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ELETRICIDADE

ENERGIA ELÉTRICA: nada mais é do que a circulação de cargas


elétricas que resulta em efeitos como: térmicos, magnéticos,
luminosos e mecânicos.

TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA


A energia elétrica pode ser transformada da seguinte forma:

Química em elétrica: baterias e pilhas

Térmica em elétrica: os termopares geram energia elétrica quando


aquecidos

Mecânica em elétrica: geradores de energia, usinas hidrelétricas

Elétrica em mecânica: motores elétricos


13

FONTES DE ENERGIA
Nas motocicletas, a energia pode ser gerada a partir de duas fontes:
gerador (conjunto estator magneto) ou da bateria de onde esta energia
é “enviada” para os consumidores (lâmpadas, buzinas, etc.).
MATERIAIS ELÉTRICOS

Os materiais elétricos podem ser denominados como:

CONDUTORES: São os materiais que servem como meio de condução


da corrente elétrica.

SEMICONDUTORES: São diodos e transistores, que utilizam metais


nobres como o silício e o germânio em sua fabricação.

ISOLANTES: São os materiais não condutores de eletricidade, como


plástico, borracha e mica.

CONDUTORES ELÉTRICOS
São materiais que possuem um grande número de elétrons livres,
servindo como meio de condução da corrente elétrica. Ex.: cobre,
16 ouro, alumínio, zinco, chumbo, etc.

ISOLANTES
São materiais que dificultam a passagem da corrente elétrica. Ex.:
borracha, amianto, madeira, vidro, mica, plástico, etc. Podemos dizer
que estes materiais possuem uma resistência elétrica e esta é medida
em função da força com que os elétrons são atraídos ao núcleo.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA

É a oposição que um material condutor apresenta à passagem de


corrente elétrica.

A unidade de medida da resistência elétrica é o OHM (Ω). Para medir a


resistência elétrica de um material é utilizado um aparelho chamado
ohmímetro. Este aparelho possui um circuito eletrônico propriamente
alimentado, e este instrumento não deve ser conectado a um circuito
energizado. Portanto, para medir a resistência elétrica, o circuito
deve estar desenergizado.

17

Mesmo desenergizados, os materiais condutores de eletricidade


possuem, na prática, resistência elétrica, e esta resistência depende
de três variáveis: tipo de material, comprimento e sua área.
RESISTÊNCIA ESPECÍFICA

É a resistência oferecida por um material com 1 metro de comprimento,


1mm² de seção transversal e estando na temperatura de 20° C.

MATERIAL RESISTIVIDADE (p)


PRATA 0,0167 Ω • mm2 / m
COBRE 0,0178 Ω • mm2 / m
ALUMÍNIO 0,0278 Ω • mm2 / m
TUNGSTÊNIO 0,0500 Ω • mm2 / m
CONSTANTAN 0,4902 Ω • mm2 / m
NÍQUEL - CROMO 1,000 Ω • mm2 / m

SEÇÃO DO MATERIAL
Quanto maior a seção, mais elétrons podem passar ao mesmo tempo.
18

seção transversal
(área)
COMPRIMENTO DO MATERIAL
Quanto maior o comprimento, maior a resistência apresentada.

comprimento
A resistência elétrica ´´R´´ de um material é diretamente proporcional
ao produto de sua resistência elétrica ´´ρ´´ pelo seu comprimento ´´L´,
e é inversamente proporcional à área ´´S´´ de sua seção transversal:
»»SEGUNDA LEI DE OHM:
R = Resistência em Ω
P = Resistência específica em Ω · mm² / m
L = Comprimento do material em m
S = Seção do material em mm²

Exemplo de cálculo:
Calcular a resistência total de um condutor de cobre com 5 metros de
comprimento e com seção de 1,5 mm².

R = ρ·L/S R= 0,0178·5/1,5 = 0,0593 Ω

A temperatura é outro fator que influencia a resistência elétrica.

Onde: 19
»»Quanto maior a temperatura, maior será a resistência elétrica do
condutor.
»»Quanto menor a temperatura, menor será a resistência elétrica do
condutor.
RESISTORES

São componentes dotados de uma resistência com um valor, que pode


estar impresso no corpo do componente ou ser informado através
do código de cores. Sua finalidade nos circuitos elétricos é limitar
a passagem da corrente elétrica. Normalmente são produzidos em
carvão ou aço.

Aspecto físico dos resistores

Símbolos do resistor

20 TABELA DE CÓDIGO DE CORES PARA RESISTORES

COR 1º ALGARISMO 2º ALGARISMO 3º ALGARISMO MÚLTIPLO TOLERÂNCIA


PRETO 0 0 x1
MARROM 1 1 1 X10 ±1%
VERMELHO 2 2 2 X102 ±2%
LARANJA 3 3 3 X103
AMARELO 4 4 4 X104
VERDE 5 5 5 X105
AZUL 6 6 6 X106
VIOLETA 7 7 7
CINZA 8 8 8
BRANCO 9 9 9
OURO X10-1 ±5%
PRATA X10-2 ±10%
AUSÊNCIA ±20%
POTENCIÔMETROS
São resistores com um terceiro terminal móvel, podendo variar a
resistência de um extremo ao centro. O ajuste é realizado através do
seu eixo central.

Ex.: sensor TPS dos sistemas de injeção eletrônica.


1 2 3
Cursor
Resistência

Símbol
Terminal Terminal
Terminal
Cursor
sor
Resistência

Símbolos
Aspecto físico e simbologia do potenciômetro
Terminal Terminal 21
Terminal
Cursor
TRIMPOTS
São componentes similares aos potenciômetros, porém o ajuste é
realizado internamente em aparelhos eletrônicos, servindo para
circuitos de calibração.

Aspectos físicos e simbologia do trimpot


LEI DE OHM

A lei de ohm é uma relação entre corrente elétrica, resistência e


tensão elétrica, muito utilizada em circuitos elétricos.

Em 1827, George Simon Ohm desenvolveu experimentos e chegou à


seguinte conclusão:

“A intensidade da corrente elétrica é diretamente proporcional à


diferença de potencial e inversamente proporcional à resistência do
circuito.”

Conhecidos como a lei de ohm, os experimentos realizados


demonstraram que ao aumentar a tensão elétrica em um circuito
elétrico, a corrente elétrica aumenta proporcionalmente e ao
aumentar a resistência elétrica do circuito, a corrente diminui
proporcionalmente.
22
Matematicamente a lei de ohm pode ser descrita da seguinte forma:

V= R·I
Onde:
V= Tensão elétrica aplicada em volts
I= Corrente elétrica, em ampères
R= Resistência elétrica em ohms

A Primeira lei de ohm pode ser escrita matematicamente das três


formas a seguir:

V=R·I I = V/R R = V/I


TENSÃO ELÉTRICA

É a diferença de potencial entre dois pontos, como por exemplo,


entre o polo positivo e o polo negativo de uma bateria. Esta diferença
de potencial ou de tensão elétrica pode ser de duas formas: tensão
alternada ou tensão contínua.

Atualmente, nas motocicletas, há os dois tipos de correntes, alternada


e contínua, o que serão detalhados mais adiante.

MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS
DAS UNIDADES DE MEDIDA

Na tabela abaixo, estão reunidos os prefixos mais empregados na


eletroeletrônica para indicar os múltiplos e submúltiplos.

O múltiplo é empregado quando é necessário indicar um número 23


muito maior do que a unidade.

De outro lado, o submúltiplo é utilizado quando é necessário expressar


um número menor do que a unidade.

NOME SÍMBOLO RELAÇÃO COM A UNIDADE


GIGA G 109 = 1.000.000.000
MEGA M 106 = 1.000.000
QUILO K 103 = 1.000
MILI m 10-3 = 0,001
MICRO µ 10-6 = 0,000001
NANO n 10-9 = 0,000000001
PICO p 10-12 = 0,000000000001
Prefixos utilizados na eletroeletrônica
TENSÃO ELÉTRICA

É a diferença de potencial entre dois pontos, como por exemplo,


entre o polo positivo e o polo negativo de uma bateria. Esta diferença
de potencial ou de tensão elétrica pode ser de duas formas: tensão
alternada ou tensão contínua.

Atualmente, nas motocicletas, há os dois tipos de correntes, alternada


e contínua, o que serão detalhados mais adiante.

MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS
DAS UNIDADES DE MEDIDA

Na tabela abaixo, estão reunidos os prefixos mais empregados na


eletroeletrônica para indicar os múltiplos e submúltiplos.

O múltiplo é empregado quando é necessário indicar um número 23


muito maior do que a unidade.

De outro lado, o submúltiplo é utilizado quando é necessário expressar


um número menor do que a unidade.

NOME SÍMBOLO RELAÇÃO COM A UNIDADE


GIGA G 109 = 1.000.000.000
MEGA M 106 = 1.000.000
QUILO K 103 = 1.000
MILI m 10-3 = 0,001
MICRO µ 10-6 = 0,000001
NANO n 10-9 = 0,000000001
PICO p 10-12 = 0,000000000001
Prefixos utilizados na eletroeletrônica
Conforme a tabela da página anterior, a utilização de prefixos para
unidades de medida, como por exemplo, o prefixo quilo, cujo símbolo
é a letra “K”, equivale a 1.000 ou 10³ (em potência de dez).

Assim, o prefixo é utilizado para expressar os múltiplos das unidades


elétricas. Outro exemplo é o prefixo micro, representado pela letra
grega μ (μV): que corresponde a 0, 000001(ou em potência de 10-6) e
é utilizado para indicar os submúltiplos das unidades elétricas.

