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Nove Noites

Bernardo Carvalho

• baseado em fato real


• dois narradores → passado e presente

• Autor:
• RJ
• jornalista e escritor
• primeiro romance → "Onze"

• contexto de Estado Novo


• repressão
• propaganda nacionalista
• DIP
• 2ª Guerra Mundial

• detalhes:
• 19 capítulos numerados em cardinal
• estrutura deita de encaixes
• dois narradores → em itálico: Manuel Perna + normal: narrador/autor
• uso de metaficção/metanarrativa

• História:
• introdução
• Buell Quain se mata voltando de uma aldeia indígena (realmente aconteceu)
• tabu para o antropofagismo
• narrador do livro, jornalista, não é nomeado, vai investigar esse suicídio (fez isso depois de ter visto uma
notícia de jornal)
• busca pelas cartas de Buell e pelo testamento de um engenheiro
• ele é levado a investigar por motivos pessoais, relacionadas a sua infância na selva e a morte de seu
pai
• ocorre durante as vésperas da 2ªguerra e é contada em dois tempos

1. "Isto é para quando você. Vier. É preciso estar preparado"


• a carta é para quem quer saber algo sobre Buell Quain
• ele refere-se a uma pessoa dizendo que é "para quando ela vier"
• antecipa que será difícil recuperar essa história (conceito instável)
• uma história pode ter várias versões e uma pergunta pode ter várias respostas → quem escreveu a carta disse
que cada vez que perguntava algo aos índios eles respondiam diferente → a narrador conta que escreve o livro
como os índios → a algo por trás do suicídio
• Buell voltava para a civilização com dois índios → Buell se corta e se enforca na frente dos índios → mas ele
havia deixado cartas → o considerarão um louco → Manuel Perna incentiva na carta para que alguém investigue
• Manuel fala também que não consegue mais ajudar (devido a idade etc)
• Prof. Pessoa traduziu as cartas → mas Manuel diz que elas não são confiáveis
• Manuel conta quando Quain chega → ele ainda guarda as memórias dele, como ele era elegante e como isso não tinha
nada a ver com o local onde ele ia (a aldeia) → ele aprecia os índios e os ampara, pois eles normalmente estão
desamparados; assim como Quain estava
• depois do suicídio ele é afastado de seu trabalho e acaba se afastando dos indígenas
• Manuel está à espera de alguém que encontre a verdade sobre a morte de Quain

• em 9 de agosto os índios levam os pertences de Quain a Carolina (city); mas não havia nenhuma foto ou informação
sobre sua família → os índios não haviam tocado em nada → haviam 7 cartas → ele pede para o professor traduzi-las
→ uma das cartas era para Manuel, está foi a única que ele guardou, era a única carta que não era do seu círculo
familiar ou de estudo → a única pessoa que teria acesso a carta seria quem obtivesse o testamento

2. não itálico: narrador-investigador (NI)


• 2001 viu uma notícia no jornal e se interessou por ela, até então não tinha ideia de quem ele era → isso aconteceu
quase 62 anos depois do suicídio
• a notícia citava de outro antropólogo que havia se suicidado fazendo referência a Quain
• ele vai atrás da antropóloga que escreveu a notícia, ela fornece dicas para que ele consiga os documentos
• Quain se matou pouco antes da 2ªguerra, voltando da aldeia e deixando 7 cartas
• o NI só teve acesso a 4 cartas → as cartas davam instruções sobre como preceder após a sua morte
• Quain vem para o Brasil procurando estudar os karajás, mas muda de ideia e decide estudar os trumai → 30s →
crise → faculdades americanas estavam fazendo estudos sobre preconceitos com diferentes culturas
• é dado um resumo da vida da família e de Quain
• dois meses antes do seu suicídio, em uma das suas cartas ele fala de problemas familiares → separação
dos seus pais → falava como queria ir aos EUA para assegurar uma propriedade do pai
• Quain também escreve uma carta a Heloísa Alberto Torres (diretora do museu nacional) → ela era responsável
pelos 4 jovens antropólogos que estavam no Brasil
• Quain diz na carta que ele estava com uma doença contagiosa, e que a diretora só iria receber a carta
depois de sua morte
• João e Esmael eram guias de Quain (eles eram indígenas)
• os índios diziam que não parecia que ele apresentava alguma doença → eles acreditam que o suicídio se
deu devido aos problemas familiares (ele havia ficado muito abalado com a separação)

