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LETRAS LICENCIATURA EM INGLÊS

PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO A DOCÊNCIA (PE:ID)

POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1

REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS

Silvania Alves Nascimento. RA: 1713432

Belém Nazaré III


201
Sumário

1-REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS ................................ 3

1.1- EDUCAÇÃO? EDUCAÇÕES: APRENDER COM O ÍNDIO. ....... 3

1.2 - O FAX DO NIRSO. ................................................................... 4

1.3 – A HISTÓRIA DE CHAPEUZINHO VERMELHO (na versão do


lobo). ............................................................................................................... 5

1.4 – UMA PESCARIA INESQUECÍVEL. ........................................... 6

1.5 - A FOLHA AMASSADA. .............................................................. 7

1.6 - A LIÇÃO DOS GANSOS. ........................................................... 8

1.7 - ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA. ............................................ 9

1.8 - COLHERES DE CABO COMPRIDO. ...................................... 10

1.9 - FAÇA PARTE DOS 5 %........................................................... 11

1.10 – O HOMEM E O MUNDO. ...................................................... 12

1.11 – PROFESSORES REFLEXIVOS. .......................................... 12

1.12 – UM SONHO IMPOSSÍVEL? .................................................. 13

1.13 – PIPOCAS DA VIDA. .............................................................. 14

2 - REFERÊNCIAS .............................................................................. 16
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1-REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS

1.1- EDUCAÇÃO? EDUCAÇÕES: APRENDER COM O


ÍNDIO.

Pela observação dos aspectos analisados referente ao texto


“Educações? Educação: aprender com o índio” do autor Carlos Rodrigues
Brandão. Compreende-se que a educação não ocorre somente no sentido
técnico (processo contínuo de formação e ensino-aprendizagem), mas sim, de
uma maneira abrangente e diversificada com relação a interação de um indivíduo
no desenvolvimento do outro. Apreende-se que não é possível conceber como
uma forma padrão de ensino e aprendizagem, um local único, exclusivo ou fixado
para o seu acontecimento e principalmente um único responsável e detentor de
todo o poder e conhecimento para transmiti-lo a diante, mas, que evidentemente
existem várias educações.
O Saber é um processo pelo qual o indivíduo adquire informações,
habilidades, atividades, valores, entre outros; a partir de seu contato com a
realidade, o meio ambiente, as outras pessoas. Justamente, devido a
manifestação sociocultural a ideia de aprendizado inclui a interdependência dos
cidadãos seja em qualquer contexto que estejam inseridos. Volvendo-os como
pessoas mais críticas o que contribui para a formação de uma sociedade mais
igualitária. Uma vez que, a educação também, colabora para a produção de
crença, valores e ideias; conduz ao reconhecimento de aptidões ocupacionais,
que permeiam a troca de sinais e signos; recursos financeiros e posição social,
que ambas têm o poder de construir tipos de sociedades.
Contudo, fica visível que por um lado, tanto auxilia no pensar e
desenvolver o saber, legitima a posição do homem frente ao mundo, quanto,
contribui também para fortalecer a resistência contra a opressão das classes
“dominantes sobre as dominadas”. Todavia, por outro lado massifica a
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reprodução das condições sociais e principalmente ideologias dos segmentos


dominantes, em outras palavras, oprimem a classe submetida tornando-os
apenas personagens teleguiados, meros reprodutores de ações e condutas
imposta como modelo desejados, podando assim, o seu livre arbítrio de pensar
por si próprio. Por todos esses aspectos se a educação tem a incumbência de
“transformar sujeitos e o mundo em algo melhor”, torna-se impossível
desconhecer as outras formas de educação. Desse modo, a construção de uma
manifestação ideológica única, ocasionará resultados inesperados e contrários
ao seu objetivo real. Logo, se faz necessário repensar a educação para não cair
no equívoco de deseducar ao invés de educar.

1.2 - O FAX DO NIRSO.