O conhecimento do significado de cada um dos prefixos apresentados


na tabela permite interpretar rapidamente os múltiplos e submúltiplos
de qualquer unidade de medida utilizada na eletroeletrônica.

Para cada uma das unidades de medidas das grandezas elétricas


estudadas até aqui, apresentamos na tabela a seguir os múltiplos e
os submúltiplos de empregos mais comuns, com seus respectivos
símbolos.

Ex.: um resistor com resistência de 47 KΩ (quarenta e sete quilohms)


24
correspondem a 47 · 1.000 = 47.000 ohms (quarenta e sete mil ohms),
pois, como já apresentado, o prefixo K (quilo) vale 1.000.

Assim, 47 KΩ = 47.000 Ω.

Ex.: uma intensidade de corrente de 15 μ A (quinze micro ampères)


equivale a 15 · 0,000001 = 0,000015A.
UNIDADE MÚLTIPLO SÍMBOLO SUBMÚLTIPLO SÍMBOLO
Para finalizar: VOLT QUILOVOLT KV MILIVOLT mV
MICROVOLT µV
Ex.: 400 mV = 0,4 V OHM MEGOHM MΩ MILIOHM mΩ
QUILOHM KΩ
40 mV = 0,04 V AMPÈRE QUILOAMPÈRE KA MILIAMPÈRE mA
MICROAMPÈRE µA
4 mV = 0,004 V NANOAMPÈRE nA
Múltiplos e submúltiplos das unidades de medida
TENSÃO CONTÍNUA

Corrente contínua ou cc é aquela onde os elétrons fluem em apenas


um sentido, com formato de onda contínuo, uma vez que a polaridade
de tais elétrons é constante, positiva e negativa.

A tensão contínua pode ser V

encontrada em baterias, pilhas


e fontes de corrente contínua.
12 V
Dependendo da origem de
fabricação, os multímetros
podem utilizar em seus painéis
frontais símbolos com as mais
diversas tensões e correntes t
contínuas e alternadas.
27
TIPO ABREVIATURA SÍMBOLOS MAIS USADOS

CONTÍNUA DCV V

TENSÃO ALTERNADA ACV V

CONT./ ALTER-
DC/ ACV
NADA

CONTÍNUA DCA A

COR- ALTERNADA ACA A


RENTE

CONT./ ALTER-
DC/ ACA
NADA

Tabela de simbologia para multímetros digitais


Onde:
DC = CORRENTE DIRETA
CC = CORRENTE CONTÍNUA

OBS.: Lembrando que a unidade de medida para tensão alternada e


tensão contínua é o VOLT.

Onde:
1V = 1.000 mV
1 KV = 1.000 V

Os múltiplos e submúltiplos são utilizados para identificar as


unidades da tensão contínua, da mesma forma que foram utilizados
anteriormente para identificar as unidades de tensão alternada.

OBS.: Na linha automotiva, o termo mV (milivolt) é utilizado para referir-


se à tensão contínua dos sistemas elétricos eletrônicos embarcados
(para automóveis, motocicletas, caminhões, etc.).

28 Onde:
Um milivolt é a milésima parte de 1 volt, ou seja, 1 V ÷ 1.000 = 0,001
V = 1mV.
Onde aplicamos a leitura de milivolts:
Ex.: Tensão gerada pela sonda lambda, cujo valor varia de 100 até
900 mv em tensão contínua.

MEDINDO A TENSÃO CONTÍNUA


Da mesma forma que se mede a tensão AC, ao se medir a tensão DC
o multímetro deve ser ajustado à escala conforme o valor de tensão
a ser medida.
TENSÃO CONTÍNUA

Corrente contínua ou cc é aquela onde os elétrons fluem em apenas


um sentido, com formato de onda contínuo, uma vez que a polaridade
de tais elétrons é constante, positiva e negativa.

A tensão contínua pode ser V

encontrada em baterias, pilhas


e fontes de corrente contínua.
12 V
Dependendo da origem de
fabricação, os multímetros
podem utilizar em seus painéis
frontais símbolos com as mais
diversas tensões e correntes t
contínuas e alternadas.
27
TIPO ABREVIATURA SÍMBOLOS MAIS USADOS

CONTÍNUA DCV V

TENSÃO ALTERNADA ACV V

CONT./ ALTER-
DC/ ACV
NADA

CONTÍNUA DCA A

COR- ALTERNADA ACA A


RENTE

CONT./ ALTER-
DC/ ACA
NADA

Tabela de simbologia para multímetros digitais


Onde:
DC = CORRENTE DIRETA
CC = CORRENTE CONTÍNUA

OBS.: Lembrando que a unidade de medida para tensão alternada e


tensão contínua é o VOLT.

Onde:
1V = 1.000 mV
1 KV = 1.000 V

Os múltiplos e submúltiplos são utilizados para identificar as


unidades da tensão contínua, da mesma forma que foram utilizados
anteriormente para identificar as unidades de tensão alternada.

OBS.: Na linha automotiva, o termo mV (milivolt) é utilizado para referir-


se à tensão contínua dos sistemas elétricos eletrônicos embarcados
(para automóveis, motocicletas, caminhões, etc.).

28 Onde:
Um milivolt é a milésima parte de 1 volt, ou seja, 1 V ÷ 1.000 = 0,001
V = 1mV.
Onde aplicamos a leitura de milivolts:
Ex.: Tensão gerada pela sonda lambda, cujo valor varia de 100 até
900 mv em tensão contínua.

MEDINDO A TENSÃO CONTÍNUA


Da mesma forma que se mede a tensão AC, ao se medir a tensão DC
o multímetro deve ser ajustado à escala conforme o valor de tensão
a ser medida.
CORRENTE ELÉTRICA

É a quantidade de energia que circula pelos condutores que interligam


um determinado consumidor. No caso da corrente ou da intensidade
de corrente elétrica, a unidade de medida é o ampère, simbolizado
pela letra ´´A´´. Também encontramos diagramas elétricos utilizando a
letra ´´I´´ como símbolo.

A tabela da pagina 21 também é utilizada para identificar múltiplos e


submúltiplos do ampère.

Onde:
Para valores pequenos de corrente, é utilizado o submúltiplo mA
(miliampères) ou o submúltiplo μA (microampères).
Ex.: A corrente consumida pelo motor de partida de uma motocicleta
é da ordem de 40 A.
29
Já o consumo elétrico de uma lâmpada do painel com potência de 3
W é de 0,25 A ou 250 mA.

MEDINDO A CORRENTE EM AMPÈRES

O instrumento utilizado para medir a intensidade da corrente elétrica


é o amperímetro. Como a corrente elétrica é um fluxo de corrente,
para sua medição ela deverá passar através do instrumento de
medida (amperímetro), que deve ser ligado em série e ajustar a escala
conforme o valor de medida.
CORRENTE ELÉTRICA

É a quantidade de energia que circula pelos condutores que interligam


um determinado consumidor. No caso da corrente ou da intensidade
de corrente elétrica, a unidade de medida é o ampère, simbolizado
pela letra ´´A´´. Também encontramos diagramas elétricos utilizando a
letra ´´I´´ como símbolo.

A tabela da pagina 21 também é utilizada para identificar múltiplos e


submúltiplos do ampère.

Onde:
Para valores pequenos de corrente, é utilizado o submúltiplo mA
(miliampères) ou o submúltiplo μA (microampères).
Ex.: A corrente consumida pelo motor de partida de uma motocicleta
é da ordem de 40 A.
29
Já o consumo elétrico de uma lâmpada do painel com potência de 3
W é de 0,25 A ou 250 mA.

MEDINDO A CORRENTE EM AMPÈRES

O instrumento utilizado para medir a intensidade da corrente elétrica


é o amperímetro. Como a corrente elétrica é um fluxo de corrente,
para sua medição ela deverá passar através do instrumento de
medida (amperímetro), que deve ser ligado em série e ajustar a escala
conforme o valor de medida.
POTÊNCIA ELÉTRICA

Os circuitos são montados com o objetivo de realizar um aproveitamento


da energia elétrica. Entre os efeitos que podem ocorrer a partir da
energia elétrica, podemos citar: efeito calorífico, efeito luminoso,
efeito mecânico, etc.

Este trabalho de transformação de energia elétrica em outra forma de


energia é realizado pelo consumidor ou pela carga. Ao transformar a
energia elétrica, o consumidor realiza um trabalho elétrico.

Potência elétrica é a capacidade de realizar um trabalho em


determinada unidade de tempo, a partir da energia elétrica.

A unidade de medida da potência elétrica é o WATT, representada pela


letra ´´W´´. Nesta grandeza elétrica, múltiplos e submúltiplos também
são utilizados para representar o valor de medida da potência elétrica.
32
Onde:
QUILOWATT = KW
WATT = W
MILIWATT = mW
MICROWATT = μW

A determinação da potência de um consumidor é realizada em CC


(corrente contínua).

A potência elétrica de um consumidor é representada pela letra ´´P´´,


e depende da tensão aplicada e da corrente que circula nos seus
terminais.
POTÊNCIA ELÉTRICA

P=V·I
Onde:
V = Tensão entre os terminais do consumidor
I = Corrente (ampères), circulante no consumidor

A potência elétrica também pode ser determinada pela equação da


potência por efeito JOULE.

EQUAÇÃO POR EFEITO JOULE

P = I2 · R
Onde:
I2= Corrente circulante no consumidor elevada ao quadrado.
R= Resistência elétrica do consumidor.

