Butterworth - Soma Invertida LP - HP em dB

-3

-6

-9

-12 6a  36 d B / 8 a
5a  30 d B / 8 a
-15
7a  42 d B / 8 a
-18 8a  48 d B / 8 a
-21

-24

-27

-30

-33

-36

-39

-42

-45

-48
-1 0 1
10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 40 – Filtros Butterworth – Módulo da Diferença das Respostas passa baixas - passa altas de 5 a 8ª ordem.

6
Crossovers Butterworth - Soma Invertida LP - HP em dB

-3

-6

-9 10a  60 d B / 8 a
9a  54 d B / 8 a
-12

-15

-18

-21

-24

-27

-30

-33

-36

-39

-42

-45

-48
-1 0 1
10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 41 – Filtros Butterworth – Módulo da Diferença das Respostas passa baixas - passa altas de 9 a 10ª ordem.
Ângulos de Fase Crossovers Butterworth - Diferenças LP - HP

2a  12 d B / 8 a
-45 1a  6 d B / 8 a
3a  18 d B / 8 a
4a  24 d B / 8 a
-90

-135

-180

-225

-270

-315

-360

-2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 42 – Filtros Buterworth – Fase da diferença das respostas passa baixas - passa altas de N = 1 a N = 4.
(As fases das diferenças, correspondentes a N = 1 e N = 3 , são iguais e, por esse motivo, coincidentes nos gráficos.)
Ângulos de Fase Crossovers Butterworth - Diferenças LP - HP

-90

7a  42 d B / 8 a
-180 6a  36 d B / 8 a
5a  30 d B / 8 a
8a  48 d B / 8 a
-270

-360

-450

-540

-630

-720

-2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 43 – Filtros Buterworth – Fase da diferença das respostas passa baixas - passa altas de N = 5 a N = 8.
Ângulos de Fase Crossovers Butterworth - Diferenças LP - HP

-90

10a  60 d B / 8 a
-180
9a  54 d B / 8 a

-270

-360

-450

-540

-630

-720

-810

-900

-2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 44 – Filtros Buterworth – Fase da diferença das respostas passa baixas - passa altas de N = 9 a N = 10.
Exemplo 35 : Diferença, N = 1 - Determine o módulo e a fase da diferença das funções de transferência
passa baixas - passa altas para as freqüências normalizadas iguais a 0, 1 e infinito.

1 s 1  s
G L1S  G H1S  G 1S   
1  s 1  s 1  s

1  j  1  2    1    
G 1 j  ; G 1    1  0 dB ;  1   tg 1    tg  
1  j  1  2  1   1 

Para   0

 0 1   0 
G 1   0  1  0 dB ;  1   0  tg 1    tg    0  0  0
o o o

 1   1 

Para   1

G 1   1  1  0 dB

  1 1   1 
 1   1  tg 1    tg     45  45   90
o o o

 1   1 

Para   

G 1      1  0 dB

  1    
 1  1  tg 1    tg     90  90   180
o o o

 1   1 

Exemplo 36 : Diferença, N = 2 - Determine o módulo e a fase da diferença das funções de transferência


passa baixas - passa altas para as freqüências normalizadas iguais a 0, 1 e infinito.

1 s2 1  s2
G L2S  G H 2S  G 2S   
1  2 s  s 2 1  2 s  s 2 1  2 s  s 2

 1  2 1  2 1
G 2 j
  
1  j 2     2
1    j 2  
2
1  2 2 
 j
1   2
1  2
 1  2 1  2
G 2 
 

  1  2 
2 2
1    2  2
2
 2
 2 

 2  
 
1  1  2   2  
 2    tg    tg 1
 
1  2   1   2 
 
1  2 
 
Para   0

1  02 1 1
G 2   0     1  0 dB
1
1  0  1  0
2
2
 202

 2 0  0
 2   0   tg 1    tg 1    0 o
 1  0  1
 

Para   1

1  12 1  1 2 2
G 21    1      2  3 dB
1  1 2  1  1 0  2 2
2 2
 2 1 2  2 1

 2    2   2
 2   1   tg 1     tg 1     tg 1    tg 1      90 o
1   
2 1  1  0 
     

Para   

1  2  
G 2       

1  2   
2
 22

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:

1 1
 1  1
1  2 2 2
G 2       
1   1  
2 2 2
 2
 2 2
 2
22 1  2  2
    2
  
2
4 4 

1 1
 1  1
2 2 0  1 1
G 2          1  0 dB
0  1  0 1
2 2 2
 1  2  1  2
 2  1  2  2  1  2
     

 2    2     
 2       tg 1     tg 1
 2 
  tg 1  
 1  2  
  1     

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:

   

 2  
1 1
 2  1
 2  1
 2  1
 2
   tg            
 
tg   tg   tg tg
2      2   
1     1   
1
  0    
   
 2
 2       tg 1    180 o
   
 

Exemplo 37 : Diferença, N = 3 - Determine o módulo e a fase da diferença das funções de transferência


passa baixas - passa altas para as freqüências normalizadas iguais a 0, 1 e infinito.

1 s3 1  s3
G L3S  G H3S  G 3S   
1  2  s  2  s 2  s3 1  2  s  2  s 2  s3 1  2  s  2  s 2  s3

 1  j  3 1  j  3
G  
1  2   2  j   2    3 
3 j
1  j  2    2   2  j  3

 1  6 1  6
G 3 
   1  0 dB
1    2      1  6
2 2
2 2 3

 3   2    3 
 3   tg 1    tg 1  2 
 1  1  2 

Para   0

G 3   0  1  0 dB

 03   2  0  03  0 0
 3   0  tg 1    tg 1  2 
 tg 1    tg 1    0  0  0 0
1
   1  2  0   
1 1

Para   1

G 3   1  1  0 dB

 13   2 1  13  1  2  1 1  1 
 3   1  tg 1    tg 1   tg 1    tg 1    tg 1  tg 
1
  45  135   90
o o o
2 
1  1  2 1  1 1  2    1

Para   

G 3       1  0 dB

 3  1  2     
3
   
 3      tg 1    tg  2 
 tg 1    tg 1  
 1   1  2  1  

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:


 2 
  1 
1    1  2      1   
3 3 3

 3      tg    tg   tg    tg 1 3

2 
 1  1  2   1   1 22 
 3  
 3 
 2   2 
  1   2  1 
1    1      0 1
3 3
 3     1
 tg    tg   2
 tg  1
 tg   tg 1    tg 1 
1 2   1 2  
 1   3    1   3   1 0  0
   

   1
 3      tg 1    tg 1    90  270   180
0 0 0

1
   0 

Exemplo 38 : Diferença, N = 4 - Determine o módulo e a fase da diferença das funções de transferência


passa baixas - passa altas para as freqüências normalizadas iguais a 0, 1 e infinito.

1  s4
G L4S  G H4S  G 4S 
1  2, 6131 s  3, 4142  s 2  2, 6131  s3  s 4

 1  4
G 4 j

1  j  2, 6131   3, 4142   2  j  2, 6131  3  4

1  4
G 4 j 
1  3, 4142   2  4  j   2, 6131   2, 6131  3 


1  4 1  4
G 4 
 
1  3, 4142      j   2, 6131   2, 6131 
2 4 3
 1  8
1
G 4 j 
1  3, 4142    
2 4
2, 6131    2, 6131  3
 j 
1  4 1  4

 2, 6131   2, 6131 3 

1  4
  2, 6131     3  
 4    tg 1     tg 
1

 1  3, 4142   2  4  1  3, 4142     
2 4

 1  4 
 

Para   0


1  04 1  0 1
G 4   0 
    1  0 dB
1  08 1  0 1

 2, 6131   0  03   0
 1
 4   0 
  tg     tg 1    0 o
1  3, 4142  0  0 
2 4
1

Para   1


1  14 1  1 0
G 4   1
    0    dB
1  18 1  1 2
 2, 6131  1  13    0 
 4   1   tg 1     tg 1     180
0

1  3, 4142 1  1 
2 4
  2 

Para   


1  4 1    
G 4    
  
1  8 1    

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:

1 1 1
1  4  1  1 1
4 4 4 0 1  1 1
G 4           
1  8 1  8 1 1 0  1 1 1
 1  1
4 8 8

G 4      1  0 dB

 2, 6131  1  3  
1    
3
 1
 4    
  tg     tg  4
1  3, 4142   2   4    
 

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:

   3  
2, 6131  
 2, 6131     3   
1 
 4
 

4 

 4       tg 1     tg 
1  3, 4142   2  4   1 3, 4142   2 4 
  4   
 4 4 

  1 1    1 1 
 2, 6131   3      2, 6131   3    
 4       tg 1       tg 1   
 1  3, 4142  1   1  3, 4142  1 
 4 2

  
4
2 

 2, 6131   0  0   1   0 
 4       tg 1     tg     360
o

 0  0 1   1 

Exemplo 39 : Diferença, N = 5 - Determine o módulo e a fase da diferença das funções de transferência


passa baixas - passa altas para as freqüências normalizadas iguais a 0, 1 e infinito.

