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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
CURSO : FÍSICA - LICENCIATURA -N

Prática 3: RAZÃO ENTRE A CARGA E A MASSA DO ELÉTRON

ALUNOS: JARDEL FELIX DE OLIVEIRA (497140)


CURSO: FÍSICA - LICENCIATURA -N
DISCIPLINA :PRINCÍPIOS DE FÍSICA MODERNA
PROFESSOR : Nildo Loiola Dias
DATA: 04/09/2023

Fortaleza, Ceará 2023


1 PROCEDIMENTO

Seguimos todas as orientações dadas pelo texto, como manter as correntes e tensões dentro
dos valores estabelecidos para evitarmos a redução da vida útil e, então, montamos todo o
aparato. Colocamos os valores na tabela 1:

Tabela 1 - Resultados experimentais.


U (V) i (A) B (T) r 𝑒 𝐶
(cm) 𝑚
( 𝑘𝑔 )

55,10 3,67 −3 1 11
2,54.10 1, 708.10

60 ,000 3,83 −3 1 11
2,65.10 2,651.10

65,00 3,94 −3 1 11
2,73.10 1,744.10
70,40 4,05 −3 1 11
2, 80. 10 1,795.10
75,00 4,21 −3 1 11
2, 92. 10 1,633.10
79,90 4,38 −3 1 11
3, 03. 10 1,740.10
Fonte:autor.
𝑒
CÁLCULOS DE B e 𝑚
Dados :
−6 𝑇.𝑚
μo=1,26.10 𝐴
n=154
R=0,20m

𝑒 2𝑈
Para i= 3,67(A) U=55,1(V) e r=1(cm):
𝑚
= (𝐵𝑟)²
=
𝑒 𝐶
11
𝑚
=1, 708.10 ( 𝑘𝑔 )
−6 154𝑥3,67 −3
B=0,715x1,26.10 . 0,20
= 2,54.10 (T).

𝑒 2𝑈
Para i= 3,83(A):
𝑚
= (𝐵𝑟)²
=
𝑛.𝑖
B=0,715.μo 𝑅
=
−6 154𝑥3,83 −3 𝑒 𝐶 11
B=0,715x1,26.10 .
0,20
= 2,65. 10 (T).
𝑚
= 2,650.10 ( 𝑘𝑔 )
𝑒 2𝑈
Para i=3,94(A):
𝑚
= (𝐵𝑟)²
=
𝑛.𝑖
B=0,715.μo 𝑅
=
−6 154𝑥3,94 −3 𝑒 𝐶 11
B=0,715x1,26.10 .
0,20
=2,73.10 (T). 𝑚
= 1,744.10 ( 𝑘𝑔 )

𝑒 2𝑈
Para i= 4,05(A):
𝑚
= (𝐵𝑟)²
=

𝑛.𝑖
B=0,715.μo 𝑅
=
−6 154𝑥4,05 −3 𝑒 𝐶 11
B=0,715x1,26.10 .
0,20
= 2, 80. 10 (T).
𝑚
= 1,795.10 ( 𝑘𝑔 )

𝑒 2𝑈
Para i= 4,21(A):
𝑚
= (𝐵𝑟)²
=
𝑛.𝑖
B=0,715.μo 𝑅
=
−6 154𝑥4,21 −3 𝑒 𝐶 11
B=0,715x1,26.10 .
0,20
= 2, 92. 10 (T).
𝑚
= 1,633.10 ( 𝑘𝑔 )

𝑒 2𝑈
Para i= 4,38(A):
𝑚
= (𝐵𝑟)²
=
𝑛.𝑖
B=0,715.μo 𝑅
=
−6 154𝑥4,38 −3 𝑒 𝐶 11
B=0,715x1,26.10 .
0,20
= 3, 03. 10 (T).
𝑚
= 1,740.10 ( 𝑘𝑔 )

Reduzimos a corrente nas bobinas de Helmholtz a zero, mudamos a polaridade


aplicada nas mesmas e repita o procedimento 5. Observamos que com a inversão da
polaridade , o semicírculo formou-se em direção contrária a inicial.

