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DESENVOLVIMENTO DE UM AMOSTRADOR DE ÁGUA PONTUAL PARA

AVALIAR PERFIS DE SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO EM RIOS


Artur Sass Braga 1* & Tobias Bleninger 2

Resumo – Os métodos convencionais de coletas de sedimento em suspensão em rios de grande porte


apresentam várias desvantagens para estudos detalhados da distribuição das partículas em seções de
monitoramento. Particularmente, para avaliar variações verticais e laterais da granulometria das
partículas suspensas são necessários grandes volumes de amostras, o que torna a operação de
amostradores convencionais insustentável. Nesse contexto, foi desenvolvido um amostrador de água
pontual por bombeamento, capaz de coletar grandes volumes de amostras com precisão de
posicionamento. O presente trabalho apresenta o protótipo do equipamento, bem como resultados de
amostras coletadas em uma seção no rio Taquari em Coxim/MS.

Palavras-Chave – Amostrador Pontual, Sedimentos em Suspensão, Monitoramento.

DEVELOPMENT OF A DISCRETE WATER SAMPLER TO EVALUATE


SUSPENDED SEDIMENT CONCENTRATRION PROFILES IN RIVERS
Abstract – Traditional methods to estimate suspended sediments in large rivers face several
limitations when applied for studies to evaluate the suspended particles in monitoring sections.
Specially to evaluate the spatial distribution of particle sizes (granulometry) large volumes of water
must be collected in many points. This makes such studies not feasible or difficult using conventional
sediment samplers. In this context, a new sampler was developed, for discrete sampling using a
hydraulic pump, capable to acquire large volumes of water with high spatial accuracy. In this paper,
the prototype of the equipment is presented, with results from preliminary tests at the river Taquari
in Coxim/MS.

Keywords – Discrete Sampler, Suspended Sediments, Monitoring.

1
Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental – PPGERHA - UFPR. Av. Cel. Francisco H. dos
Santos, 210 – Jardim das Américas – Setor de Tecnologia – DHS – LME. Curitiba/PR. E-mail: arturbraga@ufpr.br
2
Professor, Departamento de Engenharia Ambiental – UFPR. Av. Cel. Francisco H. dos Santos, 210 – Jardim das Américas – Setor de Tecnologia –
DEA. Curitiba/PR. E-mail: tobias.bleninger@gmail.com