1  s5
G L5S  G H 5S  G 5S 
1  3, 2361  s  5, 23, 61 s 2  5, 23, 61 s3  3, 2361  s 4  s5

1  j  5
G 5 j 
1  j  3, 2361   5, 23, 61  2  j  5, 23, 61  3  3, 2361  4  j  5
1  j  5
G 5 j 
1  5, 23, 61  2  3, 2361 4  j   3, 2361    5, 23, 61  3  5 

1  10 1  10
G 5     1
1     3, 2361    5, 23, 61     
2 2
5, 23, 61    3, 2361  
2 4 3 5
1   10

G 5   1  0 dB

 1   5  1  3, 2361    5, 23, 61     
3 5
 5  
 tg    tg  4 
 1  5, 23, 61    3, 2361   
2
 1 

Para   0

G 5   0  1  0 dB

 1   5  1  3, 2361  0  5, 23, 61  0  0 
3 5
 0
 5   0 
 tg    tg  4 
  360 o  tg 1  
 1  5, 23, 61 0  3, 2361  0 
2
 1   1 

 0
 5   0   360 o  tg 1     360  0   360
o o o

 1 

Para   1

G 5   1  1  0 dB

  5  1  3, 2361 1  5, 23, 61 1  1 
3 5
1   1 
5
1  3, 2361  5, 23, 61  1 
 5   1  tg 1    tg  4 
 tg    tg  
 1  5, 23, 61 1  3, 2361 1   1  5, 23, 61  3, 2361 
2
 1   1 

 4, 2361  5, 23, 61  1   1 
 5   1   405 o  tg 1     405  tg 
o
   405  225   630
o o o

 4, 23, 61  5, 2361    1 

  5  1   1 
5
O valor da tg 1   , para   1 , ou seja, tg   , pode ser obtido das seguintes formas:
 1   1 

a) Fazendo 5 rotações consecutivas de 90 o , em sentido horário (negativo) a componente imaginária, de


amplitude igual a 1, estará em uma posição angular de  5  90 o   450 o , enquanto que a componente real,
de mesma amplitude, estará a 0 o . A resultante, de amplitude 2 , estará na diagonal  45 o  de modo que o
ângulo de fase resultante será dado por :   450 o  45 o    405 o .

b) Consultando a Tabela 14 para N = 5 e   1 .

c) No gráfico da Fig. 25, buscando o valor para f / FC  1 na curva correspondente a N = 5.


Para   

G 5      1  0 dB
  5  1  3, 2361    5, 23, 61     
3 5
1    
5
1   
 5      tg 1    tg  4 
 tg    tg  
 1  5, 23, 61    3, 2361     
2
 1   1 

A expressão acima é indeterminada. Levantando a indeterminação:

  5  1  3, 2361    5, 23, 61     
3 5
 5      tg 1    tg  4 
 1  5, 2361    3, 2361   
2
 1 

 3, 2361  5, 23, 61 3 5 


   5    
 5      tg 1  1 5 5 5
  tg  
 1  5, 23, 61    3, 2361  
2 4
 1  
 5 5 5 

 3, 2361 5, 23, 61   3, 2361 5, 23, 61 


     1      1 
 5
4
 2   5
 4
 2
 5      tg 1  1
  tg  1
1
  tg 
1
  tg  1
 1  5, 23, 61 3, 2361  1  5, 23, 61 3, 2361 
 5       
 3    5 3  

  5  1   1 
 5      tg 1    tg     450  5  90   450  450   900
o o o o o

 1   0 

Tabela 15 – Resumo dos Resultados Obtidos nos Exemplos 29 a 38


Soma Passa Baixas + Passa Altas Diferença Passa Baixas - Passa Altas
Módulo Fase Módulo Fase Módulo Fase Módulo Fase Módulo Fase Módulo Fase
N   0   1      0   1   

1 0 dB 0o 0 dB 0o 0 dB 0o 0 dB 0o 0 dB  90 o 0 dB  180 o

2 0 dB 0o   dB  90 o 0 dB  180 o   dB 0o  3 dB  90 o 0 dB  180 o

3 0 dB 0o 0 dB  180 o 0 dB  360 o 0 dB 0o 0 dB  90 o 0 dB  180 o

4 0 dB 0o 3 dB  180 o 0 dB  360 o 0 dB 0o   dB  180 o 0 dB  360 o

5 0 dB 360 o 0 dB 180 o 0 dB 0o   dB 360 o  3 dB  630 o 0 dB  900 o

6 0 dB 0o   dB  270 o 0 dB  540 o   dB 0o  3 dB  270 o 0 dB  540 o

7 0 dB  360 o 0 dB  720 o 0 dB  1080 o   dB 360 o  3 dB 180 o 0 dB  180 o

8 0 dB 0o 3 dB  360 o 0 dB  720 o   dB 0o  3 dB  360 o 0 dB  720 o

9 0 dB 720 o 0 dB 360 o 0 dB 0o   dB  720 o  3 dB 1170o 0 dB 1620o

10 0 dB 0o   dB  450 o 0 dB  900 o   dB 0o  3 dB  450 o 0 dB  900 o


Comentando o Módulo das Somas e das Diferenças

Analisando os resultados obtidos podemos tirar algumas conclusões úteis na prática:

N Ímpar:

A Fig. 45 mostra que todas as somas e diferenças das respostas passa baixas e passa altas, para N
ímpar, apresentaram um módulo igual a 0 dB. Isso significa que os módulos das somas e das diferenças fo-
ram unitários, ou seja, apresentaram uma resposta perfeitamente plana, reproduzindo o todo, o que é exata-
mente o desejado, mas somente no caso da soma para N = 1 este resultado unitário aconteceu tanto no re-
gime transitório quanto no permanente. Nos demais valores ímpares de N isso aconteceu apenas no módulo.
Como a taxa de atenuação dos filtros de primeira ordem (N = 1, 6 dB / 8 a ) não é alta o suficiente para aten-
der aos requisistos desejados (proteção dos transdutores, eliminação das freqüências prejudiciais), talvez isso
explique o interesse de tantos nos crossovers de terceira ordem, com sua taxa de atenuação de 18 dB / 8 a e
sem a necessidade de inverter a bobina dos transdutores.
Sobre isso faremos importante comentário, adiante, referente às distâncias acústicas entre os planos onde
se encontram as bobinas dos transdutores reproduzindo vias adjacentes.

N Par:

As somas e diferenças das respostas passa baixas e passa altas para N par não são planas, conforme
vemos nas Figs. 46 e 47, apresentando reforços de 3 dB, ou atenuação infinita (cancelamento) na freqüência
de crossover, em f  FC .

N Par, não múltiplo de 4:

Existe uma atenuação infinita na resposta da soma em f  FC , conforme vemos na Fig. 46, que pode
ser contornada invertendo a bobina do transdutor da via passa altas, o que troca o “buraco” na resposta por
um “calombo” de + 3 dB, como mostram as curvas das diferenças na mesma Fig. 46.

N Par, múltiplo de 4:

As somas apresentam um reforço de + 3 dB, em f  FC enquanto que nas diferenças, nessa mesma
freqüência, existe uma atenuação infinita, conforme os gráficos da Fig. 47.

Comentando a Fase das Somas e das Diferenças

A fase da soma para N = 1 é a única nula, o que tem implicações muito positivas. Infelizmente a taxa
de atenuação não é suficientemente alta para atender as necessidades práticas

A Fig. 45 mostra as fases das somas e das diferenças das respostas passa baixas e passa altas, para N
ímpar, onde vemos que as fases das diferenças referentes a N = 1 e N = 3 são iguais, o que foi demonstrado
nos Exemplos 40 e 41.

A fase da curva da diferença para N = 2, embora coincida com as fases das curvas das diferenças para
N = 1 e N = 3, nos pontos f / FC  0 , f / FC  1 e f / FC   (Tabela 15) não é igual, nas demais
frequncias, embora próximas, como vemos em detalhe na Fig. 42.

As fases da soma e da diferença das respostas passa baixas e passa altas são respectivamente iguais
entre si para polinômios de ordem par  N  2  N  , múltipla ou não de 4, conforme demonstrado no
Exemplo 42.
6

3
Módulos em d B das Somas e Diferenças - N Ímpar

-3
N = 9  Soma
-6 N = 7  Soma
N = 5  Soma
-9
N = 3  Soma
-12 N = 1  Soma
N = 9  Dife
-15 N = 7  Dife
N = 5  Dife
-18 N = 3  Dife
N = 1  Dife
-21

-24

-27

-30

-33

-36

-39

-42
-1 0 1
10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 45 – Filtros Butterworth – Módulos da Soma e Diferença das Respostas para N ímpar: todas iguais a 0 dB.

3
Módulos em d B das Somas e Diferenças - N Par

-3

-6
N = 2  Dife
-9
N = 6  Dife
-12 N = 10  Dife
N = 10  Soma
-15 N = 6  Soma
N = 2  Soma
-18

-21

-24

-27

-30

-33

-36

-39

-42
-1 0 1
10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 46 – Filtros Butterworth – Módulos da Soma e Diferença das Respostas para N par.

6
Módulos em d B das Somas e Diferenças - N Múltiplo de 4

-3
N = 4  Soma
-6
N = 8  Soma
-9
N = 8  Dife
N = 4  Dife
-12

-15

-18

-21

-24

-27

-30

-33

-36

-39

-42
-1 0 1
10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 45 – Filtros Butterworth – Módulos da Soma e Diferença das Respostas para N múltiplo de 4.
720
630
540
450
360
Fases das Somas e Diferenças - N Ímpar

270
180
90
0
-90
-180
-270
-360
-450
-540
-630
-720 N = 9  Soma
-810 N = 5  Soma
-900 N = 7  Soma
N = 1  Soma
-990
N = 3  Soma
-1080
N = 1  Dife
-1170 N = 3  Dife
-1260 N = 5  Dife
-1350 N = 7  Dife
-1440 N = 9  Dife
-1530
-1620
-1 0 1
10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 45 – Filtros Butterworth – Fases da Soma e Diferença das Respostas para N ímpar.
(As fases das diferenças, correspondentes a N = 1 e N = 3 , são iguais e, por esse motivo, coincidentes nos gráficos.)
0

-45
-90

-135
Fases das Somas e Diferenças - N Par

-180
-225

-270 N = 2  Soma
N = 6  Soma
-315
N = 10  Soma
-360 N = 2  Dife
N = 6  Dife
-405
N = 10  Dife
-450
-495
-540

-585
-630

-675
-720

-765
-810

-855
-900
-1 0 1
10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 46 – Filtros Butterworth – Fases da Soma e Diferença das Respostas para N par.
(As fases das somas e das diferenças são respectivamente iguais para os mesmos valores de N.)
0

-45
Fases das Somas e Diferenças - N Múltiplo de 4

-90

-135

-180
N = 4  Soma
-225
N = 8  Soma
-270 N = 4  Dife
N = 8  Dife
-315

-360

-405

-450

-495

-540

-585

-630

-675

-720
-1 0 1
10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 45 – Filtros Butterworth – Fases da Soma e Diferença das Respostas para N múltiplo de 4.
(As fases das somas e das diferenças são respectivamente iguais para os mesmos valores de N.)
Exemplo 40 : Demonstre que os ângulos de fase da soma invertida, para N = 1 e N = 3, são iguais.

