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No.
53 The Damned of Isan Seu
mundo sofreu um destino que a terra foi poupada no último segundo ... por Kurt
Mahr

Apesar de movimentos inteligentes no espaço galáctico, a luta de Perry Rhodan pelo poder e reconhecimento da
humanidade no universo teve que permanecer fragmentada, porque os meios disponíveis para a humanidade na
época eram muito pequenos em comparação com os padrões do universo. 56 anos se passaram desde a alegada
destruição da Terra em 1984.
Uma nova geração de pessoas cresceu. Assim como o governo mundial terrano se desenvolveu a partir do "Terceiro
Poder" da época, a organização do Império Solar há muito se desenvolveu a partir desse governo mundial. Marte,
Vênus, as grandes luas de Júpiter e Saturno estão colonizadas, e os mundos do sistema solar inadequados para fins
de assentamento servem como bases terrestres ou como minas inesgotáveis de todos os tipos de recursos minerais.
Nenhuma outra inteligência foi descoberta no sistema solar . Os terráqueos são, portanto, os governantes indiscutíveis
de um pequeno reino planetário, cujo centro é a Terra.

Claro, este reino planetário tecnologicamente e civilizacionalmente superior tem uma poderosa frota espacial que
deve ser capaz de resistir a qualquer atacante.
Mas Perry Rhodan, o administrador do Solar Imperium, não está pronto para abrir mão do manto protetor do
anonimato. Seus agentes cósmicos - membros do famoso corpo de mutantes - permanecem sob ordens de manter
suas origens terrenas em segredo a todo custo. No mundo Ara Tolimon, o uso de agentes quase levou a uma
catástrofe, que foi finalmente evitada pelo "inspetor errado". No entanto, Perry Rhodan e seus homens precisam
fugir. Em sua fuga apressada para um setor desconhecido da Via Láctea, eles encontram o DAMNED OF ISAN

...

Os personagens principais do
romance: Ivsera, Irvin, Havan, Killarog e Ther - habitantes do bunker de Penomat.
Feriar, Belal e Malanal - Moradores do bunker Sallon.
Perry Rhodan e John Marshall - Eles dão uma nova esperança aos desesperados.
Laury Marten - Além da telepatia, ela também possui o dom da desintegração.
Conde Rodrigo de Berceo - Ele corre para sua perdição.

"Não. Eu não ligo.'

1.
Ivsera olhou pensativo para a linha de dispositivos
brilhantes e brilhantes.
Na verdade, ela pensou, eu deveria estar triste agora.
Se eu tivesse pelo menos mais um vestido, uma calça
ou um casaco!
Mas não havia mais nada. Sem vestido, sem calças,
sem casaco. Nada além do que as pessoas pequenas
usavam.
Ivsera não conseguia ficar triste com isso. As valiosas
máquinas estavam ociosas há dias.
Durante dias não foram entregues roupas cujas fibras
orgânicas pudessem ser usadas para fazer alimentos
sintéticos.
Durante dias, o Bunker Penomat viveu com seu
pequeno suprimento, que acabaria amanhã ou depois
de amanhã.
Ivsera se virou. Atrás dela, encostado casualmente
em uma mesa, mas com uma cara séria, estava Irvin.
"Triste?", perguntou a Ivsera, balançando a cabeça.
“Mas você tem que contar para a Havan, não é?” Ela
olhou
para o jovem espantada.
"Havana? Ele sabe. Dez dias. Irvin afastou-se da
mesa e deu alguns passos para mais perto. Ele usava
shorts que começavam abaixo do umbigo e chegavam
até o meio da coxa. Nenhum homem no Bunker Penomat
tinha permissão para possuir mais roupas.
"Ele não vai se lembrar", afirmou Irvin. "Mas..." Irvin
ergueu uma mão tranquilizadora.
"Não mas! Eu realmente não deveria ter que dizer a
você que tipo de homem Havan é.
Ou? Ivsera baixou a cabeça. “Você não vai me buscar
e contar a ele?” ela perguntou suavemente.
Irvin balançou a cabeça.
"Não, melhor não. Eu não teria nada disso. Ele gritava
comigo e dizia que a química-chefe teria de se reportar
pessoalmente a ele.” Ivsera suspirou. "Você está certo,
Irvin." Ela ergueu a cabeça, olhou para o jovem e se
forçou a fazê-lo.

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um pequeno sorriso “É melhor eu fazer isso agora.” Irvin
assentiu. “Espero por você!” Ivsera abriu a porta e saiu para o
corredor.
Um vapor abafado, quente e malcheiroso a deixou sem fôlego.
Ela olhou em ambas as direções e ficou feliz quando não viu
ninguém.
Ela caminhou rapidamente os cinquenta metros até o
elevador, pegou a cabine, entrou e apertou o botão do andar
de baixo. A cabine começou a se mover, lenta e rangente,
prova de que as válvulas de ar comprimido não estavam mais
funcionando corretamente.
Nada funciona mais, pensou Ivsera. A ventilação não
funciona, a democracia não funciona, não há nada para comer
e nada para beber.
Se ao menos pudéssemos subir! Up, onde ninguém mora
há oito anos. Onde a tempestade lançou nuvens de poeira
radioativa pela terra e cada gota de chuva foi tão envenenada
que poderia ter matado dez pessoas.
Até onde dez quilômetros de rocha vítrea derretida traíram
o marco zero da bomba que ali havia caído na guerra mais
terrível de todos os tempos.
Ivsera tentou estimar quantas pessoas poderiam ter
sobrevivido à guerra. Seis mil pessoas se refugiaram no Bunker
Penomat, mas ao longo de oito anos ele cresceu para dez mil.
Penomat era a capital do país, então havia outro bunker em
um subúrbio, o Bunker Sallon. Ele tinha a mesma capacidade.
Havia cinco desses bunkers em todo o país. Se alguém
calculasse que o inimigo tinha o mesmo número no outro
continente, cerca de cem mil pessoas poderiam ter sobrevivido
à grande guerra em Isan.
Cem mil de três bilhões!
A cabine parou em Ivsera abriu a porta.
Do lado de fora havia um corredor que não parecia diferente
daquele de onde Ivsera veio. A jovem virou à esquerda, passou
por algumas portas sinalizadas e parou em frente à penúltima.
"Havan?", ela chamou em voz alta. O nome veio com dificuldade
em sua língua. Havan - este era o homem que, dois dias após
a morte de Ofaran, pensou que ela se voltaria para ele. Havan
- esse era o homem que criava problemas para Ivsera onde
podia, porque ela havia explicado a ele que queria ficar sozinha
pelo menos durante o ano da viuvez e que, além disso, mesmo
em dez mil anos um homem como Havan não ser capaz de
apagar a memória de Ofaran. Havan resmungou: “Entre!” Ivsera
abriu a porta à sua frente. Havan sentou-se atrás de uma
pesada mesa de pedra plástica e a encarou. Não
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Seu rosto feio e rude mudou quando ele a reconheceu. "Bem,
o que foi?" ele perguntou. "Sem mais provisões", Ivsera
respondeu secamente. Havan ouviu. "Por que só estou
descobrindo isso agora?", perguntou.
Os olhos de Ivsera se estreitaram em fendas estreitas.
“Eu disse a você há dez dias que estamos sem matéria-
prima!” Havan superou.
"E daí se?", ele gritou. “Como membro do Conselho, tenho
o direito de ser informado.” Ele deu um tapa na mesa com a
palma da mão. "Vou dispensá-lo de seu posto se você não
conhecer seus deveres!"
Diante dos esforços de Havan para machucá-la e machucá-
la, Ivsera recuperou a calma.
'Lembre-se', ela interrompeu calmamente, 'que você não é
o único a tomar as decisões sobre o preenchimento de cargos
aqui no bunker. Temos um Conselho, e não irei embora até
que o Conselho me diga! Ela se virou, abriu a porta e saiu. Ao
fechar a porta
atrás dela, ela ouviu Havan gritar com raiva atrás dela:
“Ainda temos um conselho...!” Isso foi tudo o que ela conseguiu
entender; ela também não se importava.
No elevador, ela conheceu Killarog. Killarog também era
membro do conselho, como Havan. Ele era um dos homens
mais jovens do conselho e, na opinião de Ivsera, um dos poucos
que conseguiram manter a dignidade e a decência durante os
oito difíceis anos após a guerra.
Ivsera queria passar por Killarog com uma breve saudação.
Mas Killarog parou e pegou Ivsera pelo braço.
"Tristeza?" ele perguntou brevemente, mas não indelicadamente
Ivsera olhou para ele.
"Quem não sofre hoje em dia?", foi a contra-pergunta.
Killarog permaneceu sério, mas a zombaria brilhou em
seus olhos.
'Como você sabe', explicou ele em tom de professor, 'sou
presidente do Comitê de Pessoal e Psicologia. Se você tem
alguma coisa em mente, é seu dever relatar para mim!'
Ele levantou o dedo para fazê-lo. Mas imediatamente depois
a seriedade desapareceu de seu rosto, ele pegou Ivsera
novamente pelo braço e a conduziu para a passagem de onde
ela acabara de sair.
"E aí, garota? Não há mais provisões? O Conselho já sabe
disso há dez dias. Sobre isso você precisa
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não se preocupe. Ivsera riu amargamente. "Mas o presidente
do Comitê de Alimentos e Vestuário não sabia disso", ela
respondeu. Killarog bufou alto. "Havana?
Claro que ele sabe. Conversamos sobre isso algumas horas
atrás. Ivsera contou a ele o que havia acontecido. Killarog
abriu a porta de seu quarto e a deixou entrar na frente dele.
Ele ofereceu a ela um assento e acenou com a mão dela
com desdém enquanto caminhava ao redor de sua mesa de
pedra de plástico para se acomodar em sua cadeira.
"Não acredite em uma palavra que Havan diz!", aconselhou
Ivsera. “Especialmente não quando ele diz a você. Além
disso, Havan faria papel de bobo no Conselho se pedisse
sua revogação.” Ele olhou para Ivsera do outro lado da mesa
e, sob seu
olhar tranqüilizador, a jovem perdeu um pouco do
ressentimento que nutria desde a visita a Havan.
“Mas algo completamente diferente,” Killarog começou
repentinamente desde o início: “O que fazemos quando não
temos mais nada para comer?” Ivsera fez um gesto impotente
com as mãos.
"Se eu soubesse, eu diria a você", ela respondeu. "Talvez
possamos sair do bunker e ver se há mais alguma coisa lá
em cima?" Isso foi dito levemente, Ivsera se assustou quando
Killarog
se levantou com um sobressalto atrás de sua mesa,
estreitou os olhos e perguntou com uma voz sibilante: "Quem
te deu esta ideia? Você sabe que é impossível sair do
bunker!” Ivsera ficou perplexo. —
Desculpe, eu... não fazia ideia de que isso iria assustá-lo.
Ninguém me deu a ideia, foi minha. É fácil adivinhar, não é?
Killarog sentou-se novamente e suspirou.
"Esqueça isso de novo", ele murmurou, de repente
cansado e abatido. "Sou eu quem deve pedir seu perdão."
Ele colocou o rosto entre as mãos, esfregou os olhos e
finalmente olhou para Ivsera entre os dedos abertos.
“O fato é,” ele disse devagar, com ênfase, “que estávamos
no topo!” Ivsera se levantou de um salto.
“Você estava...?” Killarog acenou para ele. "Não tão alto.
Ninguém deve saber, caso contrário, todos iriam querer subir.
Por isso perguntei antes. - A propósito: suas esperanças são
vãs.” Ivsera prendeu a respiração. “De que maneira?”
“Também não tem nada para comer
lá em cima! Na área urbana de Penomat, nenhuma
beterraba cresceu nos últimos oito anos, e fora do
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A cidade está contaminada num raio de trezentas milhas. Foi
o máximo que conseguimos. — Sim, mas... — Mas nada!
Killarog se
levantou. Seu
rosto ficou sério de repente. 'Gostaria de ver alguma coisa,
menina? Algo excitante, excitante e...
Decepcionante? Ivsera assentiu sem palavras. “Então venha
comigo!” Eles saíram da sala.
Killarog virou à esquerda. Eles passaram pela porta da
Havan. Em frente à última porta do corredor, perto da parede
frontal cinza-clara, Killarog parou. Ele puxou uma chave,
quebrou a fechadura e abriu, Ivsera viu um quarto vazio, a
iluminação da mesma cor fria de todos os outros quartos, e
uma porta na parede oposta.
"Ninguém mora aqui", Killarog explicou baixinho quando
Ivsera olhou para ele e hesitou. “Você pode entrar.” Ela
entrou.
Killarog o seguiu e cuidadosamente trancou a porta atrás
de si. Então ele atravessou a sala e abriu a porta do lado
oposto.
Com olhos arregalados e ansiosos, Ivsera olhou para uma
passagem estreita e baixa que sem dúvida não fazia parte
do layout real do bunker. As paredes eram de rocha nua que
escorregava com a umidade mais para trás, e o teto era
sustentado por uma escora de metal a cada poucos metros.
O ar frio jorrava do corredor, um alívio depois da atmosfera
fedorenta e superaquecida do bunker.
A voz de Killarog era urgente quando ele disse: "Tudo o
que você vê agora deve guardar para si mesmo. Não se
atreva a falar com ninguém sobre isso... você ficaria doente!”
Ivsera assentiu, sem tirar os olhos do misterioso corredor.
"Eu vou em frente", ofereceu Killarog Ivsera deixou-o
passar por ele. Ela o seguiu e fechou a porta atrás de si. Ela
viu agora que o corredor recebia sua luz não apenas da
porta, mas também havia uma fileira de lâmpadas mais atrás,
a luz alcançando longe o suficiente para revelar o desnível
do chão.
Killarog caminhava vigorosamente; Ivsera lutou para segui-
lo.
A passagem acabou sendo mais longa do que Ivsera
pensou inicialmente. Por um quarto de hora as luzes ao
fundo não fizeram nenhum movimento para avançar, depois
disso o fizeram lentamente, e quando Killarog parou na
primeira delas, eles já estavam marchando por pelo menos
meia hora, o que na marcha de Killarog ritmo
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significava que haviam percorrido três quartos de milha.
"Ainda está tudo bem?" perguntou Killarog preocupado
Ivsera assentiu. Killarog seguiu em frente. As lâmpadas
aumentaram em número e, finalmente, no círculo de luz
do último, Ivsera viu uma figura que parecia estar
deitada imóvel no chão.
Killarog avançou com força. A figura se moveu. Ivsera
viu uma cabeça se erguer e olhares desconfiados para
os dois recém-chegados.
Ivsera não se lembrava de ter visto o homem diante
do qual Killarog parou.
O que o impressionava era que ele usava roupas
completas - não apenas o pequeno par de shorts
prescritos para homens.
“Alguma novidade, Ther?” perguntou Killarog. Ele assentiu.
"Sim. Eles estão progredindo.
— Quanto tempo temos? Ther deu de ombros e
abriu as mãos. — Dois ou três dias, eu diria.
O que a garota deve
fazer?” “Eu quero que ela saiba,” Killarog respondeu
secamente.
Ivsera finalmente superou seu espanto e perguntou:
'Como
é que o homem anda por aí com roupas completas,
killarog? Eu poderia fazer pelo menos cinco boas
refeições com o que ele está carregando inutilmente.
Ther olhou para ela, intrigado. Killarog riu alto.
"Ela é nossa garota de provisão", disse ele a Ther.
“A maior parte do que você comeu nos últimos quatro
anos veio de suas réplicas.” E voltando-se para
Ivsera, ele continuou: “O que você
acha que aconteceria com Ther se ele tivesse que
ficar aqui seminu?” Sim...' Ivsera se
maravilhou, “...ele vem sempre aqui?” Killarog
assentiu. 'Ele e mais dois.
A cada dez horas por dia. Este é um momento para ser
suportado. — E o que
ele está fazendo aqui? Killarog apontou para o chão.
“Mostre a ela, Ther!” ele ordenou. Lá se levantou, Ivsera
viu pela primeira vez que vários dispositivos estavam
perto dele. Ela viu pequenas caixas pretas com
interruptores, botões e mostradores.
Alguns passos adiante, o corredor terminava.
A um dos aparelhos estava ligado um cabo fino, cuja
outra ponta continha um pequeno funil do tipo que
Ivsera conhecia do telefone. O próprio dispositivo foi
colocado no canto esquerdo formado pela parede e o
chão do corredor. Ivsera viu que a pequena caixa
estava apoiada em pés de metal pontiagudos.
Ther entregou a ela o cabo com o funil.
"Ouça lá dentro!", ele exigiu.
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Com um pouco de medo, Ivsera pressionou o funil
contra o ouvido. Ela ouviu um barulho monótono.
Quando ela não ouviu mais nada depois de alguns
minutos, ela quis devolver o funil a Ther. Mas, no
mesmo momento, ela ouviu de repente um baque
surdo, como se fosse de um enorme tambor distante.
O som cresceu, atingiu o pico e então lentamente se
extinguiu.
Ivsera estava assustado além da conta. Ela queria
perguntar de onde vinha o som; mas no mesmo
momento ela ouviu pela segunda vez.
“Oh ha!” Ther riu severamente. »Você quase não
precisa mais de um amplificador. Eu posso ouvir dessa
forma também." Ivsera tirou o funil de sua orelha e
perguntou: "O que é
isso?" Killarog respondeu com uma contra-
pergunta: "Você ainda era uma menina quando a
guerra estourou. Você sabe em que área de Penomat
estamos?” Ivsera relembrou o que sabia sobre o layout
do bunker. O poço principal ficava abaixo do centro da
cidade, mas as passagens se estendiam por quilômetros,
às vezes abaixo dos limites da cidade.
Os corredores principais corriam para o norte, leste,
sul e oeste do centro. A ala em que viviam os membros
do conselho pertencia ao corredor principal leste.
"Para o subúrbio de Sallon, suponho", disse ela
timidamente. Killarog assentiu. "Exatamente. Estamos
a apenas dois décimos de milha da ramificação oeste
neste ponto.” Ivsera tentou entender o que isso tinha a
ver com o tambor que ouvira.
— Eu disse a você — continuou Killarog — que
alguns de nós estavam lá em cima olhando em volta.
Eles encontraram um grupo de estranhos.
Talvez tenham vindo de Sallon, talvez de mais longe.
Em todo caso, assim que viram nosso pessoal,
começaram a atirar. Nosso povo teve que fugir. Eles
estavam apenas insuficientemente armados.” Ivsera
ouviu-o horrorizado. 'E aqui', explicou ele, apontando
para a parede esquerda do corredor, 'você pode ouvir
o pessoal do Sallon tentando perfurar o bunker Penomat
por baixo. Ther afirma que temos apenas dois ou três
dias para nos prepararmos para sua visita. Então eles
terminaram!"
*
Não demorou muito para que Ivsera entendesse tudo
isso. Em sua memória, os moradores de Bunker Sallon
viviam como eram antes do início da guerra: cidadãos
comuns, em sua maioria, que não queriam a guerra,
mas
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ficaram gratos pelo bunker que lhes ofereceu abrigo.
Killarog afirmou que não havia dúvida de que os
estranhos que seu povo havia encontrado eram
pessoas de Sallon. Ele disse que em um momento
como este ninguém ousaria andar por terra mais do
que o absolutamente necessário, e o bunker mais
próximo ficava a mil milhas de distância.
Além disso, os tremores eram claros.
Ther e seus dois camaradas os observavam há várias
semanas. Com aparelhos sensíveis, eles registraram
as ondas de pressão, aparentemente causadas por
explosões. Eles vinham da direção do bunker de Sallon
e, ao longo das semanas, chegaram perto dos
corredores externos do bunker de Penomat.
Ivsera manteve um último pedaço de esperança de
que as intenções do povo de Sallon não fossem hostis,
afinal, até que Killarog disse a ela sem rodeios: 'Nah!
Claro
que eles querem roubar nossas provisões. E se não
encontrarem, podem decidir nos comer!"
* Killarog escolheu os homens que deveriam
As previsões de Killarog para o próximo conflito
eram sombrias.
“O grupo que nosso pessoal encontrou estava
armado como um exército da polícia secreta. Eles
provavelmente limparam o grande depósito em Sallon-
Nord. Nós, por outro lado, possuímos cinquenta
revólveres ao todo, e a maioria deles são revólveres
antiquados para os quais temos muito pouca munição.
Então, se o pessoal de Sallon conseguir colocar mais
de vinte homens, eles terão sua cabeça-de-ponte
praticamente segura, e não precisamos nos preocupar
com o resto.” De forma impressionante, a resposta que
ele deu à
pergunta de Ivsera foi para quê. propósito, o corredor
em que Ther vigiava foi avançado:
'Você não adivinhou isso, menina? Porque queríamos
roubar a comida do povo de Sallon. Nossa má sorte é
que eles tiveram a mesma ideia com a mesma rapidez
e também estão mais bem armados do que nós. Mas...”
ele ergueu o dedo, de repente de bom humor
novamente, “.. supondo que possamos socá-los de
volta e ir atrás deles, nós nos pouparemos muito
trabalho. Então o pessoal do Sallon construiu uma
passagem para nós.
