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Resumo:
Abstract:
Introdução
É um fato histórico que intelectuais modernos como: Hobbes, Locke e Rousseau são famosos
por terem nos brindado com definições acerca da natureza humana.
A discussão a respeito da natureza humana se debruça sobre a questão de, como agiria
o ser humano, deixado à própria sorte, a saber, sem que houvesse um Estado a regular e
supervisionar as ações humanas? Se o ser humano se encontrasse por conta própria nesse
mundo, tenderia ou agiria de maneira benevolente ou não?
Parece que o debate sobre se a natureza humana é boa ou má deve fugir dos
ideologismos, que geralmente permeiam esse debate. Retrospectivamente pensando o
problema, teremos a análise hobbesiana de que o homem é egoísta e no seu estado de
natureza, viveria a “guerra de todos contra todos”. A visão de Hobbes em torno do estado de
natureza era profundamente negativa no que tange à falta de freios que pudessem restringir o
campo de ação humano.
Por outro lado, e não menos relevante, Locke também afirmará receoso que o homem
necessita de freios, porém, não tão dramático quanto Hobbes, dirá que há risco de o ser
humano agir levado pelas paixões e pela parcialidade. É importante notar que tanto em
Hobbes como em Locke há uma desconfiança em relação à ausência de um poder legitimo
que possa constranger o ser humano de agir como bem lhe convier.
Rousseau, será aquele que dirá que o homem, no seu estado de natureza,
contrariamente a seus antececessores, é bom. O que tornaria o homem mal para este seria o
contexto ou o meio em que nasceu, cresceu ou se desenvolveu. Apesar da tese de Rousseau
ser muito atraente por considerar a natureza humana, por definição, boa, resta uma questão: se
o homem nasce bom e o meio ou contexto o corrompem, o que corrompe ou corrompeu o
meio?
1.
Natureza Humana: uma perspectiva conservadora.
2.
Conclusão
Referências
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