Diferença para N = 1:
1 s 1  s 1  j 
G L1S  G H1S  G 1S    ; G 1 j  ;
1  s 1  s 1  s 1  j 

   1    
 1   tg 1    tg   Aplicando a identidade trigonométroca (1), da Tabela 16, vem:
 1   1 

   1     1     1     1    
 1   tg 1    tg     tg    tg     2  tg  
 1   1   1   1   1 

Manipulando algebricamente a expressão de G 1 j obteremos uma expressão mais conveniente para  1  :
1  j  1  j  1  j  1  2 1  2 1  2
G 1 j      
1  j  1  j  1  j  1  j   1  j 2     2 1   2  j 2  
2

1
G 1 j  Tabela 16 - Identidades Trigonométricas do Arco Tangente
1   2
2
 j
1   2
1  2
1 Negativo tg    X    tg   X 
A nova expressão da fase será dada
 X 2  X1 
por: tg   X 2   tg   X 1   tg  
 2 
2 Soma  1  X 2  X 1 
 
 
1  2   X 2  X1 
 1   0 o  tg 1 
tg   X 2   tg   X 1   tg  
 1  2  3 Diferença  1  X 2  X 1 
 1  2   
 

 2 1  2   2 
 1    tg 1   2 
  tg 1  2 
1   1    1   
2

   1     1     1  2 
 1   tg 1    tg     2  tg     tg  2 
 1   1   1  1   

Diferença para N = 3:

1 s3 1  s3
G L3S  G H3S  G 3S   
1  2  s  2  s 2  s3 1  2  s  2  s 2  s3 1  2  s  2  s 2  s3

 1  j  3 1  j  3
G  
1  2   2  j   2    3 
3 j
1  j  2    2   2  j  3

 3   2    3 
 3   tg 1    tg 1  2 
 1  1  2 

Manipulando algebricamente a expressão de G 3 j obteremos outra, mais conveniente, para  3  , o que
será feito multiplicando numerador e denominador pelo conjugado complexo do numerador:
1  j  3 1  j  3 1  6
G 3 j   
1  2   2  j   2    3  1  j   1  2   2   1  j  3   j   2    3 1  j  3 
3

1  6
G 3 j 
1  22   j  3  1  2   2   j   2    3   j2  3   2    3 
1  6
G 3 j 
1  2   2  j  3  j  2   5  j  2    j  3  3   2    3 
 1  6
G 3 j

1  2   2  j  3  j  2   5  j  2    j  3  2  4  6
 1  6
G 3 j

1  2   2  2  4  6  j  2    j  2  3  j  2   5
 1  6
G 
1  2   2  2  4  6  j   2    2  3  2   5 
3 j

1
G 3 j  A nova expressão da fase será dada por:
1  2  2  
2 4
2    2  3  2   5
6
 j 
1  6 1  6

 2    2  3  2   5 
   
1  6    tg 1  2    22    42   6 
3 5
 3    tg 1

 1  2   2  2  4  6  1  2  2   
 1  6 
 

Colocando em evidência no numerador o termo 2   e fatorando o denominador, obteremos uma fase igual
à da diferença para N = 1, provando que  3    1  :

 2   1  2   4  
 1 1  2   1  2   4   2 
   tg     tg   4 
  tg 1  2 
 1     1      
3 
1   1      1   
2 2 4 2 2

   1     1     1  2   2 
 1   tg 1    tg     2  tg     tg  2 
 3    tg 1  2 
 1   1   1  1    1   

 2 
Exemplo 41 : Utilizando as identidades trigonométricas da Tabela 16, mostre que  3    tg 1  2 
.
1   
1  j  3 1    1  2     
3 3
G 3 j    
 tg    tg  2 
1  2   2  j   2    3 
3 
 1  1  2 
 X 2  X1 
tg   X 2   tg   X 1   tg  
 1  X 2  X 1 
Aplicando a identidade trigonométrica (3), da Tabela 16, :
 

 3 2    3   3  1  2   2    2    3  
     
 3   2    3  1  2  2 1  2  2
tg     tg   2 
 tg 
   tg   
 1   1  2   3 2  
3
  1 1  2   2   3   2    3  
 1      
 1  2  2   1  2  2 
 3 
   2   
3
    2  2   
3 5 3
 2  3  2   5  2   
tg    tg  2 
 tg  6 
 tg  6 
 1  2   1  2  2    1  2  2   
2 4 2 4
 1 

 3    2   1  2   4  
  2       2  2  2 
3 3 5
 
tg    tg  2 
 tg  6 
 tg  
 1  2   1  2  2     1     1      
2 4 2 2 4
 1 

 3   2    3    2 
tg     tg   2 
 tg   2 
 1   1  2  1   

Aplicando a identidade trigonométrica (1), da Tabela 16, vem:

 3   2    3    2   2 
tg     tg   2 
 tg   2 
  tg   2  Idêntico ao obtido no Exemplo 40.
 1   1  2  1    1   

Exemplo 42 : Demonstre que os ângulos de fase das somas e diferenças de todos os Polinômios de
Butterworth de ordem par  2  N  são iguais entre si.

Com base nos exemplos anteriores podemos generalizar o procedimento para obtenção da fase dos
polinômios de ordem par  2  N  2 1 , 2  2 , 2  3 , ... , do seguinte modo:

Soma

 1 s 2 N 1  s 2 N
G L2NS  G H 2NS  G 2 N  j
  
B 2 N  S  B 2 N  S  B 2 N  S 

1   j  
2 N
 1  j 2N   2N 1   2 N 1   2 N
G 2 N  j
   
B2N j B2N j B2N j   B2N j   j    B2N j 
Onde:
O sinal de   2N será (+) para N múltiplo de 4 e (-) para N par, mas não múltiplo de 4.
  B2N j  é a parte real do polinômio de ordem 2  N e   B2N j  sua parte imáginária,
  B  
  2N j  
1  1   2N 
G 2N j    2N    tg 1  
  B2N j    B2N j     B2N j  
 j    
1   2N 1   2 N  1   2 N


  B     B  
 1   2N j  1   2N  1   2N j  
 2 N   
  tg  2 N
    tg  
 1     B2N j      B2N j  
     

Como vemos acima o termo 1   2N , que é o numerador do polinomio soma das respostas passa baixas +
passa altas, cancela-se no cálculo do arco tangente que fica dependendo, apenas, do cociente entre as partes
imaginária e real do polinômio de ordem par.
Diferença

1 s 2 N 1  s 2N
G L2NS  G H 2NS  G 2N j   
B 2 N  S  B 2 N  S  B 2 N  S 

1   j  
2 N
 1  j 2 N   2 N 1   2 N 1   2 N
G 2 N  j
   
B2N j B2N j B2N j   B2N j   j    B2N j 

Onde: O sinal de   2N será (-) para N múltiplo de 4 e (+) para N par, mas não múltiplo de 4.

  B  
  2N j  
1  1   2N 
G 2N j    2N    tg 1  
  B2N j    B2N j     B2N j  
 j     
1   2 N 1   2 N  1   2 N


  B     B  
 1   2N j  1   2N  1   2N j  
 2 N   
  tg  2 N
    tg  
 1     B2N j      B2N j  
     

Como os polinômios nos denominadores da soma e da diferença são iguais, suas partes real e imaginaria
também serão respectivamente iguais, de modo que assim também serão seus ângulos de fase:

      B  
 1    B2N j    1   2N j  
 2 N   
  tg   ;  2 N  
  tg     2N    2N 
  B      B2N j  
  2N j      

Exemplo 43 : Demonstre um procedimento geral para calcular as expressões do módulo e da fase das
somas e diferenças dos Polinômios de Butterworth de ordem ímpar  N  2  n  1 , onde n = 0, 1 , 2 , 3 …
Com base nos exemplos anteriores podemos generalizar o procedimento para obtenção da fase dos polinô-
mios de ordem ímpar  N  2  n  1  2  0  1  1 , 2 1  1  3 , 2  2  1  5 , ... , do seguinte modo:

Soma

 1 s  2n  1 1  s  2n  1
G L 2n  1S  G H L 2n  1S  G  2n  1 j   
B 2n  1S B 2n  1S B 2n  1S

 2n  1
 1   j   1  j  2n  1    2n  1 1  j 2n  j    2n  1 1  j    2n  1
G  2n  1 j    
B 2n  1 j B 2n  1 j B 2n  1 j B 2n  1 j

Onde:
O sinal de  j    2n  1 será (+) para 2  n múltiplo de 4 e (-) nos demais casos.

  B 2n  1 j  é a parte real do polinômio de ordem 2  n e   B 2n  1 j  sua parte imáginária,
 1  j    2n  1 1  j    2n  1
G  2n  1 j  
B 2n  1 j   B 2n  1 j   j    B 2n  1 j 

 1   2 2n  1 1   2 2n  1


G  2n  1   2 2
  1  0 dB
  B 2n  1 j     B 2n  1 j  1   2 2n  1

  B  
 1
    2n  1  1    2n  1 j  
  tg    tg
 2n  1 
1  
     B 2n  1 j  

A fase de 1  s  2n  1 , que corresponde ao numerador da soma das respostas passa baixas + passa
    2n  1  1
altas, representada acima por tg   , necessita de uma atenção mais aprofundada, em virtude de
 1 
termos representado as fases referentes a N = 3 e N = 7 como o negativo daquelas encontradas para N = 1 e
N = 5. Isso foi feito com base nas igualdades  3  90 o   1  90 o e  7  90 o   5  90 o , o que permitiu
uma melhor representação gráfica, e por isso vamos dividir a análise em dois casos:

Primeiro Caso

N = 1 , 1 + 4 = 5 , 5 + 4 = 9 , 9 + 4 = 13 , ….
  N 
 j    j    N  1
 j      N  1  90  tg
N N 1
1  s N
 1   1   1  j N o
 
 1 
 N 
 1  s N   N  1  90 o  tg 1   onde N  2  n  1  1 , 5 , 9 , 13 , ...
 1 
   2n  1 
 1  s  2n  1   2  n  1  1  90 o  tg 1  
 1 

   2n  1 
 1  s  2n  1   2  n   90 o  tg 1   onde n = 0 , 2 , 4 , 6 , …
 1 

Segundo Caso

N = 3 , 7 , 11 , 15 , … deve produzir uma fase igual ao negativo dos resultados obtidos acima.