1. Manuel Perna (engenheiro + confidente do Quain + preencher lacunas) → suposta 8ª carta


• "Isto é para quando você vier. Foram apenas nove noites"
• Manuel conviveu com Quain por apenas NOVE NOITES
• dá a entender que o narrador sabe os motivos do suicídio → mas ignorou isso para evitar inquérito
• Manuel ficou responsável por entregar cartas da família de Quain para ele na aldeia → Manuel pediu para que seu irmão o
fizesse (narrador arrependido)
• índios contam que depois dessas cartas ele ficou num estado de absorção terrível
• Quain queima algumas cartas, escreve as 7 cartas e após decidiu ir embora da aldeia
• Quain fala para desinfetarem as cartas, devido a doença contagiosa, mas os índios não apresentam nenhum sinal
de enfermidade
• é comentado como ele foi esquecido rápido

4. "Ninguém pode estar totalmente só no mundo. Tinha que haver uma carta em que ele revelasse os seus desejos e
sentimentos."
• diz que o suicídio podia ter alguma questão passional → envolvendo alguma mulher
• comenta que cartas foram escritas a algumas mulheres: Ruth Landes, dona Heloísa, Maria Júlia Pourchet
• é descoberto que ele havia uma certidão de casamento (ou seja, era casado) → Maria Júlia não sabia
disso, pois ele se apresentava como um homem solteiro
5. "O professor luíz de Castro Faria me recebeu em Niterói no final da tarde. Eu voltava dos arquivos de Heloísa Alberto
Torres em Itaboraí"
• vai à procura de Luiz de Castro Faria → o último homem vivo que conhecia Quain → mas ele pouco contribui para
a pesquisa
• deu uma descrição superficial
• Quain detestava ter dinheiro, ser rico
• o "casamento" podia ser uma artimanha para conseguir fazer a pesquisa → pois era proibido o contato
íntimo com os indígenas
• conta que no Carnaval, Quain teve relações com uma mulher e ficou angustiado que podia ter contraído
sífilis

6. "Isto é para quando você vier e sentir o temor de continuar procurando, mesmo já tendo ido longe demais."
• fala sobre como Quain viu muitas coisas pelo mundo → mas ele não entende o momento que ele se perdeu
• Quain possuía uma cicatriz na barriga

7. "A situação dos estrangeiros no Brasil do Estado Novo era delicada. A impressão era que estavam sob vigilância
permanente."
• a situação dos estrangeiros no Estado Novo era delicada → eles estavam sempre sendo observados
• Ruth Benedict diz que Quain havia contraído dor de ouvido, entre outras doenças → recebe uma intimação para se
retirar das aldeias, pois não estava seguindo o protocolo
• havia muito antagonismo ao EUA
• o suicídio de Quain foi só um acidente de percurso

8. "Isto é para quando você vier. Se é que realmente quer saber"


• um dia Quain bebeu e Manuel e eles conversaram → foi a primeira noite com ele → antes dele ir a aldeia → as
outras foram durante maio e julho, enquanto ele estava na aldeia e vinha a cidade
• conversaram sobre os trumais → como eles eram, se comportavam, etc
• Quain diz como uma vez foi assistir um filme e percebe os tabus com as diferentes culturas, então passou a
estudá-las → até a missão mantida por um casal (Thomas Young e a esposa → ele tinha escrito cartas para eles
também)

9. "em carta de 1º de novembro de 1940 a Heloísa Alberto Torres, a mãe de Quain conta a história dos missionários do rio
Coliseu."
• a mãe de Quain envia uma carta a Heloísa onde conta a história dos missionários do rio Coliseu → Thomas e Betty
Young → ela estava atormentada com a morte do filho
• Quain tinha ajudado muitos indígenas, e nessa palestra haviam fotos dele
• trumais estavam em vias de extinção → temem os tamaiúras (chefe fica sentido por Quain ter ido a aldeia dos
trumais e não a dele)
• os trumais tratavam muito bem os visitantes → Quain sem conhecer a língua ou seus modos, não sabia
dizer quem continha parentesco
• Quain diz que os trumais eram feios, por isso não teria um envolvimento sexual com eles
• ele também se sente angustiado com a sua doença
• violência não era algo tolerado pela tribo

