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Estudos em Teologia Pastoral

Unidade IV - Liderança e Autoridade Pastoral


UNIDADE 4 – Liderança e Autoridade pastoral

4.1 Características de um líder eclesiástico

Imagem: Shutterstock

O surgimento da palavra "liderança" é relativamente recente. Tem suas


origens na cultura anglo-saxônica e inclui o conceito de chefiar, dirigir e
exercer autoridade, mesmo que no sentido prático a sua importância esteja
longe do seu significado etimológico para o qual é usado.
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4.1 Características de um líder eclesiástico

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Liderança pastoral Vocação


inata
Imposta (igreja, presbitério, organização)
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4.1 Características de um líder eclesiástico

Principais tipos de líderes

1. Democrático
2. Autoritário
3. Paternalista
4. Laissez faire
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4.1 Qual o melhor tipo de líder?

https://eggon.com.br/planejamento
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4.1 Características de um líder eclesiástico

Existem cinco mandamentos conhecidos como aspectos fundamentais da construção da


liderança cristã, elencados nas Escrituras Sagradas:

1. sofrer pelo evangelho, que é definido como dedicação total à proclamação do


evangelho genuíno;
2. Preservar a pureza do Evangelho, que é manter a apresentação genuína e verdadeira
da herança mais plena e saudável deixada por Cristo;
3. Guardiões do Evangelho, o líder cristão deve primeiro observar e obedecer aos
mandamentos pregados a si mesmo;
4. Partilha do Evangelho, missão aos líderes cristãos, exposição, explicação, aceitação e
ensino das regras da fé;
5. Manejar, conhecer e pesquisar os temas das Escrituras é considerado essencial para
um bom estudo da Bíblia (CONCEIÇÃO, 2013).
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4.2 Princípios de Liderança e administração eclesiástica

De acordo com Erat apud Maxwell (2019)


os princípios de liderança devem ser
envoltos de um ângulo de 360º, dos
quais alcançam todo o nível de
hierarquização e organização do líder.
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4.2 Princípios de Liderança e administração eclesiástica

O desenvolvimento das pessoas pelo seu líder depende, portanto, dos seguintes
princípios de acordo com Maxwell (2008, p. 95):

♦ Alta avaliação das pessoas — é uma questão de atitude. (Princípio da Atitude)


♦ Alto comprometimento com elas — é uma questão de tempo. (Princípio do
Tempo)
♦Integridade nos relacionamentos — é uma questão de caráter. (Princípio do
Caráter)
♦O melhor padrão em relação a elas — é uma questão de estabelecimento de
metas. (Princípio das Metas)
♦Influência positiva — é uma questão de liderança. (Princípio da Liderança)
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4.2 Princípios de Liderança e administração eclesiástica

Exemplo de liderança no Antigo Testamento:

Abraão,

Moisés,

Neemias , que foi um grande líder entre o povo, utilizou sua liderança
para enriquecer a qualidade de vida de seus liderados. Uma vez que ele
aprovava as pessoas pelos seus esforços e pelos seus trabalhos, e
deixava transparecer o valor que as pessoas tinham naquela grande
obra, a relação de confiança entre o líder e seus liderados era
fortificada.
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4.2 Princípios de Liderança e administração eclesiástica

Administração Eclesiástica é o
estudo dos diversos assuntos ligados
ao trabalho do pastor ou líder
religioso no que tange à sua função
de liderança ou de administrador
principal da igreja a que serve!
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4.2 Princípios de Liderança e administração eclesiástica


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4.2 Princípios de Liderança e administração eclesiástica

A administração geral possui aspectos dos quais


podem ser usados e aplicados na administração
da igreja, tais quais:

1. Planejar
2. Organizar
3. Liderar
4. Coordenação Imagem: Shutterstock
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4.2 Princípios de Liderança e administração eclesiástica

Alguns modelos de administração eclesiástica de acordo com a visão bíblica. Vejamos:

a) Episcopal: na forma episcopal, a autoridade reside no bispo. Há vários graus de


episcopado, ou seja, há variações quanto ao número de níveis de bispos. A forma mais
simples de governo episcopal é encontrada na igreja Metodista, que só possui um nível de
bispos.

b) Presbiteriana: O sistema presbiteriano de governo da igreja também coloca a autoridade


em determinado ofício. Esta autoridade é exercida numa série de concílios. No âmbito da
Igreja local, o conselho ou o consistório é o grupo responsável pelas decisões.

c) Congregacional: Esta forma destaca o papel do cristão como indivíduo e tem a Igreja local
como centro de autoridade. cada Igreja Local chama seu próprio pastor e determina seu
próprio orçamento. (ROCHA, 2019)
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4.2 Qual o melhor modelo de administração para a igreja?

https://blog.mackenzie.br/vestibular/materias-vestibular/dicas-para-nao-errar-uso-da-crase/
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4.3 Os tipos de liderança na igreja

A Bíblia traz ensinamentos dos tipos e estilos de liderança, dos quais grandes líderes de
personalidades diferentes foram protagonistas em um contexto histórico na época em
que viviam.

Líderes políticos – reis, como Davi, Salomão; Juízes, como Moisés e Josué; governadores,
como Hamã e Pilatos – tratavam do país, das leis e da justiça.