E quando Ivsera então olhou para ele horrorizado, ele
riu amargamente e gritou: "Você não entende finalmente: Oito
Anos depois da última guerra que houve em Isan
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dado, é tudo sobre comer ou ser comido! Você pode
entender isso literalmente." 2.
Killarog tinha um plano. O plano era ousado e
envolvia riscos não pequenos. É por isso que ele
precisou de todos os poderes de persuasão de Killarog
para levar sua ideia ao conselho.
O conselho concedeu-lhe oito homens para
acompanhá-lo, nove trajes de proteção radiológica e
um terço das armas que o bunker de Penomat tinha à
sua disposição. Além disso, de acordo com as ordens
de Killarog, três homens foram colocados como
guardas na eclusa superior do bunker. Os três homens
e o grupo de Killarog receberam, cada um, um rádio
portátil autoalimentado.
O destino de Killarog era: a fechadura do piso do
Bunker Sallon. A hora do ataque: o momento em que
o rádio informou que o pessoal de Sallon havia
penetrado no bunker de Penomat por baixo.
O Conselho impôs uma estipulação a
Killarog: ele deveria retornar imediatamente se
ficasse evidente que não teria sucesso. Então suas
armas eram necessárias com mais urgência em
Penomat do que na frente da eclusa de Sallon.
acompanhá-lo. Apesar de sua juventude, Killarog era
um homem respeitado em todo o bunker e, em
contraste com a indolência geral que caracterizou os
sobreviventes da grande Guerra Isan, todos estavam
imediatamente dispostos a se juntar a Killarog no
perigoso empreendimento.
Três horas após a reunião do conselho, Killarog
reuniu sua tripulação; mas meia hora antes, Ivsera
soube do plano de Killarog por Irvin, que foi um dos
oito escolhidos.
Ela foi ver Killarog e conseguiu explicar a ele em
uma hora de discussão que ela deveria acompanhá-lo
em vez de um dos oito homens desta patrulha. O
principal argumento deles era que, se eles realmente
conseguissem entrar no salão do bunker, alguém
deveria estar lá para dizer à primeira vista onde havia
algo para comer.
Talvez a intenção de Ivsera ainda não tivesse sido
alcançada; mas eventualmente Irvin a defendeu.
“Leve-a com você, Killarog!” ele recomendou. 'Caso
contrário, ela não vai descansar pelo resto de sua vida.
Além disso, ela está realmente certa. Então eu renuncio
a favor dela.” Irvin podia pagar, pois ninguém mais era
conhecido por ser uma notável exceção à passividade
e indolência geral.
Killarog finalmente concordou. Metade
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ele disse com raiva, meio divertido,
'Eu suspeito que você, garota, ainda abriga alguns
pensamentos românticos sobre as regras da humanidade e
como o povo de Sallon é legal. Vou culpar sua falta de
instinto se você levar um tiro tentando agitar uma bandeira
branca em Sallon.” Ivsera não lhe dera o verdadeiro motivo:
que ela estava cansada de ficar sentada no bunker e tudo o
que estava acontecendo, para aceitar sem resistência. Ela
estava convencida de
que qualquer um que sentisse alguma força restante tinha
o dever de fazer alguma coisa. Não precisava necessariamente
ser algo que trouxesse sucesso. Mas deve haver a crença
de que os sobreviventes da grande guerra não são meros
peões do destino.
eram.
* qualquer outro lugar. Ninguém poderia explicar isso; em todo
Era noite quando Killarog e seu grupo, após uma hora de
viagem no elevador principal através do poço de uma milha
de altura, alcançaram a eclusa inferior do bunker de Penomat.
Na fechadura, eles colocam os trajes de proteção contra
radiação. Killarog mandou fazer as verificações necessárias
e Ivsera interpretou como um bom presságio que tudo deu
certo da primeira vez.
Killarog fez a saída da eclusa de ar o mais rude possível,
com ordens duras para evitar sentimentalismo.
Para cinco das nove pessoas, foi a primeira vez que pisaram
na superfície de seu planeta natal, Isan, em oito anos.
Ivsera viu a gigantesca bola vermelha do sol Wilan logo
acima do horizonte oeste. Ela tentou ver se Wilan havia
mudado nos oito anos desde a guerra. Mas Wilan estava
vermelho e grande como sempre, vários pontos na superfície
pareciam esburacados, e toda a bola de brasas vermelhas
irradiava mais calor do que brilho.
As estrelas eram densas no céu vermelho-escuro.
Através das estrelas, Ivsera viu fiapos de névoa fina. Ela
sabia que essas nebulosas eram, por sua vez, compostas de
sóis infinitamente distantes, e que as nebulosas, junto com
as estrelas, formavam um sistema que os astrônomos
chamavam de Estrada Nebulosa.
Ivsera mal conseguia conter sua empolgação.
Ela apelou para seus sentidos e tentou se convencer de que,
mesmo depois de oito anos vivendo no subsolo, não era
nada especial ver algumas estrelas no céu.
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Mas ela não podia. Como em um sonho, ela tropeçou no
deserto de escombros que as bombas e o vento haviam feito
da orgulhosa cidade de Penomat. Foi somente após a
terceira advertência de Killarog que ela se recompôs e se
concentrou na tarefa em mãos.
*
Do poço principal até a eclusa de solo em Sallon, eram
um total de cinco milhas.
Oito anos atrás, essa rota seria percorrida de ônibus ou carro
alugado e não levaria mais de três quartos de hora. Mas
agora, em um terreno perigoso e sem trilhas, e carregado
com os trajes pesados, era um dia inteiro de marcha.
Depois de quatro horas, Killarog parou pela primeira vez.
Eles estavam em uma parte do deserto de escombros onde,
estranhamente, a radiação era metade do que era em
caso, o local era ideal para um descanso.
O primeiro brilho azul claro do novo dia apareceu no
horizonte ao sul. A luz fraca de Wilan e a poderosa inundação
azul de feixes de luz que dispararam no horizonte ao sul se
misturaram em uma cor estranha no céu. As estrelas estavam
começando a desaparecer sob o brilho de Wilanet, o pequeno
sol azul pálido que era a verdadeira estrela de Isan.
"Estamos na metade do caminho agora", disse Killarog.
'De agora em diante, devemos manter os olhos bem abertos.
O pessoal do Sallon não é burro, pelo que ouvimos. Eles
podem até ter a ideia de que vamos atacá-los de cima.” À
medida que a claridade aumentava, Ivsera tentava ver em
que parte da antiga
cidade eles estavam. Ela sabia que a meio caminho entre
o centro da cidade e o subúrbio de Sallon ficava a Peno
Kings Street. A rua com as lojas mais finas e caras, onde sua
mãe costumava fazer compras duas vezes por ano, uma no
dia do casamento e outra no aniversário dela, Ivsera. Ela
sabia que casas pesadas, largas e antiquadas existiam aqui.
Mas agora não havia sequer um fundamento para ser
visto. A cidade havia sido nivelada. Pedaços de rocha
estavam espalhados, mas não dava para saber se eram
rocha natural ou se eram de alvenaria.
Grama cobria o chão. Mas que erva daninha!
Os talos, que antes eram delicados e finos, tornaram-se
carnudos e grossos como dois dedos.
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Erguiam-se até a metade do tamanho de um homem
e ali formavam verdadeiras coroas.
Mutação, decidiu Ivsera. A radiação mudou a
composição genética da grama.
Não apenas a grama. Pouco antes de partirem,
eles viram um besouro de pernas longas rastejando
pela grama. Eles o viram, embora a grama lhes
chegasse ao umbigo. Pois as patas do besouro,
embora dobradas duas vezes, como é o caso dos
insetos, elevavam o corpo longo e esguio a mais de
um metro de altura. O corpo também tinha um metro
de comprimento.
O maior besouro de Isan antes da guerra era tão
grande que mal cobria a palma da mão. Um dos
homens levantou a arma para atirar no monstro.
Mas Killarog derrubou seu cano e disparou contra o
homem: "Pare com isso, seu tolo! Você nos quer
através
do seu
barulho?"
Da área de descanso, Killarog virou para nordeste.
Ele não tinha intenção de enfrentar Sallon diretamente
porque sentiu que o risco era muito grande. Ele
preferiu fazer um desvio de duas horas para chegar
ao bunker de Sallon vindo de uma direção inesperada.
O rádio portátil permaneceu silencioso até agora,
exceto por uma breve mensagem que Ther havia
transmitido: 'Você
pode ouvi-los claramente agora sem um
amplificador. Você pode ter cinco ou seis horas
restantes... então eles estarão lá! Acho que vão sair
em algum lugar no andar de baixo. Ivsera pensou
na Havan. Mas a ideia de que se ele não fugisse
seria um dos primeiros a ser capturados pelo povo
de Sallon não a deixava feliz, por todo o ressentimento Ivsera viu seus olhos brilharem ao avistar a cabana
que sentia por Havan.
Com a palavra de Ther, Killarog pediu que eles se apressassem.
Algumas vezes ele perguntou sobre a saúde de
Ivsera. Mas Ivsera, tendo uma vez resolvido tomar
o destino em suas próprias mãos, não conheceu o
cansaço.
Wilanet pairava contra o céu branco, espalhando
um calor ainda mais insuportável porque não havia
sombra sobre a planície gramada que outrora fora a
cidade.
Após um segundo descanso, por volta do meio da
manhã, Killarog ordenou silêncio absoluto.
Os transmissores e receptores embutidos nos
capacetes de proteção contra radiação operavam
em uma frequência extremamente alta, e teria sido
um milagre para o pessoal de Sallon encontrar essa
frequência e interceptar o tráfego, mas você também
tinha que usá-la para calcular.
Killarog ordenou que apenas mensagens
particularmente importantes fossem feitas e, se
possível, sem o uso do transmissor, ou seja, de
capacete para capacete.
O terreno aumentava gradualmente. Ivsera
lembrou que o subúrbio de Sallon ficava na encosta
sudoeste de uma colina.
Pelo menos as bombas não poderiam nivelar as
montanhas, pensou Ivsera com satisfação.
Ao meio-dia, eles alcançaram o topo da colina
sem ter visto um único homem de Sallon. Killarog
ficou muito satisfeito com isso, mas deixou Ivsera
desconfiado; mas como ela confiava em Killarog
mais do que em si mesma quando se tratava de
táticas de guerra de guerrilha, ela não disse nada.
A entrada e, portanto, a trava do Bunker Sallon
ficavam na encosta nordeste da colina. Em contraste
com todos os outros bunkers, as entradas laterais
em Sallon não levavam verticalmente aos corredores
do bunker, mas horizontalmente através da colina.
A eclusa do Sallon era marcada por uma espécie
de barraco de pedra que jazia solitária e deserta no
vidro Wilanet do meio-dia. O calor tremeu pelo chão.
O país parecia como se não houvesse pessoas por
oito anos. No lado nordeste da colina, a grama era
amarela e um pouco mais baixa do que a encontrada
na cidade. No horizonte leste, o rio Ovial fazia seu
curso sinuoso. As florestas que outrora marcaram
seu curso desapareceram. A estepe se estendia até
onde a vista alcançava.
Killarog não se importou com a visão estranha.
Através da viseira transparente de seu capacete,
de segurança do Sallon.
"Nós alcançamos nosso objetivo!" ele declarou tão alto, Kiass
Ivsera, deitado ao lado dele, entendeu suas palavras
através de duas paredes de capacete. "Assim que
Ther der o sinal, vamos atacar."
*
Algumas horas antes, em algum outro lugar em
Isan, embora não muito longe de Penomat, uma
espaçonave elíptica havia pousado na vasta estepe
gramada.
A tripulação do veículo determinou que o ar, o
solo e os mares do planeta continham níveis
perigosos de radioatividade. Ela descobriu vestígios
de assentamentos em vários pontos da superfície
do planeta e concluiu facilmente que o mundo inteiro
8
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devastados pela guerra nuclear e deles
A maioria da população foi exterminada
guerra.
A espaçonave elíptica pousou em um local onde
a taxa de dose radioativa em um ponto circular
estreito era apenas um décimo da média geral.
Embora a tripulação do barco estivesse muito
melhor equipada com meios anti-radiação do que,
digamos, Killarog e seus homens, que se moviam
a cerca de dez milhas de distância sem perceber o
barco, o comandante do navio estava acostumado
a tomar suas decisões do ponto de vista do navio.
maior segurança possível. Isso incluía não parar
aleatoriamente em uma área onde a taxa de dose
era de cem rems por hora quando, após uma breve
busca, ele pudesse encontrar um local onde esse
valor fosse dez vezes menor.
O barco, medindo 35 e 20 metros de diâmetro
respectivamente, estava equipado com dispositivos
que Killarog, ou mesmo Ivsera, se perguntado,
nunca teria acreditado ser possível na história das
inteligências galácticas.
Isso não incluía, embora fosse complicado em
seu projeto e certamente teria despertado a
admiração de todos os técnicos de alta frequência
do Isan, um buscador de frequência que classificava
automaticamente todas as transmissões que
entravam no receptor acoplado de acordo com a
frequência e também dava instruções de cálculo
para uma calculadora positrônica, que então recebia
o Broadcast recebido decifrado ou, se o vocabulário
bastasse, traduzia-o de uma língua totalmente
estranha para a dos seres tripulantes do barco.
Dessa forma, as conversas que Killarog e seu
povo tiveram entre si foram registradas e traduzidas.
Verificou-se no barco que a língua do Isan, pelo
menos aquela que acabara de ser ouvida, tinha
uma forte semelhança com outra língua, não a
língua nativa da tripulação do barco, mas bem
conhecida dos seres do barco.
O comandante do barco usou todo o tempo que
sentiu que ainda tinha para aprimorar suas
habilidades com um dispositivo que pertencia à
categoria das maravilhas e, o mais importante, para
dominar o idioma de Killarog e seus companheiros.
* dizer se estava ocupado ou se o pessoal do Sallon
As horas passaram insuportavelmente
Tédio, Ivsera às vezes comentava como isso
9
Com os olhos fixos no barraco de pedra da eclusa,
ela começou a enganar, e a fez acreditar que o
barraco queria flutuar ou afundar no chão.
A única coisa boa da longa espera era que o
calor começava a diminuir. Wilanet havia passado
do zênite e estava se movendo para o norte. A
grama começou a fornecer sombra.
Ivsera achou suspeito que nem um único homem
de Sallon aparecesse perto da eclusa de solo.
Ela conversou com Killarog sobre isso, correndo o
risco de levantar o capacete para ser melhor
compreendida.
Mas Killarog acenou para ele com um sorriso.
"Não se preocupe, garota!", disse ele. “Nenhuma
pessoa foi vista ao redor da eclusa de Penomat por
oito anos. Por que deveríamos ver um em Sallon
nas primeiras horas?” Ivsera estava prestes a
responder que o pessoal de Sallon era sem dúvida
mais ativo do que os homens de Penomat. Afinal,
apenas alguns dias atrás, um grupo de Penomats
escapou de homens fortemente armados de Sallon.
Você não poderia comparar Sallon com Penomat.
Mas Ivsera preferiu ficar calado. Por enquanto
ela ainda tinha reservas em expressar sua opinião
sobre coisas que pareciam ser assunto exclusivo
dos homens.
Wilanet afundou e o orbe vermelho de Wilan
apareceu, primeiro fracamente, depois mais
claramente, no horizonte. As estrelas começaram a
brilhar e o rebanho aumentou a cada momento até
cobrir o céu noturno vermelho-escuro como um
tapete bem tecido.
Então Ther deu o sinal, Ivsera ouviu
Receptor distante claramente sua voz animada:
"Você acabou! Eles saíram no andar de baixo,
como esperado. Eles estão fortemente armados, e
não sabemos quanto tempo podemos detê-los! Veja
o que você pode fazer por Penomat!” Isso não
parecia
muito encorajador. Mas Killarog não parecia
sentir isso. Ele se endireitou e gritou, de modo que,
mesmo sem um rádio no capacete, todos pudessem
ouvir: “Vamos, rapazes!” Eles tropeçaram mais do
que correram pela colina suave. Na escuridão
carmesim, a construção plana da eclusa de solo,
que eles haviam perdido de vista na última hora,
cresceu diante deles.
O quartel não tinha janelas. Não havia como
realmente não tinha ideia do que estava para
acontecer.
Killarog resistiu - Ivsera descobriu isso também
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descuidado e incompreensível - não muito tempo com
a exploração. Ele plantou cargas de demolição em
ambos os lados da estrutura pesada que sustentava
a enorme porta de metal, recuando apenas alguns
passos em sua vontade de lutar antes que as cargas
detonassem.
As duas asas da porta foram empurradas para
dentro. O estrondo das duas explosões se misturou
ao estrondo das pesadas peças de aço ao atingirem
o solo.
Através da fumaça, Killarog avançou, arma em
punho. Ele tinha o transmissor do capacete de volta e
gritava: “Avante! A eclusa está vazia! Vá em
frente! O vestiário era menor que o de
Penomat. A porta da eclusa de ar se abriu sem
esforço. Killarog entrou sem hesitar.
Ele instruiu o último de seus homens a fechar a porta
novamente.
Killarog soltou um grito triunfante ao ver no painel
de botões luminosos que a grande cabine do elevador
principal estava agora nivelada com a câmara de
descompressão.
Tudo o que ele tinha que fazer era abrir a porta
oposta...
Ivsera o viu alcançar o botão do interruptor.
"Pare!" ela gritou. "Pense antes de se deparar com
problemas! Deve ser uma armadilha. Nós não vimos
ninguém aqui o dia todo, e ainda assim a cabana está
se projetando aqui em cima..."
“Nah!” Killarog a interrompeu duramente. — Não
me pare, garota. Teremos todo o bunker em nossas
mãos em alguns minutos! Ele bateu
o interruptor e a porta do elevador rolou para o lado.
Killarog queria mergulhar primeiro na cabine; mas
depois do primeiro passo ele parou como se tivesse
batido em uma parede invisível.
Com um grito rouco, ele levantou a pistola que
carregava, engatilhou a trava de segurança e atirou
contra o grupo de homens parados na cabine, com as
armas levantadas.
Ele não foi longe. Seu fogo foi devolvido imediatamente.
No Uma chuva de
de rajadas de metralhadoras derrubou Killarog.
Na estreita sala trancada, os projéteis feriram mais
cinco dos homens de Penomat que Ivsera os viu cair.
Seus dois últimos companheiros jogaram suas armas
no chão e se pressionaram contra a parede, gritando.
Ivsera parou, o cano do rifle abaixado até o chão.
"Parem com isso, seus tolos!" ela gritou com raiva
para o pessoal do Sallon. “Já houve sangue suficiente.
Nós nos rendemos."
10
Naquele momento, ela ouviu a porta da frente se
abrir atrás dela. Ela se virou e viu um segundo grupo
de lutadores de Sallon do lado de fora.
“Você está bem?” perguntou o primeiro deles.
"Quase tudo", respondeu um dos que estavam no
elevador. 'Aquele idiota atirou em Fers e feriu
gravemente Holran. Mas a moça quer se render.”
“Menina?”, riu
a da porta. “Eles ficaram sem homens em Penomat
para enviar garotas?” Ivsera não respondeu. A raiva
tomou conta dela - raiva de Killarog, que causou esse
infortúnio em seu zelo cego pela batalha.
"Quantas pessoas da Penomat estão atrás de você?",
Ivsera ouviu alguém perguntar. "Nenhuma", ela respondeu.
"Eu não acredito."
“Então não faça isso!”
“Ouça, garota, se você-” “Pare!”
uma voz áspera ordenou. — Vamos interrogá-la lá
embaixo. Você fica do lado de fora até termos certeza
de que nada mais virá de Penomat. Não pode
demorar. Garock relata um bom progresso.«
Garock, registrado Ivsera, deve ser o homem
que liderou o ataque subterrâneo a Penomat.
O homem que falou pela última vez do elevador
parecia ser o líder do grupo acima do solo. Ele foi
imediatamente obedecido.
A entrada da fechadura foi fechada novamente.
O segundo grupo voltou para seus lugares.
A grama oferece uma boa cobertura, disse Killarog.
Mas os homens de Sallon são tão bons quanto nós,
Ivsera acrescentou mentalmente.
Killarog foi arrastado para a cabana, assim como
os feridos, dois dos quais já haviam ficado em silêncio.
Os dois homens ilesos, que jogaram fora as armas,
foram conduzidos atrás dos feridos.
"Entregue sua arma!" exigiu o líder
o grupo de Ivsera.