XX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 1


INTRODUÇÃO
A avaliação do transporte de sedimentos em suspensão em rios já vêm sendo realizada
regularmente a mais de 100 anos, feita tradicionalmente pela coleta de amostras em campo e posterior
análise em laboratório para determinar a concentração de sólidos no corpo da água [Gray e Landers
(2014)]. Nesse período, diversas técnicas de medições e equipamentos específicos foram
desenvolvidos para aprimorar as medidas [Federal Interagency Sedimentation Project (2017)]. Entre
as técnicas de monitoramento, destaca-se o uso de amostradores isocinéticos por integração vertical
e a divisão de seções transversais em verticais de coleta, que se tornou popular por conta da
minimização do trabalho de campo e resultados de qualidade [Venditti et al. (2016); Santos et al.
(2001)].
O procedimento operacional para levantar a concentração média de sólidos em suspensão em
uma seção de monitoramento em um rio de grande porte consiste em: dividir a seção em verticais de
monitoramento, posicionar a embarcação em cada vertical (geralmente com âncora) e realizar o
procedimento de coleta de amostras com um amostrador adequado (geralmente com auxílio de
guincho hidrométrico). Nesse contexto, a utilização de amostradores de água por integração vertical
busca adquirir a concentração média de uma vertical otimizando o tempo de coleta e minimizando o
volume de análises em laboratório [Santos et al. (2001)].
Os amostradores são usualmente compostos por uma estrutura metálica hidrodinâmica, uma
garrafa para armazenar a amostra e um bico de coleta. Sua operação é realizada pela submersão do
aparelho da superfície até próximo ao fundo, na vertical de coleta, em velocidade constante. O
amostrador possui um respiro lateral, que garante a saída de ar do frasco e entrada da água com
velocidade igual à velocidade da água no bico de coleta, lhe conferindo a propriedade de amostrador
isocinético. A opção de três bicos de diferentes diâmetros permite adaptar o tempo de amostragem à
velocidade de coleta e à profundidade, de modo que o frasco de coleta seja parcialmente preenchido
em um ciclo de operação, e assim garantindo que o volume amostrado seja ponderado em relação ao
perfil de velocidades vertical. Adicionalmente, o corpo hidrodinâmico e pesado do amostrador
também favorece sua estabilidade e posicionamento na vertical, no caso de velocidades elevadas
amostradores de maior porte são necessários. Modelos típicos de amostradores são: US DH-81, US
DH-59 (Figura 1), US DH-74 e US D-96 [Santos et al. (2001)].
Embora a utilização dos amostradores por integração vertical tenham otimizado o
monitoramento, o trabalho de campo ainda é oneroso e impõe uma série de limitações em relação à
quantidade e qualidade dos dados gerados. Para a realização de estudos detalhados do transporte
sólido em rios, nos quais apenas a concentração média dos sedimentos é insuficiente, o método
apresenta várias desvantagens:
 Baixa Resolução Temporal: Uma vez que campanhas de coleta requerem recursos
consideráveis, a frequência de dados relativos aos sedimentos em suspensão limita-se a
poucos pontos por mês.
 Baixa Resolução Espacial: Amostradores por integração inviabilizam o estudo de perfis
verticais de concentração e granulometria. Sendo necessária a amostragem pontual nestes
casos.
 Risco Durante Eventos de Cheia: Em importantes momentos para o monitoramento dos
rios, torna-se perigoso realizar a amostragem, devido a altas velocidades da água e
possiblidade de colisão com grandes objetos.

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 Baixa Versatilidade dos Amostradores: Para garantir a precisão de posicionamento
dentro da água, os equipamentos devem ser hidrodinâmicos e possuir peso suficiente para
que o fluxo da água não os arraste à jusante. Na ocorrência de velocidades elevadas (e.g.
eventos de cheia), são necessários grandes amostradores (>50 kg) e estruturas com mão-
de-obra especializada para a operação segura.
 Volumes Limitados de Amostras: Amostradores tradicionais são otimizados para coletar
o mínimo volume necessário de amostras para se extrair a concentração dos sólidos em
suspensão. Informações adicionais (e.g. granulometria) requerem maiores volumes de
amostras, e a operação dos equipamentos se torna repetitiva e cansativa, além de aumentar
o tempo total de amostragem de uma seção completa de monitoramento.

Figura 1 – Amostrador isocinético por integração vertical, modelo US DH-59 e adaptação para um amostrador
isocinético pontual por bombeamento
Buscando aprimorar os procedimentos de amostragem de água para realizar estudos mais
detalhados do transporte de sedimentos em rios, o presente trabalho apresenta o desenvolvimento de
um amostrador isocinético de água pontual, capaz de coletar amostras de grandes volumes em rios
de alta velocidade com precisão de posicionamento. O equipamento permite a realização de estudos
sobre a distribuição espacial e granulométrica das partículas em suspensão, informação de difícil
acesso através de amostradores por integração tradicionais, devido ao pequeno volume de coleta.
A principal diferença do novo aparelho em relação aos amostradores convencionais consiste no
método de coleta da água, que é feita através de bombeamento. Dessa forma, volumes ilimitados de
amostras podem ser adquiridos, pois os frascos de armazenamento encontram-se na embarcação ao
invés de serem acoplados junto ao aparelho. Tal capacidade, aliada ao sistema de posicionamento
tradicional, permitiu uma análise detalhada dos perfis de concentração e distribuição granulométrica
em uma seção de monitoramento de teste em Coxim/MS.

