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Escola Secundária de Águas Santas

Data: 26/01/2008
Professora: Maria José Ferreira
Disciplina: Língua Portuguesa
Turma: 7º D
Nome do grupo: “ Os melhores”
Trabalho realizado por: - Catarina Baptista Nº 2
- Tiago Oliveira Nº 19
- Ruben Jesus Nº 16
- Ricardo Carneiro Nº 14
Introdução:
Este trabalho analisa o desfecho da obra “ O Cavaleiro
da Dinamarca”. O objectivo principal é analisar a forma
como ele sente a realidade à sua volta e o efeito que esta
tem sobre ele. Assim, mostram-se particularmente
importantes as sensações e os sentimentos.
1. O Cavaleiro demorou mais ou menos dois anos para chegar a
casa. “Mas agora depois de quase dois anos de ausência a
floresta parecia-lhe fantástica e estranha.”

2. O Cavaleiro encontrou vários obstáculos nesta parte da


viagem. A floresta, porque ficou muito escura durante a noite,
parecia um labirinto “sem fim”, a neve também foi um grande
perigo porque tapou todos os atalhos que o Cavaleiro conhecia
para chegar a casa, os ramos das árvores e os animais
provocaram-lhe medo por diversas vezes, ao emitirem sons
estranhos e roçar-lhe a pele. “O Inverno tinha despido as árvores
e os ramos nus desenhavam-se negros, esbranquiçados,
avermelhados.”; “ A neve apagara todos os rastos, todos os
carreiros. E através do labirinto do arvoredo o Cavaleiro
procurava o seu caminho.” e “ À medida que avançava os seus
ouvidos iam-se habituando ao silêncio e começava a distinguir
ruidosa e estalidos. Era um esquilo saltando de ramo em ramo,
uma raposa que fugia da neve. Depois ao longe entre os troncos
das árvores, avistou um veado.”.

3.Sensações:

Visuais: “ Mas agora, depois de quase dois anos de ausência a


floresta parecia-lhe fantástica e estranha”
“ O Inverno tinha despido as árvores, e os ramos
nus desenhavam-se negros, esbranquiçados, avermelhados.”

“ Mas mal se afastou um pouco da aldeia a neve


começou a cair tão espessa e cerrada que o Cavaleiro mal via.”

“ Mas continuou a escurecer, a neve continuou a


caie,...”

“ Então a treva encheu-se de pequenos pontos


brilhantes, avermelhados e vivos.”

“ O Cavaleiro ouvia-os moverem-se em leves passos


sobre a neve,...”

“ ...viu a um palmo de si os brilho dos pequenos olhos


ferozes.”

“ Então na mesa escura dos arvoredos começou ao


longe a crescer uma pequena claridade.”

“ Era um grande triângulo radioso cujo cimo subia


mais alto do que todas as árvores.
Agora toda a floresta se iluminava. Os gelos brilhavam,
a neve mostrava a sua brancura, o ar estava cheio de reflexos
multicolores, grandes raios de luz passavam entre os troncos e as
ramagens.”

Auditivas: “E o silêncio e a solidão pareciam assustadores e


desmentidos”
“ À medida que avançava, os seus ouvidos iam-se
habituando ao silêncio e começava a distinguir ruidosa e
estalidos.”

“ Agora nenhum ramo estalava e não se ouvia o menor


rumor.”

“ O cair da neve parecia multiplicar o silêncio.”

“ ... o silêncio continuava a crescer..”

“ O homem ouvia-o respirar,...”

Tácteis: “ Por mais que se enrolasse no seu capote, o ar


arrefecia-o até aos ossos e as suas mãos começavam a gelar.”

“,... sentia a sua respiração ardente e ansiosa,


adivinhava o branco cruel dos seus dentes agudos.”

“,... sentiu mo seu pêlo tocar-lhe a mão...”

“ As ramagens roçavam-lhe a cara...”

3.1. À medida que o tempo ia se tornando mais curto e a


distância parecia-lhe não acabar o Cavaleiro sentia a realidade
circundante de uma forma cada vez mais intensa. A ansiedade e o
medo misturavam-se com a saudade.