Quando não há o valor da corrente circulante dos consumidores, mas


33
os valores da tensão elétrica e da resistência elétrica são conhecidos,
uma terceira equação pode ser empregada:

P = V2
R

Onde:
P= Potência elétrica em WATT
V= Tensão elétrica ao quadrado
R= Resistência elétrica do consumidor
Exemplos de cálculos:

Utilizando a lei de ohm uma lâmpada de pisca para motocicleta, tem


como especificação 12 V / 15 W, qual é a corrente que circula e sua
resistência interna em funcionamento?

Primeiramente devemos calcular a corrente elétrica, e depois a


resistência elétrica.

P = V · I fórmula para cálculo da potência


P
I= V
fórmula para cálculo da corrente

Onde:
15W
I= = 1,25 ampères
12V
Cálculo da resistência interna em funcionamento
V
R= I
fórmula para cálculo da resistência
12
R= 1,25
= 9,6 Ω
34

BOBINAS DE LUZ

Bobina de Luz 12V Bobina de Luz DT 180 12V

Bobina de Luz Biz / Dream Bobina de Luz Mobylete 12V 18W


CIRCUITOS ELÉTRICOS DE MOTOCICLETAS

GERAÇÃO DE ENERGIA
As motocicletas de baixa cilindrada utilizam um gerador de estator/
magneto para a geração de energia.

Nas motocicletas de 125 cc com sistema de ignição a platinado, duas


bobinas eram utilizadas em seu gerador. Uma bobina para alimentar
o sistema de ignição (o que será apresentado mais adiante), e outra
bobina de luz que tem como função gerar energia para recarregar a
bateria e alimentar o farol da moto.

35

ALTERNADOR

ALTERNADOR
Anteriormente, o sistema de iluminação e a carga da bateria eram
muito simples. Uma bobina de luz com um enrolamento simples e
com uma derivação era utilizada para alimentar a lâmpada do farol, e
no final do enrolamento era ligado um diodo retificador.
O diodo retificador tem como função transformar a corrente alternada
gerada pela bobina de luz em corrente contínua para recarregar a
bateria.

REGULADOR/ RETIFICADOR

BATERIA

36 ESTATOR

O diodo retificador é composto por um material semicondutor, de silício


ou germânio, e é constituído por duas pastilhas, uma de material tipo
P e outra de material tipo N. Ao unir estas pastilhas, forma-se um
conjunto que é denominado junção ´´PN´´.

A P N K

Junção das pastilhas P N

A K
A P N K
A K
Símbolo do diodo com a sua identificação de polaridade

A = ANODO K = CATODO
A Diodo
A principal característica do dispositivo assim formado é: K
A
»»Quando o anodo for positivo K relação ao catodo, o diodo entra
em
em condução, ou seja, passa a conduzir corrente.
+
Bateria Lâmpada acesa
-
Diodo

A K
+
Bateria Lâmpada acesa
-
Diodo em condução

37
Quando o K for positivo em relação ao anodo, o diodo estará polarizado
inversamente, ou seja, não há circulação de corrente.

Diodo

- Diodo
Bateria Lâmpada
+ apagada

Diodo polarizado inversamente


Diodo polarizado inversamente
Diodo
Podemos dizer então que o diodo permite a passagem da corrente
apenas em um sentido. Quando um diodo é utilizado para retificar
uma corrente alternada,
- Diodofunciona da seguinte forma:
o mesmo
Bateria Lâmpada
+ apagada
Quando o sinal de corrente alternada passa pelo diodo, o semiciclo
negativo da correnteDiodo
ACpolarizado
é cortado é apenas deixa passar o ciclo
inversamente
positivo. Como apenas metade do ciclo é utilizado, o processo de
retificação é chamado de retificador de meia onda.
Diodo

Forma de onda antes do diodo retificador

+
38 t
-
t
CA
-

CA

Forma de onda depois do diodo retificador

CC
T

CC
DIODO RETIFICADOR

BATERIA

ESTATOR

ESTATOR 39

CG 125 1987 – 1991 A PLATINADO

RETIFICADOR DE CORRENTE

Motos Honda Motos Yamaha


GERADORES MONOFÁSICOS

Na figura abaixo, apresentamos o diagrama elétrico de um circuito


utilizado nas antigas motocicletas CG 125.

INTERRUPTORES

RETIFICADOR

BATERIA

ALTERNADOR
LÂMPADA DO
TACÔMETRO FAROL
LÂMPADA DO 3W 35/35W LÂMPADA INDICADOR
VELOCÍMETRO LÂMPADA
TRASEIRA DA LUZ ALTA
3W 3W
3W

42
Este sistema não tinha uma boa estabilização da tensão, tanto para a
tensão AC utilizada para alimentar as lâmpadas de farol como para a
energia CC (retificada pelo diodo) para recarregar a bateria.

Tanto a bateria quanto as lâmpadas tinham vida útil reduzida,


justamente pela variação da tensão.

Em 1987, as motocicletas CG 125 passaram a utilizar um novo


componente eletrônico chamado Regulador Retificador para substituir
o diodo retificador.
REGULADORES RETIFICADORES

Os reguladores retificadores possuem basicamente duas funções:

1° Regular a corrente alternada utilizada para alimentar o farol. Em


alguns modelos de motos também alimentam a lâmpada da lanterna
traseira e as luzes do painel com tensão AC.

2° Retificar a corrente alternada em contínua para recarregar a


bateria das motocicletas.
BOBINA DE LUZ E CARGA REGULADOR/ RETIFICADOR

D1
D2

DOR ZD SCR

43

LÂMPADA/ FAROL

REGULADORES RETIFICADORES

Regulador retificador Titan 1992 – 2004 fan / NXR 125 / 150 bros
Os resistores de carga nada mais são do que resistores de aço com
valor de 3,9 Ω x 30 W de resistência, o que equivaleria à mesma
corrente de consumo caso estivesse ligado à lâmpada de farol e às
demais lâmpadas que também funcionam com tensão AC.

A ligação do resistor de carga é realizada através da chave de luz.


Quando o farol é ligado em um dos contatos da chave de luz, a ligação
do resistor com a bobina de luz é desfeita. Para melhor entendimento,
podemos analisar conforme o diagrama elétrico do sistema de
iluminação das motos CG 125 87 a 91.
44
REGULADOR/ RETIFICADOR

BATERIA

RESISTOR DE CARGA

CHAVE DE LUZ
Com o passar do tempo, em 1992 a motocicleta CG 125 sofre mais
alterações técnicas:
»»Passa a ser equipada com um novo estator, agora com mais bobinas
graças ao novo sistema de ignição CDI, que será apresentado mais
adiante.
»»Ao invés de um resistor, passa a utilizar dois resistores com valor
de 6,7 Ω fixados na rabeta da motocicleta.

Tendo a mesma função, passa a usar dois resistores de mesmo valor,


ou seja, com a mesma resistência e potência, ligados em paralelo
como mostrado no diagrama elétrico abaixo:
INTERRUPTOR DE IGNIÇÃO
PRETO
ROSA

AMARELO FUSÍVEL
INTERRUPTOR BRANCO VERMELHO
DO FAROL

REGULADOR/ BATERIA
RETIFICADOR
BUZINA INDICADOR SINA- LUZ DO
DO PONTO -LEIRA FREIO
MORTO
RESISTORES LÂMPADAS DOS FAROL ALTERNADOR
INSTRUMENTOS
45

REGULADORES RETIFICADORES

Regulador retificador Regulador retificador Regulador retificador Regulador retificador


XTZ 250 Lander YS 250 Fazer NX/CBX 150 NX/XR/CBX

Resistores de carga também foram utilizados em motocicletas com


gerador bifásico nos modelos TURUNA e XL 125. Estes componentes
têm a mesma função utilizada com a CG 125.
GERADOR BIFÁSICO

No sistema de gerador bifásico, a bobina de luz não tem ligação com o


terra. Motos antigas como XLX 250, XLX 350 e AGRALE 27.5 utilizam
geradores bifásicos. Atualmente, motos mais modernas também
usam geradores bifásicos. Ex.: Fazer e Lander até 2010.

Os reguladores retificadores bifásicos utilizam a retificação


(transformação da tensão AC e DC para recarregar a bateria).

REGULADOR/ RETIFICADOR

BOBINA
DE CARGA

46

CHAVE DE IGNIÇÃO

Funcionamento: Diagrama de sistema bifásico

Neste caso, o resistor de carga é ligado junto à fiação verde com


listras pretas do regulador retificador, e tem como função diminuir a
atenuação da tensão AC do estator quando o farol estiver ligado. Esta
comutação é realizada através da chave de luz, evitando assim que
a bateria seja recarregada em excesso quando o farol estiver ligado.
Nas motos atuais o resistor de carga não é mais utilizado, graças à
inclusão de novos circuitos eletrônicos.
SISTEMA DE GERADOR TRIFÁSICO

Este tipo de gerador é normalmente utilizado em motocicletas acima


de 250 cc. Seu regulador retificador possui uma ponte retificadora
trifásica interna construída de seis diodos. Todo o sistema elétrico
das motos equipadas com este tipo de gerador e seus consumidores
funcionam com tensão DC.

Os estatores trifásicos podem ser ligados de duas formas:

FASE 1

FASE 2

47

Ligação estrela

FASE 3

FASE 1
FASE 3

FASE 1

Ligação triângulo

FASE 2

FASE 3

48
O tipo de configuração estrela ou triângulo depende do tipo de
magneto e das características do circuito eletrônico utilizado no
regulador retificador.