MÉTODO
O desenvolvimento do novo amostrador de sedimentos em suspensão foi baseado no
amostrador por integração US DH-59 [Gray e Landers (2014)]. Aproveitando a estrutura do US DH-
59, uma adaptação do amostrador foi realizada através da substituição do frasco de coleta do
equipamento original por um sistema de bombeamento da água (Figura 1). O transporte da água é
feito através de uma mangueira plástica, sendo o tamanho da mangueira necessária equivalente à
maior profundidade de amostragem. Junto à mangueira, também foi instalado um cabo de energia
para ligar a bomba hidráulica, que opera através de baterias na embarcação. Para garantir uma coleta

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da água isocinética, a ponta superior da mangueira passa por um registro simples, que regula a vazão
de amostragem e a velocidade de coleta no bico. O ajuste da vazão depende do conhecimento prévio
da velocidade no ponto de amostragem, e pode ser calibrado através do enchimento de um recipiente
de volume conhecido em um tempo cronometrado.
A operação do amostrador é semelhante ao método tradicional, utilizando uma embarcação e
um guincho, porém ao movimentar o equipamento na vertical é preciso liberar ou recolher a
mangueira, que foi equipada com mosquetões que a mantém próxima ao cabo de aço. Após o
posicionamento do amostrador na profundidade de interesse, é acionada a bomba e calibrada a
velocidade de amostragem. Antes da coleta dos frascos é necessário manter a bomba funcionando
durante o tempo de residência para repor a agua da mangueira com a agua do ponto a ser amostrado,
calculado pelo quociente do volume da mangueira pela vazão do sistema, para que a água coletada
corresponda de fato ao ponto de amostragem.
O amostrador por bombeamento foi testado durante uma campanha de campo realizada no rio
Taquari – Coxim/MS, realizada entre os dias 20/03/2017 a 24/03/2017 em parceria entre as
universidades UFMS e UFPR, tendo como objetivo medir a vazão e o transporte de sedimentos em
várias seções dos rios Taquari e Coxim. Para a avaliação do novo amostrador, foi escolhida uma seção
transversal do rio Taquari com 110 m de largura, profundidade máxima de 3.4 m e vazão de 261.1
m³/s.
Através das medidas de vazão com um perfilador acústico de efeito doppler (ADCP M9, da
Sontek), foram definidas seis verticais por incremento de vazão, que foram utilizadas para realizar as
coletas de sedimentos em suspensão. Nas verticais, foram coletadas amostras pontuais em três
posições (20%, 50% e 80% da profundidade), e em paralelo foram feitas amostras por integração com
o amostrador US DH-74 (método tradicional). Para cada amostra pontual foram coletados ao menos
2 litros de água, totalizando mais de 36 litros de amostras da seção completa. A velocidade da
amostragem isocinética no ponto foi ajustado com a velocidade neste ponto, medido pelo ADCP.
Para a análise das amostras foi realizada a série completa de sólidos e secagem no Laboratório
de Qualidade da Água Ambiental (LAQUA – UFMS). Inicialmente foram levantados os parâmetros:
sólidos totais, sólidos totais voláteis e fixos, sólidos suspensos e dissolvidos, sólidos suspensos
voláteis e fixos; pelos procedimentos tradicionais, utilizando 100ml de cada amostra em duplicatas.
O volume remanescente das amostras foi secado com auxílio de estufas e chapas de aquecimento,
resultando em pequenas quantidades de material sólido. O material foi então encaminhado para
análise granulométrica no Laboratório de Análises Minerais e Rochosas (LAMIR – UFPR), que
dispõe de um Granulômetro Laser modelo Microtrac S3500.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Do ponto de vista prático, foi possível coletar grandes volumes de amostra com precisão
espacial e agilidade. Entretanto, as dimensões do amostrador não se mostraram adequadas as
velocidades da seção, e o amostrador teve que ser operado com adição de peso para que não fosse
arrastado à jusante da vertical de coleta. Adicionalmente, o registro de controle da vazão também não
se mostrou eficaz, uma vez que a área de coleta bico disponível (31,67 mm²) era insuficiente para
garantir simultaneamente uma vazão de coleta prática (>2 litros por minuto) e a condição isocinética.
Satisfazer a condição isocinética durante as coletas implicaria em longos períodos de operação
para realizar cada coleta pontual, devido aos altos tempos de residência da mangueira e ao tempo
necessário ao enchimento do volume de amostra necessário. Tal situação, foi agravada devido a
pequena área de coleta, que mesmo para velocidades elevadas do rio, não garantia uma vazão de
coleta adequada. Dessa forma, optou-se por realizar as coletas na maior vazão possível, sendo que

