Você está na página 1de 44

Matemática Discreta

02 - Introdução à Teoria dos Conjuntos

Leonardo Jose Silvestre1


1 Departamento de Computação e Eletrônica (DCEL)

Centro Universitário do Norte do Espírito Santo (CEUNES)


Universidade Federal do Espírito Santo(UFES)

Matemática Discreta

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 1 / 43


Conceitos Básicos de Teoria dos Conjuntos

Conteúdo básico do Ensino Médio


Possivelmente do conhecimento da maioria
Veremos: revisão, exemplos e exercícios

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 2 / 43


Teoria dos Conjuntos

Criada no final do século XIX por Georg Cantor (para permitir que
matemáticos trabalhassem de forma consistente com conjuntos
infinitos) - Teoria Ingênua dos Conjuntos
Suposição de que se poderiam realizar operações quaisquer
sobre conjuntos levou a paradoxos tais como o paradoxo de
Russell:
Considere-se o conjunto M como sendo "o conjunto de todos
os conjuntos que não se contêm a si próprios como mem-
bros". Formalmente: A é elemento de M se e só se A não é
elemento de A. M contém a si mesmo?
Paradoxos como esse levaram a construção da Teoria
Axiomática dos Conjuntos

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 3 / 43


Conjuntos

Conceito fundamental
Praticamente todos os conceitos em CC, e seus resultados, são
baseados em conjuntos ou em construções sobre conjuntos

Conjunto
Estrutura que agrupa objetos
Base para construir estruturas mais complexas
Informalmente: coleção, sem repetições e sem qualquer
ordenação, de objetos denominados elementos
Elemento:
Pode designar um objeto concreto ou abstrato
Entidade básica, não é definida formalmente

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 4 / 43


Conjunto

Definição
Coleção de zero ou mais objetos distintos, chamados Elementos do
conjunto, os quais não possuem qualquer ordem associada

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 5 / 43


Conjunto

Definição
Coleção de zero ou mais objetos distintos, chamados Elementos do
conjunto, os quais não possuem qualquer ordem associada

Exemplos
As vogais a, e, i, o, u
O par de sapatos preferido
Os dígitos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, e 9
Todos os brasileiros
Os números pares 0, 2, 4, 6, . . .
O personagem Snoopy, a letra a, a baía da Guanabara e o Pelé

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 5 / 43


Definindo um conjunto

Um conjunto pode ser definido


Listando todos os seus elementos
Por propriedades declaradas

Um conjunto não necessariamente é constituído por objetos que


compartilham mesmas características/propriedades

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 6 / 43


Denotação por Extensão

Definição listando todos os seus elementos


Em qualquer ordem
Separados por vírgulas
Entre chaves
Vogais “ ta, e, i, o, uu
Vogais denota o conjunto ta, e, i, o, uu

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 7 / 43


Denotação por Compreensão

Definição por propriedades

Pares “ tn|n é número paru

É o conjunto de todos os elementos n tal que n é número par


Forma geral de definição de um conjunto por propriedades:

tx|ppxqu

x é elemento do conjunto ô ppxq é verdadeira


B “ tx|x é brasileirou
Pelé é elemento de B e Bill Gates não é elemento de B

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 8 / 43


Denotação por Compreensão

Qualquer conjunto pode ser definido por compreensão


Frequentemente, é conveniente expressar de outra forma:
Dígitos = t0, 1, 2, 3, . . . , 9u
Pares = t0, 2, 4, 6, . . .u
Elementos omitidos podem ser facilmente deduzidos do contexto
Outros exemplos:
Dias da Semana = { seg, ter, qua, qui, sex, sab, dom }
Sequências de duas Vogais = { aa, ae, ai, ao, au, ea, ee, ei, eo,
eu,. . .,ua, ue, ui, uo, uu }
tx|x “ y 2 , sendo que y é número inteirou (corresponde ao
conjunto { 1, 4, 9, 16,. . . })