 N 
 1  s N    N  3  90 o  tg 1   onde N  2  n  1  3 , 7 , 11 , 15 , ...
 1 

 N 
 1  s 2 n
  1
   2  n  1  3  90 o  tg 1  
 1 

 N 
1  s  2n  1
   2  n  2   90  tg o 1
  onde n = 1 , 3 , 5 , 7 , …
 1 

O que leva às expressões finais para as fases referentes a N ímpar:


n = 0 , 2 , 4 , 6 , …  N  2  n  1  1 , 5 , 9 , 13 , ...

  B  
 N     2n  1 j  
 
  N  1  90  tg o 1
   tg
1
N  
 1     
 B
   2n  1 j  

  B  
   2n  1     2n  1 j  
 
  2  n   90  tg o 1
   tg
1
 2n  1 
1    
   B
   2n  1 j  

n = 1 , 3 , 5 , 7 , …  N  2  n  1  3 , 7 , 11 , 15 , ...

  B  
 N     2n  1 j  
 
   N  3  90  tg o 1
   tg
1
N  
1   
     B 2n  1 j  

  B  
 N     2n  1 j  
 
   2  n  2   90  tg o 1
   tg
1
 2n  1 
1   
     B 2n  1 j  

Diferença

1 s  2n  1 1  s  2n  1
G L 2n  1S  G H L 2n  1S  G 2n  1 j   
B 2n  1S B 2n  1S B 2n  1S

 2n  1
 1   j   1  j  2n  1    2n  1 1  j 2n  j    2n  1 1  j    2n  1
G  2n  1 j    
B 2n  1 j B 2n  1 j B 2n  1 j B 2n  1 j
Onde:
O sinal de  j    2n  1 será (-) para 2  n múltiplo de 4 e (+) nos demais casos.

  B 2n  1 j  é a parte real do polinômio de ordem 2  n  1 e   B 2n  1 j  sua parte imáginária,

1  j    2n  1 1  j    2n  1
G 2n  1 j  
B 2n  1 j   B 2n  1 j   j    B 2n  1 j 

1   2 2n  1 1   2 2n  1


G 2n  1   2 2
  1  0 dB
2 2n  1
  B 2n  1 j     B 2n  1 j  1  

  B  
 1
    2n  1  1    2n  1 j  
  2n  1   tg    tg  
 1    B 2n  1 j  
   
Conforme fizemos na soma, a fase de 1  s  2n  1 , que corresponde ao numerador da diferença das
    2n  1  1
respostas passa baixas - passa altas, representada acima por tg   , precisa ser alterada em
 1 
virtude de termos representado as fases referentes a N = 3 e N = 7 como o negativo daquelas encontradas
para N = 1 e N = 5. Isso foi feito com base nas igualdades  3  90 o   1  90 o e  7  90 o   5  90 o , e
permitiu uma melhor representação gráfica das equações.

Primeiro Caso

N = 1 , 1 + 4 = 5 , 5 + 4 = 9 , 9 + 4 = 13 , ….

  N 
1  s N  1   j    1   j    1  j  N 1  j   N    N  1  90 o  tg 1 
N N 

 1 
 N 
 1  s N    N  1  90 o  tg 1   onde N  2  n  1  1 , 5 , 9 , 13 , ...
 1 

   2n  1 
 1  s  2n  1    2  n   90 o  tg 1   onde n = 0 , 2 , 4 , 6 , …
 1 

Segundo Caso

N = 3 , 7 , 11 , 15 , … deve produzir uma fase igual ao negativo dos resultados obtidos acima.

 N 
1  s N
  N  3  90  tg o 1
  onde N  2  n  1  3 , 7 , 11 , 15 , ...
 1 

   2n  1 
1  s  2n  1
  2  n  1  3  90  tg
o 1
 
 1 

   2n  1 
 1  s  2n  1   2  n  2   90 o  tg 1   onde n = 1 , 3 , 5 , 7 , …
 1 

O que leva às expressões finais para as fases referentes às diferenças de ordem N ímpar:

n = 0 , 2 , 4 , 6 , …  N  2  n  1  1 , 5 , 9 , 13 , ...

  B  
 N     2n  1 j  
 
   N  1  90  tg o 1
   tg
1
N  
1   
     B 2n  1 j  

  B  
   2n  1     2n  1 j  
 
   2  n   90  tg
o 1
   tg
1
 2n  1    
 1     B 2n  1 j  
n = 1 , 3 , 5 , 7 , …  N  2  n  1  3 , 7 , 11 , 15 , ...

  B  
 N     2n  1 j  
 
  N  3  90  tg o 1
   tg
1
N  
 1     
 B
   2n  1 j  

  B  
   2n  1     2n  1 j  
 
  2  n  2   90  tg
o 1
   tg
1
 2n  1 
1    
   B
   2n  1 j  

Exemplo 44 : Utilizando o procedimento do Exemplo 43 determine as expressões do módulo e da fase das


somas e diferenças das respostas passa baixas e passa altas dos filtros Butterworth de N = 5.

Soma
 1   2 2n  1  1   2 22  1 1   25
G  2n  1    G  22  1    G 5  
1   2 2n  1 1   2 22  1 1   25

1  10
G 5    1  0 dB ;
1  10

n = 2  N  2n  1  22  1  4  1  5

  B  
 N     2n  1 j  
 
  N  1  90  tg o 1
   tg
1
N  
 1     
 B
   2n  1 j  

  B  
 5     2n  1 j  
 
  5  1  90  tgo 1
   tg
1
5  
 1     
 B
   2n  1 j  

  B  
 1  5  1    2n  1 j  
  4  90  tg   tg
o
5      
1
     B 2n  1 j  

B5(S)  1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  s5 B0 1
B1 3,2360679775
B5( j)  1  B2  2  B4  4  j   B1    B3  3  5  B2 5,2360679775
B3 5,2360679775
  B5  j    B1    B3  3  5  ;   B5  j   1  B2  2  B4  4 B4 3,2360679775
B5 1
 5  1  B1    B3     
3 5
 5   4  90 o  tg 1    tg  4 
 1  B2    B4   
2
 1 
Diferença

1   2 2n  1 1   2 22  1 1   25


G 2n  1    G 22  1    G 5  
1   2 2n  1 1   2 22  1 1   25

1  10
G 5    1  0 dB
1  10

n = 2  N  2n  1  22  1  4  1  5

  B  
 N     2n  1 j  
 
   N  1  90  tg o 1
   tg
1
N  
1   
     B 2n  1 j  

  B  
 5     2n  1 j  
 
   5  1  90  tg
o 1
   tg
1
5  
 1    
   B 2n  1 j  

  B  
 1  5  1    2n  1 j  
   4  90  tg   tg
o
5     
 1     B 2n  1 j  

B5(S)  1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  s5
B0 1
B5( j)  1  B2    B4    j   B1    B3    
2 4 3 5
 B1 3,2360679775
B2 5,2360679775
  B5  j    B1    B3  3  5  ;   B5  j   1  B2  2  B4  4 B3 5,2360679775
B4 3,2360679775
  1  B1    B3     
5 3 5
B5 1
 5    4  90 o  tg 1    tg  4 
 1  B2    B4   
2
 1 

Nas Tabelas 17, 18 e 19 temos um resumo das equações necessárias para calcular as expressões dos
polinômios de Butterworth, dos filtros passa baixas e passa altas e de suas somas e diferenças, bem como
dos respectivos módulos e ângulos de fase.
Tabela 17 – Resumo Polinômios de Butterworth

Função de s B NS  1  B1  s  B2  s 2  ...  s N

Função de j  B N j    BN j   j    BN j 

2 2
Módulo B N j    BN j   j    BN j   1   2 N

Módulo em B N j  10  Log10 1   2N 


dB dB

  B 
1   N j  
Fase em graus BN j  180  tg o
 /
   BN j  

Resumo Filtros Passa Baixas Butterworth


1 1
Função de s G LNS  
B N  S 1  B1  s  B2  s 2  ...  s N
1 1
Função de j  G LN j  
B N j   BN j   j    BN j 
1 1 1
G LN j   
Módulo B N j 2 2
1   2 N
  BN j   j    BN j 

Módulo em G LN j  20  Log10  G LN j    20  Log10  B N j    10  Log10 1   2N 
dB dB    

  B 
1   N j  
Fase em graus  LN j   BN j   180  tg o
 /
   BN j  

Resumo Filtros Passa Altas Butterworth


sN sN
Função de s G HNS  
B N  S 1  B1  s  B2  s 2  ...  s N
jN N jN N
Função de j  G HN j  
B N j   BN j   j    BN j 
   
j 
N N
j 
N N
N
G HN j   
Módulo
B N j 2
  BN j   j    BN j 
2
1   2 N

Módulo em G HN j  20  Log10  G HN j   20  Log10   N   10  Log10 1   2N 


dB dB  

  B 
1   N j  
Fase em graus  HN j  N  90  BN j  N  90  180  tg
o o o
  /   N  90  LN j
o