Dado o exposto do texto “O fax de Nirso” de um autor desconhecido é


imprescindível que todos se conscientizem de que está, infelizmente é uma dura
realidade brasileira, cujo, atualmente o letramento (uso social da escrita que vai
de uma apropriação mínima da escrita até a utilização científica dela), está
perdendo espaço no mercado de trabalho. Embora, para adquirir um bom
emprego a exigência referente ao grau de escolarização ainda é imposto. Porém,
a formação escolar não é sinônimo de qualificação. Esta visão fica clara, ao
observa-se no texto referido, quando o diretor da empresa rediz com o próprio
punho um memorando, utilizando-se de erros gramaticais, para dizer que mais
vale um funcionário produtivo que gera mais lucros para a empresa, do que um
trabalhador letrado.
Desse modo, esta visão reducionista da educação no Brasil, a cada dia
que passa, transforma os brasileiros com imensa capacidade intelectual em
meros trabalhadores braçais e não pensantes. Por isso, é comum na atualidade
encontrar profissionais com diplomas e graduados exercendo funções inferiores
à sua formação acadêmica, por efeito da crise financeira instalada nessa nação.
Contudo, mesmo com a implantação da educação continuada a
superficialidade encontrada nos cursos, workshops, seminários, conferências,
cursos de curto prazo, cursos EaD, entre outros. Levanta um questionamento
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importante, como por exemplo: será que realmente existe aquisição de


conhecimento específico relevantes do profissional assistido. O fato é que a
educação continuada é fruto dos tempos modernos, em que por um lado atende
as necessidades de mudança frente ao avanço tecnológico e comunicacional,
por outro lado, permite que essa aprendizagem se realiza em consonância com
as limitações visionárias de uma classe opressora. No entanto, para transformar
esse olhar imediatista se faz necessário transfigurar as ideologias dessa pátria.

1.3 – A HISTÓRIA DE CHAPEUZINHO VERMELHO (na


versão do lobo).

Em vista dos argumentos apresentados no texto “ A história de


chapeuzinho vermelho (na versão do lobo), entende-se que normalmente se olha
pela ótica dela, com seu jeito inocente de ser convence a todos que sua história
é verdadeira pelo fato da sua aparência passar toda uma meiguice e inocência
e o lobo sempre será o vilão. Pela perspectiva do lobo a história muda de figura,
pois, observa-se que na verdade na história não há inocentes, todos têm a sua
parcela de responsabilidade. Desse modo, fica evidente o quanto se faz
necessário avaliar todos os lados de uma questão antes de julgar. Porém ao
conduzir este conceito para dentro da sala de aula, evidencia-se o quanto se faz
necessário mudar este conceito retrógado de que o professor é o único e
exclusivo detentor do saber e o aluno um mero receptor desse conteúdo. Ambos
se encontram equivocados ao pensar assim. Atualmente alguns docentes
sentem-se frustrados e desanimados por não conseguirem atingir seus objetivos
de ensino.
No entanto, não basta apenas ele mudar sua postura, mas o aluno deve
manter-se consciente de que seu papel também deve mudar. Afinal, não é
possível ter um instrutor como mediador do aprendizado se não há alunos como
sujeito do mesmo, ou seja, em que permanece passivo, não levanta
questionamentos, não aponta falhas, não realiza uma reflexão crítica, referente
ao conteúdo que lhe é transmitido.
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Contudo, compreende-se como “apreender”, é um caminho com várias


vertentes e que se deve sempre analisar todos os lados e fatos, antes de se
apoderar de uma única linha de raciocínio, em outras palavras, dentro do campo
do apreender e do saber, o processo de acrescentar algo novo aos conhecidos
já adquiridos, tanto para o docente, quanto para o discente. Pois, este é um
processo ativo, em que o aprendiz adquire sua parcela de responsabilidade. E
assim, atribui-se ao instrutor o papel mediador e facilitador, uma vez que este
utilizará de estratégias de aprendizagem que possibilitará ao seu educando
assumir uma autonomia sobre o seu próprio aprendizado.

1.4 – UMA PESCARIA INESQUECÍVEL.