Este tipo de gerador é o que tem melhor funcionamento, pois possui


uma maior potência e melhor estabilização da tensão.
REGULADORES E RETIFICADORES TRIFÁSICOS

Reguladores trifásicos são normalmente utilizados em motocicletas


de 250 cilindradas em diante. Este sistema permite maior potência
para geração de energia.

Todos os consumidores (lâmpadas, buzinas, etc.) funcionam com


tensão DC, ou seja, com energia da bateria.

49

Regulador/ retificador
REGULADORES CA

Algumas motocicletas utilizavam reguladores de tensão CA. Estas


motos possuíam uma bobina no estator utilizada para alimentar o farol
com tensão CA, a fim de evitar a queima das lâmpadas e aumentar
sua vida útil. Um regulador CA ligado em paralelo com a bobina de luz
era utilizado para manter a tensão do farol próxima a 13 VCA.

INTERRUPTOR DE ILUMINAÇÃO

REGULADOR

REGULADOR
DE TENSÃO
52

BOBINA DE
ILUMINAÇÃO
ALTERNADORES TRIFÁSICOS

É um tipo de gerador de energia chamado alternador, bastante


utilizado em motocicletas de grande cilindrada. É muito semelhante
aos alternadores automotivos. Sua configuração é baseada em um
estator trifásico que pode ser ligado em estrela ou triângulo.

Esquema de conexão para alternador ligado em estrela ou triângulo com ponte retificadora

ALTERNADOR LIGADO EM SISTEMA TRIÂNGULO

ALTERNADOR LIGADO EM SISTEMA TRIÂNGULO

53

ALTERNADOR LIGADO EM SISTEMA ESTRELA

ALTERNADOR LIGADO EM SISTEMA ESTRELA


Seu rotor possui um bobinado, chamado bobina de campo. Em
funcionamento, o alternador gera tensão AC, e através de uma ponte
retificadora trifásica, faz a retificação da tensão alternada para
contínua.

coletor do rotor
rotor bobinado

54
F1
BATERIA
F2

F3

Diagrama elétrico de ponte retificadora trifásico


A fim de manter a tensão da bateria próxima a 14 Vcc, utiliza um
regulador de tensão, que pode ser montado dentro do alternador. A
grande vantagem deste tipo de gerador é fornecer plena potência
em marcha lenta, ao contrário dos sistemas que utilizam estator
magneto, que em sua plena potencia é próximo de 5.000 rpm.

55

Estator do alternador Coletor do rotor


Escovas
Rotor bobinado

Ponte retificadora Regulador de tensão


SIMBOLOGIAS PARA DIAGRAMAS ELÉTRICOS

BATERIA LIGAÇÃO MULTITESTER MOTOR


Ligado Sem ligação Voltímetro Ohmímetro Amperímetro

BOMBA CONECTOR CONECTOR CONECTOR TERMINAL DE OLHAL


(TIPO REDONDO) (TIPO PLANO)
P = * do pino COR

Lado Lado Lado Lado Lado Lado


fêmea macho fêmea macho fêmea macho

INTERRUPTOR INTERRUPTOR INTERRUPTOR INTERRUPTOR INTERRUPTOR


DE IGNIÇÃO DE IGNIÇÃO (DOIS TERMINAIS) (TRÊS TERMINAIS) (COMBINADO)

HI
HL
NO NC Lo
(Símbolo do circuito) (Símbolo da fiação)

FUSÍVEL RELÉ (TIPO NO) RELÉ (TIPO NC) LÂMPADA TERRA

56

FILAMENTO
DUPLO

ALTERNADOR ALTERNADOR GERADOR DE PULSOS BOBINA DE IGNIÇÃO BOBINA DE IGNIÇÃO


TRIFÁSICO MONOFÁSICO (TIPO SIMPLES) (TIPO DUPLO)

VELA DE IGNIÇÃO RESISTOR RESISTOR VARIÁVEL BOBINA SOLENÓIDE LED (diodo de CAPACITOR
emissão de luz)
TESTES DE GERADORES, UTILIZANDO
UM MULTÍMETRO AUTOMOTIVO

Inicialmente, é possível realizar um teste básico, medindo a resistência


elétrica das bobinas do estator conforme sua configuração. Para
facilitar o trabalho do técnico reparador, apresentamos uma tabela
de resistência elétrica para estatores de motocicletas, informando a
respectiva cor da fiação conforme a bobina.

MULTÍMETROS

Entre os instrumentos de testes e medições elétricas, o multímetro é


utilizado nas mais diversas áreas, desde a bancada do projetista até
a oficina de reparação.

Como o próprio nome diz, o multímetro é um instrumento multifuncional.


57
Desde a sua versão mais simples, é capaz de medir tensões DC e AC,
medir correntes CA e CC e resistências. Na sequência apresentaremos
mais informações sobre os multímetros automotivos, que também
são capazes de medir as grandezas elétricas citadas anteriormente.
Além destas grandezas, medem a rotação de motores, o ângulo de
permanência, o tempo de injeção, etc.

CLASSIFICAÇÃO DOS MULTÍMETROS


Sua classificação é realizada basicamente de acordo com o modo
com que apresentam o valor da grandeza elétrica (tensão, corrente,
TESTES DE GERADORES, UTILIZANDO
UM MULTÍMETRO AUTOMOTIVO

Inicialmente, é possível realizar um teste básico, medindo a resistência


elétrica das bobinas do estator conforme sua configuração. Para
facilitar o trabalho do técnico reparador, apresentamos uma tabela
de resistência elétrica para estatores de motocicletas, informando a
respectiva cor da fiação conforme a bobina.

MULTÍMETROS

Entre os instrumentos de testes e medições elétricas, o multímetro é


utilizado nas mais diversas áreas, desde a bancada do projetista até
a oficina de reparação.

Como o próprio nome diz, o multímetro é um instrumento multifuncional.


57
Desde a sua versão mais simples, é capaz de medir tensões DC e AC,
medir correntes CA e CC e resistências. Na sequência apresentaremos
mais informações sobre os multímetros automotivos, que também
são capazes de medir as grandezas elétricas citadas anteriormente.
Além destas grandezas, medem a rotação de motores, o ângulo de
permanência, o tempo de injeção, etc.

CLASSIFICAÇÃO DOS MULTÍMETROS


Sua classificação é realizada basicamente de acordo com o modo
com que apresentam o valor da grandeza elétrica (tensão, corrente,
resistência, etc.) que está sendo medida, que pode ser em multímetros
digitais ou analógicos.

Em um multímetro analógico, o valor da grandeza elétrica é lido em


escalas graduadas, sobre as quais desloca um ponteiro.

Já nos multímetros digitais, o valor da grandeza elétrica é apresentado


58 através de dígitos (0, 1, 2, 3 até 9) em um display.
ESCALAS DOS MULTÍMETROS

Os multímetros possuem uma chave seletora central que tem como


função ajustar a escala de medida específica para realizar a medição
elétrica conforme a necessidade do reparador.

Os multímetros digitais mais comuns podem medir grandezas


elétricas como na tensão DC e possuem as seguintes escalas:

200 mV, 2.000 mV, 20 V, 200 V e 1.000 V.

Na AC, suas escalas são realizadas da seguinte forma: 200 e 750 V.

Na função corrente DCA, podem ser distribuídas da seguinte forma:

200μ A, 2.000 μ A, 20 mA, 200 mA e 10A.

59
MULTÍMETROS AUTOMOTIVOS

Para reparos em sistemas embarcados (sistemas elétricos de


motocicletas e automóveis), é necessário utilizar multímetros
automotivos, que deverão ter condições de realizar as seguintes
medições:

Além das medidas básicas de grandezas elétricas, tensão AC e DC,


resistência elétrica e corrente em AC e DC.
»»Medição de frequência HZ
»»Medição de largura de pulso mS
»»Medição de ciclo de trabalho DUTY CYCLE %
»»Medição de rotação do motor RPM
A P N K
»»Medição de ângulo de permanência DWELL
»»Medição de temperatura °C / °F TEMP
»»Medição de diodosA K
60
»»Medição de continuidade BEEP
Diodo
»»Medição de capacitância A K
+
Bateria Lâmpada acesa
Também possuem as funções de teclado, que são adicionais com
-

recursos para melhorar as medições realizadas pelos multímetros.

AGV= indica o valor médio de todas as leituras

HOLD= congela a imagem e a leitura no display

MÁX= valor máximo de medida

MÍN= valor mínimo de medida


REL= relativo, mostra a diferença entre valor atual sendo medido e
um valor previamente armazenado

TRIGGER= +/- = seleção do período de leitura, positivo ou negativo,


por exemplo, em um pulso de algum sinal a ser medido

61
BATERIAS

São os elementos capazes de acumular energia elétrica e fornecê–


la aos diferentes sistemas elétricos utilizados nas motocicletas, por
meio da transformação química do eletrólito (ácido sulfúrico) entre
suas placas de chumbo, que é produzida em seu interior.

Uma bateria é composta pelos seguintes componentes:


»»Caixa
»»Tampas
»»Placas
»»Eletrólito
»»Conectores e elementos
»»Bornes

64
CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DA CARGA
A capacidade acúmulo de energia elétrica depende de alguns fatores
como o número e a superfície de suas placas. Esta capacidade é
expressa em ampère–hora.