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nos pontos à 50% da profundidade das verticais foi coletado 1 litro de amostra adicional com vazão
reduzida a fim de investigar os efeitos da velocidade de amostragem.
O critério isocinético é de suma importância quando são realizadas amostras integradas, porém
para amostras pontuais a mesma condição pode ser desnecessária. Em amostras pontuais, quando a
velocidade de coleta é superior a velocidade da água no ponto do bico de amostragem, contribuições
de linhas de correntes adjuntas acabam sendo coletadas. Portanto, perde-se a precisão pontual da
amostragem na medida em que se distorcem as linhas de corrente do fluxo. A área de captação efetiva
do amostrador pontual, pode ser admitida como área circular cujo produto pela velocidade média das
linhas de corrente resulte na vazão de coleta. Considerando uma distribuição simétrica das linhas de
corrente em torno do bico de coleta, o diâmetro deste círculo representa a imprecisão espacial da
amostra pontual. Uma vez que a área de captação efetiva é proporcional ao quadrado do diâmetro,
espera-se que a imprecisão espacial seja proporcional a raiz quadrada da diferença entre as
velocidades de coleta e das linhas de corrente. Assim, a concentração da amostra só seria afetada na
ocorrência de variações expressivas do perfil de concentração na imprecisão espacial.
Considerando a área de captação efetiva para uma vazão de amostragem de 2 litros por minuto
e velocidades do rio de até 5 cm/s (casos extremos), a imprecisão espacial ainda seria de apenas 3
cm, mesmo com velocidades de coleta 20 vezes superiores as das linhas de corrente para o bico
utilizado. Tal imprecisão foi desconsiderada por ser menor do que a própria precisão de
posicionamento do amostrador, uma vez que a turbulência do rio balança a embarcação. Análises de
sólidos em suspensão entre as amostras coletadas com vazão reduzida e normal também não
resultaram em diferenças observáveis, corroborando com a não adoção do critério isocinético
justificado teoricamente.
Os resultados dos sólidos totais para todos os pontos de coleta estão apresentados na Figura 2,
representados em conjunto da velocidade média e profundidade de cada ponto. As verticais V4 e V5
apresentaram as maiores velocidades próximas a superfície, enquanto os sólidos totais foram mais
expressivos nas verticais V2 e V3. Destaca-se que não foi encontrada nenhuma correlação entre a
velocidade média da água (qual segue aproximadamente um perfil logarítmico em cada vertical) e os
parâmetros resultantes da série analítica de sólidos. Perfis característicos da literatura, como o Rouse
[Graf (1984)], seguem um perfil com concentrações altas perto do fundo e reduzindo a concentração
perto da superfície, devida a variação da intensidade turbulenta do escoamento na vertical. A vazão
liquida resultou em 261 m³/s, para a área transversal de 222 m², largura de 110 m e profundidade
máxima de 3,4 m. Já a vazão sólida totalizou 52 kg/s (4472 ton/dia), sendo 45 kg/s correspondente
aos sólidos em suspensão e 7 kg/s ao transporte de fundo.
Maior detalhamento dos resultados de sedimentos em suspensão é apresentado na Figura 3,
destacando a concentração de sólidos totais de cada ponto, dividida em sólidos totais suspensos (SS)
e sólidos totais dissolvidos (SD). Destaca-se maior variação das parcelas dissolvidas dos sólidos,
sendo mais expressivos nas verticais 2 e 3, enquanto os sólidos suspensos se mantiveram constantes
para toda a seção.
Em adição às análises da concentração de sólidos, na Figura 4 é apresentada também as curvas
granulométricas resultantes das amostras coletadas. Pode ser observada uma grande variação das
amostras de sedimentos em suspensão em relação a granulometria do leito da seção. Variações entre
as verticais e entre profundidades diferentes também se mostraram relevantes, sendo as verticais V3
e V4 caracterizadas com partículas de maiores diâmetros. Nas verticais mais próximas as margens
(V1 e V6) foram observadas porcentagens maiores de partículas finas, correspondendo também às
menores velocidades.

