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Análise do Comportamento e o

Behaviorismo Radical
Profa.Dra. Stella Yano
Burrhus Frederic Skinner (1904-1990)

✓Nascido em 20 de março de 1904, Susquehanna, Pensilvânia


✓Formado em Letras
✓Pós-Graduado em Psicologia – Harvard
✓Recebeu prêmios – Medalha Nacional da Ciências (1968), Medalha de Ouro da
Fundação Americana de Psicologia (1971)e APA (1989)
✓Morreu em 18 de agosto de 1990, Cambridge
Suas ideias:
✓ Preocupava-se com as questões humanas;
✓Por meio da Psicologia fazer um mundo melhor;
✓Proposta de estudar o comportamento humano de modo científico;
✓ A ciência é o caminho mais rápido e mais seguro para a construção do conhecimento;
✓Estudo em laboratório para mostrar a possibilidade de estudar o comportamento
humano incluindo os fenômenos subjetivos;
✓ Contribuiu para as áreas: clínica, hospitalar, escolar, organização, esportes, jurídica,
farmacologia, aprendizagem, etc.

Suas produções:

✓Em diferentes temáticas


✓Mais de 300 artigos científicos
✓ 20 livros
Análise do Comportamento
- É uma abordagem psicológica que busca compreender o ser humano a partir da sua
interação com o ambiente.

Conceito de AMBIENTE é amplo:


➢ mundo físico (coisas materiais)
➢ mundo social (interação com as pessoas)
➢ a história de vida pessoal

BEHAVIORISMO RADICAL: É a filosofia que embasa a Ciência do Comportamento


Compreender o Comportamento
➢Verificar a história de aprendizagem para compreender a atual.
➢Estudar a interação do organismo com seu ambiente
➢ É possível exercer controle comportamental quando se sabe as
variáveis que o influenciam.

ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO – estuda o


comportamento humano e não humano no laboratório em busca de
validação dos conceitos.
Estruturalismo
-Abandona-se as causas e descreve-se o que a pessoa faz.
- Evita-se assim o Mentalismo.
-Previsão seria possível: as pessoas farão novamente aquilo que fazem com frequência
-Busca-se princípios organizadores na estrutura do comportamento: padrões, época,
idade, estágios de desenvolvimento.
-Porém, não explica as causas de um comportamento – e isso significa que não se
pode controlar.
- Enfim, diz como as pessoas agem, mas não explica o porquê agem.
Behaviorismo Metodológico (WATSON)
✓ As causas do comportamento devem ser buscadas em seus antecedentes imediatos.
✓Opõe-se ao mentalismo, ignora a consciência, sentimentos e estados mentais.
✓Adere ao evolucionismo biológico – estuda o comportamento humano e animal.
✓Usa procedimentos objetivos na coleta de dados.
✓Rejeita a introspecção.
✓Observação consensual.
✓ Não nega a existência da Mente, mas nega status científico.
✓Não estuda os eventos mentais porque são inacessíveis.
✓Estudos de grupo – uso da estatística para anular a variabilidade.
Behaviorismo Radical
✓Considera o estudo dos eventos privados – aceita os sentimentos,
sensações ou ideias. Não aceita que esses sejam determinantes do
comportamento humano.
✓Aceita a auto-observação / Introspecção
✓Busca as causas nas histórias genética e ambiental
✓Não busca explicações de causa-efeito e sim relações funcionais
✓Observação não precisa ser consensual
✓Previlegia estudo de sujeito único – coleta informações repetidas do
mesmo evento e com o mesmo sujeito ao longo do tempo – A linha de
base é a sua História de Vida.
O Behaviorismo de Skinner é radical por:
1) Negar radicalmente o mentalismo e o dualismo.

2) Buscar a raiz, a gênese do comportamento nas profundidades de sua


interação com o ambiente. As explicações baseadas em eventos mentais são
superficiais e não chegam à raiz dos determinantes do comportamento.

Ex. JK fica enrubecido porque é tímido.

✓Não é possível prever ou controlar o comportamento de JK com essa explicação!


✓Precisamos buscar na história de vida de JK as variáveis determinantes.
COMPORTAMENTO: INDIVÍDUO X AMBIENTE

O indivíduo é produto das seleções:

✓Filogenética
✓ Ontogenética
✓Cultural
Referências Bibliográficas

SKINNER, B. F. Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix e Editora da Universidade de


São Paulo, 1995. Capítulo 1.

SERIO, Tereza Maria de Azevedo Pires. O behaviorismo radical e a psicologia como


ciência. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, São Paulo, v. 7, n.
2, p. 247-262, dez. 2005. Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-
55452005000200009&lng=pt&nrm=iso>

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