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 9 / 43


Pertinência

a é elemento do conjunto A

aPA

a pertence ao conjunto A
Caso contrário
aRA
a não pertence ao conjunto A
Exemplos: Pertence, Não-Pertence
Vogais = { a, e, i, o, u }
a P Vogais
h R Vogais
B “ tx|x é brasileirou
Pelé P B
Bill Gates R B
DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 10 / 43
Alguns Conjuntos Importantes

Conjunto Vazio

ou
tu
Conjunto sem elementos
Exemplos:
Conjunto de todos os brasileiros com mais de 300 anos
Conjunto de todos os números simultaneamente pares e ímpares

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 11 / 43


Alguns Conjuntos Importantes - Conjunto Unitário

Constituído por um único elemento


Existem infinitos conjuntos unitários
Para muitas aplicações, pode-se usar qualquer conjunto unitário
Importante é que o conjunto possui um único elemento
Irrelevante qual é o elemento
Conjunto unitário fixado: usualmente denotado por 1
Exemplos:
Conjunto constituído pelo jogador de futebol Pelé
Conjunto de todos os números simultaneamente pares e primos
1 “ t˚u

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 12 / 43


Alguns Conjuntos Importantes

N: Conjunto dos Números Naturais


Z: Conjunto dos Números Inteiros
Q: Conjunto dos Números Racionais
I: Conjunto dos Números Irracionais
R: Conjunto dos Números Reais

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 13 / 43


Conjuntos Finitos e Infinitos

Um conjunto pode possuir um número finito ou infinito de elementos


Definição formal de conjunto finito e infinito: adiante
Conjunto finito: Pode ser denotado por extensão - listando
exaustivamente todos os elementos
Conjunto infinito: Caso contrário

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 14 / 43


Conjuntos Finitos - Exemplos


tεu
Vogais = { a, e, i, o, u }
Dígitos = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 }
{ snoopy, a, baía da Guanabara, Pelé }
A “ tx P N|x ą 0 e x ă 4u
B “ tx|x é brasileirou

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 15 / 43


Conjuntos Infinitos - Exemplos

Z
R
tx P Z|x ě 0u
Pares = ty |y “ 2x e x P Nu

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 16 / 43


Axioma da Especificação

Para todo conjunto A e toda condição S(x) corresponde um


conjunto B cujos elementos são exatamente aqueles elemen-
tos x de A para os quais S(x) é válida.
B é obtido de A dessa forma:

B “ tx P A|Spxqu

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 17 / 43


Alfabetos, Palavras e Linguagens

Linguagem
Um dos conceitos mais fundamentais em Ciência da Computação
Definida a partir da noção de conjunto
Para a definição de linguagem, é necessário:
Conceitos de alfabeto
Conceitos de cadeia de caracteres
Estudo de linguagens e conceitos correlatos
Linguagens Formais
Compiladores

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 18 / 43


Definição: Alfabeto

Um conjunto finito
Elementos são usalmente denominados de símbolos ou caracteres
Portanto
Conjunto vazio é um alfabeto
Qualquer conjunto infinito não é um alfabeto

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 19 / 43


Definições: Palavra, Cadeia de Caracteres, Sentença

Sobre um alfabeto
Sequência finita de símbolos justapostos
Cadeia sem símbolos
ε: cadeia vazia, palavra vazia ou sentença vazia
Se Σ representa um alfabeto, então:

Σ˚ denota o conjunto de todas as palavras possíveis sobre Σ

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 20 / 43


Exemplos: Alfabeto, Palavra

∅ e {a,b,c} são alfabetos


N não é um alfabeto
ε é uma palavra sobre {a,b,c}
ε é uma palavra sobre ∅
a, e, i, o, u, ai, oi, ui, aeiou são palavras sobre Vogais
1, 001 são palavras distintas sobre Dígitos
{a, b}* = tε, a, b, aa, ab, ba, bb, aaa, . . .u
∅˚ “ tεu