10. ainda na primeira noite→ "isso é pra quando você vier"


• Quain tem repulsa a cultura dos índios → então ele só observa
• haviam relações homossexuais entre os homens e meninos da aldeia
• os trumais admiravam cicatrizes → então mostra uma grande cicatriz que possuía na barriga → Quain
havia sido operado na infância (nunca mais tocou no assunto)
• atualmente Manuel só conseguia lembrar do Quain na violenta cena do seu suicídio
• os trumais também praticavam abortos, ou seja, contribuíram para a sua extinção
• Quain também disse que não observou nenhum caso de suicídio → mas uma vez, em dor devido a sua doença, um
índio ofereceu esfaqueá-lo para livrá-lo de sua dor
• Quain recusou, pois estava tentando manter os trumais vivos → seu livro teve uma grande importância
para isso
• os trumais estavam sempre assustados

11. "De volta a Cuiabá, Buell Quain sofreu um ataque de malária. Enquanto convalescia, escreveu a Ruth Benedict o relato de
sua convivência com os Trumai: 'Toda morte é assassínio'."
• Buell sofre um ataque de malária → escreve um relato a Ruth onde comenta que "toda morte é assassínio"
• o narrador conta sobre sua infância no Xingu → simpatiza-se com a história de Buell
• em sua casa havia um clima hostil de malária
• em uma viagem o pai contrai malária → Buell também havia viajado com o pai a negócios
• seu pai era militar, seu bisavô era Cândido Rondon
• ele teve contato com os índios do Xingu (parte biográfica sobre o autor)
• em uma das cartas Quain diz que uma maneira de agradar os índios era dar-lhes presentes
• muitas coisas que o Quain viveu são muito próximas ao que o narrador viveu
• o Xingu, na memória do narrador, havia sido um inferno
• um ano após a morte de Quain, um grupo de homens ataca as aldeias do Xingu → morreram mais de 20 índios →
isso levou a delimitação de uma área para os índios e a criação de um posto indígena
• o jornalista acha um casal de antropólogos que tinham um programa de ajuda aos indígenas → para sua felicidade
eles haviam conhecido um dos índios que acompanhavam Buell na noite do suicídio → o antropólogo convida o
jornalista a ir a Carolina, pois ele iria para lá em alguns dias
• ao chegarem, o antropólogo apresenta ao jornalista Diniz (o último vivo que conhecia Quain) → ele chamava o
Quain de "Cãmtwyon" → significava presente + lesma rastejante → rastro do caracol
• Quain não comia com os homens, nem aceitava comida deles
• o relato de Diniz sobre o suicídio era inconsistente → não sabia-se se ele havia se matado por causa de uma
traição feminina ou porque já estava todo cortado de uma tentativa sem sucesso
• o jornalista encontra a filha mais velha de Manuel, Raimunda → ela diz que os índios haviam sim falado ao pai o
motivo do suicídio → "descoberta que a mulher havia traído com o cunhado"
• Quain havia deixado uma carta ao cunhado e não a irmã
• na verdade, só havia escrito aos homens da família
• podiam ser só cartas que pedissem para zelarem pela mãe e pela irmã
• mas, de acordo com a antropóloga, cunhado podia ser apenas um nome (como amigo) e não
necessariamente a um parentesco
• chamavam o narrador de cupen (branco) → ele chegou numa cerimônia → os índios haviam pintado eles
• índias riem de sua covardia
• ele não conseguiu se afeiçoar a ele em 3 dias e imagina o que Quain sentiu durante 5 meses sozinho →
numa das cartas Quain reclama que era difícil trabalhar com os Kraho
• os índios não querem ser esquecidos, por isso se apegam a todos que os visitam, como órfãos → mas
como todos os brancos, o narrador jurou que não se esqueceria deles, mas os abandonou

12. "você quer saber o que dr. Buell fez na aldeia. É provável que nada."
• dois meses depois de ter partido com os índios, estava em um estado deplorável, não confiava em ninguém →
achava que alguém o estava seguindo
• ele não sabe mais diferenciar imaginação de realidade → sua fuga havia sido um sinal de seu fracasso, matou-se
para deixar de se ver.