Em virtude do conteúdo exposto no texto “ Uma pescaria inesquecível” de


um autor desconhecido, compreende-se a importância de manter-se uma
conduta ética e moral, sempre, independentemente da situação ou local a qual
se encontre. Comumente as palavras “moral e ética” são empregados como
sinônimos e que tal sinonímia é perfeitamente aceitável do ponto de vista
acadêmico. Porém ao dicotomiza-las verifica-se que conduzem a uma reflexão
profunda de que ambas dizem respeito a valores, sentimentos, intenções e
ações referidas ao bem, ao mal e ao desejo de felicidade. Portanto torna-se
possível classifica-las da seguinte maneira: ser ético é cumprir com os valores
da sociedade em que se vive, é agir sem prejudicar o próximo, é responsabilizar-
se pelas suas ações, é assumir os resultados de sua conduta. Já a moral está
entrelaçada a consciência em que se manifesta de acordo com valores sociais
como: honestidade, honradez, justiça e também sentimentos provocados por
esses valores como: vergonha, admiração, medo, entre outras.
No campo escolar, por volta do ano de 2012 houve uma tentativa de
inclusão das disciplinas Cidadania Moral e Ética, no ensino fundamental II e Ética
Social e Política, no ensino médio. No entanto, ambas foram reprovadas no
senado, uma vez que foi alegado que os alunos já possuem treze matérias e a
adição dessas iria sobrecarrega-los e tiraria o foco de matérias consideradas
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mais importantes. Desse modo, atribui essa responsabilidade de ensino para os


pais e para os professores encaixarem este conteúdo em suas disciplinas.
Contudo, em uma nação, em que o índice de corrupção é auto, famílias
desestruturadas, inversão de valores entre outros, falar de ética é como falar de
um alienígena, tornando-se um conceito tão, tão distante da realidade brasileira.
Todavia, a consciência é o melhor livro moral e o que menos se consulta. Este
tema é tão importante, caberia aqui destrinchar páginas e mais páginas, como
não é possível finalizo com uma frase do grande filósofo Oscar Wilde –
“Chamamos de ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos
estão olhando. O conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém
está olhando chamamos de caráter”.

1.5 - A FOLHA AMASSADA.

Tendo em vista os aspectos observados no texto “ A folha amassada”,


nota-se que, como um futuro docente, deve-se estar preparado para lidar com
alunos de gênio explosivo, afinal algumas situações são inesperadas e mesmo
o professor bem mais preparado, pode ver-se em qualquer momento do dia em
uma situação delicada, um momento único a qual este não saiba como proceder
frente um aluno exaltado.
Portanto, quando um docente se deparar com esse dilema é
imprescindível manter o equilíbrio emocional, chamar esse aluno de lado,
conversar, procurar saber o que está ocorrendo em sua vida, qual a razão da
explosão, como ele se sente frente o ocorrido, entre outros. Dessa forma, o aluno
poderá sentir-se amparado, compreendido, e também este terá a oportunidade
de receber algumas orientações referente aos seus dilemas. Pois, muitas vezes
um aluno chamado vulgarmente de “aluno problema” pode assim, não ser, ele
muitas vezes apenas externa a suas emoções e frustrações em momentos
inoportunos.
Logo, para que o profissional mantenha o equilíbrio frente esses tipos de
diversidades, é necessário manter o autocontrole. Afinal, seres humanos não
são lógicos, portanto, não agem com razão todo o tempo. Desse modo, as
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emoções influenciam diretamente as tomadas de decisão, em decorrência disto,


é importante tomar consciência de suas emoções. Pois, não é possível controlar
o que não se tem conhecimento. Todavia, deve-se praticar o bom humor sempre,
já que, todo problema é pessoal e intransferível. Por esta razão, manter-se
sempre flexível é de longe a melhor alternativa, somente conceda importância
ao que realmente for importante. Finalizo, com a frase de um grande filósofo
Gustar le Bom que diz o seguinte: “ O homem que não sabe dominar os seus
instintos, é sempre escravo daqueles que se propõem satisfaze-los”.

1.6 - A LIÇÃO DOS GANSOS.