A jovem obedeceu sem dizer uma palavra. O
homem estendeu a mão; Mas Ivsera deixou cair o rifle
no chão.
Ela ficou surpresa ao ouvir o homem rir.
"Garota orgulhosa? Você não tem muitos motivos
para isso. Ela olhou para ele pela primeira vez.
Pela viseira do capacete ela viu um rosto não mais
jovem e inteligente. O homem parecia ter esquecido
como sorrir sob a pressão da situação.
Ivsera sentiu-se compelido a responder.
"Se dependesse de mim", disse ela,
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“Talvez tivéssemos mais razão agora.” O
homem deu a ela um aceno sério, mas amigável e, depois
de fechar a porta do elevador, virou-se para o painel de
segurança para apertar um dos botões do andar de baixo.
A cabine começou a se mover.
*
Durante a hora que o elevador levou para chegar ao seu
destino, Ivsera teve tempo de refletir sobre sua situação.
Quanto mais baixo o elevador descia, menos provável era
que Ther conseguisse falar com ela novamente com seu
transmissor fraco. Ele não tinha sido ouvido até agora, e
Ivsera não hesitou em tomar isso como um sinal preocupante.
Ela se lembrou do que Killarog havia dito sobre o
armamento dos homens Sallon em comparação com o do
povo Penomat. Ela notou que os homens com quem ela
lidava eram mais enérgicos e corajosos do que as pessoas
que ela conhecia de Penomat.
A fome havia marcado seus rostos:
Talvez fosse isso que lhes dava mais coragem.
Os trajes de proteção contra radiação haviam sido
removidos no meio do caminho. Ivsera deu um suspiro de
alívio ao deslizar a pesada vestimenta sobre os ombros.
Ela ficou surpresa ao descobrir que os homens de Sallon
estavam mais bem vestidos do que os de Penomat. Eles
carregavam ainda mais do que eles, uma mulher!
O homem com quem ela havia falado virou-se para ela.
"Meu nome é Feriar", disse ele com uma leve reverência.
'Sinto muito que o destino tenha traído você tão cruelmente.
Quanto a mim, eu realmente só queria capturar você.
Aquele homem ali', ele apontou para Killarog, 'é o único
culpado.'
Ele havia enfatizado o 'eu' de forma tão estranha que
Ivsera notou. Com o tempo ela recuperou sua imparcialidade
e perguntou:
'Tanto quanto você está preocupado? E quem mais isso
pode afetar? Feriar riu tristemente. 'Sou apenas uma pequena
engrenagem no equipamento do Sallon. Com o tempo, os
dentes desta roda se desgastaram, então algumas pessoas
estão preocupadas em retirá-la da caixa de câmbio e substituí-
la por uma nova com dentes mais afiados.”
Ele olhou para Ivsera perguntando se ela entendeu a
alegoria. Ivsera assentiu hesitante e Feriar continuou
calmamente:
'Esteja preparado para uma coisa: eles estão em Sallon
11
Dentes da roda, quanto mais afiados, maiores são as rodas.
Nem sempre será tão fácil para você como foi para mim, e
terei de entregá-lo assim que descermos. Ivsera agradeceu
o aviso com um pequeno sorriso. Então, para ficar mais
confortável durante o resto da viagem, ela se agachou em
seu traje de proteção contra a parede da cabine e olhou para
frente, aparentemente imersa em pensamentos.
Parecia haver um entendimento invisível entre ela e Feriar;
pois Feriar, depois de três quartos de hora sem falar com seu
povo, de repente não tinha nada mais urgente a fazer do que
dar-lhes esta e aquela ordem e repreendê-los rudemente se
eles não fizessem algo rápido o suficiente.
Enquanto isso, a cabine continuou a ceder
abaixo do eixo.
Ivsera sondou a situação. O braço estendido de Killarog,
a pistola agarrada em uma mão fechada, chegou bem na
frente de seus pés. Mas provavelmente foi difícil abrir a mão
e tirar a arma. Além disso, seria perceptível se a pistola de
Killarog desaparecesse repentinamente.
À direita, ao lado de Ivsera, estava um dos cinco feridos,
que entretanto se acalmou. Ele estava com os olhos fechados
e respirava fracamente. Ele não conseguiu tirar a pistola do
coldre, ela estava pendurada na borda da caixa de plástico
com a borda entre o cano e o cabo.
Depois de um tempo, Ivsera sentou-se para ficar mais
voltada para o homem ferido. Mais uma vez, depois de um
tempo, ela se abaixou para examinar algo no traje em que
estava sentada. Quando ninguém percebeu isso também,
ela finalmente fez uma terceira tentativa, tirou rapidamente a
pistola do coldre e a escondeu no cós da saia, que compunha
a parte principal de sua escassa roupa. Ninguém a tinha
observado. Ninguém?
Férias talvez. Mas ele não deu nenhum sinal. Ele
simplesmente parou de mandar em seu pessoal.
*
Na saída do elevador, os presos foram levados por outro
grupo de homens armados. Feriar só teve tempo de dar a
Ivsera um aceno encorajador.
Em seguida, os prisioneiros foram conduzidos pelo amplo
corredor que se projetava a leste do poço do elevador na
terra.
A marcha durou uma hora. Ivsera aprendeu a cerrar os
dentes para manter o ritmo. Felizmente, os soldados também
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cansado ao longo do tempo e se moveu mais lentamente.
Várias pessoas encontraram a triste procissão Ivsera viu
que eram todos, homens e mulheres, vestidos com muito mais
luxo do que o povo de Penomat. provável de todas as razões
lembradas: o povo de Sallon não tinha um químico que
soubesse fazer provisões de tecidos! Portanto, não havia
necessidade de ela abrir mão das roupas.
Mas Deus sabe do que mais eles estavam vivendo o tempo
todo.
Os soldados e seus três prisioneiros finalmente viraram à
esquerda na passagem principal e marcharam cerca de cem
metros por uma estreita passagem lateral. Eventualmente, eles
pararam em frente a uma porta que tinha quase a largura de
um portal, ao contrário das portas padrão comumente
encontradas nos bunkers.
As duas portas se abriram sem que nenhum dos soldados
levantasse a mão. Provavelmente, concluiu Ivsera, o
comandante do bunker de Sallon se permitiu o luxo de um olho
remoto e um abridor de porta elétrico.
Os soldados congelaram assim que a porta se abriu
totalmente. Ivsera ouviu uma voz áspera e clara: "Entre!" Os
prisioneiros vieram atrás deles -
os dois homens de Penomat obviamente temerosos e
curiosos ao mesmo tempo, enquanto Ivsera casualmente e o
mais devagar possível, para mostrar ao povo de Sallon que
nada do que possuíam os impressionava de alguma forma.
Mesmo assim, o homem por quem os soldados tinham tanto
respeito os impressionou. Pelo som da voz, ela assumiu que
iria ver um oficial alto e severo. O que ela realmente viu foi um
jovem bastante pequeno e inchado com uma expressão
presunçosa no rosto gordo.
Os soldados pararam em frente à enorme mesa atrás da
qual ele estava sentado. "Renuncie!", ordenou o gordo.
“Mas espere lá fora!” Os
soldados desapareceram. O gordo olhou para si mesmo
os três prisioneiros por sua vez.
A inspeção parecia ter agradado ao gordo apenas no caso
de Ivsera. Ele sorriu e acenou casualmente para os dois
homens Penomat em direção à parede. Da mesma forma, ele
queria sinalizar a Ivsera que ela deveria se aproximar; mas
Ivsera não respondeu
12
nele. Isso pareceu irritar o gordo. “Ei, garota!” ele chamou.
“Chegue mais perto!” Ivsera olhou ao redor da sala. Ela agiu
como se estivesse notando o homem gordo pela primeira vez.
"Você quer dizer eu?" ela perguntou, aparentemente surpresa.
"Sim, claro", rosnou o homem gordo. “Quem mais?” Ivsera
não respondeu. Em vez disso, ela olhou séria para o homem
gordo. O homem estava ficando nervoso, e o nervosismo
aumentou sua raiva.
"Eu disse para você se aproximar!", ele finalmente gritou.
Ivsera não se mexeu. O gordo levantou-se ofegante de trás
da mesa, avançou e quis puxar Ivsera pelo braço em frente à
mesa.
"Pense nisso antes", Ivsera o aconselhou calmamente.
"Caso contrário, você pode levar um tapa na cara." O gordo
parou, abaixou a mão levantada, estreitou os olhos e gritou:
"Espere, garota! Quero domar você...
guarda! A porta se abriu e os soldados marcharam para
dentro
novamente.
'Levem esses dois homens embora. Campo de Trabalho C!
Sem provisões para os primeiros cinco dias. Você é gordo o
suficiente. Os
homens de Penomat se deixaram levar sem resistência. A
porta se fechou atrás dos soldados e seus prisioneiros. O gordo
estava sozinho com Ivsera, Ivsera temia que logo chegasse o
momento em que ela teria que fazer uso da arma que havia
capturado secretamente. O gordo sorriu. "Estamos sozinhos
agora, garota," ele disse suavemente. "Você sabe o que isso
significa?"
“Tudo o que sei”, Ivsera respondeu secamente, “é que o
Conselho de Bunker Sallon, ou qualquer governo que você
tenha aqui, irá responsabilizá-lo por violar o estatuto da lei
marcial.” O homem gordo a ouvira atônito. Então ele pegou
finalmente rindo alto.
'O Estatuto da Lei Marcial', ele balbuciou, 'tem cem anos!
Quem vai pensar nisso hoje? Não, garota, você é minha... e o
Bunker Sallon também é meu. Não há ninguém que possa me
responsabilizar.” Ivsera não pôde deixar de dizer: “Então Sallon
pertence a um contemporâneo
desagradável!” O gordo perdeu o bom humor por
um momento.
Aproximou-se de Ivsera e sibilou:
"Não me deixe bravo! Estou pronto para oferecer a você
uma vida como nenhuma mulher em Isan tem neste momento.
No entanto, também posso conseguir um que fará você desejar
nunca ter nascido. Você me entende?"
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Ivsera não perdeu a calma.
'Primeiro', ela disse, 'eu sou 'você' para você também,
não 'você', e segundo, eu renuncio ao primeiro tipo de
vida que você me oferece. Melhor morto do que com um
homem como você.
Era importante para ela - ela não sabia bem por quê -
para machucar o gordo. E ela conseguiu.
Ele explodiu. Espumando de raiva, ele agarrou seu braço
esquerdo, sacudiu-a de modo que seu cabelo caiu em um
emaranhado sobre seu rosto e gritou:
"Você vai me obedecer! Você vai me implorar para
deixá-lo viver! Ninguém desafiou Belal por mais de alguns
minutos!'
Em sua excitação, Ivsera achou fácil sacar a pistola.
Ela pressionou a
alavanca de segurança e demorou para ter certeza de
acertar o alvo.
Ela cometeu apenas um erro: julgou a mobilidade do
homem gordo por sua circunferência.
Belal viu a arma, caiu para o lado e, ao cair, arrancou a
pistola da mão de Ivsera.Ivsera gritou de raiva e decepção;
mas Belal rolou agilmente pelo chão, pegou a arma e se
endireitou com um sorriso malicioso.
"Então foi isso que eu quis dizer!", exclamou. "Onde
está o estatuto da lei marcial? Prisioneiro ameaça
comandante do bunker inimigo com arma escondida?”
Ivsera finalmente perdeu a paciência.
“Mate-me!” ela gritou para o homem gordo.
“Atira!” Belal apenas balançou a cabeça.
'Nenhuma menina. Você viverá. Ivsera investiu contra ele,
ambas as mãos levantadas para atacar.
Mas Belal jogou-os ligeiramente para trás. Ivsera caiu e
bateu com as costas na parede.
Como se ela tivesse feito um contato invisível, a porta
se abriu no mesmo instante.
Belal, que estava completamente ocupado com Ivsera,
ergueu os olhos surpreso.
Ivsera olhou para o homem alto e estranhamente
vestido que estava parado na porta e, após um breve olhar
ao redor, entrou completamente na grande sala de modo
que as duas portas se fecharam novamente atrás dele.
Ele tem olhos cinzentos, pensou Ivsera horrorizado.
Quem já viu olhos assim! A íris de Ivsera era avermelhada,
assim como todos os humanos que ela já vira.
Belal recuperou a compostura.
"Quem é você?", ele disparou para o estranho. "E como
você ousa entrar aqui..." O estranho acenou com a mão
negligentemente. 'Não se preocupe, meu
13
Amigo”, ele respondeu calmamente. 'Não ouso
absolutamente nada. Ouvi seus gritos no corredor e pensei
que talvez houvesse alguém aqui que precisasse da minha
ajuda.” Belal engasgou. O estranho teve
tempo de se curvar sobre Ivsera e levantá-la do chão
antes que Belal encontrasse as palavras novamente.
"Espere, rapaz! Em breve você vai perder a coragem!”
Ivsera o viu apertando uma série de botões em um painel
de controle em sua mesa.
O som das sirenes de alarme filtrava-se pela porta fechada.
O estranho ouviu. — Está ligando para o seu pessoal,
gordo? Isso é bom. Então eles podem ver imediatamente
como seu comandante é um miserável.
“Você está louco!” Belal trombeteou histericamente.
"Você estará morto em alguns momentos."
O estranho assentiu. "Ou você," ele respondeu
calmamente. Belal empalideceu. Sua confiança diminuiu.
Apoiando-se pesadamente na beirada da mesa, ele
perguntou: "Quem é você?" "De
que serve meu nome para você?" ele perguntou.
estranhos de volta. "Me chame de Perry, já chega."
Nesse momento a porta se abriu. Uma horda de homens
fortemente armados se preparou para entrar na sala.
“Atire nele!” Belal rugiu. “Ele me insultou!” Ivsera viu o
estranho que se autodenominava Perry girar. Ele ergueu
o braço direito e, como se dele emanasse uma força
misteriosa, os soldados ficaram parados na soleira da
porta. Até a voz rouca de Belal morreu.
"Não se apressem, pessoal!", aconselhou o estranho calmamente.
“Belal está mentindo. Ele molestou essa garota aqui,
embora ela seja uma prisioneira de guerra regular."
Ao fundo, Belal zombou. Ele estava acostumado com o
fato de que as acusações contra ele nunca eram levadas
a sério. Ele era Belal e Belal era infalível.
Tudo o que ele fez foi um benefício direto para o Bunker
Sallon. A posição de poder de Belal baseava-se nessa
visão.
Mas aqui ele viu como seu povo fez caretas pela
primeira vez e não ousou olhar para ele nem para o
estranho.
“Afastem-se, homens!” ordenou o estranho. “Aqui está
sendo julgado um homem que cometeu crimes
impunemente por anos.” Ivsera não podia acreditar no que
via: os soldados se viraram e voltaram para o corredor. A
porta se fechou atrás deles. Ela, Belal e o estranho
chamado Perry estavam sozinhos novamente.
Belal havia afundado em sua cadeira, incapaz de dizer
uma palavra.
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“Viu?” Perry sorriu. “Isso é o que acontece com quem fala
demais.” “Isso... isso...” Belal falou
arrastado. "... é impossível, você quer dizer? 0 não! Tudo
está indo bem.” Belal de repente lembrou que a palavra
“julgamento”
havia sido mencionada. Ele sentiu o poder misterioso do
estranho e percebeu que, se não fizesse nada, isso o afetaria.
"Eu... eu... me poupe!", ele implorou. “Eu não quero fazer
nada que você não goste.” Perry riu zombeteiramente. "De
repente? Não se preocupe, Belal, e não se preocupe. Você
pode manter sua vida suja para si mesmo.
Vou pegar essa garota e levá-la para Penomat. E se você
está tão ansioso para me fazer um favor, eu lhe dou um
conselho: deixe Penomat em paz... ou você vai ficar doente!”
Ivsera viu o sorriso malicioso que cruzou o rosto de Belal por
uma fração de segundo voou . O estranho também tinha
visto?
Meio sonhando, ela sentiu Perry pegar sua mão. "Venha!",
ele implorou. “Vamos deixar nosso amigo com seus
problemas.” A porta se abriu Ivsera e Perry saiu para o
corredor, Ivsera
olhou para trás. ela viu isso
Belal estava sentado imóvel atrás de sua mesa. - O choque
ainda o mantinha enfeitiçado ou ele era muito cauteloso para
mostrar com um movimento rápido o que estava prestes a
fazer.
3.
Perry caminhou pelo corredor como se não tivesse inimigos
no mundo inteiro. Um tempo se passou antes que Ivsera
superasse sua surpresa o suficiente para encontrar as
palavras novamente.
Apenas alguns homens desarmados os encontraram até
agora. Eles olharam para ela, mas não fizeram nenhum
movimento hostil.
As coisas seriam diferentes na frente do prato principal.
Havia mais soldados do que civis lá.
"Você..." pressionou Ivsera, "Quero dizer... você acha que
eles vão nos deixar sair livremente?" Perry sorriu para ela.
"Eu sei ," ele respondeu calmamente.
Não mais. Não foi o suficiente para satisfazer a curiosidade
ardente de Ivsera.
"De onde você é? Você não é um homem de Sallon, é? E
certamente nenhum de Penomat?
Você é de... Othahey?” Othahey
era o estado com o qual Heyatha havia rivalizado antes
do início da guerra.
Heyatha era o nome do estado cuja capital era Penomat
14
guerra.
Perry balançou a cabeça.
“Não, não sou de Othahey. Caso contrário, eu saberia tão
bem sobre os dois bunkers desta cidade?' Um pouco do
velho espírito
contraditório de Ivsera
agitado novamente.
"Não seria impossível", respondeu ela. “Pelo menos não
acho que Othahey seja estúpido o suficiente para não
comandar um serviço de espionagem.” Perry riu alegremente.
'Tu podes estar certo. Mas ainda não sou de Othahey.” Ele
não revelou de onde realmente veio.
Dois minutos depois, eles viraram no corredor principal.
Perry foi direto para o elevador. O que Ivsera temia aconteceu
alguns momentos depois. Uma patrulha militar, composta por
cinco soldados fortemente armados com braçadeiras brancas,
estava no caminho de Perry. Perry, no entanto, não parou
até colidir com o soldado da frente e então gritou, e ainda por
cima: "Gordinho, você não pode sair do caminho?" O soldado
parecia ter senso de humor. . De arma em punho, deu um
passo para
trás, olhou Perry de cima a baixo, que era uma cabeça
mais alto que ele, e riu: — Com licença, general. Mas
mesmo assim, você faria a gentileza de me dizer quem você
é? Ou você tem identidade? Perry balançou a cabeça.
'Não, meu amigo, não tenho identidade.
Seu superior é o capitão Feriar? Leve-nos até ele!” Ivsera se
maravilhou, e o soldado também. Os soldados Sallon não
usavam uniformes. Era impossível para um estranho adivinhar
quem estava sob o comando de quem, mesmo que soubesse
os nomes dos oficiais.
A patrulha se virou e marchou pelo corredor principal em
direção ao elevador, Perry na frente, com Ivsera logo atrás.
O estranho havia se tornado estranho para ela.
Feriar tinha seus aposentos perto do elevador.
Quatro soldados se posicionaram em frente à porta, o quinto
conduziu Perry e Ivsera para a pequena sala.
Feriar deu um pulo ao ver Ivsera. Ele não prestou atenção
em Perry.
ele se maravilhou. “Você se livrou de Belal tão rápido?”
Ivsera assentiu e apontou para
Perry. Feriar olhou para o homem alto.
"Quem é você?" ele perguntou desconfiado.
Perry sorriu.
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“Alguém que não tem identidade e ainda quer deixar o
bunker sem ser molestado... com esta senhora.” Feriar
engasgou.
"Ela é uma prisioneira!", ele deixou escapar.
Ele abriu a boca para chamar o guarda; mas Perry parou
com um rápido aceno de mão.
"Pare com a gritaria!", disse ele bruscamente.
— Vejo que você é um homem sensato.
Por que você quer trabalhar para aquele Belal imundo? Feriar
ficou boquiaberto. “Está vendo...?” “Exatamente. Eles odeiam
a autocracia
de Belal, não apenas por princípio, mas também porque
Belal usa seu poder para ganhos pessoais.” Ele falou
rapidamente, não dando a Feriar tempo para responder.
"Vou te fazer uma sugestão: Venha comigo para Penomat!
Eu garanto que nada vai acontecer com você.
As palavras pareceram exercer uma estranha compulsão
em Feriar. Ele não parecia muito confiante quando tentou
argumentar: "Mas Penomat já
faz algumas horas..." "Eu sei. Nós estamos indo
para o bunker
recaptura. Isso é trabalho para você? Feriar assentiu.
“Tudo bem, eu vou com
você!” Ivsera pensou que ela estava sonhando. Não
poderia ser. Um homem solitário, desarmado, ao que parecia,
vagava livremente em um bunker cujo comandante despótico
ele havia insultado mortalmente.