Funcionamento:

O processo de transformação da energia química em eletricidade


ocorre quando um consumo de corrente é produzido em um dos
circuitos da motocicleta. O ácido de eletrólito passa então a combinar-
se quimicamente com o material das placas, tanto as positivas como
as negativas.

A intensidade da corrente fornecida pela bateria dependerá da


quantidade de ácido sulfúrico existente no eletrólito e que não se
combinou com os materiais ativos das placas.

O eletrólito de uma bateria típica completamente carregada possui


ao redor de 39% de ácido sulfúrico e 61 % de água destilada em 65
peso. Quando a bateria está descarregada, possui ao redor de 15%
de ácido sulfúrico e 85% de água. Esta relação pode ser definida pela
densidade da solução, medida com o auxílio de um densímetro.
Medindo a densidade da solução de uma bateria

66
Condições de uso:

As baterias não devem ser submetidas a regimes de alta descarga


(dar partidas consecutivas em pouco intervalo de tempo), nem a
curto–circuito, pois isso diminui muito sua vida útil. Nas baterias de
motocicletas há um respiro e através de um tubo libera os gases
produzidos durante seu uso.

Quando as baterias são utilizadas de forma intensa, com os


consumidores ligados (farol, seta, buzina, etc.), e com uso contínuo e
alta temperatura ambiente, consideramos que estão sobrecarregadas.
Nestes casos gás volátil é emitido por suas placas e a temperatura
de sua solução aumenta. Esta elevação de temperatura causa a
evaporação de sua solução, com isso é necessário verificar o nível da
solução da bateria periodicamente. Se estiver baixo, o nível deve ser
reposto apenas com água destilada.

BATERIAS SELADAS
As baterias seladas dispensam manutenção. De forma semelhante
ao modelo das baterias convencionais, as baterias seladas produzem
gases de hidrogênio e oxigênio e suas placas foram desenvolvidas
para não converter o sulfato de chumbo completamente em chumbo.

Quando as baterias são sobrecarregadas, as placas positivas


produzem oxigênio e as negativas não são completamente convertidas
em chumbo, portanto não haverá produção de gás hidrogênio.

As baterias seladas possuem uma válvula de segurança que foram


projetadas para abrir apenas quando ocorrer uma produção de gás
excessiva. Também possuem um filtro de cerâmica junto à válvula de 67

segurança, com a finalidade de evitar que ocorra ignição interna dos


gases que foram produzidos.

RECARGA DAS BATERIAS


As baterias precisam ser recarregadas sempre que necessário. Evite
realizar cargas rápidas, pois isso diminui consideravelmente a vida
útil das baterias. Utilizar apenas carregadores eletrônicos, a fim de
evitar que sejam danificadas.
QUANTIDADE DE CARGA
Para medir a quantidade de carga de uma bateria, basta medir sua
tensão elétrica utilizando um multímetro digital, de preferência um
multímetro automotivo.

Tabela de quantidade de carga para baterias 12 V.

12,70 Vcc __________________ 100 % de carga

12,66 Vcc

12,60 Vcc

12,55 Vcc___________________75% de carga

12,48 Vcc

12,42 Vcc

68 12,35 Vcc___________________50% de carga

12,30 Vcc

12,20 Vcc___________________25% de carga

12,15 Vcc___________________Praticamente descarregada


SISTEMAS DE IGNIÇÃO

Nas motocicletas, são utilizados sistemas de ignição por controle


elétrico. O sistema de ignição utilizado antigamente nas motocicletas
era o sistema a platinado que pode ser alimentado tanto pela bateria
como por magneto.

O sistema alimentado por magneto apresenta duas vantagens


principais; dispensa a bateria e, em altas rotações, não há perda de
potência elétrica, como ocorre em sistemas que utilizam a bateria
como fonte de energia para alimentá-los.

BOBINA DE IGNIÇÃO

BOBINA DE LUZ
CAPACITOR
69

VELA DE IGNIÇÃO
BOBINA DE FORÇA

GERADOR

SISTEMA DE IGNIÇÃO POR CDI


As motocicletas fabricadas a partir de 1982 foram equipadas com
unidades eletrônicas, chamadas CDI (capacitive discharge ignition –
ignição por descarga capacitiva), ou seja, a descarga de um capacitor
através de um tiristor controlado por um sinal de uma bobina de pulso.
THYRISTOR

CAPACITOR

O CDI possui tensão secundária rápida e estável e é resistente à


carbonização da vela de ignição.

No sistema de ignição, comparado ao sistema a platinado, a tensão


secundária (alta tensão) é maior e mais estável, graças a um circuito
eletrônico incorporado junto ao circuito de ignição. Isso facilita o
acerto de carburação e melhora a emissão de poluente.

UNIDADE CDI
BOBINA
DE IGNIÇÃO

70 BOBINA THYRISTOR
DE FORÇA Circuito eletrônico do controle
de avanço da ignição CAPACITOR

BOBINA
DE PULSO

SISTEMA DE IGNIÇÃO CC
Este sistema é basicamente igual ao sistema CDI, com exceção da
fonte alimentação utilizada para alimentar o CDI – cc, proveniente da
bateria, que possui uma fonte interna chamada de fonte chaveada.
Muito utilizada em fontes de alimentação, este sistema tem como
função geral gerar uma tensão DC próxima de 200 V, a partir da tensão
da bateria (12 V). Para que funcione perfeitamente, a bateria deverá
estar carregada.

Sendo assim, o sistema é igual ao primeiro sistema CDI, que utilizava


uma bobina de força para alimentar o CDI e gerar uma tensão de
aproximadamente 250 Vp para carregar o capacitor.

O CDI-CC proporciona maior energia (alta tensão) principalmente com


baixa rotação, uma vez que é alimentada pela bateria.
CONJUNTO CDI FONTE ELEVADORA DE TENSÃO CAPACITOR
CHAVE DE IGNIÇÃO
FUSÍVEL

BATERIA

REGULADOR/
RETIFICADOR

CIRCUITO ELETRÔNICO
DE CONTROLE DO AVANÇO
DA IGNIÇÃO
BOBINA DE PULSO 71
ESTATOR
Diagrama elétrico de sistema cdi - cc

SISTEMA DE IGNIÇÃO TCI


A sigla TCI vem do inglês (transistor control ignition – ignição
controlada por transistor).

Nos sistemas de ignição TCI é necessário utilizar a bateria como fonte


de energia, mas há uma grande diferença em seu funcionamento em
relação ao sistema CDI.

Além da arquitetura de seus componentes, o tempo de duração


da centelha é mais longo do que no sistema CDI. Este sistema é
normalmente utilizado em motos de grande cilindrada e o sistema
de ignição das motos injetadas é o TCI, lembrando que o TCI está
incorporado ao módulo de injeção e ignição ECU.
CHAVE DE IGNIÇÃO
BOBINA DE IGNIÇÃO
BOBINA DE PULSO

BATERIA
UNIDADE TCI TRANSISTOR
CHAVEADOR

CIRCUITO ELETRÔNICO DO CONTROLE


DE AVANÇO DA IGNIÇÃO

Diagrama elétrico de sistema TCI de ignição

TENSÃO DE PICO DA CENTELHA

KV
72

DURAÇÃO DA CENTELHA

CORRENTE DO ENROLAMENTO
PRIMÁRIO DA BOBINA DE IGNIÇÃO

ÂNGULO DE PERMANÊNCIA

Forma de onda juntamente com a tensão de ignição

Para realizar o controle de avanço e atraso da ignição no sistema TCI,


é utilizado um micro controlador incorporado ao seu circuito eletrônico.
VELAS DE IGNIÇÃO

A FUNÇÃO DAS VELAS DE IGNIÇÃO


A função das velas é levar energia de ignição (gerada pelo CDI
e pela bobina de ignição) à câmara de combustão e, por meio da
faísca elétrica entre os eletrodos, iniciar a queima da mistura ar –
combustível. Embora pareça um processo simples, é necessário o
uso de alta tecnologia para a confecção de uma vela que atenda
às necessidades de cada motor. Podemos dizer que, se a vela não
apresentar o funcionamento e o desempenho esperados, o motor terá
seu rendimento comprometido.

GRAU TÉRMICO
Com a queima do combustível, há uma grande energia desprendida
em forma de calor. À capacidade da vela de dissipar este calor dá-se 73

o nome de grau térmico.

Quanto à dissipação de calor, há dois tipos de vela:


»»Velas com maior poder de dissipação de calor: Tipo Frio;
»»Velas com menor poder de dissipação de calor: Tipo Quente.

Esta dissipação de calor ocorre por meio do metal, que possui


coeficiente de dissipação térmica elevado. A aplicação da vela tipo
frio é bastante observada nas motos de alta performance.
OBS.: O grau térmico das nossas velas de ignição é indicado pelo segundo caractere do código da vela.
Número maior Tipo frio.
Número menor Tipo quente.
TEMPERATURA ºC REGIÃO DE
SUPERAQUECIMENTO
TEMPERATURA DAS VELAS DE IGNIÇÃO
850º

As velas de ignição devem trabalhar em uma faixa de temperatura


entre 450 °C e 850 °C para apresentar
REGIÃO DE o melhor resultado. Observe
TEMPERATURA IDEAL
74 que, se as velas
450º
ultrapassarem 850 °C, haverá superaquecimento e,
se estiverem abaixo de 450 °C, ocorrerá carbonização.

