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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA

CONSTRUCAO CIVIL

Thiago Rafael Izidoro da Silva

Matricula : 01189083

Engenharia Civíl

A região litorânea de uma cidade-estado é um local de grande atração turística,


principalmente sua orla, pois é neste espaço que as pessoas realizam atividades de
lazer, socialização e esportes. Por este motivo, as cidades-estado costeiros dedicam
especial atenção às suas zonas marítimos, tornando estes espaços mais acolhedores
e funcionais

Para que isso aconteça, a orla precisa ser transformada, com melhorias
infraestruturais, paisagísticas e ambientais.

Este cuidado em fazer da zona marítima um local de convívio social, lazer é algo
relativamente novo, pois as cidades costeiros não tratavam esta zona costeira como
zona turística, até então apenas consideravam as praias como zona turística. A partir
do momento em que você percebe que a área do mar faz parte da prai passa a se
preocupar com este espaço da área maritima tambem.

Em sua expansão, a praia terá duas faixas, uma para pedestres, onde poderão
caminhar ou correr, e outra para circulação de bicicletas (que chamamos de ciclovia).
Neste caso, atenção especial deve ser dada à capa. Para passeios, eles podem ser
feitos de pavimentação permeável ou piso de castelo.

Pedra.

A portuguesa pode ser usada para lazer, pois pode ficar solta e causar acidentes
tanto para pedestres quanto para ciclistas.

No caso da área de lazer, trata-se de um local de convivência da comunidade, que


será uma área de descanso com bancos, praças, guaritas, banheiros, playgrounds,
lixeiras, concessões, entre outros. pontos. Lembrando que estamos em uma cidade
turística, a promoção comercial é uma forma de proporcionar renda aos moradores
através de quiosques que possam fornecer bens e serviços.

Estes locais de descanso e lazer podem situar-se junto à praia, A par dos referidos
equipamentos públicos, a transformação deste espaço à beira-mar num destino
turístico mais atractivo exigirá um conjunto de trabalhos de definição de projectos
paisagísticos que contemplem a conservação do ambiente costeiro e a melhoria das
infra-estruturas da cidade. O projeto de revitalização da zona balnear inclui um
conjunto de condições necessárias para que o espaço se torne um local aprazível para
verdadeiras práticas de lazer e convivência sem descurar o ambiente e a
sustentabilidade. Comece com informações sobre a existência ou implementação
futura do seu sistema de esgoto. Isso tem a ver com duas questões. primeira
preocupação localização de canos de esgoto. Em segundo lugar, saber onde colocar
banheiros e sanitários ao longo da praia.

Talvez ainda não tenhamos estações de tratamento de esgoto. Você precisa saber
se a estação de tratamento de águas residuais passará pela estação de tratamento ou
será descartada. Em seguida, consideramos as questões de horticultura,
esverdeamento e reconstrução da flora costeira. Presença de plantas nativas, exóticas
ou mistas. Os projetos de horticultura e paisagismo costumam ser multifuncionais
(embelezamento, diminuição da temperatura ambiente, diminuição da formação de
dunas e consequências da erosão). Além disso, através do conhecimento de
paisagismo e horticultura, vamos aprender mais sobre o layout e disposição dos
quartos para que você tenha uma ideia da faixa central ocupada pela costa, tanto em
comprimento quanto em comprimento. Como engenheiro responsável pela realização
ou revitalização de um projeto offshore, você precisa estar atento à distribuição de
funções, e o primeiro problema que surge é negligenciar a importância do local de
trabalho. Sabemos que quando o projeto for executado, ele definirá os limites da obra,
a distribuição do ambiente, a disposição dos equipamentos e instalações para o
público.

Por dispositivo consideramos o que podemos imaginar como um lugar para


passear, um lugar para ficar ou permanecer (bancos, praças, etc.), locais de venda,
banheiros, etc. As oficinas são orientadas pela NBR 15 309, que estabelece diretrizes
e regulamentos para oficinas e cria normas nacionais de construção pública. A
localização é importante para uma boa arquitetura. Mostra as dimensões de trabalho
corretas de acordo com o projeto. Um plano de localização e execução que nada mais
é do que um desenho técnico que mostra os locais de trabalho, perímetros do terreno,
instalações e distribuição de equipamentos.