Ele superou os obstáculos de tal
forma que com poucas palavras persuadiu os oficiais
responsáveis que estavam em seu caminho a desertar.
Mas foi assim. Feriar pegou sua arma e disse aos guardas
que estava levando os dois estranhos de volta para Belal.
Então ele virou à direita, em direção ao poço do elevador.
O carro do elevador demorou quinze minutos para chegar.
Estava vazio quando a porta se abriu. Perry deixou Ivsera e
Feriar embarcarem primeiro. Ele viu Feriar alcançar o botão
superior da barra de segurança e gritar: “Ao contrário, meu
amigo! Queremos descer! Feriar olhou-o
espantado.
“Não tenho intenção”, explicou Perry, “de caminhar por
território contaminado por horas. É mais fácil passar pelo
novo túnel! Feriar obedeceu e apertou o botão mais baixo.
O elevador começou a descer lentamente.
Eles haviam passado cerca de quatro andares quando,
na parede dos fundos da cabine, logo abaixo do teto, um
15
sinal vermelho piscou. Uma campainha soou ao mesmo
tempo, e do lado de fora veio o lamento estridente de
inúmeras sirenes.
Feriar estremeceu.
“Alerta!” ele engasgou.
Perry assentiu com indiferença.
'O que você esperava? Que Belal nós
desimpedido?"
Um segundo depois, uma voz metálica soou no alto-falante
do elevador: “Atenção! Alarme para todos os andares! Dois
prisioneiros importantes escaparam. Eles são uma mulher
que veio do bunker de Penomat e um estranho que foi pego
na superfície.
Ambos os prisioneiros são condenados à morte por corte
marcial comum e devem ser trazidos vivos ou mortos.' Seguiu-
se uma descrição dos dois
prisioneiros, observando que Belal, de quem sem dúvida
veio, ficou um pouco sobrecarregado com a agitação. isso no
que dizia respeito a Perry.
Pelo menos Ivsera achava que ninguém o reconheceria da
conta de Belal. Suas roupas, embora estranhas, eram muito
mais banais do que Belal havia descrito.
Feriar ficou inquieto.
“Você sabe quantos pistoleiros temos em Sallon?” Perry
sorriu.
“Espere... cinco mil e quinhentos, certo?
Quase oitenta por cento dos homens entre quinze e cinquenta
anos.
Feriar ficou maravilhado.
— Mas você sabe — continuou Perry — onde essas
pessoas estarão procurando por nós? Perto da fechadura do
chão!
*
Perry estava certo. O elevador chegou ao andar inferior
sem problemas. O corredor em frente ao poço estava vazio.
Sem hesitar, Perry tomou o caminho da direita.
"Guarde sua arma!", aconselhou Feriar no caminho. “Posso
cuidar de nós três, e não queremos derramar sangue.” Feriar
obedeceu sem dizer uma palavra, Ivsera
começando a pensar que desde que vira Perry estivera
sob um feitiço estranho. Perry tinha poder sobre os
pensamentos e desejos das pessoas ao seu redor?
Ela então se examinou. Mas ela não podia dizer que
alguma coisa havia mudado.
Machine Translated by Google
O corredor terminava de repente em frente a uma antepara
nua e cinza-clara. Mas Perry não ficou constrangido. Ele abriu
a última porta à direita e, para surpresa de Ivsera, revelou uma
sala além dela que parecia e tinha duas portas como a sala
correspondente no Bunker Penomat que Killarog havia mostrado
a ela um tempo atrás.
A maneira como Perry se acomodava era admirável. Sem
hesitar, ele caminhou até os dois guardas de cada lado da
segunda porta e exigiu: "Deixe-nos passar! A caminho de
Penomat em uma missão importante!” Um dos dois soldados
parecia não ter escrúpulos; o outro, porém, baixou a espingarda
de modo a
bloquear a porta e disse desconfiado: 'O comandante Belal
procura uma mulher e um estranho, ambos condenados à
morte.
Conheço o capitão Feriar... mas vocês dois são os outros
refugiados?
Perry enfiou a mão no bolso do terno. Ele fez isso
casualmente, parecendo um pouco irritado, como se estivesse
cansado de ter que mostrar sua identidade. Aparentemente, os
dois guardas não estavam pensando em nada além da carteira
de identidade.
Mas o que Perry finalmente produziu foi algo não muito
diferente de uma pequena pistola. Ivsera não podia ver o que
Perry estava fazendo com ela, mas no mesmo momento um
espasmo de dor atravessou seu crânio, os dois soldados
caíram sem vida no chão. Eles nem tiveram tempo de gritar,
Ivsera estremeceu.
“Vá em frente!” Perry disse calmamente. 'É uma pena que eles
tenham sido tão suspeitos. Você não ficará acordado por duas
horas; mas primeiro alguém os encontrará... e então eles
saberão onde nos procurar."
"Eles... não estão mortos?" Ivsera gaguejou, enquanto
Perry abriu a porta. Perry riu.
"Não. Como eu disse, eu não derramo sangue quando
pode ser evitado."
A passagem era mais larga e mais alta do que aquela que
Killarog havia avançado de Penomat, e Ivsera estava
começando a entender que a 'guerra do túnel', como ela a
chamava, havia sido um empreendimento há muito planejado
por Sallon. Levou pelo menos um ano para escavar tal túnel
por vários quilômetros.
O corredor estava bem iluminado. Podia-se ver que, além
dos dois guardas agora inconscientes, não havia ninguém por
perto. Ivsera interpretou isso como um mau sinal, para Penomat,
é claro. Se a luta ainda estivesse acontecendo, o túnel estaria
repleto de homens armados.
16
Perry saiu rapidamente, Ivsera observou enquanto Feriar
olhava o homem estranho várias vezes, como se estivesse
tentando se decidir. Ele não parecia ser capaz de fazer isso,
porque de vez em quando balançava a cabeça emburrado e
murmurava algo incompreensível para si mesmo. Ivsera o
entendia porque sentia o mesmo: o estranho a salvou de uma
situação perigosa e estava obviamente no caminho certo para
oferecer cheque ao regime despótico de Sallon. Essas eram
coisas pelas quais agradecer. Mas, por outro lado, ele parecia
estranho com seus conhecimentos e habilidades.
Por exemplo, a arma com que ele matou os dois guardas, o
que era aquilo? Ela não havia matado, apenas recobrado a
consciência. Ivsera tinha certeza de que nunca houve tal arma
em Isan.
A conclusão que ela queria tirar disso era aventureira; o
estranho não era de Isan. Ele era de outro mundo!
Antes do início da guerra em Isan, os dois estados de
Othahey e Heyatha fizeram esforços para conquistar o espaço.
Por causa da hostilidade entre os dois estados, tornou-se uma
corrida obstinada. Depois que vários satélites já estavam
orbitando Isan, o lançamento do primeiro foguete espacial real
era iminente em ambos os lados. Em ambos os lados, o alvo
do míssil era Wilan II - o mais externo dos dois planetas que
orbitam Wilan.
Mas a guerra interveio e destruiu tudo o que havia sido
criado até então. Só havia uma coisa que ele não conseguira
destruir: o conhecimento humano de que as viagens espaciais
eram possíveis e até necessárias, que poderia haver outros
seres em outros mundos, talvez inteligentes, e que se deveria
tentar contatá-los. Perry era um ser assim?
Após três horas de caminhada - eles encontraram alguns
soldados dispersos, mas não houve dificuldades - Perry
forneceu novas evidências de seu conhecimento sobrenatural.
Ele parou e perguntou:
"Você não disse que um túnel semelhante foi cavado de
Penomat na direção de Sallon?" A pergunta foi dirigida a
Ivsera. A jovem se assustou. Ela tinha certeza de que nunca
havia falado sobre o túnel - exceto para Killarog, e ele estava
morto.Perry poderia ler mentes? "N-não..." ela disse hesitante,
"...eu não disse nada sobre isso, mas existe tal passagem"
Perry sorriu.
“Onde?” Ivsera descreveu a localização do túnel com a
maior precisão possível. Perry ficou bastante pensativo por um
tempo. Então ele apontou para a esquerda
Machine Translated by Google
parede da veia e disse: "Se perfurarmos
aqui em um ângulo de cerca de dez graus em relação à
horizontal, devemos atingir a veia Penomat a cerca de trinta
metros de distância, não é?" Ivsera não sabia. Além disso,
parecia-lhe uma consideração muito teórica, porque quem
queria perfurar uma passagem de conexão agora e a que
propósito deveria servir?
– Porque é melhor para nós – explicou Perry de imediato –
que nos tornemos um pouco invisíveis.
Muita gente está atrás de nós!” Ivsera e Feriar olharam em
volta. Mas o túnel estava vazio atrás deles como sempre esteve
guerra.
Perry enfiou a mão no bolso e entregou a Feriar a pequena
arma que havia usado para atordoar os dois guardas antes.
Para fazer isso, ele apontou para o túnel.
'Se você vir algo lá', explicou ele, 'aponte o cano da arma
para ele e aperte o botão vermelho. Isso vai manter a gangue
longe de nós. Verifique o outro lado de vez em quando; Belal
provavelmente vai querer nos encurralar.
Não houve objeção à sua instrução.
Feriar cuidadosamente pegou a estranha arma e olhou para
ela. Ivsera estava ao lado dele e por sua curiosidade ela perdeu
de onde Perry tirou o estranho dispositivo de cano longo, que
de repente ele segurou em suas mãos e apontou contra a
parede do corredor esquerdo.
No entanto, ela viu um amplo brilho esverdeado em forma
de funil sair do barril e atingir a parede. Mas a parede se
dissolveu. Em questão de segundos, o leque verde havia criado
um buraco profundo, e a rocha atomizada ondulava pela
passagem de ambos os lados como pesadas ondas de gás.
Perry estava totalmente focado em seu trabalho.
Ainda assim, ele parecia sentir os olhares surpresos de Ivsera
e Feriar.
"Cuidado, Feriar!", aconselhou. “Caso contrário, eles virão
sem que percebamos!” O misterioso
raio verde trabalhava silenciosamente e com uma velocidade
incrível, Ivsera assistia com espanto, mas então ela se distraiu.
Da direção do bunker de Sallon vieram gritos e passos pelo
corredor. À luz das lâmpadas, soldados podiam ser vistos
correndo pelo túnel. Perry, embora bem encostado na parede,
pareceu notá-la. Ele gritou para Feriar, 'Apenas segure-os por
alguns momentos, então
Estamos prontos!"
17
Tremendo - menos de medo dos soldados do que da arma
desconhecida que segurava na mão, Feriar apontou o cano
curto e atarracado para os lutadores de Sallon, que já o haviam
reconhecido e a Ivsera e os atacaram com gritos raivosos.
"Atire!" Ivsera gritou ansiosamente.
Feriar puxou o gatilho. O impacto do tiro, que foi instantâneo,
foi maior do que ele imaginava. Como se as pessoas tivessem
batido em uma parede com força total, elas foram jogadas para
trás e caíram inconscientes no chão.
É verdade que os que vinham atrás não entendiam o que
havia acontecido com os da frente; mas eles entenderam o
perigo. Eles se esconderam atrás dos corpos dos inconscientes
e levantaram seus rifles. Feriar hesitou. "Cuidado!", gritou
Ivsera. "No chão!"
Ela caiu para a frente no momento em que as armas ali
começaram a latir.
Feriar parou e levantou a arma novamente. Ele puxou o gatilho,
silenciando outra seção do grupo Sallon. Apenas alguns tiros
ecoaram pelo corredor.
Ivsera ouviu os projéteis contra as paredes
bater e uivar como um ricochete.
Alguns pedaços brilhantes de metal caíram no chão bem na
frente dela, rolaram um pouco preguiçosamente e então
pararam. Incrédulo, Ivsera pegou um deles. Era um projétil de
rifle, e alguma força incompreensível fez com que interrompesse
seu vôo e caísse impotente no chão.
Como se atravessasse uma parede grossa, ela ouviu a voz
de Perry: "Vamos! Estou pronto.” Feriar ainda estava de pé,
com os olhos fixos no inconsciente deitado mais adiante no
corredor.Ivsera teve que usar uma força suave para empurrá-lo
para dentro do túnel lateral que Perry havia quebrado.
Ivsera percebeu com espanto que o túnel já tinha vinte
metros de comprimento. Perry parou na antepara e acenou
para eles.
"Queremos bloquear o caminho deles!", gritou.
"Depressa!" Feriar
despertou de seu estado rígido e caminhou rapidamente
fora de.
“Chegue mais perto!” Perry implorou.
Então ele nivelou sua arma de cano longo contra o teto do
túnel que ele mesmo havia perfurado.
Ao cortar fendas finas na rocha com um jato bem focado, ele
fez com que a parte frontal do túnel desmoronasse em apenas
alguns momentos.
Eventualmente, a passagem lateral foi completamente preenchida,
exceto por um comprimento de cerca de quinze metros.
Machine Translated by Google
"Então", riu Perry. “Acho que vão levar pelo menos
três dias para limpar os escombros!” Então ele
continuou a
trabalhar e, pouco depois, a última seção fina da
parede que separava o túnel da passagem de Penomat
desabou.
A fuga foi bem-sucedida. O corredor estava vazio.
Ou o pessoal do Sallon ainda não o tinha visto, ou,
mais provavelmente, não estavam prestando atenção
nele porque ele não era útil para eles de qualquer
maneira.
* Perry enfiou a mão em um dos bolsos, e seu terno
No andar mais baixo de Penomat,
surpreendentemente, havia apenas dois guardas
parados na saída do corredor do salão. O corredor de
Sallon levava diretamente ao antigo quarto de
Havan.Ivsera se perguntou o que Augen Havan estaria
fazendo quando a parede desabou atrás dele e os
soldados de Sallon irromperam pelo buraco.
Perry derrubou os dois guardas com um único tiro
e, com a ajuda de Feriar, levou-os para uma sala
adjacente. Ele comentou que a energia do tiro foi
suficiente para mantê-los inconscientes por dois dias
e que seria benéfico se não fossem descobertos com
antecedência.
Feriar olhou sério para Perry depois de dizer aquilo
tive. Ele hesitou um pouco, depois disse:
“Temos uma grande dívida de gratidão com você e
também sabemos que você é algum tipo de ser
superior em Isan. Mas ficaríamos mais à vontade se
você nos dissesse o que está planejando fazer e, mais
importante, por que está planejando fazê-lo. Perry assentiu. John Marshall assumira o cargo de Perry Rhodan,
"Bom. Posso responder facilmente à primeira
pergunta: quero recapturar o bunker Penomat. Parte
da resposta para a segunda pergunta é que, se Belal
mantém o bunker de Penomat, então o primeiro passo
é dado para fazer de Belal o poder número um em
Isan. Porque não há, tanto quanto eu sei, nenhum
outro lugar em Isan onde dois bunkers estejam tão
próximos e, portanto, nenhum homem além de Belal
que comanda dois bunkers. Belal tentará obter todo o
poder em Isan e, sendo o mais poderoso para
começar, ele terá sucesso.” Perry fez uma pausa e
sorriu um pouco zombeteiramente.
“Mas como Belal quer espalhar o sistema de
ditadura sobre Isan, devemos detê-lo.” Feriar assentiu
gravemente. "E a outra parte da resposta?", perguntou
Ivsera.
'Precisamos ficar juntos mais um pouco para que
eu possa lhe dar a resposta completa.
18
Ainda não temos tempo para isso." Feriar interveio:
"Você tem um conjunto de armas à sua disposição
que lhe dá superioridade absoluta sobre todo e
qualquer oponente. Mas você também acha que pode
sobrecarregar a tripulação do saloon de pelo menos
mil deste bunker? Quero dizer: construir um bunker é
complicado. É quase impossível para um indivíduo
acompanhar as coisas. Perry sorriu com indulgência.
"Isso não vai me causar nenhum problema, acredite
em mim", respondeu ele.
peculiar tinha alguns deles. Ele trouxe uma coisa
plana, quadrada e não maior do que alguém poderia
esconder confortavelmente em sua mão.
Ivsera o ouviu dizer algumas palavras, segurando
o pequeno aparelho perto de sua boca, Ivsera não
entendeu as palavras.
No entanto, como havia apenas um idioma em Isan
e o termo "língua estrangeira" era completamente
desconhecido, Ivsera interpretou essa observação
como prova de que Perry deve realmente vir de um
mundo estranho.
Evidentemente, Feriar estava longe de chegar a tal
conclusão. Ele olhou para Perry incrédulo enquanto
falava no dispositivo e ficou chocado quando de
repente uma voz estranha se tornou audível, que,
como Perry, falava uma língua estrangeira.
*
enquanto Rhodan cuidava dos rumos da empresa,
sobre os quais ficara sabendo ao ouvir as conversas
de Killarog.
A transmissão que tanto surpreendeu Ivsera e
Feriar também foi dirigida a Marshal.
Marshall recebeu um breve relatório da situação e a
instrução:
"Arme-se com um desintegrador e um termoradiador
e venha aqui. Queremos enrolar o bunker de dois
lados.
Laury fica com Rodrigo. Entendeu?”
“Exatamente. Manterei contato com o senhor. — Ótimo
— concluiu Rhodan. "Tente não matar ninguém!"
*
A retomada do bunker de Penomat não passou de
uma farsa. Perry andava pelos corredores,
deslumbrante com seu misterioso
Machine Translated by Google
arma o que quer que surgisse em seu caminho. Coube
a Feriar e Ivsera separar as pessoas de Penomat e
Sallon umas das outras até que recuperassem a
consciência e amarrar o último.
Perry já havia fechado as bocas de ambos os túneis
de tal forma que, pelo menos no subsolo, nenhum outro
suprimento de pessoas ou material poderia entrar em
Penomat vindo de Sallon.
Penomat consistia em um total de cem andares.
Perry não levou mais de uma hora para limpar o chão
com sua arma de longo alcance.
De vez em quando, com a ajuda do pequeno aparelho
quadrado, ele conversava com outro homem em sua
língua estrangeira. Sobre o conteúdo das breves
conversas, ele apenas informou a Ivsera e Feriar que
um amigo havia começado a limpar o bunker por cima
e que logo o encontrariam, por volta do quinquagésimo
andar.
Quase mais surpreendente do que o evento em si foi
a perseverança com que Perry realizou seu trabalho.
Quando dez andares foram limpos, Feriar teve que ser
substituído por um homem de Penomat porque estava
tão cansado que não conseguia mais ficar de pé. Dois
andares depois, Ivsera desistiu depois de encontrar um
substituto para Perry na linha do redespertado tinha
preocupado.
O próprio Perry, no entanto, não mostrava sinais de
exaustão. Ele parecia ter acabado de acordar de um
sono revigorante, Ivsera estava envergonhada na frente
dele, mas enquanto ela ainda estava envergonhada,
seus olhos se fecharam.
Quando ela acordou, estava um silêncio mortal ao seu redor.
A maioria dos atordoados recobrou a consciência; mas
como não tinham ideia do que havia acontecido, ficaram
calados. O povo capturado de Sallon fez tentativas
ocasionais de se libertar de suas amarras ou de sair
das masmorras com portas de aço, mas não conseguiu
nada. Então eles finalmente se resignaram ao seu
destino.
Alguns se lembram de ter visto Ivsera acompanhada
pelo homem que causou toda a confusão com sua arma
sinistra, Ivsera foi cercada de perguntas assim que se
levantou. Mas, em vez de responder, ela correu para o
elevador mais próximo e subiu as escadas para procurar
Perry.
Ela o encontrou no quadragésimo oitavo andar. Com
ele estavam Feriar e um segundo homem que tinha
olhos tão alienígenas quanto Perry e empunhava o
mesmo tipo de arma.
Perry sorriu para a jovem.
"Está tudo acabado", declarou. »O bunker está em nossas
mãos Ivsera - este é meu amigo Marshall.
Sem ele teríamos que esperar mais algumas horas
19
Trabalho! Ivsera baixou a cabeça para Marshall,
Marshall deu-lhe uma risada amigável.
“Imagine”, continuou Perry, “que havia outro bolsão
de resistência em Penomat. Um punhado de jovens se
defendeu com poucas armas contra o ataque dos
lutadores de Sallon. Eles estavam escondidos nos
laboratórios químico-biológicos. Ivsera se animou. “Você
sabe o nome deles?” ela perguntou.
"Dois disso. Um se chama Ther, o outro Irvin.” Ivsera gritou
de alegria. “Ther e Irvin!
Meu Deus, os pobres coitados!”
“Sim, eles mal conseguiam se levantar de fome. eu
os peguei imediatamente
pegue algo para comer. A propósito: a questão das
provisões parece ser o nosso principal problema de
qualquer maneira. Seu povo está desnutrido, sem
exceção. Não há mais suprimentos? Ivsera balançou a
cabeça, desanimado.