Por todos os aspectos abordado no texto “ A lição dos gansos” de um


autor desconhecido, entende-se que, o trabalho em equipe deve ser
compreendido a partir de um resultado de um esforço em conjunto, portanto as
vitórias ou mesmo os fracassos são de responsabilidade de todos os membros
da equipe, ou seja, enfatiza-se o poder de cooperação. Desse modo evidencia o
quanto pessoas que compartilham uma mesma direção e senso de grupo,
podem atingir seus objetivos mais rápidos e facilmente. Como futuros docentes
é possível reunir habilidades e capacidades, combinar dons, talentos e recursos
com a finalidade de incentivar o aluno a ir além, ajuda-los a desenvolver seu
próprio processo de aprendizagem, conduzi-los a realizarem trabalhos juntos,
formarem equipe de estudos, com objetivos de auxiliar seu acesso a uma
universidade.
Contudo, como professor, deve-se sempre palavras de ânimo e
encorajamento, uma vez que, quando um instrutor se relaciona amigavelmente
com seu educando, torna-se mais fácil conquistar sua admiração e
consequentemente, inspira-lo a se dedicar cada vez mais aos seus estudos e
esse processo ocorre se assim o profissional alimentar diariamente qualidades
como: atenção, dedicação, respeito e acima de tudo receptividade para com o
discente. Em decorrência disso, formar a sala de aula em uma única equipe, de
maneira a orientar e auxiliar principalmente os alunos que tiverem mais
dificuldades. Dessa forma, ofertar exercícios que exigem maior raciocínio por
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parte deles, formular trabalhos que seja necessário elabora-los em grupo,


incitando-os a superar seus obstáculos e provarem sua própria capacidade,
despertar a curiosidade frente a sua matéria, manter a proatividade para com
todos, e complementar suas explicações com vídeos, imagens, ou recorrer a
recurso da internet. O professor é o líder em sala de aula, cabe somente a este
profissional desenvolver um bom relacionamento com a turma, motivar seus
educandos a participarem ativamente de cada tarefa aplicada. Afinal, sozinho
em sala de aula um instrutor não é nada, mas junto com seus alunos pode-se
alcançar grandes voos.

1.7 - ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA.

Dado o exposto no texto “assembleia na carpintaria” de um autor


desconhecido, observa-se que, ao conduzir essa reflexão para a relação
professor-aluno, torna-se notório que a tarefa de um docente é ajudar ao seu
educando, no que diz respeito ao aprendizado. Porém é a qualidade dessa
relação que determinará o êxito ou o fracasso desse objetivo. Portanto, para
obter um bom resultado é necessário que o docente procure enaltecer as
qualidades do discente, afinal, ninguém se sente confortável quando somente
recebe críticas negativas, principalmente se essas críticas partem de um
profissional tão importante na vida de um educando. Pois, é impossível
dicotomizar a imagem de um bom professor como pessoa e como profissional.
Para os alunos, as duas coisas se entrelaçam, já que, a aprendizagem escolar
envolve vários fatores afetivos e sociais. Por isso antes de apenas ver defeitos
em seus alunos, é necessário que o Professor avalie também as condições de
vida do educando, sua relação com a escola, com seus colegas de turma, sua
relação interpessoal com os demais profissionais que atuam dentro da escola,
entre outros.
Contudo, deve -se compreender que, é importante respeitar as diferenças,
pois como mediador o instrutor, aproxima, cria pontes, fortalece o processo
interior de ressignificação e retificação conceitual. Todavia, através de um
simples elogio, o professor pode despertar o interesse do aluno pelo conteúdo
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apreendido, justamente por indicar que o que realmente está em avaliação não
é ele, e sim, o trabalho por ele executado. Logo, assim como se lapida um
diamante. O professor é a melhor ferramenta utilizada para lapidar um estudante.
Afinal, a qualidade de lapidação não apenas é fundamental para determinar o
valor de uma joia, como dá brilho e beleza à pedra.

1.8 - COLHERES DE CABO COMPRIDO.