 
   BN j  
Tabela 18 – Resumo Soma Passa Baixas + Passa Altas

1  sN 1  sN
Função de s G LNS  G HNS  G NS  
B N  S 1  B1  s  B2  s 2  ...  s N

 1  jN N 1  jN N
Função de j  G N  j
 
B N j   BN j   j    BN j 


1  jN N 1  jN N 1  jN N
G N  j
  
Módulo B N j
2

  B N j 
2
 j    BN j  1   2 N

N Ímpar


1  jN N 1   2 N
Módulo em dB G N  j
   1  0 dB
1   2N 1   2 N

Fase em graus   B  
 N    N j   /
N = 1, 5, 9, 13…  
  N  1  90  180  tg o o 1
  /   180  tg
o 1
N  
 1    
   BN j  

Fase em graus   B  
 N    N j   /
N = 3, 7, 11,15,...  
   N  3  90  180  tg o o 1
  /   180  tg
o 1
N  
 1   
   BN j  

N Par


1  jN N 1  N   N será (+) para N múltiplo de 4 e
Módulo G N  j
 
1   2N 1   2 N (-) para N par, mas não múltiplo de 4.
Neste caso Inverter a polaridade dos terminais do transdutor das altas frequencias.
Módulo em dB G N j
dB
 20  Log10 1   N    10  Log 1   10
2 N

  B  
 
  180  tg o 1   N j   /   
Fase em graus N      N  

   BN j  
Tabela 19 – Resumo Diferenças Passa Baixas - Passa Altas

1  sN 1  sN
Função de s G LNS  G HNS  G NS  
B N  S 1  B1  s  B2  s 2  ...  s N

 1  jN N 1  jN N
Função de j  G N  j
 
B N j   BN j   j    BN j 


1  jN N 1  jN N 1  jN N
G N  j
  
Módulo B N j
2

  BN j 
2
 j    BN j  1   2N

N Ímpar


1  jN N 1   2N
Módulo em dB G N  j
   1  0 dB
1   2 N 1   2 N

Fase em graus   B  
 N    N j   / 
N = 1, 5, 9, 13…  
   N  1  90  180  tg o o 1
  /   180  tg
o 1
N  
 1    
   BN j  

  B  
Fase em graus  N  1   N  j  / 
 
  N  3  90  180  tg o o 1
  /   180  tg 
o
N = 3, 7, 11,15,... N  
 1  
   BN j  

N Par

Módulo 
1  jN N 1  N   N será (-) para N múltiplo de 4 e
G N  j
 
1   2 N 1   2 N (+) para N par, mas não múltiplo de 4.
Neste caso Inverter a polaridade dos terminais do transdutor das altas frequencias.
Módulo em dB G N j
dB
 20  Log10 1   N    10  Log 1   
10
2 N

  B  
 
  180  tg o 1   N j   /   
Fase em graus N      N  

   BN j  
Inverter ou Não Inverter ?

( Eis a questão … )

Filtros Butterworth de ordem par, quando N


= 2, 6, 10, 12, … tanto passivos quanto ativos, ao
terem suas respostas somadas apresentam um ponto
de cancelamento (atenuação infinita), em f  FC ,
daí recomendar-se a inversão de polaridade na bo-
bina do transdutor de mais alta freqüência, em cada
par de vias adjacentes. Isso trocará o cancelamento Fig. 46 – Planos dos centros acústicos não coincidentes.
por um reforço de 3 dB.

Lembramos que a soma das respostas acontece no ouvido, pela superposição auditiva dos sinais, que
saem de cada via. Mas, para fins de teste, esta soma pode ser feita matematicamente, no formato vetorial.

No entanto, no mundo real, nem sempre essa recomendada inversão de polaridade deverá ser feita!
Isso vai depender, também, da localização dos centros acústicos dos transdutores, conforme a Fig. 46.
Se os planos das bobinas do driver e do falante estiverem perfeitamente alinhados (x = 0), sim, deve-se fazer
a inversão. Caso contrário, pode ser que a inversão não seja a melhor solução e até não deva ser feita. Isso
ocorre quando a distância x entre os centros acústicos cria um atraso, no transdutor posicionado à frente,
devido à propagação do som, que coloca os dois sinais em fase. O retardo introduzido por uma distância x é
dado por x / C (onde C é a velocidade do som em m/s, aproximadamente igual a 340 m/s.
Uma distância de 3,4 cm, ou seja, 0,034 m, produz um atraso de 0,034 / 340 = 0,1 ms .

Deve-se verificar, em cada caso, qual a polaridade que produz melhor resultado auditivo.
No entanto, o melhor mesmo é fazer a medição dos centros acústicos dos transdutores, obtendo-se a resposta
ao impulso de cada via, utilizando-se um analisador eletro acústico tipo CLIO, ou Audio Precision, para em
seguida, se necessário, aplicar um delay (atraso) na via que estiver adiantada, fazendo com que as respostas
ao impulso de ambos os transdutores, da mesma via, coincidam no tempo, como nas Figs. 47 e 48.

Um processador digital é atualmente a forma mais prática para a aplicação do delay.


No caso da Fig. 46, a onda sonora produzida pelo falante estará adiantada daquela originada no driver, o que
altera a relação de fase do crossover, onde a rotação de fase do filtro será uma das componentes, e o delay
deverá atrasar o falante para os sinais do driver e do tweeter ficarem perfeitamente em fase. Feito isso, aí sim
deveremos inverter os terminais da bobina de altas ou fazer a inversão de polaridade no próprio processador.

Fig. 47 – Respostas ao impulso, antes do delay. Fig. 48 – Respostas ao impulso, coincidentes, após o delay.
Retardos de Fase


O retardo de fase (phase delay), dado por f   , é o negativo do cociente entre o ângulo de fase,

em radianos (geralmente uma função da freqüência), e a freqüência angular   2    f .
O retardo de fase corresponde ao retardo introduzido pelo sistema, na propagação do sinal.
Em um sistema linear um sinal senoidal aplicado na entrada produzirá, sempre, um sinal na saída
com a mesma freqüência do sinal de entrada, e apenas a amplitude e a fase podem variar:

ein  E in  sen   t   eo  E o  sen   t     E o  sen    t  f  

 Rd
 t      t  f   t   t  f  f  (para  em radianos)
 

Rd Rd 360  Rd 360  Rd 1 


f       GRAUS (para  em graus)
 2f 2    360  f 2   360  f 360  f
8.5

8
Retardos de Fase ( s ) - P assa Baixas - N = 1 a 10

7.5

7 10a  60 d B / 8 a
9a  54 d B / 8 a
6.5
8a  48 d B / 9 a
6 7a  42 d B / 8 a
6a  36 d B / 8 a
5.5
5a  30 d B / 8 a
5 4a  24 d B / 8 a

4.5 3a  18 d B / 8 a
2a  12 d B / 8 a
4
1a  6 d B / 8a
3.5

2.5

1.5

0.5

0
0.1 0.15 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.5 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 49 – Retardos de Fase Passa Baixas Butterworth, N de 1 a 10, f / FC de 0,1 a 100 .

160
140
120
Retardos de Fase ( s ) - Passa Altas - N = 1 a 10

100
90
80
70
60
50
40

30

20

15

10
9
8 10a  60 d B / 8 a
7
9a  54 d B / 8 a
6
5 8a  48 d B / 9 a

4 7a  42 d B / 8 a
6a  36 d B / 8 a
3
5a  30 d B / 8 a
4a  24 d B / 8 a
2
3a  18 d B / 8 a
1.5 2a  12 d B / 8 a
1a  6 d B / 8a
1
0.1 0.11 0.12 0.13 0.14 0.15 0.16 0.17 0.18 0.19 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.42 0.45 0.5 0.55 0.6 0.65 0.7 0.75 0.8 0.85 0.9 0.95 1
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 50 – Retardos de Fase Passa Baixas Butterworth, N de 1 a 10, f / FC de 0,1 a 1 .

1600
1550
1500
Retardos de Fase ( s ) - Passa Altas - N = 1 a 10

1450
1400
1350
1300 10a  60 d B / 8 a
1250
9a  54 d B / 8 a
1200
1150 8a  48 d B / 9 a
1100 7a  42 d B / 8 a
1050
6a  36 d B / 8 a
1000
950 5a  30 d B / 8 a
900 4a  24 d B / 8 a
850
3a  18 d B / 8 a
800
750 2a  12 d B / 8 a
700 1a  6 d B / 8a
650
600
550
500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 51 – Retardos de Fase Passa Altas Butterworth, N de 1 a 10, f / FC de 0,01 a 1 .


1600
1400
1200
Retardos de Fase ( s ) - Passa Altas - N = 1 a 10

1000
900
800
700
600
500
400

300

200

100
90
80 10a  60 d B / 8 a
70
9a  54 d B / 8 a
60
50 8a  48 d B / 9 a
7a  42 d B / 8 a
40
6a  36 d B / 8 a
30
5a  30 d B / 8 a
4a  24 d B / 8 a
20
3a  18 d B / 8 a
2a  12 d B / 8 a
1a  6 d B / 8a
10
0.01 0.011 0.012 0.013 0.014 0.015 0.016 0.018 0.02 0.022 0.024 0.026 0.028 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05 0.055 0.06 0.065 0.07 0.075 0.08 0.085 0.090.095 0.1
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 52 – Retardos de Fase Passa Altas Butterworth, N de 1 a 10, f / FC de 0,01 a 0,1 .

160
140
120
Retardos de Fase ( s ) - Passa Altas - N = 1 a 10

100
90
80
70
60
50
40

30

20

15

10
9
8 10a  60 d B / 8 a
7
9a  54 d B / 8 a
6
5 8a  48 d B / 9 a

4 7a  42 d B / 8 a
6a  36 d B / 8 a
3
5a  30 d B / 8 a
4a  24 d B / 8 a
2
3a  18 d B / 8 a
1.5 2a  12 d B / 8 a
1a  6 d B / 8a
1
0.1 0.11 0.12 0.13 0.14 0.15 0.16 0.17 0.18 0.19 0.2 0.22 0.24 0.26 0.28 0.3 0.32 0.34 0.36 0.38 0.4 0.42 0.45 0.5 0.55 0.6 0.65 0.7 0.75 0.8 0.85 0.9 0.95 1
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 53 – Retardos de Fase Passa Altas Butterworth, N de 1 a 10, f / FC de 0,1 a 1 .

