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A PSICOLOGIA

BEHAVIORISTA DE
B. F. SKINNER SOB UMA
ÓTICA BÍBLICA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA GERAL
PROF: REV. JOSÉ ALEX
ALUNOS: THAYRON FURTADO DOS SANTOS
RENAN DE LIMA FREITAS
I. O Behaviorismo

 Jonh B. Watson: O termo behaviorismo foi usado


pela primeira vez em 1913.
 Behavior: Comportamento.
 Comportamentalismo, teoria comportamental,
análise experimental do comportamento e análise
do comportamento.
 Comportamento como objeto de estudo.
 Para Watson os comportamentos são a
consequência ou respostas à estímulos anteriores.
 Os psicólogos deste pensamento chegaram aos
termos “resposta” e “estímulo” para se referirem a
interação que há entre o indivíduo e o ambiente.
O homem começa a ser estudado como produto e
produtor a partir de sua interação com o ambiente.
 Algumas influências que o behaviorismo recebeu foi
do darwinismo e do hedonismo, por exemplo.
O Behaviorismo estuda o comportamento de forma
direta, com base no ambiente e no condicionamento
em que vive o indivíduo ou animal.
 Como exemplo disso nós temos os casos do “cão de
Pavlov”, o da “caixa de Skinner” e do “pequeno Albert”.
II. B. F. Skinner
 Burrhus Frederic Skinner foi um psicólogo estadunidense que criou o
Behaviorismo radical.
 Eleampliou a teoria behaviorista de Watson, acrescentando elementos filosóficos
na teoria comportamental.
 Sua família e infância.
 Seus estudos e trabalhos.
 Casamento.

 Doença.