Líderes de guerra – guerreiros, como Gideão, Sansão, Sísera e Joabe – organizavam os


exércitos para a guerra e traçavam os planos para vencer.
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4.3 Os tipos de liderança na igreja

Líderes administrativos – como José, Esdras e Neemias – sabiam organizar as funções de


diferentes trabalhadores e gerir finanças e recursos.

Líderes espirituais – como Jesus, Samuel, Isaías os levitas – ensinavam e guiavam o povo
para o arrependimento e a reconciliação com Deus; ajudavam as pessoas a crescer
espiritualmente.

Líderes de família – como Abraão, Jacó e Jó – tomavam conta de suas famílias e


protegiam-nas; tinham um papel importante na educação dos filhos (VIEIRA, 2019).
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4.3 Os tipos de liderança na igreja

A Bíblia é repleta de exemplos de líderes


com características como:
1. Autoritários
2. Democráticos
3. Liberais , dentre outros.
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4.3 Os tipos de liderança na igreja

O estilo e a forma de liderança


adotados pelo líder podem ser
definidos em termos de um padrão
estabelecido pelo protótipo
comportamental ao qual ele adere
com certa constância em suas
relações com as pessoas.

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4.4 Planejamento estratégico e o ato de delegar funções

”O planejamento é uma tarefa que


envolve todos os gestores em todos os
níveis da organização.”
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4.4 Planejamento estratégico e o ato de delegar funções

De acordo com Palácio (2009, p. 168), as principais qualidades exigidas para a


concepção estratégica são:

Clareza e largueza de ideias.


Realismo combinado com imaginação.
Espírito de previsão e de síntese.
Senso de pesquisa e de interpretação de informações.
Apreciação espaço-temporal correta.
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4.4 Planejamento estratégico e o ato de delegar funções

Rocha Lima (2019) considera o planejamento estratégico bíblico utilizado por Moisés
quando adere o aconselhamento do seu sogro Jetro no que diz respeito a maneira de
administrar o povo. Algumas medidas administrativas trazidas deste contexto devem
ser conhecidas pela igreja atual e usadas como estratégias na divisão de tarefas:

→Planejamento Estratégico: Igrejas bem administradas sabem para onde estão indo.
Elas possuem uma declaração de visão e missão, têm estratégias e valores centrais
claramente definidos, um cronograma que norteia suas atividades com objetivos e
alvos a curto, médio e longo prazo, e um organograma que permite a todos
visualizarem como a igreja está estruturada dentro da visão.
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4.4 Planejamento estratégico e o ato de delegar funções

→Liderança Descentralizada: Igrejas bem administradas investem tempo e recurso no


treinamento de liderança e formação de equipes, para que os diversos serviços
(ministérios) sejam realizados de forma eficiente, sem haver sobrecarga para uma
minoria e principalmente para o pastor.

→Formação de Administradores: Igrejas bem administradas tem a preocupação de


descobrir pessoas com o dom de administração, para serem capacitadas e
distribuídas nas mais diferentes equipes de ministério da igreja.
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4.4 Planejamento estratégico e o ato de delegar funções

→Orçamento Financeiro: Igrejas bem administradas trabalham dentro de um


orçamento financeiro anual. Sua receita não é gasta de forma improvisada,
momentânea e irresponsável.

→Prestação de relatórios: Igrejas bem administradas desenvolvem uma


cultura de prestação de contas através de relatórios simples e fáceis de
serem preenchidos.
→Reuniões Facilitadoras: Igrejas bem administradas ensina sua liderança
para fazerem reuniões objetivas, bem elaboradas com princípios, técnicas e
dinâmicas facilitadoras

→Contabilidade: É impossível obter boa e legal administração sem uma


contadoria bem elaborada (ROCHA, 2019).
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4.4 Planejamento estratégico e o ato de delegar funções

Um bom planejamento é aquele que


utiliza escolhas de metas e traçam
objetivos dos quais levem a uma
avaliação interna da organização
eclesiástica simultaneamente com o
vislumbre de oportunidades e cenários
externos.
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4.5 O pastor e a questão da autoridade

Cuidar do rebanho de Deus é uma das mais nobres tarefas dadas por Deus ao
homem. Representam, também, enormes e pesadas responsabilidades, pois
quem administra uma igreja está lidando não só com as questões
administrativas do dia-a-dia, mas, sobretudo com o preparo de pessoas se
relacionarem com DEUS e seu próximo.
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4.5 O pastor e a questão da autoridade

O que há em comum entre a Autoridade de


Jesus e a do pastor (líder sacerdotal)

Jesus transferiu aos seus discípulos: a


pregação; a cura; o perdão, e o cuidado
da igreja.
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4.5 O pastor e a questão da autoridade

As três qualificações da Autoridade de Jesus

1. Pregação - Mt 5, 6 e 7
2. Cura - Mc 1.32-33; 40-45; 2.1-12
3. Perdão - Lucas 6.37
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4.5 O pastor e a questão da autoridade

A autoridade Pastoral está associada a sua vocação, sua legitimidade na igreja e


seu caráter ilibado

Atributos Pastorais

Apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto
para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem.

Alguém que seja irrepreensível

Despenseiro de Deus, não arrogante, não irascível, não dado ao vinho, nem violento,
nem cobiçoso de torpe ganância;

Hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, que tenha domínio de si...
Obrigado!

maurychaves@hotmail.com

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