8
7
6
5
Retardos de Fase ( s ) - Passa Altas - N = 1 a 10

4
10a  60 d B / 8 a
3
9a  54 d B / 8 a
2 8a  48 d B / 9 a
1.5 7a  42 d B / 8 a
6a  36 d B / 8 a
1
5a  30 d B / 8 a
0.8
4a  24 d B / 8 a
0.6
3a  18 d B / 8 a
0.4 2a  12 d B / 8 a
0.3 1a  6 dB / 8a

0.2
0.15

0.1
0.08
0.06

0.04
0.03

0.02
0.015

0.01
1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2 2.2 2.4 2.6 2.8 3 3.2 3.4 3.6 3.8 4 4.5 5 5.5 6 6.5 7 7.5 8 8.5 9 9.5 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 54 – Retardos de Fase Passa Altas Butterworth, N de 1 a 10, f / FC de 1 a 10 .


1.5
1.4
1.3
Retardos de Fase ( s ) - Passa Baixas - N = 1 a 10

1.2
1.1
10a  60 d B / 8 a
1
9a  54 d B / 8 a
0.9
8a  48 d B / 9 a
0.8
7a  42 d B / 8 a
0.7
6a  36 d B / 8 a
0.6 5a  30 d B / 8 a
4a  24 d B / 8 a
0.5
3a  18 d B / 8 a
0.45
2a  12 d B / 8 a
0.4
1a  6 d B / 8a
0.35

0.3
0.275
0.25
0.225
0.2
0.175

0.15

0.125

0.1
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 55 – Retardos de Fase Passa Altas Butterworth, N de 10 a 100, f / FC de 1 a 10 .

1.3
Retardos de Fase Normalizados - Passa Baixas - N = 1 a 10

1.25
1.2
1.15
1.1
10a  60 d B / 8 a
1.05
9a  54 d B / 8 a
1
8a  48 d B / 9 a
0.95
7a  42 d B / 8 a
0.9
0.85 6a  36 d B / 8 a
0.8 5a  30 d B / 8 a
0.75 4a  24 d B / 8 a
0.7 3a  18 d B / 8 a
0.65 2a  12 d B / 8 a
0.6 1a  6 d B / 8a
0.55
0.5
0.45
0.4
0.35
0.3
0.25
0.2
0.15
0.1
0.05
0
-1 0 1 2
10 10 10 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 56 – Retardos de Fase Passa Baixas Butterworth, Normalizados, N de 1 a 10, f / FC de 0,1 a 100 .

19
Retardos de Fase Normalizados - Passa Altas - N = 1 a 10

18

17

16

15

14 10a  60 d B / 8 a
9a  54 d B / 8 a
13
8a  48 d B / 9 a
12
7a  42 d B / 8 a
11 6a  36 d B / 8 a
10 5a  30 d B / 8 a
4a  24 d B / 8 a
9
3a  18 d B / 8 a
8
2a  12 d B / 8 a
7 1a  6 d B / 8a
6

0
0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 6 7 8 9 10
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 57 – Retardos de Fase Passa Altas Butterworth, Normalizados, N de 1 a 10, f / FC de 0,1 a 10 .


8.5

7.5 10a  60 d B / 8 a
Retardos de Fase ( s ) - Soma - N de 1 a 10

9a  54 d B / 8 a
7
8a  48 d B / 8 a
6.5 7a  42 d B / 8 a
a
6  36 d B / 8 a
6
5a  30 d B / 8 a
5.5 4a  24 d B / 8 a
3a  18 d B / 8 a
5
2a  12 d B / 8 a
4.5 1a  6 d B / 8a

3.5

2.5

1.5

0.5

0.1 0.15 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.5 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 58 – Retardos de Fase Soma Passa Altas + Passa Baixas, N de 1 a 10, f / FC de 0,1 a 100 .

6.5

6
Retardos de Fase ( s ) - Soma - N Ímpar

9a  54 d B / 8 a
5.5
7a  42 d B / 8 a
5 5a  30 d B / 8 a
3a  18 d B / 8 a
4.5 1a  6 d B / 8a

3.5

2.5

1.5

0.5

0.1 0.15 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.5 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 59 – Retardos de Fase Soma Passa Altas + Passa Baixas, N Ímpar, f / FC de 0,1 a 100 .

7.5
10a  60 d B / 8 a
7
8a  48 d B / 8 a
Retardos de Fase ( s ) - Soma - N P a r

6.5 6a  36 d B / 8 a
4a  24 d B / 8 a
6
2a  12 d B / 8 a
5.5

4.5

3.5

2.5

1.5

0.5

0
0.1 0.15 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.5 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 60 – Retardos de Fase Soma Passa Altas + Passa Baixas, N Par, f / FC de 0,1 a 100 .
1.6
1.4
1.2
1 10a  60 d B / 8 a
0.9
0.8 8a  48 d B / 8 a
Retardos de Fase ( s ) - Soma - N P a r

0.7 6a  36 d B / 8 a
0.6 4a  24 d B / 8 a
0.5 2a  12 d B / 8 a

0.4

0.3
0.25

0.2
0.18
0.16
0.14
0.12
0.1
0.09
0.08
0.07
0.06
0.05

0.04

0.03
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 60 – Retardos de Fase Soma Passa Altas + Passa Baixas, N Par, f / FC de 10 a 100 .

8.5

8
Retardos de Fase ( s ) - Diferença - N de 1 a 10

7.5 10a  60 d B / 8 a

7 9a  54 d B / 8 a
8a  48 d B / 8 a
6.5 7a  42 d B / 8 a
6 6a  36 d B / 8 a
5a  30 d B / 8 a
5.5
4a  24 d B / 8 a
a
5 3  18 d B / 8 a
a
2  12 d B / 8 a
4.5
1a  6 d B / 8a
4

3.5

2.5

1.5

0.5

0.1 0.15 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.5 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 61 – Retardos de Fase Diferença Passa Altas - Passa Baixas, N de 1 a 10, f / FC de 0,1 a 100 .

8.5

7.5
Retardos de Fase ( s ) - Diferença - N Ímpar

9a  54 d B / 8 a
7
7a  42 d B / 8 a
6.5 5a  30 d B / 8 a
6 3a  18 d B / 8 a
1a  6 d B / 8a
5.5

4.5

3.5

2.5

1.5

0.5

0.1 0.15 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.5 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 62 – Retardos de Fase Diferença Passa Altas - Passa Baixas, N Ímpar, f / FC de 0,1 a 100 .
10
9
8
7
6
Retardos de Fase ( s ) - Diferença - N Ímpar

4 9a  54 d B / 8 a
7a  42 d B / 8 a
3
5a  30 d B / 8 a
3a  18 d B / 8 a
2
1a  6 d B / 8a

1.5

1
0.9
0.8
0.7
0.6
0.5
0.4

0.3

0.2

0.15

0.1
0.1 0.15 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.5 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 63 – Retardos de Fase Diferença Passa Altas - Passa Baixas, N Ímpar, f / FC de 0,1 a 100 .
(Escala Loglog)
8

7.5
Retardos de Fase ( s ) - Diferença - N P a r

7
10a  60 d B / 8 a
6.5
8a  48 d B / 8 a
6 6a  36 d B / 8 a

5.5 4a  24 d B / 8 a
2a  12 d B / 8 a
5

4.5

3.5

2.5

1.5

0.5

0
0.1 0.15 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.5 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 62 – Retardos de Fase Diferença Passa Altas - Passa Baixas, N Par, f / FC de 0,1 a 100 .

1.6
1.4
1.2
1
0.9
Retardos de Fase ( s ) - Diferença - N P a r

0.8
0.7 10a  60 d B / 8 a
0.6 8a  48 d B / 8 a
0.5 6a  36 d B / 8 a
0.4 4a  24 d B / 8 a
2a  12 d B / 8 a
0.3
0.25

0.2
0.18
0.16
0.14
0.12
0.1
0.09
0.08
0.07
0.06
0.05

0.04

0.03
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
Frequencia N ormalizada f / FC

Fig. 63 – Retardos de Fase Diferença Passa Altas - Passa Baixas, N Par, f / FC de 10 a 100 .
(Escala Loglog)
1  j    2n  1 1  j    2n  1
G 2n  1 j  
B 2n  1 j   B 2n  1 j   j    B 2n  1 j 

1   2 2n  1 1   2 2n  1


G 2n  1   2 2
  1  0 dB
  B 2n  1 j     B 2n  1 j  1   2 2n  1

  B  
 1
    2n  1  1    2n  1 j  
  tg    tg
 2n  1 
1  
     B 2n  1 j  

1  j    2n  1 1  j    2n  1
G 2n  1 j    2n  1
  B 2n  1 j   j    B 2n  1 j  1  j  

1  j    2n  1   1  j    2n  1 
G 
    
 2n  1 j  2n  1  2n  1
1  j      B 2n  1 j   j  1  j       B 2n  1 j 
       

2
1   j    2n  1 
G 2n  1 j 
1  j    2n  1    B 2n  1 j   j  1  j    2n  1     B 2n  1 j 
       

Diferença - Primeira

1  s 1  s 1  s2
 
1  s 1  s 1  2s  s 2

1  2 1

1    j 2  
2
1   2
2
 j
1   2
1  2

 2   
   2 
1 1  2 1  2   
 tg     tg  2 
1
  tg  
1  2  1     1  
1  2   
 

Diferença – Terceira

1  s3

1  s3

1  s3

1  s3   1  s3 
1  2  s  2  s 2  s3 1  2  s  2  s 2  s3 1  s3 1  2  s  2  s2  s3   1  s3 
1  s6 1  6

