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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI

CURSO TÉCNICO DE CELULOSE E PAPEL-SEMIPRESENCIAL

LARISSA MENDES MATOS


MARCOS ANTONIO DOMINGUES VIDAL
PATRICIA FERREIRA
PRISCILA APARECIDA FERREIRA BUENO

PROCESSO DE CONVERSÃO – UC20


SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

TELÊMACO BORBA

SETEMBRO 2022

Av. Cândido de Abreu, 200 | Centro Cívico | 80530-902 | Curitiba PR (41) 3271-9000
LARISSA MENDES MATOS DE SOUZA
MARCOS ANTONIO DOMINGUES VIDAL
PATRICIA FERREIRA
PRISCILA APARECIDA FERREIRA BUENO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

TELÊMACO BORBA

SETEMBRO 2022
Av. Cândido de Abreu, 200 | Centro Cívico | 80530-902 | Curitiba PR (41) 3271-9000
GRUPO 1

CONVERSÃO DO TISSUE

A linha de conversão do tissue é composta por muitos rolos, sistema de


corte, e a calandra da grofagem.

As máquinas da conversão de papel tissue começam com um rolo jumbo de


papel tissue ou macio e produzem itens finais como rolos de papel toilet, toalhas de
cozinha, guardanapos de cozinha, lenços, toalhas de mão, toalhas industriais.

Podem ser manuais (maquinas muito velhas), semiautomáticas (operadas


em início e parada), ou totalmente automáticas (controladas por trabalhadores, com
transições de menor tempo e são mais precisas).

Crescent Former:A caixa de entrada projeta o jato de suspensão sobre o


rolo formador, entre a tela e o feltro. A formação ocorre sobre o rolo formador e a
água branca é drenada através da tela formadora. Ao se separarem a tela e o feltro,
a folha de papel acompanha o feltro em direção à prensagem. Rolos convencionais
ou sapatas realizam a prensagem do papel tissue contra o cilindro Yankee. A
prensagem com rolos convencionais geralmente emprega rolo de sucção e de
furação cega

Crescente Former

Crepagem do papel tissue: A crepagem do papel tissue é feita por meio de


uma raspa, que opera encostada sobre a superfície do cilindro Yankee. O tipo do
crepe irá depender do ângulo e chanfro dessa raspa. Além da raspa de crepagem,
outras duas raspas são instaladas contra a superfície do cilindro Yankee. A raspa de
corte da folha é posicionada antes da de crepagem e a de limpeza posteriormente. A
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raspa de limpeza remove resíduos da superfície, especialmente na quebra da folha
de papel.A crepagem do papel acontece porque a velocidade da enroladeira é mais
baixa que a do Yankee.

Rolo crepador

Enroladeira: Ao deixar a superfície do cilindro Yankee, a folha de papel


tissue é enrolada. Para funcionar de forma adequada, a enroladeira de papel tissue
possui uma estrutura com sistema de alimentação automática de estangas e sistema
completo de armazenamento de bobinas. Um rolo jumbo uniformemente constituído
depende do controle de pressão linear de enrolamento e do controle de tensão de
enrolamento.

Enroladeira Hergen

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Desenroladeira: Os rolos Jumbos (largura – 2,59 – 2,61m; diâmetro – 1,52
– 2,54m) são posicionados para deslocamento. A folha é mantida sob tensão ao
longo do passe através das estações de trabalhos. As desenroladeiras são
equipadas com controle de tensão. O passe é controlado entre a desenroladeira e o
próximo componente da linha. A medição da tensão é efetuada por meio de um
sistema rodo flutuante; quando a variação da tensão é detectada, a velocidade da
enroladeira é alterada para o retorno ao ajuste da tensão original.

Grofagem:O sistema de grofagem favorece o Bulk para o papel, Ply blond,


maciez, auxilia na quebra fibra, e melhora o acabamento do produto. Consiste de
uma calandra gravação ou estampagem em relevo personalizada. Os gofradores
são simples, duplos ou triplos.

Modelo de um cilindro gofrador (Roll – Tec.)