REGIÃO DE
CARBONIZAÇÃO
TEMPERATURA ºC REGIÃO DE
SUPERAQUECIMENTO
850º VELOCIDADE DO VEÍCULO KM/H

REGIÃO DE
TEMPERATURA IDEAL

450º

REGIÃO DE
CARBONIZAÇÃO

VELOCIDADE DO VEÍCULO KM/H


TENSÃO DISPONÍVEL X TENSÃO REQUERIDA PELAS
VELAS DE IGNIÇÃO
Para que a faísca ocorra entre a folga dos eletrodos, é necessário
que a tensão disponível no sistema de ignição seja superior à tensão
requerida pela vela de ignição.

IGNIÇÃO ELETRÔNICA

25
IGNIÇÃO CARBURADA

20
TENS
ÃO NE
CESS
ÁRIA
PELA
VELA
USAD
A
15 TENS
ÃO NE
CESS
ÁRIA
PELA
VELA
NOVA
10 75

Km/h
TENSÃO (KV)

0 20 40 60 80 100

10 20 30 40 50 65
MPH

A tensão disponível e a tensão necessária sofrem variações de acordo


com os tipos de componentes utilizados e a condição de uso do motor.
TENSÃO NECESSÁRIA X FOLGA
A tensão necessária para que a faísca ocorra aumenta
proporcionalmente ao aumento da folga dos eletrodos, ou seja,
quanto maior a folga dos eletrodos, maior será a tensão necessária
para a faísca ocorrer.

20

15

10

76
TENSÃO (KV)

0,4 0,6 0,8 1,0


mm
TENSÃO NECESSÁRIA X CARBONIZAÇÃO
A tensão disponível no sistema de ignição diminui proporcionalmente
à redução da resistência de isolação. Nesta condição, a tensão
disponível diminui até provocar a falha de ignição.

25
VOLTAGEM DISPONÍVEL
(VOLTAGEM APLICADA À VELA)

20

REGIÃO DE FALHA
15 DE IGNIÇÃO

VOLTAGEM NECESSÁRIA
PARA A VELA DE IGNIÇÃO
10 77
TENSÃO (KV)

10 1 0,5 MΩ

CARBONIZAÇÃO (RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO) (M Ω)

A CARBONIZAÇÃO OFERECE UM CAMINHO MAIS CURTO


PARA A FAÍSCA, OU SEJA, A MOTO FALHA
TENSÃO NECESSÁRIA X DESGASTE DOS ELETRODOS
A tensão necessária para que a faísca ocorra cresce conforme o
desgaste dos eletrodos. Portanto, a vela desgastada precisa de maior
tensão para que a faísca ocorra.

20

15

10

5
78
TENSÃO (KV)

0,4 0,6 0,8 1,0


mm
ASPECTO DA QUEIMA DAS VELAS DE IGNIÇÃO
Pelo fato das velas estarem diretamente ligadas à combustão,
podemos analisar as condições de uso das velas por meio do aspecto
da ponta do eletrodo.
ASPECTO NORMAL DA QUEIMA
O motor estará em boas condições quando a ponta
ASPECTO
do NORMALasDA
eletrodo apresentar QUEIMA
seguintes cores: cinza,
cinza-claro, marrom ou marrom-claro.
O motor estará em boas condições quando a ponta
do eletrodo apresentar as seguintes cores: cinza,
cinza-claro, marrom ou marrom-claro.

PROBLEMA CONDIÇÃO DA VELA CAUSA

PROBLEMA CONDIÇÃO DA VELA • Desgaste dos anéis dos cilindros,CAUSA


pistões
ou falta de assentamento das válvulas.
• Mistura rica.
DIFICULDADE NA PARTIDA CARBONIZAÇÃO ÚMIDA • Mistura rica. dos anéis dos cilindros, pistões
• Desgaste
• Abuso de afogador.
ou falta de assentamento das válvulas.
• Ponto de
• Misturaignição
rica. atrasado.
MARCHA LENTA IRREGULAR • Problema no sistema de ignição (bobina,
DIFICULDADE NA PARTIDA cabo, platinado, condensador).
CARBONIZAÇÃO ÚMIDA • Baixa velocidade
• Mistura rica. de uso.
FUNCIONAMENTO CARBONIZAÇÃO SECA • Combustível
• Abuso de adulterado.
afogador.
IRREGULAR DO MOTOR • Vela muito fria para asatrasado.
• Ponto de ignição condições de utilização do veículo. 79
MARCHA LENTA IRREGULAR • Problema no sistema de ignição (bobina,
cabo,
• Motor platinado, condensador).
afogado.
• Baixa
• Filtro de arvelocidade
obstruído.de uso.
FUNCIONAMENTO CARBONIZAÇÃO SECA • Combustível
• Folga adulterado.
entre eletrodos fora do padrão.
IRREGULAR DO MOTOR ENCHARCAMENTO • Vela muito fria para as condições de utilização do veículo.

• Motor ou
• Impureza afogado.
aditivo no álcool
FALHAS EM MÉDIA • lubrificante
Filtro de ar que
obstruído.
E ALTA ROTAÇÃO ou não se queima
• Folga
em entre eletrodos
determinadas fora do padrão.
condições.
ENCHARCAMENTO
RESÍDUO/ ÁLCOOL

FALHAS
PERDA DEEMPOTÊNCIA
MÉDIA • Impureza ou aditivo no álcool
ENA ACELERAÇÃO
ALTA ROTAÇÃO • Mistura pobre. que não se queima
ou lubrificante
• Ponto
em de ignição adiantado.
determinadas condições.
• Nível de óleo muito baixo.
Pré-ignição

SUPERAQUECIMENTO
RESÍDUO/ ÁLCOOL • Nível de água muito baixo (insuficiência
BATIDA DE PINO na refrigeração do motor).
PRÉ-IGNIÇÃO DETONAÇÃO • Falta de aperto na vela.
PERDA DE POTÊNCIA
NA ACELERAÇÃO • Vela muito quente
• Mistura pobre. para as condições de utilização do veículo.
FURO OU EROSÃO • Taxa de compressão
NO PISTÃO • Ponto de ignição muito alta.
adiantado.
• Nível de óleo muito baixo.
Pré-ignição

SUPERAQUECIMENTO • Nível de água muito baixo (insuficiência


BATIDA DE PINO na refrigeração do motor).
PRÉ-IGNIÇÃO DETONAÇÃO • Falta de aperto na vela.
• Vela muito quente para as condições de utilização do veículo.
FURO OU EROSÃO • Taxa de compressão muito alta.
NO PISTÃO
A vela de ignição
PARTES DA VELA
MULTIANÉIS PARA
ELIMINAR O ARCO VOLTAICO
(FAISCAMENTO EXTERNO)
ISOLADOR CERÂMICO FORNECE
CASTELO NIQUELADO MELHOR ISOLAMENTO,
PREVINE OXIDAÇÃO E DISSIPAÇÃO DE CALOR, CONTRA
CORROSÃO. PROCESSO COM CHOQUE TÉRMICO E DESEMPENHO
AQUECIMENTO ELÉTRICO MECÂNICO
ASSEGURA A VEDAÇÃO
O RESISTOR VITRIFICADO
NÃO APENAS ASSEGURA
O ELETRODO CENTRAL TEM UM ELETRODO DE CONDUTIBILIDADE E VEDAÇÃO,
COBRE PROFUNDAMENTE INSERIDO DENTRO MAS TAMBÉM FORNECE PROTEÇÃO
DA PONTA DE LIGA DE NÍQUEL, MELHORANDO DE RADIOINTERFERÊNCIA
MUITO A DISSIPAÇÃO DE CALOR E PREVENINDO
O SUPERAQUECIMENTO DO MOTOR ESPAÇO MAIOR ENTRE O ISOLADOR E O
CASTELO DE METAL REDUZ ACÚMULO
DE CARVÃO E FALHA NA DETONAÇÃO,
MANTENDO A VELA “LIMPA”

ELETRODO LATERAL
(TERRA)

1. CONVENCIONAL
O eletrodo central possui núcleo central de cobre profundamente
inserido dentro da ponta de liga de níquel, melhorando muito a
80 dissipação de calor e prevenindo o superaquecimento do motor.
2. IRÍDIO + PLATINA

PASTILHA DE
PLATINA SOLDADA
NO ELETRODO
LIGA DE IRÍDIO LATERAL

SOLDA
A LASER

O ELETRODO CENTRAL EM IRÍDIO E O ELETRODO


TERRA EM PLATINA:
»»facilitam a partida;
»»proporcionam rápida aceleração;
»»promovem máxima potência e performance; 81
»»permitem que a ponta durável de platina resista às altas temperaturas
da câmara de combustão em todos os motores convencionais, turbo
e de alto desempenho, fornecendo a faísca exata de que o motor
precisa.

2 Eletrodos 3 Eletrodos 4 Eletrodos


A VELA CERTA
A vela certa deve ser sempre a especificada no catálogo de aplicações.
Curta Correta Comprida

ACÚMULO DE MATERIAL Risco do eletrodo lateral encostar


(RESULTADO DA CARBONIZAÇÃO no pistão ou até mesmo na válvula.
Acúmulo de material (resultado
da carbonização).