Levando-se em consideração os aspectos do texto “ Colheres de cabo
comprido” de um autor desconhecido, compreende-se a verdadeira importante
de um trabalho em equipe. Cabe aqui ressaltar que, um trabalho em conjunto é
quando uma turma ou uma sociedade desenvolve um esforço coletivo para
resolver um determinado problema. Ao ter essa definição absorvida, torna-se
primordial ao inserir este contexto na escola, observar o quanto é requisitado ao
aluno que este realize muitos trabalhos em grupo. Portanto se faz necessário
que o educando tenha uma boa relação interpessoal com seus colegas de turma,
nessa premissa parte-se do princípio que é ajudando que se é ajudado.
Embora, pareça ser um tema fácil de li dar, remete-se a pontos reflexivos.
Pois, enquanto o mundo abre espaço e cobra dos alunos que estes sejam
protagonistas de seu próprio desenvolvimento e de sua comunidade, o ensino
tradicional que se encontra ainda com força mesmo nessa nova era do século
XXI, responde com metodologias arcaicas, para atender demandas atuais.
Contudo, o professor precisa buscar maneira de reconectar esses alunos
ao mundo onde vive, perpassando por competências socioemocionais. Nesse
processo, desenvolverá em seu educando habilidades para gerenciar suas
emoções, alcançar objetivos, traças metas pessoais, demonstrar empatia pelo
próximo, manter relações sociais positivas para o seu desenvolvimento, tomar
decisões de maneiras bem elaborada. Portanto, o docente colaborará, para uma
que o próprio discente, reflita sobre seu posicionamento frente seus colegas de
turma, reavaliando seus conceitos e sua postura. Todavia, a base para se
objetivar esses procedimentos encontra-se em uma palavra simples, chamada
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respeito mútuo. Saber li dar com o próximo é tão importante quanto conhecer-te
a ti mesmo.

1.9 - FAÇA PARTE DOS 5 %.

Em virtude dos fatos mencionados no texto “ A força dos 5%” de um autor


desconhecido é-se levado a acreditar que embora possa ser considerado baixo
o índice de apenas 5% de um totalizante populacional, realmente empregam a
sua diferencial frente o mundo. Desse modo, evidencia a necessidade de se
empenhar ao que se escolhe fazer no momento. Afinal, só quem ama o que faz
conhece a importância da palavra dedicação, quem aplica a tenacidade não se
amedronta ao entregar-se ou fazer sacrifícios para obter um excelente resultado
final. Porém ao conduzir este contexto para o mundo escolar, tanto aluno, quanto
professor precisam investir na inovação e na visão sistêmica para conseguir
acompanhar as mudanças do século XXI. No campo escolar, após um período
de dedicação a uma tarefa específica, os alunos passam a desenvolver formas
diferentes de chegar a um mesmo resultado. Esse processo ocorre justamente
devido as inovações, as criações de novas metodologias de aplicabilidade para
um mesmo exercício. Nesse contexto, quanto maior for a experiência do
professor mais fácil este conseguirá inovar dentro da sala de aula. Conhecerá
as limitações, as regras e alinhara-las com a política e valores do colégio a qual
estará inserido.
Por isso tudo, esse aperfeiçoamento deve ocorrer diariamente,
principalmente para o educando que se encontra no curso superior com
formação em licenciatura. Já que, busca-se o professor como referência em sua
área de atuação. Logo, verifica-se que para criar algo novo, a melhor forma é
observar o que já existe e buscar esta fonte como inspiração tanto na sua
conduta quanta na sua ética e moral como profissional. Cabe aqui ressaltar que
rever práticas e gostar de estudar torna-se o diferencial, pois dessa maneira o
aluno e professor se prepararam para as etapas seguintes de suas jornadas e
ambas demonstrarão que realmente desejam ser parte desses 5%
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comprometidos com a mudança. Seja você a transformação que deseja ver no


mundo.

1.10 – O HOMEM E O MUNDO.