Microgrofagem: Emprega cilindros gravados com mais pontos em relação


aos cilindros convencionais (60 a 70 por centímetro quadrado). Cada folha é
separada da outra sempre que não se usa duas desenroladeiras, cada uma para um
diferente rolo jumbo. Assim a gofragem das folhas é separada de tal maneira que os

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pontos gofrados de casa folha são orientados para o centro, o que resulta em faces
externas do produto, tornando melhores quanto a absorção e também mais macias.

Rebobinadeira: Os rolos jumbos são rebobinados em bobinas menores com


a mesma largura do rolo jumbo e com diâmetro do produto acabado. A folha do
papel tissue é enrolada com o tamanho desejado e com controle do número de
folhas por bobina, uma vez que a folha do papel é cortada transversalmente em
intervalos pré-determinados pelo rolo cor tador, obtendo o produto.

Rebobinadeira de papel higiênico

Selamento da ponta: O selador de ponta atua em sinergia com a


rebobinadeira, executando a selagem por meio de uma tira de cola aplicada ao final
da ponta da bobina; seu objetivo é manter o rolo de papel fechado até ser usado.
Novas tecnologias, no entanto, já eliminam necessidade da cola substituindo-a por
uma ligação mecânica.

Cortadeira: Constitui-se de uma lamina que corta as bobinas no produto do


tamanho desejado e envia para o equipamento seguinte. Possui um movimento
intermitente ou continuo. A lamina de disco de aço fino e redondo produz corte
perfeitamente quadrado enquanto a bobina move-se a velocidade constante através
da serra. O sistema de fixação do tubete é pneumático. O sistema de transporte foi
desenvolvido para evitar que o sistema de impulsão basculhe o rolo.

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Cortadeira para pape higiênico ITM

Embalador: Dependendo do tipo de máquina empacotadora, as


embalagens de papel são fechadas com ou sem cola. O envoltório de polietileno é
selado a quente em volta do produto. As caixas de papel de toilet e rolos de papel
são acondicionados em caixas de cartão corrugado e, então, enviados ao deposito.
O empacotamento de caixas pode ser manual ou automático. Em maquina
semiautomática, o operador carrega as caixas de cartão corrugado.

Pacotes de papel são usados na embalagem de rolos simples de papel


toilet. Pacotes de plástico ou polietileno são empregados na embalagem de rolos
simples de toalha e de múltiplos rolos de papel toilet ou de toalha.

Máquina de embalamento OPTIMA OS5

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CUT SIZE

Quando o papel offset é transformado no A4, também conhecido como


acabamento em algumas fabricas, o cut size é um processo de conversão das
bobinas de papel em offset (210x297 mm), uma vez que as folhas offset encontram
se como A4 elas são empilhadas para formação de resmas (500 folhas). O
monitoramento é intensivo ao longo de todo o cut size pois se houver qualquer
desvio a resma é rejeitada antes que atinja a embalagem.

De maneira geral as principais etapas do cut size são compostas por:


desenroladeira que desenrolam de 5 a 6 bobinas simultaneamente.

Desenroladeira: O cut size tem início com as bobinas sendo conduzidas até
a desenroladeira por transportadores automáticos. A partir desse ponto as bobinas
são rejeitadas por meio da ação de um dispositivo pneumático e colocado entre os
mandrios e sobre o elevador

Que irá levantá-las até a posição ideal para introdução dos mandris

O sistema possui os seguintes elementos:

• Barras descoadoras: eliminam eventualmente verrugas da folha

• Barras antiestáticas: elimina a estática prejudicial a sobreposição das


folhas

• Rolos tensionadores: mantem a tensão das folhas favorecendo o corte


retangular

• Rolos esquadrejadores: alinham as folhas por meio de sinal da


fotocélula

• Fotocélulas controlador de margem: leem a posição das folhas e


emitem um sinal de correção aos rolos esquadripidores

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Após ser desenrolados, o papel será formatado nas dimensões de venda.
Na cortadeira as operações que fazem parte dessa etapa o corte longitudinal e o
transversal.

Cortadeira: A cortadeira do cut size apresentam os seguintes componentes:

• Conjunto de faca e contra - faca: corte longitudinal das folhas

• Prensa: tensão as folhas

• Umidade de sobreposição das folhas

• Secção das correias transportadoras

• Caixa de coleta

Empacotadeira: Recebe o papel já cortado pela cortadeira, e efetua a


embalagem dos pacotes encaminhando para a rotuladeira de pacotes das linhas
automaticamente.

