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Matemática Discreta
Criada no final do século XIX por Georg Cantor (para permitir que
matemáticos trabalhassem de forma consistente com conjuntos
infinitos) - Teoria Ingênua dos Conjuntos
Suposição de que se poderiam realizar operações quaisquer
sobre conjuntos levou a paradoxos tais como o paradoxo de
Russell:
Considere-se o conjunto M como sendo "o conjunto de todos
os conjuntos que não se contêm a si próprios como mem-
bros". Formalmente: A é elemento de M se e só se A não é
elemento de A. M contém a si mesmo?
Paradoxos como esse levaram a construção da Teoria
Axiomática dos Conjuntos
Conceito fundamental
Praticamente todos os conceitos em CC, e seus resultados, são
baseados em conjuntos ou em construções sobre conjuntos
Conjunto
Estrutura que agrupa objetos
Base para construir estruturas mais complexas
Informalmente: coleção, sem repetições e sem qualquer
ordenação, de objetos denominados elementos
Elemento:
Pode designar um objeto concreto ou abstrato
Entidade básica, não é definida formalmente
Definição
Coleção de zero ou mais objetos distintos, chamados Elementos do
conjunto, os quais não possuem qualquer ordem associada
Definição
Coleção de zero ou mais objetos distintos, chamados Elementos do
conjunto, os quais não possuem qualquer ordem associada
Exemplos
As vogais a, e, i, o, u
O par de sapatos preferido
Os dígitos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, e 9
Todos os brasileiros
Os números pares 0, 2, 4, 6, . . .
O personagem Snoopy, a letra a, a baía da Guanabara e o Pelé
tx|ppxqu
a é elemento do conjunto A
aPA
a pertence ao conjunto A
Caso contrário
aRA
a não pertence ao conjunto A
Exemplos: Pertence, Não-Pertence
Vogais = { a, e, i, o, u }
a P Vogais
h R Vogais
B “ tx|x é brasileirou
Pelé P B
Bill Gates R B
DCEL (UFES) 02 - Intr. Teor. Conj. Mat. Discreta 10 / 43
Alguns Conjuntos Importantes
Conjunto Vazio
∅
ou
tu
Conjunto sem elementos
Exemplos:
Conjunto de todos os brasileiros com mais de 300 anos
Conjunto de todos os números simultaneamente pares e ímpares
∅
tεu
Vogais = { a, e, i, o, u }
Dígitos = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 }
{ snoopy, a, baía da Guanabara, Pelé }
A “ tx P N|x ą 0 e x ă 4u
B “ tx|x é brasileirou
Z
R
tx P Z|x ě 0u
Pares = ty |y “ 2x e x P Nu
B “ tx P A|Spxqu
Linguagem
Um dos conceitos mais fundamentais em Ciência da Computação
Definida a partir da noção de conjunto
Para a definição de linguagem, é necessário:
Conceitos de alfabeto
Conceitos de cadeia de caracteres
Estudo de linguagens e conceitos correlatos
Linguagens Formais
Compiladores
Um conjunto finito
Elementos são usalmente denominados de símbolos ou caracteres
Portanto
Conjunto vazio é um alfabeto
Qualquer conjunto infinito não é um alfabeto
Sobre um alfabeto
Sequência finita de símbolos justapostos
Cadeia sem símbolos
ε: cadeia vazia, palavra vazia ou sentença vazia
Se Σ representa um alfabeto, então:
Ou simplesmente Linguagem
Um conjunto de palavras sobre um alfabeto
Exemplo: suponha o alfabeto Σ “ ta, bu
∅ e tεu são linguagens sobre Σ
Obviamente, ∅ ‰ tεu
Conjunto de palíndromos:
Palíndromos = tε, a, b, aa, bb, aaa, aba, bab, bbb, aaaa, . . .u
Mesma leitura da esquerda para a direita e vice-versa
Linguagem infinita
Análise
pPL?
verifica se um dado programa fonte p é programa válido para a
linguagem L
Contido
Conceito fundamental da Teoria dos Conjuntos
Permite introduzir os conceitos
Subconjunto
Igualdade de conjuntos
A está contido em B
AĎB
A não está contido em B
AĘB
B contém A
BĚA
A é subconjunto de B
A Ď B ou B Ě A
A é subconjunto próprio de B
A está contido propriamente em B
A Ď B e existe b P B tal que b R A
AĂB
BĄA
ta, bu Ď tb, au
ta, bu Ď ta, b, cu
ta, bu Ă ta, b, cu
t1, 2, 3u Ď N
t1, 2, 3u Ă N
NĎZ
NĂZ
∅ Ď ta, b, cu
∅ Ă ta, b, cu
∅ĎN
∅ĂN
Especial e importante
Contém todos os conjuntos considerados
Define o “contexto de discussão”
Não é um conjunto fixo
Normalmente denotado por U
Definido o conjunto universo, para qualquer conjunto A:
AĎU
A “ B se e somente se A Ď B e B Ď A
L Ď Σ˚
Conceitos da MD ˆ implementações em LP
Aplicação que será constantemente explorada
Conhecimentos de linguagem de programação não é pré-requisito
Exemplificação
ilustrativa
não detalhada
informal
Veremos aqui exemplos na linguagem Pascal
1 l e t r a s set of ’ a ’ . . ’ z ’
Interpretação:
cores_primarias = tvermelho, amarelo, azulu
feriado = ∅
semana = tseg, ter , qua, qui, sex, sab, domu
trabalho = tseg, ter , qua, qui, sexu
vogais = ta, e, i, o, uu
1 c o r e s _ p r i m a r i a s = [ vermelho , amarelo , a z u l ]
2 feriado = trabalho
Interpretação:
cores_primarias = tvermelho, amarelo, azulu: verdadeiro
feriado = trabalho: falso
1 t r a b a l h o <= semana
2 [ sab , dom ] <= t r a b a l h o
Interpretação
trabalho Ď semana: verdadeiro
tsab, domu Ď trabalho: falso
1 ’ a ’ in vogais
2 dom i n t r a b a l h o
Interpretação
a P vogais: verdadeiro
dom P trabalho: falso