“Não, nada.” Perry parecia imperturbável.
“Bem, então temos que conseguir alguma coisa.”
Não parecia incomodá-lo onde ele poderia conseguir
provisões suficientes para pelo menos dez mil pessoas
famintas. Feriar falou. 'Perry pretende colocar Sallon
em suas mãos também. O que você acha disso? Ivsera
abriu as mãos. “Ele provavelmente poderia tomar todos
os bunkers de Isan se quisesse.” Perry balançou a
cabeça.
“Eu não me importo com o bunker; Estou preocupado
com Belal.” Ivsera sentiu que agora era supérflua na
política. Alguém mais poderoso assumiu o controle e
qualquer tentativa de ajudá-lo ou resistir a ele parecia
ridícula.
Com a aprovação de Perry, Ivsera ordenou a alguns
homens de Penomat que despissem os prisioneiros até
o essencial e levassem as roupas para o laboratório.
Ela estimou que, dessa forma, seria capaz de fornecer
uma ração diária completa para todos os cidadãos de
Penomat. Isso foi o suficiente para manter as pessoas
esperando até que Perry finalmente trouxesse ajuda.
No laboratório ela conheceu Irvin, e Ther Irvin a
abraçou com entusiasmo que ele nunca teria ousado
antes e gritou: "Garota, como
estou feliz em vê-la novamente!" Ivsera quebrou o
abraço e olhou para ele que Irvin havia mudado desde
que ela o vi pela última vez. Aparentemente, foi preciso
muito esforço para transformar o jovem em um homem
de verdade.
"Ouvi dizer que você se tornou um herói", disse ela.
Irvine riu.
"Não por vontade própria", respondeu ele.
Machine Translated by Google
'Este motorista de escravos', apontando para Ther, 'de
repente entrou aqui com três homens, colocou um rifle na
minha mão e gritou: O pessoal do Sallon está chegando!
Atire neles ou atiro em você!
Atiramos nos quatro. O que mais eu teria? Fizemos
algumas granadas de mão com os produtos químicos que
temos aqui e pegamos um pouco de ar. Poderíamos ter
nos abraçado por toda a eternidade se não fosse pela
fome. Mas o estranho homem milagroso veio bem na hora.
Quem é ele afinal?” Ivsera explicou a ele que ela sabia tão
pouco quanto ele.
“Ele está limpando Sallon agora, não é?” Ther rosnou
de repente. “Espero que ele encontre o traidor Havan entre
eles.” Ivsera se virou. "Havana? Um traidor? — Você não
sabia
disso? — perguntou Irvin. “A Havan tinha um contrato
com a Sallon há alguns anos. Aparentemente, Belal
prometeu a ele que depois que Penomat fosse conquistado,
ele seria nomeado uma espécie de governador. Não é por
acaso que a Gangue Sallon acabou de sair do quarto de
Havan.” Ivsera gemeu. Havan - um traidor! Ela sempre o
creditara por ser egoísta, obstinado e intrigante sobre uma
série de coisas. Mas que ele se tornaria um traidor...!
De repente, ela se lembrou das últimas palavras que
ouvira dele:
" Ainda temos um conselho...!"
Então foi isso que ele quis dizer.
Ivsera estremeceu ao pensar no destino que aguardava
Havan se ele fosse pego.
De acordo com os estatutos da lei marcial em vigor em todos os
bunkers, a traição acarretava apenas a pena de morte.
Ela afastou o pensamento de si mesma e olhou para as
fileiras de dispositivos brilhantes. Seus olhos caíram sobre
a pilha de roupas saqueadas que os coletores haviam
empilhado em um canto.
“Comece a trabalhar!” ela ordenou a Irvin. "Nós
preciso de algo para comer!”
4.
A intenção original de Perry Rhodan não era de forma
alguma interferir no curso dos acontecimentos em Isan.
Rhodan escapou com dificuldade do mundo arara
Tolimon em seu iate de luxo, do rato castor Gucky, dos
mutantes Laury Marten e John Marshall e finalmente do
Conde Rodrigo de Berceo, que havia sido libertado do
Zoológico Galáctico.
Marshall e Laury foram encarregados de pesquisar o
segredo da droga em Tolimon que retardava a decomposição
celular e nada
20
era tudo menos um verdadeiro elixir da vida.
Laury conseguiu entrar no Zoológico Galáctico, onde as
araras abrigavam criaturas de toda a galáxia conhecida.
Um dos internos do zoológico, classificado como nível de
inteligência C de acordo com a classificação arcônida, era
o conde Rodrigo de Berceo, que veio da Terra do século
XVII.
A culpa de Laury foi que ela se apaixonou por ele e, em
sua paixão, fez coisas que deixaram as araras desconfiadas.
Rhodan teve que intervir. Ele ainda não havia conseguido
encontrar a fórmula estrutural do elixir da vida, mas pelo
menos conseguiu libertar os dois mutantes e o infeliz
Rodrigo e escapar de Tolimon com eles.
Além disso, Laury conseguiu roubar uma ampola do
precioso elixir da vida.
Uma série de saltos de transição levou o iate para fora
do alcance dos navios que o perseguiam.
A embarcação estava, portanto, fora de todas as rotas
marítimas. Rhodan havia planejado passar cerca de quatro
semanas na companhia do sol azul do sistema estelar
duplo e deixar que a caça ao iate do inspetor arcônida
Tristol desse em nada durante esse período.
Ele não deixou de reconhecer que os eventos em
Tolimon poderiam ter chamado a atenção dos positrônicos
centrais do Império Arcônida. Se obtivessem informações
suficientes sobre o incidente de Tolimon, corriam o risco
de chegar à conclusão de que apenas Perry Rhodan
poderia ser o responsável. Mas Perry Rhodan devia ser
considerado morto para os positrônicos. Da mesma forma,
a crença tinha que ser mantida de que a Terra havia sido
destruída e a humanidade exterminada por um ataque
Springer mais de cinquenta anos antes.
Somente por meio desse engano a Terra no final do
século XX conseguiu escapar da perseguição dos Springers
e da inveja da Central Positronics. Mas o sucesso da
manobra estava agora, cinquenta e seis anos depois, em
jogo.
Cinquenta e seis anos foram suficientes para fazer da
Terra um mundo que pudesse se manter na luta das
potências galácticas? Era hora de desistir do jogo de
esconde-esconde?
Rhodan acreditava, mas não tinha certeza. Então
preferiu deixar que os perseguidores voltassem a perder
seu rastro.
Quando pousaram em Isan, os dispositivos detectaram
níveis anormalmente altos de radioatividade no ar.
Ruínas em vários pontos dos dois principais continentes
que compunham a massa de terra indicavam que uma
guerra nuclear estava se aproximando.
Machine Translated by Google
deve ter ocorrido aqui há alguns anos.
Depois que o iate KOOS-NOR pousou, Rhodan
ouviu a conversa entre Killarog e seu povo. Ele havia
dado a Gucky, o rato castor, a tarefa de vasculhar a
superfície do planeta em busca de outros sobreviventes
da guerra. Gucky usou seus dons parapsíquicos e
paramecânicos de teletransporte e telepatia para
resolver a tarefa.
O próprio Rhodan foi examinar os dois bunkers
próximos. Ele se meteu em uma situação que o obrigou
a intervir.
E agora, dois dias de Isan após sua primeira
aparição, ele tinha os dois bunkers firmemente em suas
mãos e recebeu a notícia de Gucky de que havia um
total de onze desses bunkers intactos em Isan.
Outras cinco foram localizadas no exato ponto zero das
grandes bombas e não resistiram ao uso excessivo.
A população total de Isan, ou Planeta de Perry, era
assim de cerca de cem mil.
Perry Rhodan agora sabia que antes da guerra eram
três bilhões.
* intervir, Belal percebeu que sua cautela anterior não
Tomar o bunker Sallon, embora tenha ocorrido sem
problemas, foi insatisfatório para Rhodan e Marshall,
pois nem Belal nem o traidor Havan foram encontrados.
Eles haviam desaparecido e com eles, como Rhodan
foi informado de vários lugares, cerca de cem homens
fortemente armados.
Rhodan inicialmente acreditou que poderia facilmente
encontrar Belal e Havan e forçá-los a capitular.
Descobriu-se, no entanto, que eles não estavam
escondidos em nenhum dos dois bunkers ou em
qualquer lugar acima do solo.
Rhodan estava convencido de que o Bunker Sallon
ainda tinha uma ramificação ou um túnel que conduzia
à saída no subsolo, sobre o qual apenas Belal e alguns
de dentro foram informados.
Um interrogatório intensivo dos prisioneiros revelou
que nenhum dos iniciados havia ficado para trás.
Então Rhodan era dependente de Belals e
Encontrando a rota de fuga de Havan por iniciativa própria.
Ele ainda não acreditava com um pensamento que
A fuga de Belal poderia colocá-lo em perigo. No entanto,
como pretendia limitar sua permanência em Isan, ele
queria garantir que, mesmo após sua partida, Havan e
Belal não representassem mais uma ameaça à jovem
democracia de dois bunkers.
*
21
Olhando para Belal, não dava para saber se ele
estava mais ou menos em apuros. Ele era o tipo de
pessoa que não achava que uma situação era
desesperadora até ter uma faca no peito e as mãos
amarradas. Por último, mas não menos importante,
essa atitude em relação ao destino fez de Belal um
oponente perigoso.
"Então, o que você pode dizer sobre isso?" ele perguntou
rispidamente para o homem mais velho parado na frente dele.
O homem era Malanal, cientista natural, um gênio
em sua área. Belal cuidou dele cedo porque acreditava
que um dia poderia usá-lo e tinha um amplo laboratório
equipado com equipamentos valiosos montados para
ele com recursos do bunker de Sallon. As salas onde
ficava o laboratório foram esculpidas na rocha cerca de
um ano após a guerra e receberam duas entradas
secretas. Os homens e mulheres que faziam esse
trabalho pertenciam aos guarda-costas de Belal, em
quem ele confiava implicitamente, ou haviam
desaparecido em um dos campos de trabalhos forçados
e nunca mais voltaram.
Quando o estranho chamado Perry começou a
fora em vão. Ele se retirou para o laboratório com seu
guarda-costas e seu confidente Havan e tinha certeza
de que não seria descoberto lá, pelo menos por
enquanto.
Isso foi o suficiente para ele. Belal não tinha intenção
de permitir que Perry ficasse no comando por muito tempo.
E Malanal teve um papel importante em seus planos.
Malanal abriu as mãos para indicar que não poderia
fornecer informações completas e válidas.
'Eu enviei dois de seu pessoal, Belal
...«
“Espero que não”, Belal interrompeu com raiva, “que
eles foram notados do veículo?” “Não. Você foi trabalhar
com cuidado.
Eles não saíram pela saída superior, apenas jogaram
uma série de pedras pelo buraco no veículo.” Belal
franziu a testa.
“E que bobagem é essa?”
“As pedras ricochetearam a alguns metros da lateral
do veículo como se fossem uma parede invisível e
caíram no chão. Aqui temos o mesmo fenômeno que
nos relataram os perseguidores do cativo Ivsera e do
capitão Feriar: os estranhos sabem construir um campo
protetor ao seu redor, que não é penetrado por
nenhuma matéria.
Machine Translated by Google
Belal olhou para
a frente.
“Portanto, é completamente impossível, o veículo
ele finalmente perguntou.
Malanally balançou a cabeça.
“Não totalmente, na minha opinião.”
Belal ficou impaciente.
“Então fale!” Malanal
curvou-se ligeiramente.
'O estranho que se autodenomina Perry', explicou
ele, 'finalmente retornará ao seu veículo.
Como ele mesmo consiste em matéria, não poderá
entrar sem que os campos protetores sejam apagados
no momento. Se conseguíssemos colocar o veículo
sob fogo pesado agora, provavelmente poderíamos
destruí-lo.” Belal fez uma careta.
" Eu não quero destruí-lo", ele gritou. “Eu quero
danificá-lo para que eu possa remover mais alguns
dispositivos.”
Malanal concordou com a cabeça.
— Isso também, Belal. Depende da força do
bombardeio. Não é da minha conta.” Belal
se levantou.
"Bom. Vou providenciar tudo o que for necessário.
Acho que dois lançadores de foguetes de três
polegadas são suficientes para demolir o veículo o
suficiente para matar ou incapacitar os alienígenas.
Colocarei meus homens na saída superior
imediatamente. Que sorte o estranho ter caído
exatamente onde estava!” Ele
saiu da sala sem que Malanal entrasse.
para conceder outra palavra.
A ala secreta do laboratório do Bunker Sallon
consistia em um único corredor e um total de vinte
salas contíguas. Cinco deles foram destinados a
alojamentos para os cientistas empregados aqui, os
outros foram montados como laboratórios.
Nos sete anos desde a sua criação, os cientistas de
Sallon avançaram na pesquisa aqui e alcançaram
resultados que Belal estava convencido de que outros
bunkers não possuíam.
Este movimento garantiu a supremacia absoluta de
Belal para o dia em que o povo de Isan pudesse
retornar à superfície de seu mundo e começar a se
estabelecer.
Em um dos vinte quartos, Havan de Bunker Penomat
foi alojado com três guarda-costas fornecidos por Belal.
Não porque temesse pela vida de Havan, mas porque
acreditava que Havan era muito parecido com ele para
ser confiável.
22
Havan tem estado muito mais desanimado do que
Belal desde a queda do Sallon Bunker.
Belal estava começando a pensar que realmente achava que
a situação era desesperadora.
Para seu próprio benefício, ele deu apenas uma
parte insignificante de sua conversa com Malanal e as
esperanças que o cientista lhe dera.
Havan assentiu melancolicamente para isso. Belal
então retirou-se para tirar uma soneca em seu próprio
quarto.
Havan se deu ao trabalho de manter a porta de seu
quarto aberta e vê-lo partir até ter certeza de que Belal
não voltaria.
Então ele se virou para seus três guarda-costas.
'Ele não me contou tudo, entende? Malanal contou-
lhe mais. Provavelmente existe uma maneira de
dominar o estranho.
eu tenho que saber. Você tenta experimentá-lo!
Você sabe o que pode esperar como recompensa.
Os guarda-costas assentiram obedientemente. Belal
poderia não ter dormido tão calmamente se soubesse
o quão bem Havan era em fazer seu próprio povo se
render com promessas e ameaças. A função que Belal
pretendia para os três guarda-costas não foi cumprida
desde aquela hora, quando Havan lhes prometeu que
daria a cada um deles um bunker e tripulação para
usar livremente assim que o estranho e Belal fossem
vencidos e com a ajuda de Malanal e seus feitos
técnicos trouxeram todos os bunkers do estado de
Heyatha e possivelmente também os de Othahey ao
poder de Havan.
Por enquanto, o único ponto fraco do plano tático da
Havan era o cientista Malanal.
Havan encontrou os assistentes científicos leais ao
velho. Não havia acesso aos mistérios do complexo de
laboratório a não ser pelo próprio Malanal.
Mas Malanal era um homem que sabia manter
distância. Havan não parecia concordar com Belal em
tudo. No entanto, quando usou esse conhecimento
como pivô para romper a relação entre Belal e Malanal
e conquistar o cientista, encontrou resistência. Malanal
havia dito que ele nunca trabalharia para Belal ou
Havan, apenas para ciência.
No entanto, ele estava disposto a tirar Belal do
Nada a relatar em conversa com a Havan.
*
Perry Rhodan pretendia o rato castor
Gucky assim que ele voltar de sua viagem de inspeção
Machine Translated by Google
voltou a usar na busca por Belal e Havan.
Gucky era um teletransportador. Ele foi capaz
de pular aleatoriamente ao redor do bunker de
Sallon e encontrar o esconderijo dessa maneira.
No entanto, dois dias após a captura de Sallon,
Laury relatou em uma animada mensagem de rádio
do Jato Espacial que Gucky havia retornado
inconsciente e gravemente ferido. O salto que o
trouxe de volta à pequena espaçonave
evidentemente esgotou suas últimas forças. Ele
estava sangrando de vários ferimentos que Laury
disse serem de simples tiros.
Laury sabia o suficiente sobre enfermagem que
Rhodan poderia deixar seus cuidados com Gucky
com confiança, Laury assegurou-lhe que o rato
castor estaria de pé novamente em alguns dias.
Por enquanto, ninguém sabia o que havia
acontecido com ele. Como ele também tinha
habilidades telepáticas, dificilmente poderia ter sido
vítima de um atirador. Ele poderia ter lido sua
mente. Talvez ele tenha caído em uma armadilha
mecânica. Dada a desconfiança com que os
sobreviventes da grande Guerra de Isan se viam,
era bem possível que houvesse tiros automáticos
habilmente colocados ou mecanismos semelhantes
nos bunkers. Gucky ficaria indefeso à mercê deles
se se aventurasse longe demais.
Para Rhodan, o ferimento de Gucky foi um
grande inconveniente. Belal e Havan precisavam
ser encontrados, ou todo o trabalho que ele colocou
na reorganização social e política dos dois bunkers
provavelmente seria em vão.
Os habitantes de Penomat e Sallon haviam
consumido metade de todos os alimentos
concentrados que o KOOS-NOR tinha a bordo. Os
concentrados foram elaborados de forma que a
sensação de saciedade durasse cerca de quatro
semanas a partir de agora. Nesse ínterim, esperava
Rhodan, poderia conseguir comida natural e não
contaminada, ou ele teria que chamar uma
espaçonave terrestre com provisões para ajudar.
* O traje que ele vestia, no qual Ivsera tanto notara
No dia seguinte, Marshall fez uma importante
descoberta. Marshall estava em Sallon desde que
a operação de dois homens para capturar os dois
bunkers foi concluída, tentando rastrear Belal e
Havan.
Ele vasculhou sistematicamente o bunker e
finalmente chegou à usina, que gerou a energia
necessária para a ventilação do bunker, iluminação
e todos os outros propósitos.
23
A descoberta de Marshall aqui não passou de
coincidência. Coincidentemente, ao mesmo tempo
em que Marshall estava na usina, Malanal conduzia
um experimento na ala do laboratório secreto que
exigia uma quantidade considerável de energia
elétrica. Marshall fez um cálculo
conclusão de aproximado e chegou à
que o bunker em sua totalidade consumia em
média cerca de duzentos mil kilowatts. Marshall
não estava tão convencido a ponto de não levar
em consideração um desvio de mais ou menos
cinquenta por cento como uma possibilidade
razoável.
Mas quando ele leu o instrumento na linha
principal da usina, descobriu que a saída
instantânea era de mais de um milhão de quilowatts.
Mas isso, em sua opinião, era uma impossibilidade.
Ele convocou Rhodan porque tinha certeza de
ter encontrado uma trilha aqui. Rhodan veio
imediatamente. Ele providenciou para que todas
as conexões com o bunker fossem desligadas por
alguns minutos. A saída de energia da usina deveria
ter caído para zero; mas, em vez disso, havia um
resíduo de quase oitocentos mil quilowatts, quatro
vezes mais do que Marshall calculara como o
consumo total de todo o bunker, que fluía por
canais invisíveis e misteriosos. em
Rhodan levou quinze minutos para localizar a
série de linhas pelas quais a energia estava sendo
drenada. Pouco tempo depois, a energia captada
caiu abruptamente para um valor de cem quilowatts.
Rhodan ficou satisfeito. "Tudo bem", disse ele a
Marshall. "Espere aqui. Estou trazendo um grande
desintegrador do barco. Tudo o que temos a fazer
é traçar essas linhas e encontraremos o esconderijo
de Belal.” Ele sorriu um
pouco. Então ele acrescentou: 'Não foi
muito esperto da parte dele não equipar o
esconderijo com sua própria usina de energia. Só
quero saber o que ele está fazendo com os
oitocentos mil kilowatts!” Rhodan
voltou ao mundo superior o mais rápido possível.
ao vê-lo pela primeira vez, era a continuação do
traje de transporte arcônida. Era menos visível do
que o último, mas seu gerador antigravitacional
fornecia dez vezes mais potência.
O campo defletor e a tela de impacto funcionaram
independentemente um do outro e com energia
suficiente. No caso do fogo pesado, não era mais
necessário abrir mão da invisibilidade para que os
tiros fossem desviados.
Machine Translated by Google
Rhodan levantou-se do chão assim que saiu do bloqueio
do solo e deslizou em direção ao KOOS-NOR em alta
velocidade, próximo à grama.
A noite havia caído. Uma noite estranha, observou Rhodan,
com a bola brilhante vermelho-escura do sol de Wilan no
horizonte e o céu vermelho com um número infinito de
estrelas próximas umas das outras.
Rhodan precisou de apenas alguns minutos para alcançar
a nave espacial. Com o pequeno transmissor que carregava
consigo, ele deu o sinal de código automático que limpou os
campos da tela por um momento e lhe permitiu livre acesso
à eclusa de descompressão.