Porque a localização começa com a correta identificação da execução das obras de


infraestrutura, o plano de implantação será a base para os especialistas que irão
trabalhar para acompanhar corretamente a distribuição dos edifícios. Para operações
de infraestrutura, use as etapas a seguir.

A primeira etapa: A limpeza do terreno, esta pode ser considerada uma etapa
preliminar, mas também uma das mais importantes, pois a limpeza do terreno
representa a preparação do espaço para receber o canteiro de obras para
desenvolvimento e implantação de infraestrutura. A limpeza de terrenos envolve a
remoção de entulhos ou obstruções que possam prejudicar o desenvolvimento de
obras de infraestrutura.

Segunda etapa: Levantamento geográfico. A topografia do terreno é essencial para a


correta colocação e determinação das regularidades ou irregularidades do terreno,
permitindo a localização de cotas de terreno, facilitando a drenagem de águas pluviais,
localização de bolsões de retenção de enchentes, melhores localizações para
banheiros e comércios a serem localizados ao longo da orla. O levantamento
topográfico também é importante para definir as referências do local, eixos,
alinhamentos de ruas e limites.
A terceira etapa: Marcação e execução do gabarito. Marcando no gabarito os lugares
reservados às vias de trânsito, a localização dos sanitários, a localização dos pontos
comerciais e a localização das praças e jardins. É nesta etapa que revisamos as
definições dos níveis de referência e referências utilizadas para colocar a obra,

A quarta etapa: Fazemos as placas, ajustamos a localização do trabalho e marcamos


os elementos no gabarito. A execução das tabeiras nada mais é do que a colocação
de adereços. Marcação de pontos de referência horizontais e circunferenciais com
seus níveis de referência. Ajustes de trabalho podem ser necessários para correções
em pontos divergentes que aparecem no modelo e no projeto de trabalho. Quanto à
marcação dos elementos do gabarito, que visa identificar os locais onde teremos
pilares, estacas e outros elementos estruturais, tudo de acordo com o projeto e a
marcação dos gabaritos. Nesta fase é necessário verificar os esquadros e as medidas
incluídas no projeto e gabarito.

Quinta fase: Definição dos eixos e colocação das formas. Nesta fase, além da correta
marcação dos eixos, temos também a correta localização dos pontos onde serão
encaixados os elementos estruturais. Na definição dos eixos, com a devida marcação
de pelo menos 2 eixos, determinando a posição dos elementos estruturais no terreno,
marcando o alinhamento do seu plano central (para garantir a sua verticalidade) e a
sua correta colocação no espaço. A colocação das fôrmas está voltada justamente
para a localização dos locais para montagem das fôrmas que receberão os elementos
estruturais (estacas, pilares, sapatas, entre outros).

Concluída a fase de arrendamento da obra, partimos para a definição das


coberturas adequadas à Costa do Marfim. Estamos atentos à disponibilidade de
diversos materiais para obras junto ao mar, tendo em conta as técnicas construtivas,
as propriedades de cada material e o seu custo

Para zonas balneares, podemos recomendar a utilização de alguns materiais como


revestimento: pedra natural, madeira, alumínio, inox, PVC, tijoleira e cerâmica.

As pedras naturais devem ser selecionadas de acordo com sua composição


química, evitando o uso daquelas que contenham elementos químicos que possam
reagir com elementos químicos presentes na brisa marítima, principalmente cloretos e
fosfatos. Desta forma, evitará o desenvolvimento de patologias.

A utilização da madeira para revestimentos em áreas litorâneas é evidenciada pelo


fato de não conter elementos químicos que possam causar corrosão. Recomendamos
o uso de madeiras nobres mais duráveis como lpe, massaranduba, madeiras nobres.
para garantir a durabilidade dos artefactos em madeira temos de realizar uma
manutenção constante com aplicação de vernizes e tintas.

Outra boa opção é utilizar o alumínio, o alumínio é um metal que sofre com os
efeitos da corrosão, porém quando entra em contato com o ar forma-se em sua
superfície uma película de óxido e é esta película que protege o alumínio dos efeitos
da corrosão. , mas além dessa película que se forma naturalmente sobre o alumínio,
recebe tratamentos adicionais que reduzem os efeitos da corrosão: aplicação de tinta
epóxi, esmaltes sintéticos, pintura eletrostática ou anodização.
O aço inox também pode ser utilizado em áreas litorâneas, assim como o alumínio
possui uma película oxidada em sua superfície. Proteção do componente contra os
efeitos da corrosão.

