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Análise do Comportamento
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No decorrer do século XIX, consolidaram-se algumas das ciências que estavam sendo
produzidas, com trabalhos diferentes em relação ao que se fazia antes. Nesse século, a
psicologia era dominada por uma perspectiva introspecionista.
No decorrer do século XX, três linhas estavam fortemente em ação: a psicologia animal, o
funcionalismo e o objetivismo. A primeira corrente, denominada Psicologia animal,
representa a união dos estudos de Darwin, proposta em um cenário muito adverso, de
choque com forças, sobretudo, de natureza religiosa. Os estudos pautavam-se na
tentativa de encontrar alguns elementos que pudessem ser indicativos de que, por
exemplo, os seres humanos faziam parte do reino natural. Portanto, a partir dessa nova
abordagem, houve um grande avanço da ciência e impacto direto sobre Watson, um dos
pioneiros da época que trabalhava frequentemente com animais.
E, por último, a corrente do funcionalismo, cujo interesse foi baseado nos processos e
nas operações, ou seja, buscou compreender qual é a função de determinado
comportamento.
Essas foram as três vertentes que influenciaram Watson a criar o Behaviorismo, também
conhecido como Comportamentalismo. Em 1913, ele publicou o artigo “O
comportamentismo” responsável por revolucionar o novo pensamento dentro da
Psicologia. O autor trabalha o comportamento como um ato de estímulo e resposta, e para
comprovar sua teoria, Watson realizou diversos experimentos, principalmente com
animais, devido aos efeitos colaterais.
Então, para o autor, o comportamento é entendido apenas por aquilo que pode ser
observado e mensurado. Tudo aquilo que não era possível de se observar não era
considerado comportamento e, por isso, não era foco da ciência dos behavioristas. Por
exemplo, o ato de andar pode ser observado, logo é considerado um comportamento,
enquanto, o pensar, como não pode ser visto, não foi considerado um comportamento.
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A Análise do Comportamento é funcionalista, pois analisa o comportamento a partir de sua
função, avaliando as relações funcionais, além de ser interacionista, constituindo uma
relação entre o organismo (seres humanos) e o ambiente.
A cultura na qual o sujeito está inserido, o modo de vida cultural dessa população e todas
essas variações culturais interferem diretamente no comportamento e na maneira como
as pessoas vivem.
Portanto, o ser humano e o modo como ele se comporta possui múltiplas determinações,
sejam elas de ordem genética, histórica, pessoal ou aspectos culturais. E, se todas as
consequências forem vantajosas para o indivíduo, elas permanecerão no repertório e se
perpetuarão naquela cultura.
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Referências