*
Belal originalmente queria realizar seu golpe sozinho. Mas
Havan o havia trabalhado tanto que permitiu que ele viesse
junto. Ele havia tomado essa decisão, principalmente por
causa de uma mensagem dos três guarda-costas de Havan,
dizendo que Havan ficaria completamente melancólico se
não mudasse logo. É verdade que Belal tinha a firme intenção
de se livrar da Havan o mais rápido possível para não colocar
em risco seus próprios planos. Por ora, porém, por vários
motivos - Havan tinha alguns seguidores em Penomat, por
exemplo, que só aceitavam sua palavra para o argumento
decisivo -, servia para tê-lo consigo e fazê-lo acreditar que
era importante e igual.
Eliminar a nave inimiga, que Malanal agora acreditava ser
algum tipo de espaçonave, era tão importante para Belal que
ele se posicionou com Havan e dois de seus homens de
maior confiança na saída superior do laboratório secreto. Os
dois soldados haviam posicionado o lançador de foguetes de
tal forma que no momento decisivo não havia nada a fazer a
não ser abrir a escotilha e atirar.
Uma espécie de binóculo, com a cabeça da lente projetando-
se a apenas alguns centímetros do solo, deu a Belal e seus
homens uma visão clara do veículo alienígena. A cabeça da
lente tinha formato irregular e parecia uma pedra que estava
caída no chão.
Belal tinha quase certeza de que nenhum dos ocupantes do
veículo, se é que havia algum no momento, notaria.
*
Laury estava com as mãos ocupadas. O
24
O rato castor gravemente ferido precisava de seus cuidados.
Com a ajuda dos remédios que o iate trazia a bordo, todos
os perigos de infecção de feridas foram evitados; mas Gucky
era fraco e a restauração de sua força física tinha que ser
feita com cuidado.
O rato castor recobrou a consciência há muito tempo. Ele
havia contado a Laury o que havia acontecido com ele. Como
Rhodan suspeitava, ele caiu em uma armadilha mecânica
quando quis olhar dentro de um bunker. Ele não havia ligado
o gerador de campo de impacto de seu traje de transporte
naquele momento porque estava se movendo sob a tela
defletora e tinha boas razões para acreditar que ninguém
atiraria em um homem invisível. Ele estava errado e agora
lembrava com pesar que Rhodan o havia aconselhado a não
correr riscos e, acima de tudo, a não penetrar em nenhum
bunker.
Mas além de Gucky havia também o Conde Rodrigo de
Berceo que Laury teve que cuidar.
Depois que Rodrigo deixou claro, por muito tempo, que
antes do amor de um homem vem "o arranjo de seus
assuntos pessoais", o entusiasmo de Laury pelo conde
hispano-asteca diminuiu um pouco. Além disso, depois que
se descobriu que, para um homem que havia sido abduzido
da Terra no século XVII e desde então definhou em uma
espécie de museu zoológico longe de todos os avanços
tecnológicos, o salto para o mundo do século XXI apresentou
dificuldades consideráveis. , às vezes até os próprios alicerces
abalou sua constituição mental, esse entusiasmo residual
também desapareceu e deu lugar a uma piedade amorosa.
Laury conseguira fazer é Rodrigo entender que era ridículo
andar de botas de cano alto, cachecol, chapéu emplumado e
punhos de renda. Desde então, Rodrigo vestiu o costumeiro
traje de trabalho das espaçonaves terrestres. No entanto, ele
não largou a espada até um tempo depois. Laury também fez
Rodrigo parar de acreditar que o mundo inteiro tinha que
estar aberto para ele só porque ele era de origem nobre. Ela
havia mostrado a ele que hoje em dia - e especialmente em
uma situação como a que o iate se encontrava durante a
fuga de Tolimon - tudo o que importava era ser o mais
inteligente e o mais forte.
Mas Laury havia esquecido uma coisa: crenças arraigadas
não podem ser erradicadas de um dia para o outro. Foi assim
que uma estranha mistura de visões reinou no cérebro de
Rodrigo e,
Machine Translated by Google
que estava ficando cada vez mais difícil a cada dia
se ajustar ao novo ambiente.
Por exemplo, ele tentou com comovente ânsia
entender em que tipo de veículo ele estava. Ele
havia notado que era uma nave espacial e que se
podia usá-la para voar entre as estrelas. Mas
porque para ele o mundo da tecnologia acabou
com a máquina a vapor, cujo princípio lhe foi
explicado, ele procurava uma máquina a vapor
desde que viu o KOOS-NOR em ação pela primeira
vez, e ninguém poderia persuadi-lo de que aquela
nave espacial usava um princípio completamente
diferente para gerar energia.
Rodrigo aprendera a apertar este e aquele botão.
Ele sabia que tinha que apertar ali para ligar as
telas, ou aqui para ligar o ar condicionado. Mas ele
não sabia como as máquinas funcionavam, e Laury
tinha certeza de que ele também nunca aprenderia.
Justamente por isso era uma tarefa em si evitar
que Rodrigo vasculhasse o iate por conta própria e
fizesse experiências para aumentar seus
conhecimentos.
Uma noite, depois de cuidar de Gucky, Laury
encontrou o conde no poço do gerador. Ele havia
removido a tampa do gerador de campo da tela
com uma chave multifuncional e seguido o curso
dos circuitos impressos coloridos à luz de uma
poderosa lanterna.
Ao ouvir os passos de Laury, Rodrigo se
endireitou, virou-se e sorriu para a garota.
"Acho que nunca vou encontrar a máquina a
vapor", disse ele, um pouco triste. Laury estava
muito zangada. "Mas você vai demolir o navio para
isso", ela respondeu. "Vir! Você sabe que não pode
ficar aqui sem supervisão.” Rodrigo assentiu. Subiu
obedientemente a estreita escada de plástico até o
compartimento do motor em frente a Laury. Quando
chegou ao posto de comando, um sinal de
sonoro soou no painel de controle principal. Laury
ouviu. "Ligue a tela!" ela ordenou. "Acho que o
chefe está vindo."
Rodrigo obedeceu imediatamente. A tela
panorâmica que formava a parede da sala de
comando se iluminou, mostrando a imagem
carmesim da planície gramada noturna que se
estendia ao redor do jato espacial.
Perry Rhodan estava a cerca de cinquenta
metros da fechadura principal. Rodrigo o viu tirar
um pequeno aparelho do bolso e começar a
trabalhar
nele. Uma leve contração percorreu a tela.
Rhodan começou a se mover e chegou ao
25
eclusa fechada.
*
Belal só viu o estranho quando ele estava a
poucos passos do veículo.
Belal não ousara balançar a cabeça da lente por
medo de ser visto.
ele sibilou. “Está na hora!” Os dois
soldados sabiam o que tinham que fazer.
Um deles se curvou sob a escotilha para que ela
descansasse em seus ombros, o outro tinha o tubo
do lançador de foguetes na mão e estava pronto
para deslizar a arma até a borda da escotilha.
Belal não sabia dizer se as telas protetoras de
que Malanal havia falado já estavam abaixadas.
Então ele esperou até que o estranho que se
chamava Perry chegasse ao veículo. Tremendo de
excitação, ele viu uma escotilha aberta na parede.
Onde havia metal liso e sem emendas, uma porta
se abriu rápida e silenciosamente. Uma fita brilhante
deslizou da porta e pousou aos pés de Perry. Perry
subiu no cinto e se deixou carregar até a abertura.
"Agora...!" Belal gritou. “Fogo!” A
escotilha balançou nas dobradiças, rangendo e
guinchando. Gemendo, o soldado empurrou o cano
pesado para cima e o colocou na borda da escotilha.
O outro se abaixou e ligou a ignição. Sob uma
nuvem de vapor, sibilando e borrifando, o primeiro
míssil saiu do cano e uivou para dentro do estranho
veículo.
para.
*
Perry instintivamente sentiu o perigo enquanto
se preparava para entrar na fechadura. Ele se virou
e viu à primeira vista como um buraco escuro
estava se formando no chão a cerca de cem metros
de distância e algo longo e redondo estava saindo
dele.
Rhodan não hesitou um segundo. Para fora da
esteira, ele se jogou para o lado - assim que o
primeiro tiro de Belal saiu do cano do lançador de
foguetes.
*
Rodrigo ficou cego, sem saber o que fazer. Laury
gritou em choque; mas seu grito foi abafado por
um golpe estrondoso que balançou a espaçonave
eo
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Imagens borradas na tela panorâmica.
Laury abriu caminho até o painel de controle principal.
"Liguem as telas de proteção!" ela gritou para Rodrigo
um.
Mas Rodrigo nem sabia o que era um escudo, muito
menos como ligá-lo e desligá-lo. Fogo branco disparou
pela tela em
branco. Uma segunda explosão abalou o navio.
Laury foi derrubada e caiu no chão. Ela avançou,
engatinhando.
O iate recebeu um terceiro golpe antes que Laury
pudesse ligar as telas novamente.
Mas a tela parou de piscar. Ele mostrou um reflexo
fraco quando um dos mísseis sorrateiros veio voando em
direção ao barco e explodiu inutilmente nas telas do lado
de fora; mas fora isso ele permaneceu cego. O barco foi
danificado. Rodrigo voltou a si de repente. "Rhodan está
em perigo!", gritou ele. "Eu tenho que sair!"
Laury não tinha tempo para cuidar dele.
"Ele pode ajudar a si mesmo!" ela protestou.
Mas Rodrigo não seria parado. Com alguns passos
apressados, ele parou na frente da fechadura, ativou o
mecanismo de abertura e deslizou antes que a antepara
fosse aberta em uma largura de meio metro.
Em sua ânsia, ele ignorou o fato de que não tinha
nenhuma arma consigo - nem mesmo sua espada. Ele só
queria ajudar, que era o jeito dele. Ele mal teve paciência
para esperar que a escotilha interna fechasse novamente.
O exterior abriu automaticamente. Rodrigo disparou,
desceu a esteira e saiu para a planície.
"Rhodan!", ele gritou. “Rhodan... onde você está?”
Os escudos não impediam ninguém de vir de dentro.
Rodrigo não sentiu nada deles. Ele deixou o escudo
protetor e saiu correndo, gritando.
"Tem um vindo!" Belal gritou. Ele estava deitado em
cima da borda da escotilha. O lançador de foguetes havia
parado de disparar desde que seus mísseis explodiram
inutilmente contra alguma parede invisível bem à frente
do veículo alienígena.
Belal carregava sua pistola com ele o tempo todo. Ele
ligou e demorou até que o estranho que havia saído do
veículo chegasse perto o suficiente, gritando e olhando
em volta.
Então ele puxou o gatilho e esvaziou o carregador.
Rodrigo só ouviu o primeiro estrondo. Algo atingiu seu
peito com uma força terrível. Ele caiu para trás e estava
morto antes de atingir o chão.
* segundos, ele ouviu um trovão ribombando pela terra,
26
O primeiro golpe jogou Rhodan para o lado. O escudo
de impacto de seu traje interrompeu todos os efeitos
diretos do tiro, e o gerador antigravidade garantiu que
Rhodan não caísse no chão, mas apenas afundasse
lentamente.
Mas a pressão da explosão o havia jogado a cerca de
duzentos metros do jato espacial. Demorou um pouco
para tirar do bolso o pequeno dispositivo que havia usado
anteriormente para desativar os escudos da espaçonave.
Valiosos segundos se passaram, nos quais felizmente
Laury conseguiu recolocar em ação as telas de proteção
do barco.
Quando Rhodan deu o sinal de código, ele viu como
um dos foguetes explodiu bem na frente do casco do
KOOS-NOR. Com um suspiro de alívio, ele abaixou-se
completamente no chão e, para não chamar a atenção,
recuou a distância que a pressão do ar o havia afastado.
Viu Rodrigo cair do barco e ouviu-o gritar. Ele atendeu,
mas Rodrigo não ouviu. Rhodan observou um homem
erguer-se do buraco que descobrira antes e apontar a
pistola para Rodrigo. Rhodan sacou a arma e disparou a
esmo contra o sorrateiro atirador.
Mas o pacote escaldante de energia dirigiu para longe
alvo de distância. Rodrigo, por outro lado, desmaiou.
*
“Saiam daqui!” Belal gritou aterrorizado. “Lá vem o
estranho!” Ele ouviu o
assobio do tiro, que errou por alguns metros, e avistou
Perry. Os dois soldados queriam puxar o longo tubo do
lançador de foguetes de volta para o túnel e fechar a
escotilha; mas Belal os expulsou.
"Não há tempo a perder!", ele engasgou. “Vá embora,
vá!”
Eles correram pelo túnel, Havan na liderança. Em sua
empolgação, Belal não percebeu que, apesar de toda a
letargia que vinha demonstrando ultimamente, a Havan
de repente mostrava uma agilidade incrível.
Após cerca de meia milha, o túnel fez uma curva
acentuada. Belal parou atrás da curva e deixou Havan
correr na frente com os dois soldados. Quando eles
estavam fora de vista, Belal agarrou um pequeno anel que
se projetava discretamente do teto da passagem e puxou-
o para ele em uma fina corrente de metal. Quando ele
soltou, o anel e a corrente deslizaram de volta para o lugar.
Belal esperou pacientemente. Depois de alguns
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e um momento depois desabou além da curva das travas.
Nuvens de poeira se levantaram e envolveram Belal.
Belal virou-se e correu atrás de Havan e dos dois soldados.
O estranho teria dificuldade em limpar todos os detritos
lançados pela explosão e encontrar a trilha que levava ao
laboratório secreto.
No entanto, depois de chegar à entrada do laboratório alguns
minutos depois de Havan e dos dois soldados, Belal colocou
um guarda de vinte homens naquela entrada e disse-lhes para
manterem os olhos abertos.
Voltando aos seus aposentos, ele recebeu o relatório de seu
oficial de ligação, que foi encarregado de informar Belal sobre
o que estava acontecendo do lado de fora do Bunker Sallon.
A localização era conveniente. O contato informou que havia
apenas um estranho no bunker. Belal não acreditava que
aquele único homem pudesse ser perigoso para ele.
Ele ordenou que seu povo estivesse pronto para partir.
Havan soube disso e procurou Belal.
"O que você está fazendo?", ele exigiu.
“Nós danificamos o veículo,” Belal disse, “e agora queremos
assumir o controle de sua tripulação também.” “Pela
supermente!” Havan
gemeu. 'Você acha que isso vai ser fácil? Os estranhos têm
armas que nós... Belal acenou com a mão.
'Pare com seu pessimismo constante. Você viu o estranho
que atirei na frente da nave espacial? Ele não estava
completamente fora de si? Acho que sempre tivemos mais
respeito pelos estranhos do que o necessário. Eles têm algumas
armas superiores, tudo bem... mas a tripulação é pequena, e
se você acertá-los em um ponto crucial, eles perderão a cabeça.
Não, Havan, nossas perspectivas são muito boas. Em
cerca de dois dias, seremos donos da situação novamente!”
Havan saiu da sala sem dizer mais nada.
Ele ainda parecia pensar que todos os planos eram inúteis.
Mas secretamente ele acreditava que Belal estava certo.
Mas se esse era o caso, então já era hora de
Belal foi eliminado. Não se deve esperar até que Belal coloque
as mãos nos estranhos.
O triunfo que colheu no processo e as armas que capturou
tornariam impossível derrubá-lo. Havan fez seus preparativos.
*
27
Os danos que os três projéteis causaram ao iate foram mais
graves do que Rhodan suspeitara inicialmente. As explosões
destruíram tanto o sistema de propulsão que não era mais
utilizável sem reparos extensos.
Parte da fonte de alimentação falhou. O KOOS-NOR não era
mais capaz de gerar campos gravitacionais artificiais ou iluminar
adequadamente seu interior. O sistema óptico também foi
destruído.
A pior coisa que Rhodan pensou foi que os geradores de
campo de tela, que inicialmente funcionavam satisfatoriamente,
enfraqueceram com o tempo e falharam um após o outro. Um
único estilhaço penetrou no invólucro dos geradores e causou
estragos consideráveis no interior.
Isso deixou a espaçonave mais ou menos indefesa. Não
podia mais se defender de nenhum atacante, exceto com a
ajuda do grande radiador térmico, que era a única arma intacta.
Laury Marten estava tranquila sobre a morte de Rodrigo.
Rhodan ficou feliz por ela ter percebido muito antes que
brincadeira de jovem ela havia inflamado repentinamente com
Amor como essa, ele
o conde asteca-espanhol. Em uma situação
não teria como consolar Laury sobre a perda.
5.
Rhodan estava convencido de que o inimigo não pararia
com o ataque hábil e rápido contra o iate. Junto com Laury, ele
trouxe o rato castor ferido para o Bunker Penomat porque
acreditava que seria mais seguro lá. Laury ficou com Gucky
para continuar cuidando dele.
Em seguida, Rhodan examinou a saída do túnel por onde
Belal, Havan e os dois soldados haviam subido até o KOOS-
NOR. Ele não se preocupou com a escotilha, que tinha uma
trava bastante complicada, mas removeu o obstáculo com o
desintegrador.
Ele descobriu que o túnel além da escotilha estava enterrado
por pelo menos cem metros. Remover cem metros de entulho
não teria apresentado dificuldade para o Desintegrador. Mas
Rhodan assumiu com certeza que Belal havia colocado seu
pessoal do outro lado.
Ele, portanto, preferiu voltar para Marshall, que não havia
deixado seu posto na usina de Sallon desde sua misteriosa
descoberta.
O iate foi deixado vazio e desprotegido.
Machine Translated by Google
No entanto, Rhodan reservou um tempo para solicitar uma
nave espacial via mensagem de hiper-rádio da Terra. O feitiço
foi nitidamente focado e condensado para uma duração de
dois milionésimos de segundo.
A probabilidade de ter sido interceptado em algum lugar e
descriptografado por pessoas não autorizadas era quase
zero. Rhodan indicou a posição galáctica de Isan em seu
veredicto e exigiu que a nave fosse carregada com comida
até o limite de sua capacidade.
*
Feriar parou em frente a um alambique e olhou com
interesse para o líquido verde-acastanhado
o que borbulhava
persistentemente sobre a fraca chama de um queimador de
gás, liberando vapores escuros na parte ascendente do tubo
do destilador e garantindo aquele líquido cristalino e inodoro.
coletados em um receptor na outra extremidade do dispositivo.
Ivsera estava muito ocupado. Feriar estava interessado
em química - especialmente a química nutritiva que aqui se
praticava - e gostaria de fazer algumas perguntas.
Mas pelos especialistas, que eram Irvin e Ivsera, nenhum
deles tinha tempo para ele. Teria havido tempo para Ther,
que ainda lutava para separar as roupas coletadas e empilhá-
las aqui e ali; mas Ther não era mais experiente do que o
próprio Feriar.
Enquanto Feriar olhava para o líquido borbulhante, a porta
do laboratório se abriu e alguém gritou: 'Aqui está alguém
procurando pelo
estranho chamado Perry. Se ele não puder ser encontrado,
o homem quer falar com Feriar ou Ivsera!” Ivsera, sem parar
seu trabalho, respondeu: “Mande-o para Feriar - Feriar, você
quer
fazer isso por mim?"
Feriar ficou curioso. Ele foi até a porta e viu um homem
corpulento e de rosto sombrio parado ao lado daquele que
havia gritado.
Ele estava vestido como todos os homens em Penomat e
agora também em Sallon e não carregava armas. Feriar
nunca o tinha visto antes.
"Você sabe onde está o estranho?" perguntou o homem
corpulento. Feriar balançou a cabeça. "Não, mas eu poderia
rastreá-lo."
O homem corpulento tirou um papel do único bolso que
havia em seu roupão curto e o entregou a Feriar.
"Então faça isso," ele disse um tanto asperamente.
"Leia isso e decida por si mesmo se isso é importante!"
Antes de Feriar ainda de seu espanto
28
recuperado, o homem corpulento se virou e marchou de volta
pelo corredor. Feriar desdobrou o papel e leu: "Belal tentará
se apossar do
veículo e da tripulação do estranho esta noite às 23h."
As palavras estavam em uma máquina tipográfica
escrito. A nota não foi assinada.
Feriar leu o texto duas vezes; então ele olhou em volta
procurando o mensageiro que trouxera o bilhete. "Onde
ele está...?" ele perguntou, confuso. "Lá embaixo",
respondeu o homem que carregava o mensageiro.
“Corra atrás dele!” Feriar ordenou. “Traga-o de volta!” O
homem saiu correndo. Feriar foi ao laboratório e mostrou a
nota a Ivsera, Ivsera leu e sem hesitar interrompeu a
destilação que acabara de iniciar.
"Temos que encontrar Perry", disse ela, séria. "Isso é
importante. Pelo que sei, o barco dele está muito danificado.