1  2  s  2  s2  s3   1  s3  1  2  s  2  s2  s3   1  s3 
1  6 1  6

1  2  s  2  s2  s3   1  s3  1  2  s  2  s2  2  s3  2  s4  2  s5  s6
1  6
1  j  2    2  2  j  2  3  2  4  j  2  5  6

1  6
1  2  2  2  4  6  j   2    2  3  2  5 

1

1  2  2  
2
2    2  3  2  5
4 6
 j 
1  6 1  6

 2    2  3  2  5 
   
1  6    tg 1  2    22    42   6 
3 5
3   tg 1 
 1  2  2  2  4  6  1  2  2   
 1  6 
 

 2   1  2  4   2 
3   tg 1   4 
  tg 1  2 
 1
 1   1       1   
2 2

Diferença – Quinta

1  s5 1  s5 B0 1

B5(S) 1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  s5 B1 3,2360679775
B2 5,2360679775
1  s5 1  s5 1  s5 1  s5 B3 5,2360679775
  
B5(S) 1  s5 1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  s5 1  s5 B4 3,2360679775
B5 1
1  s10 1  s10

B5(S)  1  s5  1  B1  s  B2  s2  B3  s3  B4  s4  s5   1  s5 
1  s10 1  s10

B5(S)  1  s5  1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  2  s5  B1  s6  B2  s7  B3  s8  B4  s9  s10

1  10

B5( j)  1  j  5 
1  10
1  B2  2  B4  4  B1  6  B3  8  10  j   B1    B3  3  2  5  B2  7  B4  9 
1  10

B5( j)  1  j  5 
1
1  B2    B4    B1    B3    
2 4 6 8 10
B1    B3  3  2  5  B2  7  B4  9
 j
1  10 1  10

 B1    B3  3  2  5  B2  7  B4  9 
 
1  1  10 
5   tg
 1  B2  2  B4  4  B1  6  B3  8  10 
 1  10 
 

1  B1    B3  3  2  5  B2  7  B4  9 
5   tg  10 
 1  B2    B4    B1    B3     
2 4 6 8

 B3 2 2 4 B2 6 B4 8 
 B  1  B   B   B   B  
5   tg 1  1 1 1 1 1

 1  B2  2  B4  4  B1  6  B3  8  10 
 
 

Como B3  B2 e B4  B1

 B2 2 2 4 B2 6 B1 8 
 B  1  B   B   B   B  
5   tg 1  1 1 1 1 1

 1  B2  2  B1  4  B1  6  B2  8  10 
 
 

 B 2 4 B 
 B  1  2  2     2  6  8 
B1 B1 B1
5   tg 1  1  
 1  B2  2  B1  4  B1  6  B2  8  10 
 
 

1  6 1  6

1  B1  s  B2  s2  s3   1  s3  1  B1  s  B2  s2  s3  s3  B1  s4  B2  s5  s6
1  6 1  6

1  B1  s  B2  s2  s3   1  s3  1  B1  s  B2  s2  2  s3  B1  s4  B2  s5  s6
1  6 1  6

1  j  B1    B2  2  j  3   1  3  1  j  B1    B2  2  j  2  3  B1  4  j  B2  5  6
1  6 1  6

1  j  B1    B2  2  j  3   1  3  1  B2  2  B1  4  6  j   B1    2  3  B2  5 
1  6 1

1  j  B1    B2    j     1    1  B2    B61      j  B1    2  3 6 B2  5
2 3 3 2 4 6

1   1  

 B1    2  3  B2  5 
   
1  6    tg 1  B1    22    B4 2   6 
3 5
3   tg 1 
 1  B2  2  B1  4  6   1  B2    B1     
 1  6 
 

 B    2  3  B2  5 
3   tg 1  1 6 
 1  B2    B1     
2 4

B1  B2  2

 2    2  3  2  5  1  2   1  2  4   2 
3   tg 1  6 
  tg   4 
  tg 1  2 
1  2  2    1   1      1   
2 4 2 2

1  s 1  s 1  s2
 
1  B1  s 1  s 1  1  B1   s  B1  s 2

1  j  1  j  1  2 1  2
  
1  j  B1   1  j   1  j  1  B1     B1  2 1  B1  2  j  1  B1   

1  j  1  j  1
 
1  j  B1   1  j   1  B1   2
 j
1  B1   
1   2
1  2

B1  1

 1  B1    
   1  B1      2 
1  2 
1   tg 1    tg 1  2 
  tg 1  2 
 1  B1   2
 1  B1    1   
 1  2 
 

 1  B1    
1   tg 1  2 
 1  B1   
1  B1    2  3  B2  5 
3   tg  6 
 1  B2    B1     
2 4

1  B1    B3  3  2  5  B2  7  B4  9 
5   tg  10 
 1  B2    B4    B1    B3     
2 4 6 8

1  B1    B3  3  B5  5  2  7  B2  9  B4  11  B6  13 
7   tg  14 
 1  B2    B4    B6    B1    B3    B5     
2 4 6 8 10 12

 B1    B3  3  B5  5  B7  7  2  9  B2  11  B4  13  B6  15  B8  17 


9   tg 1  18 
 1  B2    B4    B6    B8    B1    B3    B5    B7     
2 4 6 8 10 12 14 16

Diferença – Setima

1  s7 1  s7

B7 (S) 1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  B5  s5  B6  s 6  s 7

1  s7 1  s7 1  s7 1  s7
  
B7 (S) 1  s 7 1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  B5  s5  B6  s 6  s 7 1  s 7

1  s14 1  s14

B7(S)  1  s 7  1  B1  s  B2  s2  B3  s3  B4  s4  B5  s5  B6  s6  s7   1  s7 
B7(S)  1  s7   1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  B5  s5  B6  s 6  2  s 7  ...
 B1  s8  B2  s9  B3  s10  B4  s11  B5  s12  B6  s13  s14

B7( j)  1  j  7   1  j  B1    B2  2  j  B3  3  B4  4  j  B5  5  B6  6  j  2  s 7  ...


 B1  8  j  B2  9  B3  10  j  B4  s11  B5  s12  j  B6  s13  s14

B7( j)  1  j  7   1  B2  2  B4  4  B6  6  B1  8  B3  10  B5  12  14  ...


 j   B1    B3  3  B5  5  2  7  B2  9  B4  11  B6  13 

 B1    B3  3  B5  5  2  7  B2  9  B4  11  B6  13 
 
1  1  14 
7   tg
 1  B2  2  B4  4  B6  6  B1  8  B3  10  B5  12  14 
 1  14 
 

 B1    B3  3  B5  5  2  7  B2  9  B4  11  B6  13 
7   tg 1  14 
 1  B2    B4    B6    B1    B3    B5     
2 4 6 8 10 12
 B1    B3  3  B5  5  2  7  B2  9  B4  11  B6  13 
 
1  14
7   tg 1  
 1  B2  2  B4  4  B6  6  B1  8  B3  10  B5  12  14 
 1  14 
 

 B1    B3  3  B5  5  2  7  B2  9  B4  11  B6  13 
7   tg 1  14 
 1  B2    B4    B6    B1    B3    B5     
2 4 6 8 10 12
Soma - Primeira

1  s
 1   1  0 o
1  s

Soma – Terceira

1  s3

1  s3

1  s3

1  s3   1  s3 
1  2  s  2  s 2  s3 1  2  s  2  s 2  s3 1  s3 1  2  s  2  s2  s3   1  s3 
1  s6 1  6

1  2  s  2  s2  s3   1  s3  1  2  s  2  s2  s3   1  s3 
1  6 1  6

1  2  s  2  s2  s3   1  s3  1  2  s  2  s2  2  s4  2  s5  s6
1  6 1  6

1  j  2    2  2  2  4  j  2  5  6 1  2  2  2  4  6  j   2    2  5 

1
1  2    2    6
2 4
2    2  5
 j 
1  6 1  6

 2    2  5 
 
1   1  2    2  5 
6
 3   tg 1     tg  6 
 1  2  2   
2 4 6
1  2  2   
2 4

 1  6 
 

Soma – Quinta

1  s5 1  s5 B0 1

B5(S) 1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  s5 B1 3,2360679775
B2 5,2360679775
1  s5 1  s5 1  s5 1  s5 B3 5,2360679775
  
B5(S) 1  s5 1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  s5 1  s5 B4 3,2360679775
B5 1
1  s10 1  s10

B5(S)  1  s5  1  B1  s  B2  s2  B3  s3  B4  s4  s5   1  s5 
1  s10 1  s10

B5(S)  1  s5  1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  B1  s 6  B2  s 7  B3  s8  B4  s9  s10
1  10

B5( j)  1  j  5 
1  s10
1  j  B1    B2  s 2  j  B3  3  B4  4  B1  6  j  B2  7  B3  s8  j  B4  9  s10

1  10

B5( j)  1  j  5 
1  10
1  B2  s 2  B4  4  B1  6  B3  8  10  j   B1    B3  3  B2  7  B4  9 

1  10

B5( j)  1  j  5 
1
1  B2  s  B4    B1    B3    10
2 4 6 8
B1    B3  3  B2  7  B4  9
 j 
1  10 1  10

 B1    B3  3  B2  7  B3  s8  B4  9 
 
1  10
 5   tg 1  
 1  B2  s 2  B4  4  B1  6  10 
 1  10 
 

 B1    B3  3  B2  7  B4  9 
 5   tg 1  10 
 1  B2  s  B4    B1    B3     
2 4 6 8

Soma – Setima

1  s7 1  s7

B7 (S) 1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  B5  s5  B6  s 6  s 7

1  s7 1  s7 1  s7 1  s7
  
B7 (S) 1  s 7 1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  B5  s5  B6  s 6  s 7 1  s 7

1  s14 1  s14

B7(S)  1  s 7  1  B1  s  B2  s2  B3  s3  B4  s4  B5  s5  B6  s6  s7   1  s7 
B7(S)  1  s 7   1  B1  s  B2  s 2  B3  s3  B4  s 4  B5  s5  B6  s 6  ...
 B1  s8  B2  s9  B3  s10  B4  s11  B5  s12  B6  s13  s14

B7( j)  1  j  7   1  j  B1    B2  2  j  B3  3  B4  4  j  B5  5  B6  6  ...