O uso de materiais de PVC tem se tornado mais comum em esquadrias de portas e


janelas em obras offshore. Poli(cloreto de vinila) - abreviado como PVC e um dos
polímeros clorados (aqueles que contém o elemento cloro em sua cadeia polimérica) e
é composto por 57% de cloro (Cl) e 43% de etileno nas massas. Por ser de plástico,
os artefatos de PVC não sofrem os efeitos da maresia.

Comprimidos e cerâmicas. Esses revestimentos são recomendados para uso em


áreas litorâneas, principalmente do tipo porcelanato, pois são resistentes aos efeitos
da maresia. Essas peças são recobertas por uma camada de esmalte, que é aplicada
em altas temperaturas e, após o resfriamento, torna-se menos reativa aos cloretos e
sulfatos presentes na maresia.

O concreto é o segundo material mais utilizado na natureza depois da água, pode-


se dizer que é o principal material utilizado na construção civil, é muito versátil, pois
podemos moldar peças em diversos formatos. A massa de cimento pode levar
agregados finos para formar o que conhecemos como argamassa, ou usar agregados
maiores para fazer o próprio concreto. O resultado é uma mistura altamente resistente
à compressão, mas com baixa resistência aos efeitos da tração mecânica. Quando
combinamos o concreto com a armadura de aço (que tem resistência mecânica à
tração igual a 6), teremos o que conhecemos como concreto armado. O reforço é feito
de aço e coberto com uma camada de concreto.

A engenharia e a construção avançaram muito desde o uso do concreto armado.


No entanto, devemos lembrar que as armaduras de concreto e aço podem estar
sujeitas a reações, principalmente em áreas costeiras onde temos ambientes
agressivos, como sais presentes na água do mar e dissolvidos na umidade do ar.

Assim, para garantir a durabilidade e longevidade das obras executadas em zonas


costeiras que contenham elementos em pasta de cimento (argamassa e betão),
devemos ter alguns cuidados. A primeira delas é que iremos criar um projeto que, com
a sua composição estrutural, especifique condições construtivas e de manutenção que
protejam o betão e a sua armadura de aço dos efeitos da maresia em particular.

No caso de concreto ou argamassa, atenção especial deve ser dada aos sais de
magnésio e sais de sulfato.

Uma vez que estes sais que estão presentes no mar são eventualmente atacados
pelos sais presentes na humidade do ar marinho, normalmente carregado de sais que
se depositam no betão ou argamassa, estes sais de magnésio e sulfato reagem com o
cimento Ua endurecido como uma argamassa ou concreto) causando patologia
indesejável. Em contraste, os cloretos podem penetrar nos poros do concreto e reagir
com a armadura de aço, causando corrosão da armadura e reduzindo sua seção
transversal com diminuição de sua resistência à tração. No primeiro caso, cimento que
já endureceu e entra na cantata com sais magnésio ou sulfatos, pode ocorrer uma
reação com a formação de etringita secundária, que é um material de expansão.
A etringita secundária pode ser formada de duas maneiras: pelo ataque de sulfatos
do meio externo ou pela influência de condições térmicas.

Com base nas explicações anteriores, escolhemos três tipos de revestimentos para
a aplicação: pedra natural (tipo pedra portuguesa), piso cerâmico liso e piso de
concreto permeável (piso intertravado).

A pedra portuguesa é uma pedra de


formato irregular proveniente do calcário
e do basalto, também conhecida como
"pedra de ferro", é uma rocha de grão fino
de cor cinza escuro e pertence à categoria
das rochas ígneas.

Para revestir passeios, jardins, escadas e


muros e é de fácil manutenção. Tem boa
permeabilidade.

Cerâmicas comuns, existem vários tipos


de cerâmicas utilizadas para
revestimento, geralmente possuem média
resistência e durabilidade, baixa
permeabilidade, manutenção por
substituição de peças.

Pisos permeáveis ou intertravados.


Durável e respirável.

Tal como as pedras portuguesas, são de


fácil manutenção e substituição, podendo
ser retiradas e substituídas. Podemos
encontrar pavimento permeável em
vários modelos e cores
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