Ele tem poucas armas para se defender.” “Sim, tudo bem”,
admitiu
Feriar. “Mas onde ele está?” “Provavelmente no
barco.” “E se não estiver?
Então um de nós fica parado esperando que Belal apareça
e o capture?” Ivsera pensou. 'Lá em Sallon está seu amigo
que ele chama de Marshall. Se o avisarmos, ele pode entrar
em contato com Perry. Feriar assentiu.
"Bom. Continue aqui ... eu vou
tentar encontrar Marshall.” Naquele
momento, o homem que
Feriar havia enviado atrás do mensageiro.
"Ele se foi...!" ele engasgou sem fôlego.
Feriar dispensou-o. "Não é nada. Eu deveria ter pensado
nisso antes. Eles
ouviram o que estava acontecendo. Ele parou de trabalhar
e ficou ao lado de Feriar.
— Não sei — disse ele, carrancudo. — Sempre tenho a
impressão de que outra pessoa sabe separar e empilhar
roupas pelo menos tão bem quanto eu. Mas isso seria uma
tarefa para mim.
Você não vai me deixar ir para Sallon?” Feriar franziu a testa.
"Você nem tem uma arma se algo der errado em Sallon."
"Isso mesmo," Ther assentiu, sorrindo. “Então me dê o
seu.” Ivsera riu.
“Vocês dois vão!” ela aconselhou. “Você
provavelmente terá que encontrar Marshall de qualquer
maneira... e quatro olhos são melhores do que dois.”
Ther curvou-se zombeteiramente. "Eu sempre soube",
disse ele solenemente, "que você era uma garota inteligente."
*
"É direto daqui!", gritou Marshall.
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Rhodan pôs de lado a arma pesada e examinou o
duto de cabos que o último disparo do desintegrador
havia descoberto.
“Que direção é essa?” ele perguntou.
* Com Feriar, ele observou enquanto a lacuna se
Marshall pensou. “Eu tenho o mapa do bunker
muito bem na minha cabeça agora. Eu diria: o
esconderijo de Belal é, se o duto de cabos não fizer
uma torção, dois quilômetros a nordeste do duto
principal, perto da margem do rio Ovial." "Por que lá?",
perguntou
Rhodan, espantado.
Ele não precisou esperar pela resposta de Marshall,
ele poderia adivinhar por si
mesmo: 'Porque Belal precisa de seu próprio
abastecimento de água. Quanto mais perto do rio ele se
instalar, mais barato ele consegue.”
Rhodan mediu o duto de cabos. Era quadrado e
bastante plano, com cerca de sessenta centímetros
de largura e dez centímetros de altura. Teria que ser
ampliado para servir de passagem para o covil de
Belal.
"Estou pensando", disse Rhodan, "se não podemos
esperar até que nosso encouraçado chegue. Pode
levar no máximo um dia e meio, incluindo todas as
dificuldades. Eu gostaria de ter mais algumas pessoas
por perto quando estiver cavando dois quilômetros na
terra. Marshall assentiu. “Mas você não sabe o que
Belal pode fazer durante esse tempo, não é?” Rhodan
sorriu. "Exatamente. E
Havan podemos
também não se esqueça."
*
"Onze horas", resmungou Ther. “Está na hora de
encontrarmos Marshall.” Feriar olhou em volta,
nervoso. Nesse ínterim, eles receberam quinze
informações sobre o paradeiro de Marshall, seguiram
todas e ainda não encontraram o estranho.
Ele parecia ter desaparecido. Ninguém tinha visto
ele ou Perry nas últimas duas horas.
A essa altura, eles haviam penetrado do andar
inferior do bunker até o trigésimo quinto andar. Eles
lamentaram que Perry não tivesse achado necessário
dar-lhes um dos dispositivos que ele usava para se
comunicar com seu povo.
Eles estavam marchando por uma passagem lateral
estreita e mal iluminada quando Ther de repente
agarrou o líder Feriar pelo braço e o puxou rudemente
em direção à parede.
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“O que...?” Feriar sibilou com raiva. "Silêncio!" sussurrou
térmico "Olhe para lá!"
Ther tinha olhos mais aguçados que Feriar. Ele
tinha visto a estreita abertura que de repente se abriu
mais à frente na parede lateral direita do corredor.
alargava para uma abertura larga, da altura de um
homem, e dois homens fortemente armados emergiam
cautelosamente dela.
Ther e Feriar se amontoaram perto da parede, na
sombra entre duas lâmpadas fracas. Eles também
estavam a pelo menos cinquenta metros da abertura
misteriosa. Tinha certeza de que as duas sentinelas
não podiam vê-los.
Um dos dois soldados se virou e
acenou para a abertura. Então ele deu um passo para
o lado e deixou um grupo de mais cinquenta homens
armados passar por ele no corredor.
O último deles era baixo, gordo,
careca: Belal.
Ther sentiu como Feriar atrás dele
vacilou:
ele sussurrou. “Não há nada que possamos fazer
com ele
aqui.” Entre seus homens, Belal marchou pelo
corredor até o outro lado. Lá e Feriar o observaram
até que ele desapareceu em uma curva do corredor
com seus soldados.
Alguns momentos depois, houve um grito alto, um
barulho de metal e o estalo de tiros vindos da frente.
“Belal abre caminho!” ofegou Ther.
"Se ao menos soubéssemos onde está o estranho!"
*
Marshall estendeu o duto de cabos por cem metros
para que até mesmo um homem alto pudesse andar
e ficar de pé nele.
Ele havia acabado de fazer uma pausa para
descansar os braços do peso do desintegrador quando
Rhodan o chamou.
Marshall correu de volta pelo poço estendido.
"Ouça!", exigiu Rhodan, enquanto descia da beirada
do duto de cabos para o amplo espaço da central
elétrica. “O homem chamado Ther está procurando
por você.”
Marshall abriu a porta e saiu para o corredor. Ele
ouviu passos batendo em uma passagem lateral que
se abria alguns metros à frente e chamou o nome de
Ther.
Suando e ofegante, Ther saiu do corredor um
momento depois, reconheceu Marshall e ergueu os
braços.
'Graças a Deus', ele gritou, 'nós
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finalmente encontrei.” Então ele parou. “Você não acabou de
chamar meu nome?” Marshall assentiu. "Como você sabia
que eu..." Marshall acenou com a mão. "Mais tarde. O que é
importante? Feriar passou por Ther. Ele estava segurando o
bilhete que o mensageiro lhe trouxera.
— Achamos que poderíamos encontrar Perry com a sua
ajuda. É importante. Leia isto! Marshall leu
as poucas palavras do bilhete e ergueu as sobrancelhas.
"Venham comigo!" ele exigiu dos dois homens
sobre. "Perry está por perto!"
Rhodan leu o bilhete com atenção. Então ele queria
conheça da Feriar:
“Tem certeza que ninguém quer armar uma armadilha
para nós?” Feriar abriu as mãos. "Eu não faço ideia. Tudo o
que eu tinha que fazer era dar-lhe a nota. Você mesmo tem
que tomar decisões. Rhodan estreitou os olhos.
"De quem é o bilhete?", perguntou.
“Não sei.” “Mas eu sei:
da Havan!” Os olhos de Feriar se arregalaram. "Da
Havan?", admirou-se. "Mas Havan está em conluio com Belal!"
Rhodan sorriu. "Então? ele faz isso Mas quem
a menos que Havan saiba o que Belal está tramando?
Feriar não respondeu. Em vez disso, Ther relatou a
observação que fizera do lado de fora, na passagem lateral.
"Belal e seus homens levam cerca de três quartos de hora
para caminhar da saída do bunker até o seu veículo",
explicou. “Com o armamento deles, é fácil para eles romper
o bunker. Eles não chegarão antes das 22h. Rhodan assentiu.
"Bom. Nós vamos estragar a diversão deles. Vocês dois vêm
atrás de nós. Precisaremos de ajuda quando
tivermos despachado Belal e seus homens.'
* inúteis contra as metralhadoras de seu povo. Houve alguns
A estepe mostrou a habitual imagem vermelha escura
quando Marshall e Rhodan, usando seus trajes de transporte,
se aproximaram do KOOS-NOR em baixa altitude, mas a
toda velocidade.
Eles haviam ligado as telas defletoras para que Belal não
tivesse chance de localizá-los até que achassem que era
hora.
Belal e seu povo tiveram uma vantagem considerável.
Marshall e Rhodan só os alcançaram quando começaram a
se agrupar para o ataque cem metros à frente do iate.
Rhodan percebeu que eles carregavam armas e lançadores
de granadas leves. Os lançadores de granadas
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foram servidos por dois homens. Os homens empilharam a
munição na grama e posicionaram o lançador de modo que
tivesse um campo de tiro livre.
Marshall e Rhodan deslizaram pela fechadura aberta para
dentro da espaçonave. Marshall permaneceu na fechadura
para manter Rhodan informado, já que o sistema óptico não
estava mais funcionando, enquanto Rhodan ligava o pesado
radiador térmico e esperava pela primeira indicação de
destino de Marshall.
As declarações de Marshall não seriam precisas.
Ninguém poderia, de vista, direcionar uma arma pesada para
atingir o alvo. Mas com o pulsador, acertos precisos não
eram muito importantes. O feixe térmico pode ser espalhado
e, assim, cobrir uma área maior. Além disso, o inimigo não
possuía armas iguais. Não era uma grande ameaça, a menos
que ele fosse nocauteado com o primeiro tiro.
*
Feriar e Ther viram como Belal e seus homens abriram
caminho pelo bunker.
Quando Rhodan e Marshall conquistaram o bunker de
Sallon, Belal entendeu a tempo de trazer a maior parte das
armas que estavam em Sallon para o laboratório secreto de
Malanal junto com seu guarda-costas. Apenas alguns rifles e
pistolas antiquados permaneceram no próprio Sallon.
Agora, quando os homens de Sallon viram Belal aparecer
com metade de sua guarda-costas, alguns homens corajosos
se colocaram em seu caminho. Uma recompensa foi oferecida
pela captura de Belal, e não apenas isso: Rhodan sabia
como explicar ao povo o perigo que uma ditadura como Belal
representaria para a nova civilização em Isan.
Mas Belal atirou em seu caminho impiedosamente.
As poucas armas antigas que ainda estavam em Sallon eram
mortos e vários feridos. Então ninguém se atreveu a ficar no
caminho de Belal, muito menos detê-lo.
Quando Feriar e Ther tentaram subir com o elevador
principal para seguir Rhodan e Marshall, que haviam ido na
frente, houve um atraso. Todas as cabines estavam ocupadas
e a caminho. Passaram-se quinze minutos antes que
pudessem entrar e subir.
Na eclusa do solo estava a guarda dupla que Rhodan
havia ordenado aqui porque temia que Belal tomasse posse
do bunker novamente
Machine Translated by Google
Quer definir salão.
Belal e seu pessoal nem haviam notado o post. Como
os dois homens relataram, eles simplesmente passaram
por eles. Os dois tiveram o cuidado de não impedi-la.
Sem dúvida teria sido ruim para eles também.
Feriar e Ther saíram do prédio da eclusa e subiram
diagonalmente a colina em direção ao local onde a
espaçonave estava. Ther apurou os ouvidos, mas no
momento não conseguiu ouvir nada sobre uma luta. "Eu
gostaria de saber..." ele disse irritado, mas não
conseguiu terminar a frase porque sua surpresa o
deixou sem fôlego.
Eles haviam alcançado o topo da colina e estavam
prestes a atravessá-la para marchar na diagonal
passando pela antiga cidade de Penomat do outro lado,
quando uma linha de homens se ergueu quase
silenciosamente da grama.
Por um momento Ther pensou que pertenciam ao
grupo de Belal. Mas então ele ouviu um homem balindo
gargalhadas e viu um homenzinho esquelético
caminhando em sua direção no crepúsculo carmesim
da noite.
“Quem nós temos aqui?” o homem magro perguntou
com desdém e se pressionou contra Ther.
"Aaaah... querido Ther, amigo do famoso ex-conselheiro
Killarog..."
"Cuidado!" Ther sibilou com raiva. "Caso contrário,
alguma
coisa vai acontecer com você!" O magrelo deu um
passo para trás e gritou: "Algemas! Vocês dois! Os
homens correram em direção a Ther e Feriar. Feriar viu
desde o início que não valia a pena resistir; mas Ther
se jogou vigorosamente. Foi contra a natureza para ele
permitir-se ser capturado sem resistência. Ele empurrou
alguns dos homens para o lado e conseguiu um pouco
de ar livre por um tempo, mas as chances eram muito
grandes. As amarras de feltro apertam em torno de
suas pernas e braços.
“Bem?” o magro baliu: “Ainda tão atrevido?” Ther
olhou para ele. “Espere, Havan!
Um dia nós dois acertaremos as contas.” Havan parecia
imperturbável com a ameaça. Ele se virou para seus
homens e gritou: "Vamos levá-los conosco! Certifique-
se de que eles não se movem muito lentamente.
Temos de estar lá à meia-noite.«
* Belal não entendeu por que foi deixado em aberto; mas
"Meio certo, senhor!", gritou Marshall. “Se você
espalhar o suficiente, acertará dois lançadores de
granadas ao
mesmo tempo.” Rhodan demorou. Ele sabia o que
aconteceria se atirasse cedo demais. Belal tornou-se o local ele não tinha visto antes.
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olhe e remova o mais rápido possível. No entanto, isso
não estava nos planos de Rhodan.
Belal tinha que ser inofensivo. "Avise-me quando as
pessoas estiverem a menos de vinte metros!", ele gritou
para Marshall.
*
Belal viu as lentes planas do veículo do estranho
aparecerem vermelho-escuras à sua frente. Ao
considerar o que estava prestes a fazer, chegou à
conclusão de que não
poderia dar houve incidentes e
mais surpresas desagradáveis. À medida que
avançavam, haviam passado há muito a fronteira em
frente à qual o estranho chamado Perry havia parado
para desligar o campo de tela de seu veículo. Então
não tinha mais campo de tela, senão eles não teriam
chegado até aqui.
Tudo o que você precisava fazer era sentar aqui,
apontar os lançadores de granadas e explodir o veículo
em pedaços.
Isso é o que eles teriam feito se Belal não quisesse
capturar os estranhos vivos e capturar o equipamento
que a espaçonave continha intacto. Mas poderia ser
mais difícil esgueirar-se até o barco e, de armas em
punho, exigir a rendição da tripulação?
Não podia - e ainda assim Belal não se sentia
particularmente bem. De repente, ele não tinha certeza
se estava certo ao julgar os estranhos por aquele idiota
nervoso e tímido que havia atirado na noite anterior sem
nenhum problema.
Belal descartou suas dúvidas com uma maldição dura.
"Avante!", ele gritou para seus homens. "Nós
pegue a última peça.«
Eles não estavam a mais de trinta metros da lateral
do barco quando Belal deu a ordem.
Muito menos cautelosamente do que haviam se movido
antes, mas muito mais rápido, eles avançaram agora.
Belal olhou em volta e viu os canos curtos e
atarracados de dois lançadores de granadas projetando-
se sobre a grama próxima. Ele bicou com satisfação.
Assim que a resistência aparecesse, os lançadores de
granadas interviriam. Faltam vinte metros. A abertura
da fechadura escancarou-se escura no casco do barco.
também não interpretou isso como um sinal de perigo.
Mais quinze! Belal estava meio sentado e estava
observando o estranho veículo com os olhos arregalados
quando de repente um feixe branco brilhante da
espessura de uma coxa disparou de uma escotilha que
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Belal não conseguiu fechar os olhos a tempo. A
terrível claridade o cegou imediatamente. Círculos
coloridos pareciam dançar diante de seus olhos. Ele
não conseguia ver mais nada.
Aterrorizado, ele caiu para a frente e se deitou na
grama. Mas, no mesmo momento, uma sacudida
estrondosa e estrondosa rasgou o chão, levantando
Belal e jogando-o alguns metros para o lado. Estilhaços
assobiavam no ar e se espatifavam por toda parte.
Belal ouviu gritos selvagens depois que o trovão
diminuiu. Alguém gritou que dois lançadores de granadas
explodiram com a munição; mas já houve outra explosão
quando o feixe de energia branca atingiu um terceiro
lançador e sua pilha de munição.
O desespero tomou conta de Belal. Ele se levantou e
correu na direção que havia rastejado pela última vez.
Ele tinha uma submetralhadora debaixo do braço e
atirou descontroladamente até que a cartucheira
estivesse vazia. Ele ouviu gritos e não sabia se eram de
seus homens ou dos estranhos. Ele não conseguia ver
nada.
Ele correu, cambaleou e tropeçou até que sua cabeça
bateu em algo frio e duro. O impacto o jogou para trás
e o jogou no chão. Por um momento, ele ficou meio
atordoado.
E quando finalmente tentou se levantar novamente,
teve a sensação de que uma bomba havia explodido no
meio de seu cérebro. Houve um flash ofuscante, um
estrondo estrondoso, então Belal foi eliminado da luta.
* "Você acha?", perguntou ele, entrando no laboratório.
A luta acabou. Marshall atordoou Belal com um tiro
certeiro de sua arma de choque. Rhodan explodiu o
último dos quatro lançadores de granadas e toda a
munição.
Depois que não havia mais perigo dos lançadores de
granadas, Rhodan deixou seu posto e saiu pela
fechadura. Ele exigiu falar com um negociador e, como
Belal não conseguiu mostrar sua teimosia no momento,
o pedido de Rhodan foi atendido rapidamente.
Rhodan foi breve. Ele deu ao povo de Belal a escolha
entre a rendição e a aniquilação total. Eles decidiram se
render e não levaram mais de cinco minutos para tomar
essa decisão.
Belal, que provavelmente não teria aprovado, ainda
estava inconsciente.
Seus homens largaram as armas e se agacharam,
Von Rhodan e
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Marshall guardou com armas de choque, na grama
pisoteada.
6.
Ivsera mal ergueu os olhos quando a porta do
laboratório se abriu. Apenas o grito surpreso de Irvin
chamou sua atenção.
Ela se sentou em seu banquinho e olhou para os dois
homens parados na porta.
Ela nunca tinha visto um antes. Ele parecia bastante
estúpido; mas a submetralhadora que segurava
engatilhada debaixo do braço impedia que alguém risse
de sua estupidez.
O outro, no entanto, Ivsera conhecia bem - muito
bem. Ele olhou para ela, seguindo cada movimento dela
com um olhar aguçado e sorrindo, aquele sorriso
desdenhoso e arrogante que Ivsera tanto odiava nele.
Havana!
Havan viu Ivsera se assustar. "Não precisa ter medo",
ele gritou do outro lado do laboratório. “Você sabe como
se manter seguro.” Ivsera sabia. Mas por enquanto ela
ainda estava convencida de que não precisaria perguntar
nada à Havan. Perry estava por perto. Lá estava perto.
Feriar poderia ajudá-la.
"Saia daí o mais rápido que puder!" ela gritou com
raiva para Havan. "Caso contrário, você será executado."
O rosto de Havan se contorceu em uma careta feia.
“Esperei para visitar até ter certeza de que tinha todo o
bunker em minhas mãos. Olhe, ali... Ele acenou para o
soldado que havia parado na
porta. O soldado ultrapassou o sinal e, alguns
momentos depois, Ther e Feriar foram empurrados para
dentro, amarrados.
Ivsera empalideceu. Ela não estava pensando em
Perry no momento. Perry era um estranho e ninguém
sabia o que ele faria. Mas Ther era um homem forte e
inteligente. Ivsera se sentiu segura sob sua proteção,
então ela disse a ele para separar as roupas e ficar no
laboratório.
Havan capturou Ther e Feriar. Ele alegou ter todo o
bunker em suas mãos. Que esperança havia?
Ela não mostrava o que se passava dentro dela. Ela
permaneceu imóvel enquanto Havan se aproximava dela.
"Vá para o inferno!", ela gritou de repente para ele.
Havan parou e acenou para a sentinela.
“Amarre também!” ele ordenou laconicamente.
Machine Translated by Google
*
Laury teria ficado mais feliz conhecendo algumas das
pessoas com quem estava lidando de repente. Todos
estavam preocupados com ela e com o rato castor ferido.
Mas a cada poucos momentos ela via um rosto diferente e
desconhecido, e isso a irritava.
Ela esperou que Rhodan ou Marshall voltassem. Mas
as horas se passaram sem que ela visse nenhum dos dois.
Ela não ficou particularmente surpresa quando um
homem fortemente armado finalmente entrou em seu
quarto e a olhou cuidadosamente.
"O que foi?" ela perguntou.
O atirador continuou a estudá-la.
"Pare de olhar!" ela gritou para o homem.
"O que você está procurando aqui?"
Laury não gostou do curto treinamento especial em que
Rhodan aprendeu sozinho a falar a língua deste mundo
perfeitamente. Laury falava o polido arcônida falado em
quase toda a galáxia, mas o homem a entendia mesmo
assim.