5 -QUESTIONÁRIO

1- Qual o valor médio da razão carga massa obtido experimentalmente?

A média dos resultados obtidos foi:


11
𝑒 (1,708+2,651+1,744+1,795+1,633+1,740). 10 11
𝑚
= 6
=1,8785.10 ( 𝑘𝑔
𝐶
)

2- Qual o erro percentual do valor obtido para e/m em relação ao valor conhecido da
literatura?

11 𝐶
A média dos resultados obtidos foi:1,8785.10 ( 𝑘𝑔 )

De acordo com a CODATA (Committee on Data for Science and Technology), o valor
recomendado é:
𝑒
𝑚
=1.75882001076(53)·.1011( 𝑘𝑔𝐶 ) ;
𝐶 11
e os valores aproximados :1,758820024. 10 ( 𝑘𝑔 ).
Em comparação ao meu resultado, o erro percentual E é de:

1,8785−1,7588
E= 1,7588
x100%= 6,8%

3- Qual o valor do campo magnético B produzido pelas bobinas de Helmholtz quando


uma corrente de 1,0 A circula nas mesmas?
Dados :
−6 𝑇.𝑚
μo=1,26.10 𝐴
n=154
R=0,20m
i=1A
𝑛.𝑖
B=0,715.μo 𝑅

−6 154𝑥1 −4
=0,715x1,26.10 . 0,20 =6,93.10

4- Qual a velocidade dos elétrons quando o potencial aplicado é de 60 V?


Dados:
𝑒
Como a pergunta não foi específica sobre qual valor de 𝑚
a usar ,usarei o valor aproximado
reconhecido pela CODATA(1.7588.10 ( 𝑘𝑔𝐶
11
)) e depois pelo valor médio obtido
11 𝐶
experimentalmente (1,8785.10 ( 𝑘𝑔 ) )
𝑒
𝑚
=
𝑒 11 6𝑚
v= 2. 𝑚
. 𝑈= 2. 1, 7588. 10 . 60= 4,59. 10 𝑠
𝑒 11 6𝑚
v= 2. 𝑚
. 𝑈= 2. . 1, 8785. 10 . 60=4,74. 10 𝑠

5- Como, neste experimento, foi possível variar a energia cinética dos elétrons e qual o
efeito desta variação sobre a trajetória dos mesmos, mantendo o campo magnético
constante?

1
Baseado na equação 2
mv²=eU,percebemos que a velocidade depende do potencial de
aceleração, uma vez que a razão e/m deve ser constante. Com isso, pode-se concluir que ao
aumentar o potencial, a velocidade também aumenta. Também ao observarmos a relação
𝑒 2𝑈
dada pela equação 𝑚 = (𝐵𝑟)² , concluímos que B é diretamente proporcional ao quociente
𝑒
da velocidade pelo raio da trajetória ,com 𝑚
𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒. Então, a variação da
velocidade proporciona uma variação no campo magnético e aumenta o raio da trajetória.

6- Como, neste experimento, foi possível variar a intensidade do campo magnético? e


qual o efeito da intensidade do campo sobre a trajetória dos elétrons, mantido o
potencial U constante?

Similar ao raciocínio anterior,podemos concluir que mantendo o potencial de aceleração


constante, a intensidade do campo também será constante pois, são diretamente
proporcionais.

7 Conclusão

Com o experimento, apesar da pouca base teórica, devido à ausência de aulas teóricas, o
experimento mostrou em partículas ,carregadas os parâmetros , os efeitos da ação de campos
cruzados , elétricos e magnéticos.
Foi observado,devido ao campo e potencial serem inversamente proporcionais ao raio ,que
ao variar o campo magnético e o potencial de aceleração, houve uma variação no semicírculo
que descreve a trajetória do elétron..
Os resultados da literatura divergiram com os resultados obtidos, pois houve um erro
considerável de 6,8%, devido a fatores, como laboratório não ideal e imprecisão dos alunos
ao medir .

Referências
https://ixnovi.people.wm.edu/phys251/web_manuals/emratio.pdf .Acesso em 04/09/2023 às
23h.

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