A vela deve ser colocada e girada com a mão até o assento do castelo
encostar no motor. Depois, use a chave de vela e veja qual aperto deve
82 ser aplicado. Cuidado: o aperto excessivo pode quebrar a cerâmica.
Mas a falta de aperto também pode causar superaquecimento ou
pré-ignição.
TABELA DE APERTO RECOMENDADO

ASSENTO CÔNICO ASSENTO PLANO

TIPO DO ASSENTO ASSENTO ASSENTO ASSENTO ASSENTO ASSENTO


ASSENTO CÔNICO CÔNICO PLANO PLANO PLANO PLANO
DIÂMETRO M14 M18 M10 M12 M14 M18
DA ROSCA

APERTO
RECOMENDADO
VELA NOVA
22,5º 22,5º 90º 135º 180º 180º

APERTO
RECOMENDADO
VELA USADA
30º 30º 30º 30º 30º 30º

83
AJUSTE DE FOLGA
A folga dos eletrodos deve seguir o manual do proprietário.

Folga
F6RTC-11

A 16 M10 X 1 12,7 mm KH 16 M14 X 1,25 26,5 mm


AL 16 M10 1 BANTMAN
X 12,7 mm L 19 M14 X 1,25 BANTAM 9,5 mm
B 16 M10 X 1 19 mm M 19 M14 X 1,25 BANTAM 11 mm
C 17,5 M12 X 1,25 12,7 mm N 19 M14 X 1,25 BANTAM 7,8 mm
CH 17,5 M12 1,25
X 26,5 mm P 16 M14 X 1,25 11,2 mm
CZ 16 M12 X 1,25 11,2 mm Q 16 M14 X 1,25 17,5 mm
D 17,5 M12 X 1,25 19 mm QH 16 M14 X 1,25 25 mm
DE 16 M12 X 1,25 12,7 mm
R 26 M18 X 1,25 12 mm
DF 16 M12 X 1,25 19 mm
RF 26 M18 X 1,25 19 mm
DH 16 M12 X 1,25 26,5 mm
RH 26 M18 X 1,25 26,5 mm
84 DK 16 M12 X 1,25 19 mm
S 20,8 M18 1,25
X 19 mm
DZ 16 M12 X 1,25 17,5 mm
SE 20,8 M18 1,25
X 12,7 mm
E 20,8 M14 X 1,25 12,7 mm
SH 20,8 M18 1,25
X 26,5 mm
F 20,8 M14 X 1,25 19 mm
FH 20,8 M14 X 1,25 26,5 mm T 20,8 M18 X 1,25 10,9 mm
G 20,8 M14 X 1,25 9,5 mm TF 20,8 M18 X 1,25 17,5 mm
GL 20,8 M14 X 1,25 9,5 mm TH 20,8 M18 X 1,25 25 mm
H 20,8 M14 X 1,25 11 mm U 16 M14 X 1,25 12,3 mm
J 16 M8 X 1 19 mm VH 14 M12 X 1,25 26,5 mm
K 16 M14 X 1,25 19 mm W 16 M14 X 1,25 21 mm
KE 16 M14 X 1,25 12,7 mm Z 19 M14 1,25
X 11 mm
F6RTC-11

QUENTE TABELA DE CÓDIGOS DE VELAS GAP mm


1 9 0,9
A ELETRODO COM LATERAL EM “U“
2 10 1,0
B SEMICONDUTOR
3 11 1,1
C ELETRODO COM NÚCLEO DE COBRE
4 13 1,3
D 2 ELETRODOS LATERAIS
5 15 1,5
E PROJEÇÃO DA CAVIDADE ISOLADORA 3mm
6
F ELETRODO CENTRAL EM “V“
7
G ELETRODO DE ILLINIUM
8
H ELETRODO TERRA LATERAL
9
I ELETRODO DE IRIDIUM
FRIA
J 3 ELETRODOS LATERAIS
K PROJEÇÃO DA CAVIDADE ISOLADORA 5mm
L PROJEÇÃO DA CAVIDADE ISOLADORA 4mm
85
P ELETRODO DE PLATINA
PP DUPLO ELETRODO DE PLATINA
PPF DUPLO ELETRODO DE PLATINA ESPECIAL
Q 4 ELETRODOS LATERAIS
R RESISTIVO
S ELETRODO DE PRATA
PROJEÇÃO DA CAVIDADE ISOLADORA MENOR
T
QUE 3mm
U ELETRODO LATERAL CÔNCAVO
W AUSÊNCIA DE ANÉIS DE ISOLAÇÃO
X GAP MAIOR QUE 1,1mm
Y ELETRODOS EM NÍQUEL
U PROJEÇÃO DA CAVIDADE ISOLADORA 7mm
TABELA DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA
DE BOBINAS ORIGINAIS

YAMAHA
DT 180 (6 V)
»»Bobina de carga – entre terra e fio amarelo: 0,50Ω
»»entre terra e fio branco: 0,60 Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio preto com listras vermelhas: 332 Ω
»» Bobina de pulso – entre terra e fio branco com listras vermelhas: 20 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 1,6 Ω – secundário: 6,6 kΩ

RDZ 125 (6 V)
»»Bobina de carga – entre terra e fio branco: 0,27 Ω
»»Bobina de luz – entre terra e fio amarelo: 0,17 Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio preto com listras vermelhas: 332 Ω
86
»» Bobina de pulso – entre terra e fio branco com listras vermelhas: 20 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 1,60 Ω – secundário: 6,4 KΩ

RDZ II, RD 125, RD 135 e RD 135Z


»»Bobina de carga – entre fios brancos: 0,19 Ω
»»Bobina de campo – entre terra e fio verde com listras brancas: 20,1Ω
»»entre terra e fio vermelho com listras brancas: 639 Ω
»»Bobina de pulso – entre fio branco com listras vermelhas e fio
branco com listras verdes: 262 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 1,80 Ω – secundário: 6,2 KΩ
DT 180 N e Z
»»Bobina de carga – entre terra e fio amarelo: 0,34 Ω
»»entre terra e fio branco: 0,49 Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio preto com listras vermelhas: 332 Ω
»» Bobina de pulso – entre terra e fio branco com listras vermelhas: 103 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 1,6 Ω – secundário: 6,5 KΩ

RD 350 LC
»»Bobina de carga – fios brancos: 0,50 Ω
»»Bobina sensora – entre fio branco com listras vermelhas e fio
branco com listras verdes: 115,5 Ω
»»Bobina da fonte – entre fio marrom e fio verde: 144,5 Ω
87

TÉNÉRÉ XT 600
»»Bobina de carga – entre fios brancos: 0,7 Ω
»»Bobina de pulso – entre fio preto com listras amarelas e fio verde
com listras brancas: 121 Ω
»» entre fio preto com listras amarelas e fio azul com listras amarelas: 121 Ω
»»Bobina de campo – entre fio vermelho e fio marrom: 149 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,18 Ω – secundário: 5,2 KΩ
DT 200 e DT 200 R
»»Bobina de carga – entre terra e fio amarelo: 0,50 Ω
»»entre terra e fio branco: 0,60 Ω
»»Bobina de pulso – entre fio branco com listras verdes e fio branco
com listras vermelhas: 329 Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio marrom: 37,2 Ω
»»entre terra e fio vermelho com listras pretas: 395 Ω
»»Bobina de ignição – nova: primário: 0,8 Ω – secundário: 8,17 KΩ
»»Antiga: primário: 1,8 Ω – secundário: 6,21 KΩ

XT 225
»»Bobina de pulso - entre os fios rosa e branco: 857 Ω
»»Bobina de força – entre os fios marrom e verde: 759 Ω
»»entre os fios verde e amarelo: 630 Ω
88
»»Bobina de carga – entre os fios brancos: 0,4 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,5 Ω – secundário: 7,33 KΩ –
Cachimbo de vela – 10,8 KΩ

DT 180 Z
»»ano 1995 em diante
»»Bobina de força – entre terra e fio preto com listras vermelhas: 479 Ω
»»Bobina de pulso – entre terra e fio branco: 0,6 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,5 Ω – secundário: 7,24 K Ω
»»Cachimbo de vela – 5,82 KΩ
YBR 125 ATÉ 2001
»»Bobina de força – entre fio verde com fio branco e fio preto com fio
vermelho: 871 Ω
»»Bobina de pulso – entre fio branco com fio azul e fio branco com
fio rosa: 279 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 1,1 Ω – secundário: 3 K Ω
»»Cachimbo de vela – 4,27 K Ω
»»Bobina de carga – fio branco: 0,3 Ω e fio amarelo: 0,2 Ω

YBR/XTZ 125 2003 EM DIANTE


»»Bobina de pulso – fio azul e verde: 228 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 1,1 Ω – secundário: 3 KΩ
»»Bobina de luz – fio amarelo: 0,5 Ω e fio branco: 0,7 Ω
»»Cachimbo de vela – 4,27 Ω
89

FAZER / LANDER 250


»»Bobina de pulso – entre fio verde e fio azul com fio amarelo: 238 Ω
»»Bobina de luz – entre os fios brancos: 0,8 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 2,7 Ω – secundário: 10,85 KΩ
»»Cachimbo de vela – 4,7 KΩ
AGRALE SXT 16.5 e ELEPHANT 16.5
»»Bobina de pulso – entre terra e fio preto: 80,5 Ω
»»entre terra e fio cinza: 103,8 Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio azul: 197,4 Ω
»»Bobina de carga – entre fio vermelho e fios amarelos: 0,5 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,30 Ω – secundário: 6 KΩ

IGNIÇÃO KOKUSAN
»»Bobina de carga – entre fios amarelos: 0,8 Ω
»»Bobina de força – entre fios vermelhos com listras pretas e fio preto
com listras vermelhas: 102 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,50 Ω – secundário: 6 KΩ