Constitui-se de um portão de alimentação com duas placas de parada, uma


de cada lado, e tem como função de retardar a entrada dos pacotes, onde ficam
parados até normalizar o fluxo de alimentação.

Antes da entrada também tem instalado um conjunto fotoelétrico que


executa o acionamento do portão de entrada da empacotadeira. Logos após são
transportados pelos dedos transportadores até que passem pela foto célula
detectora de pacotes que enviara um sinal ao sistema aplicador de embalagens. O
mesmo traciona a embalagem instalada no suporte destinada a este fim e efetua o
corte da embalagem pela faca. Na sequência os bracinhos aéreos empurram o
pacote para frente, onde o elevador desce e as abas são dobradas, a roldana aplica
cola nas abas laterais, as réguas dobram a aba com cola e a correia seladora
transporta o pacote para a saída, aplicando pressão para melhor secagem. Logo
após o pacote entra na esteira que transporta até a rotuladeira e inspetora de
pacotes. O sistema de inspeção permite a transferência somente das resmas

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perfeitas para seguir o processo, as rejeitadas vão para um deposito onde podem
ser removidas para reprocessamento.

Cortadeira e Embaladora

Acumulador de pacote:

É responsável pela pré-formação de pilhas de pacotes, onde os pacotes são


conduzidos pela esteira transportadora até a entrada do acumulador, sendo
empurrado pelo pacote anterior que entra, até encostar no final da seção de entrada,
onde envia um sinal ao motor de acionamento da placa empurradora que efetua a
transposição da camada em formação para a seção de entrada da caixa de
formação de pilhas.

Encaxotadeira: É responsável pelo processo do encaixotamento do papel


cortado. Após as pilhas serem formadas pelo acumulador, chegam a entrada do
portão a encaxotadeira, onde uma fotocélula controladora de pilhas. Logo depois
passa por um outro sensor que aciona as placas de ajuste, posicionando a pilha.
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Posteriormente serão liberadas e avançam com o auxílio das correias
transportadoras e dedos empurradores até a plataforma de decida do elevador. No
elevador, dois varões são posicionados no leito efetuando a dobragem da caixa de
papelão. Depois do encaixotamento as caixas seguem para a amarradeira.

Paletização: Tem finalidade de agrupar as caixas em pilhas sobre paletes


com altura ou número de camadas pré-estabelecidos em um painel de comando
principal.

SISTEMA DE IMPRESSÃO

Tipografia: A técnica de impressão tipográfica foi inventada por volta de


1436 por Johannes Gutemberg, o processo revolucionou a publicação e reprodução
de livros. Ela permitiu que a informação circulasse com muito mais agilidade e
efetividade, visto que, quando os textos eram copiados à mão, os copistas poderiam
alterá-lo. Mesmo a mudança de uma única letra poderia fazer grande diferença na
interpretação.

A impressão tipográfica é uma técnica revelográfica, onde um operador


compõe e trava os tipos de moveis para dentro da forma da prensa, os tipos são
entintados e o papel é pressionado contra os tipos para que ocorra a transferência
da tinta para o papel.

Impressão Digital: A impressão digital por sua vez consegue reproduzir


qualquer efeito de tonalidade proveniente do desenho escolhido. A impressão é
assistida e robotizada, onde a quantidade de cores é otimizada em um único
processo de impressão. É realizada por meio de duas tecnologias, jato de tinta e
xerografia.

A impressão em uma máquina jato de tinta é feita por meio de gotículas de


tinta que formam a imagem ou texto no papel. Nesse sistema estão inclusos
equipamentos que utilizam cartuchos de tinta, cera térmica, entre outras formas. O
algoritmo (que nada mais é do que uma receita que mostra passo a passo os
procedimentos necessários para a resolução de uma tarefa) faz o posicionamento
correto de cada gota de tinta que por micro furos, quase invisíveis a olho nu, e a
despeja no papel com precisão milimétrica. Já na impressão xerográficas, é
necessário que a imagem seja formada por meio da aplicação seletiva de uma carga

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um metal cilíndrico chamado tambor. A carga elétrica tem a finalidade de atrair as
partículas de toner que são transferidas para o papel.

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