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ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL:

justiça consensual negociada no âmbito do Estado do Maranhão (2021-2022)

Fernanda Sousa

Graduanda do décimo período de Direito pelo Centro Universitário de Ciências e


Tecnologia do Maranhão. UniFacema. E-mail: Fer31012001@gmail.com

Danilo Neves

Orientadora. Especialista em Direito Penal e Criminalística pela Faculdade do Médio


Parnaíba - FAMEP. Docente em Direito pelo Centro Universitário de Ciências e
Tecnologia do Maranhão. UniFacema. E-mail: professorapatriciaximenes@gmail.com

RESUMO
Introdução: Este estudo demonstra o Acordo de Não Persecução Penal como um
instrumento que visa contribuir para a resolução de conflitos penais, pois é considerado
uma solução alternativa para crimes de menor potencial ofensivo. Objetivos: Objetiva-se,
primordialmente, demonstrar o ANPP como um importante método alternativo na
resolução dos litígios penais. Métodos: A partir de uma metodologia de revisão
bibliográfica, a pesquisa baseia-se em referenciais teóricos que abordam a temática
analisada, utilizando-se também uma abordagem de cunho estatístico, destacando os
resultados obtidos pelas pesquisas realizadas pelo MPF. Resultados: Foi observado que
o ANPP vem se tornando um instrumento pré-processual cada vez mais utilizado no
sistema penal brasileiro, tendo em vista tratar-se de uma ferramenta célere capaz de
resolver os crimes de menor potencial. Conclusão: O ANPP é um instrumento eficiente
que acelera de forma eficiente a resolução dos conflitos penais, bem como assessora o
judiciário brasileiro de forma satisfatória nas demandas excessivos de processos penais.

Descritores: ANPP. Justiça. Crimes. Celeridade.

ABSTRACT
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Introdução: Este estudo demonstra o Acordo de Não Persecução Penal como um


instrumento que visa contribuir para a resolução de conflitos penais, pois é considerado
uma solução alternativa para crimes de menor potencial ofensivo. Objetivos: Objetiva-se,
primordialmente, demonstrar o ANPP como um método eficiente e célere na resolução
de conflitos penais. Métodos: A partir de uma metodologia de revisão bibliográfica, a
pesquisa baseia-se em referenciais teóricos que abordam a temática discutida e
analisada, utilizando-se também uma abordagem de cunho estatístico, destacando os
resultados demonstrados pelas pesquisas realizadas principalmente pelo MPF.
Resultados: Foi observado que o ANPP vem se tornando um instrumento pré-processual
cada vez mais utilizados no sistema penal brasileiro, tendo em vista tratar-se de uma
ferramenta célere capaz de resolver os crimes de menor potencial. Conclusão: A justiça
restaurativa é uma eficiente ferramenta utilizada na resolução de conflitos, auxilia de
forma exponencial o poder judiciário em sua demanda gigantesca de processos, de
forma mais humanizada, diferenciada, e visando entender o conflito como um todo.

Descritores: ANPP. Justiça. Crimes. Celeridade.

INTRODUÇÃO

O presente artigo cientifico irá abordar o instituto jurídico do Acordo de não


Persecução Penal (ANPP), o qual trata-se de espécie de negócio jurídico pré-processual
penal celebrado entre o Ministério Público Federal (MPF), o investigado e seu
procurador, conforme preconiza o art. 28-A, § 3º do Código de Processo Penal. (BRASIL,
1941). Ademais, o sistema de justiça criminal brasileiro é conhecido pela demanda
excessiva de processos criminais em trâmite. Assim, em muitos casos ocorre a extinção
da punibilidade do agente infrator pelo fenômeno da prescrição, tendo como uma de suas
causas o excesso de processos criminais tramitando sem resolução.

Nesse contexto, a partir de discussões levantadas no bojo dos Projetos de Lei nº


10.372/2018 e nº 882/2019, extrai-se como argumentos principais para a previsão do
ANPP: i) reservar as sanções penais privativas de liberdade aos crimes graves; ii)
rapidez que serão resolvidos os casos com menor reprovabilidade de conduta; e por fim,
iii) desafogamento da Justiça Criminal. (BRASIL, 2019)
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Por essa razão, atualmente o ANPP é previsto no art. 28-A do Código de Processo
Penal (CPP) sendo inserido no ordenamento jurídico processual penal pelas alterações
introduzidas a partir da Lei 13.964/2019 (Pacote Anticrime), que entrou em vigor em 23
de janeiro de 2020. (BRASIL, 2019).