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Figura 2 – Concentração de sólidos totais, velocidade média e pontos de coleta na seção de monitoramento do Rio
Taquari – Coxim/MS

Figura 3 – Resultado das análises de sólidos totais, divididos em suspensos e dissolvidos para os 18 pontos de
amostragem

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Figura 4 – Resultado das análises de granulometria

CONCLUSÃO
O aprimoramento do amostrador US DH-59 com um sistema de bombeamento facilitou a coleta
de grandes volumes de água com alta precisão de posicionamento, o que permitiu um alto
detalhamento das informações relativas aos sólidos suspensos da seção.
Para a seção de testes do rio Taquari foram coletados 18 pontos, e foram analisados sólidos
totais, suspensos e dissolvidos, e a curva granulométrica respectiva a cada ponto. Desse modo, o
equipamento permitiu a construção de perfis verticais e laterais da distribuição de sólidos na seção,
seja relativo as concentrações ou aos diâmetros de partículas.
Durante a operação, o equipamento apresentou dificuldades no posicionamento, devido ao alto
arraste da água por conta de altas velocidades. De modo que teve de ser operado com adição de pesos
amarrados ao seu corpo. Adicionalmente, as características isocinéticas de amostragem foram
ignoradas por pouca praticidade (longos períodos de coleta). Testes preliminares apontaram para
pouca influência da velocidade de amostragem.
Estudos mais detalhados são necessários para entender possíveis influências da coleta da água
por bombas centrífugas, e eventuais mudanças bruscas de velocidade, na concentração e distribuição
das partículas sólidas suspensas no fluxo, que podem resultar em fontes de erros no processo de coleta.

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AGRADECIMENTOS
A realização desse trabalho só foi possível pelo apoio e parceria da Universidade Federal do
Mato Grosso do Sul (UFMS), representados pelos professores Fábio Veríssimo Gonçalves e Carlos
Nobuyoshi Ide, e alunos de pós graduação Hugo Koji Suekame, Rodrigo Bahia Pereira, Marcelo
Campos, Glauber Altrao Rocha e pelo Sub Tentente da Policia Militar Ambiental Gláucio Mendes de
Souza. Agradecemos também o apoio financeira da CAPES através uma bolsa de doutorado, bem
como a bolsa de produtividade da CNPq.

REFERÊNCIAS

GRAY, J. R.; LANDERS, M. N. (2014). Measuring Suspended Sediment. In Ahuja S. (ed.)


Comprehensive Water Quality and Purification, vol. 1, pp. 157-204. United States of America:
Elsevier.
SANTOS, I.; FILL, H. D.; SUGAI, M. R. V. B.; BUBA, H.; KISHI, R. T.; MARONE, E.; LAUTERT,
L. F. (2001). Hidrometria Aplicada. CEHPAR/LACTEC. Instituto de Tecnologia para o
Desenvolvimento, Curitiba – PR, 372p.
VENDITTI, J. G.; CHURCH, M.; ATTARD, M. E., HAUGHT, D. (2016). Use of ADCPs for
suspended sediment transport monitoring: An empirical approach. Water Resour. Res, 52, pp. 2715–
2736.

FEDERAL INTERAGENCY SEDIMENTATION PROJECT (2017). U.S. Geological Survey.


Disponível em: https://water.usgs.gov/fisp/ (acessado em 10 de Maio de 2017).

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