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GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
TURMA: 5 A MANHÃ
DUPLA: MARÊSSA SALES PAIXÃO E FLÁVIA BEATRIZ F. BEZERRA
RECIFE/PE
2022
O filme documentado destaca Hitler, um pintor frustrado rejeitado na Academia de Artes de
Viena aos 18 anos. Este sonhava em ser arquiteto e nunca desistiu de seu sonho. Seus
esforços para se tornar um pintor continuaram até 1920, quando pintou aquarelas no estilo de
cartões postais. Após a guerra, pretendia dedicar-se à arte. O documentário tem como
objetivo traçar a trajetória do Ditador Hitler e de alguns de seus colaboradores artísticos mais
próximos, sendo, assim, considerado um dos melhores estudos sobre o nazismo. O arquiteto
da destruição, com seu grande Ego deseja cumprir uma dimensão absoluta à sua
megalomania. O princípio básico do nazismo era embelezar o mundo, mesmo que o tivesse
que destruir. Este documentário demonstra claramente o quão poderoso é o meio (massa) e o
que ele pode fazer se aplicado corretamente e combinado com a tecnologia certa.
A peça sueca de 1989 destaca a importância da arte na propaganda, que por sua vez
desempenhou o papel principal no desenvolvimento do nazismo em toda a Alemanha. Em
uma época de crise aguda, no período entre guerras, a arte moderna era considerada
degenerada, associada ao bolchevismo e aos judeus. Para os nazistas, as obras modernas
distorcem o valor humano e, na verdade, representam aberrações genéticas existentes na
sociedade. Assim nasceu uma "medicina nazista" que valorizava o corpo, a beleza e a
vontade de extirpar qualquer mal que pudesse atrapalhar esse trabalho. A apresentação do
nazismo como ideologia estética revela um lado menos conhecido do regime totalitário nazi.
O líder do movimento, Adolf Hitler, era um amante da arte com uma genuína obsessão pela
estética greco-romana, entre as quais se destacava o ideal de perfeição inscrito no corpo: um
ideal de beleza militar.
Para Hitler, as artes eram o meio pelo qual o Estado afirmava sua supremacia, e isso estava
de acordo com a postura estética adotada pela arte à medicina para promover a “purificação”
da nação. Na medicina nazista, portanto, não era a preservação permanente da felicidade e da
qualidade de vida, mas o meio de legitimar a política de extermínio eugênico. O regime de
Hitler era obcecado em “embelezar” e “purificar” o país, levando o governo a tomar medidas
extremas como a construção de campos de concentração para os judeus e de todos os que se
desviasse dos padrões nazistas de higiene e beleza. Além da tentativa de extermínio física dos
povos judeus, também teve o cultural: a extinção da criação artística.