Noutro giro, é sabido que o ANPP faz parte do sistema que comumente
conhecido como justiça consensual negociada, o qual trata-se de um acordo, celebrado
entre as partes presentes no processo penal (MP e acusado), com o objetivo que não
haja a denúncia acusatória, desde que o réu se enquadre nos requisitos do acordo e
cumpra as medidas impostas a ele, com a finalidade de gerar a extinção da punibilidade.

Nesse sentido, a Justiça Consensual Negociada surgiu no Brasil a partir da


Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Cíveis e Criminais), que passou a prever alguns institutos
despenalizadores como a Transação Penal e a Suspensão Condicional do Processo,
previstos, respectivamente, nos artigos 76 e 89 da referida lei. (BRASIL, 1995). Nesse
contexto, a Justiça Consensual Negociada para Vinicius Gomes (2015, p. 55):

É o modelo que se pauta pela aceitação (consenso) de ambas as


partes – acusação e defesa – a um acordo de colaboração processual
com o afastamento do réu de sua posição de resistência, em regra,
impondo encerramento antecipado, abreviação, supressão integral
ou de alguma fase do processo, fundamentalmente com o objetivo
de facilitar a imposição de uma sanção penal com algum percentual
de redução, o que caracteriza o benefício ao imputado em razão da
renúncia ao devido transcorrer do processo penal com todas as
garantias a ele inerentes.

Dessa forma, demonstra-se o ANPP como um meio alternativo de resolução de


conflito, que busca aliviar a situação em que se encontram a Justiça Criminal, tendo
como objetivo um resultado aceitável para o acusador e o acusado, possibilitando em
uma primeira perspectiva a diminuição do encarceramento.

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MÉTODOS
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Para a concretização e desenvolvimento do presente projeto, foram necessários um


levantamento bibliográfico e leituras referentes aos temas: justiça consensual negociada,
constitucionalidade, surgimento e requisitos do ANPP, no Maranhão.

Dessa maneira, trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa que se baseia


nos principais autores e doutrinadores da área em discussão, bem como quantitativa,
tendo em vista que também serão utilizadas como fontes pesquisas e estatísticas oficias
feitas pelo MPF e pela 2ª câmara de coordenação e revisão do MPF, realizadas nos anos
de 2020, 2021 e 2022, possibilitando uma análise confiável acerca dos crimes mais
abrangido pelo acordo, além da demonstração concreta do ANPP no âmbito do Estado
do Maranhão nos anos de 2020 a 2022.

Para dissertarmos sobre o desenvolvimento do ANPP no Estado do Maranhão,


notadamente sobre o surgimento do instituto, seus requisitos jurídicos e sobre sua
contribuição para a celeridade processual, utilizar-se-á como enfoque principal a
Resolução 181/17 do CNPM e art. 28-A do Código de Processo, introduzido pela Lei n.
13.964/2019 (“Pacote Anticrime”), principais normas jurídicas no que se refere ao estudo
do Acordo de Não Persecução Penal.

As fontes estatísticas também serão utilizadas, sobretudo, os informativos e


pesquisas realizadas pelo Ministério Público e pelas Câmaras de Revisão e
Coordenação do MP, pesquisas estas realizadas entre os anos de 2020 a 2022.
Pesquisas essas que já foram divulgadas pelo programa MPF em números em https:||
https://www.mpf.mp.br/numeros|.

Portanto, a presente pesquisa trata-se de uma abordagem sobre o tema do ANPP,


com enfoque especial sobre a Celeridade Processual na resolução dos conflitos e
processos penais, especificamente para a Justiça Brasileira, havendo uma análise mais
direcionada para o Estado do Maranhão nos anos de 2020 a 2022, permeando
discussões sobre a (in)constitucionalidade do instituto, seus requisitos e como se dá sua
utilização atualmente. Portanto, o estudo se baseará em bibliografias já publicadas sobre
o tema tratado e estatísticas oficias e abertas ao público realizadas pelo MPF.
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RESULTADOS

De acordo com o art. 28-A do CPP, o ANPP possui como principais requisitos o
fato de o delito investigado não se tratar de caso de arquivamento; infração penal
cometida sem violência ou grave ameaça; infração com pena mínima inferior a 4 (quatro)
anos; confissão, formal e circunstanciada, da prática da infração penal pelo investigado
ao Ministério Público, na oportunidade do ANPP (ou durante as investigações); acordo
mostra-se necessário e suficiente para a reprovação e prevenção do crime, no caso
concreto. (BRASIL, 1941)

Noutro giro, de acordo com as pesquisas realizadas pelo MPF presente no


Sistema ùnico/MPF, os principais crimes abrangidos pelo ANPP nos anos de 2020-20221
são o Contrabando ou Descaminho (art. 334 CP), Estelionato Majorado (art. 171, $3) e
Uso de Documento Falso (art. 304 CP).

