Você está na página 1de 4

NATUREZA HUMANA: UMA PERSPECTIVA CONSERVADORA

Resumo:

Palavras-chave: Conservadorismo. Natureza. Ceticismo.

HUMAN NATURE: A CONSERVATIVE PERSPECTIVE

Abstract:

Keywords: Conservatism. Nature. Skepticism.

Introdução
É um fato histórico que intelectuais modernos como: Hobbes, Locke e Rousseau são famosos
por terem nos brindado com definições acerca da natureza humana.
A discussão a respeito da natureza humana se debruça sobre a questão de, como agiria
o ser humano, deixado à própria sorte, a saber, sem que houvesse um Estado a regular e
supervisionar as ações humanas? Se o ser humano se encontrasse por conta própria nesse
mundo, tenderia ou agiria de maneira benevolente ou não?
Parece que o debate sobre se a natureza humana é boa ou má deve fugir dos
ideologismos, que geralmente permeiam esse debate. Retrospectivamente pensando o
problema, teremos a análise hobbesiana de que o homem é egoísta e no seu estado de
natureza, viveria a “guerra de todos contra todos”. A visão de Hobbes em torno do estado de
natureza era profundamente negativa no que tange à falta de freios que pudessem restringir o
campo de ação humano.
Por outro lado, e não menos relevante, Locke também afirmará receoso que o homem
necessita de freios, porém, não tão dramático quanto Hobbes, dirá que há risco de o ser
humano agir levado pelas paixões e pela parcialidade. É importante notar que tanto em
Hobbes como em Locke há uma desconfiança em relação à ausência de um poder legitimo
que possa constranger o ser humano de agir como bem lhe convier.
Rousseau, será aquele que dirá que o homem, no seu estado de natureza,
contrariamente a seus antececessores, é bom. O que tornaria o homem mal para este seria o
contexto ou o meio em que nasceu, cresceu ou se desenvolveu. Apesar da tese de Rousseau
ser muito atraente por considerar a natureza humana, por definição, boa, resta uma questão: se
o homem nasce bom e o meio ou contexto o corrompem, o que corrompe ou corrompeu o
meio?

1.
Natureza Humana: uma perspectiva conservadora.

2.

Conclusão

Referências

AMED, Fernando. Thomas Sowell: Da obrigação moral de ser cético. São Paulo: É
Realizações, 2015, 104p.

ANDREASSON, Stefan. Conservatism. In: V. Geoghegan, & R. Wilford (Eds.), Political


Ideologies: An Introduction. 4th. ed. London: Taylor and Francis, 2014. p. 47-70.

ARMITAGE, David. Edmund Burke and reason of state. Journal of the History of Ideas. New
York, Vol. 61, No 4, p. 617-634, Out. 2000.

BURKE, Edmund. Reflexões sobre a Revolução na França. Tradução, apresentação e notas


de José Miguel Nanni Soares. São Paulo: EDIPRO, 2014, 255p.

EDWARDS, Lee. The Origin of the Modern American Conservative Movement. Heritage
Lectures. In: The Heritage Foundation. Washington, DC. No. 811, p. 1–8, Nov. 2003.

ELIOT, T. S. Notas para a definição de cultura. Tradução de Eduardo Wolf. São Paulo: É
Realizações, 2011, 140p.

COUTINHO, João Pereira. As ideias conservadoras explicadas a revolucionários e


reacionários. São Paulo: Três Estrelas, 2016, 127p.

2
Natureza Humana: uma perspectiva conservadora.

FEULNER, Edwin J. The Roots of Modern Conservative Thought from Burke to Kirk. First
Principles series. In: The Heritage Foundation. Washington, DC. No. 19, p. 1–10, Jul. 2008.

OAKESHOTT, Michael. Conservadorismo. Tradução de André Bezamat. Belo Horizonte:


Editora Âyiné, 2016, 194p.

____________________. The Politics of Faith and the Politics of Scepticism. Edited by


Timothy Fuller. New Haven and London: Yale University Press, 1996, 139p.

KIRK, Russell. A Política da Prudência. Tradução de Gustavo Santos e Márcia Xavier de


Brito; Apresentação à edição brasileira de Alex Catharino; introdução de Mark C. Henrie;
estudos anexos de Bruce Frohnen, Gerhart Niemeyer e Edward E. Ericson Jr. São Paulo: É
Realizações, 2013, 495p.

____________. Edmund Burke: Redescobrindo um gênio. Tradução de Márcia Xavier de


Brito. São Paulo: É Realizações, 2016, 575p.

____________. The Conservative Mind: From Burke to Eliot. By Russel Kirk. USA: Stellar
Classics, 2014, 461p.

MÜLLER, Jan-Werner. Comprehending conservatism: A new framework for analysis. Journal


of Political Ideologies. In: Routledge. Princeton, NJ, Vol. 11, No. 3, p. 359-365, Oct. 2006.

QUINN, Dermot. BACEVIC, Andrew J. et al. The Essence of Conservatism. USA: The
American Conservatism, 92p. 2014.

RITENOUR, Shawn. Biography of Wilhelm Röpke (1899 – 1966) Humane Economist. 2012.
Disponível em: <https://mises.org/library/biography-wilhelm-röpke-1899-1966-humane-
economist>. Acesso em: 08/10/2017.

SCRUTON, Roger. O que é conservadorismo. Tradução de Guilherme Ferreira Araújo. São


Paulo: É Realizações, 2015, 327p.

_______________. As vantagens do pessimismo: e o perigo da falsa esperança. Tradução de


Fábio Faria. São Paulo: É Realizações, 2015, 208p.

_______________. Como ser um conservador. Tradução de Bruno Garshagen; revisão


técnica de Márcia Xavier de Brito. São Paulo: É Realizações, 2016, 292p.

_______________. Uma Filosofia Política: argumentos para o Conservadorismo. Tradução


de Guilherme Ferreira Araújo. São Paulo, É Realizações, 2017, 264p.

SOWELL, Thomas. Conflito de visões: origens ideológicas das lutas políticas. Tradução de
Margarita Maria Garcia Lamelo. São Paulo: É Realizações, 2012, 278p.

________________. Ação afirmativa ao redor do mundo: um estudo empírico sobre cotas e


grupos preferenciais. Tradução de Joubert de Oliveira Brízida. São Paulo: É Realizações,
2016, 272p.

3
Natureza Humana: uma perspectiva conservadora.

WIKER, Benjamin. Dez livros que todo conservador deve ler – mais quatro imperdíveis e um
impostor. Tradução de Mariza Cortazzio. Campinas, SP: VIDE Editorial, 2016, 333p.

Você também pode gostar