 B1  8  j  B2  9  B3  10  j  B4  11  B5  12  j  B6  s13  14
B7( j)  1  j  7   1  B2  2  B4  4  B6  6  B1  8  B3  10  B5  s12  14  ...
 j   B1    B3  3  B5  5  B2  9  B4  s11  B6  s13 

 B1    B3  3  B5  5  B2  9  B4  s11  B6  s13 
 
1  1  14

 7   tg
 1  B2  2  B4  4  B6  6  B1  8  B3  10  B5  s12  14 
 1  14 
 

 1  B1    B3  3  B5  5  B2  9  B4  s11  B6  s13 
 7   tg  
 1  B2    B4    B6    B1    B3    B5  s   
2 4 6 8 10 12 14

Soma – Nona

 B1    B3  3  B5  5  B7  7  B2  11  B4  13  B6  15  B8  17 


 9   tg 1  18 
 1  B2    B4    B6    B8    B1    B3    B5    B7     
2 4 6 8 10 12 14 16
Soma - Primeira

1  s
 1   1  0 o
1  s

Soma – Terceira

 B1    B2  5 
 3   tg 1  6 
 1  B2    B1     
2 4

Soma – Quinta

 B1    B3  3  B2  7  B4  9 
 5   tg 1  10 
 1  B2  s  B4    B1    B3     
2 4 6 8

Soma – Setima

 1  B1    B3  3  B5  5  B2  9  B4  s11  B6  s13 
 7   tg  
 1  B2    B4    B6    B1    B3    B5  s   
2 4 6 8 10 12 14

Soma – Nona

 B1    B3  3  B5  5  B7  7  B2  11  B4  13  B6  15  B8  17 


 9   tg 1  18 
 1  B2    B4    B6    B8    B1    B3    B5    B7     
2 4 6 8 10 12 14 16
Tabela xx - Módulo e Fase de Vetores
 
N e D são vetores quaisquer e K é um número real, positivo ou negativo
  
N  a  j b N  a 2  b2 Vetor N , forma cartesiana e módulo
b   
 N  tg 1   N  N   N Vetor N , ângulo de fase e forma polar
a
  
a    N  b    N  Vetor N , parte real e parte imaginária
  N  
      
N    N   j    N   N  tg 1      Vetor N , forma cartesiana e ângulo de fase
   N  
 
K  N  K  a  j b  K  a  j K  b Vetor N multiplicado pela constante real K
 
K  N  K  a 2  b2 Módulo de K  N

 Kb  1  b   b Ângulo de fase de K  N para K positivo:
KN  tg 1    tg   tg 1   
 K a  a  a no primeiro quadrante, para a e b positivos

 Kb  1   b  b Ângulo de fase de K  N para K negativo:
KN  tg 1    tg   180 o  tg 1  
 K a   a a no terceiro quadrante, para a e b positivos
1 1 1 1 1 1
      Vetor  , forma cartesiana e módulo
N a  j b N N a 2  b2 N
b b 1
1 / N   0 o  tg 1     tg 1   Ângulo de fase do vetor 
a a N
K K K K K K
      Vetor  , forma cartesiana e módulo
N a  j b N N a  b2 2
N
b b K
 K / N   0 o  tg 1     tg 1   Ângulo de fase do vetor 
a a N
   
N a  j b N N a 2  b2 N
      Vetor cociente  , forma cartesiana e módulo
D c  j d D D c2  d 2 D

b d N
 N / D   tg 1    tg 1   Vetor cociente  , ângulo de fase
a c D

a2   j b
2
N a  j b a  j b a  j b a 2  b2
     
D c  j d c  j d a  j b c  j d    a  j b a  c  b  d  j a  d  b  c

N 1  
  Vetor cociente N / D , outro modo
D a c  bd a d  bc
 j de expressar a forma cartesiana
a 2  b2 a 2  b2

N 1  
 
D 2 2 Vetor cociente N / D , outro modo
 a c bd   a d  bc 
 2    2  de expressar o módulo
 a   a  b 
2 2
b 
 a d  bc 
 a 2  b2  Vetor cociente
 a d  bc  b d  
 N / D   0 o  tg 1     tg 1    tg 1    tg 1   N / D , outro modo
 a c  bd   a c  bd  a c
 a 2  b2  de expressar a fase
 
 b 1  b 
tg 1    180  tg  
o

 a a

 b 1  b 
tg 1    tg    180
o

 a a

 b b   b b   
    
 b 1  b  a a  a a   tg 1  0 
tg 1    tg    tg 1
   tg 1
  2 
 0o
 a a
  1   b b b b b
 
   1    
1  2 

  a a   a a   a 

K K b b
  ;  K / N   0 o  tg 1     tg 1  
N a  j b a a

1
Para K = a = b = 1  K / N    tg 1     45 o
;
1
1
Para K = - 1 e a = b = 1 ;  K / N   180 o  tg 1    180 o  45 o  135 o
1

 b 
K K 1   1  b 
   ;  K / N   0 o  tg 1  K    tg  
N a  j b a b a a
 j  
K K K 

 b  1
    1  1 
Para K = a = b = 1 ;  K / N   0 o  tg 1  K 1 1
   tg  1    tg     45
o
a 1
 
   
K  1

 b  1 
   1   1
Para K = - 1 e a = b = 1 ;  K / N    tg 1  K    tg 1     tg 1     225  135
o o
a  1    1
   1
K  
Fig. xx - Representação do Arco Tangente nos Quatro Quadrantes
90 90
2 2
120 60 120 60
1.5 1.5

150 1 30 150 1 30

0.5 0.5

180 0 180 0

210 330 210 330

240 300 240 300


270 270

 3  3
120 o  tg 1  60 o  tg 1 
  1    1 
   
90 90
2 2
120 60 120 60
1.5 1.5

150 1 30 150 1 30

0.5 0.5

180 0 180 0

210 330 210 330

240 300 240 300


270 270

 3  3
240 o  tg 1  300 o  tg 1 
  1    1 
   

Notar que  3/ 3   3/ 3  1, Para - 1 teremos duas situações possíveis:


  
tg 1  3 /  3  60 o e tg 1  3 /  3  240 o    
tg 1  3 /  3  120 o e tg 1  3 /  3  300 o
b
Tabela xx - Comportamento de tg -1   nos Quatro Quadrantes
a
Qua a  j b Fase de a  j  b Exemplos
drante  em radianos 3 
  180 o

 60 o

a b  270 o  45 o
(Considerar a e b positivos) 2 3 4
b  3 
  tg 1   Giro (+)   tg 1   
a  1  3
1o + +
b  3 
   2    tg 1   Giro (-)    2    tg 1     2   
a  1  3
b  3 
    tg 1   Giro (+)     tg 1     
a  1  3
2o - +
 3
b 
     tg 1   Giro (-)      tg 1      
a  1  3
b  3 
    tg 1   Giro (+)     tg 1     
a  1  3
3o - -  3
b 
     tg 1   Giro (-)      tg 1      
a  1  3
b 1 
  2    tg 1   Giro (+)   2    tg 1    2   
a 1 4
4o + - b  3 
   tg 1   Giro (-)    tg 1    
a  1  3

b
Expressão Geral para o Cálculo de θ = tg -1  
a
b
  tg 1    2    n onde n  0 ,  1 ,  2 ,  3 , ...
a

b
Tabela xx - Valores Específicos de tg -1   para Situações Particulares
a
b
  tg 1  
Localização Tipo de a  j  b Condições de a e b a
Radianos Graus

Entre Quadrantes 1 e 4 Real Positivo a  0 b  0 0 0o



Entre Quadrantes 1 e 2 Imaginário Puro Positivo a  0 b  0 90 o
2
Entre Quadrantes 2 e 3 Real Negativo a  0 b  0  180 o

Entre Quadrantes 3 e 4 Imaginário Puro Negativo a  0 b  0   90 o
2
Na origem Nulo a  0 b  0 indeterminado
b
Tabela xx - Comportamento de atan   nos Quatro Quadrantes
a
a  j b Fase de a  j  b Exemplos
Quadrante  em radianos
a b Radianos Graus Resultado
(a e b positivos)
+ b + 3 
1o + + θ = atan   θ = atan     60 o Certo
 
+ a  +1  3
+ b + 3 
2o - + θ = atan  - a  θ = atan 
 -1    
3
 60 o Errado
 
- b  3 
3o - - θ = atan   θ = atan 
 

   60 o Errado
- a  1  3
-b  3 
4o + - θ = atan  + a  θ = atan 
 1   
3
 60 o Certo
 
b  
A função atan   atua corretamente no intervalo      , ou seja, nos quadrantes 1 e 4.
a 2 2

b
Tabela xx - Comportamento de atan2   nos Quatro Quadrantes
a
a  j b Fase de a  j  b Exemplos
Quadrante  em radianos
a b Radianos Graus Resultado
(a e b positivos)
+ b + 3 
1o + + θ = atan2   θ = atan     60 o Certo
 
+ a  +1  3
+ b + 3 2
2o - + θ = atan2  
-a 
θ = atan  
 -1 
 
3
 120 o Certo
 
- b  3 2
3o - - θ = atan2  
- a
θ = atan  
 1 
 
3
 120 o Certo
 
-b  3 
4o + - θ = atan2  
+ a
θ = atan  
 1 
 
3
 60 o Certo
 
b
A função atan2   atua corretamente no intervalo        , ou seja, em todos os quadrantes.
a
Nos quadrantes 1 e 2 os ângulos são representados com rotação positiva e nos demais com giro negativo.

b
  tg 1    2    n onde n  0 ,  1 ,  2 ,  3 , ...
a

675 o / 360 o  1,875


675 o  1 360 o  675 o  360 o  315 o
360 o  0,875  315 o

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