Gráfico 01: Propostas de ANPP por tipo de crime 2020-2021


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Tais crimes cumprem em uma primeira análise o requisito objetivo para a


celebração do ANPP, ou seja, pena mínima inferior a 4 (quatro) anos. Além disso,
percebe-se a partir das pesquisas estatísticas sobre o tema em estudo e de acordo com
o último levantamento do MPF em número, foi realizado um levantamento no qual
comprova-se que o ANPP abarcar a maioria dos crimes tidos como de “colarinho branco”,
isto é, aqueles praticados por pessoas de status social elevado, na maioria das vezes,
contra a Administração Pública

Ademais, O Ministério Público Federal possui, ainda, em seu sítio eletrônico um


gráfico sobre Acordos de Não Persecução Penal por unidade da federação, no qual
trouxe os estados que mais propuseram o ANPP no ano de 2021 e 2022:

Gráfico 02: Propostas de ANPP por estado ano de 2021 e 2022

Fonte: MPF em Números. (acesso em 26/08/2023). Disponível em: https://sig.mpf.mp.br


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Ao todo, foram propostos no âmbito do Estado do Maranhão 345 Acordos de


Não Persecução Penal, o Maranhão é o segundo Estado da Região Nordeste que mais
propôs ANPP entre os anos de 2021 a 2022, ficando atrás apenas do Estado da Bahia,
que propôs no mesmo período a quantidade de 472 ANPP.
Assim, a mesma pesquisa mostra que os Estados da região Nordeste ainda
utilizam pouco da ferramenta do ANPP, visto que os números dos Estados que compõe
essa região ainda são baixos se comparados, por exemplo, com os da Região Sudeste.

De acordo com o sistema do MPF em números somente o Estado de São Paulo


propôs o total de 1815 ANPP no ano de 2021 e 2022, mais que o triplo registrado pelo
Estado da Bahia, primeiro colocado entre os Estados da Região Nordeste. Assim,
evidencia-se ser necessário cada vez mais que haja incentivos à utilização do ANPP
pelos operadores do direito, sobretudo na Região Nordeste.

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DISCUSSÃO

Nesse sentido, a escassez de recursos humanos e o excesso de processos em trâmite


podem levar ainda mais o crescimento do ANPP no Estado, visto que o acordo não necessita
de um aparato judicial robusto para sua aplicação, bastando somente o devido
acompanhamento do cumprimento dos requisitos pelo judiciário.
Antes da introdução do ANPP pela Lei 13.964/19 (Pacote Anticrime), o acordo já era
promovido pelo MPF, e tinha como fundamento para sua aplicação o art. 129, I, da CF (BRASIL,
1988) que versa sobre competência privativa do MPF de promover a ação penal pública, e art. 28
c/c art. 3º do CPP (BRASIL, 1941) que dispõe sobre a admissão de interpretação extensiva e
aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito da lei processual
penal, e o acordo era mencionado especificamente pelo art. 18 da Resolução 181/17, alterado pela
Resolução 183/18, ambas do CNMP (BRASIL, 2018).

Ademais, apesar da previsão e aplicação do ANPP com fundamento nos referidos artigos
e leis, houve inúmeras críticas acerca da constitucionalidade do instituto, principalmente no que diz
respeito a ser competência privativa da União legislar sobre direito processual penal, conforme
prevê a Constituição Federal (art. 22, I) (BRASIL, 1988). Desse modo, o CNMP estaria legislando
sobre matéria processual penal com a edição da Resolução 181 de 07 de agosto de 2017, sendo,
portanto, o ANPP previsto no art. 18 da referida resolução, inconstitucional. (BRASIL, 2017)

Dentre os críticos a época da previsão do ANPP pela resolução, notadamente acerca da


sua (in)constitucionalidade, Renato Brasileiro de Lima (2019, p. 202-203), colaciona o seguinte
argumento:

de acordo com a Constituição Federal (art. 22, I) compete à União, legislar sobre
direito processual. É evidente que o art. 18 da Resolução n. 181 do CNMP versa
sobre matéria processual, porquanto introduz no ordenamento verdadeira exceção
ao princípio da obrigatoriedade. Se trata de matéria atinente à ação penal, tal
matéria jamais poderia ser objeto de criação por uma Resolução do Conselho
Nacional do Ministério Público, órgão de natureza administrativa.