Após a leitura e reflexão do texto “ O homem e o Mundo” de autor


desconhecido, é-se levado a acreditar que é imprescindível que todos se
conscientizem de que o homem é o centro de perspectiva em relação a si
mesmo. Objeto e sujeito unificam-se transformando-se mutualmente no ato de
conhecimento. Assim o homem assume a posição central no universo, do qual
ele emerge e nele culmina. Ao conduzir este contexto para o campo escolar,
nota-se como é importante que o professor como mediador do aprendizado deve
estar sempre aberto a essa troca de conhecimentos, pois ele não é único e
exclusivo detentor do saber. Nenhum professor é tão sábio que não tenha nada
para aprender, e nem um aluno é tão ignorante que não tenha nada a
acrescentar aos conhecimentos de um Docente. Portanto, como futuro
Educador, precisa-se dedicar ao máximo aos seus alunos para que eles possam
ter a oportunidade de se expressar adequadamente, oportunizando assim um
excelente campo de apreensão de conhecimentos.
Embora as relações humanas seja uma matéria complicada de difícil
compreensão desde que o mundo é mundo e vem complicando cada vez mais
na medida em que o homem evolui. Contudo o ser humano traz dentro de si,
sentimentos ambivalentes, ambições, expectativas, busca equilibrar-se dentro
de seu desajuste. Talvez essa própria evolução proporcione isso, pois,
atualmente não prevalece a lei do mais forte, mas aquele que melhor se adapta
as diversidades; a concorrência, a competitividade, o poder, a razão e emoção,
em outras palavras, faz-se uso da razão com emoção e da emoção com a razão.

1.11 – PROFESSORES REFLEXIVOS.

Em vista dos argumentos apresentados no texto “Professores Reflexivos”


da autora Isabel Alarcão, percebe-se que, ser um professor reflexivo em tempos
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atuais é ser um profissional que organiza e estrutura sua prática em sala de aula.
Já que, precisa atender as necessidades de uma sociedade que se encontra em
constante transformações. Porém este tema, desperta várias reflexões, neste
momento atentaremos a apenas uma delas como por exemplo, a troca do
ambiente de estudo, uma vez que o aluno precisa enfrenta-lo no mínimo cinco
vezes durante o seu ciclo escolar que vai desde o jardim até o ensino superior.
Cabe aqui ressaltar que neste caso, refere-se a mudanças de um estágio escolar
a outro, não engloba mudanças por fatores oriundos. Portanto, essa mudança
exige do aluno uma readaptação à novas metodologias, ele deve procurar
observar atentamente o seu novo campo de estudo.
Contudo o aluno precisa compreender que estará inserido em uma nova
cultura, com outras regras e costumes. E esse é um cuidado que todos devem
ter, seja para o aluno que troca de escola, para o professor que troca de campos
três vezes ou mais em um só dia, quando se viaja para um outro local ( cidade,
estado ou país). Afinal, não se pode chegar em um local seja ela qual for e impor
seu costume sua cultura, o correto é observar como é a cultura já existente e
procure se encaixar nela.

1.12 – UM SONHO IMPOSSÍVEL?

Por todos os aspectos abordados no texto “Um sonho impossível” retirado


da revista pensamento e linguagem – Fundação Carlos Chagas, compreende-
se que a desigualdade social no Brasil (diferença de poder aquisitivo entre as
classes econômicas) decorrente da má distribuição de renda, observadas a partir
da favelização, pobreza, miséria, desemprego, desnutrição, marginalização,
violência entre outros. Porém é possível dicotomizar a desigualdade social em
diferentes aspectos que perpassa desde falta de trabalho até a dissemelhança
de escolaridade. Embora a educação é um direito humano fundamental, nesta
nação recentemente que sofreu avanços em relação a aplicação do acesso a
todos os níveis e modalidades educacionais. No entanto, “educação para todos”,
vai além do que somente propor um sistema de ensino único, pois nesta pátria,
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necessita-se atender diferentes demandas e uso da escolaridade referente a