13. "A saída de Buell Quain pela última vez lembra uma fuga"
• Não é sabe se Quain estava louco ou doente quando ele sai da aldeia e se mata no caminho
• Sua mãe escreve a Heloísa procurando uma resposta → a mãe diz que acha que ele estava doente, pois ele havia
dito que "ia tentar aguentar até dezembro"
• O narrador acha que Quain não fugia apenas de um fantasma, mas também de algo concreto
• Narrador pergunta a jornalista do artigo se a morte de Quain podia ter sido um assassinato, mas ela diz que não
• O narrador vai criando a hipóteses e acredita que a resposta estava em uma das cartas escritas antes de sua
morte → supôs que existiria uma oitava carta

14. "Isto é para quando você vier. Ele voltou a Carolina sem sapatos."
• Manuel lembra de uma ilha onde Quain passou → ele tinha um fascínio por ilhas, pois elas eram isoladas
• Na época que estava em uma dessas ilhas, Quain um chegou em casa e ficou surpreso quando um homem
estranho tirou-lhe uma foto → ele e o fotógrafo se tornariam grandes amigos → esse fotógrafo é o
destinatário
• Existem algumas versões sobre o envolvimento de Quain com este homem:
1. Ambos se relacionavam com a mesma mulher
2. Somente Quain se relacionava com a mulher
3. Os dois homens tinham um relacionamento sexual

15. "Em outubro de 1939, aos sessenta e cinco anos, Fannie Quain mandou três fotos do filho para Heloísa Alberto Torres"
• Quain trouxe essas fotos ao Brasil
• Há vários detalhes nas cartas escritas por Heloísa que não batiam
• Em uma das cartas ela meio que ameaça/avisa sobre as consequências de alguma coisa que Quain estava
fazendo → muitas entrelinhas
• Quain escreve uma carta interrompida sobre como era difícil trabalhar no Brasil
• Tanto com os índios quanto com os brasileiros
• Ele fala mal dos índios e dos brasileiros → diz que são crianças mimadas que choram quando não
conseguem o que querem

16. "Isto é para quando você vier. O que eu sei é o que ele me contou e o que eu imaginei."
• Quain conta a Manuel sobre seu envolvimento com uma mulher que somente o fotógrafo sabia
• Ambos os homens haviam se relacionado com ela
• O homem havia traído Quain → clima de mistério
• Pode ter ocorrido uma relação bissexual (não se sabe)
• Quain não era casado → falava de mulher para dar a entender como prostitutas → tudo que Quain falava era
ambíguo
• Ele só havia mostrado sua cicatriz aos índios
• O narrador segue acreditando que foi um assassinato

17. "Contou que foi dançarino de cabaré, professor particular, que trabalhou em restaurante. Dizia não se sentir à vontade
com as falhas na sua educação"
• Charles começa a falar sobre sua vida, seu amores homoafetivos, etc. → ele era um antropólogo amigo de Quain
→ ele visitou Heloísa e também se encontrou com uma homem denominado "Cowan" que não possuía nenhum
registro → Cowan é um dos nomes que chamavam Quain
• Cowan possuía sífilis → supõe-se que Quain era gay → mas as narrativas não são confiáveis

18. "não sei se dá conta das consequências do que ele me contou, do que aquilo podia provocar se chegasse aos ouvidos das
autoridades."
• O mundo inteiro é cheio de desconfiança
• Quain deixou as cartas para Manuel as entregar, ele teve medo de entregar uma delas
• Quain teria se matado para que não tivessem dúvidas sobre a sua morte e para inocentar os índios
• Uma das cartas Manoel tinha que entregar em mãos, era a carta do fotógrafo → quando o fotógrafo vai ao Brasil,
ele visita o túmulo de Quain e diz que teria feito qualquer coisa para salva-lo
• "o que lhe conto é uma combinação do que ele me contou e do que imaginei. Assim também, deixo-o imaginar o que
nunca poderei lhe contar ou escrever" → fim da carta testamento de Manuel
19. "Ninguém nunca me perguntou. Manoel Perna, o engenheiro de Carolina e ex-encarregado do posto indígena Manoel da
Nóbrega, morreu em 1946, afogado no rio Tocantins, durante uma tempestade, quando tentava salvar a neta pequena" + "Foi
enterrado e esquecido como Buell Quain, no meio do mato."
• Narrador consegue entrar em contato com os filhos mais velhos que dizem que o pai não deixou nenhuma carta
testamento → a carta de Manuel é inventada para preencher lacunas na narrativa → imaginação do narrador
• Raimunda conta que quando Quain morreu a história era que ele havia recebido cartas e ficou mal, disse aos
índios que havia sido abandonado pela mulher, que ela o teria traído com o cunhado e que antes de morrer queimou
todas as suas coisas → era o rumor de Carolina
• Não se sabe o que realmente aconteceu com Quain, pois são várias possibilidades