" Estou procurando por você", ele respondeu.
“E para quê?” “Para
capturar você.” Laury sentou-se.
No último momento ela se lembrou da arma que tinha.
Mas antes que ela pudesse mover a mão, o homem ergueu
a pistola e gritou:
“Fique parado ou eu atiro!” Laury obedeceu. Ela
lançou um olhar desesperado para Gucky, o rato castor,
que estava deitado imóvel em uma espécie de cama no
fundo do quarto. Gucky dormiu o sono de um homem
exausto e não percebeu o que estava acontecendo ao seu
redor.
Mal sabia Laury que agora que ela estava nas mãos de
Havan, Havan era de fato o mestre absoluto do Bunker
Penomat.
*
Rhodan ficou impaciente quando Feriar e Ther
hora combinada não apareceu.
"Tenho um mau pressentimento", disse ele a Marshall
em inglês. “Pense naquela Havan.
Deus sabe que truque ele está aprontando. — Hm —
resmungou Marshall, olhando de soslaio. “Poderíamos
deixar esses homens irem. Sem armas, eles não podem
mais ser perigosos para ninguém. Rhodan deu um pulo.
"Bom. Deixe eles saberem. Estou tentando falar com Laury!"
Marshall rapidamente cumpriu sua tarefa. Ele
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agarrou o capacete de seu traje de transporte
capacete do próximo prisioneiro e gritou com ele
para:
"Levante-se, pessoal! você é livre
Mas cuidado para não ser visto em companhia perigosa.”
O homem transmitiu a mensagem
a seus companheiros de prisão pelo rádio do capacete.
Eles hesitaram um pouco, como se não acreditassem na
sorte que estava acontecendo com eles. Mas eventualmente
eles fugiram e rapidamente desapareceram na noite
carmesim.
Marshall não estava preocupado com ela. Eles tentariam
alcançar um dos dois bunkers sem serem vistos para se
misturar novamente. Sem armas, eles ficariam felizes se
ninguém os reconhecesse como guarda-costas de Belal.
Era preciso preocupar-se mais com o fato de Rhodan
não conseguir entrar em contato com Laury via
telecomunicações. Laury não respondeu.
Rhodan guardou o pequeno aparelho de telecomunicações
no bolso. Marshall tentou alcançar Laury telepaticamente.
Laury era uma telepata. A reputação de Marshall os
alcançou, desimpedido por toda a terra e massas de
concreto que ele teve que negociar.
Cinco minutos depois, Rhodan sabia tão bem quanto
Marshall o que havia acontecido no bunker.
Laury, enquanto isso, havia sido trancado no laboratório
de bioquímica com o adormecido Gucky e outros prisioneiros
importantes de Havan. Entretenimento não foi proibido.
Ther e Feriar relataram o que aprenderam com o próprio
Havan ao longo do caminho.
Havan persuadiu Belal a deixar metade de seu guarda-
costas com ele, enquanto Belal, entretanto, tomava posse
do Bunker Penomat. Belal achou o plano útil e viável, e
também estava convencido de que até metade de sua
guarda-costas seria suficiente para ele tomar posse da
nave alienígena.
Belal não sabia que o inimigo estava ciente de seu
plano. A nota que o mensageiro de Havan trouxera atingira
dois objetivos ao mesmo tempo: Belal foi eliminado e os
estranhos estavam fora dos bunkers para que Havan
pudesse fazer seu trabalho sem ser perturbado.
Nesse ínterim, a conexão entre Sallon e Penomat foi
interrompida. Havan estava no controle total da situação
em Penomat, e Laury descobriu que queria enviar um
negociador a Rhodan para negociar as condições para a
libertação dos prisioneiros importantes.
Machine Translated by Google
Rhodan, por outro lado, deixou para Laury fazer o
que estivesse ao seu alcance para libertar a si mesma
e aos outros. Laury não possuía mais uma arma, mas
tinha o dom paramecânico da desintegração.
Rhodan fez Marshall aconselhá-la:
"Tenho certeza absoluta de que Havan e seu pessoal
nunca ouviram falar de disposições parapsíquicas ou
semelhantes. A guerra nuclear deles ocorreu há apenas
oito anos e ainda não havia tempo suficiente para que
as mutações se desenvolvessem. Mas lembre-se de
que mesmo um mutante não é imune a balas. Evite
irritar Havan ou qualquer um de seu pessoal. Organize-
se com os outros prisioneiros! Não podemos ajudá-lo
no momento. Havan mandaria atirar em você assim
que descobrisse que entramos no bunker. Devemos
esperar que a terra nos traga ajuda."
* essa apenas um dos estranhos poderia trazer a
Laury vasculhou o cérebro. Ela tinha muitas ideias,
refletiu sobre elas, descartou-as e procurou novas. Um
plano lentamente começou a se formar.
A principal dificuldade era que havia três guardas no
próprio laboratório. Ninguém foi impedido de falar com
nenhum de seus companheiros de prisão; mas as
sentinelas faziam questão de ouvir o que era dito.
Laury rolou de lado para ficar mais perto de Ivsera.
Ela chamou a atenção de Ivsera para o fato de que ela
tinha algo a dizer a ela que os guardas não podiam
ouvir.Ivsera devolveu o olhar - um pouco surpreso e
duvidoso.
Mas Laury rolou de costas novamente, fechou os
olhos e se concentrou.
Imaginou estar em frente à parede que margeava o
corredor que passava em frente ao laboratório.
Ela tentou ver mentalmente a irregularidade do concreto
e os painéis da parede cinza claro. Ela imaginou cada
fuga - e então deu a seu cérebro o comando que
desencadeou as energias desintegradoras do apêndice
cerebral paramecânico e as concentrou no lugar que
Laury tinha em mente. O sucesso foi tremendo. Um
orifício se formou na parede da passagem, mas a
tremenda pressão das massas de terra além o ampliou
instantaneamente em uma fenda larga e longa.
Segundos depois, toda a parede cedeu em uma largura
de dez metros. Pedaços de concreto caíram pelo
corredor com um estrondo, seguidos por uma onda de
terra fria e úmida. Os três guardas estavam na porta
imediatamente.
Laury viu terra marrom-escura saindo do corredor e
assentando-se metros depois.
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A porta estava enterrada até a metade. As sentinelas
rastejaram para fora e gritaram por socorro. Laury virou
de lado novamente. "Tente ser levada para Havan", ela
sussurrou para Ivsera.
'Fale com ele, faça-lhe ofertas! Quero a atenção dele
distraída por pelo menos quinze minutos.
Tente fazer com que ele não deixe ninguém entrar
enquanto você estiver com ele. Entendeu tudo? Ivsera
assentiu, o rosto contraído. A tarefa de Laury foi a mais
nojenta que ela já recebeu em sua vida.
Mas ela não resistiu. A estranha mulher tinha um
propósito específico e, mesmo que não contasse a
Ivsera sobre seu plano, Ivsera ainda estava firmemente
convencida de que deveria fazer o que lhe era pedido.
A salvação dependia disso, e em uma situação como
salvação.
*
As três sentinelas finalmente retornaram.
Eles verificaram que a conexão com o resto do bunker
não havia sido cortada. A terra que caía enterrara
apenas metade do corredor.
Um grupo de prisioneiros estava ocupado jogando a
terra em pequenas carroças e levando-a embora.
Ninguém sabia como o roubo havia ocorrido, Ivsera
chamou um dos guardas.
"Havan, eu tenho uma oferta a fazer!", ela deixou
escapar.
O guarda sorriu.
"Qualquer um pode dizer isso", ele respondeu ingenuamente.
“Faça o que ela diz!” disparou um dos outros dois
homens.
O guarda se afastou. Depois de um tempo ele voltou,
desamarrou Ivsera sem dizer nada e ajudou-a a se
levantar.
“Venha comigo!” ele ordenou.
Ivsera olhou em volta procurando a estranha mulher. Laury
piscou para ela encorajando-a. Ivsera confiantemente se permitiu
ser levada embora.
Havan montou seu quartel-general no mesmo
corredor, a apenas cinco quartos de distância. Como
Ivsera havia adivinhado, ele tinha algum tipo de guarda-
costas ao seu redor. Mas ele enviou os homens com a
sentinela depois que Ivsera foi trazido.
Sorrindo, ele ofereceu uma cadeira à jovem. Ele
mesmo se levantou e se aproximou.
"Ouvi dizer que você pensou sobre isso?" perguntou
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é.
Ivsera abriu as mãos.
"Eu não sei", respondeu ela. “O que você está
pedindo para libertar as pessoas presas comigo?”
Havan riu.
“Eu exijo você em troca!”
Ivsera estremeceu. Ela se recompôs e perguntou
baixinho:
"Quem pode garantir que você vai?"
Manter o acordo?” Havan
ficou ansioso.
“Se quiser, podemos colocar por escrito e assinar
na presença de testemunhas.” Velho vigarista, pensou
Ivsera com
desgosto. As testemunhas seriam do seu próprio
povo e não falariam se você quebrasse o contrato.
No entanto, ela fingiu considerar a oferta.
Em algum lugar de uma das outras salas, um leve
trovão pôde ser ouvido; mas nem Havan nem Ivsera
se importavam.
Quinze minutos, pensou Ivsera. Tenho que distraí-
lo por um quarto de hora.
A porta se abriu de repente e um guarda armado
entrou correndo. Ele não tinha aberto a boca para
começar seu relatório, no entanto, quando Havan
gritou com ele com raiva: "Fora com
você! Saia!" Quem disse que você poderia entrar
sem avisar? Fora, eu digo!” A sentinela hesitou. Mas
quando Havan sacou a arma e apontou para ele, ele
se virou e fugiu.
* do fundo, Ivsera viu através da poeira que ele havia
Laury imediatamente começou seu trabalho após a
postagem de Ivsera.
Ele derrubou a parede lateral direita do laboratório,
fazendo com que os dois guardas restantes caíssem
gritando no corredor.
Mas agora havia um buraco na parede do laboratório,
grande o suficiente para um humano adulto passar e
também permitir uma visão da sala adjacente.
Laury também derrubou parte da parede oposta.
Então ela afrouxou seus laços simplesmente deixando-
os desvendar. Os dois posts ainda não tinham voltado.
Ninguém, exceto os outros prisioneiros, percebeu que
Laury se levantou e passou pelo buraco na parede
para a próxima sala.
35
passou.
Laury sentiu os pensamentos ansiosos de Ivsera.
Ela não poderia estar longe, talvez a três ou quatro
quartos de distância. Laury abriu caminho pelo buraco
na parede oposta e entrou em uma sala escura,
aparentemente vazia.
Do lado de fora ela ouviu gritos e berros; mas
quando ela encostou o ouvido na parede mais próxima,
tudo ficou quieto ali.
Laury concentrou-se e quebrou uma terceira
abertura, através da qual agilmente atravessou para
uma sala igualmente vazia e escura.
Os pensamentos de Ivsera ficaram mais claros.
Ivsera finalmente assentiu. "Acho que concordo", ela
respondeu, um pouco incerta, pois Havan parecia
estar esperando notícias dela no momento. “Quer
redigir o papel agora?” Havan sorriu. Agarrou a mão
de Ivsera e
Ivsera relutantemente e com desgosto a deixou para ele.
"Não pensei, menina", Havan gaguejou alegremente,
"que você mudaria de ideia. Mas agora...” Ele soltou
sua mão e correu para
a mesa atrás da qual ele estava originalmente.
Impaciente, abriu uma gaveta, tirou uma pilha de
folhas de papel e jogou-as sobre a mesa. Ele remexeu
nos bolsos em busca de um instrumento de escrita.
Ivsera não ficou menos assustado do que o próprio
Havan quando uma rachadura se formou
repentinamente na parede à direita, estendendo-se do
teto ao chão, e um momento depois toda a parede
desabou com um estrondo. A poeira subia, pedaços
de tijolo voavam.
Ivsera pulou e gritou de medo.
Havan deixou-se cair da cadeira e rolou para a parede
colocado os braços protetoramente sobre a cabeça.
Sobre os escombros da parede estava a estranha
mulher, Laury.
Ivsera a encarou perplexo. Ela viu Laury
acenar, mas ela não entendeu o que ela queria.
Laury apontou para Havan, que ainda estava deitado
imóvel no chão. Seus gestos tornaram-se impacientes.
Então Ivsera finalmente entendeu. Com dois ou três
passos rápidos ela estava atrás de Havan, e antes que
ele percebesse o que estava acontecendo ela arrancou
a pequena e delicada pistola de seu cinto, engatilhou
a trava e apontou para ele.
"Levante-se!" ela gritou para ele. "Seu jogo acabou
para sempre!"
*
Machine Translated by Google
O resto foi fácil. Na confusão geral, Laury achou
fácil libertar também os outros prisioneiros, desde
que estivessem alojados no laboratório. Ther, o
velho cavalo de guerra, agarrou o guarda que havia
pegado a arma de choque de Laury, e foi somente
por meio do ataque de Ther que ficou claro que
nem tudo estava bem com os prisioneiros.
Ther, no entanto, usou a arma de choque
exatamente como Laury instruiu, fazendo com que
os guardas caíssem inconscientes um por um sob
a porta do laboratório.
A tentativa de se apoderar dos prisioneiros
novamente foi abandonada. A mensagem que
A própria Havan estando nas mãos dos prisioneiros
quebrou a última vontade de lutar dos insurgentes.
Sentindo que as rédeas estavam escapando de
suas mãos, eles procuraram compensar pela
conformidade o que haviam perdido trabalhando
com a Havan.
Não precisava de notícias sensacionalistas de
que uma enorme aeronave nunca antes vista
estava prestes a pousar sobre a área metropolitana
de Penomat para colocar Laury e seus ex-
companheiros de prisão no controle total da
situação.
* para procurar algo novo.
A terra havia enviado o DRUSUS, que acabava
de ser colocado em serviço. A nave era esférica e
tinha mil e quinhentos metros de diâmetro. Na
verdade, era a coisa mais massiva já vista em Isan.
Seguindo as instruções de Rhodan, o comandante
do DRUSUS levou a bordo apenas a tripulação e
as armas necessárias. Mas todos os quartos
disponíveis estavam cheios de pacotes de provisões.
O Drusus continha vinte mil megatons de
alimentos, cerca de metade dos quais consistia em
alimentos concentrados de alta qualidade. Era fácil
calcular que as cem mil pessoas seriam capazes
de sobreviver com esses suprimentos por pelo
menos um século.
Mas um século foi o suficiente para até mesmo
a atividade perigosa e duradoura do estrôncio-90
deixada pela guerra diminuir para níveis seguros.
Em cem anos, o povo Isan poderia começar a
produzir alimentos naturais com segurança.
Até então, porém, eram obrigados a contentar-se
com o dom das provisões da terra.
O Druso trouxe outra coisa: más notícias.
Comandante Harrings, que manteve o poderoso
navio seguro e protegido do
36
havia conduzido a Terra ao centro da Via Láctea,
pediu uma entrevista com Rhodan imediatamente
após o pouso, o que lhe foi concedido imediatamente.
Rhodan soube que cruzadores de patrulha
terrestre haviam detectado atividade extremamente
forte de arcônidas e outras naves espaciais em
todos os setores da galáxia. Os movimentos da
nave foram registrados por curso e data e
submetidos à grande positrônica de Terrania. O
positronik, que ao mesmo tempo tinha os últimos
relatórios de situação de Tolimon escritos pelo
próprio Rhodan, chegou à conclusão com um grau
de probabilidade surpreendentemente alto de que
o Império Arcônida havia tomado conhecimento
dos eventos e que eles, juntamente com Rhodan,
que haviam desapareceu tão repentinamente há
meio século conecte. Segundo os positrônicos, as
coisas que aconteceram em Tolimon, e sobretudo
a maneira como aconteceram, foram suficientes
para que a combinatória arcônida chegasse quase
inequivocamente à conclusão de que Rhodan era
o originador.
A folga que Perry Rhodan dera a si mesmo e à
Terra 56 anos atrás, ao enganar a frota Springer,
havia acabado.
O Império havia se estabelecido, a terra de
*
Para Rhodan, isso significava que ele deveria
encerrar sua estada em Isan o mais rápido possível
e retornar à Terra.
Dizer adeus rapidamente foi difícil para ele.
Depois de entrar tão desavisado no que estava
acontecendo em Isan, ele ainda tinha vários planos,
o mais importante dos quais era estabilizar as
condições de maneira humana.
Mas Rhodan também queria satisfazer sua
própria curiosidade. No primeiro dia, ficou surpreso
ao saber que os habitantes de Isan falavam
arcônida - um antigo arcônida, com certeza. Ele
supôs que fossem descendentes de emigrantes
arcônidas que haviam avançado aqui até a orla da
Via Láctea durante o primeiro período de
colonização, cerca de dez mil anos atrás.
A conexão com o mundo natal de Arkon
provavelmente foi cortada logo depois. A tecnologia
milagrosa arcônida caíra no esquecimento, a
população de Isan afundara na barbárie. Quando a
Grande Guerra começou, ela estava culturalmente
no mesmo nível que a Terra estava cem anos antes.
Machine Translated by Google
Rhodan estava convencido de que os arquivos do bunker
deviam conter pistas sobre a descendência do povo Isan.
Mas agora não havia mais tempo para vasculhar os arquivos.
A terra chamou.
Rhodan tinha dois botes soltos do DRUSUS e tripulados por
dez homens cada. Os botes estavam armados com armas
que davam à pequena tripulação absoluta superioridade
sobre qualquer coisa ainda viva em Isan. Os vinte homens
também assumiram a tarefa de distribuir os suprimentos de
comida trazidos pelos Drusos de forma justa e sensata.
Rhodan nomeou Feriar, Ther e Ivsera chefes interinos dos
dois bunkers Penomat e Sallon e ordenou que a tripulação
dos dois botes apoiasse os três no desempenho de suas
funções da melhor maneira possível. Ele exortou os três
chefes a garantir que seu governo não fosse permanente,
mas fosse substituído o mais rápido possível por um corpo
devidamente eleito.
Ivsera explicou: “Quando você veio, eu estava farto de não
fazer nada e não queria ouvir mais nada sobre o fato de uma
mulher não ter voz na política. Mas nunca sonhei que em
poucos dias chegaria ao topo do meu bunker! Rhodan sorriu.
Antes que ele pudesse responder, Ther retrucou: 'Não seja
tão vaidosa, garota! Afinal, você não está sozinho.”
“Não quero ficar sozinho por muito tempo”, gritou Ivsera. “É
o suficiente para eu ver
que consegui.” Rhodan sorriu. 'Sabe,' ele disse, 'talvez você
esteja sendo um pouco
romântico demais sobre a coisa toda. Não quero me intrometer
em seus assuntos particulares, mas suponho que você
precise
de um homem para abaixar sua cabeça de vez em quando e
lhe mostrar como as coisas realmente são. Ivsera baixou a
cabeça e olhou para o chão.
“Eu também!” disse Ther. 'Por pouco
FIM
THE LONELY OF TIME - certamente ainda está em sua memória, pois foi um verdadeiro destaque de nossa grandiosa série de
romances espaciais.
KH Scheer agora escreveu outra aventura atlântica, talvez ainda mais fascinante:
O DUELO
37
Por dias - desde que ela me tratou como sua escrava no
laboratório - eu tenho tentado chamar sua atenção. Mas você
acha que ela me lançou um olhar amigável pelo menos uma
vez...?” A cena terminou com gargalhadas, que partiram de
Rhodan e Feriar. Ther e Ivsera, por outro lado, permaneceram
tão sérios quanto suas palavras pareciam significar.
*
Horas depois, o DRUSUS partiu com o naufrágio do
KOOS-NOR a bordo.
Um mundo e uma experiência permaneceram para Rhodan,
ambos pertencentes ao passado antes que Drusus entrasse
no hiperespaço. Coisas maiores estavam diante dele.
Não havia tempo para pensar no passado.
O povo de Isan, por outro lado, teve seu milagre. A população
do planeta estava no orçamento de extinção.
Foi finalmente graças a um punhado de estranhos que o
naufrágio foi interrompido e Isan ganhou uma nova esperança.
Um punhado de estranhos com recursos sinistros e
inexplicáveis à sua disposição, que não medem esforços para
impor o que acreditam ser o certo.
Eles haviam mantido a ordem e saciado a fome. Eles
tornaram possível o que todos achavam impossível algumas
semanas antes: a nova e esperançosa vida de Isan.
Isan não iria esquecer os estranhos.
E o defunto foi incluído na veneração, cuja sepultura solitária
jaz onde a espaçonave dos alienígenas pousou pela primeira
vez, e que na verdade nada tinha a ver com o que estava
acontecendo em Isan: o conde Rodrigo de Berceo, o homem
que "seus arranjos pessoais antes amor” e correu para a
morte porque queria ajudar alguém.