4.
a) Gradualmente, o ambiente tornou-se mais assustador.
b) A dificuldade em achar o caminho faz com que a floresta seja
comparada a um labirinto, onde é fácil perder-se e difícil achar a
saída.

c) O céu é um elemento importante na caracterização do ambiente.


A falta de luz e de sons tornam-no assustador.
d) O Cavaleiro olha para o céu sempre com respeito, como se de
uma entidade superior se tratasse. Os adjectivos “pesado” e
“mudo” ajudam nesta personificação.

Diário:
23 de Dezembro: Finalmente estou perto de casa. A viagem por
terra foi dura, tal como me avisara o Flamengo, mas valeu o
esforço. Agora estou em casa de um amigo que me julgava morto e
alertou para a aflição da minha família. Só peço a Deus que me
ajude a concluir esta viagem e me leve até junto da minha família
para que, tal como lhes prometi, possamos passar o Natal juntos.

24 de Dezembro: Hoje é véspera de Natal e eu reencontrei a


minha família. O dia foi muito curto e o cansaço muito grande,
mas cheguei ao meu destino. Durante esta última etapa senti-me,
mais do que nunca, posto à prova. A floresta que eu sempre
conheci pareceu-me um enorme labirinto. Por vezes tive vontade
de desistir, mas, ao pensar naqueles que esperavam ansiosamente a
minha chegada dava mais um passo em frente. Esta foi uma noite
mágica, pois já perto de casa, desesperado, ergui as mãos
para o céu e rezei. Então recebi um sinal, a maior árvore da floresta
ficou coberta de luzes, indicando-me o caminho. Os anjos
ajudaram-me.
Bibliografia:
Nós fomos tirar as respostas ao livro “O Cavaleiro da
Dinamarca” escrito por Sophia De Mello Breyner
Anderson, que por outro lado fomos tirar os seus dados a
Internet.
Sophia de Mello Breyner

Sophia de Mello Breyner, por Carlos Botelho

Sophia de Mello Breyner Andresen (Porto, 6 de Novembro de 1919 —


Lisboa, 2 de Julho de 2004) foi uma das mais importantes poetisas
portuguesas do século XX.

Distinguida com o Prémio Camões em 1999, tornou-se a primeira mulher


portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua
portuguesa. Membro da Academia das Ciências de Lisboa.
Frequentou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa, mas não chegou a
terminar o curso. Casou-se, em 1946, com o jornalista, politico e advogado
Francisco Sousa Tavares e mãe de cinco filhos: uma missionária laica, uma
professora universitária de Letras, um advogado e jornalista de renome
(Miguel Sousa Tavares), um pintor e ceramista e mais uma filha que herdou
o nome da mãe. Os filhos motivaram-na a escrever contos infantis.

Tem origem dinamarquesa pelo lado paterno, o seu avô Jan Henrik
Andresen desembarcou um dia no Porto e nunca mais abandonou esta
região, tendo o seu filho João Henrique comprado, por volta de 1890, a
quinta do Campo Alegre. Como afirmou em entrevista "Sophia e a Palavra",
in revista Noesis, n.º26, 1993, essa quinta "foi um território fabuloso com
uma grande e rica família servida por uma criadagem numerosa".

Criada na velha aristocracia portuguesa, educada nos valores tradicionais da


moral cristã, dirigente de movimentos universitários católicos, veio a tornar-
se uma das figuras mais representativas de uma atitude política liberal,
denunciando os falsos critérios do regime salazarista e os seus seguidores
mais radicais. Em 1975, foi eleita para a Assembleia Constituinte pelo
círculo do Porto numa lista do Partido Socialista, enquanto o seu marido
navegava rumo ao Partido Social Democrata.
Conclusão:
Nós ao fazer esta trabalho conseguimos ficar a perceber um pouco
mais do que já sabíamos desta parte que nos tínhamos.
Conseguimos ficar a saber todos os seus medos, todas as coisas
que ele mais temia.... e muitas mais coisas sabre o que o Cavaleiro
passaou.
Texto
Reflexão:
Adoramos fazer este trabalho, em equipa e nós achamos que ao
fazer trabalhos deste é melhor pois entramos em contacto com os
nossos colegas e ficamos a aprender na mesma.

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