• Narrador também conta que seu pai teve uma vida boêmia (muito complicada)
• Fica com uma libanesa que toma conta de todos os seus bens, e ele foi morrendo → ele e a irmã
entraram com um processo de interdição
• Ele vai trabalhar na França e três meses depois sua irmã lhe diz para ele se preparar (seu pai estava
morrendo)
• Narrador volta ao Brasil, cuida do seu pai por três noites
• Um inglês vinha ler para o colega de quarto de seu pai → um dia o velho começa a se agitar e
diz que está para receber uma visita importante
• O narrador pergunta ao velho, um dia, se ele estava bem → a resposta do velho foi
"well..." e começou a chamar pelo nome Bill Cohen → "eu sabia que você não estava
morto" → em seguida o velho morre
• Após os 3 dias, o narrador tem que voltar → seu pai morreu três meses depois → o narrador ficou 3 anos fora
→ já fazia 9 anos que estava em SP
• Após ler o artigo da antropóloga e pensar ele compreendeu que o nome que o velho falava a 11 anos era Buell
Quain → ele era quem o velho tanto esperava → por isso se interessou pela história
• Então ele vai atrás de informações sobre o velho, mas não achou muitas informações
• Saindo do asilo ele vê uma menina lendo em inglês e a pergunta se ela conhece outra pessoa que faz o
mesmo tipo de serviço → ela dá os dados de Rodrigo, que era o homem que lia para o velho
• Rodrigo revela que o velho era um fotógrafo que se chamava Andrew Parsons, ele havia vindo ao Brasil
antes do EUA entrar na guerra e nunca havia ido embora → ele possuía uma mala de fotografias
• por causa desse fotógrafo o narrador cria a oitava carta
• Andrew tinha deixado somente um filho, que veio ao Brasil para lidar com a herança → a mala de fotos
ficou com ele
• O narrador lhe mandou uma carta, tentando provar uma relação entre eles
• A oitava carta só poderia estar com a família → ele fez uma grande pesquisa para encontrar a
família → mas ocorreu o 11 de setembro → e ele não conseguiu mais entrar em contato com a
produtora que estava o ajudando
• Eles escreveu mais de 150 cartas para diversas pessoas, mas o EUA estava em caos → ele só
obteve 20 respostas e nenhuma delas dizia que a pessoa teria o parentesco que ele estava
procurando
• Escreve novamente para o filho e consegue uma resposta, mas o diz que não havia como ajudá-
lo
• Nada provava a relação entre Andrew e Quain, e também não podia confiar nas suas memórias, pois elas podiam
ter distorcido o que o velho realmente havia dito
• Então o narrador vai para os EUA, e tenta se encontrar com o filho do fotógrafo → consegue → mas disfarçado
→ o filho queria devolver umas coisas ao seu ex-parceiro → ele acaba comentando que seu pai foi ao Brasil e
nunca mais voltou
• Ele recebeu uma carta e disse que não era seu pai → pois seu pai havia morrido no Brasil → supõe-se
que ele poderia ser filho de Quain
• O filho vai mostrando fotos para ele, pois ele era brasileiro, e o narrador ainda assim não conseguiu
nenhuma relação entre os dois
• O narrador não conseguiu nenhuma prova e volta mais cedo ao Brasil
• Um rapaz senta-se ao seu lado e não trocaram nenhuma palavra → o rapaz estava lendo um livro e
quando sobrevoaram sobre a área que Buell Quain havia morrido ele pergunta se a luz da leitura estava
atrapalhando o narrador → narrador diz que não e então o rapaz diz que vai ao Brasil estudar os índios
• O livro finaliza com o narrador tentando dormir no avião pedindo para que os mortos se calem

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