Dessa maneira, o primeiro debate em torno do surgimento do ANPP, está


relacionado com sua constitucionalidade, visto que se trata de matéria de legislação
processual penal, onde somente a União possui competência privativa para legislar.
Nessa toada, é que surgiu a necessidade da previsão do ANPP pelo próprio Código de
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Processo Penal, o que se deu a partir da edição da lei 13.964/19 (Pacote anticrime).
(BRASIL, 2019)

Nesse sentido, depois da previsão do ANPP na Resolução do Conselho Nacional


do Ministério Público, o acordo de não persecução penal passou a ser regulamentado
pelo novo artigo 28-A do Código de Processo Penal, introduzido pela Lei n. 13.964/2019
(“Pacote Anticrime”). (BRASIL, 2019)

Ademais, o Ministério Público, como titular da ação penal, ao verificar indícios


suficientes de autoria e prova da materialidade, tem o poder-dever de promover a ação,
não podendo deixar de atuar por razões de discricionaridade. No entanto, a
obrigatoriedade que regula a atuação do Ministério Público, na realidade consiste no
dever de seus membros em dar uma resposta às investigações criminais em seu poder,
sendo-lhes assegurada a independência funcional para propor alternativas para
resolução dos conflitos penais, desde que respeitada a legalidade.

A respeito do novo modelo de acordo penal brasileiro, imperioso expor as


observações feitas por Renato Brasileiro de Lima (2018):

Como espécie de exceção ao princípio da obrigatoriedade da ação


penal pública, o acordo de não-persecução penal guarda relação
muito próxima com o princípio da oportunidade, que deve ser
compreendido como um critério de seleção orientado pelo princípio
da intervenção mínima, o que, em tese, permite que o Ministério
Público estipule regras de seleção conforme a política criminal
adotada pela instituição. Enfim, representa uma alternativa
promissora para tornar o nosso sistema de justiça criminal um
pouco mais eficiente, com uma escolha mais inteligente das
prioridades, levando-se a julgamento tão somente aqueles casos
mais graves (LIMA, 2018, p. 64).

Noutro giro, vê-se que o Ministério Público, por sua vez, só verá a necessidade de
propor a ANPP se vislumbrar uma vantagem político-criminal para a persecução penal,
segundo explica Rodrigo Leite Ferreira Cabral:

[acordo este] cujos parâmetros de avaliação encontram-se previstos


no art. 28-A do Código de Processo Penal, mas que têm
subjacentes a ideia de que se o MP abrir mão da persecução penal
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estará realizando uma eleição de prioridade, é dizer, estará


priorizando a persecução penal em juízo dos crimes mais graves.

Dessa maneira, conforme decidido no RHC 161.251, não há que se falar em


direito público subjetivo do investigado em realizar o acordo de não persecução penal,
pois o Ministério Público analisará a adequação do instrumento ao caso concreto e às
necessidades criminais a serem cumpridas.

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CONCLUSÃO
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Na perspectiva atual, em que o sistema judiciário detém de uma alta carga


processual existente, a Justiça Consensual negociada, notadamente o ANPP surge como
meio alternativo para desafogar o sistema, permitindo que a justiça penal brasileira se
volte para delitos com maior reprovabilidade de conduta na sociedade, e possibilitando
que os crimes de menor potencial ofensivo sejam resolvidos de forma célere e
principalmente eficaz.

Embora o Estado do Maranhão ocupar a segunda colocação entre os Estados do


Nordeste que ANPP propostos nos anos de 2021 a 2022, ainda está bem distante dos
primeiros colocados do país. Diante desse cenário, tem-se necessário que ocorra a
difusão no Estado, sobretudo nas procuradorias do MPF, da importância do ANPP como
ferramenta alternativa de resolução de conflitos penais.

O presente trabalho buscou aprofundar os estudos sobre a temática em questão,


no entanto, sem esgotar a discussão que gira em tono do tema, priorizando os dados
atinentes ao Estado do Maranhão entre os anos de 2021 a 2022, a partir de pesquisa
baseada em bibliografias da área, além de pesquisas qualitativas.

REFERÊNCIAS

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Salvador: Juspodivm, 2014. LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de processo
penal. 6. ed. Salvador: Juspodivm, 2018.

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Juspodivm, 2019

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Acesso em: 24 de abril de 2023.
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VASCONCELLOS, Vinícius Gomes de,.Barganha e justiça criminal negocial: análise das


tendências de expansão dos espaços de consenso no processo penal brasileiro. São
Paulo: IBCCRIM, 20
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