90
27.5 e 30.0
»»Bobina de força – entre terra e fio azul: 47,5 Ω
»»Bobina de pulso – entre terra e fio preto: 35,9 Ω
»»Bobina de carga – entre fios amarelos: 0,9 Ω
»»Bobina de ignição (Motoplat) – primário: 0,4 Ω – secundário: 6,11 KΩ
»» Bobina de ignição (Magnetron) – primário: 0,8 Ω – secundário: 6,53 KΩ
JIALING JH 125L
»»Bobina de pulso – entre fios verde e azul com listras amarelas: 470 Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio preto com listras vermelhas: 262 Ω
»»Bobina de carga – entre terra e fio amarelo: 0,9 Ω
»»entre terra e fio branco: 1,1 Ω

HONDA
TURUNA
»»Bobina de pulso – 116 Ω
»»Bobina de força – 148 Ω
»»Bobina de luz – entre terra e fio amarelo: 1,0 Ω
»» Bobina de carga – entre fio branco com listras amarelas e fio rosa: 1,1 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,30 Ω – secundário: 4,0 KΩ
91

CB 400
»»Bobina de pulso avanço – entre fios azul claro e marrom: 208 Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio azul escuro: 408 Ω
»»entre terra e fio branco: 317 Ω
»»Bobina de carga – entre fios amarelos: 0,5 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,55 Ω – secundário: 7,5 Ω
CBR 450
»»Bobina de pulso – entre fio azul com fios amarelo e verde: 105 Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio marrom: 178 Ω
»»Bobina de ignição - primário: 0,6 Ω

CG 125 TITAN
»»Bobina de carga – entre terra e fio branco: 1,1 Ω
»»entre terra e fio preto com listras vermelhas: 579 Ω
»»Bobina de pulso – entre fio verde com listras brancas e fio azul com
listras amarelas: 246 Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio preto com listras vermelhas: 529 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,19 Ω – secundário: 2,9 KΩ
»»Cachimbo de vela – 5 KΩ
»»Resistor de carga – modelo 87: 4 Ω – modelo 92: 6,7 Ω
92

CG 125 TITAN KS, ES


»»Bobina de carga – entre terra e fio branco: 0,6 Ω, e terra e fio
amarelo: 0,4 Ω
»»Bobina de pulso – entre fio azul com fios amarelo e verde: 338 Ω
»»Bobina de força – entre fio preto com fios vermelho e verde: 481 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 1,1 Ω – secundário: 3 KΩ
»»Cachimbo de vela – 5 KΩ
CG 125 TITAN 2002 EM DIANTE
»»Bobina de pulso – entre fio azul com fio amarelo e terra: 245 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 1,6 Ω – secundário: 7,82 Ω
»»Cachimbo de vela – 4,78 KΩ
»»Bobina de carga – entre terra e fio branco: 0,6 Ω e terra e fio
amarelo: 0,5 Ω

NX 150 e CBX 150


»»Bobina de pulso – entre terra e fio azul com listras amarelas: 339 Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio preto com listras vermelhas: 189 Ω
»»Bobina de carga – entre fio amarelo e fio rosa: 0,4 Ω

XL 250 R
93
»»Bobina de pulso – entre terra e fio azul com listras amarelas: 562 Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio preto com listras vermelhas: 81 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,3 Ω – secundário: 4,16 KΩ
»»Cachimbo de vela – 4,53 KΩ

XLX 250 R
»»Bobina de pulso – entre terra e fio azul com listras amarelas: 577 Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio preto com listras vermelhas: 104 Ω
XLX 350 R
»»Bobina de pulso – entre terra e fio azul com listras amarelas: 501 Ω
»» Bobina de força – entre terra e fio preto com listras vermelhas: 91,4 Ω

XR 200
»»Bobina de pulso – 327 Ω
»»Bobina de força – 183 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,5 Ω – secundário: 12,65 KΩ
»»Cachimbo de vela – 5,40 KΩ
»»Bobina de carga – entre fios amarelo e rosa: 0,4 Ω

SAHARA NX 350 ATÉ 1997


»»Bobina de pulso – 249 Ω
94
»»Bobina de força – 144 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,5 Ω – secundário: 12 KΩ
»»Bobina de carga – entre fios amarelos: 0,4 Ω

CG 150 KS/ES
»»Bobina de carga – entre terra e fio amarelo: 0,3 Ω e terra e fio
branco: 0,5 Ω
»»Bobina de pulso – entre fio azul e fio verde: 234 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 1,6 Ω – secundário: 7,82 KΩ
»»Cachimbo de vela – 4,78 KΩ
C100 DREAM E BIZ 100
»» Bobina de pulso – entre fio verde e fio azul com listras amarelas: 237Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio preto com listras vermelhas: 386 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,8 Ω – secundário: 8,45 KΩ
»»Cachimbo de vela – 4,78 KΩ

XR 250 TORNADO
»»Bobina de pulso – entre fio verde e fio azul: 240 Ω
»»Bobina de carga – entre fios amarelos: 0,5 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,3 Ω – secundário: 7,66 KΩ
»»Cachimbo de vela – 4,50 KΩ

NX 4 FALCON
95
»»Bobina de pulso – entre fio verde e fio azul: 245 Ω
»»Bobina de carga – entre fios amarelos: 0,5 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,8 Ω – secundário: 8,45 KΩ
»»Cachimbo de vela – 4,50 KΩ

BIZ 125
»»Bobina de pulso – entre fio verde e fio azul com amarelo: 242 Ω
»» Bobina de luz – entre terra e fio branco: 0,46 Ω e terra e fio amarelo: 0,20 Ω
»»Cachimbo de vela – 4,50 KΩ
DAELIM
VC 125
»»Bobina de pulso – entre fio verde com fio branco e fio azul com fio
amarelo: 128,4 Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio preto com fio vermelho: 107,7 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,5 Ω – secundário: 3,30 KΩ

ALTINO 100
»»Bobina de pulso – 109 Ω
»»Bobina de força – 320 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,3 Ω – secundário: 3,27 KΩ
»»Cachimbo de vela – 5,33 KΩ

96

BRANDY
FOSTI 125
»»Bobina de pulso – entre fio azul com fio branco e fio verde com fio
branco: 114 Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio preto com fio vermelho: 297 Ω
SUNDOWN
TWIST FIFTY
»»Bobina de pulso – entre terra e fio azul com listras amarelas: 114 Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio preto com listras vermelhas: 539 Ω

PALIO 50 ATÉ 1997


»» Bobina de carga – entre terra e fio branco com listras vermelhas: 0,9 Ω
»»entre terra e fio amarelo: 0,7 Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio vermelho com listras pretas: 233 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,3 Ω – secundário: 6 KΩ
»»Cachimbo de vela – 26 KΩ

SUNDOWN PALIO 50 1997 EM DIANTE 97


»»Bobina de pulso – 117 Ω
»»Bobina de força – 237 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,2 Ω – secundário: 6,57 Ω
»»Cachimbo de vela – 11,52 KΩ

SUNDOWN FIFTY 50
»»Bobina de pulso – 15 Ω
»»Bobina de força – 350 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,2 Ω – secundário: 3,2 KΩ
»»Cachimbo de vela – 4,68 KΩ
SUNDOWN WEB 100
»»Bobina de pulso – entre terra e fio azul com listras brancas: 115 Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio preto com listras vermelhas: 598 Ω
»»Bobina de luz – entre terra e fio amarelo: 0,5 Ω e entre terra e fio
branco: 0,6 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,4 Ω – secundário: 3,282 KΩ
»»Cachimbo de vela – 5 KΩ

SUNDOWN MAX/HUNTER 125


»»Bobina de pulso – entre fio azul com listras brancas e terra: 143 Ω
»»Bobina de força – entre fio preto com listras vermelhas e terra: 305 Ω
»»Bobina de luz – entre fio amarelo e rosa: 1,2 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,4 Ω – secundário: 3,282 KΩ
»»Cachimbo de vela – 5 KΩ
98

SUNDOWN FUTURE 125 ATÉ 2004


»»Bobina de pulso – entre terra e fio azul com listras brancas: 117 Ω
»»Bobina de força – entre terra e fio preto com listras vermelhas: 615 Ω
»» Bobina de luz – entre fio amarelo: 0,80 Ω e entre terra e fio branco: 0,92 Ω
SUNDOWN FUTURE 125 2005 EM DIANTE
»»Bobina de pulso – entre fio azul com listras brancas e terra: 139 Ω
»»Bobina de força – entre fio preto com listras vermelhas e terra: 528 Ω
»»Bobina de luz – entre fios amarelos: 0,94 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,66 Ω – secundário: 4,29 KΩ

DAFRA
DAFRA SPEED 150
»»Bobina de pulso – entre terra e fio azul com listras brancas: 149 Ω
»»Bobina de força – entre fio preto com listras vermelhas e terra: 307 Ω
»»Bobina de luz – entre fios branco e amarelo: 1,07 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 0,61 Ω – secundário: 4,29 KΩ
»»Cachimbo de vela – 4,80 KΩ
99

DAFRA LASER 150


»»Bobina de pulso – entre fio azul com listras brancas e terra 150 Ω
»»Bobina de força – entre fio preto com listras vermelhas e terra 300 Ω
SUZUKI
SUZUKI YES 125
»»Bobina de pulso – entre fios verde e azul: 112 Ω
»»Bobina de luz – entre fios amarelos: 1,02 Ω
»»Bobina de ignição – primário: 4 Ω – secundário: 13,51 KΩ
»»Cachimbo de vela – 13,75 KΩ

Obs.: Estes valores foram medidos com multímetro digital, a


uma temperatura ambiente de mais ou menos 20ºC, podendo
ter uma variação de + ou – 10 %.

100

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