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 21 / 43


Definição: Linguagem Formal

Ou simplesmente Linguagem
Um conjunto de palavras sobre um alfabeto
Exemplo: suponha o alfabeto Σ “ ta, bu
∅ e tεu são linguagens sobre Σ
Obviamente, ∅ ‰ tεu
Conjunto de palíndromos:
Palíndromos = tε, a, b, aa, bb, aaa, aba, bab, bbb, aaaa, . . .u
Mesma leitura da esquerda para a direita e vice-versa
Linguagem infinita

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 22 / 43


Exemplo: Linguagens de Programação

Ex.: Pascal, C, Java


Linguagens sobre o alfabeto constituído por
Letras
Dígitos
Símbolos especiais (como espaço, parenteses, pontuação etc.)
Cada programa na linguagem corresponde a uma palavra
sobre o alfabeto
Pascal, C e Java . . .
Definidas por todos os seus programas possíveis
São conjuntos infinitos, pois existem infinitos programas

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 23 / 43


Obs.: Compilador ˆ Pertinência à Linguagem

Compilador de uma LP (linguagem de programação) é um software


que traduz
Programa escrito na LP (linguagem fonte) para um código
executável (linguagem objeto)
Estrutura de um compilador:
Análise: léxica, sintática e semântica
Síntese: geração e otimização de código executável

Análise
pPL?
verifica se um dado programa fonte p é programa válido para a
linguagem L

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 24 / 43


Subconjunto e Igualdade de Conjuntos

Contido
Conceito fundamental da Teoria dos Conjuntos
Permite introduzir os conceitos
Subconjunto
Igualdade de conjuntos

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 25 / 43


Todos elementos de A também são elementos de B

A está contido em B
AĎB
A não está contido em B
AĘB
B contém A
BĚA

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 26 / 43


Subconjunto

A é subconjunto de B

A Ď B ou B Ě A

A é subconjunto próprio de B
A está contido propriamente em B
A Ď B e existe b P B tal que b R A

AĂB

Não contido propriamente: A Ć B


B contém propriamente A

BĄA

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 27 / 43


Exemplos: Contido, Subconjunto

ta, bu Ď tb, au
ta, bu Ď ta, b, cu
ta, bu Ă ta, b, cu
t1, 2, 3u Ď N
t1, 2, 3u Ă N
NĎZ
NĂZ
∅ Ď ta, b, cu
∅ Ă ta, b, cu
∅ĎN
∅ĂN

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 28 / 43


Conjunto Universo

Especial e importante
Contém todos os conjuntos considerados
Define o “contexto de discussão”
Não é um conjunto fixo
Normalmente denotado por U
Definido o conjunto universo, para qualquer conjunto A:

AĎU

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 29 / 43


Conjuntos Iguais

A e B são conjuntos iguais sse possuem os mesmos elementos

A “ B se e somente se A Ď B e B Ď A

Ex: Igualdade de Conjuntos


t1, 2, 3u “ tx P N|x ą 0 e x ă 4u
N “ tx P Z|x ě 0u
t1, 2, 3u “ t3, 3, 3, 2, 2, 1u
t1, 2, 3u Ď t3, 3, 3, 2, 2, 1u
t3, 3, 3, 2, 2, 1u Ď t1, 2, 3u

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 30 / 43


Pertinência ˆ Contido

Importante distinguir claramente entre pertinência e continência


Considere o conjunto A “ t1, 2, 3, ∅, tau, tb, cuu
t1u R A
∅PA
tau P A
tb, cu P A
t1, 2, 3u R A
∅ĎA
t1u Ď A
t1, 2, 3u Ď A
Ou seja, pertinência relaciona elemento com conjunto, enquanto
contido relaciona conjunto com conjunto

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 31 / 43


Obs: Linguagem ˆ Conjunto de Todas as Palavras

Definição alternativa para linguagem formal sobre um alfabeto Σ


L é qualquer subconjunto de Σ˚

L Ď Σ˚

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 32 / 43


Conjuntos nas Linguagens de Programação

Conceitos da MD ˆ implementações em LP
Aplicação que será constantemente explorada
Conhecimentos de linguagem de programação não é pré-requisito
Exemplificação
ilustrativa
não detalhada
informal
Veremos aqui exemplos na linguagem Pascal

