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The Blank Slate: The Modern Denial of Human Nature
The Blank Slate: The Modern Denial of Human Nature
Pinker que desafia a noção de que a natureza humana é exclusivamente moldada pelo ambiente e
pela cultura, um conceito muitas vezes referido como "tábula rasa" ou "página em branco".
No livro, Pinker argumenta contra três conceitos principais predominantemente aceitos: a "tábula
rasa" (a ideia de que as pessoas nascem sem qualquer predisposição inata e são totalmente formadas
por suas experiências e educação), o "nobre selvagem" (a ideia de que as pessoas são naturalmente
boas, mas são corrompidas pela sociedade moderna) e o "fantasma na máquina" (a noção de que há
uma alma ou entidade separada do corpo que controla nossas ações e decisões).
Pinker se baseia em pesquisas de genética, psicologia, neurociência e mais para sustentar que a
natureza humana possui uma essência definida, influenciada pela genética e pela evolução. Ele
discute que fatores biológicos têm um papel significativo em determinar traços da personalidade,
inteligência e comportamento.
Ele também explora as implicações políticas e sociais dessa visão, argumentando que o
reconhecimento da natureza humana inata não precisa levar a políticas discriminatórias ou
desigualdades, mas pode, ao contrário, promover uma compreensão mais profunda e humanitária da
condição humana.
A obra é amplamente elogiada por apresentar uma argumentação robusta baseada em uma ampla
gama de evidências científicas, embora também tenha recebido críticas por seu tratamento de
tópicos complexos e potencialmente controversos. O "The Blank Slate" desafia as visões
convencionais sobre a natureza humana e incentiva os leitores a reconsiderar as premissas
fundamentais sobre o que nos torna humanos.