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Brasil
Ministério da Defesa
Comando da Aeronáutica
Departamento de Controle N 16/23
do Espaço Aéreo – DECEA
Av. Gen. Justo, 160
CEP 20021-130 Data de publicação
Rio de Janeiro, RJ – Brasil 22 MAI 23
AFS: SBRJZXIC
http://www.decea.gov.br AIM || Brasil
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 ÂMBITO
2 DISPOSIÇÕES GERAIS
2.2 Em áreas onde um Serviço de Vigilância ATS é provido pelo DECEA, o espaço
aéreo é utilizado com mais segurança e maior capacidade em termos de maior
quantidade de aeronaves controladas pelos Órgãos de Controle.
2.3 Esse serviço representa de modo variado o ADS-B, o SSR (Radar Secundário),
o PSR (Radar Primário) ou qualquer sistema de terra equivalente que permita a
identificação de aeronave.
Pág. 2 AIC N 16/23
3 ABREVIATURAS
4 DEFINIÇÕES
4.2 ADS-B IN
Função de vigilância oferecida a uma aeronave apropriadamente
equipada para receber e exibir informações a bordo de ADS-B OUT de outras
aeronaves, bem como as informações ADS-B dos serviços prestados pelos sistemas
de terra.
NOTA: Um sistema similar é aquele para o qual foi comprovado, por avaliação
comparativa ou outra metodologia, que os níveis de segurança operacional e
de desempenho são iguais ou melhores do que os do SSR monopulso.
4.10 VIGILÂNCIA
Técnica para a detecção oportuna de alvos, a determinação de sua
posição (aquisição de informações complementares sobre os alvos, se necessário) e
a entrega oportuna dessa informação aos controladores de tráfego aéreo, em
suporte ao serviço de controle e separação dos alvos dentro de uma área definida
de interesse.
5.1.1 O ADS-B tem como principal característica ser dependente, já que conta com
fontes de navegação e subsistemas de transmissão a bordo para fornecer
informações de vigilância, e ser cooperativo, pois as informações são difundidas
automaticamente por radiodifusão pela aeronave e sem nenhum estímulo externo
necessário.
5.1.6 Para que seja propiciada a visualização do tráfego aéreo no Órgão ATC de
forma semelhante aos sistemas baseados em sensores SSR, estações de terra do
sistema ADS-B (receptoras e processadores) devem ser implantadas
estrategicamente para provisão do serviço de vigilância em determinado volume de
espaço aéreo, assim como as aeronaves que evoluem nesse espaço aéreo devem
estar equipadas com aviônicos ADS-B.
6.1.4 Nessa senda, o sistema ADS-B de bordo das aeronaves deverá prover as
estações de terra/plataformas o seguinte conjunto mínimo de parâmetros:
a) identificação da aeronave;
c) indicador de emergência;
d) altitude barométrica;
f) status de emergência; e
g) indicador de qualidade.
6.3.2 Aeronaves que não possuírem a capacidade ADS-B OUT não serão capazes
de colaborar com o serviço ATC, para que seja possível maior eficiência e
segurança na provisão dos serviços de tráfego aéreo, e, assim sendo, não obterão
autorização para operar no FL 245 ou acima.
7 CERTIFICAÇÃO DE AERONAVES
7.1 A certificação das aeronaves e a aprovação das empresas aéreas para emprego
do ADS-B OUT no espaço aéreo brasileiro deverão ser obtidas em conformidade
com as normas e procedimentos estabelecidos pela Agência Nacional de Aviação
Civil (ANAC).
8 DISPOSIÇÕES FINAIS