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 33 / 43


Tipos de Dados

Conceito necessário para exemplificar conjuntos em LP


Informal e resumidamente:
conjunto de objetos (dados) e operações sobre estes objetos
Algumas linguagens especificam:
limites dos valores do tipo de dados
como os valores devem ser armazenados
como as operações devem ser processadas
Isso é necessário por causa das limitações dos computadores
(objetivando a portabilidade do software)

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 34 / 43


Tipos de Dados

A maioria das LP possui tipos de dados predefinidos


Real ou Ponto Flutuante
Inteiro
Caractere
Booleano ou Lógico

Tipos Real e Inteiro


Implementam um subconjunto próprio de R e Z
Operações como adição, multiplicação...

Tipos Caractere e Lógico


Caractere: implementa os caracteres usuais como letras e dígitos
Lógico: implementa os valores lógicos verdadeiro e falso
Operações especiais (estudadas ao longo da disciplina)
DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 35 / 43
Conjuntos nas Linguagens de Programação

Muitas LPs não possuem facilidades adequadas para definir e operar


conjuntos
Pascal oferece algum tratamento de conjuntos
Definição de tipos baseados em conjuntos finitos:
1 cores set of ( amarelo , vermelho , azul , branco , p r e t o )

1 dias_semana set of ( seg , t e r , qua , qui , sex , sab , dom)

1 l e t r a s set of ’ a ’ . . ’ z ’

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 36 / 43


Conjuntos nas Linguagens de Programação

Definição de constantes de um tipo conjunto


1 [ vermelho , amarelo , a z u l ]
2 [ ]
3 [ seg . . dom ]
4 [ seg . . sex ]
5 [ ’a ’ , ’e ’ , ’ i ’ , ’o ’ , ’u ’ ]

Correspondem aos seguintes conjuntos:


tvermelho, amarelo, azulu

tseg, ter , qua, qui, sex, sab, domu
tseg, ter , qua, qui, sexu
ta, e, i, o, uu

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 37 / 43


Conjuntos nas Linguagens de Programação

Definição de variáveis de um tipo conjunto


1 c o r e s _ p r i m a r i a s : cores
2 f e r i a d o , semana , t r a b a l h o : dias_semana
3 vogais : l e t r a s

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 38 / 43


Conjuntos nas Linguagens de Programação

Trechos de programas em Pascal


1 c o r e s _ p r i m a r i a s : = [ vermelho , amarelo , a z u l ]
2 feriado := [ ]
3 semana : = [ seg . . dom ]
4 t r a b a l h o : = [ seg . . sex ]
5 vogais := [ ’ a ’ , ’ e ’ , ’ i ’ , ’ o ’ , ’ u ’ ]

Interpretação:
cores_primarias = tvermelho, amarelo, azulu
feriado = ∅
semana = tseg, ter , qua, qui, sex, sab, domu
trabalho = tseg, ter , qua, qui, sexu
vogais = ta, e, i, o, uu

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 39 / 43


Pascal: Atribuição ˆ Teste de igualdade

“:=” para associar a variável ao seu valor


“=” para verificar uma igualdade
Distinção objetiva facilitar a construção do compilador

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 40 / 43


Pascal: Teste de igualdade

1 c o r e s _ p r i m a r i a s = [ vermelho , amarelo , a z u l ]
2 feriado = trabalho

Interpretação:
cores_primarias = tvermelho, amarelo, azulu: verdadeiro
feriado = trabalho: falso

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 41 / 43


Subconjunto (continência)

1 t r a b a l h o <= semana
2 [ sab , dom ] <= t r a b a l h o

Interpretação
trabalho Ď semana: verdadeiro
tsab, domu Ď trabalho: falso

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 42 / 43


Pertinência

1 ’ a ’ in vogais
2 dom i n t r a b a l h o

Interpretação
a P vogais: verdadeiro
dom P trabalho: falso

DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 43 / 43

Você também pode gostar