comunidades e regiões.
Todavia, como futuro professor e conhecedor do real papel da educação
deve-se debater, quanto essa oferta de educação para todos, em que se
desconsidera pontos importantes como, regionalidade, condições sociais,
estrutura familiar, econômica, entre outras; circunstância essas que contribui
para o aumento dessa desigualdade. Entretanto a conduta de um docente em
sala de aula pertencente a classe alta, deve ser a mesma, quando este mesmo
profissional se encontra inserido em uma sala de aula na periferia. Apenas o que
deve sofrer alteração é o conteúdo escolar, pois justamente devido a
desigualdade já comentada anteriormente, não é possível manter o mesmo
conteúdo programático seguir o mesmo padrão, este fato também conduz a mais
uma reflexão, que será abordada num próximo momento.
Assim para concluir, devido à falta de profissionais para lidar com a
questão da negligência na estrutura escolar, os brasileiros sofrem com um
grande número de evasão escolar e muitos são os fatores que contribuem para
tal, que vai desde sociais até emocionais. Porém para combater essa evasão
requer realizar um levantamento de quais disciplinas ou séries que mais
contribuem para que o educando desista de estudar e a partir desse
mapeamento é que o diretor ou mesmo o professor poderá elaborar soluções
para diminuir essa ocorrência.

1.13 – PIPOCAS DA VIDA.

Dado o exposto no texto “Pipocas da Vida” do autor Rubens Alves,


observa-se o poder de transformação que o homem tem e que as diversidades
que sofre no seu dia a dia é que contribui para o seu amadurecimento. Já aquele
que não reflete frente a dificuldade corre o risco de estagnar, afinal, não há
possibilidade de regredir, porém, também não obterá avanço, simplesmente
acomoda-se como está. Isso não significa que este tipo de pessoa acredita que
tudo está bem, no seu íntimo ela sabe que não. Porém não possui forças de
vontade para lutar por algo melhor. Geralmente indivíduos com esse perfil são
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os que mais reclamam, no entanto, são os que menos se mexem para alterar o
que de fato lhes incomoda.
Entretanto, existe também o perfil de pessoas que até se movem para
tentar algo diferente, mas, desistem no meio do caminho, isso ocorre por vários
fatores, mas geralmente um deles é porque em meio a sua jornada, este resolve
mudar completamente seu caminho, opta por outra coisa, simplesmente mudam
de ideia e assim partem para outra ação. Geralmente esse tipo são os que
tentam executar tudo ao mesmo tempo, mas no final não conclui nada.
Contudo, encontra-se pessoas que possuem um perfil determinado que
segue em frente não aceita para no meio do caminho, pois, mesmo diante da
dor, da dificuldade, ou do desamparo, este indivíduo decide lutar, não aceita
passivamente as pesadas bagagens da vida, ele transforma sua jornada e altera
o seu futuro. Existe um livro que retrata de maneira plausível esse dilema entre
se acomodar ou seguir em frente, tornou-se um livro de autoajuda ele é intitulado
de: quem mexeu no meu queijo, do autor: Spencer Johnson M. D. Este produto
é um verdadeiro divisor de águas para aquele que procura mudanças e que não
sabe lidar com elas.
Por todos esses aspectos, ao conduzir este tema para o campo escolar
fica evidente o quanto o professor precisa ter sabedoria ao identificar o perfil de
seus alunos e trabalhar arduamente em cima deles. Afinal, atualmente o que
mais se encontra é uma geração sem rumo, são jovens que passam para a vida
adulta menos informados do que de fato necessitam estar, tanto sobre o mundo
em que ele vive, quanto sobre o seu lugar nele. Mas ao analisar
minunciosamente é possível observar que o problema de fundo é que a televisão
criou e está desenvolvendo homens que não lê, que possuem um
entorpecimento mental. No entanto, esta reflexão por mais interessante que seja
ficará para um próximo momento. Finaliza-se com uma frase de um dos maiores
escritores Russos, Fiódor Dostoiévski que fiz o seguinte: Não será preferível
corrigir, recuperar e educar um ser humano do que lhe cortar a cabeça?
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2 - REFERÊNCIAS

SILVA, Wanderlei, Sérgio. PRÁTICA DE ENSINO: introdução à


docência. Material didático EaD. edição única. Disponível em:
https://ava.ead.unip.br/bbcswebdav/pid-1062399-dt-content-rid-
24868436_1/courses/6530-
20_M01/Pratica_Ensino%E2%80%93Introducao_Docencia%281%29.pdf
acesso em: 14/04/2017.

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