 “Não sou religioso, portanto, não me preocupo com o que acontecerá comigo
depois da morte. Quando soube da doença e que morreria em alguns meses, não
senti nenhum tipo de emoção”.
 Ele
continuou os seus estudos e pesquisas até antes de sua morte, que ocorreu
em 1990, quando ele estava com 86 anos.
III. O Behaviorismo de Skinner
 Behaviorismo Radical.
 “O comportamento humano é o traço mais familiar do mundo em
que as pessoas vivem, e deve ter dito mais sobre ele do que sobre
qualquer outra coisa”.
 “...O behaviorismo radical, porém, segue uma linha diferente. Ele
não nega a possibilidade de auto-observação ou de
autoconhecimento ou sua possível utilidade, mas questiona a
natureza do que é sentido ou observado e, então, conhecido. Ele
restaura a introspecção, mas não o que os filósofos e psicólogos
que recorriam à introspecção acreditavam estar ‘espectando’ e ele
coloca a questão de quanto alguém pode observar seu próprio
corpo”.
 Por quê Radical?
 Comportamento Operante.
 Comportamento Respondente.
 A “Caixa de Skinner”.
 Comportamento.
 Reforço.
 Punição.
 Estímulo discriminatório.
 Estímulos aversivos.
 Contigência.
 Ambiente.
IV. Uma análise Bíblica do pensamento
de Skinner.
 A Psicologia Behaviorista está de acordo com as Escrituras?
O que a psicologia estuda?
A perspectiva de Skinner quanto ao homem: “O
comportamento do organismo como um todo é produto de três
tipos de variação e seleção. O primeiro, a seleção natural, é
responsável pela a evolução das espécies e, portanto, pelo
comportamento das espécies; O segundo tipo de variação e
seleção, o condicionamento operante, através do qual as
variações no comportamento do indivíduo são selecionadas
pelas características do ambiente que não são
suficientemente estáveis; e a cultura envolve o terceiro tipo”.
 O que defende o Darwinismo?
 Antropologia de Skinner x Antropologia Bíblica.
 Gn 1. 26 – 28: “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem,
conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar,
sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e
sobre todos os répteis que rastejam pela terra.
Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem
e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos,
multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar,
sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra”. (Sl 8. 4-8;
1Co 15.39).
 A. A.Hodge: “O homem foi criado a semelhança de Deus, quanto à
constituição física de sua natureza – um espírito racional, moral, livre
e pessoal. Este fato é a condição essencial da qual depende nossa
habilidade de conhecermos a Deus, bem como nossa capacidade de
nos sujeitarmos ao governo moral”.
 Skinner desconsidera a queda do homem.
 Rm 3. 10 – 18: “como está escrito: Não há justo, nem um sequer,
não há quem entenda, não há quem busque a Deus;
todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o
bem, não há nem um sequer. A garganta deles é sepulcro aberto;
com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios,
a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura;
são os seus pés velozes para derramar sangue,
nos seus caminhos, há destruição e miséria;
desconheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de
seus olhos ... pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”. (Gn
3; Rm 1. 18-32; 6.23).
 Quanto a queda, lemos na Confissão de Fé de Westminster, capítulo
IV, seção II: “Por esse pecado eles decaíram da sua retidão original e
da comunhão com Deus, e assim se tornaram mortos em pecado e
inteiramente corrompidos em todas as suas faculdades e partes do
corpo e da alma”.
 Comportamento operante x o interior do homem.
 Pv 4.23; Mt 5. 27-28, 15. 8, 19; Lc 5.22; Mt 15. 19
Mateus 15. 19: “Porque do coração procedem maus
desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos,
falsos testemunhos, blasfêmias”.
Mateus 5. 27 – 28: “Ouvistes que foi dito: Não
adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar
para uma mulher com intenção impura, no coração, já
adulterou com ela”.
Conclusão
 Sendo assim, diferente da perspectiva behaviorista de
Skinner, a antropologia bíblica afirma que o homem é a
imagem de Deus, é diferente e superior aos animais, tem a
sua natureza corrompida pelo pecado e não se resume ao
corpo, pois tem aspectos espirituais e interiores que dizem
muito acerca do seu comportamento, e que somente Cristo
é quem pode salvar o homem e de fato mudá-lo
completamente, não baseado só em estímulos que podem
mudar o comportamento.
Bibliografia
 ALMEIDA, Elídio. “Behaviorismo Radical, por quê?”; Elídio Almeia Psicólogo. Disponível em:
<https://elidioalmeida.com.br/blog/behaviorismo-radical/.>. Acesso em: 13 de Maio de 2022.
 “Apropriação dos conceitos de behaviorismo radical por alunos do curso de pedagogia da Universidade Federal
do Rio Grande – furg”. Disponível em :<https://www.aidu-asociacion.org/apropriacao-dos-conceitos-de-behaviorismo-
radical-por-alunos-do-curso-de-pedagogia-da-universidade-federal-do-rio-grande-furg/.>. Acesso em: 16 de Maio de
2022.
 BOCK, Ana M. Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Aria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de
psicologia. São Paulo: Saraiva, 2001.
 BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. São Paulo: Cultura Cristã, 2007.
 HODGE. A. A. Confissão de Fé de Westminster Comentada. São Paulo: Os Puritanos, 1999.
 “Quem foi Skinner? Conheça o psicólogo da manipulação radical.” Redação Brasil Paralelo. Disponível em:
<https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/quem-foi-skinner?gclid=Cj0KCQjw_4-
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de maio de 2022.
 REIS, Carolina. M. R. “A visão do homem segundo o behaviorismo radical”. Disponível em:
<http://carolroma.blogspot.com/2009/01/o-behaviorismo-radical-filosofia-da.html.>. Acesso em: 16 de maio de 2022.
 SCHULTZ, Duane P; SCHULTZ, Sydney Ellen. História da psicologia moderna. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
p. 243, apud Catania, 1992.
 SKINNER B. F. Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix, 1974.
 WESTMINSTER, Assembleia de. Símbolos de Fé contendo a Confissão de Fé de Westminster, Catecismo maior e Breve. São Paulo:
Cultura Cristã, 2019.

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