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Aula Pratica

Percepção visual

Introdução

O processo evolutivo forneceu complexidade suficiente à estruturas visuais de certas


espécies animais a ponto de várias características poderem ser extraídas da informação
luminosa, tais como a discriminação de forma, detecção da polarização da luz, percepção de
profundidade, e visão cromática (discriminação de cores). Essas características não são
extraídas individualmente, e em série, da radiação luminosa incidente, mas são processadas
simultaneamente e em paralelo por subsistemas visuais, analogamente ao que ocorre nos demais
sistemas sensoriais.
A intensidade da luz que incide sobre os olhos varia numa faixa extremamente grande. O
sistema visual utiliza um conjunto de mecanismos capazes de lidar com essa ampla faixa de
intensidades, o qual inclui recursos puramente ópticos além de processos neuronais e
fotoquímicos. A quantidade de luz que atinge a retina é controlada pela íris que, devido à
quantidade de pigmento que possui, é impermeável à luz. O diâmetro da pupila humana,
variando, aproximadamente, entre 2 e 8 mm, permite uma variação de 16 vezes na intensidade
luminosa que atinge a retina, já que essa intensidade é proporcional à área atravessada pela luz.
O controle do diâmetro pupilar é exercido pela inervação simpática e parassimpática, essa
última responsável pela alça eferente dos reflexos pupilares direto (constrição da pupila em
resposta à iluminação do mesmo olho) e consensual (constrição da pupila em resposta à
iluminação do olho contralateral).

Objetivos
- Demonstrar a ocorrência de reflexos pupilares;
- Demonstrar a existência do ponto cego e da trama vascular, evidenciando o mecanismo
de preenchimento;
- Evidenciar as diferenças entre o processamento realizado pela visão central e periférica.

Procedimentos Experimentais
- Lanterna
- Régua
- Lápis
- Cartões 1 e 2 (Anexo 1)

Reflexo pupilar direto


Um voluntário deverá estar posicionado em um ambiente não muito iluminado,
preferencialmente sentado, com os olhos abertos. O experimentador, munido de uma lanterna
pequena, deverá iluminar por alguns segundos um dos olhos do voluntário. Uma forma
adequada de proceder é, mantendo a lanterna acesa a uns 15 cm da face do voluntário, aplicar o
foco de luz sobre seu olho por alguns segundos, afastando em seguida também por alguns
segundos, repetindo então o procedimento (Figura 2). Durante a aplicação do foco de luz sobre
o olho do voluntário, o experimentador e demais observadores deverão notar o que acontece
com o diâmetro pupilar do respectivo olho (olhos claros facilitam a observação do fenômeno).
Também deverá ser observado o que acontece com o diâmetro pupilar quando o foco de luz é
retirado daquele olho.

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